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SÃO PAULO/SP - Desde o último dia 10, as tarifas cobradas pelas concessionárias de distribuição de gás Comgás e GasBrasiliano (GBD) para uso industrial e veicular tiveram queda expressiva. As reduções vão de 7,9% a 11,9%.

Os novos valores foram autorizados pela Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado de São Paulo (Arsesp).

Na Comgás, por exemplo, a tarifa de usuários da grande indústria – que consomem o equivalente a 10 milhões/m³ de gás – teve uma redução de 7,9%. Já a tarifa do gás natural veicular (GNV) ficou 8% mais barata.

Na GBD, a redução ainda foi maior: usuários da grande indústria tiveram a tarifa reduzida em 11,5%, enquanto os usuários de GNV vão pagar 11,9% a menos.

Os ajustes tarifários do gás de uso industrial e veicular são feitos trimestralmente. Os preços são determinados por critérios estipulados nos contratos firmados entre as concessionárias e o fornecedor do combustível – neste caso, a Petrobras.

 

 

Governo SP

NOVA YORK - A Shell aumentará seus dividendos e recompras de ações, ao mesmo tempo em que manterá a produção de petróleo estável até 2030, disse a companhia nesta semana, à medida que o CEO Wael Sawan se movimenta para recuperar a confiança dos investidores que vacilou com o anúncio de um plano de transição energética.

Em uma nova estrutura financeira anunciada antes de uma conferência com investidores em Nova York, a Shell disse que aumentará a distribuição geral dos acionistas para 30% a 40% do fluxo de caixa das operações, ante 20% a 30% anteriormente.

Isso inclui um aumento de 15% nos dividendos e um aumento na taxa de seu programa de recompra de ações no segundo trimestre para 5 bilhões de dólares, ante 4 bilhões de dólares nos últimos trimestres.

A estrutura financeira é a base do esforço de Sawan para impulsionar o desempenho das ações da Shell em relação aos seus pares americanos, depois que muitos investidores rejeitaram a empresa britânica mesmo depois de ela ter registrado um lucro recorde de 40 bilhões de dólares no ano passado.

O grupo tem enfrentado preocupações de que estaria se afastando das atividades de petróleo e do gás em um momento de alta nos preços da energia, enquanto os retornos de seus crescentes negócios de energia renovável e baixo carbono continuam fracos.

"Desempenho, disciplina e simplificação serão nossos princípios orientadores", disse Sawan, que assumiu o cargo em janeiro, em comunicado.

"Vamos investir nos modelos que funcionam -- aqueles com os maiores retornos que jogam com nossos pontos fortes."

 

PRODUÇÃO ESTABILIZADA

A Shell descartou sua meta anunciada anteriormente de reduzir a produção de petróleo em 20% até 2030, depois de ter atingido, em grande parte, o objetivo.

A companhia disse agora que manterá sua produção de petróleo estável até 2030 e reforçará seus negócios de gás natural para defender sua posição como o maior player mundial de gás natural liquefeito (GNL).

As despesas de capital serão reduzidas para uma faixa de 22 bilhões a 25 bilhões de dólares por ano em 2024 e 2025, de 23 bilhões a 27 bilhões planejados em 2023. A mudança da Shell segue um movimento semelhante da rival BP feito no início deste ano, quando o CEO Bernard Looney recuou dos planos de cortar sua produção de petróleo e gás em 40% até 2030.

Sawan, um canadense-libanês de 48 anos que anteriormente chefiou as divisões de petróleo, gás e renováveis ​​da Shell, descartou vários projetos nos últimos meses, inclusive em energia eólica offshore, hidrogênio e biocombustíveis, devido a projeções de retornos fracos.

 

 

 

Reportagem de Ron Bousso e Shadia Nasralla / REUTERS

INGLATERRA - A zona do euro apresentou déficit em sua balança comercial de 7,1 bilhões de euros em abril, segundo dados com ajustes sazonais publicados nesta quinta-feira, 15, pela Eurostat, como é conhecida a agência de estatísticas da União Europeia. O resultado contrasta com o superávit de 14 bilhões de euros em março, o primeiro resultado positivo desde setembro de 2021.

Na comparação mensal, as exportações do bloco caíram 3,2% em abril, enquanto as importações avançaram 5,9%, também considerando-se ajustes sazonais. No resultado sem ajustes, a zona do euro teve déficit comercial de 11,7 bilhões de euros em abril, bem menor do que o saldo negativo de igual mês de 2022, de 34,5 bilhões de euros, informou a Eurostat.

 

 

ISTOÉ DINHEIRO

BRASÍLIA/DF - Os trabalhadores da iniciativa privada nascidos em setembro e outubro recebem nesta quinta-feira (15) o abono salarial ano-base 2021. A Caixa Econômica Federal iniciou o pagamento em 15 de fevereiro e prosseguirá com a liberação até 17 de julho, baseada no mês de nascimento do beneficiário.

O abono de até um salário mínimo é pago aos trabalhadores inscritos no Programa de Integração Social (PIS) ou no Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep) há pelo menos cinco anos. Recebe o abono agora quem trabalhou formalmente por pelo menos 30 dias em 2021, com remuneração mensal média de até dois salários mínimos.

Para servidores públicos, militares e empregados de estatais, inscritos no Pasep, a liberação ocorre pelo Banco do Brasil, nas mesmas datas do PIS. Nos dois casos, no PIS e no Pasep, o dinheiro estará disponível até 28 de dezembro. Após esse prazo, os recursos voltam para o caixa do governo.

Neste lote, 4.275.568 trabalhadores receberão R$ 4,34 bilhões. Desse total, 3.737.150 têm direito ao PIS; e 538.418, ao Pasep.

Até 6 de junho, 15.746.761 de trabalhadores haviam sacado o benefício, no total de R$ 15,82 bilhões. Em 2023, 278.729 trabalhadores que tiveram o benefício liberado entre fevereiro e maio ainda não sacaram o abono, num valor de R$ 283,87 milhões.

Arte abono salarial PIS/Pasep

 

Os valores pagos a cada trabalhador variam de acordo com a quantidade de dias trabalhados durante o ano-base 2021.

Devem receber o benefício cerca de 22 milhões de trabalhadores, com valor total de mais de R$ 20 bilhões. Os recursos vêm do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).

A Caixa informou que o crédito será depositado automaticamente para quem tem conta no banco. Os demais beneficiários receberão os valores por meio da Poupança Social Digital, podendo ser movimentada pelo aplicativo Caixa Tem.

Caso não seja possível a abertura da conta digital, o saque poderá ser realizado com o Cartão do Cidadão e senha nos terminais de autoatendimento, unidades lotéricas, Caixa Aqui ou agências, sempre de acordo com o calendário de pagamento.

Abonos esquecidos

Desde 15 de fevereiro, cerca de 400 mil trabalhadores que esqueceram de retirar o abono do PIS/Pasep referente a 2020 podem pedir o dinheiro ao Ministério do Trabalho. Os valores ficaram disponíveis até 29 de dezembro do ano passado, mas quem perdeu o prazo tem até cinco anos para retirar os recursos, desde que entre com recurso administrativo

A abertura do recurso administrativo ao Ministério do Trabalho pode ser feita de três formas: presencialmente, por telefone ou pela internet. O pedido presencial pode ser feito em qualquer unidade do Ministério do Trabalho, o que inclui Superintendências Regionais de Trabalho e Emprego, Gerências Regionais do Trabalho e Emprego, agências regionais, agências do Sistema Nacional do Emprego (Sine) e unidades móveis do trabalhador.

O endereço mais próximo pode ser encontrado na internet.

Os pedidos por telefone devem ser feitos por meio da Central Alô Trabalhador, no número 158. As ligações podem ser feitas das 7h às 19h e são gratuitas para telefones fixos e cobradas para celulares. Pela internet, o trabalhador pode fazer o pedido no aplicativo da Carteira de Trabalho Digital ou por e-mail. Os e-mails devem ser endereçados para Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo., trocando "uf" pela sigla da unidade da Federação onde o trabalhador mora.

 

 

Por Wellton Máximo – Repórter da Agência Brasil

ARGENTINA - A Ford anunciou nesta terça-feira, 13, um investimento de US$ 660 milhões (R$ 3,2 bilhões) para fabricar a nova geração do modelo Ranger na Argentina.

Os recursos serão destinados à “completa transformação” da planta da empresa na cidade de Pacheco, para aumentar a capacidade de produção dos carros e de baterias para equipar o novo modelo.

O anúncio contou com a participação do ministro da Economia argentino, Sérgio Massa. Nas últimas semanas, ele tem lançado iniciativas para auxiliar a recuperação econômica do país.

Segundo comunicado do governo argentino, o projeto da Ford irá exportar pelo menos 70% da sua produção para a América do Sul.

A nota também explica que o plano foi desenvolvido sob a Lei de Promoção de Investimentos na Indústria de Autopeças Automotivas, que visa promover o aumento da integração das autopeças locais e uma maior inserção internacional do setor para aumentar as exportações argentinas.

 

 

por Laís Adriana / ESTADÃO

Faturamento médio diário chegou a R$ 50,3 milhões, o que representa um recuou de 8,2%

 

SÃO PAULO/SP - Sem grandes eventos em comparação a março e marcado por dois feriados, o mês de abril apontou recuo de 5,7% no turismo da capital paulista. O índice foi impulsionado pela queda na taxa de ocupação hoteleira, que passou de 77,1% para 64,3% na mesma base comparativa, e pelo faturamento que retraiu 8,2% — de uma média diária de R$ 54,8 milhões para R$ 50,3 milhões. Por outro lado, no contraponto anual, o setor cresceu 21,7%. Os dados são do Índice Mensal de Atividade do Turismo (IMAT), apurado mensalmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) em parceria com o Observatório de Turismo e Eventos, da SPTuris.

Apesar do resultado negativo, é preciso lembrar que a base de comparação mensal é forte, haja vista que, no terceiro mês do ano — marcado por grandes eventos e um período sem feriado —, o crescimento mensal foi de 16,1%. No entanto, abril contou com dois feriados, situação que naturalmente leva a um ritmo menor no turismo da cidade, sobretudo por causa do impacto causado à agenda de feiras e eventos, os quais movimentam o turismo de negócio que é o carro chefe de São Paulo.

Outro recuou mensal foi observado na movimentação dos aeroportos da Região Metropolitana de São Paulo (RMSP), que fechou abril com variação negativa de 1,7%. A média diária foi de 160,1 mil passageiros. No campo positivo, a movimentação nos terminais rodoviários subiu 8,7%, marcando 37,9 mil passageiros por dia. A situação pode ser justificada pelos feriados, uma vez que, nessas datas, as pessoas buscam viagens de curta distância, inclusive em razão de as passagens de ônibus serem mais baratas que as aéreas. 

Em relação ao estoque de empregos ligados ao setor de turismo na capital, a elevação mensal foi de 0,3%. No período, 415,6 mil postos de trabalho celetistas foram registrados. De acordo com a FecomercioSP, o desempenho de abril foi pontual, com tendência de permanecer em caminho ascendente. O que ajuda a comprovar essa ideia é a maior geração de emprego formal, pois, para aumentar o quadro de colaboradores, os empresários precisam vislumbrar um cenário favorável à frente, com projeção de crescimento na atividade. Ainda segundo a Federação, as expectativas para maio são positivas quanto a atividades de negócios e eventos, uma vez que não foram registradas interferências significativas de feriados.

 

Nota metodológica

O indicador é composto por cinco variáveis que têm os mesmos pesos para a criação do índice. São analisadas as movimentações de passageiros dos aeroportos de Congonhas (Infraero) e Guarulhos (GRU Airport), assim como dos passageiros das rodoviárias (Socicam), a taxa média de ocupação hoteleira na cidade (FOHB), o faturamento do setor do turismo na capital (FecomercioSP/SMF-SP) e o estoque de emprego nas atividades exclusivas do turismo (Caged). O índice tem sua base no número 100, usada como referência de comparação em janeiro de 2020. Ele pode sofrer mudanças mensais em decorrência dos dados que compõem o cálculo, com a saída de projeções e a entrada de números consolidados na série.

PEQUIM - A China está disposta a iniciar negociações sobre um acordo de livre comércio com Honduras "o mais rápido possível", disse o presidente chinês, Xi Jinping, na segunda-feira, durante a primeira visita da presidente do país centro-americano desde o estabelecimento de relações diplomáticas em março.

A presidente de Honduras, Xiomara Castro, está em visita oficial de seis dias à China. Ela iniciou relações diplomáticas com Pequim depois de cortar relações com sua rival, Taiwan, em uma tentativa de obter mais investimentos e empregos. O país também está buscando apoio da China para mitigar o peso de sua dívida.

A China promoverá ativamente os produtos hondurenhos para entrar no mercado chinês, afirmou Xi segundo a emissora estatal CCTV.

A alfândega chinesa disse nesta segunda-feira que aprovou a importação de camarão Whiteleg de Honduras.

Segundo Xi, a China desenvolverá inabalavelmente as relações amistosas entre as duas nações e apoiará firmemente o desenvolvimento econômico e social de Honduras.

A China também incentiva as empresas chinesas a participarem dos projetos de Honduras em áreas como energia, infraestrutura e telecomunicações, informou uma declaração conjunta, de acordo com a CCTV.

O lado hondurenho está disposto a fornecer apoio político e facilitação, disse a CCTV.

O líder chinês também enfatizou que ambos os lados devem aprofundar a confiança política mútua e defender o princípio de "uma só China".

 

 

Reportagem de Ella Cao e Liz Lee / REUTERS

SÃO PAULO/SP - Pesquisa realizada pela plataforma online Kantar, no primeiro trimestre deste ano com 3.800 pessoas, revela que o consumo de proteínas tem caído na mesa dos brasileiros, à exceção da carne de porco. Em consequência da inflação, o consumo de proteínas caiu 9% no período, contra -6% do segmento de alimentos e bebidas.

“As proteínas, de forma geral, vêm caindo, algumas com mais intensidade, caso da carne bovina. Mas a gente vê, desde o início do cenário inflacionário mais alto, que o consumo de proteínas é menor desde o ano passado”, disse na segunda-feira (12) à Agência Brasil a diretora do Painel de Uso da Kantar, Divisão Worldpanel, Aurelia Vicente.

A carne bovina, que tinha participação de 43,1% no primeiro trimestre de 2021, agora está com 39%. A trajetória de queda já era sinalizada em igual período de 2022, quando o consumo caiu para 40,5%. Já a carne suína fez o caminho inverso, subindo de 4,6%, entre janeiro e março de 2021, para 7,6%, no mesmo período de 2022 e, neste ano, para 9,1%.

Aurelia Vicente destacou que mesmo as proteínas mais baratas, como salsichas e linguiças, que se destacaram em 2022, perderam importância na mesa dos brasileiros na comparação com o primeiro trimestre do ano passado. O consumo de linguiças caiu de 15,4% para 14,9% e o de salsichas, de 4,8% para 3,8%. No curto prazo, o consumo de carne de aves também apresenta recuperação e, após alta de preços em 2022, a participação passa de 25,9% para 28,6% no primeiro trimestre de 2023.

Peixes e frutos do mar demonstraram estabilidade nos três primeiros meses deste ano, comparativamente ao mesmo período de 2022, com 4,3% de share, embora apresentando retração em relação a 2021 (6%).

Cenário futuro

Segundo Aurelia Vicente, até pelo início do cenário de queda da inflação mais recente, já se começa a ver uma retomada do consumo de carne de frango, por exemplo. “É um cenário que vem muito pela necessidade de equilíbrio do bolso [do consumidor] mesmo. As pessoas querem continuar com alguma proteína no prato e acabam indo para algo que caiba dentro do bolso. A gente vê o movimento dessas proteínas mais baratas (salsichas e linguiças) ganhando esse espaço, não só em classes mais baixas, mas principalmente nessas classes, virando justamente a principal proteína. Ou seja, ganhando esse espaço que antes era muito forte de bovinos e aves.”

Para a diretora da Kantar, no curto e no médio prazos, a questão vai depender do comportamento dos preços. “O Brasil tem preferência pelas carnes bovina e de frango e, quando as pessoas tiverem possibilidade, vão voltar a comprar com mais intensidade”, disse Aurelia. Ela ressaltou que isso será um reflexo do comportamento de preços, não só da carne, mas de outras categorias que são commodities (produtos agrícolas e minerais comercializados no mercado externo), como arroz e feijão”. O brasileiro tem intenção de consumir, mas existe o impeditivo dos preços altos hoje em dia, ressaltou. 

Desde 2020, a plataforma Kantar realiza semanalmente pesquisas semelhantes, ouvindo 3.800 pessoas.

 

 

Por Alana Gandra – Repórter da Agência Brasil

XANGAI - As ações da China e de Hong Kong fecharam praticamente estáveis nesta segunda-feira, com os investidores se preparando para novos dados esta semana, o que provavelmente aumentará as preocupações com a saúde econômica da segunda maior economia do mundo.

O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, teve alta de 0,2%, enquanto o índice de Xangai teve variação negativa de 0,08%. O índice Hang Seng, de Hong Kong, ganhou 0,07%.

O apetite por risco tem sido contido por sinais de que a recuperação econômica pós-Covid da China está perdendo força.

Após números de inflação mais fracos do que o esperado em maio, um conjunto de novos dados a serem divulgados esta semana provavelmente também ficará abaixo das previsões.

"Achamos que o ritmo de crescimento do crédito provavelmente foi fraco em maio", disse o Goldman Sachs em nota.

Os investidores também acompanharão de perto as reuniões dos bancos centrais da Europa, Japão e Estados Unidos esta semana.

. Em TÓQUIO, o índice Nikkei avançou 0,52%, a 32.434 pontos.

. Em HONG KONG, o índice HANG SENG subiu 0,07%, a 19.404 pontos.

. Em XANGAI, o índice SSEC perdeu 0,08%, a 3.228 pontos.

. O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em XANGAI e SHENZHEN, avançou 0,20%, a 3.844 pontos.

. Em SEUL, o índice KOSPI teve desvalorização de 0,45%, a 2.629 pontos.

. Em TAIWAN, o índice TAIEX registrou alta de 0,41%, a 16.955 pontos.

. Em CINGAPURA, o índice STRAITS TIMES valorizou-se 0,29%, a 3.196 pontos.

. Em SYDNEY o índice S&P/ASX 200 permaneceu fechado.

 

 

REUTERS

SÃO PAULO/SP - Nesta segunda-feira (12) será comemorado o Dia dos Namorados, mas, de um modo geral, o consumidor não sabe quais são as taxas de tributos que incidem nos principais produtos que compõem a lista de presentes mais procurados nesta época do ano.

Pesquisa do Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT) mostra as taxas de tributo projetadas para este ano que impactam no preço final para o consumidor. O perfume importado, por exemplo, é taxado com 78,99%, e o nacional, com 69,13%. No caso do importado, o diretor do IBPT, Carlos Pinto, explicou que pesam também o imposto de importação, o frete, a dolarização, o desembaraço aduaneiro e a taxa de comércio exterior, que elevam o preço do produto internamente.

Os chocolates, sempre lembrados como presente, são tributados em 39,61% e as flores naturais, em 17,71%. Objetos pessoais, como relógios, tem taxação de 56,14% e joias, de 50,44%. Se a opção for por bijuterias, os impostos serão de 43,36%.

No caso de livros, que não têm taxação na saída, os impostos alcançam 15,52%, porque consideram fatores como produção na indústria editorial, energia elétrica, equipamentos, funcionários, frete, gasolina. Outros produtos, como bolsas,têm taxa de tributo que pode atingir 39,95% de cobrança. O preço dos presentes fica mais alto para o consumidor porque os produtos são taxados dentro do país.

Regressividade

Uma característica do sistema tributário brasileiro é esse acúmulo sobre o consumo, disse Carlos Pinto à Agência Brasil. “A gente tem aí um tributo que entra na base de outro tributo, e isso faz com que haja uma parcela extremamente grosseira dentro de um produto que é relativo à tributação”. Ele considera o sistema de tributação brasileiro antagônico ao sistema mundial. Na regra geral, existem três fontes de receita do governo: renda (Imposto de Renda); patrimônio (Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores, Imposto Predial e Territorial Urbano, Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis-ITBI); e consumo.

Quando se tem uma carga tributária elevada sobre o consumo, “não há escapatória para o contribuinte. Porque [no caso de] um carro, por exemplo, que é patrimônio, ele pode dizer que não vai comprar porque o imposto está muito caro. Mas, no consumo geral, não tem jeito. É armadilha, e todo mundo cai”. No Brasil, esse imposto é por dentro. Ou seja, o consumidor não sabe quanto está pagando.

De acordo com Carlos Pinto, o sistema tributário no Brasil é regressivo porque ricos e pobres pagam carga tributária igual sobre um mesmo produto. Em uma geladeira que custa, por exemplo, R$ 3 mil, a carga tributária é de 60%, o que significa que R$ 1,8 mil são tributos. Para um trabalhador que ganha salário mínimo, R$ 1,8 mil representam cerca de 140% do salário dele; quem ganha R$ 10 mil paga 18% do salário. “O sistema regressivo do Brasil é extremamente prejudicial”, afirmou.

Reforma

Para Carlos Pinto, a reforma tributária que está em análise pelo governo é, na verdade, uma simplificação de tributos que incidem sobre o consumo.

“Aí, a gente está falando de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), Imposto sobre Serviços (ISS), Programa de Integração Social e Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (PIS/COFINS)”. Esse momento demonstra a necessidade de fato de o Brasil adotar uma política transparente dos tributos que estão sendo pagos., acrescentou.

A carga de tributos acumulada da indústria até o consumidor final faz com que o produto fique extremamente oneroso. E em épocas em que a oferta é superior, o preço aumenta, o tributo sobe, e toda a cascata aumenta. “´É o efeito cascata que a gente tem.”

Impostômetro

Fundado em 1992, o Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT) dedica-se ao estudo do complexo sistema tributário no país e é reconhecido pelo uso de uma linguagem clara e precisa à sociedade sobre a realidade tributária brasileira.

O IBPT calcula os tributos diretos e os indiretos que estão na etapa de produção.

O instituto também lançou bases e fundamentos para viabilizar a lógica da transparência fiscal, promovendo conscientização tributária, através de projetos como o Impostômetro e o De Olho no Imposto, entre outros. O cadastro é atualizado anualmente ou sempre que a legislação é alterada, como ocorreu na recente mudança no ICMS.

 

 

Por Alana Gandra – Repórter da Agência Brasil

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