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Interessados devem se inscrever até o dia 20 de julho

 

SOROCABA/SP - Até o dia 20 de julho, o Programa de Pós-Graduação em Geografia (PPGGeo), da UFSCar-Sorocaba, recebe inscrições no processo seletivo para o curso de mestrado, com início das aulas previsto para outubro de 2021. São 17 vagas disponíveis, divididas em duas linhas de pesquisa: "Produção do Espaço, Educação e Cultura" e "Estudos Ambientais e Análise Espacial".

As inscrições devem ser feitas em formulário online (link disponível no edital) com indicação de uma linha de pesquisa e informando a pretensão (ou não) de concorrer pelo sistema de reserva de vagas, estabelecido pelo critério étnico-racial, no caso de pessoas negras (pretas e pardas) ou indígenas.
Além do preenchimento do formulário online, é necessário anexar documentos obrigatórios, em formato .pdf, seguindo as instruções do edital, acessível em www.ppggeo.ufscar.br.

A seleção contemplará as três seguintes etapas: avaliação do pré-projeto de pesquisa; arguição dos pré-projetos de pesquisa dos aprovados na fase anterior; e análise do currículo. As informações completas devem ser conferidas no site do Programa (www.ppggeo.ufscar.br) e dúvidas podem ser esclarecidas pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

Sobre o PPGGeo

O PPGGEo tem como área de concentração as Dinâmicas Ambientais e Socioespaciais. Devido à interface entre o social e o natural própria da Geografia, os estudos, as pesquisas e as atividades vinculadas a essa área de concentração abrangem desde o conhecimento da natureza até o conhecimento da sociedade, considerando a multiplicidade de ramos que formam a Geografia Moderna. 

As atividades de pesquisa estão relacionadas às demandas das complexas transformações socioespaciais, socioambientais e educacionais da contemporaneidade, bem como ao avanço das técnicas e tecnologias da representação cartográfica, em consonância com a atualização dos pressupostos teórico-metodológicos da Geografia nas últimas décadas.

SÃO PAULO/SP - A pandemia causou um prejuízo irreversível ao ensino. Por maiores que tenham sido os esforços para ministrar as aulas virtuais, nenhuma tecnologia vai substituir o olhar do professor que intui qual aluno está com dúvidas, qual tema precisa de uma segunda explicação e o que precisa ser reforçado. A educação compreende muito mais do que conteúdo programático. Por tudo isso a escola ainda é uma invenção absolutamente contemporânea. Está na hora de voltar.

O medo da contaminação e disseminação do coronavírus foi o principal motivo para o fechamento das escolas que têm experimentado a volta aos poucos. Não há uma receita pronta para enfrentar o desafio e cada estado está criando o seu próprio modelo. O ensino privado se beneficiou do melhor acesso à tecnologia e de um público menor, mas ainda amarga um sistema híbrido: presencial e on-line. Também houve um movimento dos professores no sentido de aguardar a vacinação. Felizmente, a vacina tem avançado e grande parte dos docentes está imunizada com a primeira dose – alguns já tomaram a segunda. Para se esquivar do problema da vacinação dos professores, o Distrito Federal aplicou a vacina da Janssem que consegue imunizar com apenas uma dose.

No ensino público, a maioria dos estados e o Distrito Federal pretendem voltar entre agosto e setembro às aulas presenciais. O consenso também existe na esfera federal. O ministro da Educação, Milton Ribeiro, chegou a propor um projeto de lei que torne a educação um serviço essencial. Ribeiro defendeu o retorno imediato das aulas presenciais durante reunião da Comissão Temporária da Covid-19 no Senado. No entanto, há uma má gestão dentro do Ministério. Até o dia 15 de junho o recurso de R$ 1,2 bilhão para investimento em infraestrutura estava parado. Nada foi investido.

No estado da Bahia, o governador Rui Costa não confirmou a data precisa, mas disse que quer retomar o mais breve possível. Ele avalia os impactos das festas juninas e está com uma taxa de 70% de ocupação nos leitos da UTI. Como a tendência tem sido de queda de pressão no sistema hospitalar existe muita esperança nas aulas presenciais. “Se continuar assim, vamos retomar as aulas na rede estadual. Também conversei com os prefeitos para que mobilizem as equipes de educação com o objetivo de que as aulas sejam retomadas juntas, no Estado e nos municípios”, disse o governador à ISTOÉ.

O secretário da educação do Estado de São Paulo, Rossieli Soares, colocou como meta o dia 2 de agosto, quando há retorno das férias, para aumentar o número de alunos em sala. Soares disse que fez melhorias na infraestrutura de 96% das escolas estaduais. “A principal mudança será no distanciamento, que de 1,5 metro vai para 1 metro. E as escolas receberão os alunos de acordo com a sua capacidade física”, afirmou o secretário. As universidades também vão aumentar para 60% a ocupação das salas de aula, que na fase mais restritiva da pandemia era de 35%.

Em Minas Gerais, as aulas retornam, de forma híbrida, no dia 12 de julho, com prioridade para alunos das séries iniciais do fundamental: 1º ao 5º ano. A secretária de Educação, Julia Sant´Anna, disse que as escolas já estão preparadas para o desafio. “É uma retomada extremamente segura”, garante. A forma híbrida também será implantada no Ceará. A secretária de Educação, Eliana Estrela, destacou o diálogo com a comunidade e representantes dos professores. “A Secretaria da Educação continua trabalhando para, em agosto, as escolas públicas de ensino médio voltarem de forma híbrida”, disse Eliana.

A médica infectologista do Hospital das Clínicas da USP, Angela Carvalho Freitas, disse que o ideal é que as escolas tenham algum tipo de protocolo de testagem que permita o afastamento de alunos e funcionários sintomáticos. Também é importante seguir com cuidados como distanciamento físico, uso de máscaras, conversas à distância, higiene frequente nas mãos e objetos, além de muito cuidado durante a alimentação. “As crianças de fato estão num momento em que é importante voltar para a escola”, argumenta. Angela diz que o maior perigo dessa volta é que os estudantes transmitam a doença, já que “raramente apresentam diagnóstico grave”. O retorno às aulas é um sinal de que a tão sonhada normalidade está próxima.

 

 

*Por: EUDES LIMA / ISTOÉ 

Vídeo também aborda fatos da criação da UFSCar

 

SÃO CARLOS/SP - A Unidade Multidisciplinar de Memória e Arquivo Histórico (UMMA), da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), publicou em suas redes sociais e no YouTube um documentário sobre a criação da UFSCar, que também presta uma homenagem ao Professor Sérgio Mascarenhas, falecido no último dia 31 de maio.

"Mascarenhas foi fundamental no momento de criação da UFSCar e ajudou a trazer grandes pesquisadores na época da fundação, como ele mesmo relata", afirmam os organizadores do documentário. A produção "é também uma homenagem ao professor por toda a sua trajetória na Ciência e pelo importante e essencial papel junto à UFSCar. A ciência perdeu um cientista formidável muito à frente de seu tempo".

Mascarenhas fundou o Instituto de Física de São Carlos (IFSC), da Universidade de São Paulo (USP), e criou a Embrapa Instrumentação. Foi idealizador do primeiro curso de Engenharia de Materiais da América Latina e primeiro reitor da UFSCar (pro tempore). Após ser diagnosticado com hidrocefalia em 2006, Mascarenhas desenvolveu, em conjunto com médicos, um sensor que monitora a pressão intracraniana; a partir deste estudo nasceu a Braincare, uma startup existente hoje no Brasil, Estados Unidos, Portugal e Bélgica. Por ocasião de sua morte, Mascarenhas recebeu homenagens das principais agências de fomento, como a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). 

O documentário da UMMA tem 19 min, pode ser visto no YouTube (https://bit.ly/3y3F53x), Instagram (www.instagram.com/umma.ufscar/) e Facebook (https://bit.ly/365slxg) da UMMA.

Aulas serão remotas; inscrições estão abertas

 

SÃO CARLOS/SP - O Centro Avançado de Análise de Dados (CeAAD), da UFSCar-Sorocaba, está com inscrições abertas para quatro cursos de extensão em Lean Manufacturing e Seis Sigma, que serão oferecidos de maneira remota.

Os cursos Intensivo de Desenvolvimento de Soluções Lean I e o Regular de Desenvolvimento de Soluções Lean II buscam capacitar os participantes na aplicação de técnicas do Lean para melhoria de processos. O curso Intensivo de Design of Experiments (DOE) tem o objetivo de capacitar os participantes no uso do Design of Experiments (DOE) para que possam otimizar o desempenho de processos e o curso Regular de Inspeção por Amostragem (IA) foca o desenvolvimento e uso de planos de amostragem visando ao controle da qualidade. 

As inscrições estão abertas até o dia 31 de julho e as aulas serão realizadas de forma online (ao vivo) via Google Meet. A realização de cada curso garante um certificado de 20 horas emitido pela UFSCar. 

As inscrições e todas as informações sobre conteúdo, cronograma e estratégias de ensino estão disponíveis no site www.ceaadsor.ufscar.br. Mais informações podem ser solicitadas pelo telefone (15) 99657-3017 (WhatsApp) ou pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

Inscrições estão abertas e devem ser feitas até o dia 7 de julho

 

SÃO CARLOS/SP - A Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) está promovendo a segunda oferta do curso de extensão intitulado "Ciência e Cidadania: desmistificando fake news". A iniciativa é de Karina Paes Delgado, estudante de mestrado do Programa de Pós-Graduação em Educação em Ciências e Matemática (PPGEdCM-Ar), e de sua orientadora Tathiane Milaré, docente do Departamento de Ciências da Natureza, Matemática e Educação (DCNME-Ar), do Campus Araras da UFSCar.

O curso - online e gratuito - pretende discutir conhecimentos científicos relacionados às informações divulgadas diariamente na Internet, via redes sociais. O pressuposto é que esses conhecimentos ajudem na reflexão sobre as informações disseminadas indiscriminadamente e na identificação de conteúdos enganosos, as chamadas fake news.

A intenção é que os participantes se tornem capazes de diferenciar notícias falsas daquelas verídicas e tomem decisões diárias pautadas em conhecimentos científicos e em informações confiáveis. A proposta é voltada a pessoas que estejam cursando ou já tenham concluído o Ensino Médio, além de estudantes de graduação.

As atividades serão realizadas entre os dias 2 de agosto e 8 de outubro, com encontros síncronos (às quintas-feiras, sempre das 16 às 18 horas, via Google Meet) e tarefas assíncronas, no Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) - Moodle da UFSCar. A carga horária total é de 60 horas.

As inscrições estão abertas até o dia 7 de julho e devem ser feitas neste formulário online (https://bit.ly/35Xm7iX), em que são dadas mais informações sobre a iniciativa. Dúvidas podem ser esclarecidas pelo e-mail desmistificandofakenews.Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

Voluntários devem atuar no SUS de São Carlos e serão acompanhados por um ano

 

SÃO CARLOS/SP - Uma pesquisa desenvolvida pela parceria entre os departamentos de Fisioterapia (DFisio) e de Enfermagem (DEnf) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) pretende levantar as condições de trabalho dos profissionais de saúde que atuam na rede pública de São Carlos (SP), incluindo as atenções primária, secundária e terciária do município. Os participantes responderão breves questionários online e receberão acompanhamento da equipe de pesquisadores durante um ano. 

O estudo "Associação entre aspectos psicossociais e características do sono com sintomas musculoesqueléticos e depressão em trabalhadores de saúde - estudo longitudinal" é coordenado pelas professoras Tatiana de Oliveira Sato, do DFisio, e Vivian Aline Mininel, do DEnf, e tem a participação do Laboratório de Fisioterapia Preventiva e Ergonomia (Lafipe) e do Grupo de Pesquisa Gestão, Formação, Saúde e Trabalho, que são coordenados respectivamente pelas docentes. A pesquisa, nomeada de Heroes - acrônimo para a expressão "Health conditions of healthcare workers" -;  também conta com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).

De acordo com Tatiana Sato, os trabalhadores do Sistema Único de Saúde (SUS) vivenciam situações de trabalho que podem predispor à ocorrência de problemas relacionados a depressão, sintomas musculoesqueléticos e qualidade do sono, tais como: longas jornadas de trabalho; necessidade de possuir mais de um vínculo de trabalho para complementação de renda; o fato de as mulheres, maior parte desse grupo de trabalhadores, possuírem duplas jornadas de trabalho; o trabalho em turnos; a exposição a situações de ameaças, violência e bullying; a necessidade de manusear pacientes para realizar os procedimentos; dentre outros. "Todos esses fatores, agora adicionados os agravos da pandemia, podem predispor estes trabalhadores à depressão e aos sintomas musculoesqueléticos. A qualidade do sono também é relevante, pois pode potencializar esses problemas de saúde", acrescenta Sato. A ideia da pesquisa foi concebida antes da pandemia de Covid-19, mas a docente explica que o contexto atual dificulta ainda mais o trabalho desses profissionais, incluindo riscos adicionais e sofrimento mental intenso.

Segundo Sato, do ponto de vista científico, o estudo é importante por propor uma avaliação prospectiva (ao longo do tempo) dos fatores que podem predispor os profissionais aos problemas de saúde analisados. "Nossa ideia de fazer um estudo longitudinal é superar a dificuldade metodológica para futuramente propor intervenções que auxiliem os trabalhadores no enfrentamento desses problemas", expõe. Além desse desenho longitudinal, outro diferencial do estudo é incluir todas as categorias profissionais que podem estar vivenciando de forma distinta os efeitos da pandemia, englobando, portanto, trabalhadores da atenção básica, ambulatorial, urgência, emergência e hospitalar do município de São Carlos.

A expectativa da pesquisa é obter ampla participação dos profissionais de saúde que atuam no SUS do município e oferecer, futuramente, a possibilidade de atuação para o controle dos problemas levantados. Além disso, Tatiana Sato reforça que os resultados do estudo poderão ser divulgados internacionalmente, ampliando a publicação do levantamento.

Para participar da pesquisa os profissionais devem responder este questionário (https://bit.ly/3qwWteu) até o mês de setembro deste ano. Os participantes receberão acompanhamento online (e-mail ou WhatsApp) durante doze meses. Mais informações sobre o estudo podem ser solicitadas pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 39705320.9.0000.5504).

Nova edição de Ciência UFSCar acontece nesta segunda (5/7), às 17 horas

 

SÃO CARLOS/SP - O Brasil vive em 2021 uma crise hídrica em que os reservatórios de água para produção de energia elétrica encontram-se, segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), nos menores níveis dos últimos 91 anos. Com estados que abrigam os principais desses reservatórios em alerta de emergência hídrica e a chegada da estação mais seca na maior parte do País, a partir deste mês a tarifa de energia sofre reajuste de 52% e não está afastado o risco de racionamento ou, até mesmo, interrupção no fornecimento de energia.

Como chegamos a essa situação? Qual é o impacto das mudanças climáticas? Esta era uma situação previsível que poderia ter sido evitada? Como o desmatamento na Amazônia se relaciona com as chuvas no Sul e Sudeste e, consequentemente, com o aumento no custo da energia elétrica? Como diversificar a matriz energética brasileira pode evitar a situação no futuro, e que alternativas existem? Estas são algumas das questões que serão abordadas na quarta edição de Ciência UFSCar, série de eventos promovida pela Assessoria de Comunicação Científica da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar).

Participam do debate Frederico Yuri Hanai, docente do Departamento de Ciências Ambientais (DCAm) e do Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais (PPGCAm) da UFSCar, com atuação em pesquisas e projetos de extensão em gestão da água e de bacias hidrográficas; e Frederico Fábio Mauad, docente do Departamento de Hidráulica e Saneamento da Escola de Engenharia de São Carlos da Universidade de São Paulo (EESC-USP), vinculado ao Centro de Recursos Hídricos e Ecologia Aplicada (CRHEA). Também integrará a conversa Homel Pedroso Marques, mestrando no PPGCAm, que atua no momento como especialista em políticas públicas de meio ambiente no Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. A mediação é da jornalista Mariana Pezzo.

Intitulado "Crise hídrica e matriz energética - Brasil em 2001, 2014, 2021, 2022...", o evento acontece na segunda-feira (5/7), a partir das 17 horas, com transmissão nos canais UFSCar Oficial no Facebook (www.facebook.com/ufscaroficial) e YouTube (www.youtube.com/UFSCarOficial) e cobertura ao vivo no Twitter @ciencia_ufscar. Está prevista interpretação em Língua Brasileira de Sinais (Libras), uma parceria com o Serviço de Tradução e Interpretação de Libras/Língua Portuguesa (SeTILS) da UFSCar.

Evento reúne pesquisadores de diversas instituições

 

SÃO CARLOS/SP - A terceira live da série "Lives de Dissenso de Lançamento de Livro", a LDLL3, produzida pelo Laboratório de Estudos Epistemológicos e de Discursividades Multimodais (LEEDiM) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e acessível em Libras, acontecerá neste sábado, 3 de julho. 

O material a ser abordado é o livro recém-publicado pela Editora Pontes, "Linguística popular/Folk linguistics: práticas, proposições e polêmicas - Homenagem a Amadeu Amaral", que reúne as conferências apresentadas no I Seminário Internacional de Estudos em Linguística Popular (SIELiPop), ocorrido em março de 2020, em São Carlos. 

Além dos organizadores da publicação, os pesquisadores Roberto Leiser Baronas, da UFSCar, e Maria Inês Pagliarini Cox, da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), participam como debatedoras Amanda Scherer, da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Lívia Maria Falconi Pires, da UFSCar, e o debatedor José Borges Neto, da Universidade Federal do Paraná (UFPR). 

Haverá sorteio de exemplares do livro a quem preencher o formulário de presença durante o encontro. A live tem início às 10 horas e pode ser acompanhada pelo canal do YouTube "Linguística Popular/Folk Linguistics" (https://bit.ly/3gZgkQe). Mais informações no cartaz do evento (https://bit.ly/3hdH2DQ).

SÃO CARLOS/SP - O vereador Azuaite Martins de França (Cidadania), presidente da Comissão de Educação da Câmara Municipal, lamentou a atitude de vereadores que recusaram o ingresso na pauta da sessão de terça-feira (29), do projeto de Decreto Legislativo de sua autoria, que institui a comemoração do Ano do Centenário de Paulo Freire, para discussão e reflexão do pensamento e obra do patrono da educação brasileira.

Oito vereadores negaram expressamente seu apoio para que o projeto fosse discutido e votado na última sessão plenária online  do semestre legislativo. Outros oito parlamentares, incluindo o autor, concordaram com a inclusão em pauta, mas pelo Regimento Interno eram necessárias 14 adesões. Dois vereadores preferiram abster-se.

Os vereadores que se negaram a discutir e votar o projeto foram: André Rebello, Ubirajara Teixeira (Bira), Cidinha do Oncológico, Gustavo Pozzi, Malabim, Moisés Lazarine, Robertinho Mori e Sérgio Rocha. Foram favoráveis à inclusão da proposta o autor Azuaite França e os vereadores Dimitri Sean, Djalma Nery, Elton Carvalho, Marquinho Amaral, Professora Neusa, Raquel Auxiliadora e Roselei Françoso. Abstiveram-se os vereadores Bruno Zancheta e Rodson Magno do Carmo.

Azuaite afirmou esperar que os vereadores que se opuseram à votação na terça-feira reavaliem seu posicionamento. “São Carlos é conhecida como a Capital do Conhecimento e seus representantes no Parlamento saberão estar à altura deste título, acolhendo a proposta para celebrar o centenário de um dos pensadores mais notáveis na história da pedagogia mundial”, afirmou.

Pelo projeto, os eventos de comemoração do centenário de nascimento de Paulo Freire deverão ser coordenados pela Comissão de Educação e Cultura da Câmara Municipal. Uma comissão deverá ser criada, composta por representantes das secretarias municipal e estadual de Educação, do conselho municipal, dos cursos de nível superior de Educação e Pedagogia das universidades públicas e privadas do município, das entidades de profissionais da Educação com representação no município e pesquisadores de Educação.

Após a derrubada da inclusão da matéria em pauta na sessão, o presidente da Câmara, vereador Roselei Françoso, que atua na Educação, deixou claro que se posicionou favorável à urgência da votação e destacou que na rede municipal de Educação existe um forte e importante trabalho realizado com a doutrina de Paulo Freire.

Como prevaleceu a recusa dos parlamentares, o processo passou a ter tramitação comum, sendo remetido às comissões técnicas da Câmara.

“PEDAGOGIA DO OPRIMIDO” - O educador Paulo Freire nasceu em 19 de setembro de 1921 em Recife. Tendo vivenciado a pobreza e a fome na infância, durante a depressão de 1929, ele construiu um método de alfabetização inovador e se tornou uma inspiração para gerações de professores, especialmente na América Latina e na África. Seu livro, Pedagogia do Oprimido, está entre as obras mais citadas em trabalhos e textos sobre Educação por todo o mundo.

A partir das primeiras experiências no Rio Grande do Norte, em 1963, quando ensinou 300 adultos a ler e a escrever em 45 dias, o método Paulo Freire foi adotado primeiramente em Pernambuco.

Em resposta aos eficazes resultados, o governo brasileiro aprovou a multiplicação dessas primeiras experiências num Plano Nacional de Alfabetização, que previa a formação de educadores em massa e a rápida implantação de 20 mil núcleos (os "círculos de cultura”) pelo País. Em 1964, meses depois de iniciada a implantação do Plano, o golpe militar extinguiu esse esforço. Freire foi encarcerado por 70 dias. Em seguida passou pela Bolívia e trabalhou no Chile por cinco anos para o Movimento de Reforma Agrária da Democracia Cristã e para a FAO da ONU. Em 1967, durante o exílio chileno, publicou no Brasil seu primeiro livro, Educação como Prática da Liberdade.

Freire foi convidado para ser professor visitante da Universidade de Harvard em 1969. No ano anterior, ele havia concluído a redação de seu mais famoso livro, Pedagogia do Oprimido, que foi publicado em várias línguas; mas no Brasil, por causa da ditadura só foi publicado em 1974. Depois de um ano em Cambridge, Freire mudou-se para Genebra, na Suíça, trabalhando como consultor educacional do Conselho Mundial de Igrejas. Durante esse tempo, atuou como consultor em reforma educacional em colônias portuguesas na África, particularmente na Guiné-Bissau e em Moçambique.

Com a Anistia em 1979, Freire pôde retornar ao Brasil, mas só o fez em 1980. Exerceu o cargo de secretário de Educação de São Paulo, de 1989 a 1991, quando criou o Movimento de Alfabetização de Jovens e Adultos (MOVA), um modelo de programa público de apoio a salas comunitárias de alfabetização de jovens e adultos que até hoje é adotado por numerosas prefeituras, inclusive aqui em São Carlos, e outras instâncias de governo.

Falecido em 2 de maio de 1997, neste ano de 2021 Paulo Freire completaria 100 anos de idade.

Acervos podem ser acessados gratuitamente pela Internet

 

SÃO CARLOS/SP - A Unidade Especial de Informação e Memória (UEIM) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) lançou duas exposições virtuais: "Acervo Musical da UEIM", que reúne capas de discos de vinil, e "Luz, câmera, ação!!!", que apresenta cartazes e documentos sobre teatro e cinema. Por meio do projeto Rememorar, a UEIM retoma agora, em formato digital, exposições que foram sucesso quando exibidas fisicamente.
Todo o material está alocado na Unidade. "A proposta é apresentar o acervo da UEIM, que conta com diversos suportes materiais", conta Ricardo Biscalchin, coordenador técnico e bibliotecário documentalista da UEIM. As mostras podem ser conferidas no site https://linktr.ee/ueimufscar.

Acervo Musical
A mostra virtual "Acervo Musical" apresenta fotos de capas de discos de duas coleções pertencentes à UEIM - Coleção Norma Mortari e Coleção Acervo Musical - e engloba diversos estilos musicais, com obras executadas pelas mais importantes orquestras do mundo e grandes artistas nacionais e internacionais. "A mostra física, que ocorreu no primeiro trimestre de 2017, contou com a exposição dos discos de vinil, de goma-laca (78 rotações), livros e partituras musicais. Esta versão digital apresenta a capa dos discos de vinil apresentados na primeira mostra", compara Ricardo Biscalchin. 
"Todas as peças da UEIM foram adquiridas por meio de doações de diversas pessoas, compondo deste modo o acervo. Destaca-se o acervo de Norma Mortari, professora aposentada do Departamento de Genética e Evolução (DGE) da UFSCar, que doou pessoalmente à UEIM um total de 91 discos de vinil", conta o coordenador técnico da Unidade. Já a Coleção Acervo Musical consiste em todos os materiais (discos, partituras, fitas K7, livros, periódicos etc.) relacionados à música e a seu fazer, doados à UEIM ao longo dos anos.  

"Luz, câmera e ação!!!"A exposição "Luz, câmera, ação!!!" retorna, em versão digital, com cartazes de filmes que foram sucesso de bilheteria e outros não tão conhecidos, nacionais e internacionais, exibidos entre as décadas de 1930 e 1970.  Como destaques estão grandes sucessos de Charles Chaplin e Mazzaropi e obras como "Planeta dos Macacos", além de fotos de peças teatrais onde aparecem artistas conhecidos do público como Tony Ramos, Maria Teresa Alves Viana e outros. Os cartazes, assim como outros documentos pertencentes à coleção, foram adquiridos por meio de doação.
"A mostra foi inaugurada fisicamente no dia 8 de março de 2016 e apresentou o acervo da Coleção Fetac (Federação do Teatro Amador do Centro do Estado de São Paulo) da UEIM, composta de cartazes, folhetos, roteiros de peças teatrais, currículos e fichas de filiações de artistas, folders etc., que refletem a intensa atividade teatral e cinematográfica de São Carlos nas décadas de 1960 e 1970", relata Biscalchin. 

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Projeto Rememorar
O Projeto Rememorar consiste em trazer mostras físicas para o formato virtual, deixando as exposições acessíveis de modo permanente aos visitantes. Nesse novo formato, a UEIM espera reproduzir, neste momento de desafios frente à pandemia de Covid-19, a mesma sensação da exposição física na virtual. 
A primeira atividade do projeto online resgatou, em formato virtual, a exposição "Memória da UFSCar no acervo da UEIM: imagens e afeto", com fotos e vídeos relembrando a memória da Instituição em sua celebração de 45 anos. 
Todas as exposições estão disponíveis no endereço https://linktr.ee/ueimufscar.

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