fbpx

Acesse sua conta de usuário

Nome de usuário *
Senha *
Lembrar de mim
 

IBATÉ/SP - A E.M. Profª Maria Luiza Batistela Danieli em colaboração com a prefeitura Municipal de Ibaté e Secretaria Municipal de Educação e Cultura, realizou de 04 à 08 de outubro a semana em comemoração ao Dia das Crianças.

Respeitando o momento histórico e difícil que mundo está enfrentando e após um longo período sem comemorações e entretenimento, foram desenvolvidas muitas atividades seguindo os protocolos sanitários.

Cada professora realizou durante toda a semana atividades diversificadas dentro de sala, respeitando o distanciamento social, com todo carinho e dedicação por nossas crianças.

Regina Dorice, diretora da unidade escolar comentou que durante toda a semana foram realizadas atividades. "Foi uma semana sensacional, onde toda a equipe da escola se doou. As crianças participaram de construção de brinquedos Pop its, instrumentos musicais junto com o professor especialista, Pop it da leitura, construção de massinha caseira, cine pipoca, contos de mistério e suspense, tour virtual, releituras de obras de arte, dia do cabelo maluco, onde toda equipe pedagógica fez questão do envolvimento total, vestindo-se à caráter, jogos de competição realizado pelos professores de Educação Física, teatro de sombras, confecção de: jogo da memória, bilboquê, jogo da velha, bonecos de feltro, dinâmica do ovo [onde as crianças tiveram que cuidar do ovo durante três dias como se fosse seu animalzinho de estimação e relatar cada experiência], e show de talentos", explicou.

SÃO PAULO/SP - A partir de segunda-feira, todos os alunos do Estado, de escolas públicas e particulares, terão de voltar obrigatoriamente às aulas presenciais, segundo determinação do governo estadual. O governador João Doria vai anunciar hoje, em coletiva à imprensa, que a presença deixa de ser facultativa. Além disso, a partir do dia 3 não será mais necessário o distanciamento de 1 metro entre estudantes, o que atualmente acaba levando ao revezamento de dias presenciais por falta de espaço nas salas.

“A regra é: criança na escola todos os dias e não alguns dias. A sociedade já voltou, as pessoas estão tendo convivência mais aberta e é preciso priorizar a educação, senão não vamos recuperar a aprendizagem”, disse ao Estadão o secretário estadual de Educação, Rossieli Soares. Apenas crianças e adolescentes com atestado médico que impeça a presença poderão ficar em casa.

Apesar de a maioria dos alunos nas escolas particulares estar presencialmente todos os dias, o mesmo não ocorre na rede pública. Na estadual, cerca de 70% voltaram, mesmo com o retorno autorizado desde fevereiro. Há casos de pais com medo, mas também adolescentes que preferem ficar no ensino online porque precisaram trabalhar para ajudar as famílias ou pela comodidade.

Os prefeitos têm ainda autonomia para decidir apenas se as redes municipais vão acompanhar as medidas, mas a estadual e a privada (com exceção das que têm só educação infantil) são reguladas pelo Estado. A capital tem acompanhado o governo nas últimas decisões sobre volta às aulas. Mas há municípios que nem permitiram abertura das escolas e podem questionar as decisões do Estado.

A frequência escolar é exigida por lei no Brasil, mas foi flexibilizada por pareceres dos conselhos de educação por causa da pandemia. Rossieli diz que agora serão feitas adaptações nessas regras e as escolas poderão voltar a acionar o Conselho Tutelar para informar quem não está indo presencialmente.

Outra questão é a capacidade das escolas para receber todos os alunos, já que até agora o governo exigia um distanciamento de 1 metro entre os alunos. Dessa forma, a maioria das turmas na rede pública foi dividida em grupos menores, com revezamento de dias no presencial. Um levantamento da Secretaria da Educação indica que 26% das 5,1 mil escolas da rede estadual têm capacidade física para receber todos os alunos, com distanciamento. Por isso, segundo governo, a decisão agora de acabar com a exigência. O restante do protocolo, como uso de máscaras e álcool em gel, continua a ser exigido.

 

Sem rotina

“Parece que as crianças das escolas públicas estão paradas, na espera. Isso não tem mais sentido”, diz Natália Espejo, de 32 anos, mãe de Sofia, de 9. A menina estuda em uma escola estadual e tem ido presencialmente apenas duas vezes por semana. Natália, por outro lado, é professora da rede particular e dá aulas todos os dias há alguns meses. “Ela não tem nenhuma rotina e a professora também não consegue acompanhar o desenvolvimento dela.” A desigualdade educacional tem sido uma das maiores preocupações de especialistas.

Segundo Rossieli, a volta total agora vai ajudar também a organizar o ano que vem. Ele diz que “não está sendo nem cogitado” retirar o uso de máscaras e as medidas foram aprovadas pelo comitê que assessora o Estado. “Estamos acompanhando tudo com a área médica. A pandemia ainda não acabou, mas não podemos continuar com a hipocrisia de que a covid só circula nas escolas. Isso não verdade.”

A decisão do retorno obrigatório havia sido adiantada pelo Estadão em julho. O secretário tinha dito que esperava apenas uma análise do comportamento da variante delta no Estado para exigir a obrigatoriedade. O número de casos e de mortes pela covid-19 registrados por dia em São Paulo tem baixado. Ontem, segundo o boletim estadual, foram 37 mortes, ante mais de 1.300 em abril. No total, mais de 150 mil pessoas já morreram no Estado vítimas do coronavírus. O Imperial College de Londres anunciou ontem que a taxa de transmissão da covid no Brasil é a menor desde abril do ano passado.

O governo também levou em conta o fato de todos os professores da educação básica já terem tomado as duas doses da vacina contra a covid. E ainda que 90% dos adolescentes de 12 a 17 anos tenham recebido a primeira dose em São Paulo.

Avaliações mostram que os alunos da rede estadual paulista devem demorar 11 anos para recuperar a aprendizagem de Matemática perdida durante a pandemia. E atualmente um aluno de 10 anos tem desempenho pior do que ele mesmo tinha aos 8 anos.

Estimativas de organismos internacionais, como Banco Mundial e a Unesco, falam em décadas de retrocesso na educação em países como o Brasil, por causa das escolas fechadas. O País foi uma das nações que mais demoraram para voltar ao ensino presencial. O primeiro Estado a determinar a volta obrigatória dos estudantes foi o Espírito Santo, no fim de julho, mas com presença apenas em dias alternados. A partir desta semana, o governo também acabou com o revezamento nas escolas e passou a exigir presença diária de todos os alunos. Lá, segundo o secretário Vitor De Angelo, mais de 90% dos estudantes voltaram ao presencial depois das medidas. O retorno às escolas ainda é lento em boa parte do País, principalmente em Estados do Norte e do Nordeste.

Objetivo é homenagear pessoas significativas por meio do plantio de árvores

 

SÃO CARLOS/SP - A Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), em conjunto com o Rotary Club de São Carlos - Pinhal, está realizando a quinta edição do projeto de extensão de arborização urbana, por meio do plantio de 100 mudas de espécies nativas e frutíferas em São Carlos. O projeto, agora, está convidando pessoas que queiram homenagear alguém marcante em suas vidas para doarem o valor equivalente ao plantio e manutenção de uma muda. Cada árvore plantada representará um amigo. A área, indicada pela Prefeitura de São Carlos, está localizada no bairro Arnon de Mello, perto do Campus II da Universidade de São Paulo (USP).
"A recém-criada 'Praça dos Amigos' se localiza numa região periférica da cidade de São Carlos e, por ser uma área relativamente nova, sofreu a supressão de vegetação nativa, o que é comum em áreas de expansão urbana. Assim, a região dessa nova praça apresenta uma grande carência de árvores, tornando o local mais árido, com muita poeira e pouca sombra", explicam Andréa Lúcia Teixeira de Souza, professora do Departamento de Ciências Ambientais (DCAm) e coordenadora do projeto de extensão, e Gustavo Galetti, doutor em Ciências Ambientais pela UFSCar. "O plantio de árvores tende a amenizar essas condições adversas ocasionadas pela falta da vegetação e atrair aves e outros animais, o que, além de contribuir para a melhoria paisagística do local, tende a aumentar o bem-estar da população, especialmente para aqueles que vivem na vizinhança da praça", completam. 
De acordo com Andréa de Souza e Gustavo Galetti, das 100 mudas inicialmente plantadas, houve uma perda de cerca de 25 mudas, "provavelmente devido à seca histórica que nosso município passou este ano e que ainda perdura. No entanto, estamos aguardando a volta das chuvas para conduzirmos a reposição das mudas perdidas. As novas mudas serão fornecidas pelo Viveiro da UFSCar e replantadas nos mesmos locais. A manutenção está em dia, com as gramíneas bem aparadas e com o coroamento conduzido regularmente em todas as mudas". Para eles, "o maior desafio que a manutenção tem enfrentado é o controle de formigas cortadeiras, que têm causado muitos danos às mudas. Por outro lado, os parceiros do projeto estão trabalhando com muita dedicação e têm se mostrado muito atentos para contornar essas dificuldades. Com esses esforços, a equipe envolvida tem conseguido alcançar os objetivos propostos, que sempre foram de aumentar a quantidade de árvores e áreas verdes na região urbana de São Carlos, que trazem tantos benefícios para a população do nosso município".
Os parceiros planejam encerrar o projeto nos moldes atuais de captação de recursos. "Acreditamos que esta será a última versão do projeto na forma de captação de recursos por meio de doações individuais, pois ainda que todas as campanhas tenham sido bem recebidas, pretendemos criar novas formas de financiamento para não sobrecarregarmos a comunidade", analisa Celso Rizzo, sócio do Rotary Club de São Carlos - Pinhal. "Além disso, antes de lançarmos novas campanhas, queremos avaliar os projetos anteriores e prestar contas dos resultados obtidos até aqui, sempre lembrando que, ao todo, o projeto já plantou e promoveu a manutenção de 655 árvores, cada uma em homenagem a uma pessoa", completa Rizzo.

IBATÉ/SP - A educação é um conjunto de práticas que ensina não apenas conteúdos formais, mas também prepara os alunos para a vida, para que sejam cidadãos, éticos, felizes e empáticos, que pensam coletivamente.
Ana Lucia Peruchi, diretora da E.M. Ruth Zavaglia Gomes comenta que palco de brincadeiras, risadas, choros e desafios, a escola é um espaço de convívio essencial para a experimentação. Isto é, ao se relacionar diariamente com os colegas, as crianças aprendem a dividir, a trabalhar em equipe, a respeitar o momento certo de falar, a ajudar, se colocar no lugar do outro e a cuidar dos objetos e materiais compartilhados por todos. "Já que é por meio da vivência cotidiana que elas aprendem a estar no mundo e dão os primeiros passos para a construção de uma identidade própria. E é principalmente no ambiente escolar que as crianças descobrem que o diferente existe, e que isso pode ser fascinante e positivo" relatou.
Como todos sabem, outubro é o mês destinado aos pequenos e nada melhor do que celebrar a delícia que é ser criança com muita diversão.
Atividades como circuito, pintura facial, baladinha, bolhas gigantes, piquenique no jardim, massinha caseira, apresentação de um teatrinho musical, realizado pelas professoras da Unidade Escolar e brincadeiras que promovam a integração aliada à aprendizagem e a diversão são uma ótima pedida. Essas atividades também foram compartilhadas pelo Facebook e Messenger da escola com os alunos que estão no ensino remoto, essa é uma forma de se tornar ainda mais interessante, de como essa data é especial para os pequenos e, quem sabe até, para os papais, mamães e familiares de plantão.
Já que a gastronomia está em alta, transformamos a escola em um espaço gourmet.

Aperfeiçoamento é oferecido pela UFSCar em parceria com Associação Portuguesa de Certificação

 

SÃO CARLOS/SP - Para complementar a formação acadêmica e atender a demanda por profissionais tecnicamente mais qualificados, estão abertas as inscrições para o Curso Online de Aperfeiçoamento em Gestão e Auditoria Ambiental. A iniciativa é ofertada pela UFSCar em parceria com a Associação Portuguesa de Certificação (Apcer), organização reconhecida internacionalmente pela sua atuação e acreditada junto ao Inmetro para realizar inspeções e treinamentos. As aulas estão previstas para começar em outubro.
O trabalho do profissional em auditoria ambiental tem sido fundamental para identificar possíveis impactos causadores de diferentes problemas para a sociedade. Tendo como base a legislação brasileira, o auditor avalia uma determinada região e colabora para minimizar os efeitos indesejáveis dos sistemas de produção modernos.
Com um corpo docente formado por professores da própria UFSCar e profissionais do mercado de trabalho, além de tutores, o curso traz desde conceitos de sustentabilidade até diretrizes para certificações socioambientais. Os estudantes aprendem a levantar os dados, caracterizar os principais aspectos, avaliar possíveis consequências e elaborar relatórios. O aperfeiçoamento também é destinado para quem não tem familiaridade com certificação ambiental.
A grade curricular apresenta o histórico e os aspectos mais relevantes, assim como as principais questões e tendências socioambientais globais da atualidade, com exemplos de certificações nacionais e internacionais. Ainda são tratados os biomas brasileiros e indicadores de desempenho para avaliar performances sustentáveis.
Professor Antônio Zuin fala sobre violência na universidade em documentário da HBO, dirigido por Giuliano Cedrone e Marina Person

 

SÃO CARLOS/SP - A forma como o veterano recebe seu calouro tem muita relação com o modo como impera, na universidade, um caldo de cultura autoritário no qual o veterano se julga, na condição de portador da "cultura", no direito de domesticar o calouro, não por acaso chamado de "bicho". Essa é uma das considerações feitas pelo professor Antônio Alvaro Soares Zuin, do Departamento de Educação (DEd) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). O professor desenvolveu uma pesquisa de 2000 a 2002, com fomento da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), sobre o trote na universidade e, agora, também fala sobre o assunto no primeiro episódio da série documental "Rompendo o silêncio", da HBO, dirigido por Giuliano Cedrone e Marina Person.
"Infelizmente, o trote tem sido a tradição referente ao processo de integração do calouro na vida universitária", declara Zuin. "A pergunta que fica é a seguinte: com quem os veteranos aprenderam a se julgar assim, como se fossem aqueles que têm a prerrogativa de, por meio da soberba intelectual, tratar os novatos como animais? Provavelmente a reposta para essa questão remete o pensamento para a crítica da relação professor-aluno e das violências cometidas em tal relação no transcorrer da vida universitária. Essa relação entre o trote e o, por assim dizer, espírito burocrático-autoritário da universidade, também presente na relação professor-aluno, me surpreendeu quando fiz a pesquisa sobre o trote", declara o pesquisador. "Muitas vezes o veterano desforra no calouro a raiva que tem do professor e que não pôde ser demonstrada na sala de aula por conta do medo de sofrer algum tipo de retaliação", completa. 
Segundo Zuin, em sua pesquisa, "foi possível comprovar, empiricamente, a característica do trote como rito de integração sadomasoquista na vida universitária, pois a dor que o calouro masoquistamente precisa suportar por ocasião de sua entrada na universidade poderá ser sadicamente vingada nos novatos do próximo ano, ou seja, quando se tornar um veterano". Diante disso, o pesquisador ainda questiona: "será que novas tradições de ingresso na vida universitária não poderiam ser criadas? Será que tal inserção deverá ser feita sempre por meio do emprego de violências física e simbólica?".

Trote solidário
Para o professor da UFSCar, as ações solidárias representam um progresso quando comparadas às práticas de humilhação e tortura presentes no trote. Mas mesmo o trote dito solidário possui no seu âmago essa ideia da domesticação do calouro. E, por isso, não pode ser identificada como a alternativa definitiva para a inserção do calouro na vida universitária. "A própria palavra trote já alude à violência aplicada por aquele que se julga no 'direito' de domesticar o novato. Os limites para a aplicação dos trotes são superados todos os anos por novidades que cada vez mais humilham, mutilam ou matam. Portanto, qualquer tipo de trote porta consigo algum tipo de violência, seja ela simbólica, física ou mesmo ambas", detalha o docente da UFSCar. 
Para saber mais sobre esses estudos, o professor indica três artigos disponíveis na Internet: "O trote universitário como violência espetacular" (https://bit.ly/3uu3639); "O trote no curso de pedagogia e a prazerosa integração sadomasoquista" (https://bit.ly/3zLNhWE); e "Universidade e barbárie: o caso do trote" (https://bit.ly/2ZBpcW1).
Zuin defende que "a universidade precisa apurar as denúncias de trote, providenciar suporte às vítimas e punir os responsáveis. Além de promover debates contínuos sobre o trote (e não apenas na semana dos calouros), a universidade deve instituir novas formas de integração dos novatos e novatas que não sejam baseadas na humilhação e no emprego de violência física". 
Atualmente, o foco dos estudos do professor Antônio Zuin se refere à análise das práticas de cyberbullying cometidas por alunos contra professores. Sobre o assunto, o docente publicou, há dois meses, o livro "Fúria narcísica entre alunos e professores: as práticas de cyberbullying e os tabus presentes na profissão de ensinar", pela EdUFSCar (https://bit.ly/3kRd2AI). Mais informações sobre pesquisas desenvolvidas por Antônio Zuin podem ser solicitadas diretamente com o pesquisador, pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..
Novo episódio está disponível em diferentes plataformas online

 

SOROCABA/SP - O novo capítulo do podcast "Bamo Proseá?", intitulado "Prosa Saciológica", traz uma entrevista com o saciólogo Mouzar Benedito. Ele é especialista em assuntos "sacizísticos" e um dos fundadores da Sociedade dos Observadores de Saci (Sosaci). O episódio está disponível em diferentes plataformas online, acessíveis via https://linktr.ee/BamoProsea.
O projeto de extensão "Bamo Proseá? Cotidiano e Cultura Caipira", da UFSCar-Sorocaba, promove uma série de podcasts voltados ao universo caipira. Os episódios tratam de assuntos relacionados à música, à viola, à culinária, à literatura, às crenças e à religiosidade, entre outros. 
Evento online acontece entre os dias 15 e 26 de outubro

 

ARARAS/SP - Entre os dias 15 e 26 de outubro, o Departamento de Ciências da Natureza, Matemática e Educação (DCNME-Ar), do Centro de Ciências Agrárias (CCA) do Campus Araras da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), promove o I Colóquio Ciências da Educação "Desafios da Educação Contemporânea", com o objetivo de estabelecer o debate sobre a formação cultural e pedagógica de professores, com destaque a temas que contemplam os campos da Filosofia e da Sociologia da Educação.
A intenção também é disseminar para a comunidade acadêmica e o público em geral estudos já realizados ou em andamento, desenvolvidos por pesquisadores brasileiros e estrangeiros nas áreas da Filosofia e Sociologia da Educação, bem como estimular reflexões de discentes da graduação e da pós-graduação e de professores das redes públicas e privadas de Ensino Básico e Superior na compreensão de fenômenos escolares e do papel do professor.
Pessoas físicas podem contribuir por PIX, a partir de R$ 10. Para empresas, a colaboração mínima é de R$ 10

 

SÃO CARLOS/SP - Quase R$ 70 mil já foram doados - por pessoas físicas e empresas, ao CRIE (Captação de Recursos para Investimento em Equidade), Programa de Fomento à Permanência Estudantil da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). "As Instituições Federais de Ensino Superior passam por um momento de muita dificuldade orçamentária. Apenas na Assistência Estudantil, nos últimos dois anos, a UFSCar teve um corte de R$ 2,2 milhões. O CRIE surgiu pra gente sobreviver a esse momento, já que as pessoas mais impactadas são as que estão em maior situação de vulnerabilidade", lembra Djalma Ribeiro Junior, Pró-Reitor de Assuntos Comunitários e Estudantis da UFSCar. 
Aprovada em abril pelo Conselho Universitário, a iniciativa passou por uma série de tramitações ao longo dos últimos meses buscando solidez, segurança e transparência. A governança fica por conta de um Comitê Gestor aprovado pelo Conselho de Assuntos Comunitários e Estudantis (CoACE) da UFSCar, que tem a participação de alunos de graduação e de pós-graduação, além de professores e técnicos administrativos. De acordo com o Pró-Reitor, ao mesmo tempo em que a equipe administrativa da Universidade segue batalhando para ampliar os investimentos do Governo Federal para garantir o direito à permanência estudantil aos alunos, é preciso apelar para a solidariedade das pessoas que podem colaborar.
Gabriel Moutinho da Silva, graduando do curso de Ciências Sociais da UFSCar, é bolsista e representante discente no Comitê Gestor do CRIE. Ele conta que milhares de alunos entram na Universidade precisando de assistência estudantil, pois não sabem como fazer para permanecer cursando o nível superior. "Muitos cursos são integrais e as pessoas não têm como trabalhar para se manter. O CRIE é um projeto incrível, que tem muito a contribuir para a permanência estudantil", afirma. Tatiana Nicéas, graduanda do curso de Gestão e Análise Ambiental, também bolsista da Universidade e integrante do Comitê Gestor do CRIE, alerta que é importante defender a permanência estudantil com unhas e dentes. "Não podemos deixar os direitos conquistados com tanta luta serem retirados. É obrigação do Governo investir na Educação" diz. 
Professores da Universidade também contribuíam com ações em prol do CRIE. Em julho, todas as taxas de inscrição para a I Escola Solidária de Altos Estudos do Discurso (ESAED), promovida pela UFSCar, foram doadas para o Programa, totalizando aproximadamente R$ 13 mil. "Com os sucessivos cortes de recursos, a situação financeira das universidades federais do país vem se agravando, se tornando praticamente insustentável, especialmente, no que concerne aos programas de permanência estudantil. Nosso gesto científico e solidário vai na direção de chamar a atenção de toda a comunidade para a gravíssima situação que milhares de nossos alunos estão passando", disse Roberto Leiser Baronas, professor do Departamento de Letras da UFSCar e coordenador da iniciativa inédita. 
As doações possibilitam o desenvolvimento de novos editais para áreas que têm necessidades, mas que não são contempladas dentro do Programa Nacional de Assistência Estudantil (PNAES), como, por exemplo, graduandos da modalidade a distância e pós-graduandos. "Levamos um diagnóstico da nossa situação, discutimos as maiores emergências dentro das nossas possibilidades e, neste primeiro momento, foi identificada a necessidade de contribuir com a permanência estudantil de estudantes com deficiência da Universidade", explica Djalma Ribeiro Junior. 
Dessa forma, a UFSCar abriu inscrições para o primeiro Edital promovido com doações recebidas pelo CRIE. Estudantes de graduação e pós-graduação strictu senso, na modalidade presencial ou a distância, que tenham algum tipo de deficiência (física, visual, múltipla, intelectual ou TEA) e renda familiar de até dois salários mínimos por pessoa podem participar do processo seletivo. Serão distribuídos 50 Auxílios Inclusão e Acessibilidade, no valor de R$ 900 cada (parcela única), para subsidiar a compra de equipamentos ou ferramentas de tecnologia assistiva, materiais de cunho educacional ou a contratação de serviços relacionados às necessidades dos estudantes. No total, R$ 45 mil serão investidos na inclusão social, na qualidade de vida, na independência e autonomia dos estudantes. 
Os interessados devem se inscrever até o dia 12 de outubro, pelo formulário online disponível no edital, em  www.bolsas.ufscar.br. Os candidatos deverão comprovar a condição de deficiência por meio de laudo médico, assim como comprovar a condição de vulnerabilidade socioeconômica. O resultado do Edital, elaborado pelo Comitê Gestor e aprovado em reunião do Conselho de Assuntos Comunitários e Estudantis (CoACE) da UFSCar, será divulgado no dia 12 de novembro, com pagamento via Fundação de Apoio Institucional ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FAI) da Universidade. A correta aplicação dos recursos do Auxílio Inclusão e Acessibilidade será permanentemente acompanhada pela Instituição. A ação ainda conta com o trabalho da equipe da Coordenadoria de Inclusão e Direitos Humanos da Secretaria Geral de Ações Afirmativas, Diversidade e Equidade (SAADE). 
Interessados devem se inscrever até 22 de outubro

 

SÃO CARLOS/SP - Estão abertas até 22 de outubro as inscrições para o mestrado e doutorado do Programa de Pós-Graduação em Matemática (PPGM) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) para o 1º semestre de 2022.
Estão sendo oferecidas um total de 40 vagas, sendo 20 para o mestrado e 20 para o doutorado. O processo seletivo é composto de uma etapa (classificatória e eliminatória), a qual visa avaliar a formação anterior do candidato, a sua experiência acadêmica e profissional e a adequação de sua formação às áreas de interesse do PPGM. 
Demais informações, como forma de inscrição e cronograma, podem ser obtidas nos editais do mestrado e do doutorado, disponíveis no site do PPGM (www.dm.ufscar.br/ppgm).

Nosso Facebook

Calendário de Notícias

« Novembro 2025 »
Seg. Ter Qua Qui Sex Sáb. Dom
          1 2
3 4 5 6 7 8 9
10 11 12 13 14 15 16
17 18 19 20 21 22 23
24 25 26 27 28 29 30
Aviso de Privacidade

Este site utiliza cookies para proporcionar aos usuários uma melhor experiência de navegação.
Ao aceitar e continuar com a navegação, consideraremos que você concorda com esta utilização nos termos de nossa Política de Privacidade.