Curso, gratuito e remoto, é destinado a estudantes de 11 a 13 anos de todo o Brasil
SÃO CARLOS/SP - Já pensou em inventar uma língua? Essa é a proposta de um workshop gratuito da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) destinado a estudantes de 11 a 13 anos de todo o Brasil, com o objetivo de facilitar a compreensão da Língua Portuguesa a partir de um novo método.
A iniciativa faz parte do projeto de extensão "Educação Linguística: desenvolvimento de habilidades e competências", que tem como finalidade desenvolver um método de ensino que contribua para que estudantes da Educação Básica compreendam melhor os fenômenos existentes na Língua Portuguesa. Para tanto, o projeto oferta este workshop de língua inventada, que consiste em um método inovador em que os estudantes associam suas intuições linguísticas desenvolvidas durante a oficina à Língua Portuguesa.
"Inventar uma língua é muito legal. Além disso, neste curso, durante o processo de criar uma língua, os participantes estarão construindo uma gramática, o que vai ajudá-los a compreender melhor as regras e o funcionamento de sua própria língua", afirmam os organizadores.
O público-alvo do workshop são estudantes entre 11 e 13 anos de idade que estejam matriculados em escolas públicas ou privadas de qualquer estado do Brasil. Os encontros acontecem de modo remoto, via Google Meet, e os participantes receberão certificado. Os dados obtidos na atividade serão aplicados para que o método seja aprimorado.
São ofertadas 60 vagas. As inscrições poderão ser feitas entre 9 e 15 de agosto pelo site do projeto www.eduling.ufscar.br, onde constam mais informações sobre o curso, como cronograma, proposta e orientações aos pais dos estudantes. Dúvidas podem ser encaminhadas para o e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..
ARARAQUARA/SP - Com suas atividades paralisadas desde março do ano passado por conta da pandemia da Covid-19, as Escolinhas de Esportes de Araraquara voltarão a entrar em ação no dia 17 de agosto, quando serão retomadas as aulas em todos os polos espalhados pela cidade. As inscrições podem ser feitas a partir da próxima quarta-feira (4) na Secretaria de Esportes e Lazer, que fica localizada no Gigantão, com horário de atendimento das 8 às 12 horas e das 14 às 16h30.
O retorno das Escolinhas envolverá a prática de 19 modalidades: futebol, futsal, basquete, voleibol, handebol, natação, xadrez, damas, atletismo, karatê, judô, taekwondo, tênis de mesa, tênis, badminton, skate, rugby, capoeira e ginástica artística.
A coordenadora executiva de Projetos Esportivos de Inclusão Social da Secretaria de Esporte e Lazer, Roseli Gustavo, revela que a volta das Escolinhas será um desafio. "Os esportes e atividades físicas já eram essenciais e agora são mais ainda. Para vencer a Covid, é preciso vacinação, distanciamento, álcool gel, alimentação e também atividades físicas. Eu acho muito importante retomarmos as atividades, porque as crianças ficaram esse período de um ano e meio isoladas dentro de casa, só na televisão e no videogame. Precisamos agora combater o sedentarismo, a obesidade infantil e promover a sociabilidade das crianças, que agora vão poder interagir umas com as outras. Por isso, a volta das Escolinhas vai trazer benefícios em várias áreas e precisamos muito do apoio dos pais, para que eles incentivem e levem as crianças", analisa ela.
Nova estrutura
As Escolinhas de Esportes, que antes da pandemia atendiam mais de 6 mil crianças e adolescentes, voltarão às atividades com uma nova estrutura de gestão, onde a cidade foi dividida em quatro setores e cada um deles ficará sob a responsabilidade de um gestor.
Com a coordenação de Roseli Gustavo e a gerência de Júlio Cézar Invenzioni Alexandre, a nova organização conta com os gestores Daniel Raschemus (setor 1, composto por Fonte Luminosa, Vale do Sol, Santa Angelina, Jardim Maria Luiza, Jardim Botânico, Vila Yamada e Acapulco), Fábio Moraes Leite (setor 2, formado por Jardim Indaiá, São Rafael, Vale Verde, Selmi Dei, Jardim Pinheiros, Jardim das Estações e Parque São Paulo), João Batista Mantovani (setor 3, que envolve os bairros do São Geraldo, São José, Centro, Jardim Universal, Melhado, Jardim das Gaivotas e Santana) e José dos Anjos, o Toco (setor 4, que conta com Vila Xavier, Jardim das Hortênsias, Jardim Silvestre, Jardim Del Rey, Victório De Santi, Jardim Iguatemi/Oitis, Cecap, Jardim Yolanda Ópice, Jardim Martinez e Jardim Nova Época). O programa contará ainda com Alisson Alves da Silva, que irá coordenar os protocolos de saúde, orientando todos os trabalhos em torno da prevenção da Covid-19.
Júlio Invenzioni explica que a nova estrutura permitirá uma melhor análise para a busca pelo desenvolvimento do projeto. "Antigamente, eram duas pessoas que faziam essa gestão, que no caso eram um gerente e um gestor. Com essa nova formatação, a cidade será dividida em quatro regiões, que contarão com quatro gestores. Eles realizarão o trabalho junto a essas regiões com os professores, dando suporte e ajudando na divulgação, aproximando os pais e as famílias ao projeto. Cada gestor estará sempre passando, acompanhando, experimentando novos locais de acordo com as demandas", conta.
Ele acrescenta que algumas modalidades possuem melhores resultados em determinados bairros, por isso existe a necessidade de novos planejamentos para atrair mais alunos. "Se percebermos que uma Escolinha de um determinado local, com uma determinada modalidade, não teve público e adesão, vamos analisar onde aquela modalidade tem uma maior procura para colocarmos essa modalidade em um bairro onde possa adquirir novos adeptos. Também vamos passar pelas escolas, fazer trabalhos de divulgação e anunciar nas salas de aula as modalidades de cada região. Então o trabalho do gestor será esmiuçar a região e ver os locais com potencial para abrir novas modalidades", complementa.
Cuidados e protocolos sanitários
Assim como Roseli, Júlio também vê como um grande desafio o retorno após um ano e cinco meses de atividades interrompidas em função da pandemia. "Vamos seguir todos os cuidados e protocolos de saúde. Será muito bom para as crianças voltarem às rotinas e às suas atividades. Sabemos que essas atividades contribuem muito para o desenvolvimento da criança, do adolescente, em seus aspectos cognitivo, motor, afetivo, e com essa volta às atividades esportivas, as crianças vão novamente ter a oportunidade de estarem se socializando, seguindo também o distanciamento de um metro e meio", salienta.
O gerente das Escolinhas se diz ansioso pelo retorno e esclarece ainda que a orientação é para que a volta seja cautelosa. "Em modalidades coletivas, vamos evitar os jogos e realizar exercícios físicos e técnicos da modalidade, assim como nas lutas, evitando o contato físico à princípio e adotando algumas cautelas. O mais importante é que vamos voltar a praticar exercícios e isso será muito bom, um grande ganho para as crianças, que poderão voltar a praticar seus esportes prediletos diante desse quadro", explana.
Júlio conta ainda que as Escolinhas se apoiarão no decreto que prevê a utilização de 60% da capacidade máxima de cada local, porém as atividades serão praticadas em espaços maiores, o que gera uma segurança maior. "Podemos até agregar mais alunos, desde que se respeite a distância mínima de um metro e meio entre as crianças. Os monitores estarão munidos de um kit de higienização, com álcool gel para passar antes, durante e depois da aula. Também serão higienizados todos os materiais utilizados. Se porventura alguma criança chegar sem máscara, vamos ceder máscara para ela poder praticar sua atividade. Tanto as crianças quanto os monitores devem estar de máscara", complementa.
Inscrições podem ser feitas até o dia 3 de agosto
SÃO CARLOS/SP - O Programa de Pós-Graduação em Ecologia e Recursos Naturais (PPGERN) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) está com inscrições abertas no processo seletivo para os cursos de mestrado e doutorado, com ingresso no segundo semestre de 2021.
O Programa conta com três linhas de pesquisa: Indivíduos e Populações; Comunidades e Ecossistemas; e Aplicações Ecológicas. Para o mestrado são oferecidas 17 vagas e a seleção terá três fases: prova escrita, prova de Inglês e análise do currículo. A seleção para o doutorado, que oferta 12 vagas, é composta por duas etapas: arguição oral da proposta de pesquisa e entrevista e avaliação do currículo Lattes.
As inscrições podem ser feitas até o dia 3 de agosto. Toda a documentação exigida na inscrição deverá ser enviada para o e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo., obedecidos os prazos e instruções dos editais para mestrado e doutorado, disponíveis no site www.ppgern.ufscar.br. Dúvidas podem ser esclarecidas pelo telefone (16) 3351-8305 ou pelo e-mail de inscrição.
São 27 vagas para o mestrado e 16 para o doutorado para aulas com início em 2022
SÃO CARLOS/SP - Estão abertas as inscrições na seleção para os cursos de mestrado e doutorado do Programa de Pós-Graduação em Terapia Ocupacional (PPGTO) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Estão sendo ofertadas 27 vagas para o mestrado e 16 para o doutorado. Interessados devem se inscrever até 8 de setembro, por e-mail, e as aulas terão início no próximo ano.
O PPGTO tem a área de concentração "Processos de Intervenção em Terapia Ocupacional" e são três linhas de pesquisa: Promoção do desenvolvimento humano no contexto da vida diária; Redes sociais e vulnerabilidades; e Cuidado, emancipação social e saúde mental. O PPGTO é o primeiro programa de pós-graduação da área no país e seu objetivo é consolidar e ampliar o desenvolvimento científico do campo, como também se projetar em direção às novas tendências, nacional e internacionalmente, voltando-se para a necessidade de formação pós-graduada específica em Terapia Ocupacional.
O processo seletivo para mestrado e doutorado terá duas etapas - avaliação do projeto de pesquisa e defesa oral pública do projeto. Os interessados devem se inscrever até às 18 horas (horário de Brasília) do dia 8 de setembro, seguindo as instruções dos editais, disponíveis no site www.ppgto.ufscar.br. A solicitação de isenção da taxa de inscrição pode ser solicitada, conforme as especificações dos editais, entre 26/7 e 6/8. As datas das fases do processo seletivo também estão disponíveis nos documentos e a matrícula será feita em março de 2022.
As informações completas sobre a seleção estão no site e dúvidas também podem ser esclarecidas pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..
SÃO CARLOS/SP - A Secretaria Municipal de Educação (SME) já definiu o calendário oficial para a volta às aulas presenciais nas escolas públicas de São Carlos. A partir de 30 de agosto, professores e estudantes do Ensino Fundamental poderão estar em sala de aula como era antes da pandemia da COVID-19. A proposta é o retorno gradual com o ensino presencial combinado com o ensino não presencial. Nesse primeiro momento, está previsto o retorno de 6,5 mil estudantes do primeiro ao quinto ano (Ensino Fundamental I) e do sexto ao nono ano (Ensino Fundamental II), além dos matriculados na Educação de Jovens e Adultos (EJA). Serão 10 EMEBs (Escolas Municipais de Educação Básica), e uma EMEJA (Escola Municipal de Educação de Jovens e Adultos) e seus polos.
Os pais e responsáveis também podem optar por manter os filhos ainda no modo remoto, uma vez que parte dos professores também estará em atividades pedagógicas virtuais e, assim como os servidores com mais de 60 anos e com comorbidades, estarão na fila para tomar a segunda dose da vacina para regressar aos locais de trabalho, respeitando o cronograma previsto no Decreto Municipal nº 308/2021 e legislações pertinentes ao combate à disseminação da COVID-19.
No segundo momento de volta às aulas presenciais, que acontece no dia 27 de setembro, poderão retornar presencialmente às escolas as mais de 8,7 mil crianças de 3 a 5 anos e 11 meses das fases 4, 5 e 6 dos 35 Centros Municipais de Educação Infantil (CEMEIs).
De acordo com os protocolos sanitários, será possível uma ocupação de 35% a 50% por dia, a depender da especificidade de cada escola.
O retorno dos bebês e das crianças pequenas até 3 anos (fases 1, 2 e 3) dos 25 CEMEIs, com mais de 3,8 mil matriculados, está previsto para o dia 18 de outubro. O prazo de retorno mais amplo nessa faixa etária deve-se aos protocolos diferenciados por se tratar das creches.
As três datas que marcam o retorno presencial foram compartilhadas e divulgadas durante um encontro virtual da Secretária de Educação, professora Wanda Hoffmann, com os diretores das unidades escolares da rede municipal no dia 22 de julho. No dia anterior, todos os supervisores de ensino da SME foram informados sobre a proposta, como também a seguir todos os coordenadores pedagógicos.
“Estamos propondo um retorno gradual, atendendo às famílias, com a adaptação ao presencial, com a convivência diária na escola, dando tempo suficiente para que todos possam acolher os estudantes e alcançar a normalidade”, afirmou a secretária Wanda Hoffmann. “Sabemos que não será uma tarefa fácil, mas temos que começar”.
Diante do cenário pandêmico, a SME vai disponibilizar aos diretores das unidades escolares uma cartilha de procedimentos para atender aos protocolos sanitários e ao protocolo pedagógico, incluindo as ações de contingência, caso alguma pessoa da comunidade escolar esteja com suspeita de COVID-19.
A SME também está investindo recursos na compra de termômetros digitais, recipientes para oferta de álcool gel 70◦ no interior das escolas, assim como suportes de papel toalha, máscaras, luvas, aventais de TNT descaráveis, toucas e sapatilhas descartáveis, e material para higienização de espaços e equipamentos.
Graças a uma parceria com a Vigilância Sanitária que fez as orientações à SME, a partir de segunda-feira, dia 26 de julho, a equipe técnica da SME atuará presencialmente em cada região onde estão situadas as 10 EMEBs para orientar diretores e servidores sobre os protocolos sanitários e pedagógicos. A primeira unidade a receber a intervenção será a EMEB “Professor Afonso Fioca Vitali” (CAIC), na região do Cidade Aracy. A partir dela, todas os equipamentos públicos do ensino fundamental seguirão as mesma normas e regras.
A equipe técnica também fará a demarcação de piso para o distanciamento correto para a entrada e saída dos estudantes, isolamento de carteiras dentro das salas de aula, identificação de assentos nos refeitórios para posicionamento dos estudantes, proteção e intercalação de torneiras, entre outras ações, conforme os protocolos setoriais quanto às diretrizes a serem adotadas para funcionários e para estudantes no que se refere aos métodos de distanciamento social, higiene pessoal, limpeza e higienização de ambientes, comunicação, monitoramento das condições de saúde, respeitando o plano do Governo de São Paulo.
A expectativa, segundo a secretária Wanda Hoffmann, é ter um retorno tranquilo com acolhimento dos estudantes e com um ambiente o mais adequado possível.
Ação busca voluntários a partir de 60 anos para avaliações e intervenções gratuitas
SÃO CARLOS/SP - O Programa Multidimensional e Assistencial de Gestão para Idosos Caidores (Magic) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) tem por objetivo acompanhar os idosos que sofreram quedas acidentais com o intuito de reduzir os fatores de risco dessas ocorrências. A iniciativa é do grupo de pesquisa "Abordagem funcional e multifuncional em Gerontologia", coordenado pelas professoras Juliana Hotta Ansai e Karina Gramani Say, do Departamento de Gerontologia (DGero), em colaboração com os professores Larissa Costa Riani e Paulo Giusti Rossi, do Departamento de Fisioterapia (DFisio), da Universidade. O projeto busca voluntários a partir de 60 anos de idade, que residam em qualquer região do País.
O programa vai oferecer aos participantes avaliações, intervenções de atividades físicas e cognitivas para melhora da mobilidade, coordenação, força muscular, equilíbrio, atenção e memória, além de uma gestão de casos individuais, com foco na redução dos fatores de risco para quedas. As atividades são desenvolvidas no âmbito do Programa de Pós-Graduação em Gerontologia (PPGGero) da UFSCar, têm como colaboradores Maria Joana Duarte Caetano, educadora física e pesquisadora; Herick Moralles, docente do Departamento de Engenharia de Produção (DEP) da UFSCar; e parceria internacional com o pesquisador e professor Stephen Lord (Austrália).
Para realizar o programa, estão sendo convidados voluntários idosos, a partir de 60 anos, que tenham sofrido queda nos últimos 12 meses. Os participantes serão avaliados de forma individual, antes e depois do período das intervenções. Além disso, os voluntários serão assistidos por profissionais para garantirem o seu bem-estar e segurança. Em virtude da pandemia de Covid-19, o programa será ofertado de forma remota, respeitando todas as recomendações e medidas sanitárias, utilizando vídeos com aulas, atividades impressas e acompanhamento por telefone. A expectativa é propiciar benefícios para os participantes, além de melhora na resistência física e preparação para lidar com a ameaça de quedas.
Interessados em participar do Magic devem preencher este formulário (https://bit.ly/3BsMb4c) ou fazer o contato com os pesquisadores pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo., pelo Whatsapp (16) 99729-9855 (ou pelo link https://bit.ly/3BnW8jf). Após o preenchimento do formulário, os interessados devem aguardar o contato da equipe que explicará os próximos passos. Mais informações também podem ser acessadas no Instagram (@programamagic) e no Facebook (facebook.com/promagic.ufscar)
Realizado pelo Senac São Paulo, evento promove a experimentação dos cursos técnicos por meio de atividades práticas
SÃO CARLOS/SP - Entre os dias 26 de julho e 6 de agosto, o Senac São Paulo promove a segunda edição do Experimente o Senac, evento totalmente gratuito e virtual. Por meio de uma experimentação de aulas práticas de cursos técnicos, via plataforma Microsoft Teams, a iniciativa possibilita trocar experiências com profissionais qualificados e tirar dúvidas sobre áreas que o participante pretende investir. Para participar, é necessário se inscrever em www.sp.senac.br/experimente.
Nesta edição, serão 24 atividades em diferentes áreas, como gastronomia e alimentação; turismo e hospitalidade; bem-estar, beleza e estética; comunicação; e gestão e negócios. Entre as opções, a aula de finanç ;as será realizada em 28 de julho, das 19h às 21h, e abordará as diferenças de investimentos em renda fixa e variável, compreendendo os riscos de cada tipo. Também irá tratar dos investimentos em empresas, de acordo com as principais tendências do mercado.
Já no dia 3 de agosto, das 17h30 às 19h30, docentes do Senac São Carlos, Senac Ribeirão Preto, Senac São José do Rio Preto e Senac Taboão da Serra, ministrarão a aula de confeitaria, que mostrará o passo a passo da montagem de um evento, com direito a bolo, docinho e embalagem. A programação co mpleta está no portal do evento.
Para Leandro D’Arco, gerente do Senac São Carlos, o ensino técnico atende a demanda do mercado atual, que busca mão de obra qualificada e vivência na área de formação. “Na unidade de São Carlos, oferecemos um amplo portfólio de qualificação profissional técnica, contemplado, inclusive, na campanha institucional de cursos técnicos a R$ 99 mensais. O Experimente o Senac é uma ótima opção para se familiarizar com assuntos de interesse e definir a área para investir em conhecimento.”
Para conhecer as opções de cursos técnicos disponíveis no Senac São Carlos, basta acessar o portal www.sp.senac.br/saocarlos. Uma novidade na oferta é o Técnico em Modelagem do Vestuário, que possibilita ao aluno conhecer tendências do consumo, desenvolvendo um olhar criativo em relação ao mercado, ao consumidor e ao produto de moda.
Cursos Técnicos do Senac São Paulo a R$ 99 mensais
Desde o início da pandemia de Covid-19, o Senac São Paulo entende que ampliar o aprendizado técnico é o caminho ideal para quem visa uma oportunidade para traçar novas rotas na carreira, se especializar em uma área de interesse ou até mesmo conseguir uma recolocação profissional.
Preocupada com essa situação e tendo em vista a recuperação econômica, com o aumento na oferta de vagas de empregos esperados para os próximos meses, a instituição adotou novas políticas de descontos institucionais, para que mais pessoas tenham acesso a este nível de ensino. Desde o início de julho, todas as mensalidades dos cursos técnicos foram fixadas a R$ 99, inclusive, para alunos já matriculados. A oportunidade terá vigência de um ano.
Interessados devem se inscrever até o dia 30 de julho
SOROCABA/SP - Até o dia 30 de julho, estão abertas as inscrições para a nova turma do curso Master in Business Administration (MBA) em Restauração, Licenciamento e Adequação Ambiental, ofertado pela UFSCar-Sorocaba. As aulas terão início no dia 31 de julho e serão realizadas em plataforma virtual, durante o período de isolamento social.
A especialização tem o objetivo de formar e atualizar profissionais com conhecimentos técnico-científicos para atuar no planejamento, implantação e monitoramento de projetos e atividades de restauração de áreas degradadas e adequação de propriedades rurais, com base em princípios legais, técnicos e ambientais.
O MBA é destinado a pessoas formadas em Agronomia, Engenharia Florestal, Engenharia Agrícola, Zootecnia, Biologia e Engenharia Ambiental; a profissionais vinculados às áreas técnicas, gerenciais e estratégicas de empresas de consultoria ambiental ou autônomos; e àqueles que possam vir a ocupar cargos de gestão ambiental em organizações públicas ou privadas.
O curso é semipresencial, com carga horária de 376 horas, divididas em módulos. As aulas ocorrerão em sábados alternados, das 8 às 12 horas e das 13 às 17 horas. Os procedimentos de inscrição e demais informações estão no site www.posrestauracaoambiental.
Dúvidas podem ser esclarecidas pelo telefone (15) 99691-6032 (também WhatsApp) ou pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..
MBA in Healthcare Management é ofertado totalmente a distância
SÃO CARLOS/SP - Estão abertas as inscrições para o curso de especialização MBA in Healthcare Management (Gestão em Saúde), ofertado a distância pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Com o objetivo de capacitar os gestores de serviços e instituições para melhorarem a oferta e os atendimentos prestados, em ambientes públicos ou privados, a pós-graduação aborda todos os níveis de atenção em saúde e a administração de recursos físicos, materiais e humanos.
De acordo com o professor Fernando Augusto Vasilceac, do Departamento de Gerontologia (DGero) da UFSCar e um dos coordenadores da pós-graduação, muitos gestores egressos de cursos de graduação da própria área da Saúde não têm formação em suas grades curriculares adequada à administração. "Atualmente, todos os níveis de assistência à saúde, seja em unidades básicas, clínicas ou mesmo em hospitais, demandam um complexo gerenciamento. Por isso, conhecer ferramentas como técnicas de custeio, viabilidade econômica de equipamentos, gestão de cadeias de suprimento, qualidade, dentre outras, são de suma importância para a aplicação adequada do orçamento", afirma.
Em disciplinas técnicas quinzenais - divididas em quatro partes: aula online ao vivo, atividade remota, exercícios e avaliação -, são tratados temas como gestão de pessoas, organizações de saúde, gestão financeira, qualidade e logística. Além disso, métodos quantitativos, planejamento, governança, empreendedorismo e sustentabilidade também são abordados.
O início das aulas da pós-graduação, que conta com coordenação acadêmica de docentes dos departamentos de Gerontologia e Engenharia de Produção da UFSCar, está previsto para o dia 21 de agosto. Enfermeiros, médicos, psicólogos, dentistas, fisioterapeutas, gerontólogos, biomédicos, terapeutas ocupacionais, nutricionistas, engenheiros, empreendedores, consultores, administradores, economistas e quaisquer profissionais que tenham interesse em atuar na área, podem participar.
O MBA in Healthcare Management tem certificação da UFSCar. O formulário de inscrições, valores de investimento, assim como outras informações podem ser encontrados no site www.mbahcm.ufscar.br, no Instagram (mbahcm.ufscar) ou no Facebook (www.facebook.com/
Às vésperas da primeira participação de atleta trans na Olimpíada, obra problematiza casos a partir da mídia esportiva
SÃO CARLOS/SP - No momento em que o mundo se prepara para acompanhar os Jogos Olímpicos de Tóquio, dos quais devem participar mais de 12 mil atletas, a Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) divulga nova obra propondo uma reflexão necessária, urgente e especialmente adequada a este momento, sobre questões de gênero nos esportes. O livro "Leituras de gênero e sexualidade nos esportes" é um lançamento da Editora da UFSCar (EdUFSCar), de autoria de Wagner Xavier de Camargo, pesquisador na Universidade desde 2013, atualmente cursando um segundo doutorado, em Antropologia Social, e atuando como docente voluntário no curso de graduação em Ciências Sociais da Instituição.
A obra se propõe a ampliar os entendimentos sobre corpos, gêneros e sexualidades para além da lógica binária - masculino versus feminino, homem versus mulher. "Entende-se que as concepções de gênero têm suas múltiplas dimensões, algo que deve ser respeitado e, sobretudo, repensado. Trago uma provocação para as pessoas leitoras: será que todos os corpos são bem-vindos e estão incluídos nas práticas esportivas?", questiona o autor.
Em linguagem acessível a todas as pessoas, a obra apresenta casos e fatos que apareceram na mídia esportiva, sugerindo novas abordagens a partir do debate sobre gênero e sexualidade. Fruto de pesquisas de Camargo ao longo dos anos - de 2013 a 2019 como pesquisador de pós-doutorado na UFSCar, com financiamento da Fundação de Amparo à Pesquisa (Fapesp) e da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) -, o livro é composto por textos curtos e críticos, que decodificam a linguagem acadêmica para abordagens bastante práticas.
Grande parte dos textos foi originalmente publicada pelo autor entre 2019 e 2020 na coluna "Para além do futebol" (https://bit.ly/3iF1wpt), no site Ludopédio (ludopedio.com.br), e adaptada para a versão final no livro. O intuito é trazer à luz as questões de gênero e problematizar o que é considerado senso comum nos esportes, partindo para a desconstrução de estereótipos com uma visão reflexiva.
"Em senso comum, o esporte opera segundo o sexo, colando as genitálias nos corpos. Mas sabemos que não é bem assim. Existem pessoas que não se consideram necessariamente enquadradas nas categorias masculina ou feminina, e ter que fazer essa escolha é passar por cima de suas subjetividades", analisa Camargo.
O pesquisador alerta que pessoas de outras identidades de gênero e orientações sexuais no esporte buscam reconhecimento, cada qual com o seu foco. "Como exemplos: para as mulheres cisgênero, a luta nos esportes é de equidade perante os homens. Elas querem ser reconhecidas como sujeitas praticantes e terem legitimação. Já os homens gays e as mulheres lésbicas lutam, principalmente, por inclusão, buscando acolhimento e, portanto, mostrando que outras formas de se expressarem no esporte são possíveis. E as pessoas trans buscam legitimação das identidades que escolheram, a partir de uma conscientização sobre si e de uma lição para a sociedade."
Em uma temática em que ainda existem poucos estudos, o livro é voltado a todas as pessoas interessadas e também pode ser empregado como bibliografia básica para disciplinas como Sociologia do Esporte, Antropologia do Esporte, Antropologia das Práticas Esportivas, dentre outras. A obra visa, sobretudo, questionar o binarismo para que haja reflexões e mudanças, na direção de incluir, de fato, todas as pessoas no mundo esportivo.
Exemplos
Ao longo de 205 páginas, a obra é dividida em cinco partes. A primeira, "Gênero e sexualidade nas práticas esportivas", traz um compilado de textos que abordam a desconstrução do gênero, abrangendo desde polêmicas relacionadas a cores de chuteiras até a questão de atletas intersexos - pessoas que nascem com características sexuais e reprodutivas específicas, não se encaixando naquelas típicas dos sexos feminino ou masculino.
A segunda, "Corpos, gêneros, (a)normalidades", desfaz a ideia de uma normalidade definida pelo senso comum, como, por exemplo, no termo "minorias no esporte". "Muito se fala que mulheres e negros são minorias, algo que tento desconstruir. No Brasil, mais da metade da população se declara negra, e mais da metade é mulher.
Essas pessoas também estão presentes nos esportes, assim como, mais recentemente, a comunidade LGBTQIAPN+. Quem é minoria, então?", questiona o pesquisador.
Em "Violências e fobias instituídas no esporte", terceira parte do livro, há textos que problematizam os bastidores das práticas esportivas. "Em um deles, mostro o desejo de crianças de fazerem carreira no futebol - algo que, no senso comum, é romantizado, mas que problematizo em minha escrita, relacionando a temática com algo recorrente na realidade: o abuso sexual no esporte", relata Camargo.
A quarta sessão - "Eventos esportivos: o que têm a nos dizer?" - é dedicada a iniciativas esportivas pouco disseminadas, com uma crítica ao que autor chama de esporte-espetáculo. "É o esporte da matriz midiática. No caso do Brasil, se resumem aos eventos futebolísticos - Copa do Mundo e campeonatos brasileiros - e aos próprios Jogos Olímpicos. Isso faz com que outras expressões sejam invisibilizadas, como, por exemplo, os Jogos Mundiais Indígenas, os Jogos da Diversidade de São Paulo, dentre outros que cito no livro. O intuito foi mostrar que o esporte no Brasil vai além da monocultura do futebol", sintetiza.
O futebol feminino, por exemplo, é também questionado por ele. Embora o evento tenha ganhado apoio, o autor considera o tema pernicioso. "Se analisarmos criticamente, ele alcança visibilidade justamente por se aproximar de uma espécie de ‘clone’ do masculino. O que proponho são debates sobre como subverter isso, ou seja, como fazer com que as mulheres ocupem espaços próprios, com suas próprias regras e especificidades e sem comparações com jogadores homens. Os uniformes e o jeito de jogar, por exemplo, são elementos que deveriam ser próprios de seus corpos, e não uma imitação do que se considera masculino", expõe o pesquisador da UFSCar.
Por fim, a quinta parte, intitulada "Biografias esportivas", traz textos sobre a vida de atletas LGBTQIAPN+, como Stella Walsh, David Kopay, Madge Syers, Renée Richards, Justin Fashanu, dentre outros, mostrando suas lutas e desafios no esporte.
Fomento à diversidade
Com base em toda a discussão atual, impulsionada em sua obra, e no contexto da Olimpíada do Japão, Camargo considera animadoras as perspectivas relacionadas à diversidade de gênero nos esportes, apesar dos desafios impostos pela sociedade heteronormativa.
Pela primeira vez na história, haverá a participação, nos Jogos Olímpicos de Tóquio, de uma atleta trans, além de outros atletas que se autodeclaram LGBTQIAPN+. "Espero que haja este despertar para a diversidade sexual e de gênero, já iniciado na Olimpíada sediada no Rio de Janeiro, em 2016", lembra Camargo.
O caminho, no entanto, ainda é longo, mas necessário. "Assim como existem os atletas heterossexuais, existem atletas homossexuais, trans e outros, que muitas vezes não se encaixam na lógica binária homem-mulher, masculino-feminino. Há fatores que vão além disso e que demandam estudos; as pessoas são plurais e diversas, têm corporalidades distintas, para modalidades esportivas distintas. Com base em informações e conhecimento sobre a sociedade, é visível que o esporte terá que se redefinir", finaliza o autor.
O livro "Leituras de gênero e sexualidade nos esportes" já está disponível para compra no site da EdUFSCar, em https://bit.ly/3kHhsdG.
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