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Negação do racismo e estatísticas no Brasil exigem debate constante

 

SÃO CARLOS/SP - Racismo. Um prática inaceitável que ainda é tão presente no dia a dia dos brasileiros. Como isso é possível? Com o objetivo de refletir sobre questões como essa e contribuir para o combate a todas as formas de discriminação, a Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) lançou a campanha "Discriminação não cabe na UFSCar. Aprenda, ensine: violência é crime", no último dia 6 de outubro, quando recebeu o Ministro dos Direitos Humanos e Cidadania, Silvio Almeida, que proferiu a Aula Magna "Vida universitária como oportunidade de encontro e formação da diversidade, contra a violência e pela equidade".
Racismo é um processo articulado de exclusão e segregação de um determinado grupo, comunidade ou pessoa com base em seu fenótipo racial e/ou sua origem cultural, conforme explica Simone de Oliveira Mestre, professora do Departamento de Teorias e Práticas Pedagógicas (DTPP) da UFSCar: "O racismo é uma problemática complexa e pode ser identificado e classificado de diversas formas - como recreativo, institucional, individual, estrutural, cultural, religioso, entre outros".
Para ela, um dos principais desafios enfrentados no Brasil é a negação do racismo, que tem como base o mito da democracia racial, e o desconhecimento do papel da cultura afro-brasileira para a formação da sociedade. Segundo a docente, "o mito da democracia racial ainda alimenta no imaginário social uma crença equivocada de que vivemos em um País sem exclusão racial, ao passo que impulsionou um processo de negação e o apagamento da cultura negra em nossa história".
Os números apresentados pela professora escancaram como o racismo está presente na sociedade e em nosso cotidiano. Segundo dados da pesquisa Desigualdades Sociais por Cor e Raça do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2019, as pessoas pretas e pardas representam 75,2% da camada mais pobre do País; 64,2% estão na fila do desemprego; e somente 29,9% estão ocupando cargos de destaques no campo profissional. "Esses números refletem a exclusão social de pessoas negras como um dos desdobramentos dos efeitos históricos do passado escravista brasileiro, que além das inúmeras violências, negou para essa população acesso a direitos básicos e possibilidades de desenvolvimento", analisa Simone Mestre.
Para Sarah Lís, coordenadora do Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros (Neab) da UFSCar e servidora técnico-administrativa, a forma como a temática racial é tratada é inaceitável. "O passado racial do nosso País não foi tranquilo e estamos vendo as consequências ao longo do tempo até os dias de hoje, em que a violência e o racismo acontecem pelo viés psicológico, físico e emocional", explica.
Lís cita exemplos que mostram como essa violência está incrustada no dia a dia de todos os indivíduos, através de "notícias da mídia ou em espaços próximos de nós". Um exemplo é a "descrição absurda que orienta as ações do trabalho da polícia, em que para 'pessoa suspeita' é descrita a pessoa negra". Além disso, "as abordagens em estradas e vias públicas são registradas como mais agressivas - podendo chegar à morte", quando dirigidas a pessoas negras. Outro exemplo são os procedimentos de vigilância e segurança em estabelecimentos como lojas, supermercados, entre outros, que também "são focados mais para as pessoas negras e têm como orientação a agressão". Para a coordenadora do Neab/UFSCar, essas ações são "nitidamente permeadas pela classificação racial, em que as pessoas se julgam superiores ao sujeito negro a ponto de se acharem no direito de agredir, violar ou tirar a vida dessa outra pessoa".

Debate
Seja pela complexidade da questão, seja pelas inúmeras ocorrências diárias, o debate sobre o racismo é contínuo e necessário. "É chocante pensar como a base do pensamento racista foi construída no imaginário das pessoas, sendo tão enraizada a ponto de fazer com que as práticas racistas sejam realizadas e perpetuadas de forma tão comum", declara Lís. "E quando trazemos o debate oposto, antirracista, com uma educação e pensamento de consciência racial, as pessoas têm dificuldade de compreender; e, quando compreendem, sentem dificuldade de colocar em prática. Considero a desconstrução dessa estrutura do racismo muito complexa", completa.
A complexidade do racismo faz com que a própria comunidade negra pense e estude a melhor forma de lidar com o problema. Um exemplo são as designações - afrodescendente, afro-brasileiro, preto, negro, entre outros. "O ato de nomear não é apenas inserir um nome, mas, sim, atribuir um sentido para si e no mundo. Então, de forma muito resumida, se fizermos um brevíssimo histórico dos termos usados para se referir à população negra no Brasil, iremos perceber que foi se transformando: caboclo, cafuso, mulato, moreno, pardo, preto, negro, afrodescendente, afro-brasileiro", elenca Lís.
Ela explica que o "termo afrodescendente surge no período de escravidão. No período colonial, o contato e a miscigenação dos povos africanos e brasileiros deu origem a essa nomenclatura, mas de forma a caracterizar os filhos e filhas de africanos presentes no Brasil. Já o termo afro-brasileiro vem sendo discutido como um termo que traz não apenas a memória dos negros escravizados da forma como ocorreu no Brasil, mas também no processo de se ver e ser visto como sujeito negro durante a história no País", diferencia a coordenadora do Neab/UFSCar.
Segundo ela, ainda vemos o surgimento ou a supressão de termos, mas esse movimento mostra que a população vem discutindo como se autodenominar: "Hoje a população negra está na continuidade desse debate, em que vemos em circulação termos como 'afro-brasileiro', 'negro' e 'preto', cada vez mais caminhamos por escolhas de termos que nos reafirmem enquanto sujeitos no mundo", detalha Lís.
Apesar de a população estar em constante construção sobre essas relações, Lís avalia que o efeito do racismo ainda é muito profundo. "É preciso que a população de forma geral esteja inserida no debate das questões raciais, não de forma superficial, mas comprometida com essas discussões. Assim conseguiremos ter condições, de forma conjunta, de ir cada vez mais combatendo essa estrutura racista para caminhar ao objetivo que queremos: uma sociedade mais justa com sujeitos que sabem quem são, sua história e onde querem chegar de forma digna e plena", completa Sarah Lís.
Lembrando a célebre frase da filósofa estadunidense Angela Davis, numa sociedade racista, "não basta não ser racista. É preciso ser antirracista".

Serviço
Racismo é crime. Em caso de emergência, acione a Polícia Militar pelo Disque 190. Se o crime já aconteceu, procure uma autoridade policial para registrar a ocorrência. Para mais orientações sobre o assunto, acesse a cartilha "Discriminação étnico-racial", do Ministério da Justiça e Cidadania, em https://bit.ly/cartilha-discriminação-etnico-racial.

Sobre a campanha "Discriminação não cabe na UFSCar"A campanha "Discriminação não cabe na UFSCar. Aprenda, ensine: Violência é crime" é uma estratégia para realizar um movimento educativo com a comunidade, a fim de que todas as pessoas possam perceber o quanto são violentas em suas atitudes cotidianas, mudando seu comportamento. Ela também tem o papel de mostrar que qualquer ato de violência é passível de investigação e punição perante a lei. 
"Somos uma comunidade humana e plural. Combater todos os tipos de violência é importante para garantir o convívio pacífico e, mais que isso, permitir com que as diferentes visões de mundo se encontrem e permitam, com isso, a construção de um conhecimento plural, diverso, elaborado a partir de diferentes pontos de vista, experiências e culturas. Não é possível viver em uma sociedade de paz sem combater todos os tipos de violência", afirma o Secretário Geral de Ações Afirmativas, Diversidade e Equidade (SAADE), Vinícius Nascimento.
No escopo da campanha, "queremos vestir os campi com cartazes, flyers, adesivos e promover diferentes tipos de ações educativas como rodas de conversa, diálogos e atividades culturais, tudo com o propósito de mitigar a violência, construir uma cultura da paz e promover a diversidade", destaca ele.
"Cada pessoa da comunidade UFSCar precisa se enxergar como um instrumento dessa transformação. A mudança exige o trabalho diário, a partir do diálogo franco e do forte engajamento de todas e todos", conclui Ana Beatriz de Oliveira, Reitora da Universidade.

BRASÍLIA/DF - O estudante Álvaro Ribeiro, de 21 anos, fez o Exame Nacional do Ensino Médio utilizando o recurso de videoprova em Libras, a Língua Brasileira de Sinais, em 2018 e em 2019. A primeira vez foi só para conhecer a prova, e, na segunda, ele conseguiu a pontuação suficiente para ingressar no curso de Gestão Pública do Instituto Federal de Brasília (IFB), na capital federal.

Apesar de entender bem a Língua Portuguesa, o aluno, que tem deficiência auditiva e paralisia cerebral, sente dificuldade para compreender algumas palavras e expressões. Para ele, a oportunidade de fazer a prova em Libras, que domina, foi fundamental para ingressar no ensino superior. 

“Para mim, é complicado entender o português escrito, não são todas as palavras que entendo. Se não tivesse a videoprova, iria me prejudicar, seria uma barreira para eu entender as questões”, diz Ribeiro.

A videoprova do Enem em Libras é um recurso oferecido pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) desde 2017. Nela, as questões e as opções de respostas são apresentadas na Língua Brasileira de Sinais por meio de um vídeo. Os equipamentos para gravação das provas foram cedidos pela Empresa Brasil de Comunicação (EBC). Os editais, as cartilhas e as campanhas de comunicação do Enem também são disponibilizados em Libras.

O recurso é importante porque muitos surdos e deficientes auditivos têm a Libras como primeira língua e o português como segunda, o que dificulta o entendimento da prova no formato tradicional. Em 2023, 641 candidatos ao Enem pediram a aplicação da videoprova em Libras e 718 candidatos pediram um tradutor-intérprete em Libras. Segundo o Inep, cerca de 61,5 mil alunos da educação básica têm alguma deficiência relacionada à surdez no Brasil. 

Além do recurso da Libras para os estudantes surdos, o Inep oferece outros tipos de atendimento e recursos de acessibilidade no Enem. Nesta edição, o Inep aprovou 38.101 solicitações de atendimento especializado e 70.411 pedidos de recursos de acessibilidade.

Entre os recursos mais pedidos pelos participantes estão o auxílio para leitura, com 10.721 solicitações aprovadas, a correção diferenciada, com 8.703, o auxílio para transcrição, com 7.507, e a sala de fácil acesso, com 6.449 pedidos. Entre os atendimentos especializados, as solicitações de pessoas com déficit de atenção alcançaram o maior número, com 13.686 pedidos aprovados, seguido pelo número de inscritos com baixa visão, que totalizaram 6.504.

Outros recursos de acessibilidade oferecidos são auxílio para leitura e para transcrição, leitura labial, leitura tátil e cartão-resposta ampliado.

 

 

Por Sabrina Craide - Repórter da Agência Brasil

SÃO CARLOS/SP - No dia 22 de outubro de 2023, às 9h, a UNICEP realizará a prova para o Vestibular 2024 para os cursos presenciais, oferecidos pela instituição, nas áreas de humanas, exatas, saúde e biológicas, além dos tecnólogos. E o melhor, as inscrições já estão abertas e a instituição está oferecendo bolsas para os primeiros colocados.

Para se inscrever na prova tradicional é só acessar o site da instituição no link https://unicep.edu.br/vestibular#inscricoes. Outra possibilidade de ingressar na UNICEP é usando a nota do ENEM ou com análise de histórico de 1ª graduação, ambos pelo site também.

Essa é a sua chance de iniciar 2024 matriculado no curso em que você sempre sonhou! A graduação, além de ser uma fase inesquecível da vida, ainda é um período de amadurecimento e descoberta do mercado de trabalho e das possibilidade de cada profissão. Venha viver esse sonho na UNICEP.

Informações e dúvidas procure o setor de Relacionamentos da UNICEP. Lembrando que as inscrições estão abertas no site da UNICEP, para se inscrever acesse: https://unicep.edu.br/vestibular#inscricoes

 

Texto: Ana Lívia Schiavone

SÃO CARLOS/SP - A UFSCar realiza nesta terça-feira (17/10), a partir das 14 horas, o colóquio "Impacto social da Ciência e do conhecimento: desafios e oportunidades nas relações entre a UFSCar e diferentes segmentos sociais", que acontece no marco da 20ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT). O evento, aberto a todas as pessoas interessadas, acontece no Anfiteatro da Reitoria (área Sul do Campus São Carlos), em uma realização do Instituto da Cultura Científica (ICC) e da Aciepe "Comunicação Científica para o Desenvolvimento Sustentável".

Em 2023, o tema da SNCT é Ciências Básicas para o Desenvolvimento Sustentável, em alusão ao Ano Internacional das Ciências Básicas para o Desenvolvimento Sustentável, celebrado pela Organização das Nações Unidas (ONU). A escolha busca enfatizar o papel do conhecimento científico no contexto da Agenda 2030 e dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). "No ano passado, quando o ICC completou seu primeiro ano de atuação, refletimos sobre a trajetória das diferentes áreas do conhecimento na UFSCar. Agora, passados dois anos, e no marco da Semana Nacional com essa temática, convidamos gestores das pró-reitorias de pesquisa, pós-graduação e extensão, bem como diretoras e diretores dos oito centros acadêmicos da UFSCar, para juntos pensarmos em como ampliar a visibilidade e, também, as oportunidades de diálogo e construção conjunta com diferentes segmentos sociais", situa a Diretora do ICC, Mariana Pezzo.

O evento terá uma mesa de abertura em que, além das falas das pró-reitorias e, também, da Vice-Reitora da UFSCar, Maria de Jesus Dutra dos Reis, representando a Reitoria, o público presente conhecerá as parcerias estabelecidas entre o ICC, a Aciepe - coordenada por Caio Otoni, docente no Departamento de Engenharia de Materiais - e o projeto de pesquisa e extensão "AtlantECO: avaliação, previsão e sustentabilidade dos ecossistemas atlânticos" - coordenado por Hugo Sarmento, docente no Departamento de Hidrobiologia. Na ocasião, será realizado o lançamento da série "Descobrindo o mar", animação infantil produzida pelo ICC em parceria com o AtlantECO em que o personagem Max Plâncton e sua turma viajam pelo Oceano Atlântico movidos pela curiosidade sobre o ambiente em que vivem, o funcionamento de seus próprios organismos e, também, os riscos crescentes aos ecossistemas marinhos.

Em seguida, em diálogo com o público presente, diretoras e diretores dos diferentes centros acadêmicos da UFSCar refletirão sobre a contribuição da Universidade aos ODS e, sobretudo, sobre como ampliar as possibilidades de concretizar o potencial da Ciência e do conhecimento produzido e sistematizado na UFSCar de apoiar a sociedade no enfrentamento de seus principais desafios, como a emergência climática e a perda de biodiversidade, as desigualdades, os conflitos e as guerras, epidemias e pandemias, dentre outros. Também participa da conversa o Diretor do Instituto de Estudos Avançados e Estratégicos (IEAE) da UFSCar, Adilson de Oliveira.

Ciência em Movimento
Também na programação da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, o ICC organizou, para os dias 18 e 19, atividade em que servidores docentes e técnico-administrativos, junto a estudantes de graduação e de pós-graduação, viajarão nos ônibus do transporte coletivo de São Carlos conversando com a população sobre a sua atividade científica, as oportunidades oferecidas na Universidade e, novamente, o impacto social da Ciência e do conhecimento. A atividade está sendo organizada em parceria com o Laboratório Aberto de Interatividade para a Disseminação do Conhecimento Científico e Tecnológico (LAbI), a Assessoria de Comunicação da Reitoria e o Núcleo de Apoio à Indissociabilidade entre Inovação, Pesquisa, Ensino e Extensão (NAIIPEE), vinculado à Fundação de Apoio Institucional (FAI-UFSCar).

A iniciativa, apelidada de "UFSCar na Área", integra também a Conferência de Ciência, Tecnologia e Inovação de São Carlos, organizada pela Prefeitura Municipal de São Carlos. A programação completa, com outros eventos organizados pela comunidade da UFSCar, pode ser conferida no site da Prefeitura.

Todas as atividades organizadas pelo ICC no marco da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia contam com o apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), por meio do projeto "UFSCar na Área! Itinerância de diálogos sobre Ciências Básicas para o Desenvolvimento Sustentável" (Processo nº 440638/2023-2).

SÃO CARLOS/SP - O Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) apresenta no próximo dia 17 de outubro, às 19h00, no Auditório “Prof. Sérgio Mascarenhas”, mais uma edição do programa “Ciência às 19 Horas” com a participação do Prof. Marcelo Terra Cunha (Instituto de Matemática, Estatística e Computação Científica - UNICAMP), que dissertará sobre o tema “Surpresas da Teoria Quântica”.

Nos dias atuais, a palavra quântica aparece frequentemente. Mas o que ela significa? Quais as novidades que ela trouxe à nossa forma de entender o mundo?

Nesta palestra - que não supõe da audiência conhecimentos de quântica -, o palestrante irá propor um jogo que traz com ele a essência da teoria quântica.

A palestra convida a falar de algo simples de se imaginar, mas cuja compreensão exige que se abandonem alguns preconceitos que as explicações clássicas costumam imprimir às nossas mentes.

Quem quiser encarar essa viagem, é só acompanhar esta palestra.

SÃO CARLOS/SP - A Fundação Educacional São Carlos (FESC) vai realizar de 15 a 21 de outubro, IV Festival do Livro de São Carlos. Nesta edição o Festival, composto por 4 eventos, terá atividades na FESC, campus da Vila Nery, no CEMAC e outros locais da cidade.
O evento organizado pelo Grupo de Literatura da Universidade Aberta da Terceira idade (UATI), mantido pela Fundação São Carlos (FESC), pelo Sistema Integrado de Bibliotecas de São Carlos (SIBISC) da Secretaria Municipal de Educação (SME) e a Academia Literária de São Carlos faz parte do calendário oficial do município desde 2022 e conta com o apoio do Coletivo Librum e da Academia Literária de São Carlos.
A programação será aberta no domingo (15/10), das 9h às 19h, na FESC da Vila Nery, com o “Valer na Maturidade”, evento organizado desde 2013, que visa o estímulo a leitura e a escrita para a população com mais de 60 anos e vai reunir feira de venda, troca ou doação de livros, premiação do I Concurso Literário 60+, sarau, entre outras atividades.
O Festival terá ainda o I Fórum de Literatura e Artes de São Carlos de 16 a 20 de outubro das 19h às 22h, na FESC Vila Nery, com o tema “Por um Novo Plano Municipal do Livro, Leitura, Literatura e Biblioteca em São Carlos” para estimular a produção literária no município e dar visibilidade aos escritores residentes; além do Festival Araucária de 20 e 21 de outubro, das 13h às18h no CEMAC, Rua São Paulo, 745, evento organizado pelo SIBISC, voltado para as crianças das escolas municipais com o objetivo de  proporcionar experiências culturais,  educacionais e literárias, com exposição de trabalhos desenvolvidos pelas crianças, encontros inspiradores com autores oficinas de criatividade literária, palestras informativas e apresentações culturais e artísticas
A programação completa do IV Festival do Livro de São Carlos que se estenderá até (21/10) pode ser acessada no link https://fesc.com.br/iv-festival-do-livro-de-sao-carlos/

SÃO CARLOS/SP - Nos dias 15, 22 e 29 de setembro, 40 alunas do sétimo ano do ensino fundamental da Escola Estadual Jesuíno de Arruda, de São Carlos, vivenciaram uma nova experiência. Elas estiveram em um ambiente de ciência e tecnologia de um dos cursos de maior referência no Brasil, o de Engenharia de Materiais da UFSCar. Esse grupo de meninas integrou o Projeto Atena, atividade coordenada pelas docentes Danielle Cristina Camilo Magalhães e Juliana Mara Pinto de Almeida, do Departamento de Engenharia de Materiais (DEMa) da UFSCar, e que contou também com a participação de discentes do curso de Engenharia de Materiais e pós-graduandos.

"Em todo o mundo, a comunidade feminina está em busca da igualdade de oportunidades e posição social nos mais diversos contextos. Entretanto, as mulheres ainda não se veem pertencentes ao mundo de STEM (sigla em inglês para Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática). Com o propósito de promover o aumento da presença feminina nessas áreas, o Projeto Atena - Atividades de Tecnologia e Engenharia para Meninas foi criado em 2023, e visa também potencializar a capacidade intelectual de estudantes do ensino básico, promovendo, a longo prazo, o enriquecimento da produtividade científica e tecnológica regional", explicou Magalhães.

Nesta primeira edição do Projeto Atena, foram realizadas oficinas de impressão 3D, robótica, e demonstrações científicas, além de palestras e visitas dentro da UFSCar, incluindo o Observatório Astronômico. "As atividades foram propostas para reforçar a autoconfiança das participantes que vivem em meios com pouca representatividade de mulheres em STEM", complementou a professora.

As palestras abordaram os seguintes temas: "Como é estudar na UFSCar", "O que fazem as cientistas da UFSCar?" e "Como é a trajetória de uma cientista?". Na Oficina sobre Impressão 3D, as alunas puderam conhecer mais sobre as possibilidades dessa rota de fabricação de materiais, abordando conhecimentos de geometria e engenharia de materiais. O grupo também realizou a Oficina de Robótica, que contou com a participação de discentes da Engenharia Elétrica que fazem parte da equipe Red Dragons da UFSCar e possibilitou que as estudantes construíssem e programassem um robô. As atividades foram encerradas com o "Espetáculo da Ciência", uma série de experimentos científicos em que foram trabalhados conceitos de física e química.

"Eu achei o projeto em geral bem divertido e interessante, foram experiências que eu nunca imaginei viver, e aprendi bastante com o projeto e com as atividades. Foi muito interessante saber mais sobre a Engenharia de Materiais. Foi uma experiência que nunca vou me esquecer e conhecimentos que vou levar para o resto da minha vida", comentou a  aluna Emily. "Eu achei tudo muito bom, foi muito legal ir lá e conhecer coisas novas e ter várias experiências. Achei muito legal fazer um robô e gostei bastante de tudo", opinou a aluna Gabrielly.  A professora Gisleine Cristina Cerrão também comentou sobre as atividades: "Quero muito agradecer às professoras idealizadoras do Projeto Atena, do DEMa, pela oportunidade que foi oferecida às meninas da Escola Jesuíno. Todos os momentos foram de muita aprendizagem. Diversão e alegria também fizeram parte. As meninas se sentiram incentivadas a irem atrás dos seus sonhos, pois perceberem que Engenharia é para mulheres, sim! Foram três dias com pautas interessantes que, com certeza, jamais serão esquecidos. Que o projeto Atena tenha continuidade, aproximando a Universidade das escolas públicas. Nossas meninas merecem!"

Atividades, gratuitas, visam apresentar a Universidade e seus cursos

 

BURI/SP - A Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) promove, nos dias 25 e 26 de outubro, das 8 às 17 horas, o evento "Lagoa do Sino de Porteiras Abertas", cujo objetivo é divulgar para os estudantes do Ensino Médio e de cursinhos pré-vestibulares, e também para a comunidade local, os cursos de graduação e as iniciativas de ensino, pesquisa e extensão realizadas no Campus.
Várias atividades foram programadas para receber os visitantes, dentre elas, a apresentação da estrutura física do Campus e a orientação sobre a forma de ingresso no Ensino Superior, especificamente, sobre o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Também haverá exposição dos cursos de graduação, dos centros acadêmicos, da atlética, do cursinho popular, dentre outros projetos e coletivos, além de demonstrações de práticas realizadas em laboratórios, apresentação de projetos de pesquisa e extensão, trilha ecológica, tour pela Fazenda Escola Lagoa do Sino (FELS) e a oportunidade de interação com alunos e professores da UFSCar.
O evento é gratuito e aberto aos estudantes do Ensino Médio de escolas públicas e particulares da região e a todos que tiverem interesse em conhecer a Universidade.
As escolas interessadas em participar do Lagoa do Sino de Porteiras Abertas devem agendar a visita pelo e-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..
As aulas da pós-graduação EaD começam em março

 

SÃO CARLOS/SP - Para que sejam tomadas as melhores decisões estratégicas de gestão perante os desafios diários que se apresentam relacionados a questões econômicas, são exigidos conhecimento técnico e capacitação dos profissionais que atuam como líderes nas mais diversas áreas. Estimar funções de oferta e demanda por produtos e serviços, identificar potenciais mercados, assim como impactos macroeconômicos, além de ter embasamento para avaliar projetos e investimentos, dentre outros, por exemplo, são pontos que exigem do gestor conhecimento técnico. Para qualificar esses profissionais, estão abertas as inscrições para a turma 2024 do Curso de Especialização MBA Economia & Negócios (EaD) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar).
A pós-graduação forma especialistas com conhecimentos de análise econômica, financeira e do ambiente dos negócios. "Como uma mudança na taxa de câmbio pode favorecer ou desfavorecer os custos da empresa? O que se espera em relação a demanda do ano que vem? Vamos produzir mais ou menos? Será que é melhor contratar novos funcionários ou comprar máquinas novas e aumentar o grau de tecnologia do processo produtivo? O MBA oferece ferramentas que permitem responder todas essas questões. É um ambiente dinâmico de troca de experiências e informações", explica o professor Alexandre Gomes, docente do Departamento de Economia da UFSCar e coordenador da especialização.
O curso promove um aprofundamento significativo no entendimento de conceitos e estratégias, o que permite que os pós-graduandos compreendam melhor os mercados e as dinâmicas econômicas e apliquem as teorias na avaliação de oportunidades de investimento, na alocação de recursos e na gestão de riscos, tornando as decisões empresariais mais sólidas. Para além de estatística aplicada, micro e macroeconomia, econometria e conjuntura econômica, a grade curricular da pós-graduação ainda aborda economia monetária, economia comportamental, economia internacional, mercados emergentes e globalização econômica. Também há conteúdos relacionados a plano de negócios, contabilidade, gestão de custos, empreendedorismo e a organização industrial, assim como gerenciamento comportamental de organizações. Ainda são tratadas tecnologia e inovação, gestão ambiental e economia pós-Covid.
O MBA que está na 12ª turma, tem 360 horas de duração divididas em 22 disciplinas, ao longo de dois anos. Ofertado pelo Programa de Estudos Aplicados em Desenvolvimento em Economia (PEADE) da UFSCar, a especialização em Economia & Negócios conta com um corpo docente altamente qualificado, composto por mestres e doutores formados nas melhores universidades do País e do exterior. Além disso, os professores possuem vasta experiência profissional, tanto na atuação no mercado quanto no setor de pesquisa em diversas áreas do conhecimento econômico. As aulas começam em março. O formulário de inscrição e mais informações estão disponíveis na Box UFSCar, em www.box.ufscar.br.

SÃO CARLOS/SP - A Secretaria de Saúde, através da Unidade Básica de Saúde (UBS) Santa Felícia, realizou na segunda (9) e nesta terça-feira (10), uma série de orientações sobre doenças cardiovasculares para os alunos do 1º ao 3º ano do ensino médio da Escola Estadual Attilia Prado Margarido. 
Desde 2000 o dia 29 de setembro é considerado o Dia Mundial do Coração e foi criado para alertar as pessoas sobre as doenças cardiovasculares e o AVC (Acidente Vascular Cerebral), comorbidades que matam cerca de 17 milhões de pessoas no mundo todos os anos.
As doenças cardiovasculares podem afetar o coração e os vasos sanguíneos, destacando-se a doença arterial coronariana, que envolve dor no peito e infarto agudo do miocárdio, sendo esta a maior causa de morbimortalidade no mundo. No Brasil, de acordo com o Ministério da Saúde, cerca de 300 mil indivíduos por ano sofrem infarto Agudo do Miocárdio, ocorrendo óbito em 30% desses casos.
Os fatores de riscos podem ser hereditários, mas a maioria das doenças cardíacas são preveníveis, os homens tem mais predisposição às doenças cardíacas, pessoas acima de 50 anos, sedentarismo, tabagismo, obesidade, hipertensão, diabetes e o colesterol alto, são fatores preocupantes.
Camila Caetano Rosete, enfermeira supervisora da UBS do Santa Felícia, disse que o coração é o musculo mais importante do corpo, a cada batida ele fornece alimento e oxigênio para as células, um coração saudável é claramente um corpo saudável. “No Brasil temos por ano 350 mil óbitos por conta de doenças cardiovasculares, é um número muito alto que a gente pode prevenir e evitar. A doença cardíaca tem um caráter sistêmico que acaba afetando outros órgãos, principalmente os rins. A nossa intenção foi trazer para a escola essas pequenas informações para que os alunos se apropriem e levem para a vida, para o cotidiano, para os seus familiares. É uma sementinha para indicar a necessidade da prevenção das doenças cardiovasculares”.
A vice-diretora da escola, Rosana Maria, que solicitou essas orientações para os alunos, enfatiza a importância do conhecimento para a prevenção das doenças cardiovasculares. “Prevenção é a palavra-chave, já que eles estão saindo da adolescência e entrando na vida adulta. Eles precisam saber para se prevenir e assim viver mais e melhor no futuro, esse é o foco”.
Foram ao todo 15 salas de aulas que contaram com as orientações de agentes da saúde da UBS Santa Felícia que demostraram a importância da prevenção e dos cuidados com a saúde do coração para uma vida melhor.

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