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Inscrições estão abertas e podem ser feitas pela Internet

 

SÃO CARLOS/SP - Acontece de 29 de julho a 2 de agosto de 2024, a XI Bienal da Matemática, promovida desde 2002 pela Sociedade Brasileira de Matemática (SBM) e considerada um dos eventos mais importantes de divulgação e disseminação do conhecimento matemático no Brasil.
A edição, que será realizada no campus sede da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), marca o retorno do evento ao Estado de São Paulo depois de uma década. A Bienal é composta por atividades diferenciadas, criativas e desafiadoras, fomentando a investigação e a curiosidade entre os seus participantes.
Nesta edição, acontecem palestras didáticas sobre os famosos sete Problemas do Milênio, selecionados pelo Clay Mathematics Institute em 2000, para celebrar a Matemática no novo milênio. O evento, que envolve a participação de centenas de atuantes na área de Matemática, também contará com minicursos, oficinas, mesas-redondas e exposições voltadas para estudantes e professores dos mais variados níveis e modalidades de ensino.
As inscrições estão abertas e podem ser feitas até 15/7/2024. Já o prazo de submissão de trabalhos será entre 2/1 até 24/4. Mais informações e as inscrições em https://sbm.org.br/xi-bienal.

Visitas em universidades americanas aconteceu entre os dias 27 de novembro e 8 de dezembro

 

Uma delegação da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) - composta por cinco doutorandos em Engenharia de Materiais e pelos docentes Juliana Mara de Almeida, do Departamento de Engenharia de Materiais (DEMa), e Helder Galleti, do Departamento de Engenharia Elétrica (DEE) - participou, entre 27 de novembro e 8 de dezembro, de uma missão acadêmica em cinco universidades dos Estados Unidos, como parte do Projeto Movimenta Materiais, apoiado pela Capes e a Comissão Fulbright do Brasil.
Segundo a gestora executiva do projeto, Juliana Almeida, o principal objetivo foi participar de atividades de ensino visando à modernização dos cursos de graduação nas áreas de Engenharia da UFSCar. "Conhecer o funcionamento dos cursos de Engenharia em universidades americanas possibilita analisar e comparar diferentes estratégias de ensino, aprimorando e adaptando-as à realidade do ensino no Brasil. Em geral, enfrentamos os mesmos problemas e demandas dos estudantes. A busca por espaços físicos que permitam o desenvolvimento de projetos em equipe é uma solicitação frequente nos locais que visitamos", destacou a docente.
A delegação da UFSCar foi recebida pela diretora da Erik Jonsson School of Engineering, professora Stephanie Adams, da Universidade do Texas em Dallas (UTD). Durante a missão na UTD, professores e estudantes puderam conhecer os programas UTDesign e o Epics (Engineering Solutions for Community Needs), que conectam a academia, principalmente os estudantes, com a indústria e a comunidade local, possibilitando a atuação na resolução de problemas do mundo real.
Também segundo a gestora executiva do Movimenta Materiais, na UTD, esses programas e os problemas são propostos e financiados por empresas, de modo que as equipes de estudantes se engajem na gestão e execução do projeto em um ambiente semelhante ao da indústria.
"No que diz respeito às atividades de extensão, o DEMa tem muita cooperação com as indústrias brasileiras e empresas locais, mas aproveitamos pouco essa oportunidade para promover o ensino em Engenharia. Aí está uma oportunidade para modernizar a graduação dentro do projeto Movimenta Materiais", enfatizou Almeida.
A delegação teve uma agenda repleta de atividades, participando de aulas teóricas, demonstrações práticas presentes nos cursos de Engenharia da UTD, além de visitas a centros e laboratórios de pesquisa. A professora Daniele Rodrigues conduziu a visitação ao laboratório Biomaterials for Osseointegration and Novel Engineering, liderado pela ela, detalhando, além das linhas de pesquisa em Bioengenharia, como as demandas das empresas são inseridas no contexto da sala de aula do laboratório.
Segundo o professor Galleti, membro do comitê gestor do Movimenta Materiais, a missão na UTD foi uma imersão completa do cotidiano da Universidade, proporcionando a todos da delegação a vivência das atividades de ensino, pesquisa, inovação e gestão acadêmica. "Reuniões voltadas para métricas, em que se busca avaliar o sucesso do estudante e a eficácia institucional foram importantes para ampliar os horizontes e se pensar em como adaptar o ensino de Engenharia na UFSCar", disse o docente.
A delegação também visitou outras universidades. Para otimizar o tempo, após a etapa na UTD, a equipe da UFSCar se dividiu. Os estudantes de doutorado André Cardoso, Arquiminio Neto, Humberto Dias e Otávio Pedroso foram para a Universidade de Illinois-Urbana Champaign, onde foram recepcionados pela professora Janny Amos. O professor Helder Galleti e o estudante Wallyson Ramos foram para a Universidade de Siracuse. A professora Juliana Almeida visitou a Colorado School of Mines e o laboratório National Renewable Energy Laboratory em Golden, ambos no Colorado. Nesse último, a docente ministrou uma palestra destacando o papel acadêmico da UFSCar para o estado de São Paulo e o País, além de apresentar técnicas modernas de processamento de materiais.
Estão sendo oferecidas 21 vagas

 

SÃO CARLOS/SP - O Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil (PPGECiv), da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), abriu processo seletivo para o curso de mestrado. 
O Programa conta com três linhas de pesquisa: Gestão, Tecnologia e Sustentabilidade na Construção Civil; Estudo e Desenvolvimento de Sistemas Estruturais; e Estudo e Desenvolvimento de Sistemas e Materiais de infraestrutura Geotécnica.
Para o mestrado, são oferecidas 21 vagas, sendo 14 vagas para a ampla concorrência e sete vagas reservadas à Política de Ações Afirmativas. As inscrições podem ser feitas no período de 2 a 26 de janeiro de 2024, de acordo com as instruções do edital. 
O processo seletivo consiste de três fases: prova escrita de conhecimento específico (Fase 1); análise da nota da graduação (Fase 2) e análise curricular (Fase 3).
O Edital 1/2023, com todas as informações, está disponível para download no site do PPGECiv (https://ppgeciv.ufscar.br/mestrado-regular).
Fruto de pesquisa da UFSCar, obra apresenta revisão de literatura sobre avanços e desafios na área

 

SÃO CARLOS/SP - Como têm sido construídas as estratégias para os processos de ensino, aprendizagem e acessibilidade direcionados às escritas de sinais para a surdocegueira? Essa é uma das questões abordadas na obra "Estudos sobre os registros visuais, táteis e SignWriting para auxílio da comunidade com surdocegueira".
O livro, que integra a Coleção Horizontes táteis: o mundo das escritas para surdocegos, é fruto da dissertação de mestrado de Andressa França, no Programa de Pós-Graduação em Educação Especial (PPGEEs) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e que teve apoio financeiro da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes); o livro tem coautoria de Maria da Piedade Resende da Costa, professora do PPGEEs.
A obra, que pode ser adquirida em formato físico ou digital pelo site da editora CRV, em https://bit.ly/3uGOgdP, destina-se a professores, pesquisadores e profissionais envolvidos nas temáticas relacionadas à surdocegueira, abordando estratégias para os processos de ensino, aprendizagem e acessibilidade diante das tecnologias e avanços propostos para atender a esse público-alvo específico.
"A surdocegueira é uma condição singular, considerada como deficiência única, uma vez que sua compreensão demanda a consideração cuidadosa dos distintos níveis de perda visual e auditiva que coexistem. Essa interseção de deficiências delimita de maneira peculiar a interação social e a participação ativa na sociedade, diferenciando-se significativamente das deficiências abordadas de maneira isolada", explicam França e Costa. "O uso da expressão 'surdocegueira', redigida sem hífen, é estimulado desde 1991 para conferir-lhe um significado mais preciso diante de sua singularidade, afastando-se de uma concepção primária, como apenas a combinação de deficiências desvinculadas".
Para diminuir as barreiras de interação social, os registros visuais, táteis e SignWriting representam distintas manifestações na vastidão do domínio linguístico e da expressão escrita, conforme explicam França e Costa. "Os registros visuais, em sua essência, configuram-se como representações gráficas desenvolvidas para as línguas orais, proporcionando uma síntese visual dos elementos linguísticos nelas contidos. No âmbito das adaptações táteis, destaca-se um universo de possibilidades, dentre as quais se insere o sistema Braille, uma forma háptica [tátil] de codificação que possibilita a transposição dos elementos linguísticos para o domínio tátil, viabilizando a apreensão e a comunicação por meio do tato". Nesse contexto, o SignWriting emerge como um sistema de escrita inovador e especializado, concebido para registrar as complexidades e nuances intrínsecas das línguas de sinais, detalham as pesquisadoras.

O que é SignWriting?
Em linhas gerais, o SignWriting utiliza símbolos gráficos para representar as sinalizações, expressões faciais, movimentos corporais e outros elementos visuais que compõem a gramática das línguas de sinais. Sua capacidade de transpor a natureza tridimensional dessas línguas permite uma representação mais fiel e abrangente das particularidades linguísticas das línguas de modalidade visuo-espacial, possibilitando uma documentação precisa e detalhada dos registros. "Ao contrário dos registros visuais convencionais, o SignWriting direciona-se especificamente à expressividade gestual e visual dessas línguas, proporcionando uma plataforma escrita que captura e documenta a riqueza de sua gramática visual-espacial de maneira precisa e abrangente. Assim, o SignWriting surge como uma contribuição significativa para a preservação e disseminação das línguas de sinais, ampliando o alcance e a acessibilidade linguística para indivíduos sinalizantes", completam França e Costa.
No livro, as autoras descrevem o SignWriting detalhadamente para desmistificar o estereótipo de um registro complexo, impreciso e confuso. Como toda e qualquer escrita de uma língua - seja ela direcionada à língua oral ou sinalizada - demanda de estudos sistematizados, treinamentos e práticas constantes, a fim de que haja avanços gradativos de domínio, até se chegar ao alcance da proficiência.

Avanços e desafios
Mesmo com essa revisão bibliográfica atualizada, os dados a respeito das escritas de sinais ainda permanecem escassos, mas comprovam a vivacidade de seu uso em diferentes campos, afirmam França e Costa. "A área da Ciência da Computação se destacou pela complexidade dos materiais desenvolvidos para a comunidade surda, ainda que não tenham apresentado adaptações para indivíduos com baixa visão ou cegos. Frente à surdocegueira, não foram encontradas inovações específicas sobre escritas táteis, demonstrando a fragilidade do processo de ensino e aprendizagem, principalmente, para os sinalizantes que dependem de constante transposição linguística para a compreensão de informações em diferentes sistemas e códigos", apontam as autoras.
As pesquisadoras apontam os principais desafios que as escritas de sinais para a surdocegueira oferecem, residindo "primordialmente, na ausência de uma estrutura consolidada para uma modalidade tátil. No âmbito das comunidades surdas e surdocegas, cuja comunicação se efetua por meio de línguas de sinais, a aquisição da escrita foi, por muito tempo, centrada na alfabetização a partir de representações proeminentes das línguas orais. Esse enfoque implica na necessidade de transposição do processamento linguístico, que se encontra estruturado de maneira visuo-espacial, para um código fonético, fundamentado na sonoridade dos vocábulos. Tal processo é tido como parte de sua segunda língua. Essa dicotomia entre as modalidades linguísticas pode se erigir como um obstáculo substancial para o processo de aprendizagem".
Segundo as autoras, no contexto de surdos e surdocegos sinalizantes, as dificuldades de interpretação, compreensão e escrita na fase de alfabetização constituem fatores limitadores que, lamentavelmente, propendem a rotulá-los como indivíduos "preguiçosos, limitados ou com pouca inteligência", mesmo quando detêm profundo conhecimento no assunto e habilidade para explorar informações de maneira coesa e organizada ao expressarem-se por meio da língua de sinais. Nesse sentido, o livro, pontuam as pesquisadoras, é a base teórica para dar continuidade à pesquisa e à elaboração de materiais didáticos adaptados para surdocegos sob a perspectiva do SignWriting.
Estudo convida familiares e profissionais da Saúde para participação online

 

SÃO CARLOS/SP - Um estudo na área da Psicologia, da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), pretende compreender as percepções de empatia nos cuidados de fim de vida no Brasil, tanto pela perspectiva dos familiares dos pacientes quanto pela perspectiva dos profissionais da Saúde. Para isso, convida voluntários para responderem um questionário online.
"Buscamos entender como a empatia nos cuidados em fim de vida está sendo percebida tanto pelos familiares que perdem um ente querido quanto pelos profissionais que cuidam desse paciente e como isso pode nos ajudar a encontrar falhas nesse cuidado para que intervenções possam ser criadas a fim de garantir um cuidado mais empático e sensível em um momento tão delicado e vulnerável da vida", explica Amanda Moro Saches, estudante de graduação em Psicologia da UFSCar e responsável pelo estudo.
Segundo ela, "nos cuidados em fim de vida, é comum que familiares relatem necessidade de apoio no luto após a perda de seu ente querido, mas, apesar de os profissionais da Saúde normalmente estarem envolvidos no apoio às famílias durante a morte e o morrer, a maioria das UTIs não mantém uma rotina de acompanhamento com os familiares. O foco da pesquisa é para qualquer ambiente em que o paciente tenha recebido cuidados profissionais, podendo ser na UTI, cuidado domiciliar ou outros".
Podem participar do estudo familiares, com mais de 18 anos e qualquer grau de parentesco, que perderam um ente querido nos últimos três meses. A participação é totalmente online, por meio do questionário disponível em https://redcap.link/8s8cn1m2. O levantamento é feito também com profissionais da Saúde que enfrentaram a morte de um paciente nos últimos três meses; neste caso, o questionário pode ser acessado em https://redcap.link/ro7rsgey. O tempo de resposta estimado é de 10 minutos.
O trabalho, intitulado "Percepções de empatia nos cuidados de final de vida no Brasil: visão de familiares e cuidadores", é orientado pelas professoras do Departamento de Medicina (DMed) da UFSCar, Esther Angélica Luiz Ferreira e Cristina Ortiz Sobrinho Valete, e tem apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp). Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 72909123.2.0000.5504).

BRASÍLIA/DF - A maioria dos estudantes, professores e gestores de escolas que começaram a implementar o Novo Ensino Médio disse estar insatisfeita com o novo modelo. Os jovens também reclamam que o ofertado pelas redes de ensino não tem correspondido ao que é demandado. Os resultados fazem parte de pesquisa que está sendo realizada pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).

A pesquisa entrevistou 2,4 mil professores, gestores e estudantes que atuaram ou estudaram em escolas públicas estaduais que implementaram o Novo Ensino Médio na 1ª série no ano de 2022. As entrevistas foram feitas de forma presencial ou por telefone, entre 23 de junho e 6 de outubro de 2023.

Os dados divulgados são apenas uma parte da pesquisa cujo relatório final deverá ser concluído em janeiro de 2024.

Os resultados mostram que 56% dos estudantes, 76% dos docentes e 66% dos gestores estão insatisfeitos com as mudanças promovidas pelo Novo Ensino Médio. Na outra ponta, 40% dos estudantes, 17% dos docentes e 26% dos gestores disseram estar satisfeitos. Os demais estavam ausentes, não sabem ou não responderam.

O novo modelo, aprovado em 2017, começou a ser implementado em 2022 e causou uma série de polêmicas. Após uma consulta pública, o modelo está sendo novamente discutido no Congresso Nacional e poderá ser votado pela Câmara dos Deputados esta semana.

Pelo Novo Ensino Médio, parte das aulas passa a ser comum a todos os estudantes do país, direcionada pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Na outra parte da formação, os próprios alunos poderão escolher um itinerário para aprofundar o aprendizado. Entre as opções, está em dar ênfase às áreas de linguagens, matemática, ciências da natureza, ciências humanas ou ao ensino técnico. A oferta de itinerários, no entanto, depende da capacidade das redes de ensino e das escolas.

A pesquisa mostra que 86% dos estudantes elegeram a Formação Técnica e Profissional como uma das áreas de seu interesse, mas apenas 27% dos gestores informaram ofertar disciplinas ou cursos deste tipo em suas escolas.

Desafios

Para os gestores, o maior desafio para a implementação, apontado por 74% dos entrevistados, é a formação continuada para docentes e gestores. Dois a cada três gestores (67%) apontaram também como desafio a adequação da infraestrutura. A mesma porcentagem considera um desafio a obtenção de apoio técnico e aquisição e elaboração de material didático.

Os professores também consideram a formação que receberam inadequada. Para 59% deles, a formação para implementar a BNCC foi inadequada e para 64% a formação para implementar os itinerários formativos deixou a desejar.

Segundo a coordenadora do setor de Educação da Unesco no Brasil, Rebeca Otero, a pesquisa foi feita para subsidiar as tomadas de decisão do Ministério da Educação (MEC) e os estados.

“Eu acho que essa pesquisa traz justamente isso, subsídios para melhorar. Não é porque implementou e se gastou muitos recursos para implementar dessa forma que não se pode mudar. Tem que ir avaliando e ir melhorando”, defende.

Rebeca Otero ressalta que é preciso levar em consideração esse descompasso entre o que está sendo possível ofertar e o que está sendo demandado para que sejam criadas condições para melhor atender tanto estudantes quanto os professores e gestores.

“Para além da disputa política que a gente vê em cima do tema, temos que ver que são estudantes, são os nossos jovens, e é a vida deles que está em jogo, e a dos profissionais, dos docentes e gestores. É importante trazer a voz deles nesse momento”, ressalta Rebeca Otero.

 

 

Por Mariana Tokarnia – Repórter da Agência Brasil

Novo episódio do Conexão Federal comemora os 10 anos do ProFut da Universidade, com reflexões sobre o futebol à luz das Ciências Humanas

 

SÃO CARLOS/SP - Em 2023, o Grupo de Estudos e Pesquisas dos Aspectos Pedagógicos e Sociais do Futebol (ProFut) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) completa 10 anos de existência. Para relembrar histórias e desafios e celebrar conquistas, o "Conexão Federal" (https://bit.ly/conexao-federal-profut) recebe Osmar Moreira de Souza Júnior, coordenador do ProFut e docente no Departamento de Educação Física e Motricidade Humana da Instituição, e Luiz Felipe Eduardo Fernandes, estudante de Filosofia da UFSCar.
O produto, em formato videocast, tem o objetivo de fomentar debates construtivos, por meio da disseminação de iniciativas relacionadas ao ensino, à pesquisa e à extensão do ambiente universitário, e entender como elas se relacionam com a vida das pessoas.
Ao longo do episódio, os convidados conversam com a jornalista do Instituto da Cultura Científica (ICC), Adriana Arruda, sobre ações realizadas pelo Grupo ao longo dos anos, que englobam debates e pesquisas sobre o futebol à luz de referenciais das Ciências Humanas, em campos como Pedagogia do Esporte, Antropologia, Sociologia e Filosofia.
Alguns dos destaques da conversa são o futebol callejero (com foco em regras que trazem inclusão e respeito às pessoas participantes) e o projeto "Futebóis e Diversidade". A atividade recebe, semanalmente no Campus São Carlos, todas as pessoas interessadas por futebol para praticar o esporte de maneira inclusiva, acolhedora e democrática, enfatizando a importância de sua diversidade.
O episódio completo pode ser assistido em https://bit.ly/conexao-federal-profut.
A série tem periodicidade mensal, com publicação no YouTube (https://bit.ly/conexao-federal), Instagram (instagram.com/ufscaroficial) e outras redes sociais da UFSCar, e também no Portal da UFSCar (ufscar.br) e site do ICC (icc.ufscar.br). Além da íntegra de cada episódio, vários "cortes" são publicados no Instagram, para fomentar o engajamento do público com a temática selecionada.
A iniciativa é uma realização do ICC, com o apoio do Núcleo de Apoio à Indissociabilidade entre Inovação, Pesquisa, Ensino e Extensão (NAIIPEE), vinculado à Fundação de Apoio Institucional (FAI-UFSCar).Sugestões de temas para os próximos episódios do videocast podem ser feitas pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

anexos:

Curso desenvolve habilidades para formação de musicistas e educadores

 

SÃO CARLOS/SP - Quem prestou a última prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) já poderá se candidatar, a partir de 2024, via Sistema de Seleção Unificada (SiSU), a uma das vagas ofertadas no curso de licenciatura em Música da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Antes, os candidatos tinham que prestar as provas do Enem e também a prova de habilidades musicais para ingressarem.
"A música, especialmente em países que sofreram uma colonização exploratória, como o Brasil, ainda é vista muitas vezes como algo elitizado e rodeado de uma aura de complexidade que a torna difícil de alcançar. O objetivo de um curso como a licenciatura em Música da UFSCar é mudar esse quadro no âmbito social, popularizando o acesso e mostrando às pessoas que a música não é um luxo de poucos e sim um direito de todos e todas", explica Antonio Carlos Leme Jr, professor do Departamento de Artes e Comunicação (DAC) da UFSCar. Este ano, foi lançado um perfil no Instagram (@licenciatura_em_musica_ufscar), que reúne algumas atividades do curso como, por exemplo, a participação de professores e alunos no Universidade Aberta da UFSCar.
A licenciatura em Música da UFSCar é um curso de graduação presencial, oferecido em período integral, com previsão de duração de quatro anos (oito semestres). O curso oferta 24 vagas anuais e visa garantir ao egresso um amplo panorama de habilidades voltadas para a atuação como musicista e educador. "Trata-se de uma licenciatura que tem como pilares: conhecimentos específicos de música, conhecimentos pedagógico-musicais e de pesquisa", define Renata Franco Severo Fantini, professora do DAC e Coordenadora do curso. "O campo específico abrange disciplinas como Percepção Musical, Rítmica, Instrumento harmônico, entre outras. Do campo pedagógico podemos citar as disciplinas de Vivências em Educação Musical e as de Educação Musical para infância, adolescentes e jovens, adultos e idosos".
Além das disciplinas, o curso "tem como característica o desenvolvimento de projetos de extensão de aulas ou de prática musical voltados ao desenvolvimento musical de pessoas de todas as idades das comunidades interna e externa à Universidade. São exemplos a Orquestra Experimental da UFSCar, Prática de Samba, Big Boom Orchestra e cursos de iniciação musical no Laboratório de Musicalização", elenca a docente.
No mercado de trabalho, os egressos da licenciatura em Música UFSCar têm atuado como professores da rede pública e particular do Ensino Fundamental, bem como produzindo eventos e tocando profissionalmente, além de atuarem em escolas de música e projetos sociais nas áreas de Educação e Cultura.

Informações
O curso de Música constará no próximo Termo de Adesão ao SiSU, já publicado pela UFSCar. As pessoas interessadas em ingressar poderão ter informações como a distribuição de vagas pela reserva de vagas e ampla concorrência, bem como os pesos das notas em cada uma das habilidades do Enem. Mais informações também podem ser consultadas na página da Coordenadoria de Ingresso na Graduação (CIG), em www.ingresso.ufscar.br. Dúvidas podem ser esclarecidas pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..
Confira os cursos oferecidos pela UFSCar no site www.prograd.ufscar.br/cursos/cursos-oferecidos.
Mais informações sobre o curso de licenciatura em Música da UFSCar também podem ser consultadas no site www.ccmus.ufscar.br e no perfil do Instagram @licenciatura_em_musica_ufscar.
Estudo da UFSCar busca participantes para testes e exames como espirometria e bioimpedância

 

SÃO CARLOS/SP - Uma pesquisa de mestrado, do Programa de Pós-Graduação em Fisioterapia (PPGFt) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), tem por objetivo compreender, de um modo geral, como o comportamento do sistema cardiopulmonar influencia o desempenho dos asmáticos durante a prática do exercício. A pesquisa é feita no Laboratório de Fisioterapia Cardiopulmonar (Lacap) e está convidando voluntários para realizarem testes e exames gratuitos.
O estudo é conduzido pela mestranda Gabriele Da Dalto Pierazzo, sob orientação de Adriana Sanches Garcia de Araújo, docente do Departamento de Fisioterapia (DFisio), e coorientação de Cássia da Luz Goulart, pós-doutoranda do PPGFt.
A asma é uma doença que acomete os pulmões, acompanhada de uma inflamação crônica dos brônquios, espécies de tubos que levam o ar para dentro dos pulmões. A doença pode ser mais leve ou chegar a interferir nas atividades diárias do paciente. Dentre os principais sintomas estão dificuldade para respirar, dor no peito, tosse e respiração ofegante. Geralmente, a asma é controlada com inaladores de resgate, que tratam os sintomas, e inaladores de controle (esteroides), que os previnem. Os casos graves podem exigir inaladores de ação prolongada que mantêm as vias aéreas abertas, bem como esteroides orais.
De acordo com Gabriele Pierazzo, o foco da pesquisa é compreender o comportamento do oxigênio nos músculos, a dilatação da artéria que fica no braço e o controle cardíaco de pacientes asmáticos durante o exercício. Os participantes realizarão diferentes testes e exames para avaliar todas as questões. "A expectativa é que o estudo traga novos conhecimentos sobre como a asma afeta as pessoas. Esse resultado pode ser aplicado na prática clínica por meio de novas estratégias de intervenção em fisioterapia cardiopulmonar e em outros atendimentos de pessoas com asma", aponta a pesquisadora.
Para desenvolver a pesquisa, estão sendo convidadas pessoas, entre 18 e 60 anos, que tenham diagnóstico de asma e que não sejam fumantes. Os exames e testes serão feitos em duas visitas ao Lacap, conforme agendamento com os participantes. As pessoas interessadas em participar podem entrar em contato pelo telefone (14) 98171-1017 ou pelo e-mail gabrielepierazzo@estudante.ufscar.br. Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 73352223.8.0000.5504).
Estudo contribui para desenvolvimento de novos materiais

 

SÃO CARLOS/SP - Por mais avançados que estejam os estudos referentes aos átomos, ainda não há conclusões como eles estão de fato dispostos, especialmente quando se trata de ligas metálicas. As pesquisas mostram como os átomos estão, em média, organizados, mas não se sabe em detalhes como são as estruturas locais e o teor real de aleatoriedade de misturas metálicas. Esse foi um dos pontos de partida dos estudos que resultaram no artigo "Sobre a origem das intensidades difusas em padrões de difração de elétrons de cfc" (originalmente em Inglês "On the origin of diffuse intensities in fcc electron diffraction patterns"), publicado na renomada revista Nature e que tem o professor Francisco Gil Coury, do Departamento de Engenharia de Materiais (DEMa) e do Programa de Pós-Graduação em Ciência e Engenharia de Materiais (PPGCEM) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), como primeiro autor.
"Não se sabe se em diversos metais, como por exemplo em um aço inoxidável que possui ferro (Fe) e cromo (Cr), se ambos os elementos estão distribuídos de forma completamente aleatória na estrutura ou se existe uma certa preferência por pares Fe-Cr por exemplo, o nome disso é ordenamento de curto alcance. Nesse contexto, se acreditava poder usar uma técnica de microscopia eletrônica, a difração de elétrons, para se mostrar a presença de um certo tipo de arranjo atômico local que desvia da aleatoriedade do material. No nosso trabalho, mostramos que esse fenômeno que vinha sendo reportado na literatura desde a década de 50 era na verdade um artefato da medida experimental", explicou Coury, que trabalha com metalurgia, com foco em caracterização de materiais e, que desde a iniciação científica na graduação, tem contato com microscopia eletrônica.
Os estudos que resultaram no artigo começaram por volta de 2012, na época que Coury era aluno de iniciação científica e estava fazendo um estágio com bolsa nos Estados Unidos, sob supervisão do professor Michael Kaufman, que possui longa história de colaboração com diversos pesquisadores da UFSCar. "O aluno de doutorado na época, Cody Miller, estava trabalhando com ligas de Ni e já tinha percebido que esse fenômeno visto na difração de elétrons era um artefato, e tinha começado a trabalhar em uma explicação do que esse fenômeno de fato seria", relembrou. Miller terminou seu doutorado e esse assunto ficou esquecido por vários anos, revivido recentemente quando o tema de ordenamento de curto alcance começou a ser tratado no contexto das ligas de alta entropia, e muitos autores começaram a reportar esse artefato como a prova da existência desses arranjos locais. Nessa ocasião, em 2021, Coury encontrou Kaufman e começaram a trabalhar novamente no tema, que resultou na submissão do artigo no final de 2022.
Algumas conceituações são importantes. Os metais são materiais cristalinos, o que significa que os átomos irão se dispor sempre de ordem de longo alcance, isto é, irão se organizar seguindo uma certa ordem. Podemos pensar que os átomos se organizam como em mosaicos, em que uma vez que começamos a montar esse quebra-cabeça, sempre podemos dizer qual vai ser o formato da próxima peça. Diferentes metais terão diferentes estruturas cristalinas, por exemplo: um terá um mosaico de quadrados e o outro terá o mosaico de hexágonos. A estrutura CFC é uma das três estruturas mais importantes e comuns em metais, como são, por exemplo, do alumínio, de alguns aços, do níquel, do cobre, do ouro, da prata, entre outros.
Uma grande quantidade de experimentos foi feita no Laboratório de Caracterização Estrutural (LCE) da UFSCar, que conta com microscópios eletrônicos de última geração e possui diversos acessórios que estão presentes em poucos lugares no mundo e que foram fundamentais nesse trabalho.
A principal contribuição do artigo, segundo o professor da UFSCar, está em corrigir e redirecionar todos os esforços que estão sendo feitos na área de entendimento do efeito do ordenamento de curto alcance nas propriedades dos materiais. "A grande questão é que a existência ou não desse tipo de arranjo local até hoje foi majoritariamente desconsiderada em todos os processos produtivos. Agora, com avanço de diversas técnicas de simulação computacional, começou um questionamento sobre a existência desses arranjos, como controlá-los e seu impacto em propriedades dos materiais. Esse entendimento pode abrir novas janelas de aplicação para virtualmente todos os materiais metálicos existentes", explicou. A grande questão, ainda segundo Coury, é que detectar, quantificar e compreender o efeito em propriedades, principalmente em ligas como os aços inoxidáveis, ainda é um desafio muito grande. 
Ainda não se sabe ao certo em quais propriedades a ordem de curto alcance pode ter impactos. Pesquisas bem recentes, incluindo um trabalho pioneiro do aluno de mestrado Vinícius Bacurau e do pesquisador de pós-doutorado Angelo Andreolli, ambos do PPGCEM da UFSCar, vem mostrando que os impactos em propriedades mecânicas são insignificantes, pelo menos nas composições estudadas por eles. Entretanto, em outras propriedades físicas, como capacidade calorífica, propriedades magnéticas, propriedades elétricas e dilatação térmica, existe um efeito significativo. Mais pesquisas na área vão de fato mostrar as áreas onde esse efeito pode ou não ter um impacto relevante e otimizar as propriedades de um material após novos tipos de processamento.
"Uma vez que sabemos que a difração de elétrons não pode ser usada para esse fim, existe um grande esforço internacional no sentido de se detectar novas formas de se provar a existência e quantificar a ordem de curto alcance em metais. Uma vez sendo possível quantificar a sua existência, começará um esforço no sentido de quantificar seu impacto em diversas propriedades", finalizou. 
Além de Coury, também assinam o artigo (na ordem): Cody Muller, Los Alamos (EUA); Robert Field, Colorado School of Mines (EUA); e Michael Kaufman, também da Colorado School of Mines. O artigo completo pode ser conferido neste link: https://www.nature.com/articles/s41586-023-06530-6#data-availability.

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