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Inscrições devem ser feitas até o dia 4 de agosto

 

SOROCABA/SP - Até o dia 4 de agosto, o Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção (PPGEP-So), do Campus Sorocaba da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), está com inscrições abertas para pessoas interessadas em cursar disciplinas isoladas no segundo semestre de 2023, na condição de alunos especiais. Podem se inscrever portadores de diploma de nível Superior e estudantes de graduação com 80% dos créditos do curso completos.
São cinco disciplinas (bit.ly/42Xos8Q) a serem ofertadas no segundo semestre, cujos detalhes, inclusive horários e docentes responsáveis, podem ser conferidos no site do PPGEP-So (www.ppgeps.ufscar.br), onde também estão as informações completas sobre o processo de inscrição de alunos especiais e outros dados sobre o Programa.
Dúvidas podem ser esclarecidas pelo telefone (15) 3229-5990 (também WhatsApp) ou pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

SÃO CARLOS/SP - A Fundação Educacional São Carlos (FESC) realiza nesta quarta-feira (05/07), às 19h, no auditório do Campus I da Vila Nery, localizado na rua São Sebastião, n. º 2.828, a entrega de certificados de conclusão dos cursos da Universidade Aberta do Trabalhador (Unit) e do Programa de Inclusão Digital (PID).
Na formatura da Universidade Aberta do Trabalhador, a FESC vai entregar 60 certificados. Já pelo Programa de Inclusão Digital, serão entregues mais 404 certificados para os alunos que fizeram seus cursos em diferentes locais, como a FESC Campus 1 - Vila Nery, FESC Campus 2 - Vila Prado, Telecentros de Água Vermelha, Centro da Juventude Elaine Viviane, Centro Regional de Assistência Social (CRAS) São Carlos VIII, CRAS Cidade Aracy, Centro Afro, Tiro de Guerra, Centro Comunitário Maria Stela Fagá e Cáritas Paroquial. Além disso, houve parcerias com a Secretaria Municipal de Cidadania e Assistência Social, Centro da Juventude Elaine Viviane e a Secretaria Municipal Especial de Infância e Juventude.
O evento é aberto a alunos de todas as idades que se capacitaram durante o primeiro semestre de 2023 por meio de cursos de formação para o trabalho, inclusão digital e desenvolvimento pessoal através da introdução à tecnologia.

Em audiências e reuniões, integrantes são ouvidos pelo Poder Público local

 

SÃO CARLOS/SP - No segundo semestre de 2022, o Centro de Estudos em Democracia Ambiental (Ceda) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) conduziu a criação do Fórum de Cidadãos Participantes de São Carlos, com o objetivo de fazer a população atuar diretamente nos rumos da política ambiental da cidade.
A intenção era fazer com que os integrantes do Fórum "dialogassem sobre suas percepções ambientais e sobre seus enfrentamentos quanto às demandas relacionadas aos assuntos ambientais da cidade, enquanto agentes que podem contribuir para a formulação do planejamento de políticas públicas ambientais e na solução dos problemas ambientais municipais", explica o professor do Departamento de Ciências Ambientais (DCAm) da UFSCar Celso Maran de Oliveira, coordenador do Ceda.
Prestes a completar um ano, o Fórum de Cidadãos Participantes conta atualmente com 80 membros e a parceria da Promotoria de Justiça de São Carlos. Para enriquecer o diálogo e a proposição de iniciativas ao Poder Público, os integrantes são capacitados por meio de cursos gratuitos sobre seus direitos de como ser um agente transformador das ações ambientais, com base nos fundamentos da Democracia Ambiental, que inclui o acesso à Justiça Ambiental, à Informação Ambiental e à Democracia Participativa.
Além da capacitação, o Fórum já começou a trabalhar com a participação dos integrantes em duas audiências públicas e em duas reuniões de interlocução com o Ministério Público (MP) para a apresentação de demandas referentes ao descarte irregular de resíduos sólidos. A primeira audiência pública foi realizada no bairro Cidade Aracy e a segunda no São Carlos 8, onde, além de ouvir os participantes, o MP também respondeu de modo assertivo às reivindicações e propostas dos cidadãos no sentido de buscar as soluções aos problemas encontrados. "Assim, estabelecemos uma dinâmica dialógica entre o Poder Público e a população, por meio da qual todos são ouvidos e recebem retorno às suas demandas", destaca Maran.
Juntando esforços, a Diretoria de Ensino de São Carlos também tem mobilizado professores e estudantes da rede pública em ações de educação ambiental e estimulando a participação nas ações do Fórum. "Assim, hoje, além do número surpreendente de participantes, temos trocas de conhecimentos de muita qualidade", afirma o professor da UFSCar.
Dalva Aparecida Peixoto de Oliveira Berti, uma das integrantes do Fórum, conta que sempre se preocupou com os espaços públicos do bairro onde mora, com o cuidado dos terrenos baldios e com a preservação do meio ambiente na cidade como um todo. "Me sensibilizo muito com essas questões ambientais e a participação no Fórum garante o exercício do poder de cidadania, contribuindo para as decisões que são tomadas pelos governos, no sentido de garantir mais qualidade de vida para todas as pessoas", afirma.
O próximo ciclo de debates e audiências do Fórum tratará da questão da água na cidade. Para conhecer o grupo de pesquisa Ceda/UFSCar, acesse o site www.ceda.ufscar.br. Dúvidas sobre o Fórum podem ser enviadas para o e-mail do professor Celso Maran de Oliveira (Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.).

BRASÍLIA/DF - Os secretários estaduais de educação entregaram na segunda-feira (3), em conjunto, ao Ministério da Educação (MEC), uma proposta de readequação do Novo Ensino Médio. Para o Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), a revogação total da lei que institui o Novo Ensino Médio é “completamente inviável”. A entrega do documento foi feita em audiência pública transmitida online.  

Diante das especificidades tanto regionais quanto de oferta do ensino no país, o Consed defende que sejam elaboradas orientações, em conjunto com os estados, para a oferta do ensino médio noturno, educação de jovens e adultos (EJA) e também para estudantes de ensino médio do campo, quilombolas, indígenas, jovens ribeirinhos, jovens com deficiência e outros públicos não hegemônicos. 

Além disso, os secretários ressaltam a necessidade de investimentos para melhoria da infraestrutura das escolas. Segundo eles, propor “parâmetros mínimos” para a diversidade de cenários e realidades educacionais e escolares do Brasil como pré-requisito para implementação da reforma inviabiliza a implementação. "Quaisquer parâmetros mínimos de qualidade devem ser estabelecidos a partir de um plano nacional de investimentos suficientes para alcançá-los, estruturado em regime de colaboração”, diz o documento divulgado.  

Os secretários defendem ainda a manutenção da possibilidade de oferta de educação a distância (EaD), preferencialmente, para Itinerários formativos com critérios de oferta definidos pelos sistemas de ensino. Os itinerários formativos são a parte do ensino médio que pode ser escolhida pelo estudante, mediante a oferta de cada rede de ensino.  

Também defendem que 300 horas dentre aquelas que seriam destinadas aos itinerários possam ser usadas para recomposição de aprendizagens, estudos orientados e outros componentes.  

Para o Consed, a revogação do Novo Ensino Médio não é o caminho para tornar essa etapa mais atrativa ao estudante. “Não é razoável pensar em descartar todo esse esforço técnico e financeiro despendido pelas redes estaduais ao longo dos últimos anos. Além de inviável, essa opção, em nenhum momento, foi considerada pelos gestores estaduais, que são os responsáveis pela etapa de ensino na rede pública”, diz o texto. 

Os estados brasileiros e o Distrito Federal são responsáveis pela maior parte das matrículas do ensino médio. Do total de 7,9 milhões de matrículas nessa etapa de ensino registradas pelo Censo Escolar 2022, as secretarias estaduais de Educação são responsáveis por 84,2%, atendendo a 6,6 milhões de alunos na rede pública. 

Novo ensino médio  

Novo Ensino Médio está previsto em lei aprovada em 2017. Com o modelo, parte das aulas será comum a todos os estudantes do país, direcionada pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Na outra parte da formação, os próprios alunos poderão escolher um itinerário para aprofundar o aprendizado. Entre as opções está dar ênfase, por exemplo, às áreas de linguagens, matemática, ciências da natureza, ciências humanas ou ao ensino técnico. A oferta de itinerários vai depender da capacidade das redes de ensino e das escolas. 

O modelo é alvo de polêmica. Alguns setores do campo educacional querem a revogação do currículo que começou a ser implantado em 2022. Outros são contra a revogação e defendem a revisão. Entre aqueles que são contrários ao modelo, um dos argumentos é que ele amplia as desigualdades entre os estudantes e entre as redes de ensino.  

Consulta pública  

Nesta segunda-feira (3) são realizados os últimos eventos previstos no cronograma divulgado pelo MEC no âmbito da Consulta Pública para Avaliação e Reestruturação da Política Nacional de Ensino Médio. Além da audiência com o Consed ocorre o 12º Webinário com Especialistas, também transmitido online

Desde o dia 15 de junho está aberta a Consulta Pública para Avaliação e Reestruturação da Política Nacional do Ensino Médio on-line. O prazo para participar termina sexta-feira (6). A ideia é escutar estudantes, professores e gestores para compreender seus conhecimentos e suas expectativas sobre o tema. A consulta é feita Pesquizap – um chatbot de WhatsApp especialmente projetado para coletar e mensurar os resultados da pesquisa.   

 

 

Por Mariana Tokarnia - Repórter da Agência Brasil

Primeiro módulo começa em 5 de julho; inscrições estão abertas

 

SÃO CARLOS/SP - O Centro de Estudos em Democracia Ambiental (Ceda) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) está com inscrições abertas para o curso de Direito Democrático. As atividades são online, gratuitas e terão início no dia 5 de julho.
O curso, ministrado por profissionais do Direito, é aberto a todas as pessoas interessadas e pretende levar conhecimentos jurídicos básicos aos cidadãos. A metodologia contempla leituras, palestras e interações entre os participantes.
A programação completa é composta por quatro módulos: Módulo 1 ''Fundamentos do Direito''; Módulo 2 ''Direito Democrático - Direitos Fundamentais e Constituição''; Módulo 3 ''Direito Democrático - Direito Ambiental e Cidadania - responsabilidades''; e Módulo 4 ''Direito Democrático -Ações Coletivas Ambientais''. As inscrições devem ser feitas em cada módulo, em links disponíveis neste material de apresentação (bit.ly/3NPOvdC).
Haverá emissão de certificado em cada módulo, desde que o aluno participe no mínimo de 75% das atividades. Mais informações e os links de inscrições também estão disponíveis no Instagram @cedaufscar.
Envio das imagens deve ser feito até 17 de julho

 

SÃO CARLOS/SP - O projeto de extensão "Bamo Proseá? Cotidiano e cultura caipira entre retratos e afetos", do Campus Sorocaba da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), está selecionando fotografias para compor uma exposição, que acontecerá no mês de outubro no Campus Sorocaba.
A participação é livre e gratuita, aberta a qualquer pessoa com mais de 18 anos, com ou sem vínculo com a Universidade. As inscrições vão até o dia 17 de julho, por meio deste formulário online (bit.ly/46kfvZX).
Cada pessoa poderá enviar apenas uma foto, que deve conter elementos da representatividade da cultura caipira, a partir de sua perspectiva pessoal. Serão selecionadas, ao todo, 10 fotografias, as quais farão parte da mostra a ser exibida ao público.
As fotos devem ser de própria autoria, sem edição ou manipulação com aplicativos que interfiram nos elementos gráficos. Pode ser em sépia, colorida ou em preto e branco. É preciso que tenha alta resolução e esteja com a extensão jpeg. O projeto é coordenado pela professora Neusa de Fátima Mariano, do Departamento de Geografia, Turismo e Humanidades (DGTH-So). Mais informações pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..
Obra foi produzida e ilustrada por docente da UFSCar para auxiliar na aprendizagem de estudantes

 

SÃO CARLOS/SP - Foi lançado recentemente o e-book "Caderno de Estudos Práticos em Anatomia Humana", escrito e ilustrado por Luiz Fernando Takase, docente do Laboratório de Anatomia do Departamento de Morfologia e Patologia (DMP) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). A obra, de acesso gratuito, tem como objetivo ajudar os estudantes de graduação da UFSCar e de outras instituições a sedimentar os conhecimentos anatômicos adquiridos nas aulas teóricas e práticas dos cursos nas áreas Biológicas e da Saúde. 
A Anatomia Humana é um ramo da Biologia que estuda a organização estrutural do corpo e dos sistemas orgânicos, órgãos e tecidos que o constituem. É uma das disciplinas básicas dos cursos das áreas Biológicas e da Saúde, responsável por construir o alicerce do conhecimento que será utilizado nas disciplinas específicas de cada curso e também na vida profissional. "A correta identificação da estrutura anatômica, bem como sua morfologia, localização, relação aos demais órgãos, função e organização é de fundamental importância para o entendimento de seu funcionamento, bem como das patologias que acometem essas estruturas e organismo como um todo", explica Takase. 
No entanto, o professor acrescenta que os "livros e atlas de Anatomia Humana costumam ser muito caros, o que dificulta, ou até mesmo impossibilita, a aquisição por estudantes de graduação. Na maioria das vezes, eles acabam recorrendo a cópias piratas desses livros em PDF ou fotocópias". Portanto, o e-book, de distribuição gratuita, visa complementar o estudo e sedimentar o conhecimento anatômico adquirido nas aulas teóricas e práticas de forma acessível. 
Os capítulos são divididos em uma parte teórica, onde são descritos, de forma simples e objetiva, os principais acidentes anatômicos dos diversos órgãos e estruturas que constituem os sistemas orgânicos do corpo; e uma parte de atividades, que conta com séries de exercícios, e também com desenhos e esquemas que devem ser resolvidos com auxílio de livros-textos e atlas de Anatomia. Além disso, a obra traz cerca de 120 ilustrações feitas pelo próprio docente. O acesso ao e-book pode ser feito pelo link https://encurtador.com.br/fmnGH.
Outro livro elaborado pelo professor Luiz Fernando Takase, "Caderno de Estudos Práticos em Neuroanatomia", elaborado nos mesmos moldes desse e-book, está disponível no site (https://encurtador.com.br/eoFIY) e na loja da EdUFSCar, que fica na área Norte do Campus São Carlos da UFSCar.

SÃO CARLOS/SP - O Sistema Integrado de Bibliotecas (SIBISC) da Secretaria Municipal de Educação vai realizar a partir do dia (11/07), na Biblioteca Pública Amadeu Amaral, todas as terças-feiras, das 15h30 às 16h30, a Oficina de Teatro de Bonecos. A inscrição pode ser feita pelo link https://forms.gle/JVdnAi5urM8Yt6u99.
O teatro de bonecos permite explorar possibilidades que outras formas de encenação não admitem onde tudo é possível da forma que imaginamos. 
A prática não é apenas um instrumento de entretenimento, mas um recurso profundamente eficaz de envolver o público. Pretende-se oferecer aos participantes desta oficina o entendimento e a prática desta forma de arte tão antiga. 
Os alunos confeccionarão seus próprios bonecos, utilizando-se dos mais variados materiais, e desenvolverão a dramaturgia para o teatro de bonecos e as suas possibilidades expressivas, quando "recebem vida" a partir da ação de seus "atores manipuladores".
O Teatro de Bonecos é tão ou mais antigo do que o teatro convencional e segundo pesquisadores, a essência do teatro de bonecos está na pré-história, quando os homens primitivos, encantados com suas sombras nas paredes das cavernas, teriam desenvolvido o teatro de sombras na intenção de divertir seus filhos. 
A partir daí a criatividade humana acompanha a evolução, passando por várias etapas, começando pelo boneco de barro sem articulação e, mais tarde, os primeiros bonecos com articulação de cabeça e membros. Foi por meio de colonizadores europeus que o teatro de bonecos chegou ao Brasil. Eles eram utilizados nos trabalhos de catequese, mas foi no Nordeste, que essa arte mais se desenvolveu, principalmente em Pernambuco. Nas cidades do interior da Paraíba, o teatro de bonecos recebeu o nome de Babau e, durante muito tempo, foi um dos meios de comunicação mais eficientes, pois era através desta arte que os problemas sociais eram expostos para sociedade.

Inscrições são gratuitas e devem ser feitas até 5 de julho

 

SÃO CARLOS/SP - As relações entre a Música e as outras áreas do conhecimento são históricas e é reconhecida a importância da música na Educação. Nessa perspectiva, a Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) está ofertando o projeto intitulado "O som e o tom: diálogo entre Música e Ciência", que buscará explorar a transdisplinaridade da música no ensino de conceitos científicos da Matemática, Física e Biologia. Serão cinco oficinas, entre os meses de junho e agosto, enfocando, por exemplo, as relações harmônicas na constituição e exploração da matéria, a natureza quântica de uma nota musical e o ruído na investigação do macro e do microcosmo.
As atividades serão remotas e presenciais, fundamentadas em metodologias ativas, com discussões a partir da construção e manipulação de instrumentos de baixo custo, da criação e da apreciação musical. As oficinas têm como foco principal a instrumentalização de licenciandos em Ciências e educadores em geral, mas é aberta a todo o público interessado. Haverá atendimento presencial nos campi São Carlos e/ou Sorocaba, com datas e locais a serem definidos em função da disponibilidade dos participantes e da equipe. As pessoas interessadas devem realizar inscrição até 5 de julho, neste formulário online (bit.ly/3Xsp3hA). Há 20 vagas disponíveis que serão preenchidas por ordem de inscrição.
Mais informações pelos e-mails Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. e Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. As atividades são coordenadas pela professora Corinne Arrouvel, do Departamento de Física, Química e Matemática (DFQM-So) do Campus Sorocaba da UFSCar.

 

Colóquio inicia atividades do Observatório Mulheres UFSCar

 

SÃO CARLOS/SP - Entre os dias 12 e 14 de junho, a Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) realizou o I Colóquio do Observatório Mulheres UFSCar - Equidade, Pesquisa, Universidade. Na mesa de abertura, 10 mulheres que integram a Administração Superior da UFSCar apresentaram ações em andamento na Universidade relacionadas à temática. A Reitora da UFSCar, Ana Beatriz de Oliveira, afirmou a necessidade de uma transformação cultural profunda para situar seu compromisso com a pauta da equidade de gênero desde o início da gestão e a criação, em 2022, do Grupo de Trabalho Mulheres, que se desdobrou na proposta do Observatório.
O Colóquio marcou o início das atividades do Observatório, e três outros eventos estão programados para acontecer até meados de 2024, nos campi Araras, Sorocaba e Lagoa do Sino. Na abertura, Diana Junkes, Pró-Reitora Adjunta de Pesquisa da UFSCar e coordenadora do GT, destacou, dentre as ações já empreendidas, levantamento da presença de mulheres na Comunidade UFSCar, com informações sobre titulação, liderança de grupos de pesquisa, participação em atividades de iniciação científica e pós-doutorado, dentre outras. Também registrou a interlocução com outras instituições, como na participação na Rede Equidade, que reúne representantes de universidades públicas do estado de São Paulo. Estas e outras informações detalhadas podem ser conferidas no site da Pró-Reitoria de Pesquisa (https://www.propq.ufscar.br/observatorio-mulheres-ufscar/apresentacao).
Nas apresentações das demais dirigentes, alguns temas abordados foram a diversidade do corpo docente da UFSCar e diagnósticos da inserção das mulheres nas diferentes atividades acadêmicas; ações da Pró-Reitoria de Administração voltadas à justiça social nas contratações públicas; indicadores relativos às mulheres no corpo discente e questões sobre permanência na Educação Superior; dentre outros. Ao final, a Vice-Reitora da UFSCar, Maria de Jesus Dutra dos Reis, lembrou que "onde há conhecimento, há poder, e onde há poder se deseja excluir a mulher. O retrocesso é fácil, a luta é longa, e passa pela mulher na Ciência".

Pautas
Na programação do Colóquio, um conjunto diverso de convidadas conduziram conferências e mesas-redondas. Dentre elas, Fernanda Severo, historiadora, pesquisadora na Fiocruz e integrante da Comissão Nacional da Verdade, falou sobre as mulheres na Ditadura. "Nós estamos na ciência, nós estamos na política. Nós estamos ocupando espaços na sociedade, espaços públicos especialmente, porque elas estiveram antes de nós, porque elas trabalharam para que a gente não ficasse restrita à sociedade patriarcal, a todos os preconceitos do sexismo, do racismo, da misoginia", refletiu Severo, que abordou alguns resultados e recomendações do relatório da Comissão Nacional da Verdade, finalizado em 2014.
Em uma apresentação que emocionou o público, Débora Diniz, docente da Faculdade de Direito da Universidade de Brasília (UnB), abordou, dentre outras reflexões, o projeto "Reliquia.rum" (@reliquia.rum), que reúne histórias e memórias de mulheres que perderam suas vidas na pandemia de Covid-19 no Brasil. A existência e resistência das mulheres dos povos originários foram os temas conduzidos por Eliana Potiguara, Doutora Honoris Causa pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e presidente da Rede Grumin de Mulheres Indígenas. Os desafios para as mulheres nas carreiras nas áreas de Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática também estiveram presentes em outros debates ao longo do evento.
Na mesa "Mulheres, Pesquisa e Sociedade", o foco esteve não apenas na promoção da equidade como garantia de direitos iguais a todas as pessoas, mas também como possibilidade de produção de conhecimentos com mais qualidade, pertinência e relevância. "A ciência é oportunidade da mulher exercer o seu papel de liderança, de questionamento, que lhe foi supostamente tirado no processo de socialização. O espaço científico pode representar, de fato, para muitas mulheres, um espaço de revolução", defendeu Ana Cláudia Farranha, professora da Faculdade de Direito da UnB. Ester Sabino, pesquisadora cujo trabalho no sequenciamento do novo coronavírus teve grande destaque na pandemia, fez relatos contundentes sobre preconceitos e discriminação na avaliação das mulheres cientistas. A Reitora Ana Beatriz também participou da mesa, destacando como se vê no papel, enquanto dirigente mulher, não só de fomentar o debate, mas de incomodar, por exemplo ao evidenciar junto aos colegas homens a baixa participação de mulheres em mesas e outros espaços de eventos acadêmicos.
Representantes de coletivos discentes da UFSCar conduziram a mesa "UFSCar sem machismo: as pautas discentes e das pesquisadoras de pós-graduação". Em outro momento, a participação das servidoras TAs debateu os desafios da pesquisa pela categoria. Desafios também foram o foco de mesas que abordaram a presença da comunidade LGBTQIAPN+ na Universidade e o binômio maternidade-pesquisa.
Uma matéria completa sobre o evento pode ser acessada no canal UFSCar Oficial no YouTube.

Observatório
O Observatório Mulheres UFSCar - Equidade, Pesquisa, Universidade surge com os objetivos de observar, levantar dados, estudar e buscar meios de implementar, dentro da UFSCar, políticas de equidade de gênero, com inclusão social, entre todas as categorias (discentes e servidoras docentes e técnico-administrativos), que privilegiem o respeito à diversidade, sob todos os aspectos. A concepção que orienta o trabalho é que a implementação de políticas de equidade é uma construção coletiva e, também, deve possibilitar a multiplicação de experiências não só dentro, mas também fora da UFSCar  Inicialmente, os eixos estabelecidos para o Observatório são: Pesquisa; Extensão; Arte e Cultura; Comunicação; Carreira e Equidade; e Prevenção e combate à violência. Neles, a busca será por reunir as pessoas interessadas em pautas comuns. "Em breve, teremos o lançamento do site e, por lá, cada pessoa poderá escolher o eixo com o qual se identifica e participar das reuniões", explica Diana Junkes. Por enquanto, todas as ações do Observatório podem ser acompanhadas no Instagram (@observatoriomulheres.ufscar).

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