SÃO CARLOS/SP - Até sábado, a Escola Municipal de Educação Básica (EMEB) Dalila Galli, localizada no bairro Jóquei Clube, realiza uma ação especial voltada à formação de alunos do 3º ao 9º ano: o Projeto Escola do Dinheiro. A iniciativa integra uma programação itinerante que vai passar por 12 cidades do estado de São Paulo até agosto, com atividades intensivas durante seis dias em cada localidade.
O projeto conta com o apoio do Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente (Condeca), além do envolvimento das famílias e da comunidade local.
Com uma abordagem didática, dinâmica e acessível, a Escola do Dinheiro oferece aulas interativas e gamificadas. Os estudantes participam de atividades práticas em grupo, jogos educativos, planilhas e simuladores de investimento que incentivam o aprendizado de forma lúdica e significativa. O foco é desenvolver habilidades essenciais para o planejamento financeiro, a gestão de orçamentos e o entendimento sobre investimentos.
O educador financeiro Diego Alves Andrade destaca que a proposta é transformar o conhecimento financeiro em algo leve e divertido para as crianças, tornando-as protagonistas na mudança de percepção sobre o dinheiro — e até multiplicadoras desse saber dentro de casa. “A ideia é que elas levem esses aprendizados para os pais e familiares, promovendo um efeito positivo que ultrapassa os muros da escola”.
Diego também ressalta a importância do consumo consciente. “Trabalhamos os conceitos de economia, investimento e destacamos que jogos de azar não são formas de investimento. Ao contrário, podem gerar perdas e endividamento”.
Para Aline dos Santos Iglesias, aluna do 5º ano da EMEB Dalila Galli, o aprendizado vai muito além do conteúdo escolar. “Estamos aprendendo que devemos nos responsabilizar pelo nosso dinheiro. Antes de gastar, é importante pensar se estamos lidando com um desejo ou com uma necessidade. Aprendemos também que apostar não é o caminho e que podemos levar esse conhecimento para nossas famílias”.
ESTRUTURA - A estrutura do projeto conta com uma carreta equipada para atender até 35 participantes por sessão, com notebooks e recursos tecnológicos que facilitam a aprendizagem ativa. Durante a semana, as atividades são destinadas aos estudantes, nos períodos da manhã e da tarde. Já as noites de terças e quintas, além das manhãs de sábado, são abertas à comunidade.
A diretora da escola, Edvilma Duarte Garcia, comemora os impactos positivos do projeto. “Essas crianças serão futuros jovens e adultos que terão que lidar com escolhas financeiras importantes. Ao compreenderem, desde cedo, o valor do dinheiro e a importância do uso consciente, estarão mais preparados para evitar dívidas e gastos impulsivos”.
Edvilma enfatiza ainda que as experiências proporcionadas são enriquecedoras. “Por meio de atividades lúdicas e significativas, nossos alunos participam ativamente do processo de aprendizagem. Estamos extremamente felizes, pois o projeto beneficiará um número expressivo de estudantes — do 3º ao 9º ano — gerando reflexos positivos em toda a comunidade escolar”.
SÃO CARLOS/SP - O prefeito de São Carlos, Netto Donato, realizou a entrega de 25 tablets aos alunos da Escola Municipal de Educação Básica (EMEB) Janete Maria Martinelli Lia, no Jardim Pacaembu. Netto estava acompanhado do vice-prefeito e secretário de Educação, Roselei Françoso. Os equipamentos são do Programa Escola em Tempo Integral, do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). São 55 equipamentos adquiridos com recursos federais, totalizando um investimento de cerca de R$ 130 mil.
Além da EMEB Janete Lia, a EMEB Ulysses Picolo, no Eduardo Abdelnur, também será contemplada, com a entrega de 30 tablets. A Prefeitura estuda ampliar essa iniciativa para uma terceira unidade escolar nas próximas semanas.
O vice-prefeito e secretário municipal de Educação, Roselei Françoso, reforçou o papel do programa na valorização das escolas em tempo integral. “A EMEB Janete Lia funciona no período integral e, por isso, foi priorizada na distribuição dos tablets. Estamos utilizando os recursos do Programa Escola em Tempo Integral para contemplar unidades que atuam com jornada estendida, seja na totalidade de alunos ou com classes em contraturno. Os tablets serão usados em aulas de informática, atividades de fluência leitora, avaliações nacionais e estaduais, e conteúdos pedagógicos desenvolvidos pelos nossos professores”, explicou.
Durante o evento, Netto Donato destacou a importância da tecnologia como ferramenta de transformação educacional. “Estamos dando um passo importante para ampliar as oportunidades de aprendizagem dos nossos alunos. Já temos salas de informática em algumas unidades, mas os tablets permitem que o ensino digital esteja presente dentro da sala de aula, com mais flexibilidade e possibilidades. Ver o entusiasmo das crianças diante dessas ferramentas nos mostra que estamos no caminho certo”, ressaltou o prefeito de São Carlos.
O Programa Escola em Tempo Integral, instituído pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) tem como objetivo ampliar a oferta de educação básica em tempo integral, promovendo uma jornada de pelo menos sete horas diárias nas escolas públicas. Os recursos repassados aos municípios visam fortalecer a permanência dos alunos e elevar a qualidade da educação com infraestrutura, formação docente e atividades complementares.
IBATÉ/SP - A Prefeitura de Ibaté, por meio da Secretaria Municipal de Educação, realizará no próximo sábado, dia 21 de junho, a entrega dos uniformes escolares para os alunos da rede municipal de ensino.
Todas as escolas estarão abertas, das 13h às 15h, para que pais ou responsáveis possam comparecer e retirar o kit de uniforme destinado aos estudantes.
A Secretária Municipal de Educação, Rosângela Oliveira, reforça a importância da participação das famílias. "Pedimos que todos os responsáveis se organizem para buscar os uniformes diretamente na escola onde a criança está matriculada. Essa ação garante que os alunos estejam devidamente identificados e uniformizados para o dia a dia escolar". Destacou.
A entrega faz parte das ações da administração municipal para oferecer melhores condições de ensino e aprendizagem aos alunos da rede pública.
ÁUSTRIA - Pelo menos dez pessoas, incluindo oito alunos, um adulto e o suposto agressor, morreram na terça-feira (10) em um tiroteio em uma escola secundária em Graz, no sudeste da Áustria, conforme confirmaram as autoridades locais. Ainda há relatos divergentes sobre o número de vítimas.
A prefeita da cidade Elke Kahr, declarou à agência APA que o episódio foi provocado por um dos alunos. Ele atirou em colegas e professores e depois se matou. "Uma terrível tragédia", declarou Kahr, em entrevista à TV austríaca.
De acordo com o jornal austríaco Kronen Zeitung, o suposto autor dos disparos foi encontrado morto em um dos banheiros da escola. A agência de notícias Austria Presse Agentur (APA) informou que o suspeito, cuja identidade não foi revelada, teria tirado a própria vida. O homem teria disparado contra duas turmas que estavam em aula.
"A situação está, neste momento, muito confusa. No entanto, pode se tratar de um caso de tiroteio indiscriminado", afirmou uma fonte policial à APA. As autoridades confirmaram uma operação em andamento na rua Dreierschuetzengasse, onde fica a escola, e pediram que as pessoas evitem a área. Aos poucos, os pais estão sendo autorizados a reencontrar os filhos.
As autoridades foram acionadas pouco antes das 10h (horário local), após relatos de tiros na escola. Às 11h30, a polícia anunciou nas redes sociais que o prédio foi evacuado e todos foram levados para um ponto de encontro seguro. Segundo a polícia, a situação está "controlada e segura", sem indícios de novas ameaças. Graz, com cerca de 300 mil habitantes, é a segunda maior cidade da Áustria e fica no sudeste do país. Este tiroteio ocorre poucos dias antes do aniversário de uma década de um atropelamento fatal na região central da cidade, que vitimou três pessoas.
Notícias ao Minuto Brasil
SÃO PAULO/SP - O número de vítimas de violência escolar no Brasil cresceu 254% no período de 2013 a 2023, segundo levantamento feito pela Revista Pesquisa Fapesp, da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp). Dados do Ministério de Direitos Humanos e Cidadania (MDHC) indicam que em 2013 foram registradas 3,7 mil vítimas de violência nas escolas, número que subiu para 13,1 mil, em 2023.
Os dados englobam estudantes, professores e outros membros da comunidade escolar. Entre as ocorrências, 2,2 mil casos envolveram violência autoprovocada (automutilação, autopunição, ideação suicida, tentativas de suicídio e suicídios), tipo de agressão que aumentou 95 vezes no período avaliado.
De acordo com a fundação, o Ministério da Educação (MEC) reconhece quatro tipos de violência que afetam a comunidade escolar:
O MEC também identifica os problemas abrangendo o entorno da instituição, como tráfico de drogas, tiroteios e assaltos.
De acordo com o levantamento, entre as causas do aumento da violência escolar estão a desvalorização da atividade docente no imaginário coletivo, a relativização de discursos de ódio, e o despreparo de secretarias de Educação para lidar com conflitos derivados de situações de racismo e misoginia.
AGÊNCIA BRASIL
SÃO CARLOS/SP - A Prefeitura de São Carlos, por meio da Secretaria Municipal de Obras Públicas, segue trabalhando para que um novo Centro Municipal de Educação Infantil (CEMEI) seja entregue no Residencial Ipê Mirim ainda no primeiro semestre de 2025. Trata-se do CEMEI Silvio Padovan, que está com as obras em andamento e poderá atender 188 alunos de 0 a 5 anos em período parcial ou 94 no período integral.
Conforme levantamento da Secretaria Municipal de Obras Públicas, cerca de 60% das obras já foram executadas pela empresa HS Lopes Construtora Ltda, vencedora do processo licitatório lançado pela Prefeitura e que teve como arremate o valor de R$ 2.717.594,85. Os recursos são do próprio orçamento do município.
O projeto prevê que o CEMEI tenha cinco salas – contando com o berçário – e uma sala multiuso, podendo receber uma expansão futura de até mais duas salas. O espaço é composto por uma área total de 1.575 m², sendo 860 m² de área construída.
A secretária municipal de Educação, Paula Knoff, ressalta que, com a obra, muitas crianças poderão estudar mais perto de casa. “Em nosso projeto pedagógico, este CEMEI será destinado para ensino integral e, portanto, atenderá até 94 crianças dos residenciais Ipê Mirim e Eduardo Abdelnur neste primeiro momento. Nesta região, também já temos o CEMEI Carminda Nogueira de Castro Ferreira e a Escola Municipal de Educação Básica (EMEB) Ulysses Ferreira Picolo. Nossa expectativa é de que, já no segundo semestre de 2025, o novo CEMEI receba as crianças”, salienta a secretária.
O secretário municipal de Obras Públicas, Leonardo Lázaro, detalha o andamento das obras. “Já foram concluídos os serviços de instalação da cobertura, a execução dos pisos das salas de aula e a instalação da infraestrutura de hidráulica e esgoto. Atualmente, estão sendo feitas as instalações elétricas e a previsão de conclusão da obra está entre os meses de março e abril de 2025”, disse Lázaro.
BRASÍLIA/DF - Em todo o país, cerca de 1,4 milhão de estudantes estão matriculados em escolas públicas que não contam com fornecimento de água tratada, própria para o consumo. A maior parte desses alunos é negra. Os dados são do estudo Água e Saneamento nas Escolas Brasileiras: Indicadores de Desigualdade Racial a partir do Censo Escolar, divulgado nesta semana.
Produzido pelo Instituto de Água e Saneamento e pelo Centro de Estudos e Dados sobre Desigualdades Raciais (Cedra), o estudo usa dados do Censo Escolar da Educação Básica de 2023, realizado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), e classifica as escolas em predominantemente negras ou predominantemente brancas. Isso significa que tais estabelecimentos têm mais de 60% de alunos declarados negros ou brancos, respectivamente. As demais escolas são consideradas mistas.
A pesquisa mostra que a chance de um aluno estar em uma escola de predominância negra que não fornece água potável é cerca de sete vezes maior, se comparada à da escola de predominância branca. Do total de 1,2 milhão de estudantes sem acesso básico à água, 768,6 mil estão em escolas predominantemente negras; 528,4 mil, em escolas mistas; e 75,2 mil, em escolas predominantemente brancas.
O conselheiro do Cedra e professor da Universidade Federal de Santa Catarina Marcelo Tragtenberg explica que os dados se referem à ausência de água tratada e que as escolas podem dispor de outras fontes, como moringas ou filtros artesanais. “Isso tem impacto direto na saúde e impacto no aprendizado, através da saúde.”
Em todo o país, cerca de 5,5, milhões de estudantes estão em escolas sem qualquer abastecimento de água pela rede pública. Desses, 2,4 milhões frequentam escolas predominantemente negras e 260 mil, escolas de maioria branca. Os 2,8 milhões restantes estão em escolas mistas.
Além do acesso à água potável e ao fornecimento geral de água, a pesquisa analisa se as escolas contam com banheiro, coleta de lixo e esgoto. Para todos os itens, são consideradas todas as etapas da educação básica: educação infantil, ensino fundamental, ensino médio e educação para jovens e adultos (EJA).
Em todo o país, mais da metade, 52,3% dos alunos matriculados em escolas predominantemente negras lida com a falta de ao menos um dos serviços ou infraestrutura de saneamento, enquanto, nas escolas predominantemente brancas, essa porcentagem cai para 16,3%.
Segundo o estudo, os serviços de saneamento são condições essenciais à dignidade humana, “e sua ausência nas unidades educacionais certamente afeta a aprendizagem dos estudantes. Portanto, a falta desses serviços é mais um obstáculo na trajetória educacional dos estudantes negros e constitui-se em uma camada adicional a ser somada às tantas outras que formam o amplo e complexo panorama da desigualdade racial na educação”, diz o texto.
Ao todo, 14,1 milhões de estudantes que frequentam escolas não conectadas à rede pública de esgoto – dos quais cerca de 6 milhões estão em escolas predominantemente negras; 1,2 milhão onde brancos são maioria, e os demais em escolas mistas.
Dentre os que não contam com saneamento, 440 mil estudantes estão matriculados em escolas que não têm sequer banheiro, estando 135,3 mil em escolas predominantemente negras e 38,3 mil em escolas predominantemente brancas. Os demais 266 mil estão em escolas mistas.
Quanto à destinação do lixo, 2,15 milhões de alunos estão matriculados em 30,5 mil escolas em que o lixo não é coletado por serviços públicos – 955,8 mil estão em escolas predominantemente negras, 59 mil em escolas predominantemente brancas e os demais (1,1 milhão), em escolas mistas.
“Em geral, não se tem um olhar racializado sobre os indicadores sociais, mas, quando se racializa, o que acontece é que as escolas onde predominam estudantes negros são escolas com pior infraestrutura de água e saneamento. Onde predominam estudantes brancos, as escolas têm melhor infraestrutura”, acrescenta Tragtenberg.
O professor diz que, se analisados os dados de cada grupo de escolas, percebe-se que os estudantes negros que estão em escolas majoritariamente brancas, ainda assim estão nas escolas desse grupo com as piores infraestruturas. “Se olhar dentro de cada subgrupo, você vai ver que os estudantes brancos que estão em escolas negras estão nas melhores escolas negras do ponto de vista de água e saneamento, e os estudantes negros que estão nas escolas brancas estão nas escolas com pior infraestrutura de saneamento. Então existe essa duplicidade de desigualdade racial.”
O estudo chama a atenção também para o baixo acesso de estudantes indígenas aos serviços de saneamento básico. “Embora este estudo tenha foco na comparação do acesso a saneamento entre escolas predominantemente negras e brancas, não é possível passar despercebida a existência de baixíssimos índices de atendimento dos serviços públicos nas escolas predominantemente indígenas”, diz o texto.
Do total de 360 mil indígenas matriculados na rede pública, 60% estão em escolas sem abastecimento de água; 81,8% estão em escolas sem esgoto; 54,7% não contam com coleta de lixo; 15,7% não têm acesso a água potável na escola e 14,3% não têm banheiro.
Segundo Tragtenberg, o estudo mostra que as políticas públicas precisam considerar as desigualdades raciais e entre as regiões do país. “Não adianta só pensar em universalização”, diz o professor. “Ao não considerar a equidade racial, sempre se vai privilegiar as escolas mais privilegiadas e os estudantes de raça branca, que são o grupo mais privilegiado. Se olhar só para a universalização, as medidas vão sempre chegar primeiro nas pessoas e nas escolas mais privilegiadas. É importante ter um recorte de equidade”, afirma.
A falta de saneamento básico não afeta apenas as escolas. O estudo destaca que, conforme dados do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS), em 2022, 33 milhões de pessoas no Brasil não tinham acesso aos serviços públicos de abastecimento de água e 90 milhões não estavam ligados à rede pública de coleta de esgoto. Além disso, em 2022, havia ao menos 1,2 milhões de pessoas que não tinham banheiros em seus domicílios, estando sujeitas à defecação a céu aberto.
Além disso, a pesquisa considera que nem todos os estudantes têm a cor ou raça declarada no censo, o que impacta também as análises feitas. Esse dado começou a ser coletado em 2004. Em 2007, 60% não declararam cor ou raça. No ano passado, essa porcentagem caiu para 25,5%, o que ainda significa que não se tem essa informação de um a cada quatro estudantes.
MARIANA TOKARNIA – REPÓRTER DA AGÊNCIA BRASIL
SÃO CARLOS/SP - Para conscientizar os gestores das unidades escolares sobre a importância da vacinação contra Poliomielite (paralisia infantil), as secretarias municipais de Educação (SME) e Saúde (SMS) em parceria com o Rotary Club de São Carlos, promoveram, na terça-feira (12/11) no auditório da SME, uma palestra sobre “Vacinação contra a Poliomielite”. O palestrante foi o médico urologista Guilherme Cleber Marconi para diretores das 62 unidades escolares da Rede Municipal de Ensino.
Vale lembrar que a Poliomielite (paralisia infantil) é uma doença contagiosa aguda causada por vírus que pode infectar crianças e adultos e em casos graves pode acarretar paralisia nos membros inferiores. A vacinação é a única forma de prevenção e as escolas podem ser importantes ferramentas na conscientização sobre a prevenção à doença mesmo que esse não seja um papel exclusivo de educadores.
De acordo com os organizadores orientar no ambiente escolar e incentivar os pais ou responsáveis procurarem a unidade de saúde mais próxima para vacinarem seus filhos é uma importante estratégia para retomar as altas coberturas vacinais, reduzir doenças imunopreveníveis e fortalecer o microplanejamento com base na realidade local.
“Essa parceria com o Rotary e Secretaria de Saúde é importantíssima porque os nossos diretores escolares são líderes em suas comunidades e escolas, exercem gestão eficiente de suas equipes, trazem a família para perto da escola e portanto, são agentes multiplicadores dessa responsabilidade que os pais devem ter para a vacinação dos seus filhos, garantindo o bem estar das crianças fundamental no empenho das suas atividades escolares”, salientou a secretária municipal de Educação Paula Knoff.
Segundo a Secretaria Municipal de Saúde a cobertura no município é 83,5% e a vacina contra a poliomielite de ser oferecida no esquema vacinal e esforços para crianças menores de 5 anos de idade. A 1ª dose aos 2 meses de idade, a 2ª dose aos 4 meses, a 3ª dose aos 6 meses e uma dose de reforço da vacina Poliomielite (inativada) VIP aos 15 meses de idade da criança.
“É fundamental que todas as crianças menores de 5 anos sejam vacinadas, já que esta é a única forma de prevenção. Também conhecida como paralisia infantil, a doença é causada por um vírus e pode infectar crianças e adultos. Desde 4 de novembro, o Ministério da Saúde substituiu as duas doses de reforço da vacina oral poliomielite bivalente (VOPb) por uma dose da vacina inativada poliomielite (VIP). O objetivo é alinhar o esquema vacinal às práticas já adotadas por países como os Estados Unidos e diversas nações europeias”, frisou Denise Martins, diretora de Vigilância em Saúde da SMS.
Para o médico Guilherme Marconi, além de poder contribuir com a informações e orientações “o objetivo final é que os diretores e professores estejam atualizados sobre as informações sobre a doença e “estimulem os pais para levarem seus filhos nas unidades de saúde para receberem a vacina que é de ótimo padrão e considerada referência na imunização de doenças no mundo inteiro”, disse.
Também participaram da palestra a ex-vereadora Laide Simões e outros servidores municipais da Educação.
SÃO CARLOS/SP - Com autorização do Ministério do Trabalho e Emprego, a Prefeitura de São Carlos pagou nesta sexta-feira (08/11), na Gerência Regional do Trabalho em São Carlos, as 32 funcionárias do Clube de Mães - Creche Anita Costa, tendo em vista o bloqueio dos repasses do município determinados pelo Tribunal de Contas do Estado TCE-SP, além da falta de depósitos de FGTS, não recolhimentos previdenciários, falta de pagamento do 13º salário de 2023 e falta de pagamento de férias dos trabalhadores.
A reunião foi mediada pelo Gerente Regional do Trabalho de São Carlos, Fábio Brandalise, com a presença dos secretários municipais Lucas Leão (Governo) e Paula Knoff (Educação), Paula Corsso (Adjunta de Governo), Flávia Malachias, presidenta da Creche Anita Costa, acompanhada de seu advogado, José Wellington de Araújo e de Danilo Mariano de Almeida, advogado das funcionárias.
O valor total do pagamento das colaboradoras da creche foi de aproximadamente R$ 75 mil. Cada funcionária recebeu um cheque individual nominal a Creche Anita Costa, endossado pela presidente da entidade na Subdelegacia Regional do Trabalho.
O pagamento do salário foi referente aos serviços prestados no mês de setembro, mais vale alimentação. Ficou condicionado, ainda, a apresentação do recolhimento dos encargos destes valores pela entidade, bem como a prestação parcial de contas referente ao período trabalhado do mês de outubro para recebimento dos cheques com valor proporcional.
Danilo Almeida, advogado das funcionárias, destacou que a resolução foi boa. “Conseguimos uma solução rápida para atender as necessidades das funcionárias, a Prefeitura prontamente atendeu os pedidos necessários, conduziu o processo de forma transparente, eficaz, assim como a Gerente Regional do Trabalho que mediou de forma ágil”.
Fabio Brandalise, Gerente Regional do Trabalho, enfatizou que a mediação teve a sua primeira etapa com o objetivo de apresentação e quitação envolvendo as partes.
“Vamos mediar no próximo dia 14 de novembro os pagamentos parciais em aberto do mês de outubro e vamos superar outros obstáculos em relação a FGTS e vale alimentação. A intenção do município foi buscar a regularização e nós nos colocamos a disposição, porque quando se busca a negociação, a conversa e a mediação, todo mundo sai contente”, disse.
Kelly Block, funcionária que trabalhou por dez anos na creche, comemorou o recebimento do salário. “Somos merecedores de receber nossos salários porque prestamos o serviço e passamos por dificuldades. Agradecemos a Prefeitura que se empenhou para resolver a nossa situação”.
“Conseguimos realizar os pagamentos das funcionárias, a Prefeitura se engajou neste processo, apresentamos o memorial de cálculo com os valores dos salários que elas tinham para receber referente ao mês de setembro, mais o valor correspondente ao vale alimentação. Elas saíram da reunião com o cheque já endossado para poderem ir ao banco e fazer o saque ou depósito dos seus salários”, salientou Paula Knoff, secretária municipal de Educação.
Já o secretário de Governo, Lucas Leão, lembrou que o município, a pedido do prefeito Airton Garcia, tomou todas as medidas necessárias trabalhando na legalidade para regularizar o pagamento das funcionárias. “Ainda temos alguns impasses burocráticos para que a nova entidade possa assumir. Agora o nosso principal objetivo é resolvermos os trâmites burocráticos com relação ao prédio para que o CEJA inicie a prestação do serviço de atendimento as 162 crianças”, frisou Leão.
SÃO CARLOS/SP - A Prefeitura de São Carlos reiterou ao Governo do Estado de São Paulo o pedido de recursos para a construção de 5 novas escolas estaduais no município. O convênio foi assinado em 2021 diretamente com a Secretaria Estadual de Educação, porém os empenhos foram cancelados no final do último Governo.
O oficio foi entregue na última terça-feira (29/10), no Palácio dos Bandeirantes, para o secretário de Governo e Relações Institucionais do Estado de São Paulo, Gilberto Kassab. A solicitação foi feita pelo secretário de Governo de São Carlos, Lucas Leão, que estava acompanhado pelo vereador Roselei Françoso. Também participaram da reunião o deputado estadual paulista, Oseias de Madureira, que intermediu a agenda junto ao Estado, e a secretária adjunta de Governo, Paula Corsso.
As escolas deveriam ter sido construídas nos bairros Jardim de Cresci, Jardim Embaré, Parque Douradinho, Parque Novo Mundo, Jardim Ipanema e Residencial Santo Antônio, todas com ensino em tempo integral.
O pedido foi reiterado porque depois de celebrados os termos de conveniamento entre os entes, com empenho de todos os projetos, o Governo do Estado anulou os empenhos no final da gestão do governador Rodrigo Garcia, deixando empenhado apenas os recursos de R$ 8,2 milhões para construção da Escola Estadual do Jardim Ipanema, faltando, portanto, o empenho e a liberação dos outros 5 projetos.
HISTÓRICO: Vale lembrar que ainda em novembro de 2021, na primeira etapa do termo de compromisso, a Dirigente Regional de Ensino, Débora Costa Blanco, apresentou um levantamento ao Estado identificando as regiões de São Carlos que precisavam de unidades escolares estaduais, ou seja, com oferta do ensino fundamental completo e ensino médio.
A Prefeitura já disponibilizou as áreas para a construção das unidades escolares, cadastradas via sistema informatizado da educação estadual que é semelhante ao Plano de Ações Articuladas (PAR) do Governo Federal e se comprometeu em realizar os processos licitatórios, bem como colocar engenheiros da Prefeitura para acompanhar a execução das obras.
O investimento do Governo do Estado seria de aproximadamente R$ 8 milhões para a construção de cada unidade escolar. A intenção era atender 8 mil alunos dos ensinos fundamental e médio.
O secretário municipal de Governo, Lucas Leão, disse estar confiante que o Governo do Estado atenda ao pleito do prefeito Airton Garcia.
“Aproveitamos a reunião com o secretário Kassab para pleitear alguns recursos na parte de infraestrutura do município e a liberação de recursos para a construção das escolas estaduais nos bairros com maior demanda por vagas escolares”, frisou.
O vereador Roselei Françoso, vice-prefeito eleito, lembrou que são obras que tinham convênio firmado e estavam empenhadas, mas que por razões de ordem financeira tiveram os empenhos cancelados no final do mandato do governo anterior e o atual governo não conta com recursos no orçamento para garantir essas obras. Entretanto, nos informaram que isso está sendo trabalhado, sendo um compromisso do governador Tarcísio de Freitas, viabilizar essas escolas para o município de São Carlos”, relatou Roselei.
Roselei explicou, ainda, que a escola estadual do Jardim Ipanema já foi licitada pela Prefeitura de São Carlos e as demais serão licitadas pelo Governo do Estado de São Paulo. “A Fundação para o Desenvolvimento da Educação (FDE) abrirá essas licitações”, revelou Roselei Françoso.
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