SÃO CARLOS/SP - A Prefeitura de São Carlos, por meio da Secretaria Municipal de Obras Públicas, segue trabalhando para que um novo Centro Municipal de Educação Infantil (CEMEI) seja entregue no Residencial Ipê Mirim ainda no primeiro semestre de 2025. Trata-se do CEMEI Silvio Padovan, que está com as obras em andamento e poderá atender 188 alunos de 0 a 5 anos em período parcial ou 94 no período integral.
Conforme levantamento da Secretaria Municipal de Obras Públicas, cerca de 60% das obras já foram executadas pela empresa HS Lopes Construtora Ltda, vencedora do processo licitatório lançado pela Prefeitura e que teve como arremate o valor de R$ 2.717.594,85. Os recursos são do próprio orçamento do município.
O projeto prevê que o CEMEI tenha cinco salas – contando com o berçário – e uma sala multiuso, podendo receber uma expansão futura de até mais duas salas. O espaço é composto por uma área total de 1.575 m², sendo 860 m² de área construída.
A secretária municipal de Educação, Paula Knoff, ressalta que, com a obra, muitas crianças poderão estudar mais perto de casa. “Em nosso projeto pedagógico, este CEMEI será destinado para ensino integral e, portanto, atenderá até 94 crianças dos residenciais Ipê Mirim e Eduardo Abdelnur neste primeiro momento. Nesta região, também já temos o CEMEI Carminda Nogueira de Castro Ferreira e a Escola Municipal de Educação Básica (EMEB) Ulysses Ferreira Picolo. Nossa expectativa é de que, já no segundo semestre de 2025, o novo CEMEI receba as crianças”, salienta a secretária.
O secretário municipal de Obras Públicas, Leonardo Lázaro, detalha o andamento das obras. “Já foram concluídos os serviços de instalação da cobertura, a execução dos pisos das salas de aula e a instalação da infraestrutura de hidráulica e esgoto. Atualmente, estão sendo feitas as instalações elétricas e a previsão de conclusão da obra está entre os meses de março e abril de 2025”, disse Lázaro.
BRASÍLIA/DF - Em todo o país, cerca de 1,4 milhão de estudantes estão matriculados em escolas públicas que não contam com fornecimento de água tratada, própria para o consumo. A maior parte desses alunos é negra. Os dados são do estudo Água e Saneamento nas Escolas Brasileiras: Indicadores de Desigualdade Racial a partir do Censo Escolar, divulgado nesta semana.
Produzido pelo Instituto de Água e Saneamento e pelo Centro de Estudos e Dados sobre Desigualdades Raciais (Cedra), o estudo usa dados do Censo Escolar da Educação Básica de 2023, realizado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), e classifica as escolas em predominantemente negras ou predominantemente brancas. Isso significa que tais estabelecimentos têm mais de 60% de alunos declarados negros ou brancos, respectivamente. As demais escolas são consideradas mistas.
A pesquisa mostra que a chance de um aluno estar em uma escola de predominância negra que não fornece água potável é cerca de sete vezes maior, se comparada à da escola de predominância branca. Do total de 1,2 milhão de estudantes sem acesso básico à água, 768,6 mil estão em escolas predominantemente negras; 528,4 mil, em escolas mistas; e 75,2 mil, em escolas predominantemente brancas.
O conselheiro do Cedra e professor da Universidade Federal de Santa Catarina Marcelo Tragtenberg explica que os dados se referem à ausência de água tratada e que as escolas podem dispor de outras fontes, como moringas ou filtros artesanais. “Isso tem impacto direto na saúde e impacto no aprendizado, através da saúde.”
Em todo o país, cerca de 5,5, milhões de estudantes estão em escolas sem qualquer abastecimento de água pela rede pública. Desses, 2,4 milhões frequentam escolas predominantemente negras e 260 mil, escolas de maioria branca. Os 2,8 milhões restantes estão em escolas mistas.
Além do acesso à água potável e ao fornecimento geral de água, a pesquisa analisa se as escolas contam com banheiro, coleta de lixo e esgoto. Para todos os itens, são consideradas todas as etapas da educação básica: educação infantil, ensino fundamental, ensino médio e educação para jovens e adultos (EJA).
Em todo o país, mais da metade, 52,3% dos alunos matriculados em escolas predominantemente negras lida com a falta de ao menos um dos serviços ou infraestrutura de saneamento, enquanto, nas escolas predominantemente brancas, essa porcentagem cai para 16,3%.
Segundo o estudo, os serviços de saneamento são condições essenciais à dignidade humana, “e sua ausência nas unidades educacionais certamente afeta a aprendizagem dos estudantes. Portanto, a falta desses serviços é mais um obstáculo na trajetória educacional dos estudantes negros e constitui-se em uma camada adicional a ser somada às tantas outras que formam o amplo e complexo panorama da desigualdade racial na educação”, diz o texto.
Ao todo, 14,1 milhões de estudantes que frequentam escolas não conectadas à rede pública de esgoto – dos quais cerca de 6 milhões estão em escolas predominantemente negras; 1,2 milhão onde brancos são maioria, e os demais em escolas mistas.
Dentre os que não contam com saneamento, 440 mil estudantes estão matriculados em escolas que não têm sequer banheiro, estando 135,3 mil em escolas predominantemente negras e 38,3 mil em escolas predominantemente brancas. Os demais 266 mil estão em escolas mistas.
Quanto à destinação do lixo, 2,15 milhões de alunos estão matriculados em 30,5 mil escolas em que o lixo não é coletado por serviços públicos – 955,8 mil estão em escolas predominantemente negras, 59 mil em escolas predominantemente brancas e os demais (1,1 milhão), em escolas mistas.
“Em geral, não se tem um olhar racializado sobre os indicadores sociais, mas, quando se racializa, o que acontece é que as escolas onde predominam estudantes negros são escolas com pior infraestrutura de água e saneamento. Onde predominam estudantes brancos, as escolas têm melhor infraestrutura”, acrescenta Tragtenberg.
O professor diz que, se analisados os dados de cada grupo de escolas, percebe-se que os estudantes negros que estão em escolas majoritariamente brancas, ainda assim estão nas escolas desse grupo com as piores infraestruturas. “Se olhar dentro de cada subgrupo, você vai ver que os estudantes brancos que estão em escolas negras estão nas melhores escolas negras do ponto de vista de água e saneamento, e os estudantes negros que estão nas escolas brancas estão nas escolas com pior infraestrutura de saneamento. Então existe essa duplicidade de desigualdade racial.”
O estudo chama a atenção também para o baixo acesso de estudantes indígenas aos serviços de saneamento básico. “Embora este estudo tenha foco na comparação do acesso a saneamento entre escolas predominantemente negras e brancas, não é possível passar despercebida a existência de baixíssimos índices de atendimento dos serviços públicos nas escolas predominantemente indígenas”, diz o texto.
Do total de 360 mil indígenas matriculados na rede pública, 60% estão em escolas sem abastecimento de água; 81,8% estão em escolas sem esgoto; 54,7% não contam com coleta de lixo; 15,7% não têm acesso a água potável na escola e 14,3% não têm banheiro.
Segundo Tragtenberg, o estudo mostra que as políticas públicas precisam considerar as desigualdades raciais e entre as regiões do país. “Não adianta só pensar em universalização”, diz o professor. “Ao não considerar a equidade racial, sempre se vai privilegiar as escolas mais privilegiadas e os estudantes de raça branca, que são o grupo mais privilegiado. Se olhar só para a universalização, as medidas vão sempre chegar primeiro nas pessoas e nas escolas mais privilegiadas. É importante ter um recorte de equidade”, afirma.
A falta de saneamento básico não afeta apenas as escolas. O estudo destaca que, conforme dados do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS), em 2022, 33 milhões de pessoas no Brasil não tinham acesso aos serviços públicos de abastecimento de água e 90 milhões não estavam ligados à rede pública de coleta de esgoto. Além disso, em 2022, havia ao menos 1,2 milhões de pessoas que não tinham banheiros em seus domicílios, estando sujeitas à defecação a céu aberto.
Além disso, a pesquisa considera que nem todos os estudantes têm a cor ou raça declarada no censo, o que impacta também as análises feitas. Esse dado começou a ser coletado em 2004. Em 2007, 60% não declararam cor ou raça. No ano passado, essa porcentagem caiu para 25,5%, o que ainda significa que não se tem essa informação de um a cada quatro estudantes.
MARIANA TOKARNIA – REPÓRTER DA AGÊNCIA BRASIL
SÃO CARLOS/SP - Para conscientizar os gestores das unidades escolares sobre a importância da vacinação contra Poliomielite (paralisia infantil), as secretarias municipais de Educação (SME) e Saúde (SMS) em parceria com o Rotary Club de São Carlos, promoveram, na terça-feira (12/11) no auditório da SME, uma palestra sobre “Vacinação contra a Poliomielite”. O palestrante foi o médico urologista Guilherme Cleber Marconi para diretores das 62 unidades escolares da Rede Municipal de Ensino.
Vale lembrar que a Poliomielite (paralisia infantil) é uma doença contagiosa aguda causada por vírus que pode infectar crianças e adultos e em casos graves pode acarretar paralisia nos membros inferiores. A vacinação é a única forma de prevenção e as escolas podem ser importantes ferramentas na conscientização sobre a prevenção à doença mesmo que esse não seja um papel exclusivo de educadores.
De acordo com os organizadores orientar no ambiente escolar e incentivar os pais ou responsáveis procurarem a unidade de saúde mais próxima para vacinarem seus filhos é uma importante estratégia para retomar as altas coberturas vacinais, reduzir doenças imunopreveníveis e fortalecer o microplanejamento com base na realidade local.
“Essa parceria com o Rotary e Secretaria de Saúde é importantíssima porque os nossos diretores escolares são líderes em suas comunidades e escolas, exercem gestão eficiente de suas equipes, trazem a família para perto da escola e portanto, são agentes multiplicadores dessa responsabilidade que os pais devem ter para a vacinação dos seus filhos, garantindo o bem estar das crianças fundamental no empenho das suas atividades escolares”, salientou a secretária municipal de Educação Paula Knoff.
Segundo a Secretaria Municipal de Saúde a cobertura no município é 83,5% e a vacina contra a poliomielite de ser oferecida no esquema vacinal e esforços para crianças menores de 5 anos de idade. A 1ª dose aos 2 meses de idade, a 2ª dose aos 4 meses, a 3ª dose aos 6 meses e uma dose de reforço da vacina Poliomielite (inativada) VIP aos 15 meses de idade da criança.
“É fundamental que todas as crianças menores de 5 anos sejam vacinadas, já que esta é a única forma de prevenção. Também conhecida como paralisia infantil, a doença é causada por um vírus e pode infectar crianças e adultos. Desde 4 de novembro, o Ministério da Saúde substituiu as duas doses de reforço da vacina oral poliomielite bivalente (VOPb) por uma dose da vacina inativada poliomielite (VIP). O objetivo é alinhar o esquema vacinal às práticas já adotadas por países como os Estados Unidos e diversas nações europeias”, frisou Denise Martins, diretora de Vigilância em Saúde da SMS.
Para o médico Guilherme Marconi, além de poder contribuir com a informações e orientações “o objetivo final é que os diretores e professores estejam atualizados sobre as informações sobre a doença e “estimulem os pais para levarem seus filhos nas unidades de saúde para receberem a vacina que é de ótimo padrão e considerada referência na imunização de doenças no mundo inteiro”, disse.
Também participaram da palestra a ex-vereadora Laide Simões e outros servidores municipais da Educação.
SÃO CARLOS/SP - Com autorização do Ministério do Trabalho e Emprego, a Prefeitura de São Carlos pagou nesta sexta-feira (08/11), na Gerência Regional do Trabalho em São Carlos, as 32 funcionárias do Clube de Mães - Creche Anita Costa, tendo em vista o bloqueio dos repasses do município determinados pelo Tribunal de Contas do Estado TCE-SP, além da falta de depósitos de FGTS, não recolhimentos previdenciários, falta de pagamento do 13º salário de 2023 e falta de pagamento de férias dos trabalhadores.
A reunião foi mediada pelo Gerente Regional do Trabalho de São Carlos, Fábio Brandalise, com a presença dos secretários municipais Lucas Leão (Governo) e Paula Knoff (Educação), Paula Corsso (Adjunta de Governo), Flávia Malachias, presidenta da Creche Anita Costa, acompanhada de seu advogado, José Wellington de Araújo e de Danilo Mariano de Almeida, advogado das funcionárias.
O valor total do pagamento das colaboradoras da creche foi de aproximadamente R$ 75 mil. Cada funcionária recebeu um cheque individual nominal a Creche Anita Costa, endossado pela presidente da entidade na Subdelegacia Regional do Trabalho.
O pagamento do salário foi referente aos serviços prestados no mês de setembro, mais vale alimentação. Ficou condicionado, ainda, a apresentação do recolhimento dos encargos destes valores pela entidade, bem como a prestação parcial de contas referente ao período trabalhado do mês de outubro para recebimento dos cheques com valor proporcional.
Danilo Almeida, advogado das funcionárias, destacou que a resolução foi boa. “Conseguimos uma solução rápida para atender as necessidades das funcionárias, a Prefeitura prontamente atendeu os pedidos necessários, conduziu o processo de forma transparente, eficaz, assim como a Gerente Regional do Trabalho que mediou de forma ágil”.
Fabio Brandalise, Gerente Regional do Trabalho, enfatizou que a mediação teve a sua primeira etapa com o objetivo de apresentação e quitação envolvendo as partes.
“Vamos mediar no próximo dia 14 de novembro os pagamentos parciais em aberto do mês de outubro e vamos superar outros obstáculos em relação a FGTS e vale alimentação. A intenção do município foi buscar a regularização e nós nos colocamos a disposição, porque quando se busca a negociação, a conversa e a mediação, todo mundo sai contente”, disse.
Kelly Block, funcionária que trabalhou por dez anos na creche, comemorou o recebimento do salário. “Somos merecedores de receber nossos salários porque prestamos o serviço e passamos por dificuldades. Agradecemos a Prefeitura que se empenhou para resolver a nossa situação”.
“Conseguimos realizar os pagamentos das funcionárias, a Prefeitura se engajou neste processo, apresentamos o memorial de cálculo com os valores dos salários que elas tinham para receber referente ao mês de setembro, mais o valor correspondente ao vale alimentação. Elas saíram da reunião com o cheque já endossado para poderem ir ao banco e fazer o saque ou depósito dos seus salários”, salientou Paula Knoff, secretária municipal de Educação.
Já o secretário de Governo, Lucas Leão, lembrou que o município, a pedido do prefeito Airton Garcia, tomou todas as medidas necessárias trabalhando na legalidade para regularizar o pagamento das funcionárias. “Ainda temos alguns impasses burocráticos para que a nova entidade possa assumir. Agora o nosso principal objetivo é resolvermos os trâmites burocráticos com relação ao prédio para que o CEJA inicie a prestação do serviço de atendimento as 162 crianças”, frisou Leão.
SÃO CARLOS/SP - A Prefeitura de São Carlos reiterou ao Governo do Estado de São Paulo o pedido de recursos para a construção de 5 novas escolas estaduais no município. O convênio foi assinado em 2021 diretamente com a Secretaria Estadual de Educação, porém os empenhos foram cancelados no final do último Governo.
O oficio foi entregue na última terça-feira (29/10), no Palácio dos Bandeirantes, para o secretário de Governo e Relações Institucionais do Estado de São Paulo, Gilberto Kassab. A solicitação foi feita pelo secretário de Governo de São Carlos, Lucas Leão, que estava acompanhado pelo vereador Roselei Françoso. Também participaram da reunião o deputado estadual paulista, Oseias de Madureira, que intermediu a agenda junto ao Estado, e a secretária adjunta de Governo, Paula Corsso.
As escolas deveriam ter sido construídas nos bairros Jardim de Cresci, Jardim Embaré, Parque Douradinho, Parque Novo Mundo, Jardim Ipanema e Residencial Santo Antônio, todas com ensino em tempo integral.
O pedido foi reiterado porque depois de celebrados os termos de conveniamento entre os entes, com empenho de todos os projetos, o Governo do Estado anulou os empenhos no final da gestão do governador Rodrigo Garcia, deixando empenhado apenas os recursos de R$ 8,2 milhões para construção da Escola Estadual do Jardim Ipanema, faltando, portanto, o empenho e a liberação dos outros 5 projetos.
HISTÓRICO: Vale lembrar que ainda em novembro de 2021, na primeira etapa do termo de compromisso, a Dirigente Regional de Ensino, Débora Costa Blanco, apresentou um levantamento ao Estado identificando as regiões de São Carlos que precisavam de unidades escolares estaduais, ou seja, com oferta do ensino fundamental completo e ensino médio.
A Prefeitura já disponibilizou as áreas para a construção das unidades escolares, cadastradas via sistema informatizado da educação estadual que é semelhante ao Plano de Ações Articuladas (PAR) do Governo Federal e se comprometeu em realizar os processos licitatórios, bem como colocar engenheiros da Prefeitura para acompanhar a execução das obras.
O investimento do Governo do Estado seria de aproximadamente R$ 8 milhões para a construção de cada unidade escolar. A intenção era atender 8 mil alunos dos ensinos fundamental e médio.
O secretário municipal de Governo, Lucas Leão, disse estar confiante que o Governo do Estado atenda ao pleito do prefeito Airton Garcia.
“Aproveitamos a reunião com o secretário Kassab para pleitear alguns recursos na parte de infraestrutura do município e a liberação de recursos para a construção das escolas estaduais nos bairros com maior demanda por vagas escolares”, frisou.
O vereador Roselei Françoso, vice-prefeito eleito, lembrou que são obras que tinham convênio firmado e estavam empenhadas, mas que por razões de ordem financeira tiveram os empenhos cancelados no final do mandato do governo anterior e o atual governo não conta com recursos no orçamento para garantir essas obras. Entretanto, nos informaram que isso está sendo trabalhado, sendo um compromisso do governador Tarcísio de Freitas, viabilizar essas escolas para o município de São Carlos”, relatou Roselei.
Roselei explicou, ainda, que a escola estadual do Jardim Ipanema já foi licitada pela Prefeitura de São Carlos e as demais serão licitadas pelo Governo do Estado de São Paulo. “A Fundação para o Desenvolvimento da Educação (FDE) abrirá essas licitações”, revelou Roselei Françoso.
SÃO PAULO/SP - O Consórcio Novas Escolas Oeste SP venceu o lote oeste do leilão da Parceira Pública Privada de Novas Escolas (PPP) realizado na terça-feira (29) na B3, bolsa de valores de São Paulo. O valor oferecido foi R$ R$ 11.989.753,71 da contraprestação prevista de R$ 15,2 milhões, o que resultou em um deságio de 21,43%.
O edital foi o primeiro da Maratona de Leilões e envolve a construção de 17 escolas, com 462 salas de aula e 17,1 mil vagas. As cidades atendidas serão Araras, Bebedouro, Campinas, Itatiba, Jardinópolis, Lins, Marília, Olímpia, Presidente Prudente, Ribeirão Preto, Rio Claro, São José do Rio Preto, Sertãozinho e Taquaritinga.
A Maratona de Leilões deve garantir mais de R$ 19,1 bilhões em investimentos privados para o estado de São Paulo, e inclui mais dois lotes do Novas Escolas, lotes da Rota Sorocabana e a Loteria Estadual.
O leilão do lote leste PPP Novas Escolas está marcado para 4 de novembro. Ao todo, a PPP prevê a construção de 33 novas unidades escolares no estado, em 29 cidades, com 34,8 mil vagas de tempo integral na rede estadual dos anos finais do ensino fundamental e ensino médio. Os investimentos previstos totalizam R$ 2,1 bilhões ao longo dos 25 anos da concessão.
As novas escolas são de três modelos, com 21, 28 ou 35 salas de aula, e a estrutura contará com ambientes integrados e interligados, uso interativo de tecnologia, auditório de múltiplo uso e espaços dedicados a esportes, cultura, vivência, estudo individualizado e inovação. Todas estarão dentro dos padrões de acessibilidade. Além das atribuições pedagógicas, que continuarão sob responsabilidade da Secretaria da Educação do estado, o governo paulista vai coordenar e fiscalizar a execução do contrato por meio da Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado de São Paulo (Arsesp).
Concessões
Segundo o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, as concessões desobrigam os diretores das escolas de cuidar da manutenção predial, porque quem passará a cuidar dessa infraestrutura será o setor privado.
O governador ressaltou que a gestão moderna via PPP permitirá ofertar o melhor serviço para o cidadão.
Entre outros programas de sua gestão para a melhoria da educação, Tarcísio de Freitas citou o Prontos pro Mundo, programa de intercâmbio que seleciona alunos da rede pública para cursos de idiomas no exterior, e o Provão Paulista, que oferece 15 mil vagas no ensino superior por meio de vestibular feito de forma seriada no ensino médio.
Ao lembrar os graves problemas de infraestrutura nas escolas, o secretário de Educação de São Paulo, Renato Feder, disse que com a PPP “queremos ter qualidade educacional e aprendizagem”
“Não vamos dever para escola particular. Isso tem a ver com infraestrutura. Construímos a parte pedagógica e agora temos a área privada nos ajudando na manutenção, na parte predial, na alimentação, nos laboratórios. É um dia muito especial”, ressaltou.
O secretário de Parcerias e Investimentos de São Paulo, Rafael Benini, acredita que o leilão da Parceira Pública Privada de Novas Escolas trará grandes benefícios, entre os quais mais de 17 mil alunos com mais qualidade para o ensino público com as escolas novas.
“Estamos falando de mais tempo a professores e diretores para o ensino ao invés de questões administrativas. É um projeto transformador para o estado, que tirou dezenas de contratos que uma escola precisa gerir, substituindo por um contrato só”, disse.
Protesto
O Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeosp) se manifestou contra a privatização das escolas e reforçou que toda a gestão de uma escola pública deve ser pública e democrática. “Escola pública não é espaço para gerar lucros para empresas. A terceirização que já ocorre nas escolas é repleta de problemas. A todo momento as empresas deixam as escolas sem os serviços, atrasam salários ou não pagam seus funcionários”, protestou o sindicato em nota.
Durante o leilão, além da Apeoesp, entidades e associações de defesa do ensino como a Associação Regional dos Estudantes Secundaristas do ABC (Ares), União Paulista dos Estudantes Secundaristas (Upes SP) e representantes de partidos políticos fizeram uma manifestação contra a concessão.
A Apeoesp ressalta ainda que, de acordo com a Constituição brasileira, o Estado é responsável por garantir o acesso da população a direitos básicos, incluindo a educação, e que para oferecer serviços públicos de qualidade necessita de servidores públicos valorizados e com boas condições de trabalho e estrutura adequada.
“Escola pública não pode ser privatizada. Tem que ser gratuita, laica, de qualidade, acessível a todos. Escola pública tem que ser dirigida pela direção escolar e pelo Conselho da Escola, com participação de professores, estudantes, funcionários, pais, mães, não por empresas ou grupos privados”, afirma a Apeoesp.
FLÁVIA ALBUQUERQUE - REPÓRTER DA AGÊNCIA BRASIL
SÃO CARLOS/SP - A Secretaria Municipal de Educação (SME) informa que atendendo ao pedido da Justiça Eleitoral, 16 escolas municipais entre Centros Municipais de Educação Infantil (CEMEI’s) e Escolas Municipais de Educação Básica (EMEB’s) serão sessões eleitorais na eleição de domingo (06/10), das zonas eleitorais 410 e 121. As escolas municipais vão reunir no total 128 sessões eleitorais.
As escolas municipais tiveram salas e espaços cedidos para votação e por isso algumas unidades escolares tiveram aulas suspensas na tarde desta sexta-feira (04/06). As aulas serão retomadas na tarde de segunda-feira (07/10) em 14 das 16 escolas cedidas a Justiça Eleitoral. Os CEMEI’s Walter Blanco e Rocha KEPPE não tiveram dispensa de alunos.
A SME informa, ainda, que a suspensão das aulas era facultativa e condicionada a necessidade da logística de organização de cada escola com limpeza e organização de mobiliário para abrigar 128 sessões eleitorais.
Confira quais são as escolas que tiveram salas cedidas para as Eleições 2024: CEMEI’s Cônego Manoel Tobias, Vicente de Paulo Rocha Keppe, Antônio Lourdes Rondon, Maria Luiza Peres, Helena Dornfeld, Walter Blanco e João Baptista Paino e as EMEB’s Dalila Galli, Antonio Stella Moruzzi, Angelina Dagnone de Melo, Arthur Natalino Deriggi, Carmine Botta, Maria Ermantina Carvalho, Carmelita Rocha Ramalho e Lauro Monteiro da Cruz; além da Fundação Educacional de São Carlos (FESC).
SUÍÇA - Três crianças ficaram feridas no início da tarde desta terça-feira em um ataque em uma creche em Zurique, na Suíça, segundo a mídia local.
O incidente ocorreu por volta das 12h (horário local) na Berninastraat. O suspeito, que utilizou uma arma branca no ataque descrito pelas autoridades como "violento", já foi preso, e a polícia afirmou que não há mais risco para a população.
No local, estiveram diversas viaturas da polícia e várias ambulâncias prestando socorro.
SÃO CARLOS/SP - A Secretaria Municipal de Educação (SME), por meio do Departamento de Formação Continuada Docente e Profissional (DFCDP/CeFPE) e Coordenação Pedagógica, está realizando até essa terça-feira (01/10), 3ª Parada Pedagógica do ano letivo de 2024, um momento de formação continuada para todos os profissionais que atuam na Educação Infantil da Rede Municipal de Ensino.
A Parada Pedagógica faz parte do calendário escolar e tem como objetivo a valorização, reconhecimento e formação continuada dos docentes e demais profissionais da Educação, como serventes de merendeiras, agentes educacionais, auxiliares administrativos, professores de educação física e os professores da Educação Infantil que estarão fazendo a formação do Programa de Leitura e Escrita na Educação Infantil (LEEI) que acontece desde o início do ano em horário de trabalho.
O evento foi dividido em grupos, de acordo com sua área de atuação. Os professores da Educação Infantil, educadores de creche e coordenadores, receberão a formação do LEEI nesta terça (01/09), das 7h às 11h, nos Centro Municipais de Educação Infantil (CEMEI’s) polos.
Os agentes educacionais e auxiliares administrativos dos CEMEI’s e EMEB’s receberam a Formação: Treinamento Saúde Mental no Contexto Contemporâneo nesta segunda (30/09), no Paço Municipal.
Já os professores da Educação Infantil e recreação receberam a formação Oficina com teoria e prática sobre o Frevo no CEMEI Dom Ruy Serra. A formação Oficina com teoria e prática sobre o Maracatu acontece nesta terça (01/10), das 8h às 11h, no CEMEI Dom Ruy Serra, localizado na rua Marechal Deodoro, nº 3795, na Vila Faria.
As serventes de merendeira, merendeiro e auxiliares de cozinha, intérpretes de libras e instrutor surdo, receberam a formação Lei Lucas: A Palavra de Ordem é Prevenção com o palestrante Rafael Jesus no salão de eventos do SINDSPAM.
Para a secretária municipal de Educação, Paula Knoff, a Parada Pedagógica é uma conquista da Educação Municipal de São Carlos. “Realizada desde 2017 ela se constitui em um momento de ricos espaços de aprendizagem, trocas e compartilhamento de saberes. Nesta edição, os profissionais da educação foram divididos em diferentes grupos, para diferentes formações em diversos locais da cidade, desenvolvendo atividades sobre temas como Saúde Mental, Lei Lucas, Leitura e Escrita na Educação Infantil e oficinas de frevo e maracatu”, disse.
Vale lembrar que o Programa Leitura e Escrita na Educação Infantil (LEEI), para os professores de Educação Infantil das fases 3, 4, 5 e 6 tem por objetivo ofertar formação continuada a profissionais da educação infantil com foco na oralidade, leitura e escrita, de maneira a apoiar teórica e metodologicamente docentes para que desenvolvam práticas educativas capazes de ampliar as experiências das crianças, respeitando as especificidades da primeira infância.
IBATÉ/SP - No último dia 17, a Escola Estadual Edésio Castanho foi palco de uma importante ação de conscientização, prevenção e proteção voltada para os alunos do 8º ano do Ensino Fundamental. A atividade foi promovida em parceria com o Centro de Referência da Mulher e o Centro de Referência da Assistência Social (CRAS), e contou com a presença de 30 adolescentes, que participaram ativamente de uma roda de conversa sobre temas essenciais para o seu desenvolvimento.
A ação foi mediada pela enfermeira Lilian, do Centro de Referência da Mulher, e pela psicóloga Nayara Fornazieri, do CRAS. Durante o encontro, foram discutidos assuntos como as mudanças na puberdade, cuidados com a saúde de meninos e meninas, riscos da gravidez precoce, prevenção da gestação na adolescência, métodos contraceptivos, além da prevenção de infecções sexualmente transmissíveis (ISTs).
“A roda de conversa proporcionou um ambiente mais acolhedor e interativo, o que foi fundamental para estimular a participação dos jovens”, destacou a enfermeira Lilian. Segundo ela, os alunos puderam tirar dúvidas e compartilhar experiências, enriquecendo o debate e garantindo que informações técnicas de qualidade fossem disseminadas de forma clara e acessível.
Para Nayara Fornazieri, o resultado da atividade foi extremamente positivo. "A participação ativa dos adolescentes foi um reflexo do quanto essa faixa etária está aberta para discussões que envolvem seu desenvolvimento físico e emocional", afirmou a psicóloga. Ela ainda ressaltou a importância de iniciativas multiprofissionais, que promovem a integração entre diferentes políticas públicas voltadas ao atendimento de crianças e adolescentes.
Além disso, as profissionais envolvidas ressaltaram que o formato da roda de conversa foi fundamental para criar um espaço seguro e de confiança, onde os adolescentes se sentiram à vontade para expressar suas dúvidas e preocupações. "Quando criamos um ambiente de escuta ativa, conseguimos abordar temas muitas vezes delicados de forma mais aberta, o que favorece a troca de experiências e o aprendizado mútuo", explicou Lilian. A iniciativa reforça a importância de trabalhar a prevenção desde cedo, oferecendo não apenas informações técnicas, mas também criando uma rede de apoio e diálogo que ajude a fortalecer a autonomia e responsabilidade dos jovens em relação às suas escolhas e à própria saúde.
A ação reforça o compromisso da Prefeitura de Ibaté em trabalhar de forma integrada, promovendo saúde, educação e assistência social para garantir o bem-estar e o desenvolvimento saudável dos jovens do município.
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