TERESINA/PI - O São Paulo estreou na Copa do Brasil sendo surpreendido. Visitando o 4 de Julho, no estádio Albertão, em Teresina, no Piauí, o Tricolor, que foi a campo com os reservas, teve uma noite para se esquecer na defesa, principalmente nas bolas aéreas, e acabou saindo de campo com a derrota por 3 a 2 no jogo de ida da terceira fase da competição.
O Tricolor volta a entrar em campo na Copa do Brasil na próxima terça-feira, no Morumbi. O modesto 4 de Julho terá a vantagem de jogar pelo empate fora de casa, e o São Paulo terá de se redimir com sua torcida. Parte dela, inclusive, fez uma grande festa no Piauí, ignorando as orientações de combate à covid-19.
Agora o São Paulo volta o foco para o Campeonato Brasileiro. No próximo sábado o time comandado por Hernán Crespo encara o Atlético-GO, fora de casa. Para esta partida, os titulares devem entrar em ação.
O jogo – O São Paulo foi surpreendido logo aos oito minutos de jogo. Em cobrança de escanteio fechada, Rômulo cabeceou no primeiro pau, Lucas Perri fez a defesa, mas, no rebote, a bola desviou em Orejuela e acabou entrando no gol.
Em desvantagem no placar, o Tricolor teve de correr atrás do prejuízo e contando com mais qualidade dentro de campo não sofreu para empatar. Aos 21 minutos, Shaylon deu bom passe para Eder, que tocou na saída do goleiro para deixar tudo igual.
O atacante ítalo-brasileiro estava em noite inspirada e pouco depois de marcar o primeiro tratou de virar a partida para o São Paulo. Desta vez Welington desceu pela esquerda e cruzou para Eder, que dominou já tirando do goleiro e precisou apenas soltar a bomba para estufar as redes novamente.
O que o Tricolor não esperava era que instantes antes de ir para o intervalo o 4 de Julho voltaria a surpreender. Em cobrança de falta pela direita, Gilmar Bahia aproveitou nova falha de Orejuela, que não conseguiu afastar o perigo e viu a bola sobrar nos pés do zagueiro adversário, que não desperdiçou, empatando o jogo.
Segundo tempo
Na etapa complementar Eder continuou sendo a principal ameaça para o 4 de Julho. Aos 15 minutos, o atacante tabelou com Hernanes, saiu na cara do gol, mas o goleiro adversário fez grande defesa para evitar o terceiro gol tricolor. Mas foram os donos da casa que novamente aproveitaram a fragilidade da defesa são-paulina.
Aos 20 minutos, em nova cobrança de falta, o 4 de Julho levantou a bola na área, a defesa do São Paulo não conseguiu afastar, e ela sobrou para Rômulo cabecear sem chances para Lucas Perri, colocando os donos da casa na frente mais uma vez.
Mas, por pouco que a festa do time piauiense não durou muito. Logo no minuto seguinte, Vitor Bueno recebeu dentro da área, cortou a marcação e bateu colocado, mandando para fora. Grande chance perdida.
E a situação só não ficou ainda mais vergonhosa para o São Paulo porque Lucas Perri não deixou. Aos 28 minutos, Kaká recebeu dentro da área, em posição irregular, cara a cara com o goleiro tricolor, e viu o adversário fazer grande defesa à queima-roupa. Já nos acréscimos, Galeano ainda teve a chance derradeira de ao menos evitar a derrota no Piauí. Após lindo lançamento de Welington, o paraguaio saiu mano a mano com Jailson e tentou completar de cabeça, mas mandou para fora. No minuto seguinte ele teve a oportunidade de se redimir, balançando as redes aproveitando a sobra do cruzamento, mas o árbitro erroneamente marcou impedimento.
PARAGUAI - A Conmebol definiu na tarde desta terça-feira, 01, através de sorteio, os confrontos das oitavas de final da Libertadores de 2021.
O Palmeiras, atual campeão, irá enfrentar a Universidad Católica, do Chile. As bolinhas marcaram ainda três duelos entre brasileiros e argentinos: Flamengo contra Defensa y Justicia, Atlético-MG contra o Boca Juniors, e São Paulo contra Racing.
Veja todos os confrontos:
O calendário
Os duelos das oitavas de final acontecerão em julho: os jogos de ida acontecerão na semana do dia 14, e os de volta, na semana do dia 21.
O sorteio também definiu todo o chaveamento até a final da Libertadores. Nas oitavas de final, os times que ficaram em primeiro lugar em seus grupos farão a partida de volta em casa.
A partir das quartas de final, a equipe com melhor campanha na fase de grupos será a mandante dos jogos de volta.
O calendário da Libertadores:
Oitavas de final:
Ida: 13, 14 e 15 de julho
Volta: 20, 21 e 22 de julho
Quartas de final:
Ida: 10, 11 e 12 de agosto
Volta: 16, 17 e 19 de agosto
Semifinal
Ida: 21, 22 e 23 de setembro
Volta: 28, 29 e 30 de setembro
Final: 20 de novembro, no estádio Centenario, em Montevidéu (Uruguai).
*Por: GE
RIO DE JANEIRO/RJ - Classificado para os Jogos Olímpicos de Tóquio, o mesatenista Hugo Calderano mantém uma intensa rotina de preparação no CT Time Brasil, no Rio de Janeiro, visando a recuperação completa das dores no ombro que o incomodavam nos treinamentos na Alemanha. A dedicação é total para chegar 100% em Tóquio.
Isolado por conta de protocolos de segurança, Calderano tem apenas a companhia da irmã, Sofia, estudante de Educação Física e Fisioterapia e da equipe médica do Comitê Olímpico do Brasil. “Foi muito bom voltar para o Rio. Não voltava desde dezembro de 2019. O Sol, o clima, a comida e o ambiente me fazem sentir muito bem. O processo de recuperação está caminhando bem. Estou aqui há pouco mais de uma semana, estou me sentindo bem, sem nenhuma dor. Daqui a pouco já quero treinar na mesa”, disse o carioca à assessoria da Confederação Brasileira da modalidade (CBTM).
A previsão é que o atleta retorne aos treinamentos com intensidade em Ochsenhausen, na Alemanha, nas próximas semanas. “Estou confiante. Todos os fisioterapeutas e médicos são muito competentes, estão me dando muita confiança. Por causa da pandemia, a preparação vai ser bem atípica e ainda terei tempo suficiente para me preparar bem para Tóquio”, avisa.
Calderano é um dos cerca de 80 atletas que treinam no CT Time Brasil, no Parque Olímpico da Barra da Tijuca. “Não existe atleta sem trabalho multidisciplinar. A gente alia saúde com performance. Isso inclui o trabalho médico, fisioterapia, preparação física, massoterapia, nutrição, trabalho de recuperação, descanso, preparação mental, biomecânica, fisiologia, entre outros. O fator psicológico é determinante para o atleta performar numa Olimpíada. Buscar os limites traz riscos. O atleta está sempre numa linha tênue. Aí entra o trabalho da equipe multidisciplinar, para dosar as cargas, juntamente com as comissões técnicas”, explicou o médico Rodrigo Sasson.
O trabalho preventivo, corrigindo possíveis falhas para evitar lesões, é considerado fundamental. “O mais importante da fisioterapia esportiva é ajudar o técnico a conduzir melhor as cargas. Essa simbiose é muito importante. Dando esse suporte, conseguimos que o atleta esteja mais tempo treinando e não saia de seu planejamento”, ressalta Ronaldo Aguiar, o coordenador de fisioterapia do COB.
Na preparação, além do técnico Francisco Arado, o Paco, da Seleção Brasileira, Calderano é acompanhado diretamente pelos técnicos Jean-René Mounié e Michel Blondel; pelo fisioterapeuta Mikael Simon e pelo psicólogo Makis Chamalidis. “Nossa relação é muito boa. É realmente uma equipe. Tive bastante sorte de encontrá-los. O Jean-René é o cara que mais me conhece, talvez um pouco abaixo da minha mãe. Não posso deixar de mencionar o Michel Blondel. O trabalho que eles fazem, as horas que eles pensam em mim, pensando em como eu posso evoluir, qual o próximo passo na minha carreira. A relação é muito forte. O resultado é consequência”, finaliza Calderano.
*Por Juliano Justo - Repórter da TV Brasil e da Rádio Nacional
EQUADOR - Encerrou-se na segunda (31) o Sul-Americano de Atletismo. A seleção brasileira conquistou 49 medalhas (26 de ouro, 11 de prata e 12 de bronze) nos três dias de provas da 52º edição do torneio, disputado no Estádio Modelo Alberto Spencer, na cidade de Guayaquil, no Equador.
No último dia de disputa, os brasileiros somaram 14 medalhas (8 de ouro, 3 de prata e 3 de bronze). O paulista Felipe Bardi dos Santos, campeão dos 100 metros (m), venceu os 200 m, com 20.49 (1.9), fazendo dobradinha com o também paulista Lucas Conceição Vilar, bronze nos Jogos Olímpicos da Juventude de Buenos Aires-2018, que ficou com a prata, com 20.62. Os dois ainda integraram a equipe campeã do revezamento 4x100 m, ao lado de Derick Souza e Bruno Lins. Eles completaram a prova em 39.10.
O mesmo ocorreu na prova feminina. A carioca Vitória Rosa, ouro nos 100 m, venceu os 200 m, com 23.10 (0.8). Qualificada para os Jogos de Tóquio, ela comprovou ser a melhor velocista do país na atualidade. A paulista Ana Carolina Azevedo terminou em terceiro lugar, com 23.87, atrás da equatoriana Marizol Landazuri, com 23.35. As duas também ganharam o ouro no 4x100 m. Também estiveram no time, que cravou 44.91, Vida Aurora Caetano, Ana Claudia Lemos e Micaela Rosa. “O objetivo aqui era conquistar mais uma medalha, e estou na minha preparação para os Jogos de Tóquio, com muito trabalho no dia a dia. Para Tóquio, temos de pensar em cada fase até chegar à final”, disse Vitória à assessoria de imprensa da Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt).
Nos 5.000 m, o paulista Altobeli Santos da Silva também ganhou a sua segunda medalha de ouro na competição. A primeira foi nos 3.000 m com obstáculos, no domingo (30), com 8:34.17. Nesta segunda-feira, completou os 5.000 m em 13:51.81.
Nos 400 m com barreiras, o goiano Mahau Suguimati garantiu ouro, com 51.25. No feminino, a carioca Chayenne Pereira conquistou a medalha de bronze, com 57.58.
Nos 800 m, o fluminense Thiago do Rosário André foi o campeão, com o bom tempo de 1:45.62, bem perto do índice olímpico exigido de 1:45.20. “Corri e ganhei os 1.500 m no sábado e as semifinais dos 800 m no domingo. Senti um pouco, mas o objetivo era a medalha”, comemorou Thiago. “Somei bons pontos para o ranking, tenho agora o Troféu Brasil e gostaria de agradecer a todos os meus apoiadores nesta fase difícil de pandemia.”
No feminino, a paranaense Flavia Maria de Lima, bronze no Pan-Americano de Toronto-2015, conquistou a medalha de prata, com 2:05.00.
No revezamento 4x400 m, o time masculino, formado por Bruno Lins, Lucas Carvalho, Lucas Conceição Vilar e Pedro Burmann, garantiu o ouro, com 3:04.25. Já o grupo feminino, com Tabata Carvalho, Flavia Maria de Lima, Maria Victoria de Sena e Chayenne Pereira, ficou com o bronze, com 3:36.40.
No decatlo, o paulistano Felipe Vinicius dos Santos, qualificado para Tóquio, ficou com a medalha de prata, com 7.960 pontos. O paranaense Alexsandro Melo, no salto triplo, com 16,97 m (1.7), e com o maranhense Welington Silva Morais, no arremesso do peso, com 19,87 m, também foram campeões.
*Por Juliano Justo - Repórter da TV Brasil e Rádio Nacional - Rio de Janeiro
PARAGUAI - A Conmebol anunciou nesta segunda-feira que a próxima edição da Copa América será disputada no Brasil. As datas permanecem as mesmas - 11 de junho a 10 de julho -, mas as sedes ainda serão divulgadas. Manaus, Brasília, Natal e Recife são as cidades que deverão receber a competição continental de seleções. A CBF deu aval para a realização dos jogos no País, em conivência com os governos Estaduais e Federal.
O Brasil se torna sede da Copa América 2021 depois de a Conmebol tirar de cena os países que receberiam a competição, como Colômbia e Argentina. O Brasil foi escolhido com o argumento de possuir estádios em boas condições de uso, apesar de estarem alguns ociosos após a Copa do Mundo de 2014. Uma reunião foi realizada virtualmente nesta segunda-feira com a participação dos dez representantes das confederações sul-americanas.
Em um primeiro momento, o Brasil não era uma opção real, por causa da disputa simultânea do Campeonato Brasileiro. Chile, Estados Unidos e até Israel surgiam como alternativas para 'salvar' a competição. Mas a proximidade das sedes iniciais fez com que a Confederação Sul-Americana optasse pelo país vizinho. A Colômbia foi retirada da competição por causa das manifestações populares de rua contra o governo que já dura mais de um mês. Foi a primeira a cair fora. A Argentina foi preterida porcausa do aumento de casos de contágio do novo coronavírus no país. A AFA (Federação de Futebol da Argentina) parou o futebol no país.
Ocorre que o Brasil também não controlou sua onda de contaminação da covid-19. O País continua enfrentando altos e baixos e novas ondas de mortes e contágios, além de novamente ter suas UTIs em alguns Estados em utilização alta, acima dos 80%. Em março, portanto, há dois meses havia muita preocupação por parte do especialistas em saúde sobre a continuidade do futebol no Brasil. Marcelo Otsuka, especialista da Sociedade Brasileira de Infectologia, via com receio a continuidade do futebol não apenas por causa da bola rolando. Fatores externos, relação entre jogador e a família, e até o comportamento dos torcedores o deixavamm preocupado.
"A grande questão em relação à continuidade dos campeonatos, dos torneios de futebol, ou mesmo de outros torneios, é a questão do controle da doença. A gente observa que, no caso do futebol, os profissionais são realmente testados com uma frequência até acima da média, mas qual é o problema? Eles também têm familiares e pessoas de risco. Se eventualmente desenvolvem a doença e levam para casa, isso representa a chance de complicação para algum familiar. Eventualmente, eles também podem ser infectados em casa ou em algum outro ambiente que não no trabalho."
A Conmebol vai oficializar os Estados brasileiros que receberão as partidas, Por enquanto, as grandes praças, como São Paulo, Rio e Belo Horizonte, por exemplo, não estão no caminho da Copa América. Ao menos não nessa primeira fase da disputa. O Brasil registra mais de 462 mil mortos por covid-19. Toda uma movimentação e estrutura para atender as seleções, são dez ao todo, e suas delegações devem ser montadas nas cidades-sede do Brasil. Torcedores não serão permitidos nos jogos. Mas o Brasil não controla a entrada de sul-americanos em suas fronteiras.
A seleção brasileira está no Grupo B, ao lado de Colômbia, Equador, Peru e Venezuela. Como o Brasil virou país-sede, pode mudar seu grupo para A. A estreia da equipe de Tite estava marcada para o dia 14 (segunda-feira), contra a Venezuela. "O torneio de seleções mais antigo do mundo fará vibrar todo o continente", escreveu a Conmebol no anúncio. Existe o interesse por parte da Conmebol que a final seja no Maracanã, com a presença de público. Isso ainda não foi aprovado. No Brasil, as partidas de futebol estão sendo jogadas com portões fechados.
*Por: ESTADÃO
PARAGUAI - A Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) anunciou neste domingo (30) que suspendeu a realização da Copa América de 2021 na Argentina. Em publicação no Twitter, o perfil oficial da entidade disse que "analisa a oferta de ouros países que mostraram interesse em abrigar o torneio continental" e que a decisão foi tomada "em atenção às circunstâncias presentes".
A CONMEBOL informa que, em atenção às circunstâncias presentes, resolveu suspender a organização da Copa América na Argentina. A CONMEBOL analisa a oferta de outros países que mostraram interesse em abrigar o torneio continental. Em breve serão anunciadas novidades nesse sentido.
— CONMEBOL ?? (@CONMEBOLBR) May 31, 2021
Por "circunstâncias presentes", leia-se agravamento da pandemia do novo coronavírus (covid-19). Na última quinta-feira (27), segundo o governo da Argentina, foi registrado um recorde de 41.080 novos casos diários no país. Ainda no domingo (30), horas antes do anúncio da Conmebol, o ministro do Interior, Wado de Pedro disse no Twitter, que considerando "a situação sanitária de todas as jurisdições, em particular as de Buenos Aires, Tucumán, Mendoza, Córdoba e Santa Fe", seria "muito difícil" ter a Copa América em território argentino.
Segundo o Ministério da Saúde da Argentina, o país está com 76,5% dos leitos de unidade de terapia intensiva (UTI) ocupados. Desde o início da pandemia, em março do ano passado, são 3.753.609 casos e 77.456 mortes pelo novo coronavírus.
Inicialmente, a Copa América seria realizada, de forma conjunta, por Argentina e Colômbia. Este último foi retirado da organização por conta da onda de protestos sociais no país. Caso a Conmebol encontre uma nova sede e mantenha o calendário inicial, a competição deverá começar em 13 de junho. Vale lembrar que, por consequência da covid-19, Austrália e Catar, que disputariam o torneio como convidados, declinaram da participação.
Por Lincoln Chaves - Repórter da TV Brasil e Rádio Nacional
SÃO PAULO/SP - O Palmeiras segue à caça do Corinthians na briga pela liderança da Série A1 (primeira divisão) do Campeonato Brasileiro de Futebol Feminino. No domingo (30), o Verdão derrotou o Flamengo por 3 a 1 em noite inspirada da atacante Bia Zaneratto, autora dos três gols alviverdes no Canindé, em São Paulo.
Na segunda posição, as Palestrinas foram a 27 pontos, um a menos que o Timão, permanecendo como única equipe invicta após 11 rodadas. As rubro-negras, com 11 pontos, ocupam o décimo lugar, a três pontos do Avaí/Kindermann, oitavo colocado e último clube na zona de classificação às oitavas de final, e três à frente do São José, primeira equipe no Z4, em 13º.
No Canindé, vencemos o Flamengo por 3 a 1 e chegamos aos 27 pontos no @BRFeminino! ? ➤ https://t.co/VqtpyNUtWp#AvantiPalestrinas pic.twitter.com/qVBc87c6dq
— Palmeiras Feminino (@Palmeiras_FEM) May 31, 2021
A finalização da atacante Darlene, na área, rente à meta da goleira Jully, aos cinco minutos, foi o susto que acordou o Palmeiras. Daí em diante, só deu Verdão. Aos 15, a zagueira Thaís teve um gol anulado por impedimento. Aos 18, Kaká salvou, no ângulo, um arremate da lateral Katrine. Na sequência, porém, a goleira rubro-negra se afobou na saída do gol e derrubou Thaís na área. A penalidade foi convertida por Bia Zaneratto, que colocou as anfitriãs à frente.
As alviverdes continuaram pressionando após o gol. Aos 37, Kaká se redimiu do pênalti ao defender um chute cruzado da meia Duda Santos (que atuou como atacante), pela esquerda, quase na pequena área. Dois minutos depois, Ary Borges balançou as redes, mas o tento foi anulado por impedimento da meia palmeirense.
A etapa final iniciou em ritmo menos intenso que a inicial. Quando conseguiram acelerar as ações, as Palestrinas chegaram ao segundo gol. Aos 17 minutos, Bia Zaneratto e Ary Borges tabelaram e a Imperatriz - como é conhecida a centroavante alviverde - ampliou a vantagem.
Com o duelo aparentemente sob controle, as palmeirenses recuaram as linhas e o Flamengo passou a marcar mais presença no ataque. Principal nome rubro-negro na partida, Darlene chutou no travessão e quase diminuiu. Cinco minutos depois, a defesa carioca deu espaços e Maria Alves, recém-contratada da Juventus (Itália) e que tinha acabado de entrar, recebeu da também atacante Ottília na pequena área, livre, frente a frente com Kaká, mas errou a finalização.
Depois, foi a defesa alviverde que entrou em pane. Aos 34 minutos, Jully se enrolou com a bola recuada pela meia Rafa Andrade e foi salva pela zagueira Agustina, que mandou pela linha de fundo. Após a cobrança do escanteio pela direita, a zagueira Cida ficou com a sobra e finalizou com categoria, no canto da goleira palmeirense.
O gol acordou a equipe palestrina, que retomou o controle da partida e ainda aumentou a fatura nos acréscimos. Aos 46 minutos, a atacante Chú dividiu com a zaga e rolou para Bia Zaneratto na direita. A Imperatriz dominou e chutou no canto direito de Kaká, dando números finais ao duelo. Foi o décimo gol da artilheira do Brasileiro. Somadas as cinco assistências que distribuiu, a camisa 10 teve envolvimento direto em metade das 30 vezes que o Verdão balançou as redes no campeonato.
O Flamengo busca a reabilitação na quarta-feira (2), às 17h (horário de Brasília), contra o Cruzeiro, no Sesc Alterosas, em Belo Horizonte. Na quinta-feira (3), às 15h, o Palmeiras visita o Internacional no Sesc Campestre, em Porto Alegre. Os duelos valem pela 12ª rodada do Brasileiro.
Por Lincoln Chaves - Repórter da TV Brasil e Rádio Nacional
SÃO PAULO/SP - São Paulo e Fluminense empataram em 0 a 0 na noite deste sábado (29), no Morumbi, pela primeira rodada do Campeonato Brasileiro. O Flu teve as melhores oportunidades e com a chance de marcar em pênalti batido por Nenê, que Tiago Volpi defendeu, ainda na primeira etapa.
Agora, as duas equipes viram a chave para a disputa da Copa do Brasil. Na próxima terça-feira (01), o São Paulo enfrenta o 4 de Julho, no Piauí, às 21h30. Já o Fluminense pega o Red Bull Bragantino, na próxima quarta-feira (02), às 21h30, no Rio de Janeiro.
FLUMINENSE COMEÇA PRESSIONANDO
O jogo já começou com o Fluminense assustando o São Paulo, mesmo jogando no Morumbi. Com um minuto, Egídio recebeu na esquerda e bateu de canhota da intermediária, mas a bola foi no centro do gol para Volpi encaixar.
Logo depois, Egídio recebeu na esquerda do campo de defesa, levantou a cabeça e deu belo passe em profundidade para Abel Hernández. Ele adiantou a bola e encheu o pé, para bonita defesa de Volpi. Caio Paulista também tentou de voleio, mas a bola passou ao lado da meta do São Paulo.
NENÊ PERDE PÊNALTI NO MORUMBI
Os minutos seguiram e o Fluminense continuava a ameaçar o São Paulo. Aos 25 minutos, Igor Vinicius derrubou Abel Hernández dentro da área. Dois minutos depois e muita catimba, Nenê bateu e Tiago Volpi defendeu, evitando o gol do Tricolor carioca.
PRIMEIRO TEMPO TERMINA SEM MUITA EMOÇÃO
Depois da penalidade desperdiçada de Nenê, o jogo deu uma acalmada, com as equipes se estudando muito no meio-campo. Quem chegou novamente foi o Fluminense, em cabeçada de Luccas Claro, para fora. Já o São Paulo, com dificuldades na armação, errava muitos passes e não conseguia acionar os alas.
DEPOIS DO INTERVALO, FLU ACERTA A TRAVE
Na volta após o intervalo, não demorou um minuto para o Flu acertar a trave do São Paulo. Martinelli cruzou para Gabriel Teixeira. O garoto matou no peito e bateu na saída de Tiago Volpi. A bola bateu no goleiro e foi rolando até beijar o pé da trave esquerda.
SÃO PAULO TEM PRIMEIRA CHANCE NA PARTIDA E FLU RESPONDE
O jogo passava e o São Paulo não conseguia chegar ao ataque. O Tricolor foi assustar por meio da bola parada. Aos 14, Reinaldo bateu escanteio e Léo cabeceou para fora, por cima da meta de Marcos Felipe. Pouco depois, foi a vez do Fluminense. Em contra-ataque, Caio Paulista lançou Abel Hernández que foi travado na hora do chute.
VOLPI SALVA O SÃO PAULO MAIS UMA VEZ
Depois de muito estudo das duas equipes, o Fluminense chegou aos 35 minutos. Bobadilla fez oa tabela com Gabriel Teixeira e finalizou para o gol. A bola foi no meio e Tiago Volpi encaixou a bola perigosa. Já o São Paulo não conseguia criar situações de perigo à meta do Flu, que mandava na partida.
ROJAS QUASE ABRE O PLACAR PARA O SÃO PAULO
Sem muitas chances no jogo, o São Paulo quase abriu o placar na única vez que chegou com perigo, aos 40 minutos. Reinaldo cruzou, a bola passou por Luciano e ela ficou para Rojas, que levou um susto e tocou, meio sem jeito, na bola, que passou rente à trave direita de Marcos Felipe.
Rojas ainda criou mais uma chance aos 48, mas o equatoriano estava impedido. Fim de jogo no Morumbi, com empate sem gols.
*Por: LANCE!
PORTUGAL - A noite deste sábado será memorável para os torcedores do Chelsea. Nove anos após seu primeiro título de Liga dos Campeões, a equipe voltou à final diante do Manchester City e venceu por 1 a 0, no Estádio do Dragão, em Portugal, conquistando sua segunda taça da competição na história.
O Chelsea começou a decisão com uma postura mais ofensiva e construindo mais lances de ataque, enquanto o City tentava ameaçar nas transições em velocidade. Em uma delas, Ederson fez lindo lançamento para Sterling invadir a área, mas Mendy fechou bem o ângulo do atacante e impediu a finalização.
Os Blues seguiram pressionando e tiveram sua primeira grande oportunidade aos 13 minutos. Mount aproveitou uma bobeada de Stones pela esquerda e encontrou Werner livre dentro da área. Só que o alemão bateu fraco e Ederson fez a defesa.
O City foi se soltando ao longo da etapa inicial e deixou o confronto mais equilibrado, passando a atuar mais no campo de ataque. Após algumas tentativas, a equipe ficou próxima de abrir o placar aos 27. Foden recebeu belo passe de De Bruyne e se preparou para bater de trivela, mas Rudiger chegou na hora e travou o chute.
Aos 35 minutos, o brasileiro Thiago Silva sentiu um desconforto na virilha e recebeu atendimento. O zagueiro chegou a voltar para o jogo, mas continuou sentindo dores na região, precisou ser substituído e deixou a final lamentando bastante.
Alguns instantes depois, o Chelsea armou um belo contra-ataque e conseguiu inaugurar os marcadores da finalíssima. Aos 42 minutos, Mount recebeu de Chilwell pela esquerda e fez grande lançamento para Havertz. O meia ganhou a disputa com Ederson e teve apenas o trabalho de empurrar para as redes e deixar o time londrino em vantagem.
No segundo tempo, o City passou a atacar mais e foi com tudo para cima do adversário em busca do empate, porém teve uma grande baixa logo nos instante iniciais. Aos 10 minutos, De Bruyne dividiu com Rudiger e acabou se chocando com o zagueiro, rosto com rosto. O belga não teve condições para continuar e foi substituído.
Apesar da ausência de seu principal jogador, os Citizens seguiram no ataque e pressionaram o Chelsea, mas a defesa dos Blues conseguiu afastar os lances mais perigosos. Aos 27, a equipe londrina construiu outro bom contra-ataque e teve a chance de encaminhar o título, mas Pulisic errou a finalização cara a cara com Ederson e mandou para fora.
O time de Manchester respondeu no minuto seguinte com uma chegada pela esquerda de Sterling, que fez cruzamento rasteiro para a área, mas Gabriel Jesus furou e Chilwell afastou. Mesmo com as dificuldades para furar a defesa dos Blues, o City não desistiu e se lançou com todas suas forças para o ataque, mas o Chelsea manteve a solidez defensiva e segurou o resultado até o apito final, conquistando mais um título da Champions League e levando ao delírio todos os torcedores no estádio e fora dele.
*Por: GAZETA ESPORTIVA
RIO DE JANEIRO/RJ - Na última semana, Dana White, presidente do UFC, anunciou o duelo entre Marina Rodriguez e Mackenzie Dern, válido pela categoria do peso-palha (52 kg). Apesar do cartola não ter confirmado a data da luta, a comunidade do MMA já ficou na expectativa para ver o combate entre duas integrantes do top 10 da divisão. No entanto, dias depois da declaração do cartola, ambas as atletas desmentiram o acerto para a disputa.
A primeira a negar o combate foi Mackenzie Dern, em entrevista à reportagem da Ag. Fight. Agora foi a vez de Marina dar a sua versão da história, também em declaração exclusiva. A lutadora, que há menos de um mês venceu Michelle Waterson em Las Vegas (EUA), planeja fazer um camp completo para sua próxima apresentação.
"O UFC nos ofereceu a Mackenzie para julho, mas já tinha avisado que queríamos lutar em setembro ou outubro. Como vi que ela quer lutar antes, acredito que nossa luta possa nem acontecer por agora. E, claro, depois de pegar uma luta com 11 dias (de antecedência), conversamos com meu treinador Marcio Malko e decidimos que iríamos fazer o nosso planejamento completo para a próxima luta, por que a gente sabe que está ficando cada vez mais perto do cinturão e não queremos perder essa oportunidade quando vier", ressaltou.
"Então, este ano vamos treinar como se fosse para o cinturão. Se vier, que bom, perfeito, se não vier faremos a próxima luta como se fosse para poder chegar cada vez mais perto dele. Queremos mostrar sempre uma evolução a cada luta, e para isso precisamos de um camp completo. Acredito que vai valer a pena esperar um pouco para me ver voltar ao octógono", completou a brasileira, atual número cinco do ranking dos palhas.
Marina Rodriguez assinou com o UFC após ser revelada pelo reality ‘Dana White’s Contender Series Brasil’, realizado em 2018. Pela franquia, a brasileira disputou sete combates, venceu quatro, empatou dois e perdeu apenas um. As suas vitórias no Ultimate foram contra Jessica Aguilar, Tecia Torres, Amanda Ribas e Michelle Waterson.
*Por: Ag. Fight
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