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SALVADOR/BA - Um projeto para a conservação das lavouras de cacau no sul da Bahia vai receber financiamento na modalidade doação de US$ 5,3 milhões. O projeto foi lançado nesta quinta-feira, 1º, durante o Simpósio sobre Sistemas Agroflorestais com Cacaueiro (SSAF-Cacau), em Ilhéus (BA), conforme informações do Ministério da Agricultura.

Com o objetivo de diminuir e reverter as tendências de degradação e perda de biodiversidade em distritos específicos da região, a proposta foi aprovada pelo Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF, em inglês). O projeto foi desenvolvido pelo Ministério da Agricultura, por meio da Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac), em parceria com a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO).

A estimativa é que o projeto beneficie 3 mil agricultores familiares do sul da Bahia que produzem cacau sob o sistema cabruca, que é um modo de cultivo agroflorestal em que árvores nativas fazem sombra aos cacaueiros. Segundo dados de estudos recentes, 74% dos 93 mil produtores que cultivam cacau em quase 600 mil hectares no Brasil pertencem à categoria da agricultura familiar.

O sistema cabruca apresenta um elevado potencial para ser considerado como Sistema de Patrimônio Agrícola Globalmente Importante (GIAHS), que é promovido globalmente pela FAO. O GIAHS reconhece um sistema vivo e em evolução de comunidades humanas em um relacionamento diretamente conectado com sua paisagem territorial, cultural, agrícola e social mais ampla. Esse é mais um incentivo para trabalhar nessa proposta do GEF.

O diretor da Ceplac, Waldeck Araújo, disse no comunicado que “a região cacaueira da Bahia até hoje não se recuperou da introdução da vassoura-de-bruxa. Esse projeto pioneiro tem capacidade de acelerar a transformação e a modernização da cacauicultura no sistema cabruca garantindo sua preservação e a conservação ambiental ao tempo que propiciará Assistência Técnica gerencial e a construção de um novo modelo de desenvolvimento para a região usando as tecnologias disponíveis, como materiais resistentes a pragas, técnicas de manejo e fermentação”.

 

 

ISTO É

ROMÊNIA - Uma equipe internacional de pesquisadores liderada pelo paleontólogo Felix Augustin, da Universidade de Tübingen (Alemanha), descobriu uma espécie desconhecida de dinossauro no oeste da Romênia e a nomeou após sua localização na Transilvânia: Transylvanosaurus platycephalus. O Transylvanosaurus viveu há cerca de 70 milhões de anos e era um herbívoro.

A descoberta foi publicada na revista Journal of Vertebrate Paleontology. Além de Augustin, o estudo envolveu cientistas da Universidade de Bucareste (Romênia) e da Universidade de Zurique (Suíça).

Transylvanosaurus platycephalus significa literalmente “réptil de cabeça chata da Transilvânia”. O dinossauro até então desconhecido tinha cerca de dois metros de comprimento, caminhava sobre duas pernas e pertencia à família Rhabdodontidae. Na Transilvânia, eles, como outros dinossauros locais, atingiram apenas um tamanho corporal pequeno e, portanto, são conhecidos como “dinossauros anões”.

 

Visão aprofundada

Os ossos cranianos do transilvanossauro descobertos oferecem uma visão mais profunda da evolução das faunas europeias pouco antes da extinção dos dinossauros, 66 milhões de anos atrás. “Presumivelmente, um suprimento limitado de recursos nessas partes da Europa naquela época levou a um tamanho corporal pequeno e adaptado”, disse Augustin.

Durante a maior parte do período Cretáceo (de 145 milhões de anos a 66 milhões de anos atrás), a Europa era um arquipélago tropical. O transilvanossauro viveu em uma das muitas ilhas junto com outros dinossauros anões, crocodilos, tartarugas e pterossauros voadores gigantes que tinham envergadura de até dez metros. “Com cada espécie recém-descoberta, refutamos a suposição generalizada de que a fauna do Cretáceo Superior tinha uma baixa diversidade na Europa”, afirmou Augustin.

Durante o Cretáceo Superior, os Rhabdodontidae foram o grupo mais comum de pequenos e médios herbívoros europeus. Espécies relacionadas encontradas anteriormente na mesma área tinham crânios muito mais estreitos do que o transilvanossauro. Por outro lado, seus parentes mais próximos viviam no que hoje é a França – o que foi uma grande surpresa para os cientistas. Como o transilvanossauro encontrou seu caminho para a “Ilha dos Dinossauros Anões” onde hoje é a Transilvânia?

 

Capacidade de nadar

No artigo publicado, Felix Augustin, seu supervisor de doutorado Zoltán Csiki-Sava, da Universidade de Bucareste, Dylan Bastiaans, da Universidade de Zurique/Centro de Biodiversidade Naturalis de Leiden, e o pesquisador independente Mihai Dumbravă, de Dorset (Reino Unido), reconstroem várias possibilidades. As descobertas mais antigas atribuídas a Rhabdodontidae vêm da Europa Oriental – os animais podem ter se espalhado para o oeste a partir daí e, posteriormente, certas espécies podem ter retornado à Transilvânia.

As flutuações no nível do mar e os processos tectônicos criaram pontes terrestres temporárias entre as muitas ilhas e podem ter encorajado a propagação desses animais, conjecturam os cientistas. Além disso, pode-se supor que quase todos os dinossauros podiam nadar até certo ponto, incluindo o transilvanossauro. “Eles tinham pernas e uma cauda poderosas. A maioria das espécies, em particular os répteis, pode nadar desde o nascimento”, disse Augustin. Outra possibilidade é que várias linhagens de espécies de rabdodontídeos se desenvolveram paralelamente na Europa Oriental e Ocidental.

Precisamente como o transilvanossauro acabou na parte oriental do arquipélago europeu permanece incerto por enquanto. “Atualmente, temos poucos dados disponíveis para responder a essas perguntas”, observou Augustin. A equipe tinha apenas alguns ossos para a classificação taxonômica, e nenhum com mais de 12 centímetros: a parte posterior e inferior do crânio com o forâmen occipital e dois ossos frontais. “No interior do osso frontal foi possível discernir os contornos do cérebro do transilvanossauro”, acrescentou Bastiaans.

 

Proteção de sedimentos

Zoltán Csiki-Sava e sua equipe da Universidade de Bucareste encontraram os ossos do crânio do transilvanossauro em 2007, no leito de um rio da Bacia de Haţeg, na Transilvânia. A Bacia de Haţeg é um dos lugares mais importantes para as descobertas de vertebrados do Cretáceo Superior na Europa. Dez espécies de dinossauros já foram identificadas lá.

“Isso é incomum. Quando encontramos algo, muitas vezes existem apenas alguns ossos; no entanto, mesmo estes às vezes podem trazer notícias surpreendentes – como com o transilvanossauro agora”, disse Csiki-Sava. Os ossos do transilvanossauro conseguiram sobreviver por dezenas de milhões de anos porque foram protegidos pelos sedimentos de um antigo leito de rio – até que outro rio os libertou novamente.

“Se o dinossauro tivesse morrido e simplesmente ficado no chão em vez de ser parcialmente enterrado, o clima e os animais necrófagos logo teriam destruído todos os seus ossos e nunca teríamos descoberto sobre isso”, afirmou Augustin.

 

 

REVISTA PLANETA

EUA - A Food and Drug Administration (FDA, equivalente à Anvisa nos Estados Unidos) avaliou como seguro para alimentação humana, pela primeira vez, o consumo de carne cultivada a partir de células e sem matar animais. A análise foi sobre o produto de frango cultivado da Upside Foods, da Califórnia.

“A FDA está comprometida em apoiar a inovação no fornecimento de alimentos”, aponta o comunicado do órgão americano. A expectativa é de que o aval da FDA dê impulso à indústria de carne cultivada. Na prática, a Upside Foods ainda tem muitos obstáculos a superar, incluindo as inspeções do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, antes de poder vender seus produtos.

Para o presidente do Good Food Institute, um centro de estudos sem fins lucrativos com foco na expansão da carne cultivada e baseada em vegetais, Bruce Friedrich, a aprovação da FDA é um marco para o futuro dos alimentos.

“A carne cultivada estará disponível em breve para os consumidores nos EUA que desejam que seus alimentos favoritos sejam produzidos de modo mais sustentável, com a produção exigindo uma fração da terra e da água da carne convencional quando produzida em escala”, afirmou ele.

Uma das maiores críticas à pecuária em relação ao meio ambiente é a quantidade de gás metano emitida pelo gado. A concentração de metano, um dos responsáveis pelo efeito estufa, atingiu níveis recordes, segundo relatórios feitos pela Organização das Nações (ONU) divulgado neste mês. Estratégias para reduzir essa poluições têm sido discutidas na Cúpula do Clima (COP-27), em Sharm el-Sheik, no Egito.

Concorrente da Upside Foods, a start-up Eat Just foi a primeira a receber autorização para comercializar carne artificial em Singapura, em 2020. Em maio deste ano, ela fechou acordo com uma fabricante de equipamentos para desenvolver tanques gigantes onde pretende produzir frango e carne bovina em larga escala.

Enquanto esperam poder servir carne de laboratório para os humanos – o que ainda é muito complicado, além de caro – , outras empresas querem conquistar o mercado de alimentos para animais de estimação, a priori menos difícil de satisfazer do que a seus donos.

Em países como Holanda, Portugal e Espanha, diferentes iniciativas também tentam produzir carne cultivada em células para atender à demanda de consumidores que rejeitam a ideia de sacrificar animais para se alimentar. COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS E THE WASHINGTON POST

 

 

ESTADÃO

RIO DE JANEIRO/RJ  - A safra agrícola de 2023 deve totalizar um recorde de 288,1 milhões de toneladas, 25,3 milhões de toneladas a mais que o desempenho de 2022, um aumento de 9,6%. Os dados são do primeiro Prognóstico para a Produção Agrícola do ano que vem, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Já o Levantamento Sistemático da Produção Agrícola de outubro aponta uma safra de 262,8 milhões de toneladas este ano, montante também recorde na série histórica até o momento e 3,8% maior que a de 2021, 9,6 milhões de toneladas a mais. O resultado é 898,911 mil toneladas superior ao previsto no levantamento de setembro, uma alta de 0,3%.

Soja como destaque

A soja puxará o bom resultado esperado para 2023, após a produção do grão ter registrado perdas em 2022 nos estados do Paraná, Rio Grande do Sul e Mato Grosso do Sul.

“Tudo indica que vamos recuperar, a soja tem uma estimativa de 142,2 milhões de toneladas, com crescimento de 19,1% em relação a 2022. Também tivemos perdas no milho de primeira safra. O milho terá uma produção de 114,5 milhões com expansão de 3,7%. Tivemos uma segunda safra em 2022 muito boa, com recorde da série histórica”, apontou Carlos Barradas, gerente da pesquisa do IBGE, em nota oficial.

A produção agrícola de 2023 prevê colheitas maiores para a soja (alta de 19,1% ante 2022, ou 22,783 milhões de toneladas a mais), milho 1ª safra (16,8% ou 4,273 milhões de toneladas a mais), algodão herbáceo em caroço (2,0% ou 82.558 toneladas a mais), sorgo (5,7% ou 160.057 toneladas a mais) e feijão 1ª safra (4,9% ou 53.514 toneladas a mais). O IBGE espera declínios na produção de arroz (-3,5% ou -374.380 toneladas), milho 2ª safra (-0,2% ou -163.690 toneladas), feijão 2ª safra (-9,5% ou -124.796 toneladas), feijão 3ª safra (-3,7% ou -24.607 toneladas) e trigo (-12,1% ou -1,155 milhão de toneladas).

A área prevista deve crescer em 2023 ante 2022 para a soja em grão (1,2%) e para o milho em grão 1ª safra (0,9%), mas recuar para o arroz em casca (-4,1%), milho em grão 2ª safra (-0,6%), sorgo (-1,5%), feijão 1ª safra (-1,4%), feijão 2ª safra (-0,1%), feijão 3ª safra (-0,5%), algodão herbáceo em caroço (-0,1%) e trigo (-1,6%).

O IBGE estima aumento na colheita no ano que vem no Paraná (28,4%), Rio Grande do Sul (52,5%), Goiás (1,6%), Mato Grosso do Sul (8,4%), Minas Gerais (2,3%), Santa Catarina (15,2%), Tocantins (7,0%) e Rondônia (4,1%). São esperados recuos no Mato Grosso (-0,3%), São Paulo (-6,5%), Bahia (-3,3%), Maranhão (-2,4%), Piauí (-4,8%), Pará (-3,3%) e Sergipe (-0,1%).

Milho e trigo

A safra agrícola deste ano prevê colheitas recordes de milho e de trigo. Para o milho, a estimativa ficou em 110,4 milhões de toneladas (25,4 milhões de toneladas de milho na 1ª safra e 85,0 milhões de toneladas de milho na 2ª safra), e para o trigo, em 9,6 milhões de toneladas. A produção do arroz foi estimada em 10,7 milhões de toneladas; a do algodão em caroço, 6,7 milhões de toneladas, a de soja, 119,5 milhões de toneladas. Em relação ao desempenho de 2021, ocorreram acréscimos de 15,2% para o algodão, de 22,6% para o trigo e de 25,7% para o milho (decréscimo de 1,1% no milho na 1ª safra e aumento de 36,8% no milho na 2ª safra). A colheita será menor em 11,5% para a soja e em 8,1% para o arroz em casca.

Estoques de grãos

O estoque de produtos agrícolas no País totalizou 65,5 milhões de toneladas ao fim do primeiro semestre de 2022, de acordo com a Pesquisa de Estoques divulgada pelo IBGE. Em relação ao mesmo período de 2021, houve alta de 10,5%.

Houve quedas nos estoques de soja (-4,0%), trigo (-5,7%), arroz (-6,4%) e café (-19,6%) no primeiro semestre de 2021 em relação ao primeiro semestre de 2021. Por outro lado, o estoque de milho cresceu 69,1%. Esses produtos somam 95,8% do total estocado entre os produtos monitorados pela pesquisa, enquanto que os 4,2% restantes são compostos por algodão, feijão preto, feijão de cor e outros grãos e sementes.

Os estoques de soja ainda somaram o maior volume, 35,3 milhões de toneladas estocadas, seguidos pelo milho (19,3 milhões), arroz (5,1 milhões), trigo (2,3 milhões) e café (0,8 milhão).

Armazenamento maior

A capacidade útil disponível no Brasil para armazenamento agrícola foi de 188,8 milhões de toneladas em estabelecimentos ativos no primeiro semestre de 2022, 3,0% maior do que o resultado do semestre anterior. O número de estabelecimentos ativos foi de 8,378 mil locais, um acréscimo de 2,2% ante o segundo semestre de 2021.

Quanto à capacidade útil armazenável, os silos somaram 96,1 milhões de toneladas no primeiro semestre de 2022, o que representa 50,9% da capacidade útil total. Os armazéns graneleiros e granelizados atingiram 70,0 milhões de toneladas de capacidade útil armazenável, 37,1% de toda a armazenagem nacional, e os armazéns convencionais, estruturais e infláveis somaram 22,6 milhões de toneladas, uma fatia de 12,0% da capacidade total do País.

Problema na coleta de informações

O IBGE alertou que a pesquisa deixou de coletar, excepcionalmente, informações de 305 estabelecimentos localizados em Mato Grosso “devido a dificuldades operacionais”.

“Seus volumes estocados de milho e soja foram imputados com base no volume armazenado desses produtos no 1º semestre de 2021. A soma do volume estocado de milho nesses estabelecimentos representou 810,9 mil toneladas, 8,3% do volume total armazenado no Estado. No caso da soja, a soma do volume estocado nesses estabelecimentos representou 382,1 mil toneladas, 12,3% do volume total armazenado no Estado. Como as safras de milho e soja não apresentaram grandes diferenças nos últimos dois anos, foi utilizado o mesmo valor estocado em 2021 para 2022. Espera-se coletar os dados destes estabelecimentos na próxima edição”, frisou o instituto, em nota.

 

 

Daniela Amorim / ESTADÃO

AUSTRÁLIA - Uma pesquisa da Universidade James Cook, na Austrália, concluiu que as mudanças climáticas podem provocar impactos terríveis até mesmo sobre os insetos. De acordo com o estudo, os efeitos da ação humana sobre o meio ambiente reduzirão drasticamente as populações de insetos no planeta.

O “apocalipse” dos insetos também agravará o quadro ambiental da humanidade e da Terra, causando um desequilíbrio extremo na cadeia alimentar, na biodiversidade e no próprio funcionamento da natureza.

A explicação para a potencial extinção que as mudanças climáticas podem impor sobre os insetos está no aumento da temperatura e o fato de esses animais serem ectotérmicos, ou terem pouca capacidade de regular a temperatura corporal. Dessa forma, a elevação do calor na Terra coloca os insetos em situação especialmente ameaçada, diante da previsão de elevação da temperatura entre 2ºC e 5ºC até 2100.

“Um conjunto crescente de evidências mostra que muitas populações de insetos estão diminuindo rapidamente em muitos lugares. Esses declínios são de profunda preocupação, com o termo ‘apocalipse de insetos’ sendo cada vez mais usado pela mídia e até mesmo por alguns cientistas para descrever esse fenômeno”, afirmou William Laurance, da universidade australiana, e um dos autores do estudo. Além da variação de temperatura, o estudo demonstrou que as mudanças climáticas afetam os insetos por outros efeitos, como a poluição, redução dos hábitats e a predação.

O desequilíbrio causado por uma redução ou extinção dos insetos impacta diretamente na saúde do planeta e da humanidade, já que tais animais são determinantes na polinização, no controle de pragas e na reciclagem de nutrientes, em conclusão que agrava ainda mais a urgência de recuperar áreas afetadas e conter o impacto da ação humana.

“As evidências são claras e impressionantes. Precisamos agir agora para minimizar os impactos nas populações de insetos — sabemos como fazê-lo, mas a tomada de decisões e o financiamento necessário continuam sendo empurrados pelo caminho”, concluiu o pesquisador.

 

 

Vitor Paiva / HYPENESS

Com apoio de parceiros locais, Concessionária plantará 422 mudas às margens do Córrego do Gouveia

BROTAS/SP - A Eixo SP Concessionária de Rodovias participou no sábado (29) do Mutirão de Plantio de Árvores Nativas na Pousada Roda D’Água, às margens do Córrego do Gouveia, em Brotas. O evento será às 10h e estará aberto aos colaboradores da Concessionária, da Prefeitura de Brotas, bem como a seus familiares, amigos e a todos aqueles que quiserem participar. A todos que comparecerem, será oferecido um café da manhã no local.

Para o plantio do sábado, a Eixo SP doou 422 mudas de árvores nativas. Essa quantidade completa o total de 2.022 mudas plantadas em diversos municípios da área de cobertura da Concessionária em comemoração ao Dia da Árvore (21 de setembro). Antes de Brotas, foram realizados plantios de mudas em Itirapina, Quatá, Dracena, São Pedro, Marília e São Carlos.

A iniciativa faz parte do Projeto Plantando o Futuro, desenvolvido pela Concessionária com o objetivo de contribuir com a preservação do meio ambiente. “A Eixo SP mantém iniciativas por todo o eixo rodoviário que administra para a preservação da flora e da fauna. Este trabalho produz impactos significativos nas comunidades, a partir do manejo ambiental que reflete na conservação de afluentes e do bioma indispensável à proteção dos animais silvestres”, afirma Gabriel Bispo, coordenador de Meio Ambiente da Eixo SP.

Para o plantio do sábado, a Concessionária contou com a parceria da Prefeitura de Brotas, Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Secretaria Municipal de Agricultura e Pousada Roda D’Água.

Sobre a Eixo SP

A Eixo SP Concessionária de Rodovias administra mais de 1.221 km de estradas que passam por 62 municípios da região de Rio Claro, no centro do Estado, até Panorama, no extremo oeste, na divisa com o Mato Grosso do Sul. O maior contrato sob supervisão da Artesp (Agência Reguladora de Transportes do Estado de São Paulo) terá investimentos na ordem de R$ 14 bilhões em obras de ampliação, conservação, além da modernização de serviços ao usuário. Para mais informações acesse: www.eixosp.com.br.

SANTOS/SP - Pelo menos 33 golfinhos da espécie conhecida como doninha foram encontrados mortos em praias da Baixada Santista no período de pouco mais duas semanas, de 30 de setembro a 15 de outubro. As mortes podem ter relação com o aumento na poluição do mar e também devido à pesca com rede.

Outro motivo apontado por especialistas seria a estação do ano, já que a primavera marca o nascimento de filhotes, o que pode acarretar um maior número de encalhes, já que esses animais acabam ficando mais vulneráveis.

Só neste ano já foram achados mortos 183 animais nas praias do litoral de São Paulo, de acordo com o Instituto Gremar, responsável por trecho do Programa de Monitoramento das Praias da Bacia de Santos (PMP-BS).

Como esse tipo de espécie se aproxima da costa para reproduzir, a expectativa dos especialistas é a de que o número deste ano supere o total de perdas do ano passado, quando houve 235 mortes de doninhas. Em 2020, haviam sido 173.

O Instituto Gremar aponta que a toninha é uma das menores espécies de golfinho do mundo e exista apenas na América do Sul, especificamente entre o Espírito Santo, no Brasil, e o Golfo San Matias, na Argentina.

Está criticamente em perigo, segundo a lista oficial das espécies brasileiras ameaçadas.  Apelidada de “golfinho invisível” por ser animal raro e muito tímido, ela não salta para fora da água como outros golfinhos.

A presença das doninhas é comum nesta época em águas rasas do litoral, próximas da costa, porque se trata de período de reprodução. Entre os seus alimentos estão peixes como sardinha, pescadinha e manjuba, o que atrai também pescadores adeptos de redes para a prática. Como esse animal tem focinho longo, acaba ficando preso às redes de pesca.

O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) está monitorando a situação das toninhas e diz estar apoiando parceiros que buscam a conservação da espécie.

 

 

 

Francisco Lacerda / ISTOÉ DINHEIRO

ALASCA - Bilhões de caranguejos-das-neves desapareceram das águas do Mar de Bering, no Alasca, preocupando as autoridades locais e interferindo na temporada de pesca da região.

Segundo o Conselho de Pesca do Alasca e o Conselho de Gestão da Pesca do Pacífico Norte, a população do crustáceo ficou abaixo do limite regulamentar para que a pesca seja liberada no Alasca, fazendo com que a colheita dos caranguejos-das-neves fosse cancelada pela primeira vez.

Os números chamam a atenção: segundo o pesquisador do Departamento de Pesca e Caça do Alasca Benjamin Daly, em 2018 cerca de 8 bilhões de crustáceos eram encontrados no Mar de Bering, e em 2021 esse número caiu para 1 bilhão. As informações são da CNN.

A pesca de outra espécie de caranguejo, o caranguejo-real vermelho de Bristol Bay, também foi suspensa pelo segundo ano consecutivo, conforme informaram as agências de notícias locais.

De acordo com as autoridades, a sobrepesca é o que fez as temporadas serem interrompidas. Mais caranguejos do que o permitido estava sendo capturados. No entanto, a pesca excessiva não é suficiente para causar esse impacto no mar do Alasca.

Contudo, este não é o principal motivo do desaparecimento dos crustáceos. A mudança climática provocada pelo homem é o que contribuiu significativamente para a diminuição dos caranguejos-das-neves, que são encontrados nas águas com temperaturas abaixo de 2 graus Celsius.

Cientistas apontam que com o aquecimento global as temperaturas ao redor do Ártico aqueceram quatro vezes mais rápido do que no resto do mundo, desencadeando perda de gelo marinho na região, principalmente no Mar de Bering.

 

 

Marina Teodoro / ISTOÉ DINHEIRO

SÃO PAULO/SP - As últimas duas décadas foram marcadas pelo avanço da fronteira agrícola e áreas de pastagens sobre florestas e campos naturais brasileiros, como o Cerrado. Somados os desmatamentos florestais e vegetações campestres nativas, o Brasil perdeu 513,1 mil quilômetros quadrados dessas áreas verdes de 2000 a 2020, o equivalente a 6% do território do País ou o tamanho de quatro Estados juntos: São Paulo, Rio, Paraná e Sergipe.

A perda de área verde, sobretudo na Floresta Amazônica, é a principal origem das emissões de gases de efeito estufa do País. Por causa disso, o Brasil tem sofrido pressão estrangeira para reduzir o desmate e evitar a aceleração do aquecimento global – cientistas alertam que o prazo para evitar uma catástrofe climática está se esgotando.

Só nos últimos dois anos investigados (2019 e 2020), foram perdidos 23.368 km² de campos e florestas naturais, área maior que a do Estado de Sergipe. Do total, foram desmatados 13.527 km² de florestas no biênio: 60,8% disso viraram um mosaico de ocupações em área florestal e outros 32,7% viraram pastagem com manejo, dentre outros usos. Já da vegetação campestre, que inclui o Cerrado, quase a totalidade foi destinada para o cultivo agrícola e pastagens.

Os dados fazem parte dos levantamentos Contas Econômicas Ambientais da Terra e Monitoramento da Cobertura e Uso da Terra do Brasil. Esses números foram divulgados nesta sexta-feira, 7, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Quem ganhou terreno no País foi a agricultura e a pecuária: a área agrícola cresceu 50,1% em duas décadas, 229,9 mil km² a mais, enquanto as áreas de pastagens com manejo tiveram uma expansão de 27,9%, 247 mil km² a mais. A silvicultura – florestas plantadas para abastecer a produção de celulose e madeira – cresceu 71,4%, 36 mil km² a mais. Dados regionais – que usam imagens de satélite, entre outras fontes – mostram que a Amazônia e o Cerrado foram os mais afetados pelo desmatamento.

“Geralmente a floresta é derrubada, é implantado o pasto com manejo, e depois que o pasto com manejo está mais estabilizado, vem a agricultura. Porque é um custo muito alto derrubar a floresta e colocar já a agricultura”, explica Fernando Dias, gerente do Monitoramento e de Pesquisa da Terra do IBGE.

“Nesses 20 anos foi possível observar isso, essa dinâmica de conversão da vegetação nativa em pastagem, e da pastagem para a agricultura”, complementa Ivone Batista, gerente de Contas e Estatísticas Ambientais do IBGE. “A retirada da floresta é mais custosa.”

Em outras regiões do Brasil, como nas áreas de Cerrado, a dinâmica se altera um pouco. Há substituição de vegetação nativa tanto para ocupação com pastagem quanto para ocupação direta da agricultura, explicou Dias.

Nos últimos anos, tem crescido o esforço de implementar soluções sustentáveis para o agronegócio, a exemplo das fazendas que usam a integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF), técnica desenvolvida pela Embrapa, como alternativa para minimizar impactos ambientais do agronegócio, um dos principais eixos da economia nacional.

A estratégia permite a convivência de diferentes atividades econômicas (como grãos e gado) e áreas preservadas na mesma propriedade, de forma a não cesgotar o solo ou a disponibilidade hídrica. A adoção do método, porém, ainda é tímida frente ao tamanho da área plantada brasileira.

 

Área do ‘Matopiba’ concentra perdas

Em duas décadas, as mudanças mais intensas na cobertura da terra ocorreram nas bordas da Amazônia e na região chamada Matopiba, formada por áreas majoritariamente de Cerrado nos Estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia, que vêm registrando expansão da agricultura.

Entre 2000 e 2020, as áreas agrícolas tiveram crescimento de 2,8% no Maranhão, 4,4% no Tocantins, 3,8% no Piauí e 2,7% na Bahia. Mas, no ano de 2020, as maiores extensões de áreas agrícolas estavam em Mato Grosso (124.784 km²), São Paulo (102.913 km²), Rio Grande do Sul (98.302 km²), Paraná (72.152 km²) e Goiás (68.359 km²).

A área mais dinâmica de mudança de cobertura nas duas décadas pesquisadas correspondeu às bordas do bioma Amazônia, passando pelos Estados de Rondônia, Mato Grosso e Pará, onde predominou o avanço das pastagens sobre a vegetação florestal. “Essa expansão dos estoques de pastagem com manejo revela uma tendência de migração da atividade agropecuária da Região Centro-Oeste para a Região Norte”, frisou o IBGE.

A escalada do desmatamento da Amazônia tem sido motivo de pressão interna e externa contra o governo Jair Bolsonaro, que afrouxou a fiscalização de crimes ambientais. No primeiro ano da gestão (2019), as multas ambientais aplicadas caíram 30%. A queda nas multas pagas foi ainda maior, de 74%. Em 2020, as multas aplicadas recuaram 54%, enquanto as pagas despencaram 89%.

Em 20 anos, o Pará foi a unidade da Federação com a maior expansão de pastagem com manejo, 87,8 mil km² a mais, enquanto sediava também a maior redução de vegetação natural, 123,2 mil km² a menos. Os Estados com as maiores extensões de pastagens em 2020 foram Mato Grosso (com 190.016 km²), Pará (162.000 km²), Goiás (151.588 km²), Mato Grosso do Sul (147.635 km²) e Minas (114.345 km²).

“É uma dinâmica econômica avançando sobre áreas naturais”, explica Ivone Batista. “Por isso a importância de a gente começar a olhar as questões ambientais nesse foco da contabilidade nacional. A gente tem um aumento nessa dinâmica agropecuária nesse país, mas a custa de perda. O que a gente está perdendo? A gente aqui está falando em área e vegetação”, acrescentou.

Houve também mudanças relevantes em duas décadas na cobertura da terra no sul do Rio Grande do Sul, e na faixa que se estende do oeste paulista ao leste de Mato Grosso do Sul e Goiás, apontou o IBGE. Ivone ressalta, porém, que, em meio às áreas verdes degradadas, é possível constatar territórios que conseguiram resistir preservados.

“São exatamente as unidades de conservação ou terras indígenas. Lugares de preservação, áreas especiais. Nos mapas, a gente consegue apontar que essas áreas especiais elas efetivamente limitam essas ações e elas são espaços de manutenção da dinâmica ambiental”, diz ela. “Efetivamente mostra a importância dessas áreas especiais para a manutenção da biodiversidade, dos ecossistemas locais.”

 

Dados mostram avanço da mineração e Pantanal mais seco

O IBGE também detectou um avanço da mineração em áreas florestais desmatadas e redução de áreas úmidas no Pantanal, tendo a expansão da agropecuária local como uma das possíveis causas. Essa mudança também se reflete no regime de chuvas pantaneiro.

“Nas bordas do Pantanal, as áreas úmidas apresentaram redução, o que pode estar relacionado à variação no regime da precipitação acrescido da expansão da atividade agropecuária na região”, apontou o IBGE. Nos últimos anos, o bioma também tem visto aumento no número de queimadas, com perda de cobertura vegetal e mortes de animais.

 

 

Daniela Amorim / ESTADÃO

ALEMANHA - Uma das duas linhas do oleoduto Druzhba que liga a Rússia à Alemanha foi fechada depois que um vazamento foi detectado passando pelo centro da Polônia, anunciou a operadora polonesa PERN na quarta-feira (12).

"As causas do incidente são desconhecidas neste momento. O bombeamento na linha danificada foi paralisado. A linha 2 do oleoduto funciona normalmente", informou a PERN em comunicado, explicado que o vazamento foi detectado na terça à noite.

Druzhba é o principal oleoduto que transporta petróleo russo para a Alemanha.

"Esta parte do oleoduto transporta petróleo destinado a duas refinarias alemãs: PCK Raffinerie GmbH Schwedt e TOTAL Raffinerie Mitteldeutschland GmbH em Spergau", disse a porta-voz da PERN, Katarzyna Krasinska.

A refinaria de Schwedt, essencial para o abastecimento de combustível e gás de Berlim e sua região, processa apenas petróleo russo transportado por Druzhba.

Em meados de setembro, as subsidiárias da Rosneft na Alemanha, que respondem por 12% da capacidade de refino de petróleo daquele país, foram colocadas sob "tutela".

As subsidiárias da Rosneft Germany (RDG) e da RN Refining & Marketing (RNRM) possuem ações em três grandes refinarias no país, incluindo a Schwedt.

O Ministério da Energia alemão indicou na ocasião que esta tutela visava "responder aos riscos que pesam sobre a segurança do abastecimento" de energia no país, sobretudo antes da entrada em vigor do embargo europeu ao petróleo russo, previsto para 5 de dezembro.

"As ações de emergência estão em andamento. Todos os serviços estão funcionando", disse Krasinska, citada pela agência local PAP.

Segundo ela, os bombeiros estão bombeando o petróleo, "o que pode levar várias horas".

O vazamento ocorreu perto da cidade de Zurawice, 180 km a oeste de Varsóvia.

A construção do oleoduto Druzhba, cujo nome significa "amizade", começou na década de 1960. Possui uma rede de 5.500 quilômetros que transporta petróleo dos Urais para refinarias na Polônia e na Alemanha.

Outro ramo do oleoduto transporta petróleo russo para a Hungria, Eslováquia e República Tcheca.

 

 

AFP

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