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SÃO CARLOS/SP - Em comemoração ao Dia Mundial do Meio Ambiente, celebrado em 5 de junho, a Fundação Educacional de São Carlos (FESC), em parceria com a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (SMMADS), levou no último dia (26/5), 45 alunos do Programa Educacional da Universidade Aberta da Terceira Idade (UATI) para visitar o sítio Agroecológico São João.  
Localizado na Rodovia Domingos Innocentini, às margens do Ribeirão Feijão, manancial que fornece água para São Carlos, a propriedade rural familiar desenvolve no local o Projeto Escola da Floresta. O objetivo é promover a educação ambiental, atendendo durante a semana com atividades relacionadas a essa temática e de vivência rural sustentável, grupos de estudantes de escolas e universidades.
“O sítio agroecológico de propriedade do Flávio Marchesin se tornou referência na proteção e recuperação do meio ambiente na região, com diversos projetos educacionais desenvolvidos no local e agora oferecidos também aos idosos que frequentam a UATI/FESC”, disse o diretor presidente da FESC, Eduardo Cotrim.
O lugar foi reflorestado com árvores nativas e todo o sítio é pensado de forma sustentável. Participaram da visita junto com os alunos, além do diretor presidente da FESC, Eduardo Cotrim, o secretário Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Nino Mengatti.
O Dia Mundial do Meio Ambiente foi criado pela Organização das Nações Unidas, mais especificamente pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, em 1974. Anualmente, o Dia Mundial do Meio Ambiente é comemorado em 5 de junho, marcado por uma Conferência das Nações Unidas sobre o tema.

FRANÇA - A França pretende plantar 1000 milhões de árvores adaptadas ao clima futuro até 2030, anunciou a primeira-ministra Élisabeth Borne.

A França está a tomar medidas ousadas para enfrentar os desafios climáticos iminentes, com a implementação de um ambicioso plano de plantio de árvores adaptadas ao clima do futuro.

 

Plantar 1.000 milhões de árvores.

Até 2030, o país pretende plantar um total de 1000 milhões de árvores, levando em consideração o aumento das temperaturas e as alterações nos regimes pluviométricos, que trazem consigo secas mais frequentes e um maior risco de eventos extremos.

A primeira-ministra francesa, Élisabeth Borne, apresentou os principais objetivos da Estratégia Nacional de Biodiversidade, cujo propósito é tornar a conservação da natureza um “desafio coletivo”. Em comunicado divulgado pelo seu gabinete, Borne expressou a importância de envolver regiões, municípios, empresas e cidadãos na busca por soluções sustentáveis.

 

Renaturalização urbana e rotulagem ambiental

Um dos desafios enfrentados pelas autoridades locais é a “renaturalização” dos centros das cidades, com o intuito de reintegrar a natureza em ambientes urbanos. Essa abordagem visa restaurar os espaços urbanos, tornando-os mais propícios à biodiversidade e melhorando a qualidade de vida dos seus habitantes.

No que diz respeito às empresas, a França pretende implementar a rotulagem ambiental do vestuário e dos produtos alimentares a partir de 2024. Uma medida que tem como objetivo fornecer aos consumidores informações claras sobre o impacto ambiental desses produtos, incentivando escolhas mais conscientes e sustentáveis.

 

França quer reduzir pressão sobre a biodiversidade

Um dos eixos fundamentais da estratégia francesa é a redução da pressão sobre a biodiversidade. Para atingir esse objetivo, está a ser gizado um plano que será apresentado nas próximas semanas com o intuito de diminuir o uso de pesticidas. Além disso, a França está a implementar a chamada “artificialização líquida zero”, que consiste em reduzir a taxa de artificialização dos solos.

Através desta iniciativa, a França estabeleceu como primeira meta reduzir em 50% a artificialização dos solos até 2030, substituindo-os por espaços naturais, agrícolas e florestais. É neste conjunto que se integra o plantio de 1.000 milhões de árvores. O objetivo final é atingir uma taxa de artificialização zero até 2050. Isso significa que, até meados do século, qualquer infraestrutura construída em solo natural terá de ser compensada pela recuperação de uma área equivalente anteriormente artificial.

Atualmente, a França perde cerca de 20.000 hectares de solos naturais por ano, uma tendência que se pretende reverter com esta nova estratégia.

 

 

por Jorge Montez / TECHENET

RIO DE JANEIRO/RJ - A Mata Atlântica é o bioma brasileiro com maior número de espécies de plantas e animais ameaçados de extinção no país. A constatação é da pesquisa Contas de Ecossistemas - Espécies Ameaçadas de Extinção no Brasil 2022, divulgada no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 

O levantamento tem como base as listas de fauna - elaboradas pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) - e da flora, produzida pelo Jardim Botânico do Rio de Janeiro (JBRJ), ambas divulgadas no ano passado. 

Segundo o estudo, as duas instituições avaliaram 21.456 espécies de animais e plantas em todos os biomas do país, ou seja, cerca de 12% de toda a biodiversidade brasileira. A partir daí, técnicos classificaram as espécies em situação de ameaça, que pode ser, em ordem crescente de preocupação: vulnerável (VU), em perigo (EM) e criticamente em perigo (CR). 

As consideradas “com dados insuficientes (DD)”, “menos preocupante (LC)” e “quase ameaçada (NT)” não são ameaçadas. A categoria NT é o último passo antes de a espécie entrar na classificação VU: vulnerável.

Avaliação

A Mata Atlântica foi o bioma com maior número de espécies avaliadas: 11.811. E também é a área com maior total de espécies ameaçadas: 2.845, ou seja, quase um quarto (24,1%). Segundo o IBGE, 43% das espécies ameaçadas vivem na Mata Atlântica. É também o bioma com mais espécies declaradas extintas: oito, segundo o IBGE, sendo a mais recente a perereca-gladiadora-de-sino (Boana cymbalum). 

Leonardo Bergamini, pesquisador do IBGE, explica que “isso está relacionado com características intrínsecas ao próprio bioma, com muitas espécies endêmicas, espécies com distribuição restrita, mas também existe um fator que é o histórico de ocupação da Mata Atlântica, o bioma com maior histórico de ocupação e maior perda de área nativa. E há um terceiro fator: a maioria das instituições e centros de pesquisa está localizada nesse bioma, então existe uma maior disponibilidade de informações sobre sua biodiversidade, o que permite avaliar melhor o risco de extinção das espécies”.

Em seguida, aparece o cerrado que, com 7.385 espécies avaliadas, teve 1.199 consideradas em risco (16,2% do total). Outros biomas com mais de 10% da vida selvagem ameaçada entre aquelas espécies avaliadas são a caatinga (3.220 ou 14,9%) e os pampas (229 ou 13,7%). 

Os biomas com menor número de espécies ameaçadas entre as avaliadas são a Amazônia (503 ou 6%) e o Pantanal (1.825 ou 4,1%). 

Espécies avaliadas 

O IBGE também informou que o total de espécies avaliadas em 2022 aumentou em relação à lista elaborada em 2014. As plantas passaram de 9% do total (4.304) para 15% (7.517), enquanto os animais subiram de 10% (12.009) para 11% (13.939). 

“Isso é um bom avanço no sentido de ter um quadro mais completo de como está a situação das espécies do Brasil e, consequentemente, como está a condição dos ecossistemas onde elas ocorrem”, disse Bergamini. 

As espécies ameaçadas recuaram tanto na flora quanto na fauna. As espécies de planta com risco de extinção passaram de 47,4% em 2014 para 42,7% em 2022. Já os animais ameaçados caíram de 9,8% para 9% no período. 

A queda, segundo o IBGE, pode ser explicada pelo aumento do número de espécies avaliadas. 

Ambientes 

Em relação aos ambientes, a maior parte das espécies analisadas tanto para fauna quanto para flora é de ambiente terrestre, indo de 65% em 2014 para 70% em 2022. As espécies de água doce passaram de 39% para 37% e as de ambiente marinho, de 16% para 15%.

 

 

Por Vitor Abdala - Repórter da Agência Brasil

INDONÉSIA - O Monte Merapi, na Indonésia, um dos vulcões mais ativos do mundo, entrou em erupção na terça-feira (23), expelindo lava derretida e cinzas em um raio de dois quilômetros – informaram as autoridades locais.

As fotos publicadas pelo Observatório do Vulcão Merapi, órgão público, mostram um fluxo impressionante de lava incandescente escorrendo de sua cratera.

“A atividade do Merapi se intensificou um pouco nos últimos dias (…) mas esse aumento de atividade é comum” no vulcão, explicou Agus Budi Santoso, diretor de outra agência governamental encarregada de monitorar o vulcão, BPPTKG.

“Coincidentemente, o tempo estava claro, e a população pôde ver a corrente de lava”, acrescentou Santoso.

O Merapi, situado a 28 quilômetros ao norte da capital provincial Yogyakarta, na ilha de Java, está sendo monitorado de perto.

Nesta terça, o vulcão expeliu materiais vulcânicos, incluindo lava, a uma distância de cerca de dois quilômetros – dentro do perímetro de segurança de 7 quilômetros em torno do monte estabelecido em 2022 pelas autoridades.

Por conta da crescente atividade vulcânica, o Merapi – que entrou em erupção em meados de março – está no segundo nível de alerta mais alto desde 2020.

A última grande erupção deste vulcão, em 2010, deixou mais de 300 mortos e provocou a retirada de 280.000 pessoas.

Foi o episódio mais violento desde a erupção de 1930, que deixou cerca de 1.300 vítimas. Uma outra erupção em 1994 matou cerca de 60 pessoas.

Existem cerca de 130 vulcões ativos na Indonésia, um arquipélago com mais de 17.000 ilhas, ou ilhotas, localizadas no “anel de fogo” do Pacífico.

 

 

ISTOÉ 

PAPUA NOVA GUINÉ - Uma expedição realizada em setembro à região de Papua Nova Guiné confirmou por vídeo a existência do pombo-faisão-de-nuca-preta (Otidiphaps nobilis insularis), uma espécie criticamente ameaçada de extinção que não era avistada há 140 anos.

“Durante grande parte da viagem, parecia que não tínhamos chance de encontrar esse pássaro”, disse Jordan Boersma, colíder da expedição e pesquisador de pós-doutorado no Laboratório de Ornitologia da Universidade Cornell (EUA). “Estávamos a apenas dois dias do final de nosso tempo na Ilha Fergusson [a maior das Ilhas D’Entrecasteaux, no leste de Papua Nova Guiné] quando uma de nossas câmeras remotas registrou o pássaro andando e abanando o rabo.”

O grupo capturou o primeiro vídeo e fotos da ave, uma grande espécie terrestre com dorso cor de ferrugem, cabeça e corpo pretos e uma cauda semelhante à de um faisão. Ela pode existir apenas no interior da Ilha Fergusson, em um terreno geotérmico quente e extremamente acidentado, entremeado por rios sinuosos e habitado por insetos e sanguessugas que picam.

“Depois de um mês de busca, ver as primeiras fotos do pombo-faisão foi como encontrar um unicórnio”, disse John C. Mittermeier, diretor do projeto Search for Lost Birds da American Bird Conservancy (EUA) e membro central da equipe da expedição. “É o tipo de momento com o qual você sonha durante toda a sua vida como conservacionista e observador de pássaros.”

 

Pouquíssimas informações

Quase nada se sabe sobre o pombo-faisão-de-nuca-preta, exceto por dois espécimes coletados em 1882. Não há gravações de seus sons. Os pesquisadores acham que ele provavelmente soaria semelhante a uma espécie diferente de pombo-faisão da ilha de Papua Nova Guiné – um som que os habitantes locais comparam ao grito desesperado de uma mulher condenada ao ostracismo por sua comunidade.

Aproveitar o conhecimento dos nativos foi a chave para o sucesso da expedição. Doka Nason, especialista local em pássaros, juntou-se à busca e aconselhou a equipe sobre onde procurar. Nason montou a câmera que acabou gravando o pássaro. “Quando vi as fotos, fiquei incrivelmente animado”, disse ele. “Eu estava pulando e gritando: ‘Conseguimos!’”

“Foi uma experiência única trabalhar com os habitantes da Ilha Fergusson para encontrar o pombo-faisão, e dar palestras em escolas e aldeias sobre a nossa busca foi um destaque”, disse Jason Gregg, um dos líderes da expedição. “As crianças sussurravam o nome local do pássaro – Auwo – e todos falavam sobre isso. Estou muito feliz por saber que essa espécie sobrevive e abre oportunidades para aprender ainda mais sobre o pássaro e seu incrível lar.”

 

Preocupação

Mas os conservacionistas estão preocupados. O principal proprietário da terra onde o pássaro foi encontrado disse à equipe de busca que havia acabado de assinar um acordo com uma madeireira – uma ação que poderia ameaçar o pombo-faisão-de-nuca-preta e seu habitat. A equipe está buscando financiamento para que seus integrantes possam voltar a Fergusson e tentar descobrir quantas espécies restam.

“A razão pela qual me importo, por que acho que todos devemos nos importar, é que esse pássaro significou algo e continua a significar algo para a população local”, disse Boersma. “Faz parte de suas lendas e cultura. Se perdermos esta espécie, perderemos sua importância cultural e o papel que desempenha neste fantástico ecossistema.”

 

 

Eduardo / Revista Planeta

Projeto quer aumentar número e ações dos ‘Embaixadores Ambientais’

 

SÃO CARLOS/SP - Uma reunião entre o presidente do Serviço Autônomo de Água e Esgoto de São Carlos (SAAE), Engenheiro Mariel Olmo, e a Dirigente Regional de Ensino, Profa. Débora Gonzalez Costa Blanco, juntamente com sua equipe de Educação Ambiental, firmou parceria importante para desenvolver um projeto ambiental nas escolas da rede estadual.  A proposta faz parte das novas diretrizes do SAAE, que pretendem dispensar um cuidado mais intenso e extenso do meio ambiente além de dar maior visibilidade e alcance dos serviços prestados pela autarquia nas escolas e, com isso, permitir um efeito multiplicador entre os estudantes e suas famílias. A parceria entre as instituições prevê, além de outras ações a curto, médio e longo prazos, o aumento imediato do número e da atuação dos ‘Embaixadores Ambientais’ que, recentemente, foram reconhecidos internacionalmente como modelo eficaz de educação ambiental.
 “Estou extremamente feliz e sobretudo otimista com essa parceria que estamos iniciando com as escolas da rede pública estadual, através da Diretoria Regional de Ensino.  É muito importante que o SAAE também seja conhecido por toda essa comunidade escolar (alunos, professores, funcionários) e, claro, suas respectivas famílias. Afinal, é um contingente enorme de pessoas que terá conhecimento de nossas atividades internas e externas, e de nosso cuidado e respeito com o meio ambiente, além das várias parcerias e diversos projetos realizados na ETA (Estação de Tratamento de Água) e ETE (Estação de Tratamento de Esgoto), juntamente com universidades, centros de pesquisa e demais organismos que priorizam a questão ambiental”, frisou o presidente do SAAE, Engenheiro Mariel Olmo. 
Para a Dirigente Regional de Ensino, Profa. Débora Gonzalez Costa Blanco, a parceria firmada entre o SAAE e Diretoria de Ensino fortalece demais o Programa de Educação Ambiental das escolas estaduais. “Nossos Embaixadores Ambientais precisavam desse apoio para potencializar a execução das ações de preservação do meio ambiente. Essa iniciativa do presidente do SAAE, Mariel Olmo, em apoiar nosso programa, representa o reconhecimento da educação para o futuro da cidade e, sem dúvida, dá um passo importante para estimular mudanças significativas de comportamento nas pessoas”.

ALEMANHA - A Terra quebrou recordes preocupantes por derretimento de geleiras, aumento do nível do mar e aquecimento do oceano no último ano, de acordo com um novo relatório da Organização Meteorológica Mundial (OMM).

O relatório anual “Estado do clima global” da organização, que rastreia indicadores e impactos climáticos, citou um recorde para o conteúdo de calor oceânico em 2022. Cerca de 58% da superfície do oceano experimentou ao menos uma onda de calor marinho no último ano, disse a OMM.

O nível médio global do mar também atingiu um recorde em 2022; a OMM observou que a taxa de aumento médio do nível do mar globalmente dobrou entre a década de 1993 a 2002 e a década encerrada em 2022.

As geleiras também registraram perdas de massa acima da média no último ano, uma descoberta com apoio de um relatório da Agência Espacial Europeia, divulgado na quinta-feira. A ESA descobriu que a perda de gelo da Groenlândia e da Antártida atingiu um recorde e agora representa um quarto do aumento do nível do mar.

O oceano age como uma ferramenta de captação de calor do planeta, o que de alguma forma pode aliviar um pouco os aumentos da temperatura global, mas tem uma quantidade de efeitos em cadeia, incluindo a ameaça dos ecossistemas marinhos. Os custos das secas, inundações e das ondas de calor também são um fardo crescente para a população mundial.

“Enquanto a emissão de gases de efeito estufa continua a crescer e o clima continua a mudar, populações de todo o mundo continuam sendo gravemente afetadas pelo clima extremo e pelos eventos climáticos,” disse o secretário-geral da OMM, Petteri Taalas, em comunicado.

“Por exemplo, em 2022, a seca constante na África Oriental, chuvas recordes no Paquistão e ondas de calor recordes na China e na Europa afetaram dezenas de milhões de pessoas, causaram insegurança alimentar, impulsionaram a migração em massa e custaram bilhões de dólares em perdas e danos.”

A organização também destacou que alguns dos impactos da mudança climática estão ocorrendo em eventos sazonais na natureza. Por exemplo, a data de floração completa das flores de cerejeira no Japão em 2021 foi 26 de março, a mais precoce registrada em mais de 1.200 anos.

O relatório da OMM segue uma avaliação sobre o estado das mudanças climáticas na Europa, publicado na quinta-feira pelo Copernicus Climate Change Service da União Europeia. Como os ciclos de retorno de uma terra seca provavelmente levarão a altas temperaturas novamente este ano, cientistas e responsáveis pela criação de políticas públicas estão se preparando para se adaptar à vida em um planeta mais quente. /BLOOMBERG

 

 

por Siobhan Wagner / ESTADÃO

EUA - Segundo cientistas, o cocô de pinguim pode salvar o planeta. Isso porque os profissionais alertaram que um declínio na população dessa espécie de pássaros limitou a capacidade do oceano de absorver dióxido de carbono e prevenir o aquecimento global.

Os pinguins-barbicha desempenham um "papel crucial" na manutenção dos níveis de ferro no mar, defecando dentro e perto da água, mas uma queda de 50% em sua população desde a década de 1980 está colocando a Terra em risco.

Especialistas do Instituto de Ciências Marinhas da Andaluzia, na Espanha, disseram:

"Estas aves marinhas são um contribuinte relevante para a remobilização de ferro no Oceano Antártico. O dejeto do pinguim-barbicha - e potencialmente o de outras espécies de pinguins - desempenha um papel crucial no ciclo do ferro. O declínio do número de pinguins pode ameaçar isso ainda mais”, explicou.

O professor Mark Moore, da Universidade de Southampton, explicou que os pinguins "agem como uma espécie de reservatório" bombeando suas fezes na água.

As aves que não voam então "se movem" para áreas privadas de ferro, o que ajuda a estimular o crescimento de novo plâncton que pode absorver grandes quantidades de dióxido de carbono.

 

 

por BANG Showbiz

ÍNDIA - A Índia abriga atualmente 3.167 tigres, 200 a mais do que há quatro anos, de acordo com estimativas do mais recente "censo dos tigres" do país.

O primeiro-ministro Narendra Modi divulgou os resultados do relatório no domingo (09/04), em um evento para marcar os 50 anos da campanha do Projeto Tigre.

Estima-se que a Índia tenha mais de 70% dos tigres do mundo.

Modi disse que a Índia "não apenas salvou os tigres", mas também deu ao animal "um grande ecossistema para prosperar".

O Projeto Tigre foi lançado em 1973 pela então primeira-ministra Indira Gandhi, quando o número de tigres no país estava preocupantemente baixo — em partes, devido à caça esportiva e a recompensas oferecidas pelo animal.

Desde então, foram lançadas iniciativas governamentais pela conservação, como a proibição à caça e campanhas em aldeias. As leis também foram fortalecidas para tornar praticamente ilegal capturar ou matar animais selvagens, mesmo quando eles estão envolvidos em situações de conflito com humanos.

Desde 2006, houve um aumento saudável no número de tigres.

De acordo com dados de 2022, a população de tigres aumentou substancialmente nas planícies de inundação de Shivalik e Gangetic, no norte, seguidas pela Índia central, onde os tigres chegaram a novas áreas nos Estados de Madhya Pradesh e Maharashtra.

Mas o Gates Ocidentais, uma cordilheira ao longo da costa oeste da Índia, mostrou um declínio na população de tigres.

O relatório também observou que a população local de tigres foi extinta em várias áreas, inclusive em algumas unidades de conservação, e alertou que "sérios esforços de conservação" são necessários em Estados como Jharkhand e Andhra Pradesh.

Foram sinalizados desafios persistentes, incluindo a necessidade de equilibrar o desenvolvimento econômico com a conservação e a de resolver conflitos entre humanos e animais.

Especialistas em conservação dizem que o conflito com humanos é restrito às bordas de áreas protegidas, florestas e plantações — e que, a menos que a Índia expanda as reservas para tigres, esses conflitos aumentarão.

Há ainda problemas com o comércio ilegal de animais selvagens e o impacto das mudanças climáticas nos habitats dos tigres.

“O aumento da população de tigres é um sinal positivo, mas não devemos ser complacentes. É preciso continuar nossos esforços para garantir a sobrevivência deste magnífico animal e resguardar nossos ecossistemas florestais em sua totalidade”, afirmou o relatório.

A Índia conta o número de tigres em seu território a cada quatro anos. Trata-se de uma tarefa longa e árdua, na qual funcionários florestais e cientistas percorrem uma vasta área buscando evidências da população de tigres.

 

 

BBC NEWS

ÍNDIA - A Índia anunciou na quarta-feira (29) que um dos oito guepardos procedentes da Namíbia deu à luz quatro filhotes, décadas depois de a espécie ter sido declarada extinta, em 1952, neste país.

O ministro do Meio Ambiente, Bhupender Yadav, postou uma foto e um vídeo dos pequenos guepardos no Twitter.

O primeiro-ministro, Narendra Modi, saudou a “notícia maravilhosa”.

De acordo com a imprensa indiana, um segundo guepardo, da Namíbia, dará à luz em breve.

Oito guepardos da Namíbia foram reintroduzidos na Índia no ano passado. No início deste ano, outros 12 guepardos chegaram da África do Sul para aumentar o primeiro contingente.

O anúncio do nascimento dos quatro filhotes acontece poucos dias depois da morte de um dos guepardos da Namíbia no Parque Nacional de Kuno, uma reserva natural situada a 320 quilômetros ao sul de Nova Délhi, vítima de insuficiência renal.

O guepardo asiático foi declarado extinto na Índia em 1952. O marajá Ramanuj Pratap Singh Deo supostamente matou os últimos três espécimes no final dos anos 1940.

O desaparecimento do guepardo na Índia é atribuído principalmente aos caçadores, que cobiçavam a sua preciosa pele coberta de manchas arredondadas, mas também à perda do seu habitat.

 

 

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