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PILSEN - A goiana Jane Karla brilhou intensamente no Mundial de tiro com arco paralímpico, disputado em Pilsen (República Tcheca), com a conquista de duas medalhas de prata e uma de bronze. Estes resultados a levaram à liderança do ranking mundial na categoria feminino composto.

As pratas de Jane foram obtidas nas provas do composto open misto (ao lado de Reinaldo Charão) e feminino (com Helena de Moraes). Na decisão mista os brasileiros foram superados pelos indianos Sarita e Rakesh Kumar (152 a 146), enquanto na final feminina as arqueiras do Brasil perderam por 152 a 145 para as britânicas Jodie Grinham e Phoebe Paterson.

Já o bronze veio na disputa individual feminina composto open, onde Jane derrotou a indiana Sarita por 142 a 139 no duelo pelo terceiro lugar.

“Muita alegria estar no primeiro lugar do [ranking do] mundo pela segunda vez. É uma sensação incrível ver que estou no caminho certo. Só tenho a agradecer a Deus, ao meu esposo e à minha família, que estão sempre ao meu lado me apoiando. Agradeço também ao Comitê Paralímpico Brasileiro, pelo suporte que nos dá para estarmos nas competições, ao Bolsa Atleta, que nos ajuda tanto, e à Confederação Brasileira de Tiro com Arco. Sem vocês, nada disso seria possível”, declarou a goiana, que já ocupou o topo do ranking em 2019.

 

 

AGÊNCIA BRASIL

PARIS - O Brasil fechou a segunda-feira (17), último dia de Mundial de Atletismo Paralímpico, em Paris (França), com mais sete pódios, entre eles o tricampeonato de Petrúcio Ferreira nos 100 metros T47 (amputados de braço) e o segundo ouro de Jerusa Geber, desta vez nos 200m T11 (cegas) – ambos cravaram novos recordes internacionais.  No total, a delegação nacional conquistou 47 medalhas, duas a mais que a líder China, consolidando a melhor campanha da história, desde a edição de Dubai (2019), quando o somou 39 medalhas. O país asiático terminou em primeiro lugar por ter conquistado mais dois ouros e três pratas que o Brasil.

Aos 26 anos, o bicampeão paralímpico Petrúcio Ferreira faturou hoje sua quinta medalha em mundiais. O paraibano de 26 anos cruzou a linha de chegada dos 100m T47 em 10s37, cravando o novo recorde da competição

"Cada conquista para mim é como se fosse a primeira. Eu sempre lembro de onde eu vim. Essa conquista vale muito para mim. Quem é atleta sabe qual é a nossa dedicação do dia a dia, os momentos difíceis que a gente passa. É tudo por um sonho. Agradeço à minha família, ao meu treinador Pedrinho, à torcida e à minha esposa, que passou vários momentos complicados ao meu lado. Não larguei tão bem, errei na mina terceira passada. Poderia ter acertado mais, mas saio feliz com meu terceiro mundial", comemorou Petrúcio em depoimento à Confederação Paralímpica Brasileira.

E teve dobradinha brasileira na prova dos 100m T47, com a prata do paranaense José Alexandre Martins (10s73), estreante do país na competição, que já conquistara bronze nos 400m nesta edição do Mundial. O bronze ficou com o britânico Kevin Santos (10s85).

Quem também festejou muito foi a acreana Jerusa Geber, que venceu nos 200m T11 (cegas) com o tempo de 24s63, o novo recorde da competição. Foi o segundo ouro da velocista: o primeiro foi nos 100m classe T11 (atletas cegas)., na última quinta (13).

"A nossa prova preferida é a dos 100m. Não esperávamos fazer isso tudo nos 200m e conseguir o ouro. Quando a China está na prova, é sempre com muita emoção. Mas sair da competição com dois ouros, com dois recordes da competição, e como a atleta com mais medalhas em Mundiais é maravilhoso. Só tenho a agradecer", disse Jerusa

E pela oitava vez nesta edição teve pódio duplo brasileiro. Assim como nos 100m T11,  a potiguar Thalita Símplicio (24s88) chegou em terceiro lugar e garantiu o bronze. A prata ficou com a chinesa Cuiqing Liu (24s79).

Vice-campeão paralímpico, o paranaense Vinícius Rodrigues amealhou a prata nos 100m classe T63 (para amputados de membros inferiores com prótese) nos últimos metros da prova, quando ultrapassou o alemão Leon Schaefer, finalizando a corrida dois centésimos antes, em 12s16.  Schaefer (12s18) ficou com o bronze e o vencedor da prova foi o holandês Joel de Jong (12s09).

"Em Dubai, fui bronze. Agora, consegui a prata. Estava contando com esse ouro, mas infelizmente não veio. A minha corrida foi muito boa, foi o meu melhor tempo na temporada. Agora é analisar com meu treinador o que errei e onde posso melhorar", afirmou Vinícius, que foi submetido a uma amputação da perna esquerda acima do joelho devido a um acidente de moto.

Emocionante também foi a conquista do bronze pela maranhense Rayane Soares, atual campeã mundial, nos 400m T13 (deficiência visual).  Embora não tenha largado bem, a velocista de 26 anos se recuperou a tempo de garantir o terceiro lugar com o tempo de 57s90, apenas quatro centésimos amenos que a francesa Nantenin Keita, quarta colocada. A medalha de ouro foi para Lamiya Valiyeva (55s34), do Azerbaijão, e a prata para a portuguesa Carolina Duarte (55s68).

Outro brasileiro a brilhar no último dia de disputas foi o catarinense Edenilson Floriani, estreante na competição. Ele faturou o bronze no arremesso de peso F42 (deficiência dos membros inferiores), ao atingir a marca de 14,06m. O ouro ficou com britânico Aled Davies, que fez 16,16m, e a prata foi para o iraniano Sajad Mohammadian, com 14,38m.

 

 

Por Agência Brasil

 

PARIS - Vice-líder no quadro de medalhas no Mundial de Atletismo Paralímpico, o Brasil subiu ao pódio mais quatro vezes, duas delas com ouro, com direito a quebra de recorde na quinta-feira (13), em Paris (França). O primeiro a brilhar foi o sul-mato-grossense Yeltsin Jacques, de 31 anos, ao vencer a prova dos 1.500 metros da classe T11 (para atletas com deficiência visual) em 4min03s83, repetindo a performance nos Jogos de Tóquio, quando também foi campeão. O meio-fundista brasileiro - que disputou a prova ao lado do guia Edelson Ávila - deixou para trás o japonês Kenia Karasawa (4min08s26) que levou prata, e o polonês Aleksander Kossakowski (4min08s34), terceiro colocado com bronze. Foi a segunda medalha de Yeltsin nesta edição do Mundial: ele já faturara o bronze nos 5.000m.

“Muito feliz com o resultado. Sensação de missão cumprida. Não estava muito em ritmo de competição, mas conseguimos fazer um bom trabalho junto com toda a nossa equipe multidisciplinar. A rivalidade com o japonês [Kenya Karasawa] é muito boa dentro da pista, porque somos amigos fora dela. Eu fiquei na frente o tempo todo, mas sabia que ele iria vir atrás. Mas meu biotipo e minha genética me ajudam bastante, consigo ser rápido na chegada. Eu sabia que se chegasse nos últimos 500 metros na frente, dificilmente perderia. Agora é ajustar os detalhes para os próximos desafios. No ano que vem, teremos dois ouros aqui em Paris se Deus quiser", projetou o meia-fundista, em depoimento ao site do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB).  que disputou a prova ao lado do guia Edelson Ávila.

O dia também foi dourado para a acreana Jerusa Geber dos Santos, em uma das provas mais aguardadas do Mundial: os 100m rasos das classe T11 (atletas cegas). A velocista de 41 anos foi bicampeã ao dominar a prova desde o início até cruzar a linha de chegada em 11s86, superando o recorde na competição que era dela própria – em março Jerusa completou os 100m em 11s83 na 1ª Fase Nacional do Circuito Loterias Caixa de atletismo, em São Paulo. O primeiro ouro de Jerusa nos 100m foi conquistado na edição de Dubai (2019). A velocista soma ao todos oito medalhas na competição, em provas de 100m, 200m revezamento 4 x 100 em Mundiais.

A prova desta quinta (13) nos 100m teve dobradinha brasileira no pódio: Thalita Simplício (12s37) chegou em terceiro lugar e ficou com o bronze. A velocista potiguar levou o ouro na última terça (11) nos 400m rasos. Já a chinesa Cuiqing Liu (12s30) faturou a prata.

"Estamos aqui porque fazemos o que a gente ama. É meu bicampeonato mundial nesta prova, só tenho a agradecer. Os 100m são muito técnicos, não pode errar em nada, temos que estar atentos, pois qualquer descuido podemos perder por milésimos. Mas deu tudo certo", afirmou Jerusa que correu ao lado do guia Gabriel Garcia.

Quem também comemorou muito nesta quinta (13) foi a baiana Raissa Machado com a medalha de prata no lançamento de dardo na classe F56 (atletas que competem sentados). Ela atingiu a marca de 23,05m, sendo superada apenas pela letã Diana Krumina (25,81m), que levou o ouro. Já o bronze ficou com a iraniana Hashemiyeh Motaghian (22,95m).

“O meu objetivo foi cumprido, que era subir no pódio independemente da cor da medalha. Obviamente, pensamos no ouro quando participamos de uma competição como essa. Estudei muito as minhas adversárias e fiz o meu melhor. Estou muito feliz", festejou Raissa.

A delegação brasileira conta com 54 atletas e 11 guias no Mundial de Paris. A competição, a primeira da modalidade após a Paralimpíada de Tóquio, termina na próxima segunda (17).

 

 

AGÊNCIA BRASIL

PARIS - A delegação brasileira conquistou na segunda-feira (10) a primeira medalha de ouro na atual edição do Mundial de atletismo paralímpico que está sendo disputado em Paris (França). A conquista veio com Ricardo Mendonça na prova dos 100 metros da classe T37 (paralisados cerebrais), com o tempo de 11s21.

“É a realização de um sonho. Tudo o que eu vivi me trouxe até aqui agora. É maravilhoso estar aqui. Ano passado, lesionei o joelho, pensei em desistir. Mas consegui. Agradeço a todos que fizeram parte dessa história”, afirmou Ricardo, que foi seguido na prova por Saptoyogo Purnomo, da Indonésia, e pelo também brasileiro Christian Gabriel, que ficou em terceiro.

Já nos 5.000 metros pela classe T11 (atletas cegos), o paulista Júlio César Agripino garantiu a prata, com o tempo de 15min07s21, enquanto o campeão paralímpico Yeltsin Jacques ficou com o bronze ao completar a distância em 15min12s37. O ouro ficou nas mãos do japonês Kenya Karasawa, que ultrapassou os dois brasileiros em um sprint final para completar a prova com o tempo de 15min05s19.

“Fiquei um ano e pouco afastado das pistas por causa de uma lesão. Fiquei mal, não consegui treinar direito antes do Mundial, mas hoje voltamos no alto nível. O Brasil demonstrou que tem atletas muito competitivos. Agradeço à minha família e aos meus guias. Pretendo voltar melhor em Paris [Jogos Paralímpicos] no ano que vem”, declarou Yeltsin.

Três pódios no primeiro dia

O Mundial de atletismo começou a ser disputado no último domingo (9), oportunidade na qual o Brasil já garantiu três medalhas: uma prata com Lorena Spoladore, no salto em distância da classe T11 (para cegos), e dois bronzes, com Vinicius Quintino, na petra (T72), e com Wallace dos Santos, no arremesso de peso F55 (para cadeirantes).

 

 

AGÊNCIA BRASIL

 

SANTA CRUZ DO SUL/RS - O Brasil entrou em quadra, no domingo, precisando vencer ninguém menos do que os Estados Unidos para sonhar em se classificar para o Mundial de 2023. O sonho só não era uma utopia porque o time norte-americano joga as eliminatórias com atletas que não atuam na NBA. Mesmo assim, foram os primeiros a carimbar o passaporte para o torneio mais importante do ano. Jogando em casa, no ginásio Arnão, em Santa Cruz do Sul, a seleção contou com uma torcida que apoiou bastante desde o início. Brigando por todas as bolas, extremamente raçudo e contado com boas atuações de Yago e Caboclo, o time nacional venceu por 82 a 76 e garantiu a última vaga no Mundial.

A seleção terminou em quarto no Grupo F, com oito vitórias em doze jogos, mesma campanha de México e Porto Rico. Porém, levou a pior nos critérios de desempate (confronto entre os times empatados). Contudo, a eliminatória americana dava sete vagas no Mundial. Os três melhores de cada grupo e o melhor quarto colocado. E nessa a seleção levou a melhor sobre a Argentina, que foi quarta no Grupo E.

 

O Mundial de 2023 será disputado em três países. Japão, Filipinas e Indonésia receberão a competição, que começa no dia 25 de agosto e dá vagas para os Jogos Olímpicos de Paris-2024.

Jogarão o Mundial: Japão, Filipinas, Finlândia, Costa do Marfim, Nova Zelândia, Líbano, Canadá, Austrália, Alemanha, Letônia, Itália, Espanha, China, Eslovênia, Lituânia, França, Grécia, Estados Unidos, Jordânia, Sudão do Sul, Egito, Angola, Irã, Cabo Verde, Geórgia, Montenegro, Porto Rico, México, República Dominicana, Venezuela e Brasil.

O jogo

Os Estados Unidos começaram o jogo um pouco melhor do que a seleção e conseguiram abrir pequena vantagem. A boa atuação de Bruno Caboclo e o forte apoio das arquibancadas mantinham o Brasil vivo no jogo. Duas pontes-aéreas de Yago para Caboclo (17 a16) fizeram a seleção passar à frente do placar e levaram a torcida à loucura. Gui Santos ainda conseguiu converter mais um rebote ofensivo, Yago acertou de três no estouro do cronômetro, e a vantagem ampliou para 22 a 16 antes do primeiro quarto acabar.

Animado, o Brasil voltou bem na defesa e sem desperdiçar chances no ataque. Na cesta de Lucas Mariano, a seleção ampliou para 27 a 16. Aos poucos, os americanos acertaram a marcação no garrafão e dificultaram o ataque do Brasil. Pemberton girou em cima de Yago, fez a cesta e diminuiu para 37 a 33. Com muita dificuldade de lado a lado, as duas equipes conseguiram apenas mais uma cesta cada e o primeiro tempo terminou 39 a 35.

O Brasil começou nervoso o terceiro quarto e viu os Estados Unidos virarem o jogo para 42 a 41. Bruno Caboclo acertou de três e revirou o placar (44 a 42). O jogo ficou equilibrado, e a seleção contou com um Yago muito inspirado para se manter à frente. Além das cestas, ainda deu um lindo passe para Hettsheimeir mandar de três e dar um respiro para a seleção (58 a 52). Embalada, a equipe de Gustavinho seguiu brigando por todas as bolas e foi para o quarto decisivo com 62 a 54 a seu favor.

A última parcial começou super tensa. Por vários minutos, o placar se manteve parado nos 65 a 58 - o Brasil marcava bem, mas falhava no ataque. Galloway acertou de três e deixou a torcida brasileira tensa (67 a 63). Mas Bruno Caboclo tratou de fazer também de três e o ginásio vibrou muito (70 a 63). Os Estados Unidos ainda forçaram, tentando fazer faltas e ganhar tempo, mas o Brasil soube administrar o jogo e o nervosismo para conseguir vencer por 83 a 76.

 

 

Da Redação do Ge

AUSTRÁLIA - A Copa do Mundo de Basquete Feminino, que está sendo disputada até 1º de outubro na Austrália, define na noite desta segunda-feira (22) e madrugada de terça-feira (26) os quatro últimos classificados para as quartas de finais da competição. Jogam nesta rodada Porto Rico e Coreia, Estados Unidos contra  Bósnia e Herzegovina, Mali e Canadá, Sérvia contra França e Austrália e Japão.

No Grupo A, três países já se classificaram para a próxima fase – Estados Unidos (4-0), China (3-1),  Bélgica (3-1). Disputam a última vaga Porto Rico (1-3), Coreia (1-3) e, com chances remotas, Bósnia e Herzegovina. Os classificados do grupo B já estão definidos: Canadá, França, a anfitriã Austrália (todos com campanha 3-1) e Sérvia (2-2). Completam o grupo Japão (1-3) e Mali.

Os Estados Unidos é o favorito ao título e também o país que acumula o maior número de conquistas. Além das norte-americanas, apenas União Soviética, Brasil e Austrália já conquistaram medalha de ouro em mundiais femininos de basquete. 

 

 

AGÊNCIA BRASIL

LIMA - A natação brasileira se despediu do Campeonato Mundial Júnior da modalidade, disputado em Lima (Peru), com o melhor desempenho do país na história do evento, igualando a edição de 2006, no Rio de Janeiro. Foram cinco medalhas, sendo uma de ouro, três de prata e uma de bronze. Nas sete edições anteriores, o Brasil havia conquistado 14 pódios ao todo.

A quinta medalha veio no domingo (4), último dia da competição, com Beatriz Bezerra. A jovem de 16 anos levou a prata nos 100 metros (m) nado borboleta com 59s69, atrás apenas da japonesa Mizuki Hirai (59s53). A sul-coreana Hajung Yang completou o pódio.

Bia foi responsável por três dos pódios brasileiros em Lima. Além da prata de domingo, ela também ficou em segundo lugar nos 50 m borboleta na última sexta-feira (2) e ainda integrou o revezamento 4x100 m livre, que conquistou o bronze no sábado (3), ao lado de Celine Bispo, Sophia Coleta e Rafaela Sumida.

A terceira prata do Brasil no Mundial foi obtida por Stephan Steverink, nos 400 m medley, na sexta. O nadador de 18 anos já havia disputado a prova no Mundial de Esportes Aquáticos de Budapeste (Hungria), há dois meses. Além disso, foi dele a primeira medalha do país no evento júnior deste ano: ouro nos 400 m livre, na terça-feira passada (30).

No quadro de medalhas, o Brasil ficou na nona colocação. Japão, Hungria e Polônia terminaram o Mundial no topo, com sete ouros, mas os asiáticos acabaram em primeiro por terem mais pratas (oito), seguidos por húngaros (sete) e poloneses (uma).

O desempenho brasileiro em Lima supera, de longe, o alcançado na edição anterior do Mundial, há três anos, em Budapeste. Na ocasião, o país foi ao pódio somente uma vez, com Murilo Sartori, bronze nos 200 m livre.

 

 

Por Lincoln Chaves - Repórter da EBC 

AGÊNCIA BRASIL

 

PERU - O brasileiro Stephan Steverink é o novo campeão mundial júnior dos 400 metros (m) nado livre. Nesta terça-feira (30), em Lima (Peru), o atleta do Flamengo finalizou a prova em 3min48s27, superando o romeno Vlad Stancu em 11 centésimos, na batida de mão. O bronze ficou com o polonês Krzysztof Chmielewski, com 3min49s34.

Foi somente a terceira medalha de ouro brasileira em um Mundial Júnior de natação. Em 2006, no Rio de Janeiro, Leonardo Guedes venceu os 100 m costas. Em 2015, Brandonn Almeida conquistou o primeiro lugar nos 1.500 m livre, em Cingapura.

“Não sei o que dizer. Minha mãe está aqui, com certeza nervosa. Eu também estava muito [nervoso] e meu treinador também, mas foi uma grande prova. O time brasileiro nos incentiva muito e ganhei por eles”, celebrou o campeão em depoimento à Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA).

Stephan, 18 anos, é o único dos 20 representantes do Brasil que também esteve no Mundial adulto, realizado em Budapeste, há dois meses. Em Lima, o nadador ainda brigará por medalhas nos 800 m e nos 1.500 m livre e nos 400 m medley, prova que disputou na Hungria e na qual ficou em 16º lugar.

Filho de pai holandês e mãe brasileira, Stephan tem dupla nacionalidade e vinha sendo acompanhado pelas confederações de ambos os países. No Brasil, ele já superou recordes de base de atletas como o medalhista Thiago Pereira. Na Holanda, o nadador também bateu tempos de nomes relevantes, como o tricampeão olímpico Pieter Van den Hoogenband, nos 200 m livre, no sub-13.

O Mundial Júnior segue nesta quarta-feira (31), com baterias eliminatórias a partir de 11h30 (horário de Brasília). A competição é transmitida pelo canal da Federação Internacional de Natação (Fina) no YouTube.

 

 

Por Lincoln Chaves - Repórter da TV Brasil e Rádio Nacional

AGÊNCIA BRASIL

CANADÁ - O Brasil teve dobradinha no Mundial de Paraciclismo de Estrada, em Baie-Comeau (Canadá), no último domingo (14). Medalhista olímpico (bronze na Rio 2016), Lauro Chaman conquistou a prata na prova de resistência de 81, 9 quilômetros na classe MC5 (para atletas com deficiência físico-motora menos severa).  O compatriota Carlos Souza foi bronze, na prova de 70,2 km, classe MC1 (grau mais severo de comprometimento físico).

sico).

Campeão mundial no ano passado, Chaman batalhou pelo bi até os metros finais da disputa dos 81,9 km, mas não deu: o ouro ficou com o francês Kevin Le Cunff, e o australiano Alistair Donohoe completou o pódio com o bronze.

EUA - Na noite de domingo, aconteceu a final do Mundial de Atletismo do Oregon, nos Estados Unidos. Entre as provas disputadas, a brasileira Letícia Oro Melo surpreendeu na final e conquistou a medalha de bronze no salto em distância feminino.

A brasileira conquistou sua melhor marca na carreira e saltou 6,89m logo na primeira tentativa, o que lhe garantiu um lugar entre as primeiras. Completando o pódio, a alemã Malaika Mihambo ficou com o ouro ao saltar 7,12m e a nigeriana Ese Brume conquistou a prata, com 7,02m. Ambas atletas alcançaram sua melhor marca na temporada.

O feito de Letícia Oro Melo foi histórico. Em apenas sua quinta competição na carreira, a atleta de 24 anos conquistou a melhor marca de uma brasileira na história da prova no mundial. Ademais, o bronze foi, também, a primeira medalha do país no salto em distância feminino em campeonatos mundiais.

“Esse é meu jeito, concentrada, não tenho medo de ninguém. Como falei ontem, estava muito focada, vim para melhorar. Dentro de mim, vim para pegar medalha. Não estava nervosa, porque ia chegar o momento e chegou. 6,89m, minha melhor marca, ainda estou processando. Mas gostaria de agradecer a todos e continuar treinando, porque quero buscar os sete metros e sei que tenho condições”, disse a brasileira em entrevista ao SporTV.

Por fim, esta foi a segunda medalha conquistada pelo Brasil na competição. Antes da saltadora em distância, Alison dos Santos, o Piu, conquistou o ouro nos 400m com barreiras, na última quarta-feira. Além disso, Letícia conquistou a 15ª medalha do país em mundiais.

Thiago Braz fica sem medalha no salto com vara

Um pouco mais tarde, no salto com vara masculino, o brasileiro Thiago Braz bateu na trave. O campeão olímpico no Rio-2016 e bronze em Tóquio-2020 saltou para 5,87m e ficou na quarta colocação da prova.

Como não conseguiu ultrapassar a marca de 5,94m - saltada pelo sueco Armand Duplantis, pelo americano Christopher Nilsen e pelo filipino Ernest John Obiena -, o brasileiro ficou sem chances de medalha.

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