Insumos para fabricação e o transporte da vacina já estão prontos. Profissionais de saúde, indígenas, quilombolas e idosos serão prioridade
SÃO PAULO/SP - A vacinação contra o novo coronavírus na cidade de São Paulo pode começar no dia 25 de janeiro, segundo anunciou o governador João Doria (PSDB). Os insumos necessários para fabricação e o transporte para distribuição das doses já estão prontos e só dependem da autorização da ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).
Já definido, o público-alvo da primeira fase do plano será dividido em três grupos: profissionais da Saúde, pessoas acima dos 60 anos e indígenas e quilombolas, que, no total, representam 9 milhões de pessoas no Estado.
Segundo informou a gestão estadual, porém, 77% dos óbitos por covid-19 em São Paulo ocorrem entre os três grupos citados.
Doria disse que São Paulo também disponibilizará 4 milhões de doses da CoronaVac, candidata a vacina da chinesa Sinovac que está sendo testada pelo Instituto Butantan, para outros Estados.
O Butantan ainda não anunciou dados de eficácia da CoronaVac, o que deve ser feito até o dia 15 deste mês, e, portanto, ainda não há pedido de registro da vacina junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
O Estado de São Paulo apresenta nesta segunda-feira (7) um programa de imunização no para aplicação da Coronavac, vacina contra o coronavírus desenvolvida pelo Instituto Butantan em parceria com a farmacêutica Sinovac. A informação foi divulgada pelo governador João Doria na entrevista coletiva de quinta-feira (3).
Nas últimas semanas a Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo fez um panorama para entender o que precisa para viabilizar o ínicio da vacinação na capital.
Atualmente, são 468 UBSs (Unidades Básicas de Saúde) com sala de vacinação na capital. Durante o programa de imunização, o governo pretende aumentar para três salas em cada unidade para evitar aglomerações.
O repasse fincaneiro para a prefeitura realizar as mudanças necessárias já teria sido garantido pelo governo estadual e poderá ser feito de forma imeadiata. No entanto, esse valor ainda não teria sido definido pela getsão Doria.
Vacinação e prioridades
Os idosos terão prioridade no plano paulista de vacinação. Ao todo, quase 2,7 milhões de pessoas devem ser imunizadas na capital nesta primeira etapa.
Profissionais de saúde, portadores de comorbidades, professores, forças de segurança, trabalhadores do sistema prisional e pessoas prividades de liberdade também devem receber as doses inciais.
Por R7
Série "Ciência contra a Covid-19" tem episódios com duração de 3 a 5 minutos
SÃO CARLOS/SP - O Laboratório Aberto de Interatividade para Disseminação do Conhecimento Científico e Tecnológico (LAbI) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) convida pesquisadoras e pesquisadores de todo o Brasil que estão desenvolvendo estudos relacionados à pandemia de Covid-19 para divulgar seus trabalhos na série "Ciência contra a Covid-19".
O projeto tem como objetivo apresentar, de forma clara e acessível a todos os públicos, como a Ciência brasileira tem trabalhado em diversas áreas do conhecimento para encontrar soluções para o enfrentamento da pandemia.
Cada episódio da série é composto de um vídeo sobre a pesquisa, com duração entre 3 e 5 minutos, apresentado pelo próprio pesquisador responsável. Podem participar professores, pesquisadores e pós-graduandos.
Os interessados devem entrar em contato com a equipe de produção do LAbI da UFSCar pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. para informações sobre a gravação, divulgação e demais esclarecimentos.
Resultado vem após setor registrar alta de 54,5% no faturamento no segundo semestre; FecomercioSP aponta para importância de digitalização
SÃO PAULO/SP - O comércio eletrônico paulista faturou 23,8% a mais no terceiro trimestre de 2020, em comparação com o mesmo período do ano passado, indica a Pesquisa Conjuntural do Comércio Eletrônico (PCCE) da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), realizada em parceria com Ebit|Nielsen. O montante de R$ 6,87 bilhões faturado no intervalo de tempo analisado foi R$ 1,3 bilhão acima do resultado de 2019.
A receita, apesar de expressiva, é menor do que a do segundo semestre, quando o setor cresceu 54,4% em relação ao mesmo período do ano anterior. Considerando apenas o acumulado de 2020, o crescimento no faturamento real do e-commerce no Estado de São Paulo é de 30,9%, em comparação a 2019 – um aumento de R$ 19,9 bilhões.
Para a Federação, os dados reforçam o entendimento de que o comércio eletrônico foi fundamental para gerar renda e garantir a sobrevivência dos negócios que tiveram de fechar as portas em meio à pandemia. Além disso, aponta para a importância de promover uma digitalização dos negócios, como abrir uma comunicação mais fluida com os clientes via redes sociais, aplicativos e marketplaces.
Ainda de acordo com a Entidade, as compras de Natal e o balanço da Black Friday, ocorrida na última semana, devem manter os números do quarto trimestre em elevação.
A subida do faturamento no terceiro trimestre foi encabeçada principalmente pelo desempenho de bens duráveis, que representaram um faturamento de R$ 4,9 bilhões no período – 36,5% a mais do que no terceiro trimestre de 2019. Segundo a FecomercioSP, isso se explica pela necessidade de as pessoas, em quarentena, ajustarem os itens domésticos, tanto para o trabalho como para a educação a distância.
Os produtos semiduráveis tiveram aumento de 12,5% (R$ 1,2 bilhão), enquanto os não duráveis caíram 14,4% (prejuízo de R$ 772 milhões) na comparação com 2019.
Como seguir faturando no e-commerce?
Além da digitalização dos negócios – cada vez mais mandatória para as empresas –, como canais de vendas, redes sociais e estratégias de marketing e comunicação, a FecomercioSP orienta, ainda, que os empresários do e-commerce façam uma gestão mais rigorosa do fluxo de caixa.
Isso significa, em outras palavras, reduzir despesas, evitar endividamentos e manter os custos operacionais estáveis – tudo para atravessar o período de incertezas econômicas como o atual.
Tão importante quanto é ter uma gestão de estoque dinâmica e estratégica, identificando as mercadorias que têm menos saída e encontrando táticas de vendas para que elas não fiquem paradas. Uma maneira de fazer isso, para a Federação, é promover liquidações.
Nota metodológica
A Pesquisa Conjuntural do Comércio Eletrônico (PCCE) é realizada trimestralmente pela FecomercioSP a partir de informações fornecidas pela Ebit|Nielsen. Além de dados de faturamento real, número de pedidos e tíquete médio, a pesquisa permite mensurar a participação do comércio eletrônico nas vendas totais do varejo paulista. As informações são segmentadas em 16 regiões, que englobam todos os 645 municípios paulistas e abrangem todas as atividades varejistas constantes do código CNAE 2.0.
Em 2018, a PCCE passou a trazer também informações sobre as vendas de três categorias de bens de consumo: duráveis, semiduráveis e não duráveis. Entre os bens duráveis estão automóveis e veículos, blu-ray, brinquedos, casa e decoração, CDs, colecionáveis, construção e ferramentas, discos de vinil, DVDs, eletrodomésticos, eletrônicos, fotografia, games, informática, instrumentos musicais, joias e relógios, telefonia e celulares. Os semiduráveis são compostos por itens de arte e antiguidade, artigos religiosos, bebês e cia, esporte e lazer, indústria, comércio e negócios, livros, moda e acessórios, natal, papelaria e escritório. Já entre os não duráveis estão: alimentos e bebidas, assinaturas e revistas, perfumaria e cosméticos, petshop, saúde, serviços, sexshop e tabacaria.
Sobre a FecomercioSP
Reúne líderes empresariais, especialistas e consultores para fomentar o desenvolvimento do empreendedorismo. Em conjunto com o governo, mobiliza-se pela desburocratização e pela modernização, desenvolve soluções, elabora pesquisas e disponibiliza conteúdo prático sobre as questões que impactam a vida do empreendedor. Representa 1,8 milhão de empresários, que respondem por quase 10% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro e geram em torno de 10 milhões de empregos.
Em distanciamento social decretado desde março, o Brasil ainda vive uma série de impedimentos para a realização dos eventos. Mesmo sem a opção da realização das grandes festas, muitos casais não abriram mão de oficializar a união e encontraram saídas criativas para casar.
SÃO PAULO/SP - A pandemia afetou em cheio o desejo de quem deseja subir ao altar neste ano. No entanto, em alguns estados, como São Paulo, as celebrações voltaram a ser permitidas, mas com restrições e protocolos. De acordo com uma pesquisa exclusiva realizada pelo site iCasei entre 10 e 16 de agosto com 1.600 casais, 30,5% disseram considerar mudar o formato da celebração para uma comemoração menor, somente com a família, ou realizar a união civil para se casarem ainda em 2020.
Já 62% dos casais não querem optar por um novo formato para o casamento e preferem adiar para 2021, mantendo o planejamento original da oficialização civil e da festa. E somente 7,44% pensam em se casar no civil e cancelar a festa. Só no iCasei, mais de 11 mil casais pretendem subir ao altar ainda em 2020. Para 2021, já são mais de 8 mil casamentos marcados, sendo 41% nos primeiros quatro meses do ano.
Aos casais que tiveram que adiar, o maior prejuízo, até o momento, é a frustração de esperar mais um ano para a realização de um sonho. Na opinião do celebrante de casamentos, Marco Aurélio Nogueira, “mesmo sabendo que adiar a cerimônia foi a melhor decisão para trazer segurança a saúde dos convidados, muitos noivos se sentem ansiosos com a situação e explicam que não é fácil perder o controle das coisas, mas, acima de tudo, o amor prevalece!”
De fato, a pandemia desconfigurou os sonhos de muitas pessoas, senão de todas. Ao ressignificar a vida, podemos olhar para os sonhos e responder: adiar ou “repaginar”? Segundo Marco Aurélio, “nem todo sonho precisa ser adiado. Muitas pessoas que estavam com data marcada para o casamento me perguntaram se deveriam adiar ou fazê-lo com poucas pessoas. Eu disse a algumas que, para mim, o importante era o ato do sacramento, e não a festa”.
Ele conta que “algumas fizeram o casamento somente com o celebrante e mais duas testemunhas, o sonho foi repaginado. Há sonhos que precisarão ser adiados e planejados no tempo, e há outros que podem se tornar realidade só mudando alguns detalhes”, explica.
Diante deste ano tão atípico, o celebrante de casamentos deixa um “conselho a todos que tiveram que adiar um dos dias mais importantes de suas vidas: tenha força, foco e fé. Existe um tempo determinado para todas as coisas, e tudo está no controle do Criador. Logo, voltaremos, com muita aglomeração, emoção e abraços. Afinal, sonhos podem até ser adidos, mais jamais cancelados! Tudo passa”, finaliza.
SÃO CARLOS/SP - A Vigilância Epidemiológica de São Carlos confirma nesta sexta-feira (04/12) mais duas mortes por COVID-19 no município, totalizando neste momento 64 óbitos.
Trata-se de uma mulher de 89 anos, internada em 21/11, com resultado positivo para COVID-19 e que morreu na noite desta quinta-feira (03/12). Também foi registrado o óbito de uma mulher de 94 anos que deu entrada nesta quinta (03/12) na urgência e emergência já com parada cardiorrespiratória, realizado exame, o resultado foi positivo para o novo coronavírus.
São Carlos contabiliza neste momento 4.564 casos positivos para COVID-19 (48 resultados positivos foram divulgados hoje), com 64 óbitos confirmados e 92 descartados.
Dos 4.564 casos positivos, 4.232 pessoas apresentaram síndrome gripal e não foram internadas, 4 óbitos sem internação, 328 pessoas precisaram de internação devido a COVID-19, 255 receberam alta hospitalar e 60 positivos internados foram a óbito. 4.262 pessoas já se recuperaram totalmente da doença. 17.329 casos suspeitos já foram descartados para o novo coronavírus (122 resultados negativos foram divulgados hoje).
Estão internadas neste momento 40 pessoas, sendo 23 adultos na enfermaria (10 positivos, 9 suspeitos e 4 negativos). Na UTI adulto estão internadas 11 pessoas (8 positivos, 2 suspeitos e 1 negativo). Na enfermaria 5 crianças estão internadas, 3 com resultado negativo e 2 com suspeita da doença. Na UTI pediátrica 1 criança está internada com resultado negativo para COVID-19. Oito pacientes de outros municípios estão internados em São Carlos. A taxa de ocupação dos leitos especiais para COVID-19 de UTI/SUS está hoje em 32,1% (9 pessoas estão internadas em leitos de UTI/SUS). Na enfermaria/SUS estão internadas 18 pessoas. Na rede particular 10 pessoas estão internadas na enfermaria e 3 na UTI.
NOTIFICAÇÕES – Já passaram pelo sistema de notificação de Síndrome Gripal do município 23.772 pessoas desde o dia 21 de março, sendo que 21.198 pessoas já cumpriram o período de isolamento de 14 dias e 2.574 ainda continuam em isolamento domiciliar.
A Prefeitura de São Carlos está fazendo testes do tipo PCR em pessoas que passam em atendimento nos serviços públicos de saúde com Síndrome Gripal (quadro respiratório agudo, caracterizado por pelo menos dois dos seguintes sinais e sintomas: febre - mesmo que referida -, calafrios ou dor de garganta ou dor de cabeça ou tosse ou coriza ou distúrbios olfativos ou distúrbios gustativos), sendo que 14.585 pessoas já realizaram coleta de exames, sendo que 11.484 tiveram resultado negativo para COVID-19, 2.906 apresentaram resultado positivo (esses resultados já estão contabilizados no total de casos). 195 aguardam resultado de exame.
O boletim emitido diariamente pela Vigilância Epidemiológica de São Carlos contabiliza as notificações das unidades de saúde da Prefeitura, Hospital Universitário (HU), Santa Casa, rede particular e planos de saúde.
SÃO CARLOS/SP - A Vigilância Epidemiológica de São Carlos confirma nesta quarta-feira (02/12) mais uma morte por COVID-19 no município, totalizando neste momento 61 óbitos.
Trata-se de uma mulher de 87 anos, internada em 29/11 com resultado positivo para COVID-19 e óbito ocorrido nesta quarta (02/12).
Uma mulher de 77 anos, da cidade de Dourado, internada em hospital de São Carlos desde 13/11 também morreu nesta quarta (02/12). Como estabelece o protocolo do Ministério da Saúde o óbito será contabilizado para a cidade de origem da paciente.
São Carlos contabiliza neste momento 4.454 casos positivos para COVID-19 (62 resultados positivos foram divulgados hoje), com 61 óbitos confirmados e 92 descartados.
Dos 4.454 casos positivos, 4.123 pessoas apresentaram síndrome gripal e não foram internadas, 3 óbitos sem internação, 328 pessoas precisaram de internação devido a COVID-19, 252 receberam alta hospitalar e 58 positivos internados foram a óbito. 4.171 pessoas já se recuperaram totalmente da doença. 17.056 casos suspeitos já foram descartados para o novo coronavírus (114 resultados negativos foram divulgados hoje).
Estão internadas neste momento 42 pessoas, sendo 24 adultos na enfermaria (11 positivos, 6 suspeitos e 7 negativos). Na UTI adulto estão internadas 15 pessoas (13 positivos, 1 suspeito e 1 negativo). Na enfermaria 2 crianças estão internadas com resultado negativo para COVID-19. Na UTI pediátrica 1 criança está internada com suspeita da doença. Oito pacientes de outros municípios estão internados em São Carlos. A taxa de ocupação dos leitos especiais para COVID-19 de UTI/SUS está hoje em 46,4% (13 pessoas estão internadas em leitos de UTI/SUS). Na enfermaria/SUS estão internadas 16 pessoas. Na rede particular 10 pessoas estão internadas na enfermaria e 3 na UTI.
NOTIFICAÇÕES – Já passaram pelo sistema de notificação de Síndrome Gripal do município 23.461 pessoas desde o dia 21 de março, sendo que 20.871 pessoas já cumpriram o período de isolamento de 14 dias e 2.590 ainda continuam em isolamento domiciliar.
A Prefeitura de São Carlos está fazendo testes do tipo PCR em pessoas que passam em atendimento nos serviços públicos de saúde com Síndrome Gripal (quadro respiratório agudo, caracterizado por pelo menos dois dos seguintes sinais e sintomas: febre - mesmo que referida -, calafrios ou dor de garganta ou dor de cabeça ou tosse ou coriza ou distúrbios olfativos ou distúrbios gustativos), sendo que 14.119 pessoas já realizaram coleta de exames, sendo que 11.213 tiveram resultado negativo para COVID-19, 2.849 apresentaram resultado positivo (esses resultados já estão contabilizados no total de casos). 280 aguardam resultado de exame.
O boletim emitido diariamente pela Vigilância Epidemiológica de São Carlos contabiliza as notificações das unidades de saúde da Prefeitura, Hospital Universitário (HU), Santa Casa, rede particular e planos de saúde.
Ministro da Saúde destacou, em audiência no Congresso Nacional, que primeiro lote terá 15 milhões de doses e, ao longo do ano, serão 260 milhões
BRASÍLIA/DF - O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, disse nesta quarta-feira (2) que o Brasil vai receber, entre janeiro e fevereiro, 15 milhões de doses da vacina contra a covid-19 do laboratório AstraZeneca, desenvolvida em parceria com a Universidade de Oxford e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
Em audiência no Congresso Nacional, Pazuello destacou que o contrato prevê, com a AztraZeneca, o escalonamento da produção que disponibilizará 100 milhões de doses ao país e transferência tecnológica. Isso permitirá ao Brasil produzir no segundo semestre de 2021 mais 110 milhões a 160 milhões de doses. O valor do contrato é de R$ 1,9 bilhão.
"Entre janeiro e fevereiro, já começam a chegar 15 milhões de doses da Aztrazenica Oxford com a Fiocruz", disse Pazuello. "No primeiro semestre, chegaremos a 100 milhões. No segundo semestre, já com a tecnologia transferida, podemos produzir com a Fiocruz até 160 milhões de doses a mais. Só aí, são 260 milhões de doses", explicou.
Mais 42 milhões de doses
O ministro destacou a participação do Brasil no consórcio Covax Facility, no valor de R$ 2,5 bilhões, que reúne dez laboratórios e que pode garantir ao país mais 42 milhões de doses, totalizando mais de 300 milhões de doses de vacinas já acordadas e comercializadas.
Pazuello destacou que poucos laboratórios internacionais têm condições de atender a alta demanda do Brasil.
"São muito poucas as fabricantes que têm a quantidade de cronograma de entrega efetivo para o nosso país. "Os números são pífios", disse Pazuello. "A maioria fica com número muito pequeno para o nosso país."
O ministro ressaltou que o governo só vai aplicar vacinas que forem aprovadas pela Anvisa (Agência de Vigilância Sanitária).
Início da pandemia
Segundo Pazuello, à medida em que forem encontradas soluções melhores, mais eficazes comprovadamente para salvar mais vidas com mais eficiência no tratamento, a pasta não tem medo de mudar.
“Aprendemos com os erros do início da pandemia, quando foram fechadas as UBSs [Unidades Básicas de Saúde], deixando de atender a população desde o início dos sintomas. Em vez de fazer a triagem correta, havia o medo de contaminação. O que é preciso é triar pessoas com sintomas para um lado, pessoas com outras doenças para outro lado, com os médicos e as equipes médicas paramentadas, tomando seus cuidados. Deixamos, com isso, de atender a população desde o início”, disse.
Na avaliação do ministro, o acompanhamento precoce, o diagnóstico clínico do médico, mudou muito o resultado final do tratamento. “E isso não é demérito de A e mérito de B. É aprendizado do sistema, é aprendizado dos nossos médicos e dos nossos gestores, que estão vendo”, advertiu.
Pazuello considerou o lockdown em várias cidades como um erro. Para o ministro, a medida foi implementada sem planejamento, sem conhecimento real da pandemia, somente com base no medo. “Isso também não pode ser condenado. As pessoas não tinham o conhecimento de tudo, os gestores não tinham o conhecimento de tudo. Nós vemos que hoje se toma muito mais cuidado em se fazer um lockdown, em se fazer um afastamento social mais agressivo. É o conhecimento”, disse.
Validade de testes
Questionado sobre os testes RT-qPCR para o diagnóstico da doença, estocados no Aeroporto de Guarulhos, com validade entre dezembro deste ano e janeiro de 2021, o ministro esclareceu que a validade de itens que compõem esses kits vão além desse prazo e podem chegar ao final de 2023.
“Sobre a caixa do kit, quando chegou, à época foi feito um registro inicial com a Anvisa e a empresa, dando uma validade pequena de oito meses, emergencial, para iniciar o uso. Essa validade inicial seria e será renovada, porque todos os componentes dos testes, como foi apresentado na Comissão Externa da Câmara, têm a validade muito mais estendida. Nós sempre soubemos disso. Isso não é uma novidade”, explicou Pazuello, acrescentando que o processo de revalidação já começou há muito tempo e que as discussões com a empresa e com a Anvisa são anteriores, não são de agora.
O Ministério da Saúde nega que sejam 6,68 milhões de testes estocados como divulgado pela imprensa. Segundo a pasta, 2,8 milhões de testes terão o período de validade estendido.
Por R7
Evento será online nos dias 3 e 4 de dezembro, aberto a todas as pessoas interessadas
SÃO CARLOS/SP - Nesta semana, nos dias 3 e 4 de dezembro, acontece a "VII Jornada de Estudos em Gerontologia - estratégias de promoção do envelhecimento ativo", realizada pelo Observatório do Envelhecimento Ativo, programa de extensão da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). O evento é online, gratuito e aberto a todas as pessoas interessadas. O tema central dessa edição será "Desafios do envelhecer em tempos de pandemia" e contará com convidados da própria UFSCar e de outras instituições.
Além de ser um espaço de reflexão e disseminação da cultura acadêmica sobre o processo de envelhecimento ativo, a Jornada propõe, no contexto da pandemia de Covid-19, o diálogo entre diferentes públicos sobre as estratégias de promoção dos processos de envelhecimento ativo e saudável, em áreas como trabalho, tecnologia, esporte, arte, cultura e lazer, dentre outras.
Programação
Todas as atividades serão transmitidas pelo YouTube, a partir das 9 horas, com intervenções artísticas. No dia 3 de dezembro, as palestras começam às 9h15 e as apresentações "Conselhos de direitos das pessoas idosas" e "Desafios do cuidado à saúde em tempos de pandemia" poderão ser acompanhadas neste link (https://bit.ly/2V5NNNi). Já palestra "Universidades sênior em tempos de pandemia" acontece neste link (https://bit.ly/3q51wlO), a partir das 17 horas.
No dia 4, as palestras "Impactos da Covid-19 na população idosa" e "Estratégia Brasil Amigo da pessoa idosa" estarão disponíveis neste link (https://bit.ly/33jPn2J), a partir das 9h30, e a roda de conversa "Contribuições dos bacharéis em Gerontologia para os tempos de pandemia" poderá ser acessada aqui (https://bit.ly/3mbblMr), às 17 horas. A programação completa e os palestrantes estão no site do evento (https://
Não há necessidade de inscrições prévias e a organização disponibilizará link para confirmação de presença e emissão de certificado em cada atividade.
A promoção do evento conta com o apoio do Núcleo Interdisciplinar de Estudos e Pesquisas em Gerontologia Social (NIEPGS/CNPq), do Departamento de Gerontologia (DGero), da Secretaria Geral de Educação a Distância (SEaD) e da Pró Reitoria de Extensão (ProEx) da UFSCar.
Especialista FGV debate aspectos econômicos que influenciam nas tendências de consumo
SÃO PAULO/SP - O ano de 2020 trouxe uma série de desdobramentos, que resultaram em uma nova realidade devido a pandemia, sobretudo em relação ao varejo, que fechou as portas por quase cinco meses ou migrou rapidamente para o e-commerce.
Segundo um levantamento da agência Boa Vista, as vendas encolheram 41% no Dia das Mães em 2020 se comparado à mesma data festiva do ano passado. “O Dia dos Namorados, em 2020, também trouxe resultados parecidos com as quedas apresentadas no Dias das Mães”, analisa o professor Victor Corazza Modena, da IBE Conveniada FGV.
Em dados apresentados pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o comércio deve contratar 20% menos colaboradores temporários do que no Natal de 2019.
Para o professor, as contratações em menor número refletem a demanda inferior à do ano anterior. Porém, ele avalia que o mercado virtual pode ser o contraponto na tendência negativa de consumo. “É o mesmo cenário que nas datas anteriores: a loja física apresenta uma queda, e o e-commerce um aumento”, pontua.
O especialista em finanças analisa que “há uma tendência negativa em relação às vendas como um todo e às contratações temporárias para postos físicos de trabalho, ainda que exista uma tendência positiva de crescimento do mercado online”.
Segundo pesquisa realizada pelo Score Group e pelo Hibou, mais de um terço da população não vai chamar muita gente pra cerimônia de Natal e 48% vai abdicar de viagens. “E além disso, os presentes não devem passar de quatro ou cinco por comprador, com preço médio de R$100 por presenteado”, avalia Modena.
Ainda segundo o levantamento, o brasileiro está cada vez mais se sentindo confortável com compras em ambiente online e o uso do celular para realizar tais compras está em ritmo crescente. “Um ponto que chama muito a atenção é que 19% dos consumidores vai comprar de marcas que se posicionaram durante a pandemia, ou seja, é o propósito da marca chamando a atenção para um quinto da população”, coloca o professor.
“Os presentes mais baratos ganham preferência (roupas, sapatos e acessórios), enquanto o queridinho dos Natais passados, o smartphone, andou perdendo espaço”, pontua o especialista, que opina que “de uma forma geral, o consumidor deve gastar menos dinheiro que nos Natais anteriores. Os compradores estão muito afetados pelo contexto da pandemia e pelas incertezas do mercado, incluindo as dúvidas econômicas”.
Modena conclui dizendo que trocar experiências por produtos também é uma realidade, uma vez que o distanciamento social barra muitas possibilidades que envolvem deslocamento. “No cenário brasileiro indicando crescimento constante no número de inadimplentes, o Natal de 2020 parece ser retomada de seu verdadeiro significado: nascimento, amor, união e família”, finaliza.
SÃO PAULO/SP - Anúncio de volta de restrições vai diminuir horário de funcionamento e capacidade de estabelecimentos. Programação de volta às aulas segue igual
Com o retorno de todo o Estado de São Paulo para a Fase 3 - Amarela do Plano São Paulo, os estabelecimentos comerciais no estado de São Paulo fecharão mais cedo a partir desta quarta-feira (2). A medida, porém, não alterará a programação de volta às aulas, e as escolas não serão fechadas.
O anúncio da reclassificação aconteceu nesta segunda-feira (30), um dia depois das eleições municipais, durante coletiva de imprensa com o governador João Doria (PSDB). A medida foi tomada diante do aumento de internações e casos, registrado desde o início de novembro.
Com base na reclassificação, a decisão final de abrir ou fechar serviços e comércios em casos mais graves ficará sob responsabilidade das prefeituras. Na capital, nem mesmo cinemas ou teatros serão fechados com a reclassificação.
Veja as regras da fase amarela
Shoppings centers
Ocupação máxima limitada a 40% da capacidade do local.
Horário reduzido (10 horas).
Praças de alimentação (ao ar livre ou em áreas arejadas).
Adoção dos protocolos geral e setorial específico.
Comércio e serviços
Ocupação máxima limitada a 40% da capacidade do local.
Horário reduzido (10 horas).
Adoção dos protocolos geral e setorial específico.
Bares e restaurantes
Somente ao ar livre ou em áreas arejadas.
Ocupação máxima limitada a 40% da capacidade do local.
Horário reduzido (10 horas).
Consumo local até 17h.
Consumo local até as 22h (se a região estiver a ao menos 14 dias seguidos na fase amarela).
Adoção dos protocolos padrões e setoriais específicos.
Salões de beleza e barbearias
Ocupação máxima limitada a 40% da capacidade do local.
Horário reduzido (10 horas).
Adoção dos protocolos geral e setorial específico.
Academias
Ocupação máxima limitada a 30% da capacidade do local.
Horário reduzido (10 horas).
Agendamento prévio com hora marcada.
Permissão apenas de aulas e práticas individuais, mantendo-se as aulas e práticas em grupo suspensas.
Adoção dos protocolos geral e setorial específico.
Eventos e atividades culturais
Ocupação máxima limitada a 40% da capacidade do local.
Obrigação de controle de acesso, hora marcada e assentos marcados.
Venda de ingressos de eventos culturais em bilheterias físicas, desde que respeitados protocolos sanitários e de distanciamento.
Assentos e filas respeitando distanciamento mínimo.
Proibição de atividades com público em pé.
Por R7
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