SÃO CARLOS/SP - A Frente Parlamentar de Enfrentamento à Pandemia da Covid-19 da Câmara Municipal de São Carlos fará a primeira reunião online com entidades da sociedade neste sábado (13), às 9 horas.
O objetivo da Frente, proposta pelo vereador Azuaite Martins de França (Cidadania), juntamente com diversos vereadores, e coordenada pelo vereador Lucão Fernandes (MDB), é atuar em conjunto com órgãos da Administração Pública, organizações e entidades para debater e propor medidas e ações concretas de combate à doença do coronavírus.
Na manhã de sexta (12), a Frente fez o primeiro encontro virtual com a participação de 17 vereadores. O principal encaminhamento foi a realização de reuniões com entidades, órgãos públicos e atores da sociedade envolvidos no combate à pandemia.
“Serão feitas reuniões com todos os segmentos, mas para organizarmos melhor os encaminhamentos, faremos esta primeira reunião com as entidades e atores da saúde”, explica o presidente da Câmara, vereador Roselei Françoso (MDB), que também integra a Frente.
Nas próximas reuniões serão convidadas entidades comerciais, industriais, sindicatos e os vários segmentos da economia, além das entidades religiosas, entre outros.
Para este sábado já confirmaram a presença, pesquisadores da UFSCar, integrantes do Conselho Municipal da Saúde e do Comitê Emergencial da Prefeitura, representantes da Santa Casa, Hospital Universitário e Unimed, além dos vereadores.
“A situação dos últimos dias em nossa cidade não nos deixa dúvidas da urgência da participação mais efetiva, articulada e propositiva do Poder Legislativo no enfrentamento desta pandemia”, disse Azuaite. “Precisamos de união, somente assim vamos enfrentar essa segunda onda da pandemia”, enfatizou Lucão, que também preside a Comissão de Saúde da Câmara.
SÃO PAULO – O governo do estado do São Paulo anunciou nesta quinta-feira (11) medidas mais restritivas, diante do avanço da pandemia de Covid-19. A chamada Fase Emergencial vai começar na próxima segunda-feira (15) e irá até o dia 30 de março.
A nova etapa de restrição foi anunciada em coletiva realizada no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista, na tarde desta quinta-feira (11).
A Fase Emergencial vai incluir medidas como a redução dos horários de funcionamento dos serviços essenciais, como padarias, supermercados e postos de gasolina. Também haverá suspensão de eventos esportivos, como o campeonato paulista de futebol, e religiosos, como cultos em igrejas.
Ainda, o teletrabalho (home office) será obrigatório para atividades administrativas não essenciais em escritórios e em órgão públicos. Também não está autorizada a entrega de alimentos e produtos ao cliente no estabelecimento comercial.
Haverá também toque de recolher entre 20h e 5h – não sendo permitida a circulação nesse intervalo. A ida às praias e aos parques também estão proibidas em qualquer horário. E continua a recomendação de uso de máscaras em ambientes internos e externos.
Para evitar aglomeração nos horários de entrada do trabalho, o estado também organizou um sistema de horários. “Não vamos reduzir o transporte público. Vamos ofertar 100% das frotas de ônibus, metrô e trem, mas precisamos da cooperação de todos os trabalhos dos serviços essenciais para que sigam o escalonamento de entrada”, afirmou Jean Gorinchteyn, secretário da Saúde.
Trabalhadores da indústria devem entrar entre 5h e 7h, os de serviços entre 7h e 9h e os do comércio entre 9h e 11h.
As escolas estaduais ficarão abertas apenas para as crianças que precisem de alimentação e distribuição de materiais – com agendamento prévio. As escolas privadas poderão abrir para receber crianças de pais que precisem trabalhar fora. O limite será de 35% dos alunos presencialmente.
“Precisamos das escolas funcionando. Se a escola [estadual, municipal ou particular] precisar fazer atendimento presencial pontual por algum motivo, poderá. Mas é preciso evitar ao máximo esse tipo de atividade. A recomendação é ficar em casa”, disse Rossieli Soares, secretária da Educação.
Ele também explicou que as escolas farão um recesso antecipado. “Os recessos que seriam em abril e outubro nas escolas estaduais passarão para o período entre 15 e 28 de março, para diminuir as atividades presenciais sem prejudicar o calendário escolar. O objetivo é reduzir a circulação. A recomendação para as escolas particulares é fazer algo similar. Já a rede municipal, vamos conversar também para que adotem medidas como essa”, explicou.
Paulo Menezes, coordenador do Centro de Contingência do Covid-19 em SP, afirmou que a decisão pelo aumento das medidas restritivas foi feita com o objetivo de elevar o isolamento social para mais de 50%. “O que buscamos não é cercear o trabalho e a vida. Queremos proteger a vida das pessoas. Isso se faz pelo isolamento social e pelas vacinas, além de tratamentos clínicos baseado em evidências. Como a Fase Vermelha já suspende os serviços essenciais, foram definidas medidas que incluem mais 4 milhões de pessoas em isolamento. Aumentamos as medidas restritiva para 14 atividades”, disse Menezes.
João Gabbardo, coordenador executivo do centro de contingência, fez um apelo diante da gravidade da situação. “Ninguém diria que, um ano após a pandemia ser declarada pela OMS, a gente estaria aqui falando de mais medidas. Se essas novas medidas não forem cumpridas nos próximos 15 dias, não será possível acompanhar a velocidade da pandemia. Se não seguimos as recomendações, não teremos leitos nos hospitais, empreendedores de sucesso morrerão, assim como trabalhadores informais e pessoas de classe média. Fiquem em casa. Não teremos soluções e milagres que vão ajudar. As medidas são antipáticas, mas o futuro vai julgar isso. Veremos quem usou medidas, quem se sacrificou para trazer resultados melhores”, disse.
Mais cedo, também nesta quinta-feira, João Doria (PSDB), governador do estado de São Paulo, divulgou vídeo em que anunciou que tomaria medidas mais duras e restritivas. Na gravação, Doria faz um apelo para que a população faça o isolamento social, afirmando ser, no momento, a principal ferramenta para frear a Covid-19.
“Estamos tentando equilibrar essa equação da economia com a saúde. Mas temos que entrar numa nova etapa do Plano São Paulo. Ela é mais restritiva, eu reconheço”, disse o governador. “Não é fácil tomar essa decisão, uma decisão impopular, difícil, dura. Nenhum governante gosta de parar as atividades econômicas de seu Estado. Eu, principalmente, entendo o sofrimento de todos.”
Faço um apelo pela compreensão de todos. Vamos passar juntos por mais este momento difícil. Vai passar. #FiqueEmCasa
— João Doria (@jdoriajr) March 11, 2021
Anunciaremos detalhes das medidas na coletiva de imprensa às 12h45 pic.twitter.com/6wvLRyJKsj
A Fase Emergencial é uma nova etapa (e a mais restritiva) do Plano São Paulo, programa de controle da pandemia imposto pelo governo estadual e que condiciona a reabertura econômica aos índices de novos casos, internações e óbitos por Covid-19 nas regiões do estado.
Todo o estado estava na Fase Vermelha desde o último sábado (6). A Fase Vermelha era a fase mais restritiva imposta pelo programa até agora.
Regiões na Fase Vermelha devem fechar todo o comércio e manter em funcionamento apenas serviços considerados essenciais, como abastecimento e logística, comunicação social, construção civil, educação, farmácias e hospitais, mercados e padarias, postos de combustíveis, transporte coletivo e segurança pública. Restaurantes podem operar no formato de delivery.
Havia especulações sobre a criação da Fase Roxa, mas por enquanto, o governo optou por chamar essa etapa apenas de Fase Emergencial.
*Por Giovanna Sutto / infomoney
Pandora, a primeira mulher criada no mundo, recebeu de Zeus uma caixa que lhe era proibido abrir. E roída pela curiosidade, a tentação foi maior do que o autocontrole. Pandora abriu a caixa. A qual continha todas as graças e desgraças humanas. Num instante, todos os males se espalharam pelo mundo, e as graças escaparam e se perderam, menos uma: a esperança. Sem esperança, os mortais não conseguiriam resistir. (Brandão, 1992)
SÃO CARLOS/SP - É possível falar de esperança quando estamos em meio a uma pandemia que persiste e se agrava depois de um ano? Será Possível manter a esperança quando vivemos lutos, dores, medos e tantas frustrações?
Sabemos o quanto o momento é difícil para muitos, o quanto estamos em uma luta diária e que sentir, por vezes, essas emoções é inevitável. A cultura de que não podemos nos permitir sentir que precisamos ser fortes e motivados o tempo todo chega até ser cruel.
Porém, o cuidado precisa existir! Precisamos estar muito atentos à intensidade e frequência com que somos acometidos por esses sentimentos e saber usar os recursos de enfrentamento para não permanecer nesse estado emocional que pode nos levar à doença física e mental.
E é aí que entra a ESPERANÇA. Nesse cuidado, sendo usada como recurso de enfrentamento!
A esperança, palavra utilizada na maioria dos idiomas, pode ser definida como uma expectativa para o futuro e que pode servir de fator protetivo às adversidades enfrentadas.
Porém, fica a pergunta, como alcançar a esperança para utilizá-la como recurso autorregulador nesse momento? Existem alguns aspectos que podem nos auxiliar nesse sentindo. Cavaco, Guerreiro, Reis, Alves, Martins, e Santos (2010) nos indicam que a espiritualidade, suporte social, características pessoais, planejamentos com objetivos concretizáveis e novos significados de vida podem promover a esperança.
Portanto, se você percebe que a desesperança e sentimentos não bons persistem na sua vida e estão lhe trazendo prejuízos na vida social, na sua saúde física e emocional, é hora de utilizar desses recursos.
A fé, a família, ajustar os olhares para as pequenas conquistas, adequar o que lhe traz prazer com as reais possibilidades do momento, ter momentos de distração e, desligar um pouco das noticias que geram angústias são alguns exemplos de aspectos que podem ser usados como promotores de esperança nesse momento.
Observe na sua vida e identifique quais são as pessoas, coisas e situações que lhe tragam a esperança e faça bom uso desse recurso tão importante para nossa saúde. E, se ainda assim, perceber que está difícil passar por essa situação, procure a ajuda de um profissional da psicoterapia. Eles podem lhe auxiliá-lo nesse momento de maiores dificuldades.
A Psicológa Aline Cristina Gavioli (CRP - 06/164909) e a Psicóloga e neuropsicologa Thaise Fernanda Mendes Soares (CRP - 06/128703) são fundadoras dos Projetos Ninho Materno e Confortável Mente. Apaixonadas pelo cuidado e pela saúde mental, visam oferecer através de seus projetos, conhecimento, apoio e acolhimento psicológico por meio do Plantão Psicológico, atendimento com atuação de caráter diretivo e focal.
Para saber mais sobre nossos projetos, acessem nossas redes sociais:
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*Texto escrito por Thaise Fernanda Mendes de Soares – CRP 06/128703
Programa Confortável Mente
BUDAPESTE - Os primeiros-ministros húngaro e tcheco se reunirão com o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu na quinta-feira para discutir as políticas de combate ao COVID-19 como a terceira onda da pandemia de coronavírus que atinge a Europa Central.
“O principal tema da reunião será o esforço para conter a pandemia”, disse o chefe de imprensa do primeiro-ministro húngaro, Viktor Orban, em um comunicado.
Netanyahu, que disse que 90% dos israelenses elegíveis receberam pelo menos uma dose da vacina Pfizer / BioNTech ou se recuperaram do vírus, fez do programa de vacinação de Israel uma vitrine de sua campanha de reeleição em 23 de março.
Na semana passada, Israel, Áustria e Dinamarca disseram que criariam um fundo conjunto de pesquisa e desenvolvimento e possivelmente instalações de produção para vacinas COVID-19, para garantir que tivessem suprimentos de longo prazo para vacinas de reforço ou para enfrentar mutações do vírus.
A Hungria impôs novas medidas de bloqueio na segunda-feira para conter um aumento nas infecções por COVID-19 e acelerou sua campanha de vacinação.
O governo de Orban fechou todas as escolas e a maioria das lojas em seu país de 10 milhões.
A República Tcheca, um país de 10,7 milhões de habitantes, foi duramente atingida pela pandemia nas últimas semanas, com o número de pacientes com COVID-19 em estado grave com novos máximos e alguns hospitais quase lotados. Praga pediu à Alemanha, Polônia e Suíça que recebessem alguns pacientes.
O governo tcheco tentou virar a maré com um bloqueio estrito que restringe as viagens ao redor do país e impulsionou os testes em empresas industriais que não foram afetadas por restrições.
*Reportagem de Krisztina Than, reportagem adicional de Jason Hovet / REUTERS
SÃO CARLOS/SP - Esta época de pandemia colocou os idosos no centro das atenções e os preconceitos ressaltaram-se. A Covid escancarou o preconceito etário e as mulheres surgiram vulneráveis, incapazes de exercer o papel relevante nas famílias como sempre fizeram. Os jovens, os filhos e os netos passaram a evitar o convívio com os idosos por temerem transmitir o vírus, já que a população idosa foi alardeada como um dos principais, senão o principal grupo de risco. E, a partir daí, tornou-se objeto de “memes”, equívocos e piadas de mau gosto O bolo da avó, tão apreciado pelos netos, não era mais objeto de desejo. Começaram a fazer graça da teimosia da avó de ficar em casa, reduzindo-a a mera criança desobediente. Parece que a relação netos-avós se inverteu. O idadismo ganhou ainda mais força, como se a idade fosse o único determinante para o contágio.
Porém, se de um lado o conceito da idade foi usado para transformar a velhice em sinônimo de fragilidade, de outro os próprios idosos encarregaram-se de provar o contrário, como exemplo de resiliência, tal como a recuperação da cirurgiã Angelita Gama, que depois de 50 dias na UTI devido à Covid, saiu pronta para retomar o trabalho. Isto aos 87 anos de idade! Também são exemplo as cientistas que auxiliaram com suas informações precisas sobre a pandemia e sobre as vacinas, como a dra. Margareth Dalcomo, reconhecida epidemiologista da Fiocruz, um dos expoentes no atendimento da Covid 19.
Envelhecer não é para os fracos, mas é uma grande oportunidade para ensinar aos jovens a aprimorar suas capacidades de sentir a vida em sua plenitude e a se prepararem para o envelhecimento, para transmitirem o conhecimento profundo que adquiriram em suas áreas de trabalho - economia, educação, medicina, advocacia, etc. Idosos que contribuíram e contribuem ativamente para a sociedade são exemplos e a mensagem que podem passar para os jovens é a de que o melhor que pode acontecer para eles é envelhecer. E quanto mais cedo começarem a se preparar, tanto melhor!
Vamos nos despir dos preconceitos e aprender com as idosas! Quantas delas, nesta época de pandemia, demonstraram resiliência para se adaptarem ao confinamento, dando exemplo aos mais jovens. Estes, recorreram a psicólogos, devido à ansiedade por não suportarem a distância dos amigos e parentes e muitas vezes participaram de festas, sem pensarem que poderiam contaminar seus pais e avós.
Vou dar um depoimento meu e de minhas amigas, todas nós idosas. Embora isoladas em nossas casas, fizemos virtualmente nossas reuniões, que antes eram quinzenais e presenciais, com muita alegria, compartilhando nossas experiências de leituras, contatos com os netos por chamadas de vídeo, troca de receitas. Algumas de nós fizemos aulas de pilates online, intercâmbios de conhecimentos transcendentes e também participamos de lives. Essa fase tem sido uma época em que pudemos nos aproximar de nossos companheiros, familiares e amigos e também valorizar as nossas casas, além de desenvolvermos a solidariedade de uma maneira geral, ampliando a nossa vida na vida dos demais.
Não tem sido uma época para esquecer, mas para ter gratidão pela vida, registrar nas nossas memórias tudo o que vivemos, e poder transmitir para as gerações futuras o nosso exemplo de viver em permanente juventude, como nos ensina o pensador argentino, Carlos Bernardo González Pecotche: “Interessar-se por novos motivos ajuda a viver em permanente juventude. Sejamos como os rios, que renovam constantemente suas águas”.
*Por: Sandra Márcia Lins de Albuquerque (Especialista em Gerontologia pela Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia) Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
Indecisões quanto a medidas de fechamento do comércio, indústria e serviços vêm causando inúmeros prejuízos, principalmente aos pequenos negócios
SÃO PAULO/SP - É inegável que o Brasil falhou no combate à Covid-19 por conta de inúmeras decisões e choques entre o Governo Federal e administrações estaduais e municipais. Fevereiro fechou com o triste número de 250 mil óbitos causados pela doença em todo o País.
Levantamento feito pela Boa Vista Serviços, empresa responsável pela análise de crédito principalmente no comércio e serviços, apontou que em 2020 os pedidos de falências de empresas brasileiras tiveram alta de 12,7%. As pequenas e microempresas são maioria no levantamento, com cerca de 85% do total de fechamentos.
Enquanto alguns Estados endureceram as medidas para evitar o avanço da pandemia, o Estado de São Paulo adotou uma ação denominada “Toque de Restrição”. Segundo o governador João Dória, a medida “tem caráter educativo para que a população respeite as restrições que já estavam em vigor no Plano São Paulo, que regula a quarentena no estado”.
As empresas que descumprirem o toque de restrição podem ser multadas de acordo com o Código de Defesa do Consumidor. Os estabelecimentos também podem receber autuações com base no Código Sanitário, que prevê multa de até R$ 290 mil.
Daniel Toledo, sócio do escritório Toledo e Advogados Associados, alerta que existem previsões legais que garantem ao empresário cobrar e pedir ressarcimento dos prejuízos causados pelos responsáveis, não só pela ação de mandar fechar, mas também pela omissão do poder público em não tomar as devidas precauções antecipadamente, como antecipação de compra de vacinas, não tomar medidas adequadas de prevenção — neste caso, relativas ao Governo Federal — bem como criar outros artifícios como fechamento de aeroportos, adotados por países como Austrália e Israel que tiveram número reduzido de casos e óbitos.
Na opinião de Toledo, o comércio legal não pode pagar pelas ações erradas de atividades irregulares, como festas clandestinas e desobediência por parte de uma minoria.
“Eu, particularmente, não sou a favor de bares abertos, porque, ao contrário dos restaurantes, as pessoas mantêm uma distância social nas mesas, fazem sua refeição e vão embora. Já quem vai para um bar, tem um propósito um pouco mais alongado, já que o objetivo principal é socializar, aumentando a possibilidade de propagação da doença”, justifica.
Para o advogado, essa instabilidade cria duas situações que são extremamente nocivas à empresa. “Com o fechamento dos estabelecimentos, as pessoas acabam não frequentando comércios, lojas, shoppings e, consequentemente, não compram, criando uma instabilidade não só na questão comercial, mas também na gestão do negócio, porque o empresário não sabe se ele vai ter dinheiro no mês seguinte para pagar as suas contas, os salários dos funcionários, aluguel e tudo mais”, critica.
De acordo com o advogado, essa abertura e fechamento constante da economia local provoca uma redução considerável no número de clientes, causando um impacto no faturamento da empresa, mas as contas continuam chegando. “Dessa forma, o empresário fica ‘entre a cruz e a espada’, ou ele demite os funcionários, paga todas as multas rescisórias e tem um grande prejuízo, ou mantém os colaboradores pagando os salários sem eles trabalharem, sem vendas e sem movimentação financeira dentro do negócio”, destaca.
É diante desse quadro de inúmeras dificuldades que o advogado afirma que os empreendedores têm direito sim ao ressarcimento de prejuízos causados pelo poder público.
Daniel Toledo é advogado da Toledo e Advogados Associados especializado em direito Internacional, consultor de negócios internacionais e palestrante. Para mais informações, acesse: http://www.toledoeassociados.
Sobre o escritório
O escritório Toledo e Advogados Associados é especializado em direito internacional, imigração, investimentos e negócios internacionais. Atua há quase 20 anos com foco na orientação de indivíduos e empresas em seus processos. Cada caso é analisado em detalhes, e elaborado de forma eficaz, através de um time de profissionais especializados. Para melhor atender aos clientes, a empresa disponibiliza unidades em São Paulo, Santos, Miami e Huston. A equipe é composta por advogados, parceiros internacionais, economistas e contadores no Brasil, Estados Unidos e Portugal que ajudam a alcançar o objetivo dos clientes atendidos. Para mais informações, acesse: http://www.toledoeassociados.
SÃO PAULO/SP - Após São Paulo bater recorde de mortos por Covid-19 e internados com a doença, o governo paulista anunciou nesta quarta-feira (3) que todas as regiões do estado vão para a fase vermelha, a partir da meia-noite do próximo sábado (06), a mais restritiva do Plano SP de flexibilização econômica que será até o dia 19 de março. O anúncio foi feito no início da tarde de hoje, em coletiva de imprensa do governo.
A reclassificação atende a pedido do Centro de Contingência do Coronavírus e dos prefeitos do estado, que, em reunião na última terça, pediram ações mais efetivas para conter o avanço da doença.
A fase vermelha é a mais restritiva do Plano SP e permite o funcionamento apenas de setores essenciais da economia, como farmácias, supermercados, postos de combustível e transportes coletivos, como ônibus, trens e metrô.
Na atual configuração da fase vermelha, as escolas podem continuar recebendo alunos com o limite máximo de 35% da capacidade.
Na terça (2), o estado de São Paulo registrou o maior número de mortes por Covid-19 em 24h desde o início da pandemia, com 468 novos óbitos, segundo dados da Secretaria Estadual da Saúde. Com os novos registros, o estado chegou a 60.014 mortes provocadas pela doença.
O governador de São Paulo, João Doria, disse que o estado está na pior semana desde o começo da pandemia: "Entramos na pior semana da Covid-19 da história da pandemia desde 26 de fevereiro. Isso não apenas em São Paulo, os demais estados também, eu tenho falado com governadores de outros estados. Há uma preocupação generalizada", disse o governador.
Farmácias
Mercados
Padarias
Açougues
Postos de combustíveis
Lavanderias
Meios de transporte coletivo, como ônibus, trens e metrô
Transportadoras, oficinas de veículos
Atividades religiosas
Hotéis, pousadas e outros serviços de hotelaria
Bancos
Pet shops
Serviços de delivery ou entregas
*Informações G1
Interessados em participar devem preencher questionário online até 12 de março
SÃO CARLOS/SP - O aluno de graduação em Engenharia Civil da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), Jefferson Cruz Araújo, sob orientação da professora Rochele Amorim Ribeiro, docente do Departamento de Engenharia Civil (DECiv), está desenvolvendo uma pesquisa de Iniciação Científica sobre as possíveis diretrizes para o transporte público e por bicicleta no futuro pós-pandemia de Covid-19 nas cidades brasileiras.
"Pretendemos levantar as opiniões das pessoas acerca dos obstáculos que elas encontram ao usar o Transporte Coletivo e por bicicleta no presente e no futuro pós-pandemia de Covid-19, como também elaborar possíveis diretrizes que possam ser implantadas pelos agentes públicos para amenizar os problemas encontrados na pesquisa, incentivando o uso do transporte público e por bicicleta, por entender que são modos mais sustentáveis", explicou a orientadora.
Dessa forma, a ideia é demonstrar que o uso do transporte público e por bicicleta, sobretudo de forma integrada, pode ser uma boa estratégia para políticas públicas de incentivo à mobilidade urbana sustentável em um futuro pós-pandemia de Covid-19, considerando a realidade brasileira.
Na opinião da professora, "os resultados certamente contribuirão para delimitar políticas públicas em transporte adequadas à realidade são-carlense, haja vista que a pesquisa conseguirá detectar obstáculos que as pessoas encontram ao usar esses modais de transporte em centros urbanos."
Todas as pessoas podem participar da pesquisa por meio do preenchimento de questionário disponível neste link (https://bit.ly/3r8lxYD) até 12 de março. O tempo médio de preenchimento é de cinco minutos. Mais informações podem ser obtidas pelo e-mail jeffersoncruz@estudante.
EUA - O International Airlines Group (IAG), proprietário da Iberia e da British Airways, entre outras companhias aéreas, informou nesta sexta-feira que registro um prejuízo de 6,9 bilhões de euros (8,4 bilhões de dólares) em 2020 devido à crise do setor provocada pela pandemia de coronavírus.
As grandes perdas contrastam com o lucro de 1,7 bilhão de euros (quase 2 bilhões de dólares) em 2019, indicou o IAG, ao explicar que o desempenho refletiu "o grave impacto que a covid-19 teve em nosso negócio".
As perdas incluem gastos excepcionais vinculados a "posições de cobertura de preços do petróleo e taxas cambiais" que não foram os esperados no ano passado, levando em consideração a queda inesperada do combustível, a retirada da frota de velhas aeronaves e gastos de reestruturação, afirma um comunicado.
Com as restrições de voos domésticos e internacionais, o IAG teve que reduzir no ano passado sua capacidade de passageiros em 33% na comparação com 2019. A empresa prevê uma capacidade de apenas 20% no primeiro trimestre de 2021, sempre em comparação com 2019.
"Adotamos medidas para preservar nossa liquidez e reduzir nossos custos", afirmou o diretor geral do grupo, Luis Gallego.
O IAG anunciou cortes no quadro de funcionários no ano passado para reduzir custos, apesar do sistema de desemprego técnico do governo que compensa os salários em até 80%, até 2.500 libras esterlinas.
"As medidas de reestruturação foram traduzidas no corte de 10.000 postos de trabalho na British Airways - 25% dos funcionários - e 500 na Aer Lingus, que em sua maioria deixaram o grupo até dezembro", afirma o grupo em um comunicado.
Também nesta sexta-feira, a companhia aérea de baixo custo Norwegian Air Shuttle informou que registrou prejuízo de € 2,2 bilhões (US$ 2,65 bilhões) devido à pandemia covid-19 e uma forte depreciação de ativos.
A Norwegian Air, atualmente sob a proteção das leis de falência irlandesa e norueguesa, era a terceira companhia de baixo custo europeia antes da crise provocada pela pandemia.
De uma frota "pré-covid" de 140 aviões, apenas seis aeronaves continuaram voando nos últimos meses. A empresa reduziu o quadro de funcionário de mais de 10.000 para 600 pessoas.
*Por: AFP
Doações caíram mais de 50% nos últimos dois meses; hematologista esclarece quem pode doar e faz apelo à população
JAÚ/SP - Há pouco mais de um ano, a pandemia do novo Coronavírus mudou o cotidiano das pessoas no mundo todo: no trabalho, nos estudos ou no lazer. Na área da saúde, a situação é ainda mais alarmante e os bancos de sangue estão sofrendo bastante com essa realidade.
Com medo da contaminação ou por terem sido acometidos pela COVID-19, muitos doadores deixaram de comparecer aos hemocentros e as coletas reduziram drasticamente. De acordo com o hematologista Marcos Augusto Mauad, responsável pelo Hemonúcleo Regional de Jaú, do Hospital Amaral Carvalho (HAC), o serviço que abastece 11 hospitais da região teve uma queda de mais de 50% no estoque de bolsas de sangue e plaquetas nos últimos dois meses.
O médico explica que, no início da pandemia, a população atendeu aos apelos do serviço e foi possível manter a média de 30 por dia.
"No entanto, com o avanço da doença e o aumento no número de casos, especialmente na nossa região, pacientes jovens, que são a maioria dos doadores, acabaram contraindo a COVID-19, mesmo que de forma mais branda, o que impactou nas doações, já que é necessário esperar 30 dias após o término dos sintomas para doar e 14 dias sem contato com alguém infectado".
Outro fator relevante, de acordo com Mauad, é a imunização contra o novo Coronavírus, que impede a doação por determinado período. "Quem tomou a CoronaVac, deve aguardar 48 horas para doar. Quem recebeu a vacina Oxford, deve esperar uma semana", orienta.
O hematologista afirma que o Hemonúcleo do HAC está seguindo todas as recomendações de precaução contra a COVID-19, portanto é seguro vir até a unidade. "Temos uma entrada exclusiva para doadores, separada dos pacientes, respeitamos o distanciamento na sala de espera, ofertamos álcool em gel para higienização das mãos e todos os profissionais usam os Equipamentos de Proteção Individual".
É possível agendar a doação previamente pelo telefone (14) 3602-1355 ou 3602-1356: são dez doadores a cada hora, no máximo, para reduzir o número de pessoas no local e evitar aglomerações.
Além de todas as precauções, o Hemonúcleo possui qualidade técnica e de insumos, estrutura adequada, equipamentos de ponta e uma equipe altamente qualificada para realização de todo o processo, desde a coleta até a disponibilização dos hemocomponentes. "No entanto, todo esse complexo não tem serventia se o elemento fundamental não existir, que é o doador de sangue", afirma Mauad e reforça: "Por isso, somos extremamente gratos à população que nunca deixou o Hemonúcleo ficar desabastecido. A cada pessoa que nos ajuda, muito obrigado".
"A doação de sangue é um ato solidário, especialmente agora, em meio ao caos que a pandemia causou. Por isso, a participação da sociedade para manter a quantidade e qualidade do estoque de bolsas de sangue e plaquetas, é imprescindível", destaca o médico.
Ele ressalta que a doação é também um ato de segurança social, pois não se sabe quem precisará de transfusões sanguíneas. "O processo para liberação dos hemocomponentes leva de dois a três dias, mas quando alguém precisa, não há esse tempo a esperar, portanto, temos que trabalhar com um estoque para disponibilizar imediatamente a quem precisa", completa.
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