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SÃO PAULO/SP - A suspensão da partida entre Brasil e Argentina, pelas Eliminatórias para a Copa do Mundo, é destaque no mundo inteiro. O jogo foi interrompido após agentes da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) entrarem no gramado da Neo Química Arena, em São Paulo, para impedir que quatro atletas argentinos que vieram da Inglaterra disputassem o confronto.

O argentino Olé descreveu o episódio como o um dos "maiores papelões do futebol mundial". Segundo o diário, a interrupção da partida foi "absurda".

"Qual é o argumento que a organização de saúde tem contra os quatro jogadores argentinos que atuam na Premier League? Por que a ação ocorreu apenas quando o jogo foi iniciado? Impossível encontrar respostas lógicas", escreveu o Olé. A chamada para a reportagem trazia a frase "papelão mundial brasileiro".

Segundo a Anvisa, os atletas argentinos deram informações falsas e ocultaram que estiveram no Reino Unido nos últimos 14 dias. Viajantes que passaram recentemente por este país não podem entrar no Brasil, conforme regra adotada pelo governo Jair Bolsonaro para evitar a disseminação de variantes da Covid-19.

A reportagem do Olé não mencionava que os jogadores ocultaram informações.

O Clarín, também da Argentina, se refere ao caso como um "escândalo". De acordo com o jornal, a Conmebol (Confederação Sul-Americana de Futebol) está analisando a retirada dos pontos do Brasil.

O site do veículo destaca uma publicação da Conmebol afirmando que "as eliminatórias da Copa do Mundo são uma competição da Fifa, e todas as decisões relativas à sua organização e desenvolvimento são da competência exclusiva daquela instituição".

O Guardian, da Inglaterra, também destaca a suspensão do jogo e diz que autoridades tentam deportar quatro jogadores.

"As últimas notícias são de que a Argentina está prestes a deixar o estádio em um ônibus e o Brasil fará um treino dentro de campo. Isso foi terrível", publicou o jornal logo após a suspensão do jogo.

 

 

*FOLHA

SÃO CARLOS/SP - A Frente Parlamentar em Defesa dos Direitos das Mulheres, presidida pela vereadora Raquel Auxiliadora (PT), realizou sua reunião mensal na última segunda-feira (30). O debate foi pautado na apresentação de um dossiê/denúncia sobre os serviços de atendimento às mulheres em situação de violência em São Carlos, elaborado pelo Coletivo de Promotoras Legais Populares.

De acordo com a pesquisa, durante a pandemia de COVID-19 os principais serviços de atendimento às mulheres em situação de violência no município não estão funcionando de maneira adequada, deixando desprotegidas meninas e mulheres.

Além dos dados quantitativos junto aos serviços de atendimento às mulheres em situação de violência entre os anos de 2016 e 2019, o estudo apresenta ainda dados qualitativos sobre a experiência das mulheres nestes serviços desde o ano passado, no período pandêmico.

O objetivo do dossiê/denúncia é não apenas criar um diagnóstico situacional sobre o fenômeno da violência contra mulheres e meninas no município, como também aprimorar as estratégias de controle social dos serviços públicos existentes em São Carlos.

Segundo Raquel, a Frente Parlamentar não medirá esforços para a divulgação desse estudo. “O que temos é o desmonte dos serviços e completa desarticulação da rede de atendimentos às mulheres. Esse dossiê produzido pelo Coletivo das PLPs denuncia tudo isso e temos que dialogar com todos os envolvidos, cobrar para que os órgãos públicos cumpram seu papel, mulheres estão morrendo”, lamentou a vereadora.

A Frente é composta por representantes do poder público, organizações e movimentos sociais. As reuniões acontecem uma vez ao mês, de forma virtual e abertas a todas/os que tenham interesse em debater e propor ações de defesa dos direitos das mulheres.

O dossiê/denúncia completo está disponível no site: www.plpssaocarlos.org.

Estudo da UFSCar também vai avaliar sintomas do autismo em outra faixa etária infantil

 

SÃO CARLOS/SP - Um estudo do Departamento de Medicina (DMed) da Universidade Federal de Carlos (UFSCar) está buscando voluntários para participarem de pesquisa que pretende avaliar os marcos do desenvolvimento neuropsicomotor, conforme a Caderneta da Saúde da Criança do Ministério da Saúde, em crianças entre 1 e 6 anos de idade.

Além disso, o estudo vai avaliar também sintomas específicos relacionados ao Autismo em crianças entre 16 e 30 meses. Os responsáveis pelas crianças responderão questionário online e devem residir em São Carlos (SP). 

A pesquisa integra o projeto de Iniciação Científica de Tainá Souza e Silva, graduanda em Medicina da UFSCar, e tem orientação do professor Guillermo Traslaviña, docente do DMed. 

O desenvolvimento neuropsicomotor envolve habilidades motoras, de linguagem e sociais, e o período da infância é crucial para o seu progresso. Portanto, a importância do estudo com o público infantil consiste em identificar precocemente essas alterações (comportamentais, motoras ou de linguagem) para que possam ser encaminhadas para diagnóstico e tratamento, conforme cada caso.

De acordo com Guillermo Traslaviña, a pandemia e todas as restrições impostas nesse período podem ter afetado o desenvolvimento das crianças. "Uma das nossas hipóteses é que a habilidade para falar, por depender da convivência social, principalmente na escola, possa estar atrasada. No caso específico de crianças com autismo, a literatura descreveu durante a pandemia atraso em marcos de desenvolvimento e piora comportamental", relata o orientador do estudo.

A pesquisa é voltada para crianças que não tenham diagnóstico prévio de alguma doença neurológica e a expectativa é obter uma amostra suficientemente grande das crianças de São Carlos para se ter um panorama geral da porcentagem de crianças com desenvolvimento normal e com desenvolvimento atrasado. "O estudo pretende verificar se as falhas nos marcos do desenvolvimento são decorrentes das limitações impostas pela pandemia. O resultado poderá nortear as políticas de saúde municipais para diagnóstico e tratamento de distúrbios do desenvolvimento", complementa o professor. Além disso, os pais ou responsáveis pelas crianças que participarem do estudo poderão entrar em contato com os pesquisadores para verificar individualmente os resultados dos filhos e, conforme a necessidade, serão feitos encaminhamentos para avaliação multidisciplinar. 

Voluntários

Para participar o estudo, estão sendo convidados responsáveis por crianças entre 1 e 6 anos, residentes no município de São Carlos, e que não tenham diagnóstico de distúrbios neurológicos. Os interessados podem responder o questionário (https://bit.ly/3t0enY5) até fevereiro de 2022. Mais informações pelo e-mail neurologia.infantil.ufscar@gmail.com ou WhatsApp (16) 9 99607-8292. Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 50168121.4.0000.5504).

Debate da série Ciência UFSCar em 25/8 acontece às 14 horas

 

SÃO CARLOS/SP - Um ano e meio após a chegada da pandemia de Covid-19 ao País, as escolas brasileiras vão, progressivamente, retomando suas atividades presenciais. São bastante conhecidas as condições desiguais em que esse retorno acontece, sobretudo entre instituições públicas e privadas, assim como foram imensamente desiguais as condições para a realização emergencial de atividades remotas ao longo de todos esses meses, em que as escolas ficaram fechadas, mas nunca paradas.

Quais são os impactos desse afastamento presencial do ambiente escolar sobre crianças em diferentes faixas etárias? E professores e professoras e outros profissionais da área, como se organizaram diante dos desafios e dificuldades para seguir trabalhando? O que as soluções adotadas, o debate público sobre o assunto e a realidade nesse retorno às atividades presenciais nos dizem sobre a configuração da Educação no momento histórico atual no Brasil e no mundo? Como as famílias e o entorno escolar como um todo se relacionam com esse contexto?

Estas são algumas das questões previstas para o quinto encontro da série de debates "Ciência UFSCar", promovida pela Assessoria de Comunicação Científica da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). O debate, que acontece - virtualmente - em 25 de agosto, às 14 horas, contará com a participação de Luana Costa Almeida, docente do Departamento de Teoria e Práticas Pedagógicas (DTPP) e dos programas de pós-graduação acadêmico e profissional em Educação (PPGE e PPGPE) da UFSCar. Ela e a mediadora do encontro, a jornalista da UFSCar Mariana Pezzo, recebem duas convidadas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp): Carolina Catini, docente da Faculdade de Educação, e sua orientanda de mestrado Patrícia Bonani, que também é professora da rede municipal de Barueri (SP).

O encontro - intitulado "Qual(is) escola(s), para quem e para o quê? Reflexões sobre a Educação brasileira em tempos de pandemia" - será transmitido nos canais UFSCar Oficial no Facebook (www.facebook.com/ufscaroficial) e YouTube (www.youtube.com/UFSCarOficial), com cobertura ao vivo no Twitter @ciencia_ufscar.

SÃO CARLOS/SP - Nesta quinta-feira (19), quando se celebra o Dia Nacional do Ciclista, um novo levantamento da Associação Brasileira de Medicina do Tráfego (Abramet) revela que o número de acidentes graves com ciclistas em todo o Brasil nos primeiros cinco meses de 2021 cresceu 30% em relação ao mesmo período do ano passado. Os dados consideram apenas os sinistros que exigiram atendimento médico envolvendo ciclistas com ferimentos mais graves.

O estudo da Abramet utilizou informações oficiais do Datasus, do Ministério da Saúde. Em números absolutos, houve 6.792 acidentes do tipo de janeiro a maio de 2021, ante 5.022 registrados em 2020. Os dados mostram uma oscilação suave nas ocorrências, que mantiveram média de registro de 1.185 casos mensais nos últimos dois anos. No período analisado no novo estudo, o mês com o maior número de sinistros foi janeiro de 2021, com 1.451 casos - em janeiro de 2020, foram 1.100.

No mapeamento feito por região, estado e município (veja abaixo), chama a atenção a escalada no registro de acidentes no estado de Goiás: em 2021, houve um aumento de 240% em relação a 2020, com 406 casos a mais. A incidência de sinistros graves também cresceu 100% ou mais em Rondônia (113%) e Sergipe (100%). Entre os municípios, o estudo identifica panorama preocupante nas capitais, especialmente Belo Horizonte, Goiânia e Fortaleza.

Perfil dos ciclistas

O levantamento da Abramet indica, ainda, que entre os ciclistas envolvidos em acidentes graves no período, 80% eram homens, com faixa etária predominante entre 20 e 59 anos - o que corresponde a 60% dos casos.

Segundo Flavio Adura, diretor científico da Abramet, a superioridade numérica dos acidentes envolvendo pedestres e motociclistas fez com que os ciclistas fossem negligenciados em políticas de prevenção. "Eles percorrem ruas e estradas, partilhando espaço com veículos pesados e, muitas vezes, sequer sendo percebidos. Comparada a alguém que se desloca em um automóvel, uma pessoa que circula em uma bicicleta tem uma probabilidade de óbito 8 vezes maior", ressaltou.

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A entidade pretende utilizar as informações obtidas no estudo para propor ações e procedimentos que aprimorem o atendimento de sinistros envolvendo o ciclista, assim como o reforço de políticas públicas que protejam essas vidas. "Os dados demonstram a importância de termos atenção e iniciativas focadas nesse público. O uso da bicicleta cresceu no Brasil e exige uma abordagem de prevenção ao sinistro", avalia Antonio Meira Júnior, presidente da Abramet.

 

 

*Do R7

Mais de 9 mil casamentos acabaram no primeiro semestre de 2021, também o maior número da série histórica dos cartórios para os primeiros seis meses do ano

 

SÃO PAULO/SP - Segundo dados do Colégio Notarial do Brasil – Seção São Paulo (CNB/SP), associação dos cartórios de notas paulistas, 2021 teve o mês de junho com o maior número de divórcios extrajudiciais da história, contabilizados desde 2007, quando foi instituída a Lei 11.441/07, que permitiu aos casais realizar o ato em comum acordo nas serventias notariais.

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Ainda de acordo com a associação, os divórcios aumentaram em 7% se comparado ao mês de junho do ano anterior. Foram 1.522 atos realizados em 2021, contra 1428, em 2020. Já na comparação com o primeiro semestre do ano, a quebra do vínculo matrimonial cresceu 32%, impactando diretamente mais de 9 mil casais. As 10 cidades onde os casais mais se divorciaram foram, na ordem: São Paulo, Campinas, Ribeirão Preto, São Bernardo do Campo, Osasco, Santo André, Guarulhos,  Sorocaba, Santos e São José dos Campos.

O CNB/SP atribui a alta à pandemia. Não apenas pelo fato de os casais terem que passar mais tempo juntos, mas também pelo avanço tecnológico que a crise sanitária levou a todos setores, inclusive ao de cartórios. Desde maio de 2020, as serventias notariais estão liberadas pelo CNJ a lavrar todos os atos remotamente, por meio da plataforma e-notariado. Na prática, significa que qualquer pessoa pode realizar o divórcio ou qualquer ato notarial sem sair da sua casa. As normas são permanentes e valerão mesmo quando acabar a crise do Covid-19.

Para solicitar a realização da escritura de forma eletrônica basta o interessado entrar em contato com o cartório. Para a realização do ato eletrônico, o tabelionato deverá proceder à identificação dos contratantes de forma remota, assim como suas capacidades para a realização do mesmo. “A videoconferência será conduzida pelo tabelião de notas que indicará a abertura da gravação, a data e hora de seu início, o nome por inteiro dos participantes, realizando ao término do ato, a leitura na íntegra de seu conteúdo e colhendo a manifestação de vontade de seus participantes”, orienta Daniel Paes de Almeida, presidente do CNB/SP.

Regras para divórcio no cartório

Podem se divorciar em cartório, os casais sem filhos menores ou incapazes e aqueles que têm filhos menores com questões como pensão, guarda e visitas já resolvidas na esfera judicial. Para preservar os direitos do nascituro, mulheres grávidas também precisam de autorização do Judiciário.

Também é necessário que não haja litígio entre o casal. Na escritura pública lavrada pelo notário, o casal deverá estipular as questões relativas à partilha dos bens (se houver), ao pagamento ou à dispensa de pensão alimentícia e à definição quanto ao uso do nome, se um dos cônjuges tiver adotado o sobrenome do outro.

Para lavratura da escritura pública de divórcio, deverão ser apresentados os seguintes documentos e informações: certidão de casamento (atualizada – prazo máximo de 90 dias); documento de identidade, CPF e informação sobre profissão e endereço dos cônjuges; escritura de pacto antenupcial (se houver) e documentos necessários à comprovação da titularidade dos bens (se houver).

Caso tenham filhos menores, apresentar documento de identidade e decisão judicial referente às questões de guarda e alimentos. Em caso de filhos maiores, apresentar: documento de identidade, CPF, informação sobre profissão, endereço e certidão de casamento (se casados) de cada um deles. Além disso, as partes devem estar assessoradas por um advogado.

“Os divórcios em cartório são feitos de forma rápida, simples e segura pelo tabelião de notas. Mesmo os casais que já tenham processo judicial em andamento podem desistir dessa via e optar por praticar o ato por meio de escritura pública em cartório, se preenchidos os requisitos da lei”, ressalta Daniel.

Sobre o CNB/SP

 O Colégio Notarial do Brasil – Seção São Paulo (CNB/SP) é a entidade de classe que representa institucionalmente os tabeliães de notas do estado de São Paulo. As seccionais dos Colégios Notariais de cada Estado estão reunidas em um Conselho Federal (CNB/CF), que é filiado à União Internacional do Notariado (UINL). A UINL é uma entidade não governamental que reúne 87 países e representa o notariado mundial existente em mais de 100 nações, correspondentes a 2/3 da população global e 60% do PIB mundial.


 

Daniel Paes de Almeida, presidente do Colégio Notarial do Brasil - Seção São Paulo

Ministrada pela professora Ana Lucia Vitale Torkomian, disciplina integra o curso de Engenharia de Produção

 

SÃO CARLOS/SP - São Carlos conta com a presença de duas universidades públicas, a Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e a Universidade de São Paulo (USP), e de um centro universitário privado, o Centro Universitário Central Paulista (Unicep), o que faz com que a economia da cidade seja fortemente impactada pela presença dos estudantes dessas instituições. Com a pandemia da Covid-19, a Associação Comercial de São Carlos (Acisc) estimou um prejuízo de R$ 300 milhões em 2020 no município. Muitas empresas encerraram suas atividades, outras dispensaram funcionários e outras estão se reinventando para superar essa crise. Frente a esse contexto, alunos da disciplina de Empreendedorismo do curso de Engenharia de Produção da UFSCar tiveram o desafio de elaborar propostas para buscar reverter esse quadro na pós-pandemia.

"Além de proporcionar uma grande quantidade de alunos que movimentam a economia da cidade, acredito que a Universidade deva buscar soluções para problemas como esse citado no desafio. Por reunir profissionais e estudantes de diferentes áreas, a interdisciplinaridade é um ponto forte e, se parte desse conhecimento for destinado a problemas e projetos públicos, o município só tem a ganhar", afirmou Ana Lúcia Vitale Torkomian, docente do Departamento de Engenharia de Produção (DEP) da UFSCar.

A disciplina de Empreendedorismo, na qual o desafio foi proposto, foi ministrada por Torkomian no ambiente virtual entre 31 de agosto de 2020 e 16 de janeiro de 2021. É destinada a alunos do 9º semestre do curso de Engenharia de Produção. Na turma que recebeu esse desafio, os 42 alunos foram divididos em 7 grupos. A disciplina foi oferecida para outras duas turmas (do mesmo tamanho dessa), que receberam diferentes desafios.

Os três projetos considerados os melhores propõem a criação de aplicativos para oferta de cupons de descontos, com algumas diferenças dentre as propostas. Os cupons são importantes para um negócio, pois atraem novos consumidores e fidelizam os que já são clientes. Além disso, um dos maiores custos para uma empresa é o estoque, e os cupons servem como forma de gerenciar esses estoques, pois produtos "parados" em estoque podem gerar fluxo de caixa, sem interferir nos preços dos produtos de linha.

O primeiro projeto propõe um aplicativo que possui como funcionalidade principal ser uma interface que permite aos usuários clientes a compra de cotas de desconto dos produtos e serviços dos usuários associados (comerciantes locais), sendo que esses comerciantes podem expor seu negócio em uma plataforma digital e receber parte das cotas de desconto. O segundo grupo planejou um aplicativo que tem como público-alvo os estudantes universitários e os restaurantes e lanchonetes da cidade de São Carlos. Para a utilização e experiência de benefícios - cupons de desconto em restaurantes e lanchonetes -, os universitários devem compartilhar as informações de localização e rastrear aglomerações. O terceiro grupo propôs um aplicativo de cupons de desconto, com abrangência maior de setores, como alimentação, hotelaria, entretenimento, academias, escolas de idiomas, transporte, lavanderias e vestuário. A diferença perante as outras propostas é que, aqui, os cupons podem ser comprados pelos usuários com muita antecedência, gerando renda antecipada aos estabelecimentos e contribuindo para que continuem em funcionamento mesmo na pandemia com baixo número de clientes.

"Nas três propostas, busca-se estimular o consumo, por parte dos clientes, e promover a visibilidade dos comerciantes. Além disso, por meio do uso de cupons, é possível estabelecer dados históricos sobre demanda aos comerciantes e auxiliar nas previsões de consumo nos estabelecimentos", concluiu a docente, que entregou os três projetos para a Acisc.

SÃO CARLOS/SP - A Prefeitura de São Carlos deve anunciar está semana novas restrições à atividade econômica não essencial para frear o avanço da pandemia nas próximas semanas. A cidade mantém a taxa de ocupação de UTIs (Unidades de Terapia Intensiva) para COVID-19 de 97,7% e mais de 15 pessoas estão nas enfermarias aguardando vagas nas UTIs.

Com caráter imediato e temporário, a restrição está sendo estudada e deve ser anunciada até quarta-feira (30), e segundo informações, as novas medidas podem acontecer do dia 1º à 18 de julho.

O Comitê Emergencial de Combate ao Coronavírus estuda e deve anunciar também o um novo horário de trabalho do comércio das 9h às 16h e o chamado "toque de restrição" das 19h às 5h, com o objetivo de coibir aglomerações e festas noturnas. Segundo apurado pela nossa redação, é mais uma tentativa de diminuir os casos de contaminação pelo vírus e evitar o lockdown.

A fiscalização será ainda mais rígida no quesito festas em chácaras e eventos clandestinos e as denuncias podem ser feitas através do Guarda Municipal - (16) 3364-2112 / 3364-2113 / 0800 771 00 43 ou pelo site http://coronavirus.saocarlos.sp.gov.br/denuncie-aqui/.

Atuação da Força Tarefa

Semana de 21/06/2021 à 27/06/2021

 

Total de estabelecimentos Vistoriados pela Força Tarefa

69

 

 

Ocorrências de Perturbação de Sossego Público atendidas pela GM

8

 

 

Total de estabelecimentos Notificados

2

 

 

Total de estabelecimentos Interditados e/ou autuados

10

 

 

Total de denúncias                                           

75

 

 

Total de Orientações via fone GM         

75

 

 A pandemia da Covid-19 e o consequente distanciamento social não afetaram somente a vida das pessoas, mas também dos animais domésticos.

 

SÃO CARLOS/SP - De acordo com Lucas Bispo, terapeuta canino e proprietário da empresa O Cachorreiro, desde o início da pandemia houve um aumento de 50% nos relatos de problemas de comportamento dos cachorros, sendo agitação, ansiedade e agressividade os mais presentes. “Os cães se comunicam principalmente através da energia. Eles conseguem sentir quando estamos com medo, ansiosos, tristes, felizes ou agitados e acabam projetando esses mesmos sentimentos. Muitas vezes, isso gera comportamentos indesejados, como latir sem parar, avançar em outros cães ou pessoas, pular, fugir, entre outros”, enumera.

Para Marina Santoro, veterinária e sócia do Centro Veterinário Integrativo ÂmeVet, outro motivo para essa mudança de comportamento é que muitos tutores têm permanecido em casa por mais tempo. “Cães e gatos são animais muito rotineiros e a previsibilidade é sinônimo de bem-estar para eles. Por isso, quando há qualquer mudança na rotina destes animais, é comum o aparecimento de alterações emocionais que, se não tratadas corretamente, podem se tornar alterações físicas”, alerta.

A veterinária explica que durante a quarentena, os cães se acostumaram com a companhia do tutor e se apegaram mais. Conforme o isolamento acaba e o tutor precisa retornar às suas atividades comuns na rua, muitos cães apresentam dificuldade em lidar com a ausência do tutor novamente, desenvolvendo os sintomas da Ansiedade por Separação. “Esses sintomas podem incluir desde salivação, tremores e choramingo, até fazer suas necessidades no lugar errado, morder, destruir objetos e perder o apetite”, salienta.

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Todos esses problemas e sintomas listados podem ser tratados através das terapias da Medicina Veterinária Integrativa, cujo objetivo é tratar o organismo de forma integral, ou seja, tanto as alterações físicas como as mentais e emocionais. Dentre as terapias da Medicina Integrativa, as que mais podem ajudar nesses casos são: acupuntura, fitoterapia e o uso de florais. “Vale lembrar que, apesar de serem terapias também indicadas para seres humanos, precisam ser aplicadas por profissionais especializados em pets, já que existem formas de aplicação e dosagens específicas”, pondera a veterinária.

A acupuntura é uma técnica milenar que consiste na inserção de agulhas em pontos específicos do corpo, visando tratar doenças e auxiliar o corpo a entrar em equilíbrio.  Já a fitoterapia é o uso de plantas em forma de cápsulas ou gotas para o tratamento e prevenção de doenças. Os florais, por sua vez, são essências vibracionais extraídas de flores e administradas através da água, em gotas.

Segundo Marina, a acupuntura e a fitoterapia são indicadas para o tratamento de diversas doenças, tanto as de origem física (como alterações musculoesqueléticas e câncer), quanto emocionais (ansiedade e agitação, por exemplo). Já os florais são indicados apenas para tratar as alterações emocionais ou mentais, como medo excessivo, ansiedade e insegurança. Além dessas técnicas, existem também a cromoterapia, eletroterapia e laserterapia, que são terapias que potencializam o efeito da acupuntura: “Todas essas modalidades terapêuticas são extremamente seguras e podem ser utilizadas tanto em conjunto como separadamente, mas quando são utilizadas juntas possuem um efeito terapêutico maior para o controle da ansiedade e do estresse emocional”, completa Marina Santoro.

Um exemplo da utilização de tais técnicas acontece com Olívia, uma fêmea da raça Bulldog Francês. Sua tutora, Ana Clara Marcello, conta que as sessões tiveram início há um mês e contemplam acupuntura, eletroterapia, laserterapia e cromoterapia. “Esse tratamento integrativo está trazendo ótimos resultados. Hoje, Olívia está estável, muito mais calma e relaxada”, comemora.

Lucas Bispo finaliza que, no dia a dia, a orientação é projetar uma energia calma e assertiva quando estamos nos dedicando a cuidar dos nossos cães. “Seja durante o passeio, na alimentação ou na hora da brincadeira e do afeto. É preciso respeitá-lo, estimulando-o mais com pessoas, barulhos e outros cachorros. Dar afeto também significa colocar regras e limites. Dessa forma, seu melhor amigo ficará mais estável e feliz”, conclui o terapeuta canino.

Pesquisa revela, ainda, que demanda por serviços de delivery superou, pela primeira vez, hábito de cozinhar em casa; 87% dos entrevistados esperam pela vacina

 

SÃO PAULO/SP - Um dos impactos mais discutidos desde o início da pandemia, a forma de consumir mudou para quase todos os paulistas, como mostra pesquisa da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). Nove em cada dez (90,9%) dizem que, por causa da crise de covid-19, alteraram os padrões de consumo. O número é 18,6 pontos porcentuais maior do que o registrado pela Federação em outubro de 2020 – quando, no mesmo levantamento, 72,3% pessoas apontavam ter mudado os hábitos de compras.
 
A Federação ouviu, assim como tinha sido da primeira vez, 400 consumidores em todo o Estado de São Paulo entre outubro de 2020 e maio de 2021.
 
Para a Entidade, o aumento se explica, em primeiro lugar, pelo agravamento da pandemia no primeiro trimestre deste ano, adiando a esperada retomada econômica do País. Ao contrário, com a queda nas taxas de emprego e o crescimento do custo de vida, as pessoas estão evitando arriscar o orçamento, sobretudo com itens não essenciais.
 

Tabelas 1, 2 e 3 – Mudanças nos padrões de consumo no Estado de São Paulo
Base: 400 entrevistas
Fonte: FecomercioSP

 


 

 

No entanto, é relevante observar, em segundo lugar, que os programas de auxílio emergencial e as medidas adotadas pelo Poder Público e pelas empresas para conter a crise tiveram impacto na percepção da renda: caiu, por exemplo, o número de pessoas que notaram queda nos rendimentos – era metade (53,5%) da população em 2020, ao passo que é 41,1% agora. Na contramão, inclusive, subiram os respondentes que declaram ter mais renda atualmente do que antes da pandemia: 10,4%, ante 6,5% em outubro de 2020.
 
Estes dados ajudam a compreender por que segmentos como turismo e vestuário atravessam contextos mais turbulentos do que outros, como educação e habitação, por exemplo. Sete em cada dez entrevistados (69,3%) dizem ter cortado gastos com viagens turísticas durante a pandemia – mais do que o dobro do registrado na primeira pesquisa, em outubro de 2020 (30,3%). Já 64,1% deles estão consumindo menos em lojas de roupas e calçados, um aumento de 22,3 pontos porcentuais em relação a um ano atrás (41,8%).
 
Por outro lado, o levantamento de agora mostra que os paulistas ajustaram as ordens de prioridade, passando a gastar mais com educação (apenas 5,2% dos entrevistados cortaram este tipo de gasto, ante 10% em 2020) e com artigos do lar (3,9% hoje e 6,8% no ano passado). São números que demonstram como, em meio às quarentenas, as pessoas resolveram investir em cursos que podem ser feitos a distância e na adaptação da casa aos períodos de isolamento.
 
Contudo, os impactos nos padrões de consumo não são apenas da ordem dos custos. Na verdade, os consumidores parecem estar mais conscientes do próprio papel, bem como das empresas, nas questões sustentáveis e socialmente responsáveis – que, no mundo todo, têm sido discutidas dentro do escopo do conceito de ESG: se metade deles (50,6%) já se importava com o tema antes da pandemia, outras 24,2% revelam que passaram a levá-lo em conta antes de comprar um produto ou serviço.
 
Esses dados relevantes mostram, na leitura da FecomercioSP, que as empresas serão cada vez mais pressionadas – senão pela legislação, pelos consumidores – a levar em conta as questões ambientais e de responsabilidade social. É uma postura que, mais do que ser viável economicamente (já que agrega valor ao negócio), é imperativa: quem não se adaptar, perderá vigor no mercado.
 
Delivery ultrapassa fogão de casa
Um dos achados mais relevantes da pesquisa é que, ao contrário do que acontecia no ano passado, agora a demanda por serviços de delivery de comida supera a medida de cozinhar mais em casa, comprando os alimentos no supermercado.
 
Hoje, seis em cada dez paulistas (65,8%) dizem que estão pedindo refeições por aplicativos de entrega com mais frequência do que antes da pandemia. Este número era de 55,5% em outubro de 2020. Por outro lado, 64,1% deles afirmam, agora, que preparam os alimentos em casa com mais frequência do que faziam até a chegada do covid-19. No passado, a taxa era de 72,3%.
 

Tabelas 4, 5 e 6 – Mudanças nos padrões de consumo no Estado de São Paulo
Base: 400 entrevistas
Fonte: FecomercioSP

 

 

 
Para a Federação, isso aconteceu por diversos fatores: um deles é que, em casa, as pessoas passaram a usar os aplicativos para consumo com mais frequência. Era uma tendência já visualizada em 2020, mas que cresceu significativamente. Outro é que, com a rotina doméstica mais organizada, o hábito de cozinhar em casa perdeu a força que tinha no início da quarentena.
 
Por outro lado, a estratégia de entregar vouchers de presentes online aos consumidores para estimular o consumo a distância mostrou um aumento tímido: em outubro passado, 18,8% das pessoas diziam ter comprado mais por este meio. Agora, a taxa é de 22,9%. Isso se explica muito pela importância cultural que o brasileiro atribui ao ato de entregar presentes em mãos, sem distanciamento.
 
Confiança na vacina
O levantamento da FecomercioSP ainda permite argumentar que é somente a vacinação em massa que trará a confiança dos consumidores de volta. Isso se vê com mais intensidade quando perguntados sobre quando pretendem voltar a viajar: 31,2% respondem que o farão quando o País estiver amplamente imunizado, enquanto 24,2% admitem que, uma vez vacinados, já farão alguma viagem.
 
Esta realidade apontada na pesquisa permite prever que, num país plenamente vacinado, a demanda do turismo interno aumentará rapidamente, por causa do câmbio valorizado – que impede viagens ao exterior – e pela própria volta à vida normal, circulando sem restrições. Este cenário só não acontece hoje, justamente, em decorrência do ritmo da imunização.
 
Mais importante ainda é o fato de a imensa maioria (87,9%) dos ouvidos na pesquisa dizer que vai tomar a vacina assim que puder. Há, ainda, 5,6% de desconfiados, mas que não encobrem a grande fatia da população ansiosa por retomar a vida normal, com o fim da pandemia.
 
Sobre a FecomercioSP
Reúne líderes empresariais, especialistas e consultores para fomentar o desenvolvimento do empreendedorismo. Em conjunto com o governo, mobiliza-se pela desburocratização e pela modernização, desenvolve soluções, elabora pesquisas e disponibiliza conteúdo prático sobre as questões que impactam a vida do empreendedor. Representa 1,8 milhão de empresários, que respondem por quase 10% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro e geram em torno de 10 milhões de empregos.

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