SÃO PAULO/SP - O Instituto Paraná divulgou neste sábado (29) uma nova pesquisa sobre a disputa presidencial.
No levantamento, Lula aparece com 50,4% dos votos válidos, contra 49,6% do presidente Jair Bolsonaro. A margem de erro é de 2 pontos percentuais.
Na consulta anterior, divulgada em 25 de outubro, o petista tinha 50,2% contra 49,8% do presidente da República.
Registrado no TSE com o número BR-09573/2022, o levantamento ouviu 2.400 eleitores, em 166 municípios brasileiros, entre os dias 26 e 28 de outubro.
SÃO CARLOS/SP - A vereadora Cidinha do Oncológico esteve na terça-feira, 25, na Unidade de Saúde da Família (USF) no Bairro Jardim Zavaglia, para verificar a real situação e ouvir os munícipes.
Cidinha protocolou requerimentos solicitando melhorias emergenciais dos serviços que dizem respeito às manutenções estruturais da Unidade, que são: portas de vidros quebradas, excrementos de pombos e roçagem do mato em torno da USF.
Durante uma reunião com a nova responsável pela unidade, a parlamentar teve ciência sobre o rodízio e falta de médicos no local, com isso, se comprometeu a resolver essa questão buscando a alocação um médico fixo que possa atender a demanda da população, evitando filas gigantescas e o descontentamento dos munícipes locais.
SÃO PAULO/SP - O desemprego no Brasil continuou caindo entre julho e setembro, a 8,7% da população economicamente ativa, segundo dados oficiais divulgados na quinta-feira (27), três dias antes do segundo turno da eleição presidencial.
O número de desempregados situou-se em 9,5 milhões de pessoas. Este é o menor número de desempregados desde o trimestre encerrado em dezembro de 2015.
O indicador de desemprego caiu 0,6 ponto percentual em relação ao período entre abril e junho, quando estava em 9,3%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Em relação ao segundo trimestre do ano passado, o desemprego caiu 3,9 pontos percentuais no trimestre encerrado em setembro.
Os números mostram uma clara recuperação após o colapso causado pela pandemia, quando o desemprego atingiu um pico de 14,9% no primeiro trimestre de 2021.
O indicador é uma boa notícia para o presidente Jair Bolsonaro, que terá que superar a diferença de cinco pontos percentuais do primeiro turno se quiser vencer o ex-presidente de esquerda Luiz Inácio Lula da Silva no domingo.
BOLÍVIA - Após quase uma semana de greve liderada pela oposição, o governo da Bolívia decidiu suspender as exportações de seis alimentos a partir de quinta-feira (27) para evitar uma possível escassez.
As autoridades decidiram na noite de quarta-feira "suspender temporariamente a exportação de soja, farelo de soja, farinha de soja integral, açúcar, óleo e carne bovina porque existe o risco de escassez e aumento dos preços da cesta familiar", afirmou o ministro do Desenvolvimento Produtivo e da Economia Plural, Néstor Huanca.
Os principais compradores de derivados de soja bolivianos são Colômbia, Peru, Equador e Chile, de acordo com os dados do Instituto Nacional de Estatísticas (INE). No caso da carne bovina os principais compradores são China, Peru e Equador.
A região de Santa Cruz, motor econômico do país e reduto da oposição, iniciaram uma greve por tempo indeterminado contra o governo do presidente esquerdista Luis Arce para exigir um censo que atualize sua representação legislativa e o valor dos recursos estatais destinados.
Huanca responsabilizou o governador de Santa Cruz, o direitista Luis Fernando Camacho, e líderes sociais e empresariais que estão à frente dos protestos pelas "consequências da paralisação do setor produtivo e de atentar contra a segurança alimentar".
No entanto, a lei boliviana só permite exportar o excedente da produção de alimentos necessário para abastecer ao mercado local.
O líder da bancada de deputados do partido opositor Comunidad Ciudadana, Carlos Alarcón, disse no Twitter que a medida é "um ato ladino de represália e intimidação disfarçada de aparente segurança alimentar".
A greve começou no sábado, com confrontos entre críticos e simpatizantes do governo que deixaram um morto, e foi condenada pela Organização da Nações Unidas e a União Europeia.
Santa Cruz, no leste do país, lidera as mobilizações para que o censo aconteça em 2023 e os resultados sejam divulgados antes das próximas eleições, em 2025.
O governo, que havia programado o censo para novembro, decidiu adiá-lo para 2024, o que impediria processar os novos dados antes das eleições.
A representação no Congresso e o orçamento do Estado que cada departamento da Bolívia recebe depende de sua população. Por este motivo, Santa Cruz, o mais populoso do país, exige a atualização dos dados. O último censo do país aconteceu há mais de 10 anos.
Após uma negociação inicial infrutífera, Arce convocou uma reunião para sexta-feira com os governadores de todas as regiões da Bolívia na cidade de Cochabamba para tentar encontrar uma solução ao conflito.
Camacho, que aceitou o convite em um primeiro momento, mudou de ideia e disse que não vai comparecer.
"Estamos abertos ao diálogo, mas não vamos endossar uma reunião de 'masistas'", disse o direitista em um comício na noite de quarta-feira, em referência ao partido governista Movimento Ao Socialismo (MAS).
"É aqui que está o conflito. Eles não nos querem, não nos consideram bolivianos", acrescentou, ao criticar o presidente pelo local escolhido para o encontro.
Ao mesmo tempo, os manifestantes que lideram a greve prosseguiam com os bloqueios: eles colocaram pneus, galhos e bandeiras do país e das regiões para impedir a passagem nas ruas e estradas de Santa Cruz. Vários estabelecimentos comerciais permaneceram fechados.
Arce, sucessor na esquerda do ex-presidente Evo Morales (2006-2019), enfrenta o primeiro grande conflito social desde que assumiu o poder há dois anos.
BELO HORIZONTE/MG - Na quarta-feira, 26, o diretório estadual do PSB, partido de Geraldo Alckmin, candidato a vice-presidente na chapa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), expulsou três prefeitos mineiros de seus quadros por se posicionar ao lado do presidente Jair Messias Bolsonaro (PL).
Os prefeitos expulsos são Maria Imaculada Dutra, de Manhuaçu; Reginaldo Campos, de Cláudio; e Edson Vilela, de Carmo do Cajuru.
O diretório afirmou, em comunicado oficial, que não admite “nem mesmo a mais remota proximidade com a extrema direita”.
“Se estou numa igreja, eu rezo conforme o pastor. Pelo nosso estatuto, essa questão [apoiar Bolsonaro] é infidelidade partidária, o que causa afastamento”, disse o presidente estadual do PSB mineiro, deputado Vilson da Fetaemg.
SÃO CARLOS/SP - O presidente da Câmara Municipal, vereador Roselei Françoso (MDB), irá destinar R$ 215 mil de sua emenda parlamentar individual para a Santa Casa e Hospital Universitário no Orçamento Municipal de 2023. O parlamentar protocolou emenda impositiva nesta terça-feira (25) ao projeto de Lei Orçamentária Anual (LOA), que está em tramitação na Câmara Municipal.
Este é o primeiro ano em que os vereadores terão 1,2% da Receita Corrente Líquida, R$ 15,03 milhões no total ou R$ 716 mil para cada um dos 21 vereadores em emendas parlamentares individuais no Orçamento Público Municipal de 2023. Desse total, 30%, R$ 4,5 milhões no total ou R$ 215 mil para cada vereador, devem ser destinados obrigatoriamente à Saúde Pública.
“Considero uma grande vitória da atual mesa diretora da Câmara essa ampliação no valor das emendas parlamentares obrigando 30% de destinação à Saúde”, frisou Roselei. “Os parlamentares são os legítimos representantes do povo”, detalhou Roselei.
A alteração da Lei Orgânica do Município foi aprovada pela Câmara Municipal em abril de 2022. Para o presidente do Legislativo, uma das grandes conquistas dessa alteração é a destinação obrigatória de recursos para a Saúde. “Nem todos os vereadores destinam recursos para a Saúde e agora ampliaremos significativamente esse apoio”, ressaltou.
De acordo com o presidente da Câmara, o ideal é que cada vereador indique suas emendas individuais ao Orçamento Municipal antes da votação do projeto da Lei Orçamentária Anual (LOA). A votação em primeiro turno da LOA acontece nesta quinta-feira (27), às 15 horas.
Roselei disse ainda que o valor remanescente de suas emendas para 2023, cerca de R$ 500 mil, serão destinados para outras áreas, mas também para a Saúde. “Quero focar na Saúde pública e colaborar no que eu puder”, frisou.
BRASÍLIA/DF – As direções nacionais do PTB e do Patriota aprovaram nesta quarta-feira, 26, a fusão entre os dois partidos. O nome da nova legenda será Mais Brasil e o número adotado, 25. A união foi selada após as duas siglas não terem conseguido atender as exigências da cláusula de barreira, que asfixia o funcionamento de partidos pequenos ao não liberar para eles recursos e tempo de propaganda.
O ex-deputado e ex-presidente do PTB Roberto Jefferson não ocupará cargos no novo partido e não deve estar nem entre os filiados. Para ser oficializado, o casamento ainda precisa passar pelo crivo do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
A fusão consolida um processo de desidratação do PTB, que originalmente dizia representar o legado trabalhista do ex-presidente Getúlio Vargas. No período da redemocratização, porém, a legenda passou a ser integrada por Jefferson. Em 2005, no primeiro governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o então deputado foi o delator do mensalão.
Nos últimos anos, sob influência do bolsonarismo, o PTB deu uma guinada e alguns de seus principais integrantes passaram a atacar o Judiciário e a incentivar o armamento da população. No caso mais recente de ameaça às instituições, Jefferson xingou a ministra do Supremo Tribunal Federal (STF), Carmen Lúcia, deu cerca de 50 tiros na direção de policiais federais que cumpriam ordem de prisão contra ele, além de jogar três granadas.
Para fechar o acordo, o Patriota exigiu que Jefferson não tivesse cargo na Executiva Nacional do novo partido e nem presidisse nenhum diretório estadual. A divisão dos diretórios estaduais ainda não foi feita, mas a tendência é que o grupo oriundo do Patriota tenha a preferência para ocupar os principais cargos, por ter conseguido eleger mais deputados. O atual presidente do Patriota, Ovasco Resende, é hoje o nome mais cotado para comandar o Mais Brasil.
Com a tradição de eleger sempre entre 20 e 30 deputados, o PTB minguou desde 2018, quando conseguiu apenas dez cadeiras, e derreteu ainda mais neste ano, ao ter somente um deputado eleito, Bebeto (RJ), que não é nem mesmo ligado à direção da legenda. Apostas do PTB, como o ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha e a filha de Jefferson, Cristiane Brasil, também não conseguiram ser eleitos deputados.
A exemplo de Jefferson, Cristiane e Cunha foram vetados e não estarão entre os filiados da nova legenda. O senador Fernando Collor (PTB) também não teve sucesso na disputa pelo governo de Alagoas e o senador Roberto Rocha (PTB-MA) não conseguiu ser reeleito.
Pela cláusula de barreira, os partidos precisam eleger ao menos 11 deputados federais distribuídos em 9 Estados ou ter no mínimo 2% dos votos válidos para a Câmara no mesmo número de unidades da federação. A fusão entre o PTB e o Patriota atende o segundo critério e dá uma sobrevida aos partidos.
Apesar de ter conseguido uma bancada maior que o PTB, com quatro deputados eleitos, o Patriota sempre foi um partido nanico. Já negociou duas vezes – em 2017 e 2021 – a filiação do presidente Jair Bolsonaro (PL), mas o plano nunca saiu do papel porque sempre esbarrou na resistência de entregar o comando de diretórios a aliados do Planalto. No ano passado, a briga entre a ala a favor e contra a filiação resultou em um racha no grupo e na destituição de Adilson Barroso da presidência do Patriota. O dirigente entrou no PL de Bolsonaro e concorreu a deputado federal neste ano, mas não foi eleito.
Lauriberto Pompeu / ESTADÃO
FRANÇA - O presidente francês Emmanuel Macron deu uma longa entrevista na noite de quarta-feira (26), na qual tratou principalmente de assuntos de política interna. Sem apresentar grandes medidas concretas, o chefe de Estado tentou tranquilizar a população sobre problemas ligados à inflação, à crise energética, à situação do sistema de saúde e à ecologia, além da polêmica reforma da aposentadoria. Mas o líder francês também falou sobre protecionismo, controle migratório e violência.
Durante pouco mais de uma hora, o líder francês respondeu às perguntas da jornalista Caroline Roux no programa “L’événement” (O evento), que teve como tema, nesta segunda edição, “As urgências francesas”. Logo no início da conversa, Macron reconheceu que a França enfrenta atualmente uma série de crises, citando as consequências da guerra na Ucrânia no setor energético e o aumento dos preços dos alimentos.
“Temos que atravessar essa tempestade e vamos fazê-lo juntos. Para isso, temos que proteger os mais modestos”, disse o chefe de Estado, enumerando, sem dar muitos detalhes, a possibilidade de aumento do salário mínimo, das aposentadorias, a criação de empregos ou ainda o acesso à alimentação mais barata para os estudantes, além das ajudas para as pequenas empresas.
No entanto, Macron insistiu que “essa inflação começou antes da guerra”, lembrando que o mundo saiu desestabilizado da pandemia de Covid-19, quando vários países tiveram que implementar medidas de urgência para conter o impacto sanitário e econômico do surto. “Atravessamos agora uma inflação que é consequência de nossos gastos”, lançou.
Aposentadoria aos 65 anos
Já sobre a contestada reforma da aposentadoria, Macron foi mais preciso e explicou que a partir de 2024, a idade mínima para se aposentar, atualmente de 60 anos, vai aumentar de forma gradual. Quatro meses serão adicionados no cálculo anualmente até chegar, em 2031, aos 65 anos. “A reforma da aposentadoria é essencial se quisermos manter nosso modelo social”, insistiu.
Macron também foi questionado sobre a situação dos imigrantes em situação ilegal no país, após a morte em Paris de uma menina de 12 anos, assassinada por uma argelina que deveria ter sido expulsa após ter seu visto vencido. O caso chocou a França e chegou a ser instrumentalizado pela extrema direita, que usou o episódio para pedir mais rigidez do governo em termos de política migratória.
O presidente explicou que é muito difícil mandar embora todos os imigrantes que vivem em situação ilegal no país, já que os dispositivos existentes possibilitam expulsar do território francês imediatamente apenas aqueles que cometeram delitos. Para os demais, um prazo de 30 dias é dado para que a pessoa deixe a França, espontaneamente.
O chefe de Estado disse ainda que a tendência atual de seu governo é acelerar a expulsão dos que cometeram delitos. Mas ao ser questionado sobre declarações feitas por seu ministro do interior, Gérald Darmanin, que associou imigração e delinquência, o presidente resumiu a situação dizendo que “vivemos em uma sociedade que é mais violenta”, que deve ser pacificada. No entanto, mesmo se planeja endurecer as regras, insistiu que “nunca fará um elo existencial entre imigração e falta de segurança”.
Porém, ao se aprofundar na resposta, Macron apontou que em cidades como Paris, onde, segundo ele, há uma forte concentração de imigrantes ilegais, essa parcela de população está “muito presente em casos de delinquência”.
“Não tem como não notar que a metade, pelo menos, dos delinquentes e dos atos de delinquência que observamos, vem de pessoas que são estrangeiras, seja em situação irregular, seja esperando documentos de permanência”, concluiu.
SÃO PAULO/SP - Nesta quarta-feira, 26, o RealTime Big Data divulgou sua terceira pesquisa sobre o segundo turno da disputa ao Palácio dos Bandeirantes, marcado para o próximo dia 30.
O levantamento mostra Tarcísio de Freitas (Republicanos) à frente com 56% dos votos válidos, contra 44% de Fernando Haddad (PT).
No último levantamento, divulgado no dia 19 de outubro, o ex-ministro de Infraestrutura tinha 58% dos votos válidos e o ex-prefeito de São Paulo, 42%.
No cenário total, Tarcísio aparece com 50% das intenções de voto e Haddad, 39%. Brancos e nulos somam 5% e indecisos, 6%.
O levantamento foi feito com entrevistas presenciais e ouviu 1.200 pessoas entre 24 e 25 de outubro. A margem de erro do levantamento é de três pontos percentuais para mais ou para menos, com um nível de confiança de 95%. A pesquisa foi registrada no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) com o protocolo SP-06563/2022.
SÃO CARLOS/SP - Na tarde de terça-feira 25, a Câmara Municipal de São Carlos aprovou a Lei que regulamenta Rodeios na cidade de São Carlos/SP.
A Lei é protecionista e mais rígida que a legislação estadual e federal vigente.
Durante os debates que ocorreram na sessão de ontem (26/10), a população pode ter ciência que a cidade de São Carlos não possui qualquer Lei de proibição do evento, abrindo margem para que as festas fossem realizadas sem estruturas adequadas aos animais e aos atletas.
A lei foi proposta pelos vereadores Paraná Filho e Bira, que entendem que a referida lei é voltada para a proteção e bem estar dos animais, trazendo total segurança, garantindo que não haja maus tratos.
O Projeto aprovado, ainda torna obrigatória a destinação de 14% de toda renda adquirida no evento em favor dos animais do Canil e Gatil Municipal.
Eventos que envolvem shows e rodeios ocorrem em todo o país e atraem público, gerando renda, emprego e diversão a toda população.
VOTARAM A FAVOR DO PROJETO
VOTARAM CONTRA O PROJETO
Os outros vereadores não estavam no plenário durante a votação do projeto.
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