SÃO CARLOS/SP - O prefeito Airton Garcia anunciou nesta terça-feira (25/10), que São Carlos terá transporte coletivo gratuito no próximo domingo (30/10), das 5h30 às 20h, por conta do segundo turno das eleições.
A iniciativa tem como base a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que liberou o transporte público gratuito na eleição. A decisão permite que os prefeitos que adotarem a medida não sejam responsabilizados por improbidade administrativa ou crime eleitoral.
Em São Carlos, conforme informações da empresa BUSFÁCIL, que faz a gestão do sistema de bilhetagem da Suzantur, no 1º Turno das Eleições, 9.407 usuários utilizaram o transporte coletivo no município.
De acordo com o secretário de Transporte e Trânsito, Paulo Luciano, a pasta estima um custo de pelo menos R$ 42.331,50. “Claro que se mais pessoas utilizarem o transporte nesse segundo turno das eleições, o custo será maior, porém isso vamos saber por meio do registro destes usuários na catraca dos ônibus”, explica o secretário.
Ao todo, estarão em operação 27 linhas e 41 ônibus disponibilizados pela concessionária Suzantur.
SÃO CARLOS/SP - A vereadora Cidinha do Oncológico vem desde o início de seu mandato lutando para que seja implantada a integração e armazenamento de dados em todos os equipamentos de saúde, por ser um sistema de grande benefício para quem trabalha nas unidades e também para os pacientes que as frequentam. Em março de 2018, janeiro e fevereiro de 2019 a parlamentar protocolou diversos requerimentos pedindo a implantação desse sistema nas unidades, esse sistema trará economia para os cofres públicos.
O sistema de prontuário eletrônico permite a possibilidade de manter registros de pacientes por tempo indeterminado, facilitando a busca pelo paciente, pela data ou pelo médico responsável pelo prontuário. “Utilizando esse sistema os pacientes conseguirão gerenciar seus agendamentos em unidades de saúde pelo celular através do App agende fácil”, declarou Cidinha.
A parlamentar destacou que o sistema permite anexar outros materiais do paciente no sistema, como exames, anotações, possíveis intolerâncias que o paciente possa ter referente a algum medicamento, além de possibilitar no sistema a assinatura eletrônica do médico, possibilitando também transcrição e legibilidade.
SÃO PAULO/SP - O União Brasil prevê iniciar a próxima legislatura com 63 deputados federais, quatro a mais do que elegeu. A legenda também negocia com dois senadores, o que elevaria sua bancada na Casa para 11 integrantes.
Com este dote ampliado, o partido acredita que será cortejado para participar do próximo governo, seja de Lula (PT) ou Jair Bolsonaro (PL).
Segundo um dirigente, não haveria impedimento dentro do partido em fazer parte da base parlamentar do futuro presidente, muito menos ocupar ministérios.
O discurso a ser adotado é que o União é a maior sigla "não polarizada" do país e que seu apoio para o próximo governo garante estabilidade política ao Brasil.
FÁBIO ZANINI / Folha de S.Paulo
EUA - O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e o novo premiê do Reino Unido, Rishi Sunak, tiveram uma primeira conversa na terça-feira (25), na qual concordaram em trabalhar juntos para apoiar a Ucrânia e fazer frente à China, informou a Casa Branca.
Os dois líderes conversaram apenas horas depois de Sunak se tornar o terceiro primeiro-ministro britânico em exercício neste ano. O ex-ministro das Finanças de Boris Johnson terá que lidar com uma crise econômica após a renúncia de Liz Truss, que permaneceu apenas 49 dias no cargo.
Biden e Sunak refirmaram a "relação especial" entre Estados Unidos e Reino Unido, e se comprometeram a trabalhar juntos para avançar em segurança global e prosperidade, informou a Casa Branca no comunicado oficial sobre a conversa.
"Os líderes estiveram de acordo sobre a importância de trabalharem juntos para apoiar a Ucrânia e responsabilizar a Rússia" pela invasão da ex-república soviética iniciada em fevereiro. O Reino Unido tem sido um aliado-chave de Washington na Europa para fornecer armas e apoio ao exército ucraniano.
Além do conflito na Ucrânia, a Casa Branca assinalou que Biden e Sunak concordaram com a necessidade de "abordar os desafios apresentados pela China", um país que os Estados Unidos identificam atualmente como o seu principal rival econômico e geopolítico no cenário mundial.
SÃO CARLOS/SP - O vereador Bruno Zancheta informou que entregará ofício ao prefeito Airton Garcia Ferreira propondo que analise sua proposta para a renovação da frota da Prefeitura Municipal com veículos elétricos. O parlamentar sugeriu que a implantação inicie pelas viaturas da Guarda Municipal, a exemplo do que ocorre em São José dos Campos.
Bruno esteve no último dia 10 na cidade do Vale do Paraíba para conhecer na prática a iniciativa que considera “inovadora e que representa economia de dinheiro público, cuidado com o meio ambiente e incentivo à tecnologia”.
Em São José dos Campos, o vereador foi recebido pelo Comandante Carlos de Queiroz Alvarez, comandante da Guarda Municipal, corporação que conta com um efetivo de 364 homens e mulheres e atualmente dispõe de uma frota de 30 veículos 100% elétricos da marca BYD locados pela Prefeitura. São José dos Campos é a primeira cidade da América Latina a contar com este tipo de modalidade. Segundo Bruno, o trabalho da GM joseense tem aprovação de “mais de 80 por cento dos munícipes”.
O vereador destacou que com uma carga completa de 100%, os veículos são capazes de realizar um percurso entre 300 e 400 km, sem que sejam novamente carregados. “Vale ressaltar que existe uma variação de cargas energéticas, porém, em média, uma carga completa demora aproximadamente 60 e 70 minutos. Esmiuçando a economicidade e visão de meio ambiente, cada bateria realiza em torno de 3.600 cargas completas para que posteriormente, precisem de algum tipo de manutenção ou ajuste”, relatou no ofício endereçado à Prefeitura de São Carlos. “Outro ponto que vale destacar é que os veículos, diferentemente dos veículos a combustão, não são poluentes, ou seja, além de economizarmos, demonstramos zelo com o meio ambiente”, acrescentou.
Conforme foi informado durante a visita, São José dos Campos economiza anualmente R$ 1,6 milhão de reais apenas com combustível contando com uma frota de veículos 100% elétricos. “Uma carga do veículo custa entre R$ 40,00 e R$ 60,00 reais aos cofres públicos, algo irrisório, verificando-se a contrapartida que receberemos e o custo benefício. São José dos Campos, através de parceria público privada, conta hoje com 12 pontos de carregamento, logo, se houver uma emergência, os servidores da corporação e consequentemente a população não serão penalizados. Outro ponto que precisa ser frisado é a economia com manutenção dos veículos”, afirmou Bruno.
O vereador observou que em São Carlos há expressivo gasto com manutenção de veículos da frota municipal. “Um exemplo é o SITS (Serviço Integrado de Transporte Sanitário) e outro o SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), que entre janeiro e setembro de 2021 despendeu mais de R$ 250 mil reais apenas com manutenção das viaturas, algo que poderia ser evitado, se tivéssemos, veículos elétricos.
Bruno Zancheta enfatizou que durante sua visita a São José dos Campos constatou “a efetividade da medida e a qualidade do serviço prestado à população”. A seu ver, a instalação da frota de veículos elétricos na Prefeitura deve, portanto, iniciar pela Guarda Municipal. Cópias do ofício ao prefeito, segundo o vereador, serão encaminhadas ao Secretário de Segurança Pública e Defesa Social, Samir Gardini, e ao secretário de Planejamento e Gestão, Antonio Donato Netto.
SÃO CARLOS/SP - A Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social e a Guarda Municipal de São Carlos iniciaram nesta segunda-feira (24/10), na Fundação Educacional São Carlos (FESC), o segundo treinamento de uso do Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública, Prisional e sobre Drogas (Sinesp), para agentes de 14 cidades de São Paulo.
O Sinesp é uma plataforma de informações integradas criada através pela Lei nº 12.681, de 04 de julho de 2012, com a finalidade de armazenar, tratar dados e informações para auxiliar na formulação, implementação, execução, acompanhamento e avaliação das políticas relacionadas com segurança pública, sistema prisional e execução penal, enfrentamento do tráfico de crack e outras drogas ilícitas.
A abertura do curso foi realizada pelo comandante da Guarda Municipal de São Carlos, Michel Yabuki e pelo chefe de gabinete da Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social de São Carlos, coronel Paulo Belonci. “São Carlos é credenciado para capacitar outras cidades porque é considerado referência estadual no uso do Sinesp. A experiência nos possibilita treinar outros agentes de segurança”, disse Belonci.
Dentre as soluções de Tecnologia da Informação desenvolvidas e fornecidas aos integrantes do Sinesp, destacam-se: Sinesp PPe – Procedimentos Policiais Eletrônicos, Sinesp CAD – Central de Atendimento e Despacho, Sinesp Integração – Integração de soluções de Tecnologia da Informação, Sinesp Infoseg – Pesquisa Inteligente de acesso restrito (Indivíduos, Veículos e Armas), Sinesp Cidadão – Pesquisa de dados públicos (Indivíduos, Veículos e Armas), Sinesp InfoGGI – Monitoramento dos Gabinetes de Gestão Integrada, Sinesp Análise – Análise de dados e informações (Tabelas, Gráficos, Mapas e Painéis), Rede Sinesp – Rede de comunicação e integração entre profissionais de Segurança Pública e o Suporte Sinesp (2º Nível) – Unidade responsável pela interlocução entre a equipe de 1º Nível (primeiro atendimento ao usuário), as equipes técnicas de cada solução (Sinesp PPe, Sinesp CAD, etc) e a equipe de 3º Nível (Centro de Comando Serpro).
Este é o segundo treinamento realizado em São Carlos. Em março agentes da Guarda Municipal de São Carlos e de outros 23 municípios que assinaram o Termo de Cooperação Intermunicipal, passaram por capacitação. Na ocasião 50 guardas participaram das atividades.
“Nossa participação pioneira e integração no uso dos sistemas nos possibilitam atuar como ponto focal e polo de treinamento em conjunto com o Ministério da Justiça e Segurança Pública”, destacou o comandante da Guarda Municipal de São Carlos, Michael Yabuki.
Estão participando guardas de Araçariguama, Araraquara, Borborema, Cotia, Embu das Artes, Espírito Santo do Pinhal, Iracemápolis, Itapecerica da Serra, Leme, Santa Fé do Sul, São José do Rio Preto, Sertãozinho, Taiaçu e Vargem Grande do Sul.
“É um sistema do Ministério da Justiça que é uma Central de Atendimento e Despacho, São Carlos é pioneira neste convênio que foi feito com o estado de São Paulo, porém outros estados também acabaram aderindo. Já fizemos o primeiro treinamento com 24 cidades e 50 Guardas Municipais que se tornaram agentes multiplicadores. Hoje estamos dando início a outro treinamento com mais quatorze cidades, aonde 30 agentes serão capacitados para levar esse conhecimento a guardas de outras cidades”, explicou o comandante da GM.
O treinamento termina somente na próxima quinta-feira (27/10). A carga horária é de 8h diárias de capacitação.
BRASÍLIA/DF - Em coletiva de imprensa na noite de segunda-feira (24), o ministro das Comunicações, Fábio Faria, ao lado do chefe de comunicação da campanha do presidente, Fabio Wajngarten, afirmou aos jornalistas no Palácio da Alvorada, em Brasília, que 154.085 inserções de rádio da campanha de reeleição de Jair Bolsonaro (PL) não teriam sido veiculadas.
“Queria deixar aqui nossa indignação, pois queríamos uma campanha limpa, justa e igual, que o povo livre pudesse escolher,” disse Faria.
Após auditoria, a campanha de Bolsonaro apresentou as denúncias ao presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, durante reunião realizada nesta segunda.
Conforme foi auditado, as rádios nordestinas, principalmente na Bahia, não veicularam adequadamente os materiais de campanha determinados pela Justiça Eleitoral, dando vantagem ao petista. Entre os dias 7 e 14 de outubro, a campanha de Lula (PT) teve 12 mil inserções a mais que Bolsonaro. E do dia 14 a 21, foram mais de 17 mil inserções. “Isso interfere nos votos. Interfere na reta final”, afirmou Faria.
Segundo a ação protocolada pela equipe jurídica, uma apuração administrativa para responsabilizar os envolvidos deve ser realizada, além de suspender a propaganda da coligação. "A imediata suspensão da propaganda de rádio da Coligação Brasil da Esperança em todo o território nacional, com a retirada e o bloqueio do respectivo conteúdo do pool de emissoras, bem como a notificação individualizada das emissoras de rádio envolvidas, até que se atinja o número de inserções usurpadas da Coligação peticionária," diz o documento.
A convocação da coletiva foi realizada pelo ministro em seu perfil no Twitter.
Convidamos jornalistas de todos os veículos de mídia para acompanhar a exposição de um fato grave na frente do Palácio da Alvorada logo mais, às 19h30.
— Fábio Faria ?????? (@fabiofaria) October 24, 2022
BRASÍLIA/DF – As cúpulas do PTB e do Patriota vão se reunir nesta quarta-feira, 26, para discutir a fusão dos dois partidos. O encontro ocorrerá três dias depois de o presidente de honra do PTB, Roberto Jefferson, ter dado 50 tiros de fuzil e jogado três granadas na direção dos policiais quando os agentes cumpriam ordem de prisão preventiva contra ele.
Para concretizar a fusão, o Patriota exige que Jefferson não ocupe qualquer cargo na Executiva Nacional do novo partido e nem comande diretório estadual. As negociações para esse casamento começaram logo após o primeiro turno das eleições, uma vez que nenhuma das duas siglas atingiu a cláusula de barreira. Por essa regra, os partidos precisam eleger ao menos 11 deputados federais distribuídos em 9 Estados ou ter no mínimo 2% dos votos válidos para a Câmara no mesmo número de unidades da federação.
A exigência do Patriota já estava na mesa antes mesmo dos tiros desferidos por Jefferson contra policiais ao resistir à ordem de prisão emitida pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Além disso, líderes do partido também querem que o ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha, atualmente no PTB, se desfilie do partido.
A avaliação interna é de que a possível fusão com o PTB não pode ter políticos considerados problemáticos, como Cunha e Jefferson, que impediriam um diálogo com o novo governo, em caso de vitória do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na eleição para o Palácio do Planalto.
No ano passado, o presidente Jair Bolsonaro (PL) quase entrou no Patriota. O anúncio da filiação, porém, provocou uma guerra interna no partido, que culminou com a troca de seu comando. Adilson Barroso, então presidente da legenda, era a favor da filiação de Bolsonaro, mas foi vencido pelos colegas, que não queriam entregar o controle de diretórios a aliados do chefe do Executivo. Barroso acabou saindo do Patriota. Entrou no PL, por onde disputou cargo de deputado federal, mas não foi eleito.
Antes mesmo de ser preso neste domingo, 23, após xingar a ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), o ex-presidente do PTB já vinha fazendo ameaças a ministros da Corte e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Em vídeos, Jefferson empunhava armas e ofendia magistrados. Ele havia sido preso no ano passado, mas foi transferido para a prisão domiciliar no início de 2022. Depois de desobedecer aos termos de sua reclusão em casa, Jefferson voltou ao regime fechado.
O episódio de domingo envolvendo Jefferson provocou críticas até dentro do próprio partido. O líder do PTB na Câmara, Paulo Bengston (PA), que não foi reeleito, classificou como “totalmente fora da realidade” a forma como o ex-deputado recebeu a polícia. “Isso aí é desproporcional, é algo que traz preocupação porque hoje se qualquer pessoa que receber uma intimação for agir dessa maneira, nós não vamos ter mais lei no Brasil, não vamos ter mais Estado de Direito”, afirmou Bengston.
Apesar disso, o deputado endossou as críticas que o ex-presidente do PTB vem fazendo ao Judiciário. “Tudo começa errado lá atrás nos processos do TSE. A partir daí, há toda uma sequência de erros no Brasil, que está culminando em uma convulsão social. Isso a gente tem que frear”, disse o líder do PTB.
De acordo com Bengston, o PSC também fazia parte das conversas sobre fusão. “Havia uma pré-conversa com o PSC, mas isso também já foi passado de lado. O que estava mais avançado era com o Patriota”, observou. O PSC não conseguiu um acordo com PTB e Patriota para a divisão dos comandos do diretórios estaduais.
Cláusula de barreira
As negociações para a fusão estão avançadas e, como nenhum dos dois partidos quer perder os fundos partidários e eleitoral, a expectativa é de que a união seja anunciada oficialmente nesta quarta-feira, 26. Mas sem algumas das condições impostas pelo Patriota.
Com os resultados da eleição de 2022, as duas legendas não atingiram a cláusula de barreira, regra aprovada em 2017 com o objetivo de reduzir a fragmentação partidária. O PTB passou de 10 deputados eleitos em 2018 para apenas um. O Patriota, por sua vez, caiu de cinco para quatro.
O resultado deste ano é mais um capítulo da desidratação do PTB, que sempre elegia de 20 a 30 deputados até 2014. No Senado houve também um revés. O senador e ex-presidente Fernando Collor (PTB-AL) ficou fora do segundo turno da eleição para governador de Alagoas e Roberto Rocha (PTB-MA) não foi reeleito.
Como o Patriota tem quatro deputados eleitos e o PTB apenas um, o primeiro partido tem mais poder de influência nas negociações. O acordo é para que a liderança na Câmara seja indicada pelo Patriota. A legenda também quer o comando de diretórios estratégicos, como os de São Paulo, Rio e Minas Gerais.
A direção do PTB, por sua vez, deseja que o 14, número do partido, seja mantido, além de seu nome. Ainda não há um acordo sobre isso. Políticos do Patriota admitem abrir mão da denominação atual e de seu número 51. Querem, porém, adotar um nome e número inéditos após a fusão. “Estamos analisando com quem vamos e, consequentemente, daí sairá o nome e o número”, declarou o presidente do Patriota, Ovasco Resende.
Lauriberto Pompeu / ESTADÃO
IRÃ - O ministro das Relações Exteriores do Irã informou na segunda-feira (24) que Teerã não ficará "indiferente" caso se evidencie que a Rússia está usando drones de fabricação iraniana na Ucrânia.
O presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, disse nesta segunda que a Rússia encomendou cerca de 2.000 drones ao Irã para dar apoio à invasão.
"Na guerra na Ucrânia [...] somos contra armar tanto a Rússia quanto a Ucrânia", disse o ministro das Relações Exteriores iraniano, Hossein Amir-Abdollahian, em um vídeo publicado pela imprensa local.
"Não fornecemos à Rússia nenhuma arma ou drone para seu uso contra a Ucrânia", acrescentou, reiterando desmentidos anteriores, embora tenha admitido que os dois países têm vínculos de cooperação.
O chefe da diplomacia iraniana reafirmou o desejo de manter discussões diretas com a Ucrânia sobre o tema e disse tê-lo informado ao encarregado das Relações Exteriores da União Europeia (UE), Josep Borrell.
A Ucrânia e seus aliados ocidentais acusam Moscou reiteradamente de usar drones de fabricação iraniana em seus ataques contra a Ucrânia nas últimas semanas.
O Irã negou as acusações de ter entregue à Rússia armas para serem usadas na Ucrânia e a Rússia sustenta que os países ocidentais querem pressionar a república islâmica.
Mais cedo, o porta-voz do ministério das Relações Exteriores do Irã, Nasser Kanani, negou as acusações dos Estados Unidos de que há pessoal iraniano "no terreno na Crimeia" - uma península do sul da Ucrânia, anexada por Moscou em 2014 - para dar apoio técnico à Rússia.
"Rechaçamos firmemente estas informações", disse Kanani, afirmando que os Estados Unidos "buscam desviar a opinião pública do papel destrutivo que eles têm na guerra na Ucrânia, ao apoiar um lado do conflito e exportar grande número de armas e equipamentos à Ucrânia".
O conselheiro de segurança nacional dos Estados Unidos, John Kirby, afirmou que "Teerã agora está diretamente envolvida no terreno e mediante o fornecimento de armas que estão afetando os civis e a infraestrutura civil na Ucrânia".
Kanani respondeu afirmando que seu país "não toma partido na guerra na Ucrânia".
"Não estamos exportando armas a nenhum lado do conflito para a guerra na Ucrânia", insistiu o porta-voz.
Estados Unidos, Reino Unido e União Europeia impuseram sanções contra o Irã, acusando a república islâmica - como também fez o governo ucraniano - de vender drones que a Rússia está utilizando no conflito.
Em setembro, a Ucrânia decidiu reduzir significativamente suas relações com o Irã a partir do suposto fornecimento de armas de Teerã a Moscou.
SÃO PAULO/SP - Mais um debate antes do segundo turno da eleição para presidente da República ocorreu no domingo, 23, na Record, porém mais uma vez o candidato petista Luiz Inácio Lula da Silva, não compareceu, então conforme as regras caso algum candidato falte, o outro seria entrevistado, foi o que ocorreu ontem.
Jair Messias Bolsonaro (PL), foi sabatinado pelos jornalistas da Record e enquanto ficou no ar, subiu a audiência da emissora.
Exibida entre 21h30 e 22h52, a entrevista cravou 9,5 pontos na pesquisa preliminar da região metropolitana de São Paulo, com pico de 10,2 (equivalente a mais de 2 milhões telespectadores por minuto).
Na semana passada, no mesmo horário com o “Domingo Espetacular”, a emissora da Igreja Universal cravou pouco mais de 8 pontos.
A Globo ficou em primeiro lugar no horário. O “Fantástico” deu 18,5 pontos. SBT (7,3), Band (2,4) e RedeTV! (1) ficaram atrás da Record.
A Kantar Ibope Media é a empresa responsável pela medição de audiência na TV brasileira.
Próximo Debate
A Globo transmite o último debate do segundo turno entre os candidatos à Presidência da República na próxima sexta-feira (28). O debate, mediado por William Bonner, vai ao ar depois da novela "Travessia", a partir das 21h30.
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