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SÃO CARLOS/SP - O vereador Bruno Zancheta (PL) protocolou um requerimento propondo o adiantamento do processo seletivo para contratação de professores de educação especial para o ano letivo de 2023. Em 2022, esse tema foi bastante discutido no legislativo municipal para poder atender toda a demanda necessária para este ano.

Bruno Zancheta destacou: “Estas contratações precisam acontecer no início do ano letivo para que os alunos não sejam prejudicados. O número de alunos laudados portadores de algum tipo de deficiência e ou transtorno que estudam na rede municipal de ensino triplicaram nos últimos anos, saltando de 267 em 2019 para 582 em 2021. Já em 2022, temos mais de 750 alunos. Precisamos de um olhar diferenciado neste sentido, com nossos professores e alunos”.

“Para que tenhamos uma ideia, em 2022, apenas no mês de Maio tivemos um processo seletivo temporário, muito tardio. Precisamos antecipar esse processo seletivo em 2023 para o mais breve possível, ou buscarmos juntos a prorrogação do que fizemos em 2022. Ninguém pode ser penalizado”, completou o vereador Bruno Zancheta, presidente da Comissão da Pessoa com Deficiência do Legislativo.

INGLATERRA - Buscando acalmar com urgência mercados financeiros mergulhados no caos, o novo ministro das Finanças britânico anunciou na segunda-feira (17) a remoção "de quase todas as medidas fiscais" apresentadas três semanas antes pelo governo de Liz Truss, cuja sobrevivência política está ameaçada.

Jeremy Hunt, nomeado na sexta-feira imediatamente após a demissão do ultraliberal Kwasi Kwarteng - que permaneceu no cargo por pouco mais de um mês - fez o anúncio em um discurso transmitido na televisão, antes de dar explicações à tarde na Câmara dos Comuns em Londres.

"A primeira-ministra e eu concordamos ontem em reverter quase todas as medidas fiscais anunciadas no plano de crescimento de três semanas atrás", anunciou Hunt hoje no Parlamento, em uma aparição urgente para acalmar o nervosismo antes da apresentação de seu orçamento detalhado, prevista para o próximo dia 31.

"Quero ser completamente franco sobre a magnitude do desafio econômico que enfrentamos", acrescentou Hunt, levantando temores de aumentos de impostos e medidas de austeridade. Sentada a seu lado na bancada do Executivo, Liz Truss permaneceu calada e com olhar distante.

Liz disse mais tarde que "lamenta" seus "erros" e se mostrou disposta a continuar no cargo pelo "interesse nacional", em entrevista à BBC exibida na noite desta segunda-feira. "Quero assumir minha responsabilidade e lamento os erros cometidos", declarou a líder conservadora, cujo mandato parece agonizando após seis semanas no poder. "Seguirei em meu posto, para cumprir meus compromissos pelo interesse nacional."

Liz explicou que queria "ir muito longe e muito rápido", e garantiu que continuará liderando o partido nas próximas eleições, previstas para daqui a dois anos, nas quais a oposição é a grande favorita. "Agi rapidamente para corrigir esses erros", acrescentou, dirigindo-se à sua maioria, onde aumentam as manobras nos bastidores para forçá-la a deixar o cargo.

Os mercados financeiros britânicos foram abalados por um grande nervosismo e volatilidade desde que Liz e Kwarteng apresentaram seu controverso pacote econômico, em 23 de setembro. O pacote combinava ajuda pública significativa às contas de energia e fortes cortes de impostos, mas não incluía nada para financiá-lo além de aumentar a já elevada dívida pública britânica.

Dando uma dramática guinada de 180 graus e enfraquecendo ainda mais Liz, que permanece como primeira-ministra, mas não tem mais nenhum poder real, Hunt anunciou: "reverteremos quase todas as medidas fiscais anunciadas (...) três semanas atrás".

Entre suas principais decisões, a ajuda às famílias para pagar as contas de energia caras será limitada a seis meses, até abril, em vez dos dois anos prometidos por Liz e Kwarteng.

 

- Mercados tranquilizados? -

Segundo a imprensa britânica, deputados conservadores cogitam nomes para substituí-la há dias. O jornal "Times" listou hoje quem poderia substituí-la em Downing Street.

Liz é a quarta primeira-ministra conservadora do Reino Unido desde o referendo do Brexit em 2016, mas várias figuras da direita britânica opinaram publicamente que ela deveria renunciar, após apenas 40 dias no cargo.

Apresentado em 23 de setembro, o plano econômico de Liz e Kwarteng semeou o caos nos mercados financeiros, temendo que as finanças públicas britânicas descarrilassem.

A libra caiu e o custo da dívida pública disparou, tornando mais caros os juros de empréstimos a famílias e empresas.

O Banco da Inglaterra precisou intervir para evitar que a situação se transformasse em uma crise financeira, com um programa maciço de compra de dívida de longo prazo que terminou na sexta-feira.

Em um sinal de que os anúncios de Hunt para garantir a estabilidade das finanças públicas do Reino Unido podem tranquilizar os mercados, mesmo antes de seu discurso na televisão, a libra subiu 1,08% em relação ao dólar nesta segunda-feira, sendo negociada a US$ 1,1293 às 06h20 (horário de Brasília).

As taxas de juro da dívida pública a 30 anos caíram para 4,48%, refletindo também uma resposta favorável dos investidores.

Essa reação "sugere que a remoção de Kwasi Kwarteng e a nomeação de Jeremy Hunt ajudaram a estabilizar o mercado e restaurar a confiança no mercado da dívida pública do Reino Unido", disse Victoria Scholar, analista da Interactive Investors.

Hunt adiantou no fim de semana que teria que tomar medidas "duras", com aumentos de impostos e cortes de gastos em todos os ministérios, uma mudança radical do programa de Liz, defensora de uma política ultraliberal de baixa tributação para estimular o "crescimento econômico".

 

 

AFP

BRASÍLIA/DF - Mais de 83 mil pessoas se inscreveram no concurso do Senado Federal e vão disputar 22 vagas para 15 especialidades, além do cadastro de reserva para outras 22 especialidades. A concorrência média é de 379 candidatos por vaga. O cargo mais disputado é o de analista legislativo na especialidade processo legislativo. São 16.047candidatos na disputa por uma única colocação.  

A concorrência é de 4.057 candidatos por vaga para os cargos do Edital nº 1, que oferece 11 vagas para 10 especialidades no cargo de analista legislativo. Para o Edital n° 2, que oferece um posto para analista legislativo na área de registro e redação parlamentar, foram 1.752 candidatos inscritos. O Edital nº 3, para o cargo de advogado, tem 4.091 candidatos na disputa pela única vaga oferecida.

O cargo com mais vagas oferecidas é o de técnico legislativo na especialidade policial legislativo (Edital nº 5) com 7 vagas e 25.037 inscritos, um total de 3.576 candidatos por posto.

Já para consultor, são 24 especialidades, mas apenas 2 oferecem vagas e as outras 22 são para a formação de cadastro de reserva. No total, foram 7.544 inscritos. Os cargos com vagas são nas áreas de direito do trabalho e direito previdenciário, com 431 inscritos disputando uma vaga, e orçamento e direito financeiro, com 599 inscritos para uma vaga oferecida.

Os candidatos ainda têm 19 dias para estudar para as primeiras provas, que serão aplicadas no dia 6 de novembro.

Cargo           

Vagas

Inscritos

Candidatos/vaga

Analista legislativo - diversas especialidades (Edital nº 1)

11

44.635

4.057

Administração

2

13.668

6.834

Arquivologia

1

745

745

Assistência social

1

1.788

1.788

Contabilidade

1

2.142

2.142

Enfermagem

1

4.743

4.743

Engenharia do trabalho

1

933

933

Engenharia eletrônica e telecomunicações

1

707

707

Informática legislativa - análise de sistemas

1

2.306

2.306

Informática legislativa - análise de suporte de sistemas

1

1.556

1.556

Processo legislativo

1

16.047

16.047

Analista legislativo - registro e redação parlamentar (Edital n° 2)

1

1.752

1.752

Advogado ( Edital nº 3)

1

4.091

4.091

Consultor legislativo (Edital nº 4)

2

7.544

3.772

Agricultura

cadastro de reserva

130

-

Comunicações e tecnologia da informação

cadastro de reserva

274

-

Desporto e cultura

cadastro de reserva

183

-

Direito civil, processual civil e agrário

cadastro de reserva

244

-

Direito constitucional, administrativo, eleitoral e processo Legislativo

cadastro de reserva

713

-

Direito do trabalho e direito previdenciário

1

431

431

Direito econômico e regulação, direito empresarial e do consumidor

cadastro de reserva

78

-

Direito internacional público, relações internacionais e defesa nacional

cadastro de reserva

319

-

Direito penal, processual penal, penitenciário e segurança pública

cadastro de reserva

552

-

Direito tributário e direito financeiro

cadastro de reserva

505

-

Direitos humanos e cidadania

cadastro de reserva

339

-

Economia do trabalho, renda e previdência

cadastro de reserva

52

-

Economia regional e políticas de desenvolvimento urbano

cadastro de reserva

87

-

Educação

cadastro de reserva

869

-

Meio ambiente

cadastro de reserva

433

-

Minas e energia

cadastro de reserva

158

-

Política econômica e finanças públicas

cadastro de reserva

85

-

Política econômica e sistema financeiro

cadastro de reserva

100

-

Políticas microeconômicas

cadastro de reserva

52

-

Pronunciamentos

cadastro de reserva

300

-

Saúde

cadastro de reserva

621

-

Transportes

cadastro de reserva

149

-

Orçamento e análise econômica

cadastro de reserva

271

-

Orçamento e direito financeiro

1

599

599

Técnico legislativo - policial legislativo (Edital nº 5)

7

25.037

3.576

Todos os cargos

22

83.059

379

Agência Senado 

Fonte: Agência Senado

SÃO PAULO/SP - Muita gente estava esperando este primeiro debate presidencial no segundo turno entre os candidatos Luiz Inácio Lula da Sila (PT), e o presidente Jair Messias Bolsonaro (PL), porém a expectativa era que fosse um pouco mais acalorado.

O de sempre ocorreu, mais ataques e menos propostas. Bolsonaro atacava Lula com os fatos de esquema de corrupção ocorridos em seu governo como: Mensalão e Petrolão.

Já Lula falou da pandemia e fake News, para atacar Bolsonaro.

"Lula, pare de mentir, pega mal para um homem da sua idade", disse Bolsonaro, a Lula, que tem 76 anos.

"Você é o rei das 'fake news', o rei da estupidez", respondeu Lula, que criticou duramente Bolsonaro por sua gestão da pandemia.

O presidente, por sua vez, acusou o PT de ter divulgado notícias falsas sobre o suposto envolvimento do mandatário com pedofilia. Bolsonaro mostrou a decisão do presidente do TSE, Alexandre de Moraes, obrigando a campanha de Lula a remover, de todas as redes sociais, o vídeo descontextualizado da fala do presidente da República sobre meninas venezuelanas.

"Sua negligência causou a morte de 680.000 pessoas quando metade poderia ter sido salva", disse o petista.

Bolsonaro qualificou Lula de "vergonha nacional". "Lula, você deveria ficar em casa, curtindo a vida, e não querendo voltar à cena do crime", disse o presidente, falando sobre os casos de corrupção durante o governo Lula (2003-2010).

Sobre o Petrolão, o atual mandatário citou empresas envolvidas e declarou que a dívida da Petrobras, por causa do esquema de corrupção, foi equivalente a 60 vezes a transposição do Rio São Francisco.

“Olha aqui Lula, os delatores devolveram R$ 6 bilhões […] Olha aqui as empresas que roubaram a Petrobras. Odebrecht devolveu R$ 2,7 bi; SBN R$ 1,3 bi; Andrade Gutierrez, R$ 1,4 bi; Braskem, R$ 2,8 bilhões; Camargo Correa, R$ 1,4 bilhão; OAS, RS 1,9 bilhão”, afirmou Bolsonaro.

Bolsonaro lembrou também da relação notória de Lula com ditadores, como o presidente da Nicarágua, Daniel Ortega, e afirmou que o ex-presidente também pretende fechar igrejas, como o colega.

O debate na Band neste domingo, 16, demorou cerca de 2 horas.

BRASÍLIA/DF - As eleições para o Senado já aconteceram, mas a Casa ainda pode ter novidades com o segundo turno deste ano, que ocorre no próximo dia 30. Cinco senadores estão na disputa pelos governos de seus estados. Todos ainda têm mais quatro anos de mandato. Aqueles que vencerem serão substituídos pelos suplentes, provocando mudanças na composição das bancadas do Senado para o próximo ano.

Além da movimentação partidária, os resultados podem impulsionar a Bancada Feminina do Senado. Três dos cinco senadores que concorrem a governos estaduais têm mulheres como primeiras suplentes. Se todas herdarem as cadeiras, a projeção para a Bancada Feminina no próximo ano subirá de 10 para 13 senadoras, número maior do que na atual legislatura.

Esta é a primeira vez desde 1990 que nenhum senador foi eleito para um governo estadual em primeiro turno. Ao todo, 18 senadores foram candidatos em 13 estados neste ano.

Veja quais são os estados em que senadores disputam o governo no segundo turno:

  • Alagoas: o senador Rodrigo Cunha (União) concorre com o atual governador do estado, Paulo Dantas (MDB). Primeira suplente: Dra. Eudócia (PSB).
  • Amazonas: o senador Eduardo Braga (MDB) disputa o cargo com o atual governador, Wilson Lima (União). Primeira suplente: Sandra Braga (MDB).
  • Rondônia: o senador Marcos Rogério (PL) enfrenta o governador atual, Marcos Rocha (União). Primeiro suplente: Samuel Araujo (PSDB).
  • Santa Catarina: o senador Jorginho Mello (PL) disputa o cargo de governador com o ex-deputado federal Décio Lima (PT). Primeira suplente: Ivete da Silveira (MDB).
  • Sergipe: o senador Rogério Carvalho (PT) concorre no segundo turno contra o deputado federal Fábio Mitidieri (PSD). Primeiro suplente: Jorge Mitidieri (PSD).

Como as eleições estaduais podem afetar as bancadas

A depender do resultado dos segundos turnos nos estados, sete bancadas do Senado podem aumentar de tamanho em relação à projeção atual para o ano de 2023. Os cálculos levam em conta tanto a possibilidade de permanência do senador que disputa o segundo turno, em caso de derrota, quanto de substituição pelo primeiro suplente, em caso de vitória.

PARTIDO BANCADA EM 2023
PL   13‑15 senadores
PSD   11‑12 senadores
MDB   9‑10 senadores
União   9‑10 senadores
PT   8‑9 senadores
Podemos   6 senadores
PP   6 senadores
PSDB   4‑5 senadores
PDT   3 senadores
Republicanos   3 senadores
PSB   1‑2 senadores
Cidadania   1 senadora
Pros   1 senadora
PSC   1 senador
Rede   1 senador

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

CHINA - A caminho de seu terceiro mandato, Xi Jinping reforçou no domingo (16), dia em que se inicia o 20º Congresso do Partido Comunista Chinês, o discurso que tem adotado em relação a Taiwan e a Hong Kong, duas das áreas mais sensíveis de sua gestão.

Sobre a ex-colônia britânica, na qual Pequim fechou o cerco a movimentos dissidentes desde os amplos protestos registrados em 2019, disse que a China já alcançou o "controle total" sobre a região, "transformando o caos em governança".

Já sobre Taiwan, voltou a afirmar o desejo de promover a reunificação pacífica com a ilha —o que não implicaria, necessariamente, em Pequim abandonar a possibilidade de usar a força.

"Resolver a questão de Taiwan é assunto do próprio povo chinês, e cabe ao povo chinês decidir", disse o dirigente em uma mensagem voltada para a comunidade internacional, notadamente os Estados Unidos. "E reservamos a opção de tomar todas as medidas necessárias para isso."

A ilha, na prática, é independente, mas é considerada uma província rebelde por Pequim. A tensão geopolítica que cerca Taiwan subiu de temperatura no início de agosto, após a presidente da Câmara dos EUA, a democrata Nancy Pelosi, visitar a região.

O regime de Xi, em reação à visita da americana, realizou uma série de exercícios aéreos ao redor da ilha, no que Taipé descreveu como simulações de ataques a seu território. O governo local rechaça a possibilidade de uma guerra com a vizinha continental, mas também diz que não dará nenhum passo atrás na democracia.

Para Pequim, manter Taiwan sob seu domínio é parte fundamental do plano de "rejuvenescimento da nação", principal objetivo e slogan da gestão de Xi. O termo versa sobre a construção de um país próspero e desenvolvido até 2049, ano do centenário da China comunista —assim, sendo a reunificação um requisito para a tarefa, deduz-se que o prazo para que Taiwan volte à alçada de Pequim também é 2049.

"A reunificação da pátria será alcançada", frisou o dirigente diante da cúpula do partido. "Temos empenhado uma luta contra o separatismo e a interferência [estrangeira] e demonstrado nossa determinação e capacidade de proteger a soberania nacional e a integridade territorial e de nos opor à independência de Taiwan".

Xi falava aos cerca de 2.300 delegados de todo o país reunidos no Grande Salão do Povo, em Pequim, em meio a um forte esquema de segurança, e também aos cidadãos chineses, que puderam assisti-lo em transmissões por telões distribuídos em praças públicas.

Taipé respondeu aos comentários. O gabinete presidencial da ilha reiterou que a região é um país soberano e independente. "A posição de Taiwan é firme: não recuar na soberania nacional e não comprometer a democracia; um encontro no campo de batalha absolutamente não é uma opção para os dois lados", afirmou, em nota.

Mais cedo, falando a jornalistas, o premiê taiwanês, Su Tseng-chang, alvo de sanções de Pequim por ser considerado um separatista, disse que Xi Jinping deveria se concentrar em seu próprio povo. "Ele deveria prestar atenção na fumaça e nas faixas de protesto na ponte Sitong, em Pequim, em vez de pensar em usar a força para lidar com Taiwan."

O premiê se referia a um raro protesto contra Xi e contra as restrições impostas por Pequim para conter o avanço do coronavírus. O episódio foi registrado na quinta-feira (13), quando faixas que chamavam Xi de traidor e ditador foram colocas em uma ponte —e prontamente retiradas pelas forças de segurança.

A Covid-19 também marcou presença no discurso de Xi, mas de modo a reforçar a frustração daqueles que anseiam pelo abandono da rígida estratégia de Pequim contra o vírus. "Aderimos à supremacia do povo e da vida, e com a dinâmica de Covid zero alcançamos grandes resultados na prevenção da epidemia e no desenvolvimento econômico e social."

Como outros países, o gigante asiático também sentiu os efeitos da pandemia e viu sua economia desacelerar. Chegou-se a cogitar se o cenário seria razão para atrapalhar os planos do terceiro mandato de Xi —pelo visto, não foi.

Em Hong Kong, não há expectativas de comentários das autoridades questionando as declarações de Xi. Afinal, John Lee, um aliado de Pequim, foi nomeado líder da ilha em maio após o regime comunista modificar a lei eleitoral honconguesa e ampliar seu controle sobre a ex-colônia britânica. Lee, então candidato único ao cargo, é ex-chefe de segurança e foi responsável por implementar a dura repressão ao movimento pró-democracia local.

Pouco antes de ter início o Congresso do PC Chinês, um porta-voz do partido adotou linha semelhante à de Xi: disse que, enquanto houver chance, Pequim fará o "seu melhor" para resolver pacificamente a questão de Taiwan e que "meios não pacíficos" serão o último recurso.

Também afirmou, segundo o jornal South China Morning Post, que a independência de Taiwan é um beco sem saída, com chances nulas.

Taiwan é considerada uma democracia liberal e um país livre pelos principais institutos internacionais que monitoram o nível de liberdades locais. A americana Freedom House descreve a ilha como um sistema democrático vibrante e competitivo, que permitiu três transferências pacíficas de poder entre partidos rivais desde 2000.

Na contramão, Hong Kong é vista como uma autocracia ou um regime parcialmente livre. As definições vieram após a implementação da Lei de Segurança Nacional em 2020, que ampliou o cerco à oposição.

Ainda durante seu discurso, que durou menos de duas horas, Xi disse que o país deve adotar medidas para aumentar sua taxa de natalidade, desafio que bate à porta diante do temor de declínio iminente da população chinesa. "Vamos buscar uma estratégia nacional proativa em resposta ao envelhecimento da população", afirmou.

Coube à área de segurança liderar os termos mais mencionados pelo chinês ao longo da fala: 89 vezes, segundo contagem da agência Reuters. Xi falou sobre segurança alimentar, energética e da área da informação. Mas frisou, claro, a segurança nacional, que, sob sua batuta, multiplicou sua capacidade bélica.

"Muitas deficiências estavam afetando a modernização da defesa nacional e das Forças Armadas", afirmou. Sob sua liderança, disse ele, o desafio começou e seguirá a ser sanado.

 

 

FOLHA de S. PAULO

SÃO CARLOS/SP - A Câmara Municipal de São Carlos agendou para segunda-feira (17), às 18h30, no Edifício Euclides da Cunha a realização de uma audiência pública híbrida, solicitada pelo vereador Robertinho Mori Roda, para discussão de assuntos relacionados ao tema “alterações do trânsito na Vila Prado e Região”. A audiência foi agendada atendendo ao requerimento nº 2640/22 de autoria do parlamentar.

Robertinho destaca a necessidade de se debater as mudanças implantadas e as que são necessárias para otimizar o fluxo de veículos e pedestres da região. Para Robertinho Mori, é importante que sejam contempladas as reivindicações da população que transita diariamente pelos pontos mais movimentados do sistema viário da Vila Prado.

A temática de melhorias de trânsito na Vila Prado é frequente no trabalho legislativo do vereador desde a primeira legislatura, em 2001. Desde 2008, ele vinha pleiteando a remodelação do trânsito no Pontilhão da Vila Prado e  intervenção e melhoramentos na região da Praça Itália.

Por meio de proposituras apresentadas ao Executivo, Robertinho buscou a implantação de semáforos em vias importantes e obras de sinalização viária, em diversas regiões da grande Vila Prado. Diversos requerimentos de intervenções e melhorias  relacionados à rotatória da Avenida Dr. Pádua Salles, Rua Dr. Duarte Nunes (próximo a EE Bispo Dom Gastão), Av. Sallum, Rua Desembargador Júlio de Faria, Rua João Lourenço Rodrigues (próximo a EE Jesuino de Arruda).  Recentemente pedidos no   cruzamento da Rua Cel. Leopoldo Prado com Av. Dr. Teixeira de Barros e na região de interligação da estrada municipal Washington José Pera e Avenida José Pereira Lopes, no Jardim das Torres.

“É urgente que se façam intervenções  na região,  pois é um ponto que interliga diversos bairros  e  é fundamental proporcionar maior fluidez no trânsito,  segurança a pedestres e motoristas, dado o crescimento populacional e de frota de veículos no município”, complementou o vereador.

 A audiência pública será transmitida ao vivo pelo canal 20 da net, pela rádio São Carlos AM 1450, pelo canal 49.3 de TV aberta digital, canal 31 da Desktop/C Lig, online via Facebook e canal do Youtube, por meio da página oficial da Câmara Municipal de São Carlos.    

A população poderá participar também de forma online, através do link abaixo:

https://us06web.zoom.us/j/86902476121?pwd=REV6bkh6ays0alIreFpuMGdQY0VsUT09

“É preocupante a demora no atendimento em todas as UPAs”

 

SÃO CARLOS/SP - O vereador Bruno Zancheta (PL) esteve nesta última quinta-feira (13) na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Bairro Santa Felícia, acompanhando o plantão noturno, ouvindo demandas de servidores e da população são-carlense.

 Desde o início de seu mandato, o parlamentar tem acompanhado plantões nas três UPAs (Cidade Aracy, Santa Felícia e Vila Prado), além de visitas nas UBS e USFs de nossa cidade, buscando entender o funcionamento de cada local e colocando seu mandato à disposição em busca de soluções.

 Bruno Zancheta frisou sua preocupação com a demora no atendimento: “Tenho recebido diariamente queixas da população com relação a demora no atendimento em nossas UPAs. Sei de todo esforço dos servidores, é preciso que a prefeitura acompanhe de perto a substituição das empresas terceirizadas na área da saúde. É inadmissível que tenhamos a paralisação dos atendimentos por falta de profissionais”.

 Ele verificou as necessidades in loco e destacou demandas emergenciais: “Detectei uma série de situações que precisam ser melhoradas. De pronto, precisamos de uma manutenção geral e estrutural na UPA do Bairro Santa Felícia, para melhorar as condições de trabalho para a população e servidores. Irei elaborar um requerimento e encaminhar à Secretaria Municipal de Saúde solicitando que essas melhorias pontuais sejam realmente atendidas”.

SÃO PAULO/SP - O Instituto Paraná divulgou hoje, 14, sua segunda pesquisa sobre o segundo turno da disputa ao governo de São Paulo, onde entrevistou 1.810 eleitores presencialmente.

De acordo com o levantamento, Tarcísio de Freitas (Republicanos) aparece à frente com 56% dos votos válidos, contra 44% de Fernando Haddad (PT). Lembrando que os votos válidos são excluídos os brancos, nulos e indecisos.

No levantamento geral contando todos os votos, Tarcísio de Freitas tem 49,9% das intenções de voto, contra 39,2% de Fernando Haddad. Brancos e nulos somam 5,6% e não sabem/não responderam, 5,4%.

Na pesquisa anterior feita pelo mesmo instituto, realizada no dia 7 de outubro, Tarcísio de Freitas tinha 50,4% das intenções de voto, contra 38,4% do petista. Brancos e nulos representavam 5,9%, enquanto não sabem ou não responderam totalizaram 5,3%.

Rejeição

Fernando Haddad (PT): 48,7%

Tarcísio de Freitas (Republicanos): 36,1%

Poderia votar nos dois: 5,9%

Não sabem: 11,2%.

O levantamento foi realizado entre os dias 9 e 13 de outubro e foi registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o número SP-09289/2022. A margem de erro é de 2,4 pontos percentuais para mais ou para menos. A pesquisa foi contratada pela corretora Tullett Prebon e custou R$ 126 mil.

No primeiro turno, Tarcísio de Freitas terminou à frente, com 42,32% (9.881.995) dos votos, enquanto Fernando Haddad teve 35,70% (8.337.139).

SUÉCIA - Os três partidos de direita da Suécia chegaram a um acordo para formar um governo de coalizão, que terá o apoio no Parlamento da formação de extrema-direita Democratas da Suécia, anunciou nesta sexta-feira (14) o candidato a primeiro-ministro Ulf Kristersson.

"Os Moderados (conservadores), os Democrata-Cristãos e os Liberais formarão o governo e colaborarão com os Democratas da Suécia no Parlamento", declarou o líder do partido Moderados em uma entrevista coletiva.

A votação para a designação de Kristersson como primeiro-ministro acontecerá na segunda-feira.

Pouco depois do anúncio, a líder dos democrata-cristãos, Ebba Busch, informou que o país construirá novos reatores nucleares em resposta às crescentes necessidades de energia elétrica.

Nos últimos anos, a Suécia fechou seis de seus 12 reatores. Os que permanecem abertos geram quase 30% da energia elétrica usada no país.

A Suécia enfrenta dificuldades para encontrar fontes de energia alternativas viáveis para substituir a energia nuclear, pois as energias renováveis ainda não suprem de maneira de maneira completa as suas necessidades.

O governo social-democrata que comandou o país nos últimos oito anos era tradicionalmente contrário à construção de novos reatores, mas admitiu este ano que a energia nuclear é crucial para o futuro próximo.

O grupo de energia sueco Vattenfall afirmou em junho que examinava a possibilidade de construir ao menos dois pequenos reatores nucleares modulares.

As eleições parlamentares de 11 de setembro, nas quais a coalizão conservadora conquistou maioria estreita, foram marcadas pelo avanço do Democratas da Suécia (SD), partido de extrema-direita criado em 1988.

O partido foi o segundo mais votado, com 20,5% dos votos. Os quatro partidos de direita somam 176 das 349 cadeiras do Parlamento.

 

 

AFP

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