fbpx

Acesse sua conta de usuário

Nome de usuário *
Senha *
Lembrar de mim
 

BRASÍLIA/DF - Sob nova direção, mas com planos de manter os mesmos pilares da gestão anterior. Esse foi o recado da nova diretoria da Petrobrás em seu primeiro encontro com investidores. Os novos executivos reforçaram o compromisso da petroleira com a venda de ativos, redução de dívida e alinhamento dos preços dos combustíveis às cotações internacionais do petróleo.

Indicado pelo presidente da República, Jair Bolsonaro, e no comando da Petrobrás desde abril, o general Joaquim Silva e Luna, não participou da etapa de perguntas durante a teleconferência com analistas para explicar o resultado da companhia no primeiro trimestre de 2021. Em um vídeo pré-gravado, o general destacou que vai trabalhar para que a estatal produza ao longo dos próximos mais petróleo do que em toda sua história.

A base da promessa são os reservatórios gigantes do pré-sal, principalmente o campo de Búzios, que no pico de produção vai extrair 2 milhões de barris diários da commodity, cerca de 65% da produção total da empresa atualmente, disse Luna no vídeo.

Continua depois da publicidade

Continuidade, mesmo com mudança

As explicações ficaram a cargo da nova diretoria. Usando camisa branca com o logotipo da empresa, a diretoria da Petrobrás substituiu o presidente da companhia nos comentários sobre o balanço, buscando dar um tom de continuidade à gestão de Roberto Castello Branco, demitido por não atender às solicitações de Bolsonaro para redução de preços praticados pela estatal.

Apesar da troca de comando, a pressão continua e o governo busca uma solução para reduzir o preço do gás de cozinha, que chega a custar R$ 120 o botijão de 13 kg em algumas localidades. Durante o encontro com jornalistas, porém, a Petrobrás disse que não iria comentar o assunto.

Mais cedo, falando com analistas, o diretor de Comercialização e Logística da empresa, Cláudio Mastella, afirmou que não há necessidade de alterar a frequência de reajustes de preços dos combustíveis. "Não haverá mudança. A partir da observação de participação de mercado e competitividade vamos definir os preços. Não teremos uma frequência definida. Buscaremos competitividade e sustentabilidade do negócio", afirmou.

Segundo ele, a Petrobrás já adotou prazos mais curtos e mais longos de reajustes. Agora, está numa fase intermediária e deve se manter neste patamar. A política de reajustes de preço é tema de preocupação do mercado financeiro, atento a possíveis mudanças a serem impostas pelo novo comando da companhia.

 

Águas ultraprofundas

No encontro, o diretor Executivo de Exploração e Produção da Petrobrás, Fernando Assumpção Borges, informou que a companhia manifestou o interesse de preferência nos campos de petróleo de Sépia e Atapu, localizados na área da cessão onerosa no pré-sal da bacia de Santos. A inciativa, segundo o diretor, reforça a atuação da companhia na exploração de petróleo em águas ultraprofundas.

A empresa declarou esta semana que vai exercer o direito de preferência que tem direito que tem na compra dos dois campos, por já ter iniciado a exploração, com limite de 30%. Segundo ele, se o direito for exercido na totalidade, a Petrobrás vai pagar R$ 1,2 bilhão por Atapu e R$ 2,1 bilhões por Sépia.

 

 

*Por: Denise Luna e Fernanda Nunes / ESTADÃO

ITÁLIA - A Itália revogará as restrições de quarentena para viajantes que chegam de países europeus e da chamada zona Schengen (que inclui 26 países europeus), assim como do Reino Unido e de Israel, a partir do dia 16 de maio, informou o Ministério da Saúde do país na sexta-feira.

As pessoas que entram na Itália vindas desses países atualmente têm de ficar cinco dias de quarentena e passar por exame obrigatório antes da chegada e ao final do período de isolamento.

Continua depois da publicidade

Um teste negativo para covid-19 realizado antes da viagem ainda será exigido, disse o ministério em comunicado.

A pasta acrescentou que as restrições atualmente vigentes para pessoas que viajam do Brasil estão mantidas.

 

 

*Por Maria Pia Quaglia - Repórter da Reuters

BRASÍLIA/DF - O presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Barroso, afirmou que as urnas eletrônicas usadas no processo eleitoral são seguras e auditáveis.

“Nunca se documentou uma fraude sequer”, disse durante uma sessão plenária realizada na 5ª feira (13).

A implementação do sistema de voto eletrônico no Brasil completa 25 anos. Para o ministro, a tecnologia ajudou a superar os ciclos da vida brasileira que vêm desde a República Velha, período “em que as fraudes se acumulavam”. Ele disse que o país tem muitos problemas que o processo democrático ajuda a enfrentar e resolver, mas um desses obstáculos não é a urna eletrônica.

Ainda durante a sessão, Barroso afirmou que elas garantem “eleições limpas, seguras, transparentes e auditáveis”. Ele também antecipou que nesta 6ª feira (14.mai.2021) será lançada uma campanha para mostrar e reforçar a segurança das urnas eletrônicas.

Continua depois da publicidade

VOTO IMPRESSO

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), leu na 4ª feira (12) o ato de instalação da comissão parlamentar que vai debater a volta do voto impresso. A PEC 135/19, de autoria da deputada Bia Kicis (PSL-DF), exige a impressão de cédulas em papel na votação e na apuração de eleições, plebiscitos e referendos no Brasil.

A pauta é tida como relevante para o governo atual. O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) chegou a condicionar a adoção do mecanismo para a realização das eleições de 2022. “Se não tiver voto impresso, é sinal que não vai ter eleição em 2022!”, disse o presidente durante live em 6 de maio.

 

 

*Por: PODER360

SÃO CARLOS/SP - O vereador Azuaite França (Cidadania) protocolou na Câmara Municipal uma moção de protesto ao Governo Federal pela “drástica e inaceitável” redução da ordem de R$ 1 bilhão no orçamento do Ministério da Educação para as universidades federais, corte que tem gerado séria crise nas instituições, que temem fechar as portas já no próximo semestre, segundo a Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes).

A moção será apreciada na próxima sessão do Legislativo e, se aprovada, deverá ser endereçada à Presidência da República e aos ministérios da Educação e da Economia, com cópias encaminhadas à direção da Andifes e à Reitoria da Universidade Federal de São Carlos. “A educação pública e a pesquisa devem ser encaradas como fundamentais ao desenvolvimento da sociedade, para a soberania nacional e a melhoria da qualidade de vida da população”, afirma Azuaite.

No entender do parlamentar, “este é mais um passo de um preocupante processo de retirada de verbas de áreas estratégicas para o país – como o ensino superior e a pesquisa científica – evidenciando um projeto de desmonte desses segmentos de fundamental importância para o futuro do país”.

Continua depois da publicidade

Em valores atualizados, o orçamento do MEC para o ensino superior em 2010 seria hoje o equivalente a R$ 7,1 bilhões. Em 2020, foi de R$ 5,5 bilhões. Em 2021, é de R$ 4,5 bilhões. A redução é da ordem de 37% em relação a 2010 e 18% a menos do que no ano passado, havendo ainda bloqueio de 13,8% das verbas para as universidades federais, hoje com metade dos recursos de que dispunham cinco anos atrás.  “Isso evidencia um corte de recursos que representa a destruição da universidade”, declara o vereador, que preside a Comissão de Educação da Câmara Municipal.

A queda orçamentária afeta recursos destinados a 69 universidades federais, com mais de 320 campi em todo o país, atingindo as despesas correntes, como pagamento de água, luz, segurança, além de bolsas de estudo e programas de auxílio estudantil.

“As universidades federais têm hoje 50 hospitais universitários e, durante a pandemia, toda a sociedade se beneficia de suas ações no atendimento médico e nas pesquisas de remédios, de vacina, nos inquéritos epidemiológicos e até na produção de álcool para as unidades de saúde”, argumenta o vereador.

Azuaite diz ainda que o município de São Carlos, que se notabiliza como a Capital da Tecnologia, “acompanha com apreensão as sérias dificuldades enfrentadas pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), importante centro de produção de conhecimento e inovação tecnológica sediado no município há mais de 50 anos”.

“Investir  contra as universidades, não reconhecendo a relevância de suas atividades tão fundamentais ao país, inclusive do ponto de vista da competitividade do Brasil, representa atentar contra o desenvolvimento nacional e condenar o país ao atraso”, finaliza.

ISRAEL - Militantes palestinos dispararam mais foguetes em regiões comerciais de Israel na quinta-feira (13) enquanto o governo israelense mantém uma pesada campanha de bombardeios na Faixa de Gaza e acumula tanques e tropas na fronteira do enclave.

Após quatro dias, os conflitos além das fronteiras não mostram sinais de diminuição, e o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse que a campanha "irá levar mais tempo". Autoridades de Israel afirmam que o grupo Hamas, que comanda Gaza, precisa receber um forte golpe de dissuasão antes que qualquer acordo de cessar-fogo seja atingido.

Continua depois da publicidade

A violência também se espalhou por comunidades mistas de judeus e árabes em Israel, uma nova frente no conflito. Sinagogas foram atacadas e os conflitos estouraram nas ruas de algumas cidades, levando o presidente de Israel a alertar para a possibilidade de guerra civil.

Pelo menos 103 pessoas foram mortas em Gaza, incluindo 27 crianças, nos últimos quatro dias, segundo autoridades médicas palestinas. Na quinta-feira apenas, 49 palestinos foram mortos no enclave, maior número diário desde segunda-feira.

Sete pessoas foram mortas em Israel: um soldado que patrulhava a fronteira de Gaza, cinco civis israelenses, entre eles duas crianças, e um trabalhador indiano, disseram autoridades.

Temendo que a pior de troca de hostilidades na região em anos possa sair ainda mais do controle, os Estados Unidos estão mandando seu enviado, Hady Amr. Iniciativas por uma trégua mediadas por Egito, Catar e a Organização das Nações Unidas ainda não geraram nenhum sinal de progresso.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, pediu nesta quinta-feira o fim da escalada da violência, dizendo que gostaria de ver uma redução significativa dos ataques de foguetes.

Militantes dispararam salvas de foguetes em Tel Aviv e cidades próximas, com o sistema antimísseis chamado de Doma de Ferro interceptando muitos deles. Comunidades próximas à fronteira de Gaza e da cidade de Beersheba, na região desértica no sul do país, também foram alvos dos disparos.

Cinco israelenses ficaram feridos após um foguete atingir um prédio próximo a Tel Aviv na quinta-feira.

Três foguetes também foram disparados a partir do Líbano para Israel, mas caíram no Mar Mediterrâneo, segundo as Forças Armadas do país. O ataque pareceu um gesto de solidariedade com Gaza por grupos palestinos no Líbano, e não o início de uma nova ofensiva.

Em Gaza, aviões militares israelenses atingiram um prédio residencial de seis andares que, segundo eles, pertencia ao Hamas. Netanyahu disse que Israel já atingiu um total próximo a 1.000 alvos de militantes no território palestino.

Aeronaves israelenses também atacaram uma central de Inteligência do Hamas e quatro apartamentos pertencentes a comandantes do grupo, segundo as Forças Armadas, acrescentando que as casas eram utilizadas para planejar e dirigir ataques a Israel.

 

 

*Por Nidal al-Mughrabi e Jeffrey Heller - Repórteres da Reuters

BRASÍLIA/DF - O presidente Jair Bolsonaro participou hoje (13) de uma cerimônia de entrega de 500 casas populares do Residencial Oiticica I, localizado no bairro Benedito Bentes, em Maceió. De acordo com o Planalto, os investimentos beneficiarão cerca de 1,5 mil pessoas a um custo de R$ 40 milhões.

Bolsonaro aproveitou o evento para anunciar que, em breve, a inclusão no programa Bolsa Família será feita por meio de um aplicativo que, segundo ele, vai “libertar as pessoas mais humildes do jugo de quem quer que seja”.

Durante a cerimônia de entrega das chaves das casas populares, o ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, disse que em 2020 o governo federal entregou 450 mil residências e que este ano outras 400 mil serão entregues. “O que o nordestino precisa é de ferramentas para se emancipar”, disse o ministro ao comentar que a inauguração de uma quarta etapa do Canal do Sertão permitirá que 113 mil alagoanos tenham acesso a água tratada.

Ao ouvir manifestações da plateia contra o relator da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia, o senador alagoano Renan Calheiros (MDB), Marinho disse que o país está assistindo a uma “tentativa torpe de desconstruir a imagem do governo”, e que isso estaria sendo feito por "insatisfeitos que querem que voltem os tempos antigos".

Bolsonaro também fez críticas a Calheiros. “Sempre tem alguém picareta e vagabundo querendo atrapalhar o trabalho daqueles que produzem. Se Jesus teve um traidor, temos um vagabundo inquirindo pessoas de bem em nosso país. É um crime o que vem acontecendo com essa CPI”, disse o presidente. “Um recado que tenho para esse indivíduo: se quer fazer um show, tentando me derrubar, não o fará. Somente Deus me tira daquela cadeira”, acrescentou.

Ontem, durante a CPI da Pandemia, o senador Renan Calheiros pediu a prisão do ex-secretário especial de Comunicação Social Fábio Wajngarten por considerar que ele mentiu à comissão. “Se este depoente sair daqui ileso, vamos abrir uma porta que depois vamos ter muita dificuldade para fechar. Se não tomamos decisões diante do flagrante evidente, é óbvio que isso vai enfraquecer a comissão.”

Mas o presidente da comissão, Omar Aziz (PSD-AM) negou o pedido. “Eu não sou carcereiro de ninguém”, disse.

O senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), saiu em defesa de Wajngarten e se desentendeu com Renan Calheiros. Os dois trocaram ofensas e a reunião foi suspensa.

Continua depois da publicidade

Agradecimentos à Câmara

Durante a cerimônia de hoje, dirigindo-se ao presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), Bolsonaro lembrou que ambos já foram do mesmo partido, o PP, e agradeceu a forma como o parlamentar tem conduzido os trabalhos da Casa. “Você tem sido excepcional naquilo que o Executivo lhe pede. E digo mais: Legislativo e Executivo não são dois poderes. São um só.”

Já o presidente da Câmara reforçou que os poderes “são independentes, mas são harmônicos”, e que a harmonia entre Legislativo e Executivo “impera no momento em que as matérias de interesse do Brasil são votadas semanalmente na Câmara dos Deputados”.

“Ontem votamos uma matéria que permitirá destravarmos as obras no Brasil como um todo, e licenciamentos ambientais menos burocráticos”, disse ao lembrar que a Comissão de Constituição e Justiça aprovou também uma proposta que levará, para discussão nos plenários da Câmara e do Senado, o voto impresso e auditável. “Ao final da sessão, publicamos o ato que criará uma comissão especial para esse fim”, disse Lira. “O importante é que não paire dúvida na cabeça dos brasileiros, com relação a isso”, acrescentou.

 

Viaduto na BR-316

Após a entrega das casas, Bolsonaro se dirigiu ao Complexo Viário BR-104 e BR-316 para inaugurar um viaduto que pretende dar mais fluidez e segurança aos motoristas da região. De acordo com a Confederação Nacional do Transporte, a BR-316, que liga os estados do Norte ao Nordeste do país, é a que apresenta maior número de mortos por acidentes em todo o país.

Foram investidos R$ 77,4 milhões na obra, por onde passam, diariamente, mais de 50 mil veículos. “Transformamos o trevo da morte em uma importante intersecção que passará a ser conhecida agora como o trevo da vida”, disse o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas.

Segundo o Ministério da Infraestrutura, o novo complexo viário conta com três níveis, incluindo uma rotatória no plano da rodovia, dois túneis com duas faixas, além da passagem superior por um viaduto com três faixas – uma será exclusiva para o transporte público –, passeio e ciclovia.

 

 

*Por Pedro Peduzzi - Repórter da Agência Brasil

BRASÍLIA/DF - A CPI da Covid no Senado suspendeu o depoimento do ex-secretário de Comunicação da Presidência da República Fabio Wajngarten após uma discussão acalorada e com troca de xingamentos entre o relator da comissão, Renan Calheiros (MDB-AL), e o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), filho do presidente Jair Bolsonaro.

Renan havia pedido a prisão em flagrante de Wajngarten por mentir à comissão, segundo o senador, mas o presidente do colegiado, senador Omar Aziz (PSD-AM), rejeitou.

O senador Flávio Bolsonaro, que não é integrante da CPI, compareceu à reunião pouco depois da decisão de Aziz e provocou tumulto ao referir-se ao relator como "vagabundo".

"Imagina um cidadão honesto dizendo a verdade ser preso por um vagabundo como Renan Calheiros", disse Flávio em defesa de Wajngarten. Em resposta, o relator da CPI rebateu e chamou o filho do presidente também de "vagabundo".

O senador acusou outros depoentes de faltarem com a verdade na CPI, na sua opinião, e também questionou a veracidade de entrevista do ex-secretário publicada pela revista Veja --que motivou sua convocação à CPI--, na qual Wajngarten criticou o Ministério da Saúde pela demora na compra da vacina da Pfizer.

Continua depois da publicidade

Para Renan, Wajngarten promoveu um "espetáculo de mentira" à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI). O senador citou como exemplo declarações do ex-secretário sobre a campanha de mídia "O Brasil não pode parar". O ex-secretário disse à CPI que a campanha estava em fase de teste e em "nenhum momento" teve autorização para ser veiculada.

"O presidente (da CPI) pode até decidir diferentemente, mas eu vou diante do flagrante evidente pedir a prisão de vossa senhoria. Ele pode decidir diferentemente, mas eu vou pedir, porque o espetáculo de mentiras que nós vimos hoje aqui é algo que não vai se repetir, e não pode servir de precedente", disse Renan.

O relator argumentou ainda que deixar Wajngarten sair ileso do depoimento poderia abrir uma porta para que outros sintam-se confortáveis em não falar a verdade à comissão.

Aziz, por sua vez, afirmou que o país precisa de equilíbrio e que não seria "carcereiro". Argumentou ainda que Wajngarten prestou informações importantes à CPI.

No depoimento à CPI nesta quarta, o ex-secretário não confirmou teor de parte de entrevista concedida à Veja em abril deste ano. A revista chegou a divulgar áudios da fala de Wajngarten na tarde desta quarta para sustentar o texto que publicou, o que motivou acusações de que Wajngarten teria mentido aos senadores.

Ele também foi confrontado ao evitar comentar sobre a campanha "O Brasil não pode parar", sob o argumento de que esteve afastado do cargo por mais de 20 dias por estar contaminado com a Covid-19.

O senador Rogério Carvalho (PT-SE) veiculou vídeo em que Wajngarten participou de live com outro filho de Jair Bolsonaro, o deputado Eduardo (PSL-SP). Na ocasião, o ex-secretário afirmava que mesmo convalescente, estava trabalhando e avaliando campanhas.

A CPI deve retomar o depoimento de Wajngarten ainda nesta quarta, após a ordem do dia no plenário do Senado.

 

 

*Por Maria Carolina Marcello / REUTERS

SÃO CARLOS/SP - Os vereadores Bruno Zancheta (PL), Elton Carvalho (Republicanos) e Ubirajara Teixeira – Bira (PSD) estão questionando os gastos da Prefeitura Municipal de São Carlos a respeito da reforma do campo de futebol na região do bairro Jardim Paulistano.

Após uma série de denúncias feita por munícipes em suas redes sociais, na última sexta-feira (7), os parlamentares foram fiscalizar a reforma deste local, que recebeu um investimento de R$226.912,23, recursos disponibilizado por meio de emenda parlamentar do Deputado Federal Luiz Carlos Motta (PL), solicitada pelos vereadores Malabim (PTB) e Marquinho Amaral (PSDB).

Continua depois da publicidade

No período de reforma a prefeitura ressaltou a importância do espaço para os munícipes e o lazer local, porém a realidade é bem diferente devido às reais condições do espaço. 

Os parlamentares, espantados com a real situação, alegaram: “Não podemos aceitar que uma reforma recém-entregue esteja nessas condições deploráveis. Precisamos de maiores esclarecimentos dos órgãos competentes para ver o que realmente foi feito no local”.

“Estamos fiscalizando e cobrando da Prefeitura esclarecimentos sobre esta obra que foi feita, esse é o nosso papel quanto parlamentares”, completaram os vereadores.

EUA - O Departamento de Defesa dos Estados Unidos aceitou retirar a fabricante de smartphones Xiaomi de sua lista de empresas vinculadas ao Partido Comunista Chinês, segundo uma apresentação judicial publicada na última hora da terça-feira. 

A Xiaomi pediu ao Pentágono e ao Tesouro americano pela ordem de 14 de janeiro da administração do presidente Donald Trump, que a incluiu juntamente com outras companhias chinesas em cujos valores os americanos tinham proibido investir.

A medida faz parte da crescente pressão exercida sobre a China em relação às tensões estratégicas e comerciais.

Continua depois da publicidade

Em março, um juiz federal de Washington criticou a inclusão da Xiaomi na proibição, duvidando das justificativas de segurança nacional do governo americano e a suspendeu temporariamente.

Na terça, os advogados do governo americano disseram que não apelariam da sentença do juiz e que tinham acordado emitir uma ordem para eliminar a designação da Xiaomi como "empresa militar chinesa comunista."

A Xiaomi, cujas ações são cotadas na bolsa de Hong Kong e outras, e no mercado extrabursátil dos Estados Unidos, tinha insistido em que "não é propriedade nem é controlada pelo governo ou pelos militares chineses, nem está afiliada a eles".

"Tampouco o governo ou o exército chinês, nem nenhuma entidade afiliada à base industrial da defesa, possui a capacidade de exercer o controle sobre a gestão ou os assuntos da empresa", havia argumentado.

As ações da Xiaomi subiram 11,3% até os 3,45 dólares no mercado extrabursátil americano após a notícia.

 

 

AFP

BRASÍLIA/DF - O ministro da Defesa, Walter Braga Netto, garantiu, ontem (12), que nenhum hospital militar funcionou com vagas ociosas ao longo dos 14 meses em que os casos da covid-19 sobrecarregaram o atendimento em estabelecimentos de saúde públicos e privados em quase todo o país.

Convocado a prestar esclarecimentos à Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dos Deputados sobre a existência de vagas ociosas em unidades de saúde administradas pelas Forças Armadas, Braga Netto disse que a capacidade dos estabelecimentos não tem sido suficiente para atender sequer a todos os militares da ativa, reservistas e dependentes.

“Encaminhamos muitos de nossos contribuintes para organizações de saúde de fora das forças. Não tínhamos capacidade para atender a mais pessoas do que as que foram atendidas”, declarou o ministro, enfatizando que leitos temporariamente disponíveis não podem ser confundidos com vagas ociosas.

“Leitos vagos não necessariamente significam leitos ociosos”, disse Netto, sustentando que, em qualquer hospital, é preciso manter um número de vagas disponíveis para remanejamento de pacientes já internados. “A pessoa que está ocupando um leito clínico pode precisar da UTI e, após algum tempo, voltar, abrindo uma vaga para outro paciente internado que precisa de cuidados intensivos.”

Segundo Braga Netto, os números de infectados e mortos pelo novo coronavírus (covid-19) entre os usuários do sistema de saúde militar são superiores aos do restante da população. Entre fevereiro de 2020 e a semana passada, 84.601 usuários do sistema de saúde militar foram infectados pela doença, incluindo, além de militares da ativa e reservistas, seus dependentes e pensionistas. Desses, 3.450 faleceram.

Continua depois da publicidade

Epidemia entre militares

De acordo com o instrutor da Escola Superior de Guerra (ESG) tenente-coronel José Roberto Pinho de Andrade Lima, que assessorava o ministro, e apresentou aos deputados dados da epidemia entre os militares, a taxa de letalidade da doença entre o grupo, que é de 4,1%, supera a da população em geral, que é de 2,8%. E embora 97% do total de mortes de usuários do sistema militar tenham ocorrido entre reservistas e pensionistas (em geral, idosos), a maioria (65%) dos que adoeceram é composta por militares da ativa, sendo que 54.791 deles foram diagnosticados até a semana passada, dos quais 113 morreram devido a complicações da doença.

“É a maior concentração, a maior perda de militares da ativa desde a Segunda Guerra Mundial”, disse Lima, explicando que os 54.791 militares da ativa infectados representam 16% de todo o atual efetivo das Forças Armadas.

Segundo Andrade Lima, enquanto os números de novos casos e de mortes registrados diariamente entre a população em geral vêm caindo em comparação aos momentos de pico registrados entre março e abril deste ano, a quantidade de casos confirmados entre os militares aumentou cerca de 4% nos últimos 15 dias, período em que os óbitos diários cresceram 5,2%. O ministro e os militares associaram os números à natureza da atividade militar, apesar de garantirem que as Forças Armadas cumprem as recomendações das autoridades sanitárias.

Para o diretor de Saúde do Exército, general Alexandre Falcão, os profissionais dos estabelecimentos de saúde militares vivenciam os mesmos problemas registrados em outros estabelecimentos públicos de todo o país. Tendo, inclusive, que transferir pacientes para hospitais particulares conveniados.

“Procuramos atender da melhor forma possível. Tivemos que criar leitos emergenciais, pois nossos leitos de UTI não deram vazão à necessidade de atendimento aos contribuintes do sistema de saúde militar. Tivemos que fechar centros cirúrgicos; interromper o atendimento a pacientes não covid. Enfim, vivemos a mesma situação que toda a população brasileira”, Alexandre Falcão.

Os militares afirmaram que seus hospitais e unidades de saúde não recebem dinheiro do Sistema Único de Saúde (SUS), salvo a parcela relativa ao auxílio-saúde, benefício que os membros das Forças Armadas, a exemplo de outros servidores federais, têm direito. Além disso, 3,5% da remuneração de cada militar é descontada mensalmente para ajudar a custear o sistema. Somados, esses recursos chegam, hoje, à casa dos R$ 4,11 bilhões. Um investimento que, de acordo com os militares, é feito para “manter a capacidade operacional dos militares” e a saúde de seus dependentes.

“Precisamos desse sistema para dar suporte [aos militares] não só em casos eventuais, mas também em patologias correntes. Mas nosso sistema é tão limitado que não conseguimos atender sequer a todas as necessidades dos nossos contribuintes, que pagam para si e para seus dependentes”, acrescentou Falcão.

 

 

*Por Alex Rodrigues - Repórter da Agência Brasil

Nosso Facebook

Calendário de Notícias

« Setembro 2025 »
Seg. Ter Qua Qui Sex Sáb. Dom
1 2 3 4 5 6 7
8 9 10 11 12 13 14
15 16 17 18 19 20 21
22 23 24 25 26 27 28
29 30          
Aviso de Privacidade

Este site utiliza cookies para proporcionar aos usuários uma melhor experiência de navegação.
Ao aceitar e continuar com a navegação, consideraremos que você concorda com esta utilização nos termos de nossa Política de Privacidade.