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BRASÍLIA/DF - A eleição do deputado Arthur Lira (Progressistas), líder do Centrão, para a presidência da Câmara e a escolha do senador Renan Calheiros (MDB) como relator da CPI da Covid devolveram protagonismo à "República de Alagoas" no cenário nacional. Mais do que isso, transportaram para Brasília uma rivalidade que domina o Estado nos últimos anos.

À frente do Progressistas, a família de Lira desafia a cada eleição o domínio do clã Calheiros num dos Estados mais desiguais do País, famoso pelos destinos turísticos, mas que tem um dos piores Índices de Desenvolvimento Humano (IDHs) e sofre para se reerguer economicamente.

Desde o governo de Fernando Collor de Mello (1990-1992), o presidente que renunciou para não sofrer impeachment, Alagoas não figurava com tanto destaque nesse jogo do poder com reflexos não só no Congresso como no Palácio do Planalto. A força dos clãs Lira e Calheiros e a projeção do deputado e do senador se explicam pelo controle da máquina partidária do Progressistas e do MDB no Estado.

Agora, o confronto também está exposto na CPI da Covid. Lira sempre discordou da abertura da comissão parlamentar de inquérito. Disse várias vezes que a investigação é inoportuna e serve mais à "briga política e ideológica". Para o presidente da Câmara, a CPI não tem efeitos imediatos, interpretação oposta à de Renan, que vê o governo cada vez mais pressionado a agir. Na lista das divergências, mais uma se destaca: Lira apoia o presidente Jair Bolsonaro enquanto Renan é aliado do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Bolsonaro e Lula prometem se enfrentar na disputa de 2022 ao Palácio do Planalto. Mas onde estarão os dois alagoanos que foram alvo de investigações da Lava Jato? “Desde 2014, tenho tentado fazer aliança com Arthur Lira. Ele que não quer. Eu sempre quis que a gente subisse junto no palanque”, disse o relator da CPI ao Estadão.

 

Renan e Lira se encontraram em feijoada de Kátia Abreu

No 1.º de Maio, um sábado, os dois demonstraram descontração num almoço oferecido pela senadora Kátia Abreu (Progressistas-TO) a autoridades da República, em Brasília. A feijoada preparada por Moisés, marido de Kátia, animou o encontro e serviu para Renan se aproximar do antigo adversário.

“Eu disse ao Arthur Lira que, no fundo, fiquei orgulhoso com a vitória dele. Torci pelo Baleia, mas a vitória do Lira é significativa. Foi a vitória da política”, afirmou Renan. “Sei o que é uma pessoa de Alagoas se tornar presidente da Câmara”, prosseguiu ele, que foi presidente do Senado por três períodos. Em fevereiro deste ano, o MDB de Renan ficou contra Lira e apoiou a candidatura de Baleia Rossi (SP). O deputado tinha o respaldo de Rodrigo Maia (DEM-RJ), que comandava a Câmara, mas perdeu a eleição no primeiro turno.

Naquele Dia do Trabalho, o almoço na casa de Kátia reuniu também o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes, o procurador-geral da República, Augusto Aras, e os ministros do Tribunal de Contas da União Bruno Dantas e Vital do Rêgo Filho, além do ex-presidente do TCU José Múcio Monteiro.

A conversa girou sobre CPI, economia, China e vacina, entre outros temas. Como não poderia deixar de ser, a sucessão de erros cometidos por Bolsonaro também se fez presente. “Falamos sobre tudo”, resumiu Renan. “Eles acham que eu sou terrorista, mas o Bin Laden lá é o Omar Aziz”, afirmou o senador, rindo, numa alusão ao presidente da CPI.

Questionado se Lira foi emissário de algum recado do Palácio do Planalto, o senador respondeu: “Absolutamente, ninguém me pediu nada”. O deputado, por sua vez, tem dito que Bolsonaro nunca lhe solicitou ajuda para a articulação política da CPI. “Não sou senador”, retruca ele, sempre que perguntado sobre o tema.

 

Renan quer concorrer novamente ao comando do Senado

Em 2019, Renan renunciou na última hora à disputa pela presidência do Senado quando viu que perderia a eleição para Davi Alcolumbre (DEM-AP), o candidato apoiado pelo Palácio do Planalto. “Voltei ao baixo clero. Sou o 081 do Senado”, disse ele ao Estadão, na época, vestindo o figurino de “velho Renan”.

Em fevereiro de 2023, no entanto, o relator da CPI pretende concorrer novamente ao comando da Casa. Lira acompanha com lupa os movimentos de bastidor do adversário e informa o Planalto, onde tem como aliada a ministra da Secretaria de Governo, Flávia Arruda (PL), nome avalizado por ele para o ministério. Na CPI da Covid a dobradinha é com o senador Ciro Nogueira (PI), presidente do Progressistas e integrante da tropa de choque governista.

Ao acompanhar nesta sexta-feira, 7, o ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, na entrega de casas populares em Junqueiro (AL), seu reduto eleitoral, Lira anunciou que Bolsonaro desembarcará em Maceió, no próximo dia 13.

Vinte e quatro horas antes, o presidente dava sinais de ter armas engatilhadas para fustigar Renan. "Prezado senador, frase não mata ninguém. O que mata é desvio de recurso público, que o teu Estado desviou. Então, vamos investigar o teu filho que a gente resolve o teu problema. Desvio mata, frase não mata”, afirmou Bolsonaro na noite de quinta-feira, 6, durante transmissão ao vivo pelas redes sociais.

O ataque ocorreu porque naquele dia Renan havia listado na CPI, durante depoimento do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, uma série de manifestações do presidente contrárias à vacinação. Dias antes, porém, o próprio Bolsonaro tinha telefonado para o governador de Alagoas, Renan Filho, e também conversado com o ex-presidente José Sarney, do MDB, em busca de uma aproximação.

“As insinuações do presidente da República sobre Alagoas, sem apresentar fatos concretos, causam estranheza e soam mais como ameaça de retaliação à CPI”, reagiu Renan Filho, que acusou o governo de enviar doses “sempre insuficientes” de vacinas contra covid para Alagoas. Seu pai foi na mesma direção. “O que mata é a pandemia, pela inação, inépcia, que, torço, não seja dele”, destacou o relator da CPI, em referência a Bolsonaro.

Para Luciana Santana, doutora em Ciência Política e professora da Universidade Federal de Alagoas (UFAL), Renan “renasceu como ator relevante” com a relatoria da CPI. “Ele conseguiu juntar forças para contribuir com a eleição do filho para o Senado, em 2022, e tentar manter seu grupo no governo do Estado”, observou ela. “Falava-se na morte política do Renan. Mas ele ganhou visibilidade. A pandemia o demarca no campo oposicionista”.

 

Grupos Lira e Calheiros se organizam para eleições em Alagoas

No xadrez político de Alagoas, o futuro dos grupos Lira e Calheiros vai se cruzar novamente em 2022. É que Renan Filho terá de se licenciar do governo seis meses antes da eleição para disputar o Senado, como planeja. A ideia é que ele concorra à cadeira hoje ocupada por Fernando Collor (Pros), que flerta com Bolsonaro, mas é visto regionalmente como individualista. Como o ex-vice-governador Luciano Barbosa (MDB) se elegeu prefeito de Arapiraca no ano passado, o presidente da Assembleia Legislativa, Marcelo Victor (Solidariedade), seria o primeiro na linha sucessória. O deputado estadual, porém, é aliado de Lira. Dessa forma, Renan entregaria a máquina pública do Estado, influente nos 102 municípios, ao grupo rival.

É por isso que interessa aos Calheiros uma aproximação com os Lira. “O Palácio do Planalto fará qualquer lance para tirar forças do Renan e do filho dele, inclusive cedendo mais apoio a Lira ou a quem quer que seja. Do ponto de vista nacional, o presidente da Câmara tem mais força e vai capitalizar isso para tentar conquistar o governo do Estado, mesmo sem ser ele o candidato”, argumentou o cientista político Ranulfo Paranhos, também professor da Universidade Federal de Alagoas.

Nos últimos anos, uma terceira força emergiu no Estado e vem se posicionando como alternativa para furar a polarização entre os dois grupos. Trata-se da aliança do prefeito de Maceió, João Henrique Caldas (PSB), conhecido como JHC, com o senador Rodrigo Cunha (PSDB).

JHC apoiou a eleição de Lira para a presidência da Câmara contra a orientação do próprio partido e surfa no governismo, entregando obras ao lado de aliados de Bolsonaro. Cunha, por sua vez, é potencial candidato do PSDB ao governo de Alagoas. Se eleito, a vaga de senador fica com sua primeira suplente, Eudócia Caldas, mãe de JHC.

Em recente reforma do secretariado, Renan Filho acomodou forças políticas opositoras no governo, num sinal de que busca amplo apoio, já que ainda não escolheu o pré-candidato à sua sucessão. Oito secretários foram substituídos. Agora, fazem parte da administração alas rivais do clã Beltrão, a família do deputado federal e ex-ministro do Turismo Marx Beltrão (PSD).

 

Famílias já estiveram juntas na base de governos anteriores

Os Calheiros e os Lira já estiveram juntos num passado não muito distante, na base dos governos Lula, Dilma Rousseff e Michel Temer. Em 2010, por exemplo, Renan e Benedito de Lira – pai do presidente da Câmara e hoje prefeito de Barra de São Miguel – foram eleitos numa dobradinha para o Senado.

A campanha de 2014, no entanto, deixou fissuras nos dois grupos. Renan Filho disputou o governo de Alagoas e tinha como adversário Benedito de Lira. A vitória do filho do senador azedou de vez a relação com o deputado. Em 2018, Benedito de Lira não se reelegeu, perdendo a vaga para o tucano Rodrigo Cunha. Renan ficou com a segunda cadeira. Naqueles embates, os líderes dos dois clãs trocaram ofensas até hoje lembradas.

De chapéu de vaqueiro, ao lado do filho, Renan disse que "Biu" – apelido de Benedito de Lira – ficara "velhaco". Um vídeo no qual Arthur Lira defende o pai e devolve o xingamento voltou a circular na semana passada. Na gravação, o deputado chama Renan de traidor. "É o professor na arte de mentir e enganar. É velho e é velhaco. E ainda traz ao lado dele o velhaco Junior", diz Lira.

Nessa temporada de CPI da Covid, os sinais são confusos, mas há quem veja a possibilidade de uma trégua mais adiante. Até agora, porém, não é o que parece.

 

 

*Por: Felipe Frazão e Vera Rosa / ESTADÃO

RÚSSIA - Em seu discurso de celebração dos 76 anos do fim da Segunda Guerra Mundial, neste domingo (9), o presidente da Rússia, Vladimir Putin, ressaltou que apoia o direito internacional, mas "sempre vai defender firmemente os interesses nacionais russos e garantir a segurança do povo” do país. O presidente denunciou a volta de discursos "racistas, de superioridade nacional, antissemitismo e russofobia", como ele definiu.

O discurso aconteceu diante de uma plateia de oficiais, veteranos e 12 mil militares, reunidos na Praça Vermelha, em Moscou, e em meio a 190 blindados e sistemas de armamento, que desfilaram pelas ruas de Moscou na sequência. Sem especificar o alvo das críticas, ele afirmou que as idades nazistas “estão de volta”.

Este é o principal feriado do país, marcado por imponentes paradas militares na capital e nas principais cidades do país, em comemoração à vitória soviética sobre os nazistas, crucial para o fim do conflito, em 1945. As celebrações de 9 de maio representam um momento de comunhão patriótica em lembrança aos cerca de 20 milhões de soviéticos mortos durante a guerra.

 “Para a minha família e eu, é uma festa para celebrar uma vitória do povo russo. Nós temos orgulho, nos lembramos e honramos nossos familiares e corajosos soldados”, disse o contador Vladivostok Ioulia Goulevskikh, que foi assistir ao desfile ao lado da filha.

 

Celebração reforça poder de Putin

Segundo uma pesquisa do instituto público Vtsiom, 69% consideram a data a mais importante da Rússia. O dia passou a ser festejado anualmente na Praça Vermelha apelas depois da queda da ex-União Soviética.

Nestes mais de 20 anos no poder, Putin transformou a celebração num momento simbólico de reforço do próprio poder, exaltando o sacrifício dos soviéticos e acusando regularmente os adversários ocidentais de promoverem “revisionismo” histórico, ao exaltarem o papel dos americanos e minimizarem a atuação dos soviéticos na queda de Adolf Hitler.

“O povo soviético respeitou o seu juramento sagrado, defendeu a pátria e a liberdade dos países da Europa da peste marrom”, declarou o presidente neste domingo, evocando o apelido dado aos nazistas, em referência à cor do uniforme dos alemães na época.

 

Tensão em alta nos últimos anos

Nos últimos anos, a tensão entre Moscou e os ocidentais cresceu – a Rússia foi alvo de múltiplas sanções devido à anexação da Crimeia, na Ucrânia, em 2014, e o seu papel no conflito no país vizinho, que dura até hoje. O país também foi repreendido por acusações de ataques cibernéticos contra alvos ocidentais e repressão da oposição anti-Putin.

Este ano, o 9 de maio ocorre em meio a uma recrudescência da tensão na Ucrânia, com o envio de dezenas de milhares de militares russos para a fronteira e o temor de uma nova ofensiva. Além disso, o envenenamento e a prisão do principal opositor ao presidente, Alexeï Navalny, continuam a abalar os ânimos entre Moscou e a União Europeia.

 

 

Com informações da AFP

*Por: RFI

A partir deste sábado (08/05) o atendimento presencial poderá ser realizado das 6h às 21h. A medida é válida para todo o comércio e setor de serviços, incluindo restaurantes e supermercados

 

SÃO CARLOS/SP - São Carlos permanece na fase de transição do Plano São Paulo até o próximo dia 23 de maio. A prorrogação dessa fase foi anunciada nesta sexta-feira (07/05) pelo Governo do Estado de São Paulo que também permitiu a extensão de mais uma hora no expediente de atendimento presencial, passando a partir deste sábado (08/05), das 6h às 21h. Para evitar aglomerações, a capacidade máxima de ocupação nos estabelecimentos liberados prossegue limitada, mas com ligeiro acréscimo de 25% para 30%.
O horário estendido das 6h às 21h vale a partir deste sábado (08/05) para estabelecimentos comerciais, galerias e shoppings. O mesmo expediente poderá ser seguido por serviços como restaurantes e similares, salões de beleza, barbearias, academias, clubes e espaços culturais como cinemas, teatros e museus.
Em São Carlos os supermercados, por força de decreto municipal, poderiam funcionar somente até às 20h, porém agora com essas alterações no Plano SP, também poderão permanecer aberto até às 21h.
A nova fase de transição também mantém liberadas as celebrações individuais e coletivas em igrejas, templos e espaços religiosos, desde que seguidos rigorosamente todos os protocolos de higiene e distanciamento social. A pista de caminhada da FESC 1, na Vila Nery, ficará aberta da 6h às 18h, com controle de acesso (máximo de 100 pessoas) e aferição de temperatura na entrada. O kartódromo e demais espaços públicos para realização de atividades físicas também devem ser utilizados no horário das 6h às 18h. O Parque Ecológico permanece fechado para visitação.
O toque de recolher continua em todo o estado, mas agora das 21h às 5h, assim como a recomendação de teletrabalho para atividades administrativas não essenciais e escalonamento de horários para entrada e saída de trabalhadores do comércio, serviços e indústrias.
“Não podemos descuidar dos protocolos sanitários, para avançar precisamos ter responsabilidade. Pedimos a colaboração de toda a população no sentido de não promover aglomeração, utilizar sempre a máscara, manter o distanciamento e utilizar o álcool em gel. Se cada um fizer a sua parte, mais rápido vamos sair dessa situação”, ressaltou o prefeito Airton Garcia.
O horário das repartições públicas com máximo de 50% dos servidores das 7h30 às 12h30, e 50% das 13h às 18h também está mantido até 24 de maio.
Em São Carlos as denúncias devem ser realizadas no telefone 153 da Guarda Municipal.

SÃO CARLOS/SP - O vereador Sérgio Rocha apontou, durante a sessão da Câmara Municipal, na última terça-feira (4), problemas que já são verificados no piso do calçadão da rua General Osório, recentemente remodelado no centro da cidade.

Segundo ele, o calçamento apresenta, em toda sua extensão, vários pontos de deterioração com buracos e pedras soltas. “Não podemos aceitar que uma obra que foi entregue em 2020 já esteja nessa situação”, afirmou.

O parlamentar protocolou requerimento de informações à Prefeitura, no qual questiona sobre a garantia da obra que foi finalizada há pouco tempo. A qualidade do serviço, conforme assinalou, é precária.

"O poder público deve tomar todas as medidas necessárias ao atendimento da população e fazer os reparos necessários no piso do calçadão. Foi realizada uma revitalização nesse local importante do centro comercial de nossa cidade, mas já temos problemas”, finalizou Sérgio Rocha.

PORTO VELHO/RO – O presidente Jair Bolsonaro afirmou na sexta-feira, 7, que tem “pronto” um decreto que impediria governadores e prefeitos de adotarem medidas mais duras de distanciamento social, como fechamento de comércio e restrição de circulação de pessoas, para conter o coronavírus.

“O decreto já está pronto. Só falta assinar, e todos vão ter que cumprir”, disse, durante inauguração de uma ponte sobre o Rio Madeira, no distrito de Distrito do Abunã, em Porto Velho.

Durante o evento, Bolsonaro disse que decreto tem como base artigo 5º da constituição federal e voltou a usar a expressão “meu Exército” ao se referir às Forças Armadas. “O meu Exército, a minha Marinha, e a minha Aeronáutica não vão para a rua para impedir as pessoas de sair de suas casas”, frisou Bolsonaro.

O artigo da Constituição citado por Bolsonaro diz respeito ao direito de igualdade e liberdade no País. “Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País, a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade”.

Em abril, Bolsonaro já havia feito ameaçado governadores e prefeitos ao afirmar as Forças Armadas poderiam ir às ruas para, segundo ele, “acabar com essa covardia de toque de recolher”. “Se precisar, iremos às ruas, não para manter o povo dentro de casa, mas para restabelecer todo o artigo 5.º da Constituição. E se eu decretar isso, vai ser cumprido esse decreto”, disse o presidente então em entrevista à TV A Crítica.

 

Com Luciano Hang na garupa e sem capacete

Bolsonaro aproveitou a inauguração da ponte para passear de moto. O empresário Luciano Hang foi um do que pegaram “carona” para percorrer a nova obra. Eles não usaram capacete. Durante o evento, Bolsonaro também não vestiu máscara – abraçou apoiadores e carregou crianças.

A obra da ponte sobre o Rio Madeira foi iniciada em 2014, durante o governo de Dilma Rousseff (PT), mas os serviços se arrastaram por sete anos. Com a ponte, será possível a integração por terra definitiva do Acre com o restante do País. Até então, a travessia do rio era feita por meio de balsas, cujo serviço era pago.

 

 

*Por: João Renato Jácome / ESTADÃO

ESPANHA - A ministra das Relações Exteriores e Cooperação da Espanha, Arancha Gonzáles Laya, disse ontem (7), que o governo de seu país considera prioritária a ratificação do acordo de livre comércio entre o Mercado Comum do Sul (Mercosul) e a União Europeia, negociado em junho de 2019.

“Este é um acordo prioritário para a Espanha. Primeiramente, por seu caráter estratégico, já que permitirá construirmos uma relação mais estratégica entre Europa e América Latina, com o Mercosul à frente. Em segundo lugar, porque é um acordo comercial com o qual se pode abrir grandes oportunidades para a indústria, para a agricultura e para investimentos, seja na Europa, seja no Mercosul”, disse a chanceler espanhola, enfatizando as perspectivas dos países que integram os dois blocos virem a atuar conjuntamente para preservar o meio ambiente. 

“De todos os acordos que a União Europeia já assinou, este contém o melhor capítulo em termos de sustentabilidade”, afirmou Arancha, sustentando que acordos comerciais entre nações podem prever cláusulas e mecanismos que ajudem a promover a sustentabilidade. “Em seu estado atual, este capítulo [do acordo Mercosul-União Europeia] ainda não é suficiente. Precisamos aperfeiçoá-lo criando uma espécie de protocolo adicional”, acrescentou.

Arancha é a primeira ministra de relações exteriores a visitar o Brasil e se reunir com o diplomata brasileiro Carlos França desde que ele assumiu o comando do Itamaraty, em abril deste ano. Além de tratarem de diversos assuntos de interesse mútuo, os dois assinaram memorandos de entendimento para a criação de uma comissão permanente bilateral

“Renovamos o compromisso de intensificar a parceria estratégica estabelecida em 2003. A comissão servirá como um foro mais flexível, com objetivo de identificarmos medidas concretas e prioritárias em benefício mútuo”, explicou França antes de assinar um segundo memorando, de promoção esportiva.

 

Investimentos

Durante um pronunciamento após o fim da reunião, a ministra espanhola fez questão de reafirmar o apoio de seu país ao ingresso do Brasil na Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

“Transmiti o apoio à rápida entrada do Brasil na OCDE”, contou Arancha aos jornalistas. “E vim dizer ao governo brasileiro que a Espanha e as empresas espanholas seguirão investindo neste país. Investindo em infraestrutura, energia, água, saneamento, transporte ferroviário, enfim, em todos os setores que o Brasil, a nível federal e estadual, está abrindo à competição”, acrescentou a ministra, anunciando, para o segundo semestre deste ano, a realização de um evento empresarial. “Vamos buscar conectar nossas empresas a estas grandes oportunidades de negócios.”

Lembrando a importância não só dos investimentos espanhóis no Brasil, que chegam a US$ 8 bilhões, mas também o fato de que, em 2020, a Espanha foi o oitavo maior destino das exportações brasileiras, França manifestou o interesse brasileiro em “aprofundar ainda mais a dimensão econômica do relacionamento”, agradecendo também à manifestação de apoio às pretensões brasileiras de ocupar um assento na OCDE.

“O que fortalecerá a integração do Brasil à economia global, além de aumentar a relevância e o alcance da própria OCDE”, manifestou o ministro das Relações Exteriores.

 

Medicamentos

O chanceler brasileiro aproveitou a presença da ministra para agradecer pela doação espanhola de medicamentos de Intubação Orotraqueal (IOT) que, na última quarta-feira (5), começaram a ser distribuídos para 14 estados brasileiros e também para o Distrito Federal.

Arancha classificou o gesto como uma “modesta contribuição”, e lembrou que, recentemente, o governo de seu país anunciou a intenção de colocar 7,5 milhões de vacinas contra a covid-19 à disposição de países latino-americanos, incluindo o Brasil.

 

 

*Por Alex Rodrigues - Repórter da Agência Brasil

SÃO CARLOS/SP - O vereador Azuaite Martins de França (Cidadania) informou  na quinta-feira (6) que irá propor na Câmara Municipal uma moção de repúdio e um pedido de esclarecimentos ao diretório estadual do PTB  sobre o ajuizamento no Tribunal de Justiça de São Paulo, de uma ação direta de inconstitucionalidade (ADIN) que pretende acabar com a lista de imóveis considerados de interesse histórico em São Carlos.

Azuaite, que preside a Comissão de Educação, Cultura, Ciência e Tecnologia da Câmara Municipal reagiu à informação dada pelo promotor de Justiça Flávio Okamoto em entrevista ao site “São Carlos em Rede”.

Okamoto advertiu que “com certeza teremos um festival de demolições” se a ação for julgada procedente pelo Tribunal de Justiça de São Paulo e forem declaradas inconstitucionais algumas leis e o anexo onde está a lista com mais de 100 imóveis de interesse histórico da cidade.

Para Azuaite, “estamos diante de um atentado à memória histórica de São Carlos, uma ação estapafúrdia e inaceitável”.   Ele informou que também apresentará na Câmara uma moção de repúdio aos autores da ação. “Não é aceitável que interesse imobiliário se sobreponha fazendo uso de um partido político que deve ser uma instituição compromissada com os interesses da coletividade”, disse.

Após o alerta do promotor de que, se a ação prosperar, apenas sobrarão imóveis tombados ou em processo de tombamento, que são poucos no município, Azuaite declarou afirma que “isso é um golpe de quem ignora o valor da história de São Carlos e de como o município preza pelo patrimônio que preserva a sua identidade”.

“Essa atitude desrespeitosa, que não pode prosperar, porque revela uma falta de noção de pertencimento e isso só pode ser obra de quem não conhece minimamente esta cidade”, acrescentou.

Azuaite ressaltou que as cidades contam sua própria história, através de sua arquitetura, seus monumentos e sua estrutura. “Tudo isso permite às  novas gerações compreender as transformações de uma sociedade e traz contribuição à formação de sua identidade; parece que os petebistas não sabem disso”.

IRÃ - O líder supremo do Irã pediu aos países muçulmanos na sexta-feira que continuem lutando contra Israel, que ele disse não ser um estado, mas uma "guarnição terrorista" contra os palestinos.

"A luta contra este regime despótico é a luta contra a opressão e a luta contra o terrorismo. E é um dever público lutar contra este regime", disse o aiatolá Ali Khamenei em um discurso transmitido pela televisão.

Khamenei falava no Dia Quds anual do Irã, que usa o nome árabe para Jerusalém, realizado na última sexta-feira do mês de jejum muçulmano do Ramadã.

A oposição a Israel é a pedra de toque do Irã, liderado pelos xiitas, que apóia grupos militantes islâmicos palestinos e libaneses que se opõem à paz com o Estado judeu, que Teerã não reconhece.

"A cooperação das nações muçulmanas em Quds (Jerusalém) é um pesadelo para os sionistas", disse Khamenei.

Autoridades iranianas pediram o fim de Israel, inclusive por meio de um referendo que excluiria a maioria de seus judeus, ao mesmo tempo em que incluiria palestinos na região e no exterior.

A pandemia de coronavírus forçou o governo a cancelar seu desfile anual do Dia de Quds. Mas a mídia estatal iraniana mostrou imagens de motociclistas e veículos com bandeiras do Hezbollah palestino e libanês passando pelas ruas de Teerã.

Eles também publicaram fotos de pessoas queimando bandeiras israelenses e americanas.

 

 

*Por: REUTERS

SÃO CARLOS/SP - O presidente da Câmara Municipal, Roselei Françoso (MDB), irá propor a implantação de um plano de ação em casos de emergência para as escolas municipais. A ideia surgiu nesta quinta-feira (6) depois de visitar o Centro Municipal de Educação Infantil (Cemei) Enedina Montenegro Blanco, no Cidade Aracy.

A diretora do Cemei, Gabrielle Blengini, disse que depois da tragédia ocorrida no último dia 4 na creche da cidade catarinense de Saudades– em que um homem armado de facão invadiu a escola e matou cinco pessoas, sendo três crianças menores de dois anos – a comunidade escolar já iniciou conversas para ter um plano de ação.

“Pelos relatos da polícia nós sabemos que muitas vidas foram salvas porque as outras professoras se trancaram com os alunos nas salas de aula”, lembra Gabrielle. “Essa é uma medida simples que adotaremos, ou seja, distribuir as chaves das salas para as professoras”, relata.

“Infelizmente, tragédias como essas ou como a ocorrida em uma escola de Suzano nos deixam muito tristes e perplexos, mas podemos aproveitar a oportunidade para adotar um protocolo que auxilie nesses casos ou em outras emergências”, comenta Roselei. Em março de 2019, dois ex-estudantes da escola estadual Raul Brasil, em Suzano (SP), mataram 7 pessoas, cinco alunos e dois funcionários, e feriram outras 11.

A proposta do plano de ação para a Rede Municipal de Educação será apresentada por meio de uma indicação à Secretaria Municipal de Educação. “É o instrumento jurídico que temos para propormos uma ação ao Executivo”, destaca Roselei. “É algo simples e que pode ser muito útil nas emergências”, frisa.

De acordo com o parlamentar, o plano deve conter um método para relatar imediatamente a ocorrência da emergência para as demais pessoas no interior da escola, procedimentos de evacuação e atribuição de rotas de fuga, informações sobre quem contactar de imediato, entre outras orientações. “Especialistas em segurança ou mesmo o Corpo de Bombeiros podem orientar a melhor forma de preparar as escolas”, observa.

Roselei destaca ainda que na proposta que enviará à Prefeitura constará a importância do treinamento envolver orientações psicológicas. “Tanto os funcionários da Educação como os alunos precisam de uma orientação neste sentido, especialmente para lidar com situações atípicas”, explica.

Visita – Roselei esteve no Cemei Enedina Montenegro Blanco para conferir a instalação de um playground de madeira instalado recentemente com recursos de suas emendas parlamentares. “Em junho de 2020 estive na escola a convite da diretora Gabrielle que solicitou nosso apoio”, relembra. “É muito gratificante colaborar com as nossas escolas e torná-las melhores para os nossos alunos. Agora é torcer para vencermos a pandemia e enchermos as escolas de vida e esperança”, finaliza.

BRASÍLIA/DF - A Câmara dos Deputados aprovou na noite da última quarta-feira (5) o texto-base o texto-base do Projeto de Lei 4139/21, do Senado Federal, que torna permanente o Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe), criado para socorrer o setor durante a pandemia de covid-19. Como houve alterações no texto original, a matéria retorna ao Senado.

As micro e pequenas empresas beneficiadas pelo programa, quando de sua criação, assumiram o compromisso de preservar o número de funcionários e puderam utilizar os recursos para financiar a atividade empresarial, como investimentos e capital de giro para despesas operacionais.

O PL aprovado na Câmara autoriza a prorrogação das parcelas vencidas e a vencer dos empréstimos concedidos até 31 de dezembro de 2020. Essa prorrogação será por até um ano, prorrogando por igual período o prazo do parcelamento.

 

 

* Com informações da Agência Câmara

Por Agência Brasil *

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