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Apesar das semelhanças nos sintomas, o tratamento de ambas as doenças se difere totalmente. Tratar um quadro de angina ou infarto, como se fosse uma crise de ansiedade, por exemplo, pode ser fatal

 

SÃO PAULO/SP - Dor no peito, palpitação, falta de ar, tontura. Os sintomas comuns às crises de ansiedade também podem ser um aviso de que a saúde do coração não está bem. O Brasil é o país mais ansioso do mundo segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). São cerca de 18,6 milhões de brasileiros (9,3% da população) que convivem com o transtorno.

Da mesma forma, as doenças cardiovasculares também são muito comuns no país, causando o dobro de mortes que aquelas relacionadas a todos os tipos de câncer juntos, conforme aponta a Sociedade Brasileira de Cardiologia.

Com incidências tão altas, não é incomum que pacientes cheguem ao pronto-socorro acreditando que estão sofrendo um infarto mesmo sem nenhum problema do coração.

“É importante lembrar que a ansiedade deve ser um diagnóstico de exclusão. Por isso, apenas um cardiologista, por meio da anamnese, exame físico e exames complementares, poderá descartar que o paciente realmente não está infartando”, alerta o médico.

Geralmente a dor causada pelo infarto começa no meio do peito e pode irradiar para outros locais como braço esquerdo e mandíbula, gerando sensação de aperto ou queimação. Enquanto nas crises de ansiedade, a dor tende a se concentrar no centro do peito, geralmente se iniciando após estresse ou nervosismo. Lembrando novamente que cada caso é um caso e existem situações em que o paciente está infartando e a dor no peito pode não estar presente. Por isso a avaliação rápida e precisa do cardiologista se faz necessária.

Além da ansiedade, outros quadros como a esofagite, por exemplo, podem gerar dores no peito. Por isso, em caso de dúvida, o ideal é procurar um cardiologista e realizar toda a triagem e exames para descartar doenças cardiovasculares, aconselha o Dr. Roberto Yano.

ANDRADINA/SP - Há 27 anos Luzia Arcângelo dos Santos Augusto, de 62 anos, se dedica a cuidar das pessoas como um verdadeiro sacerdócio. São décadas de um trabalho diário e abnegado. Sem descanso ela é uma das profissionais da rede municipal de saúde que atuaram dia após dia na linha de enfrentamento  ao Covid-19, colecionando histórias de dor mas também aquelas de vitórias da vida.

“Sua dedicação não foi esquecida pelos colegas de trabalho que a escolheram para ser a primeira pessoa da rede pública a receber a primeira dose da vacina Coronavac na manhã desta quinta-feira (21)”, disse o vice-prefeito e médico Paulo Pereira Assis.

Luzia tem 12 anos de trabalho na Santa Casa de Andradina e mais de 15 na rede municipal, onde passou por UBSs, Central de Vacinas, Pronto Socorro e atualmente trabalha na UPA 24 Horas.

“Vi o Covid levar muita gente conhecida e popular na vida da nossa cidade e estou muito agradecida pela lembrança. Quero ser vacinada e ter muita força pra continuar nesta luta que ainda não acabou”, disse a enfermeira.

De acordo com o secretário de Saúde, Dr. João Leme, tudo está sendo preparado para dar início à vacinação em Andradina na Enfermaria da Central Covid, à partir das 8 horas desta quinta-feira (21). Na ocasião outras profissionais da Central Covid receberão a primeira dose.

 “A vacina está sendo priorizada aos profissionais da saúde que atuam na linha de frente do combate ao Covid-19, que é o público considerado de maior vulnerabilidade devido ao frequente contato com pacientes nas unidades de atendimento e também a idosos maiores de 75 anos”, afirmou o secretário.

A inclusão de Andradina entre as primeiras cidades a receber a Coronavac foi anunciada pelo prefeito de Andradina Mário Celso Lopes durante uma audiência com o Secretário de Desenvolvimento Regional Marcos Vignoli, na semana passada.

A região de Araçatuba, de acordo com a Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, receberá 3.640 doses da vacina Coronavac, produzida por meio de parceria do Instituto Butantan com o laboratório Sinovac. Para Andradina virão 996 doses da Coronavac.

BRASÍLIA/DF - A líder do PSOL na Câmara, deputada Sâmia Bomfim (SP), cobrou informações do ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, sobre os estoques de cilindros de oxigênio, seringas e agulhas para vacinação em todos os Estados do Brasil. A parlamentar protocolou na terça-feira, 19, um requerimento pedindo explicações ao Ministério da Saúde.

No documento, Sâmia solicita detalhamento de dados como a média de consumo semanal de oxigênio medicinal em cada unidade federativa e em quais Estados o Ministério da Saúde percebeu aumento de consumo deste insumo a partir de dezembro.

A deputada questiona, ainda, se existe um plano para evitar a escassez de equipamentos de proteção individual na rede pública - como luvas descartáveis, óculos de proteção, aventais, máscaras cirúrgicas, máscaras N95, toucas descartáveis e protetor facial de acrílico.

"Devemos garantir urgentemente que tal situação de desabastecimento não se repita e que os trabalhadores da saúde tenham sua segurança assegurada pelo poder público", disse Sâmia.

Com a nova explosão de casos de covid-19 no Amazonas, o Estado vive atualmente o pior momento da pandemia, com colapso no sistema de saúde e falta de oxigênio para pacientes.

Na última quinta-feira, 14, o estoque do insumo chegou a acabar nos hospitais de Manaus e pacientes morreram asfixiados, segundo o relato de médicos. Nesta terça-feira, 19, sete pacientes morreram em Coari (AM) e seis em Faro (PA) devido à falta do insumo.

Como divulgou o Estadão, pelo menos desde o dia 23 de novembro a Secretaria de Saúde do Amazonas sabia que a quantidade de oxigênio hospitalar disponível seria insuficiente para atender a alta demanda provocada pela pandemia de covid-19.

As dificuldades no atendimento da demanda teriam sido relatadas ao Ministério da Saúde no dia 7 de janeiro. O governo federal disse ao Supremo Tribunal Federal que soube da falta de oxigênio no dia 8. Pazuello esteve em Manaus no dia 11.

 

 

*Por: Camila Turtelli / ESTADÃO

Segundo Ana Petkovic, acompanhamento traz maior eficiência com relação a bater metas e previne lesões

 

SÃO PAULO/SP - Com o isolamento social, subiu o número de pessoas que passaram a treinar em casa ou em espaços públicos por conta própria. Apesar da premissa da vida saudável, a prática vulnerabiliza os praticantes quando não há acompanhamento de um profissional adequado. 

Praticante de assídua de atividades físicas, a cantora Ana Petkovic não abre mão das instruções de um personal mesmo que a distância.

“As hipóteses de executar um movimento errado ou acabar se lesionando por um cálculo errado de cargas são grandes. A orientação do personal irá não só minimizar esses riscos como ajudar na manutenção da minha saúde física e mental e acelerar meu metabolismo”, aponta.  

A prática esportiva em casa, porém, não entrou na vida da cantora devido ao contexto pandêmico, ela apenas foi reforçada. “Antes mesmo de tudo isso acontecer, a academia não era uma realidade para mim, já que esse modelo não se encaixa para mim. Outro fator é que eu não tenho muito tempo, mas também gosto de fazer os exercícios sem a pressão de ter que ceder logo o aparelho para outra pessoa”, comenta.

A modalidade preferida de Petkovic é a que envolve apenas o peso do próprio corpo — no Brasil conhecida como calistenia. O fato de ser filha do ex-futebolista Dejan Petkovic também sempre foi incentivo à manutenção de exercícios físicos na rotina. “O fato de meu pai ser muito ligado à vida esportiva também nos faz dar mais importância aos benefícios de introduzir a prática de exercícios e esportes na rotina, tanto para o corpo quanto para a mente”, garante. 

Petkovic é acompanhada por Tauan Gomes, que é especializado em assistência desportiva à distância. “Ana mora na Sérvia, enquanto realizo meu trabalho diretamente de Portugal, o que me permite orientar não apenas ela, mas pessoas em qualquer lugar no mundo. A vantagem é que meus alunos conseguem levar a rotina de exercícios para qualquer lugar”, garante. 

Para montar a proposta de atividade de Ana Petkovic, o personal apostou em treinos metabólicos. “A ideia foi usar apenas o peso do próprio corpo e assim trabalhá-lo com a maior eficiência em toda a sua extensão. Para isso, exercícios que aperfeiçoam flexibilidade e potência foram a aposta”, explica Tauan.  

Além do treino, o personal também garante o traçar de metas a curto, médio e longo prazo, o que mantém o praticante focado e faz com que ele veja os resultados de maneira mais clara. “Esse objetivo é definido com um prazo limite, fazendo com que ela saia da zona de conforto para bater a meta. Traz motivação”, garante.

Com o aumento da cobertura vacinal anti-HPV, realização anual de exames preventivos e acesso ao diagnóstico e tratamento da doença em estágios iniciais, é possível diminuir os impactos da doença

 

São Paulo/SP – Janeiro é o mês de conscientização para o câncer de colo do útero, terceiro tipo de tumor mais incidente no Brasil, somando anualmente cerca de 16 mil casos e mais de 5 mil óbitos, números que o classificam como grave problema de saúde pública no país. Causada pelo Papilomavírus Humano (HPV) em mais de 90% dos casos, trata-se de uma doença passível de prevenção e curável quando diagnosticada em estágios iniciais.

Diretora da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC) e Coordenadora do Comitê de Tumores Ginecológicos, Dra. Angélica Nogueira explica que a vacinação anti-HPV é essencial para enfrentar a doença. “Embora a vacina esteja amplamente disponível na rede pública, há a necessidade de buscar melhor aderência da população-alvo, que são meninas dos 9 aos 15 anos e meninos dos 11 aos 15 anos. Nos últimos anos, com a retirada da vacinação contra o HPV nas escolas públicas, tivemos uma queda significativa dos índices de cobertura vacinal, partindo de 90% em 2014, para 52% em meninas e 22% em meninos em 2019”, comenta.

Outro modo de mitigar os impactos da doença é o diagnóstico precoce por meio dos exames ginecológicos, principalmente o Papanicolau, também disponíveis gratuitamente nas Unidades Básicas de Saúde (UBS). No entanto, ainda se nota insuficiente conscientização para mulheres quanto à necessidade de realizarem esses exames e grandes barreiras de acesso a eles ou a técnicas mais modernas e eficazes de rastreamento, bem como ao tratamento de lesões precursoras curáveis. Segundo Dra. Angélica, o Brasil está abaixo da média mundial. “Infelizmente, estimativas do Ministério da Saúde indicam que apenas 16% das mulheres de 25 a 65 anos realizam exames ginecológicos no país, número que representa aproximadamente metade do mínimo indicado pela OMS”, alerta.

No fim do ano passado, a SBOC apresentou metas e estratégias para erradicar até 2030 o câncer de colo do útero no Brasil, alinhadas à campanha global lançada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e adaptadas à realidade do país. São elas:

  • Atingir 90% de cobertura vacinal em meninas e meninos adolescentes, retomando a vacinação contra o vírus HPV nas escolas.
  • Realização anual de exames de Papanicolau de pelo menos 30% das mulheres de 25 a 65 anos. Desta forma, a cobertura de preventivos tem o potencial de atingir 90% em 3 anos;
  • Acesso ao diagnóstico precoce e ao tratamento no estágio inicial da doença a pelo menos 90% da população feminina;

Atualmente, o Brasil atinge 70% de cobertura vacinal na primeira dose e menos de 50% na segunda; apenas 25% de rastreamento da doença; e 50% das mulheres têm dificuldade no acesso ao tratamento.

A SBOC alerta que ainda há um longo caminho a ser percorrido rumo à eliminação do câncer de colo do útero, mas com a união de forças das sociedades de saúde na conscientização da população, na divulgação de programas de vacinação, no aprimoramento e atualização dos exames de rotina e no aumento do acesso a melhores tratamentos em todas as regiões do país, o país pode alcançar essas metas dentro do prazo estabelecido. “Nós defendemos a vacinação contra o HPV nas escolas, a aprovação da lei que exige o cartão de vacina para matrícula escolar e a criação de campanhas periódicas de “volta às aulas” para que a aderência à vacinação também melhore. O Brasil tem recursos e capacidade para melhorar esses indicativos. Não podemos retroceder, ainda mais diante de um câncer que pode ser eliminado”, completa Dra. Angélica.

 

SOBRE A SBOC - SOCIEDADE BRASILEIRA DE ONCOLOGIA CLÍNICA

A Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC) é a entidade nacional que representa mais de 2,2 mil especialistas em oncologia clínica distribuídos pelos 26 estados brasileiros e o Distrito Federal. Fundada em 1981, a SBOC tem como objetivo fortalecer a prática médica da Oncologia Clínica no Brasil, de modo a contribuir afirmativamente para a saúde da população brasileira. É presidida pela médica oncologista Dra. Clarissa Mathias, eleita para a gestão do biênio 2019/2021.

Crise limita transferência à capital de pacientes de municípios sem estrutura para casos graves

 

MANAUS/AM - O sistema de saúde de Manaus entrou em colapso pela segunda vez. Apesar de os hospitais da capital do Amazonas estarem tentando ampliar a disponibilidade de leitos para pacientes da COVID-19, o número de doentes cresce a uma velocidade mais rápida, levando à sobrecarga e saturação de todo o sistema de saúde. Mais grave é o fato de que a capacidade de Manaus produzir oxigênio cobre apenas um terço da demanda atual, deixando hospitais sem meios de fornecer o insumo a seus pacientes, com um grande número de relatos de pessoas morrendo por asfixia. O efeito cascata em algumas cidades do interior do estado está começando a aparecer, e as consequências podem ser igualmente devastadoras.

Equipes da organização internacional Médicos Sem Fronteiras (MSF) estão presentes nas cidades de São Gabriel da Cachoeira e Tefé, ambas a alguns dias de barco da capital. Com os hospitais de Manaus lotados, não há atualmente nenhum lugar para onde transferir os pacientes em estado mais grave. MSF está tentando correr contra o tempo, ampliando suas equipes e avaliando maneiras de contribuir com a resposta em Manaus, enquanto o número de mortos cresce.

Na primeira semana de janeiro, um terço dos pacientes de COVID-19 em Tefé, onde MSF dá suporte ao hospital regional, necessitavam de tratamento com oxigênio, mas na semana passada essa proporção elevou-se para dois terços.

Não apenas o número de pacientes admitidos está crescendo, mas seu estado de saúde quando são admitidos está mais grave, indicando que a situação pode estar prestes a se tornar desastrosa.

Como sabemos um pouco mais sobre a doença, deveríamos estar em uma posição que permitisse salvar mais vidas, mas isso só é possível se dispomos de oxigênio e de possibilidades de transferir pacientes em estado grave ou crítico para hospitais mais bem aparelhados”, disse Pierre Van Heddegem, coordenador-geral dos projetos de MSF no Brasil. “Na semana passada, não foi possível transportar de avião nenhum paciente de Tefé a Manaus. Perdemos três pacientes que teriam tido chance de sobreviver se tivessem recebido atendimento em um hospital de uma cidade grande, mas a transferência foi inviável”, lamentou Van Heddegem.

Como não existem unidades geradoras de oxigênio próximas a Tefé, os cilindros têm de ser enviados a Manaus para recarga. MSF doou 50 novos cilindros ao hospital regional de Tefé no final de 2020, mas, sem a possibilidade de recarregá-los em Manaus, a região do interior também corre o risco de que seu estoque termine. “Temos apenas uns poucos dias de estoque de oxigênio em Tefé caso o ingresso de novos pacientes continue no ritmo atual”, acrescenta Van Heddegem.

MSF está buscando desesperadamente soluções alternativas para que os pacientes de Tefé que estão em estado grave possam receber assistência, apesar da saturação total dos hospitais de Manaus. Ao mesmo tempo, a organização está trabalhando para dar sua contribuição também em Manaus. Os primeiros integrantes de uma equipe de MSF chegaram ontem à capital do estado do Amazonas.

Em São Gabriel da Cachoeira, o outro município do Amazonas onde MSF atua, o ano de 2021 chegou com um forte aumento de casos. Na primeira semana de janeiro, o número de novos infectados pela COVID-19 aumentou em cinco vezes na comparação com os dados da última semana de 2020.

Uma enfermaria com seis leitos para pacientes da COVID-19 foi montada pelo Ministério da Saúde e está sendo apoiada por uma equipe de MSF. No município há um pequeno hospital com capacidade própria de geração de oxigênio, mas se o número de casos se elevar de maneira descontrolada as perspectivas podem se tornar tão difíceis quanto as vividas em Tefé.

MSF tem trabalhado na melhoria da capacidade de testagem local, utilizando especificamente o teste de antígeno, que detecta se o paciente está com o vírus ativo. Este tipo de teste é melhor para ter uma avaliação em tempo real da situação epidemiológica, em contraste com os testes de anticorpos, bastante usados no Brasil. Os testes de anticorpos mostram se a pessoa teve ou não a doença, mas não se ela se encontra doente no momento da coleta. No teste de anticorpos, um resultado positivo pode indicar que a pessoa teve a doença há semanas ou meses, mas pode não existir mais o risco de transmitir a doença. Detectar se o vírus encontra-se ativo ou não, como é possível fazer com o teste de antígeno, evita internações desnecessárias e sobrecarga adicional ao sistema de saúde.

MSF também doou cartuchos de exames a um laboratório já existente em São Gabriel da Cachoeira, permitindo a entrada em operação de uma máquina de exames GenExpert que pode ser utilizada para a realização de testes PCR em pacientes com suspeita de COVID-19. “Os resultados ficam prontos em cerca de uma hora e são realizados na própria cidade, sem a necessidade de levar as amostras até Manaus, como era feito até então”, explica Irene Huertas Martín, coordenadora do projeto de MSF na cidade. Antes, os resultados demoravam pelo menos uma semana.

Equipes de promoção de saúde de MSF também estão fornecendo informações sobre a doença nas duas cidades e o trabalho pode ser expandido a Manaus. Garantir que as pessoas saibam como se proteger e àqueles com quem convivem continua sendo uma das maneiras mais importantes de evitar a expansão da doença em uma região onde o acesso a cuidados de saúde adequados pode estar distante muitas horas ou mesmo dias em viagens de barco pelos rios da região.

MSF voltou a trabalhar no estado do Amazonas no final do ano passado, após um primeiro período de atuação na região entre abril a agosto, quando trabalhou em Manaus, Tefé e São Gabriel da Cachoeira. MSF continuou monitorando a situação da pandemia na região e, com o aumento de casos identificado em outubro, viu a necessidade de voltar às cidades do interior para oferecer novamente apoio aos profissionais de saúde locais na resposta à COVID-19.

No Brasil, além dos projetos em Tefé e em São Gabriel da Cachoeira, MSF trabalha em São Paulo, onde oferece cuidados paliativos para pacientes que não respondem a tratamentos, no hospital Tide Setúbal. MSF encerrou recentemente as atividades que mantinha no estado do Mato Grosso do Sul, na região das cidades de Amambaí, Corumbá e Aquidauana. A resposta de MSF à COVID-19 no Brasil começou em abril e, além dos estados já mencionados, foram realizadas atividades em Rio de Janeiro, Roraima, Mato Grosso e Goiás.

 

Sobre Médicos Sem Fronteiras

Médicos Sem Fronteiras é uma organização humanitária internacional que leva cuidados de saúde a pessoas afetadas por conflitos armados, desastres naturais, epidemias, desnutrição ou sem nenhum acesso à assistência médica. Oferece ajuda exclusivamente com base na necessidade das populações atendidas, sem discriminação de raça, religião ou convicção política e de forma independente de poderes políticos e econômicos. Também é missão da MSF chamar a atenção para as dificuldades enfrentadas pelas pessoas atendidas em seus projetos. Para saber mais acesse o site de MSF-Brasil.

BROTAS/SP - A Estância Turística de Brotas se prepara para iniciar a vacinação em massa contra a Covid-19. O Plano Municipal de Imunização foi elaborado pela Secretaria de Saúde, aprovado pelo Conselho Municipal de Saúde, pelo Gabinete de Combate ao Coronavírus da Prefeitura e Câmara Municipal.  O documento inclui aquisição de insumos, estratégias de logística de distribuição e armazenamento das doses.

“Assim que a vacina chegar, Brotas estará preparada para aplicar as doses na população”, afirmou Leandro Corrêa.

O cronograma de vacinação contra a Covid-19 segue o calendário divulgado no Plano Estadual de Imunização (PEI), com início da oferta das doses em 25 de janeiro – data que ainda depende de confirmação do governo estadual, responsável pelo envio de doses aos municípios. Brotas irá receber as doses da DRS VI de Bauru e está aguardando contato com as instruções de logística.

Segundo o PEI, os grupos prioritários para vacinação são os trabalhadores da saúde em atividade e as pessoas com mais de 60 anos, que serão vacinados de forma escalonada (ver mais abaixo).

Em Brotas, o público-alvo nesta primeira etapa é formado por 3.945 pessoas, sendo 915 trabalhadores da saúde e 3.030 idosos.

Na Cidade, a imunização será feita em postos fixos ( Unidades de Saúde) e unidades volantes. Para isso, o atendimento será ampliado em duas horas diárias e um dia por semana, ocorrendo de segunda a sexta, das 13h às 19h, nos postos 05 fixos:  Centro de Saúde II, Unidade Básica de Saúde do Taquaral, Unidade Pró-Mulher, Posto de Saúde da Família Campos Elíseos, Unidade de Saúde do Patrimônio. Aos sábados, das 8h às 17h no Centro de Saúde II e Unidade Básica de Saúde do Taquaral e postos volantes, incluindo o Broa.

Por conta do processo de vacinação da Covid, a imunização de rotina das crianças passa a ser realizada em novo horário: das 7h às 12h, evitando assim o cruzamento das crianças com as faixas etárias que receberão a imunização desta nova pandemia.

A vacina que será aplicada é feita com vírus inativado do novo coronavírus, produzida pela farmacêutica chinesa Sinovac em parceria com o Instituto Butantan, principal produtor de imunobiológicos do Brasil e responsável por grande parte das vacinas utilizadas no Programa Nacional de Imunizações (PNI), do Ministério da Saúde.

A aplicação é feita em duas doses, com intervalo de 21 dias. Obrigatoriamente, a segunda dose deve ser do mesmo tipo da primeira. Isto porque estão previstas que vacinas de outros fabricantes sejam incorporadas em breve pelo Ministério da Saúde.

ACAMADOS

A vacinação dos  idosos acamados ou com dificuldades de locomoção será feita pelas equipes volantes. Os familiares e representantes legais dos idosos acamados ou com restrições de mobilidade deverão realizar inscrição na unidade de saúde do seu bairro para a vacinação em domicílio. As inscrições serão feitas entre os dias 20 e 25 de janeiro, mediante apresentação de documentação que comprove a condição de saúde do paciente.

INSUMOS

 Os insumos (seringas, agulhas)  para garantir a vacinação de toda a população da Cidade virão do PEI, através da DRS-VI e os demais adquiridos pelo município. Brotas está preparada, com tudo organizado só esperando o chamado para buscar as doses e insumos.  A Secretaria de Saúde fará um treinamento no Centro Cultural para orientações aos profissionais que participarão deste processo de imunização.

ARMAZENAMENTO/LOGÍSTICA

O Centro de Saúde II funcionará como uma central logística, pois está  conta com as câmaras frias, refrigerado (de 2 a 8 graus), com sistema de alarme para o armazenamento das vacinas. O local contará com segurança 24 horas por dia, da Guarda Civil Municipal e Polícia Militar.

Três veículos serão utilizados para a distribuição das vacinas e insumos, bem como um eventual remanejamento. Os carros também serão utilizados no deslocamento das equipes de saúde responsáveis pela vacinação dos acamados.

REAÇÕES ADVERSAS

Devem ser notificadas a Vigilância em Saúde do Município para Notificação e monitoramento eventuais casos relacionados a vacina que possam vir a ocorrer.

DICAS IMPORTANTES

*Haverá vacina para todas as faixas etárias desta etapa de imunização;

*Para receber a dose procure a Unidade de Saúde com menos movimento;

*Parentes de pacientes acamados devem procurar unidade de saúde mais próxima para agendamento; repeite os dias e horários de imunização de cada faixa etária;

*Não será oferecida doses da vacina para grupos não prioritários;

*A vacinação não dispensa o uso de máscaras; as medidas de higiene e segurança contra o Coronavírus devem ser mantidas, como evitar aglomerações, respeitar o distanciamento, higienização com álcool em gel, manter sempre as mãos limpas.

 

CRONOGRAMA DA PRIMEIRA FASE (sujeito a confirmação do Estado)

Trabalhadores da saúde Idosos acima de 60 anos institucionalizados

  • 25/01 – Início da aplicação da 1ª dose
  • 15/02 – Início da aplicação da 2ª dose

75 anos ou mais

  • 08/02 – Início da aplicação da 1ª dose
  • 01/03 - Início da aplicação da 2ª dose

70 - 74 anos

  • 15/02 - Início da aplicação da 1ªdose
  • 08/03- Início da aplicação da 2ª dose

65 - 69 anos

  • 22/02 - Início da aplicação da 1ª dose
  • 15/03 - Início da aplicação da 2ª dose

60 - 64 anos

  • 01/03 - Início da aplicação da 1ª dose
  • 22/03 - Início da aplicação da 2ª dose

LOCAIS

  • 05 Unidades fixas: Centro de Saúde II, Unidade Básica de Saúde do Taquaral, Unidade Pró-Mulher, Posto de Saúde da Família Campos Elíseos, Unidade de Saúde do Patrimônio, PAT (dia específico)  –  cuja população prioritária será vacinada pela equipe da unidade de saúde do bairro, seguindo cronograma por faixa etária.

DIAS E HORÁRIOS

  • Segunda a sexta, das 13h às 19h.
  • Sábados CSII / UBST e postos volantes das 8h às 17h

DOCUMENTOS

  • Trabalhadores da saúde: carteira do conselho de classe (CRM, Coren, e outros), crachá ou holerite, acompanhado de documento de identidade com foto e comprovante de residência em Brotas;
  • Idosos: documento de identidade com foto (RG ou CNH) e comprovante de residência em Brotas.

SÃO CARLOS/SP - Em um Artigo de Revisão publicado em dezembro de 2020 pela revista “ACS Sensors”, os pesquisadores Isabela A. Mattioli, Ayaz Hassan e Frank N. Crespilho, todos do Instituto de Química de São Carlos (IQSC/USP), e Osvaldo Novais de Oliveira Junior, do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), discutiram as metodologias usadas para o diagnóstico da COVID-19. Além de explicar os princípios de detecção de material genético do vírus e de anticorpos gerados pela infecção, os pesquisadores identificaram os desafios para detectar e combater não só a COVID-19, como também outras epidemias. Propuseram, também, a adoção de políticas públicas para minimizar a atual pandemia, e evitar que outras possam ter efeito tão devastador. O maior problema é o custo da detecção em estágios iniciais da infecção pelo vírus, principalmente para quem não apresenta sintomas. De fato, o diagnóstico da COVID-19 tem sido e continuará a ser um desafio para que se consiga realizar testes em larga escala. Acrescente-se que são necessários diferentes tipos de detecção, não só de material genético hoje feito com a técnica PCR (de polymerase chain reaction), mas também de anticorpos para cobrir as diferentes fases de evolução da doença.

 

Recomendações

Uma das primeiras recomendações da equipe de pesquisadores da USP de São Carlos foca na necessidade de serem investidos mais recursos em pesquisa e tecnologia para diagnósticos (não só de COVID-19) que permitam a segurança da humanidade. Para tanto, o primeiro ponto essencial é desenvolver a indústria de biotecnologia que possa prover ferramentas de diagnóstico para o mundo inteiro. O segundo ponto é a criação de alternativas de baixo custo para detectar material genético e anticorpos, além de metodologias de diagnóstico que empreguem reconhecimento de padrões. Essas últimas metodologias poderiam minimizar eventuais limitações ocasionadas pela falta de indústria de biotecnologia. As recomendações foram motivadas pelo fracasso de muitos países, inclusive o Brasil, em implementar testes em massa durante a atual pandemia.

 

Estratégias emergentes

Para o grupo de pesquisadores, o diagnóstico de COVID-19 pode ser melhorado e estendido se forem exploradas diversas estratégias de detecção. O objetivo seria desenvolver métodos de baixo custo e de maior precisão para testes em massa. Como exemplos foram mencionados os biossensores feitos com papel, biossensores plasmônicos e o uso de inteligência artificial com métodos de reconhecimento de padrões. Biossensores de papel e outros descartáveis já foram usados em diagnóstico de outras doenças e podem ser adaptados para a COVID-19. Além disso, tais biossensores permitem detecção com equipamentos de baixo custo, sem requerer laboratórios clínicos e profissionais especializados (ao contrário do que ocorre hoje com PCR).

Sobre o mencionado uso de inteligência artificial, no artigo os pesquisadores apresentaram um roteiro de como técnicas de aprendizado de máquina podem ser usadas para diagnosticar a COVID-19, e outras doenças, mesmo sem empregar equipamentos sofisticados. Este é um tópico de grande efervescência no Brasil, e há expectativa de contribuições relevantes para diagnóstico e para desenvolver a chamada Medicina Personalizada.

O trabalho foi desenvolvido no âmbito de um Projeto Temático da FAPESP, e da Rede de Pesquisa em Metabolômica e Diagnóstico da Covid-19 (MeDiCo) patrocinado pela CAPES e coordenada pelo Prof. Frank Crespilho. Teve também apoio do CNPq.

 

Para conferir o artigo, acesse

https://pubs.acs.org/doi/abs/10.1021/acssensors.0c01382

 

 

*Por: Rui Sintra - jornalista IFSC/USP

Podem participar do estudo estudantes a partir dos 18 anos, com ou sem sintomas ou diagnóstico de depressão

 

SÃO CARLOS/SP - O Laboratório de Estudos do Comportamento Humano (LECH) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) convida pessoas voluntárias para participar da pesquisa intitulada "Avaliando o estabelecimento e a manutenção de classes de equivalência e da transferência de função em pessoas com e sem depressão", que está sendo realizada por Heloisa Zapparoli, mestranda do Programa de Pós-Graduação em Psicologia (PPGPsi), sob orientação de Mariéle Diniz Cortez, docente do Departamento de Psicologia (DPsi) da Instituição.

O objetivo é avaliar a aprendizagem e memória relacionada a emoções em pessoas com e sem depressão, para verificar possíveis características específicas que possam ampliar os conhecimentos acerca da população com depressão.

Podem participar do estudo estudantes a partir dos 18 anos, com ou sem sintomas ou diagnóstico de depressão. A participação prevê dois encontros remotos, o primeiro com duração de cerca de 1h30 e o segundo, 30 dias depois, de 45 minutos. A manifestação de interesse em participar da pesquisa deve ser feita até o dia 5 de março, pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

De acordo com Zapparoli, a participação propiciará ao indivíduo uma situação para reflexão e autoconhecimento. Além disso, os voluntários receberão um folder psicoeducativo com informações sobre depressão, sintomas, tratamentos, formas de prevenção e locais para buscar atendimento. Dúvidas podem ser esclarecidas com a pesquisadora pelo mesmo contato (Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.).

Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 16102519.4.0000.5504).

Município se mantém na fase Amarela de Flexibilização do Plano São Paulo para Enfrentamento à Covid-19 e Prefeitura alerta que cuidados devem continuar

 

IBATÉ/SP - Ibaté continua na Fase 3 (Amarela) de Flexibilização do Plano São Paulo para Enfrentamento à Covid-19, após atualização extraordinária feita pelo Governo do Estado na última sexta-feira (15). O comércio da cidade continua com atendimento presencial com no máximo 10 horas por dia e capacidade limitada a 40% de ocupação. Bares devem fechar às 20 horas.

Apesar da manutenção do município na Fase Amarela, a Prefeitura de Ibaté alerta que algumas medidas sanitárias são permanentes e essenciais e devem continuar sendo cumprimentas, como os estabelecimentos disponibilizar álcool em gel 70% para funcionários e clientes, especialmente na entrada; o distanciamento social se houver filas; respeitar o limite da capacidade do espaço; exigir o uso máscara de proteção facial corretamente e ter fixado cartaz  sobre a obrigatoriedade do uso de máscaras.

O cartaz deve ser o padronizado pelo Governo do Estado e está disponível para download no link https://www.saopaulo.sp.gov.br/wp-content/uploads/2020/07/placaA4_vertical_usodemascara.pdf (site saopaulo.sp.gov.br/coronavirus/mascaras/ ) ou no site da Prefeitura de Ibaté https://www.ibate.sp.gov.br/

Dados

Segundo boletim divulgado neste sábado (16) pela Vigilância Epidemiológica e pelo Comitê de Prevenção e Monitoramento do Coronavírus de Ibaté, a Taxa de Letalidade no município (relação entre o número de óbitos e o número de casos diagnosticados) é de 0,83%, com oito óbitos por Covid-19.

Dos 959 casos confirmados da doença em Ibaté, 901 já estão recuperados, ou seja, 93,95%. Os casos ativos na cidade representam 5,21%.

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