Com o início da imunização contra a COVID-19, a preocupação é de que os estoques despenquem
SÃO CARLOS/SP - O Banco de Sangue precisa urgentemente de doações dos tipos B negativo e A negativo. Os estoques dos tipos B negativo estão 90% abaixo do ideal e os de A negativo, 60% abaixo do ideal.
“Estamos preocupados, porque os estoques já estão muito baixos e a situação pode se agravar com o início da imunização contra a COVID-19, já que, ao tomar a vacina, é preciso esperar 48 horas para doar sangue”, explica a hematologista e responsável técnica do Banco de Sangue, Andreia Moura de Luca.
A agenda de doações desta semana ainda não está completa. E no caso da aférese (doação com uso de um equipamento moderno, através do qual são coletadas até duas bolsas de plaquetas, componente do sangue responsável pela coagulação), não há nenhuma doação agendada.
“Pelo método tradicional, as mulheres podem doar a cada 3 meses e no máximo, 3 vezes por ano; e os homens, a cada 2 meses e, no máximo, 4 vezes por ano. Pela doação de plaquetas por aférese, é possível doar 4 vezes por mês, 24 vezes por ano. Por isso, é tão importante que as pessoas doem por esse método, para que consigamos manter os estoques”, afirma a médica hematologista.
SERVIÇO:
BANCO DE SANGUE – HORÁRIOS PARA DOAÇÕES
Segunda a sexta-feira – 7h30 às 12h
Terças e quintas – 13h30 às 15h30
Sábados – 8h às 11 h
BANCO DE SANGUE – CANAIS PARA AGENDAMENTO
(16) 99104-6748 (WhatsApp) e (16) 3509-1230 (fixo)
De segunda a sexta-feira, das 8h às 15h
Enfim o verão chegou. É hora de pegar aquele sol, se bronzear e se divertir muito. Mas atenção, é preciso tomar os cuidados para evitar que as manchas na pele apareçam. Se não, o momento de diversão pode se tornar uma grande dor de cabeça, como explica a dermatologista Hellisse Bastos.
SÃO PAULO/SP - Tão aguardado e esperado, o verão é aquele período em que todo mundo quer pegar uma praia ou uma piscina, desfilar o corpo cultivado ao longo do ano, e pegar aquela cor que só um bronzeamento natural pode garantir. Perfeito, não é? Nem tanto, afinal, se cuidados não forem tomados, todo este ritual de beleza pode ir por água abaixo.
As manchas de pele são comuns durante esta época do ano, por isso é preciso seguir algumas recomendações antes de sair de casa e já buscar o melhor lugar ao sol. Conforme explica a médica dermatologista Hellisse Bastos, as manchas tendem a aparecer justamente mais nessa época do ano, porque o sol é o gatilho que faz elas aparecerem. “Se a gente vivesse na Finlândia, por exemplo, onde o país recebe pouca incidência solar, o índice de pessoas com estas questões na pele é algo baixíssimo.”
Mas engana quem pensa que o sol é a grande responsável pelo aparecimento destas marcas indesejadas pelo corpo: “A causa principal são as alterações de hormônios, como o estrogênio, cortisol ou até a própria insulina. O cortisol está relacionado ao estresse da pessoa, já a insulina está associada ao consumo de açúcares e farináceos refinados, e o estrogênio se liga ao uso de algumas medicações, como os anticoncepcionais e alguns alimentos que têm aditivos químicos que podemos chamar de xenobióticos”.
Diante disso, a médica lembra que as causa das manchas são múltiplas, mas a exposição ao maior tempo no sol é um gatilho para que elas possam aparecer com mais intensidade no corpo: “Elas podem surgir em outras épocas do ano, mas acontece muito do paciente falar que foi até a praia, por exemplo, e relatar que apareceu aquela marca no corpo. É interessante observar que essa situação é mais comum quando a pessoa está com uma exposição solar mais intensa”, descreve.
Mas atenção, é importante observar que manchas como as melasmas e melanoses são permanentes e precisam de suporte médico constante: “Não existe cura para elas, então o tratamento é feito à medida que elas aparecem, e a pessoa precisa se cuidar para o resto da vida”, detalha Dra. Hellisse. Além disso, ela pontua: “Essas marcas são praticamente imperceptíveis quando se está em tratamento, mas se descuidar e expor novamente ao sol, a tendência é que elas voltem a aparecer”, reforça a dermatologista.
Mas calma. Antes de passar por problemas, existe um forte aliado que atua na prevenção de todos estes males:
“O protetor solar. Por exemplo, quando estamos com exposição solar intensa na praia, o ideal é aplicá-la de duas em duas horas. Quando estamos na praia, ele ajuda a evitar as queimaduras na pele”.
O que não dizer que estes cuidados devem ser tomados também para o a dia a dia.
“O ideal é escolher um produto que tenha durabilidade maior. O ideal seria passar o protetor de três em três horas, mas é natural que todo mundo tenha uma vida atribulada sem tempo para fazer isso, então o que posso sugerir é aplicar uma vez pela manhã e depois retocar na hora do almoço”, aconselha a médica. Além disso, ela reforça: "Não nos preocupamos muito com o protetor no dia a dia sobre a questão das queimaduras, mas sim com as manchas, e elas devem ser diferenciadas”.
Geralmente as manchas na pele,”até as hipercromias pós-inflamatórias e melanoses solares, só melhoram com o tratamento. Alguns tipos de lasers melhoram definitivamente algumas delas, mas a tendência é com o tempo aparecer mais, se não for tratada a causa”, completa.
1- Melasma. Aquela que é mais frequente em mulheres, se associam a um padrão inestético. Por isso é o terror de toda mulher. As causas estão relacionadas com hormônio do estresse, o cortisol, e também os hormônios relacionados às “junk foods”, além da insulina em excesso, aditivos químicos que se comportam como hormônios tipo estrogênio. Há outras causas, como a exposição solar associada a esses fatores, por exemplo.
2- Fitofotodermatoses. São as manchas no corpo causadas pela reação entre a exposição solar e o contato com agentes fitoquímico, tipo o limão, casca da laranja, além de alguns tipos de plantas, como o figo e também a alguns produtos de limpeza.
3- Sardas
4- Melanose solares
MANAUS/AM - O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, viajou no último sábado (23), a Manaus (AM). Sob pressão por causa da crise na saúde do Estado, Pazuello não tem “voo de volta”, segundo o Ministério.
O Estado sofre com sobrecarga no sistema de saúde público. A falta de oxigênio nos hospitais resultou na morte de pacientes e na transferência de doentes para outros Estados.
O procurador-geral da República, Augusto Aras, pediu no sábado (23.jan) que o STF (Supremo Tribunal Federal) abra um inquérito contra o ministro para apurar se houve omissão do governo federal no enfrentamento da crise em Manaus.
Pazuello acompanhou a entrega de 132,5 mil doses da vacina contra a covid-19 desenvolvida pela AstraZeneca e Universidade de Oxford. Ao chegar em Manaus, o ministro foi recebido pelo governador do Amazonas, Wilson Lima (PSC). O político também é alvo de pedido de inquérito da PGR (Procuradoria Geral da República) no Supremo para apurar sua conduta.
Em nota divulgada no domingo (24), o Ministério da Saúde declarou que Pazuello vai comandar as ações emergenciais de combate à covid-19 no Estado.
“Pazuello não tem voo de volta a Brasília. Ficará no Amazonas o tempo que for necessário. Vai comandar de perto as ações emergenciais de combate à covid-19, ao lado da equipe do Ministério da Saúde que já trabalha para apoiar a população do amazonense”, informou a pasta.
O Ministério afirmou que “está cumprindo sua determinação de dar prioridade ao Amazonas na imunização, como uma das estratégias para conter o avanço da covid”.
“A pasta também está atuando no monitoramento e suporte para suprimento das demandas hospitalares por oxigênio e identificação de leitos disponíveis, regulação e transferência de pacientes para outros Estados.”
De acordo com o Ministério, mais de 458 mil doses da CoronaVac, desenvolvida pelo laboratório Sinovac, já foram enviadas e distribuída aos municípios do Estado.
*Por: PODER360
SÃO CARLOS/SP - Preocupado com o atendimento à Saúde, em especial, no momento em que a cidade apresenta aumento expressivo no número de casos de Covid-19, o vereador Lucão Fernandes (MDB) encaminhou ofício solicitando informações à Secretaria Municipal de Saúde, bem como, ao Hospital Universitário da UFSCar, Santa Casa de Misericórdia e Unimed São Carlos, que atuam na linha de frente no combate ao Coronavírus.
Lucão relata que além do aumento de casos, a capacidade dos leitos UTI/SUS atingiu índices altíssimos de 85,7%, o que foi amplamente divulgado pela imprensa.
“Diante de tudo o que está acontecendo, há uma grande preocupação quanto à prestação do serviço de saúde em São Carlos, serviço este que é essencial e importantíssimo frente à pandemia que estamos passando e o receio de nossa rede de atendimento entrar em colapso torna-se real”, explica.
O parlamentar lembrou o que vem ocorrendo em Manaus, onde a falta de oxigênio e insumos nas unidades de saúde, acabou ceifando a vida de muita gente. “Isso gerou uma grande comoção, consternação e preocupação em todo o mundo. Uma catástrofe até então inimaginável”, afirmou.
Entre as informações solicitadas, Lucão quer saber se há acompanhamento diário e se houve aumento no consumo de oxigênio durante o período da pandemia.
“Precisamos saber se há estoque de oxigênio para as unidades de saúde da nossa cidade e provisionamento futuro, tendo em vista que os casos continuam aumentando”, relatou. “Não podemos vivenciar em São Carlos, o que aconteceu em Manaus”, completou.
Além do oxigênio, o parlamentar questiona qual a atual situação dos insumos [materiais e medicamentos] para a assistência dos pacientes de Covid-19. “Diante do aumento no consumo desses insumos, queremos saber se o fornecimento atual será capaz de suprir o avanço da demanda e o que tem sido feito para que não ocorra a falta de oxigênio, insumos e medicamentos, em especial, nas nossas unidades públicas”, afirmou.
Outra preocupação é em relação aos leitos. “Há condições de ampliação dos leitos? Existem profissionais de saúde suficientes para atuar junto aos novos leitos, caso estes sejam criados?”, indagou o parlamentar.
Lucão ressalta que o questionamento tem o único objetivo de traçar um raio-X atual da situação de enfrentamento à pandemia e de colocar seu mandato à disposição para buscar apoio junto aos governos, caso haja a necessidade.
“Todos sabem que uma das minhas principais bandeiras sempre foi a saúde e eu não poderia cruzar os braços nesse momento em que essa pandemia tem aumentado e nos assustado demais. Continuaremos atuando e dando total apoio aos profissionais de saúde, que estão colocando suas vidas em risco para salvar a nossa população”, finaliza.
BRASÍLIA/DF - O procurador-geral da República, Augusto Aras, solicitou ao Supremo Tribunal Federal (STF) no sábado (23) abertura de inquérito para apurar a conduta do ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, em relação ao colapso da saúde pública em Manaus. A cidade registrou falta de oxigênio medicinal em hospitais na semana passada.
A demanda por oxigênio hospitalar em estabelecimentos públicos de saúde do Amazonas chegou a superar a média diária de consumo em mais de 11 vezes, o que agravou a situação nos hospitais, principalmente naqueles onde são atendidos pacientes com a covid-19. Centenas de pacientes tiveram que ser transferidos para outros estados.
O pedido de inquérito foi feito após representações formuladas por partidos políticos, que relataram omissão do ministro e de seus auxiliares. A solicitação ao STF cita o documento Relatório parcial de ações – 6 a 16 de janeiro de 2021, datado do dia 17 deste mês, no qual o ministro informa que sua pasta teve conhecimento da iminente falta de oxigênio no dia 8, por meio da empresa White Martins, fornecedora do produto. O Ministério da Saúde iniciou a entrega de oxigênio apenas em 12 de janeiro, segundo as informações prestadas.
“Sustenta existirem indícios de que a pasta comandada pelo representado teria sido alertada com antecedência por uma fornecedora de oxigênio hospitalar de que faltariam, no mês de janeiro de 2021, cilindros com o gás comprimido nos nosocômios da capital do Estado do Amazonas”, argumentou Augusto Aras.
Segundo a petição, em relação às prioridades do ministério em meio à crise, a pasta informou ter distribuído 120 mil unidades de hidroxicloroquina como medicamento para tratamento da covid-19 no dia 14 de janeiro, às vésperas do colapso por falta de oxigênio.
Aras solicita ao Supremo a oitiva do ministro e o envio dos autos para a Polícia Federal, para a adoção das medidas investigativas cabíveis.
Procurado pela imprensa, o Ministério da Saúde informou que aguarda a notificação oficial para posterior manifestação.
Fundo Epidemiológico
Na sexta-feira (22), o Ministério da Saúde informou que o governo federal vai criar um Fundo Epidemiológico para reforçar a imunização contra a covid-19 e frear o avanço da pandemia no estado do Amazonas, em função do colapso no sistema de saúde por causa da disseminação do novo coronavírus.
"O Fundo Epidemiológico foi elaborado em parceria com o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) e destina uma cota das novas doses de vacinas para a região que estiver mais impactada pela pandemia no período analisado. Neste momento, as doses serão destinadas ao Amazonas", informou o ministério, em nota.
Comitê de crise
A pasta montou, em Manaus, um Comitê de Crise – o Centro de Operação de Emergência - em parceria com o governo do estado, e mantém equipes permanentes atuando nos diversos setores do controle da epidemia.
São desenvolvidas ações estratégicas para o enfrentamento da pandemia da covid-19 em Manaus. Entre elas, está a construção de uma enfermaria de campanha, e para isso o ministério vai ampliar em mais 50 o número de leitos clínicos. O ministério também vai enviar mais de 100 profissionais pelo programa Mais Médico Brasil para atuar na cidade e está na linha de frente da logística para o reabastecimento de oxigênio em Manaus, tanto no transporte quanto na requisição e instalação de usinas nos hospitais.
O ministério vai trazer e implantar no estado 12 usinas geradoras de oxigênio, sete delas requisitadas junto a empresas brasileiras e que estão chegando a Manaus. Duas já foram instaladas para atender a Enfermaria de Campanha, que vai ampliar em mais 50 o número de leitos do Hospital Delphina Aziz. As duas usinas têm capacidade para produzir 26 metros cúbicos de oxigênio por hora, suficientes para atender os 50 leitos clínicos da enfermaria de campanha.
A pasta informou ainda que está atuando no deslocamento de pacientes para outros estados brasileiros e apoio na atenção básica na capital amazonense.
*Por Heloisa Cristaldo - Repórter da Agência Brasil
Participam dos debates a professora e coordenadora do Grupo de Economia Política do Desenvolvimento da UFRN, Esther Majerowicz, o integrante da Associação de Barqueiros e Pescadores Tradicionais de Trindade, Robson Possidônio, e a primeira mulher trans na ativa das forças armadas brasileiras, a sargenta da Marinha do Brasil, Bruna Benevides, entre outros convidados
Transmitida ao vivo sempre às 16h pelo YouTube da instituição, a série Ideias convida pensadores e articuladores sociais de diversas áreas para a troca de experiências e reflexões sobre assuntos da atualidade
São Paulo/SP – Com o objetivo de incentivar a reflexão no contexto desafiador em que nos encontramos, a série Ideias, promovida pelo Sesc São Paulo por intermédio de seu Centro de Pesquisa e Formação (CPF), traz a transmissão ao vivo de debates sobre as principais questões que tensionam a agenda sociocultural e educativa atual. Sempre às 16h, as conferências acontecem pelo canal do YouTube do Sesc São Paulo, com participação do público e tradução simultânea para a Língua Brasileira de Sinais (Libras).
Entre os dias 26 e 30 de janeiro, a série Ideias traz debates sobre assuntos diversos, como O 5G e a Guerra Fria Digital, na terça-feira (26/01), Turismo, Territórios e Áreas Naturais, na quinta-feira (28/01) e Visibilidade Trans: Cidadania, Saúde, Sexualidade e Inserção Social, no sábado (30/01), fechando a semana. Para mais informações sobre as mesas e seus participantes, consulte a programação abaixo.
PROGRAMAÇÃO IDEIAS #EMCASACOMSESC
26 de janeiro, terça-feira
O 5G e a Guerra Fria Digital
A mesa vai debater a importância da tecnologia 5G. Entre os assuntos, as disputas comerciais, geopolíticas e de narrativa entre Estados Unidos e China – e como o Brasil se insere nesse novo cenário –, as acusações de espionagem digital, os riscos do compartilhamento de dados de cidadãos e as questões de privacidade e segurança.
Participantes:
Esther Majerowicz - professora do Departamento de Economia e do Programa de Pós-graduação em Economia da UFRN, integrante do LabChina e do Grupo de Economia Política da UFRJ. Coordenadora do Grupo de Economia Política do Desenvolvimento da UFRN.
Diego R. Canabarro - doutor em Ciência Política pela UFRGS. É pesquisador associado ao INCT-DD e ao CEGOV/UFRGS. Atualmente, é gerente sênior de Políticas Públicas da Internet Society para a América Latina e o Caribe.
Oliver Stuenkel - professor de Relações Internacionais da FGV-SP. É membro não residente no Instituto de Política Pública Global (GPPi) em Berlim e colunista do EL PAÍS e Americas Quarterly.
Mediação e apresentação:
Danilo Cymrot - doutor pela Faculdade de Direito da USP. Pesquisador do Centro de Pesquisa e Formação do Sesc São Paulo.
28 de janeiro, quinta-feira
Turismo, Territórios e Áreas Naturais
No Brasil, nas últimas décadas, houve um crescimento das práticas de lazer em áreas naturais que, com a pandemia, têm sido cada vez mais abordadas como atividades turísticas possíveis. A preservação da biodiversidade está conectada à preservação e valorização da diversidade cultural e aos saberes das populações locais. A mesa propõe um debate acerca das potências e tensões desses encontros entre turistas, comunidades visitadas e a natureza nas perspectivas das populações.
Participantes:
Robson Possidônio - pescador tradicional caiçara e agricultor de Vila de Trindade, sul do estado do Rio de Janeiro. Guia de turismo de base comunitária. Militante do Fórum de Comunidades Tradicionais de Angra dos Reis, Paraty e Ubatuba e da Coordenação Nacional de Comunidades Tradicionais Caiçaras. Integrante da Associação de Barqueiros e Pescadores Tradicionais de Trindade.
Alemberg Quindins - pesquisador, músico, escritor e artista plástico autodidata. Criador da Fundação Casa Grande (CE). Dr. Honoris Causa em Ciências Sociais pela Universidade Regional do Cariri e Notório Saber em Cultura Popular pela Universidade Federal do Ceará. Professor do Curso de Especialização em Arqueologia Social Inclusiva pela Universidade Regional do Cariri e investigador do Centro de Estudos em Arqueologia, Artes e Ciências do Patrimônio, Universidade de Coimbra.
Mediação:
Andrea Rabinovici - bacharel em Ciências Sociais pela Unicamp, especialista em Turismo Ambiental, mestre em Ciência Ambiental pela USP e doutora em Ambiente e Sociedade pela Unicamp. Atual vice-reitora da Unifesp. Professora Associada da Unifesp, campus Diadema, no Departamento de Ciências Ambientais, na Área de Ética, Ambiente e Sociedade.
Apresentação:
Mayra Vergotti - cientista social e mestre em Antropologia Social pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Assistente técnica do Núcleo de Turismo Social do Sesc São Paulo.
30 de janeiro, sábado
Visibilidade Trans: Cidadania, Saúde, Sexualidade e Inserção Social
Em 29 de janeiro comemora-se o Dia Nacional da Visibilidade Trans no Brasil. No ano de 2004, exatamente nessa data, pela primeira vez na história do Brasil travestis e transexuais estiveram no Congresso Nacional para falar aos parlamentares brasileiros sobre a sua realidade. A pessoa transexual, transgênero ou travesti é aquela que tem uma identidade de gênero diferente do sexo biológico designado no nascimento. Segundo dados divulgados pela Associação Nacional de Travestis e Transexuais (ANTRA), com a entrada da pandemia do coronavírus, o desrespeito à população Trans não só persistiu, como aumentou. Os dados relativos a 2020, comparados a 2019, demonstram que houve um aumento de 47% no número de assassinatos de pessoas trans no período entre 1 de janeiro e 31 de outubro de 2020, quando comparados com o mesmo período de 2019. A proposta do encontro é discutir e refletir sobre o lugar ocupado na sociedade pelas pessoas transexuais e travestis e revelar os avanços e os desafios que ainda precisam ser enfrentados para a integral participação e representatividade social.
Participantes:
Alexandre Peixe dos Santos - ativista, se divide entre a paternidade e a luta pela garantia dos direitos de homens trans no Brasil. É um homem trans e engravidou aos 19 anos, depois de sofrer um estupro ‘coletivo’ e ‘corretivo’, no interior de São Paulo. Na época, se identificava como “lésbica masculinizada” e nunca pensou em engravidar. Membro do IBRAT (Instituto Brasileiro de Transmasculinidade). É o primeiro homem transexual brasileiro a realizar procedimentos cirúrgicos financiados exclusivamente pelo SUS (Sistema Único de Saúde).
Bruna Benevides - primeira mulher trans na ativa das forças armadas brasileiras, sargenta da Marinha do Brasil. TransAtivista, educadora social, secretária de articulação política da Associação Nacional de Travestis e Transexuais (ANTRA). Vencedora do Prêmio Faz Diferença do Jornal O GLOBO. Autora do dossiê da violência e do assassinato contra pessoas trans brasileiras.
Duda Salibert - mãe, professora de Literatura, ambientalista, vegana e idealizadora da Transvest, ONG que oferece suporte social às travestis e transexuais de Belo Horizonte. Em 2018 tornou-se a primeira mulher trans a concorrer ao cargo de Senadora da República, terminando a disputa como a quarta mulher mais votada da história das eleições de Minas Gerais. Em 2020 tornou-se a primeira Transexual eleita em Belo Horizonte e a pessoa mais votada da história das eleições municipais da capital mineira.
Mediação e apresentação:
Bárbara Iara Hugo Cabral Carneiro - travesti preta, coleciona arquiteturas de corpos desobedecidos e visualidades em metamorfose. Mestranda em Educação. É graduada em Educação Artística pela UnB e atualmente integra o Núcleo de Artes Visuais do Sesc Pompeia.
+ SESC NA QUARENTENA
Desde o final de agosto de 2020, cinco meses após a suspensão majoritária do atendimento presencial nas unidades, o Sesc São Paulo anunciou uma parcial e gradativa retomada, com um número restrito de atividades, dirigidas aos alunos que já eram inscritos nos cursos de Ginástica Multifuncional, Práticas Corporais e Corrida, além de pacientes das Clínicas Odontológicas cujos tratamentos foram interrompidos pela pandemia. Todas essas atividades estão sendo previamente agendadas, visando restringir a circulação de público no interior das unidades. Em outubro de 2020, a instituição anunciou nova etapa da retomada gradual dos serviços, desta vez de Exposições – inicialmente nas unidades da capital, Grande São Paulo, Santos e Taubaté –, das Bibliotecas alocadas nas unidades e a exibição de filmes no CineSesc, tudo mediante agendamento prévio pelo sistema de bilheteria online em sescsp.org.br. Todas as 40 unidades do estado deram início a essa retomada gradual, à medida que os municípios em que estão instaladas atinjam a classificação necessária para reabertura, estabelecida pelo Plano São Paulo do Governo do Estado, e em conformidade com as regulações municipais.
Paralelo à retomada gradual de alguns serviços presenciais, a instituição segue oferecendo um conjunto de iniciativas on-line, que garantem a continuidade de sua ação sociocultural nas diversas áreas em que atua. Pelos canais digitais e redes sociais, o público pode acompanhar o andamento dessas ações e ter acesso a conteúdos exclusivos de forma gratuita e irrestrita. Confira a programação e fique #EmCasaComSesc.
+ SESC DIGITAL
A presença digital do Sesc São Paulo vem sendo construída desde 1996, sempre pautada pela distribuição diária de informações sobre seus programas, projetos e atividades e marcada pela experimentação. O propósito de expandir o alcance de suas ações socioculturais vem do interesse institucional pela crescente universalização de seu atendimento, incluindo públicos que não têm contato com as ações presenciais oferecidas nas 40 unidades operacionais espalhadas pelo estado.
Estudo utiliza recursos da atenção plena no tratamento de sintomas que permanecem após o enfrentamento da doença
SÃO CARLOS/SP - Uma pesquisa desenvolvida no Programa de Pós-Graduação em Enfermagem (PPGEnf) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) está convidando mulheres que já passaram por cirurgia de câncer de mama para participarem de sessões de mindfulness (atenção plena) com o objetivo de avaliar e tratar possíveis consequências da doença. O projeto, pautado no programa "Promoção da saúde baseada em mindfulness", é desenvolvido pelas pesquisadoras Daniela Xavier de Souza, psicóloga, e Mônica Jordão, enfermeira, sob orientação da professora Priscilla Hortense, do Departamento de Enfermagem (DEnf) da UFSCar, e coorientação de Marcelo Demarzo, docente do Departamento de Medicina Preventiva da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
De acordo com Souza, o mindfulness estimula a capacidade de estar atento ao momento presente de maneira intencional, com abertura, curiosidade e aceitação da própria experiência. É uma capacidade inerente a todo ser humano, em maior ou menor grau; no entanto, "essa capacidade é pouco exercitada, em especial nos dias atuais, em que nossa sociedade considera comum e até desejável a realização de tarefas simultâneas e automáticas", explica. A psicóloga diz que, embora a origem do mindfulness remeta a tradições religiosas orientais, essa estratégia terapêutica é secular, com sólida base científica, sem alusões a religiões ou culturas específicas. O responsável pela divulgação do conceito no Ocidente foi o psiquiatra Jon Kabat-Zinn, da Universidade de Massachusetts, nos Estados Unidos.
Souza aponta também que, "apesar da taxa de sobrevivência ao câncer ter evoluído muito nos últimos anos, as diversas consequências do adoecimento e do tratamento acompanham as pessoas por muito tempo, afetando a qualidade de vida de quem venceu a doença". Nesse contexto, as intervenções baseadas em mindfulness têm se mostrado promissoras para o manejo dos sintomas remanescentes pós-cura. Além dessa aplicação, os recursos da atenção plena têm sido empregados no tratamento de condições como ansiedade, estresse, tabagismo e dor.
As atividades da pesquisa serão realizadas online e têm como objetivo verificar os efeitos do programa de intervenção baseado em mindfulness na qualidade de vida, imagem corporal, autocompaixão, severidade e interferência da dor, catastrofização da dor, estresse e nível de atenção plena em mulheres que apresentam dor após a realização da cirurgia para o câncer de mama.
A enfermeira Mônica Jordão destaca que, para realizar a pesquisa, estão sendo convidadas voluntárias com 18 anos ou mais, que tenham sido submetidas à cirurgia para câncer de mama, encerrado o tratamento quimioterápico e/ou radioterápico há pelo menos seis meses, que tenham dor relacionada à cirurgia há pelo menos seis meses do pós-operatório e que possuam computador, celular ou tablet com acesso à internet. Além disso, elas não podem ter diagnóstico médico de doenças reumatológicas associadas a quadros de dor crônica; ter alguma prática atual ou nos últimos seis meses que inclua estados contemplativos (ioga, meditação, mindfulness); ter transtorno psiquiátrico grave ou qualquer tipo de demência; e estar em recidiva do câncer de mama, em metástase ou qualquer outro tipo de câncer.
As participantes passarão por uma triagem online para verificação dos critérios de elegibilidade e, em seguida, serão divididas em dois grupos, aleatoriamente: um que irá participar do programa de intervenção baseado em mindfulness logo no primeiro momento e outro que irá participar em um segundo momento. As voluntárias também receberão, por e-mail ou aplicativo de mensagem, um link contendo questões referentes às variáveis estudadas para serem respondidas em pontos estratégicos durante a pesquisa.
Informações sobre o estudo podem ser acessadas neste vídeo (https://bit.ly/
Infarto em jovens tem maior probabilidade de resultar em morte visto que menor desenvolvimento da chamada circulação colateral contribui para o cenário
SÃO PAULO/SP - Apesar dos avanços tecnológicos e da ciência, a precariedade do estilo de vida adotado por boa parte dos brasileiros tem contribuído para o número crescente de jovens acometidos por infartos nos últimos anos. De acordo com um levantamento da Sociedade Brasileira de Cardiologia, as doenças cardiovasculares representam a principal causa de morte no Brasil, registrando mais de 1100 mortes por dia, cerca de 46 por hora.
Com a pandemia de Covid-19, o cenário tende a ganhar um novo fator além do tabagismo, a hipertensão, a dislipidemia, a obesidade, o sedentarismo, o estresse e até o diabetes, conforme alerta o cardiologista Dr. Roberto Yano. O médico explica que o coração é irrigado pelas artérias coronárias direita e esquerda. A coronária esquerda ainda se divide em artéria descendente anterior e artéria circunflexa. Todas essas coronárias possuem diversos ramos colaterais que tendem a ficar mais desenvolvidos com o passar dos anos.
“Quando o idoso infarta uma artéria do coração, as outras artérias, ou seus ramos, podem dar conta de suprir o entupimento ocorrido. Porém, quando o paciente tem menos de 40 anos, o fato da circulação colateral não ser tão desenvolvida, quando uma artéria é entupida, os ramos colaterais das outras artérias não dão conta de suprir a região afetada de forma eficaz, facilitando a necrose e morte de toda aquela região afetada”, explica o cardiologista
A primeira hora é crucial para que o infarto não seja fatal visto que a agilidade nos primeiros socorros e o tempo para o restabelecimento do fluxo de sangue ao coração são fatores que determinam o futuro do paciente. “Tempo é músculo!”, diz o cardiologista. Quanto mais tempo se leva para abrir uma artéria coronária entupida, maior o risco de evoluir para insuficiência cardíaca, arritmias graves e até a morte.
Independentemente da idade, os sintomas se mantêm parecidos, dor no peito, em aperto ou queimação, que pode irradiar para a mandíbula ou para o braço esquerdo, ou até para a região do estômago. Pode ser acompanhada de sudorese fria, falta de ar, e o quadro tem duração maior que 20 minutos. “Esses ainda são os sintomas mais clássicos para o infarto, seja em jovens ou em idosos. Sendo assim, manter o seguimento clínico com seu cardiologista, realizar os exames de rotina e se atentar a um estilo de vida saudável, ajudam a prevenir o problema, em qualquer idade”, diz o Dr. Roberto.
SÃO CARLOS/SP - São Carlos, Araraquara, São João da Boa Vista e outros 27 municípios da região regrediram para a fase laranja na 19ª atualização do Plano São Paulo, nesta sexta-feira (22). Com isso, o atendimento presencial em bares é proibido. (veja abaixo as regras).
A medida passa a valer a partir de segunda-feira (25). Rio Claro e outras 11 cidades permanecem na fase laranja.
Para conter ainda mais o avanço da doença, o governo do estado colocou todas as cidades do estado de São Paulo na fase vermelha a partir das 20h e até 6h em dias úteis, fins de semana e feriados. Com isso, apenas os serviços essenciais podem funcionar.
Veja atualizações de casos e mortes até quinta
SAEM DA FASE AMARELA PARA A LARANJA
DRS III - Araraquara: Américo Brasiliense, Araraquara, Boa Esperança do Sul, Descalvado, Dourado, Gavião Peixoto, Ibaté, Matão, Motuca, Nova Europa, Porto Ferreira, Ribeirão Bonito, Rincão, Santa Lúcia, São Carlos e Trabiju.
DRS XIV - São João da Boa Vista: Aguaí, Águas da Prata, Caconde, Casa Branca, Divinolândia, Itobi, Mococa, Santa Cruz das Palmeiras, São João da Boa Vista, São José do Rio Pardo, São Sebastião da Grama, Tambaú, Tapiratiba e Vargem Grande do Sul.
PERMANECEM NA FASE LARANJA
DRS VI - Bauru: Brotas.
DRS X - Piracicaba: Analândia, Araras, Conchal, Corumbataí, Itirapina, Leme, Pirassununga, Rio Claro, Santa Cruz da Conceição e Santa Gertrudes.
DRS XIII - Ribeirão Preto: Santa Rita do Passa Quatro.
O QUE FUNCIONA NA FASE LARANJA
FASE VERMELHA APÓS 20H, FINS DE SEMANA E FERIADOS
Na fase vermelha, apenas serviços essenciais como padarias, mercados e farmácias, podem operar. Bares, restaurantes e comércio não poderão funcionar.
O que fica fechado
As atividades liberadas na classificação da fase vermelha são:
Mudanças no Plano SP
SÃO CARLOS/SP - Na manhã de hoje, 21, a Prefeitura de São Carlos fez o anúncio do Plano Municipal de Vacinação contra a Covid-19.
Durante a fala das autoridades o que chamou a atenção foi a fala do provedor da Santa Casa, Dr. Antônio Valério Morillas Jr, que disse que a UTI/SUS adulto para Covid-19 está 100% ocupada. A Santa Casa de São Carlos é referência regional para o tratamento contra o novo coronavírus.
A Rádio Sanca entrou em contato com a assessoria da irmandade que nos revelou que a Santa Casa vai colocar novos leitos de UTI/SUS Adulto em operação até amanhã, totalizando 18 leitos de UTI COVID Adulto.
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