A ocupação de leitos de UTI, de 85,7%, foi o índice responsável pelo endurecimento da quarentena na região
SÃO CARLOS/SP - A região de Araraquara regrediu e agora passa a integrar novamente a fase vermelha de classificação do Plano São Paulo. O anúncio aconteceu em coletiva realizada na tarde desta sexta-feira (05), no Palácio dos Bandeirantes.
A fase vermelha só permite funcionamento normal de serviços como Farmácias, Mercados, Padarias, Açougues, Postos de combustíveis, Lavanderias, Meios de transporte coletivo, como ônibus, Transportadoras, oficinas de veículos, Atividades religiosas, Hotéis, pousadas e outros serviços de hotelaria, Bancos, Pet shops, Serviços de delivery ou entregas. Já comércios e serviços não essenciais só podem atender em esquema de retirada na porta, drive-thru e entregas por telefone ou aplicativos.
A regressão é consequência da ocupação de 85,7% dos leitos de UTI na Direção Regional de Saúde de Araraquara (DRS III). Com a medida, apenas serviços essenciais podem funcionar na região que conta com 24 municípios que também sofreram regressão.
As medidas vão vigorar até o dia 7 de fevereiro. Até lá, nenhuma região poderá avançar às fases amarela e verde, as mais flexíveis em relação ao atendimento presencial.
O comitê emergencial da cidade já vinha falando sobre a possibilidade há alguns dias, que se confirmou pelo governador na data de hoje. O município conta com 28 leitos UTI/SUS, sendo 10 no Hospital Universitário e 18 na Santa Casa, que dispõe de 14 leitos na ala adulto e 4 na ala pediátrica, além de leitos na rede particular.
DRS III - Araraquara: Américo Brasiliense, Araraquara, Boa Esperança do Sul, Descalvado, Dourado, Gavião Peixoto, Ibaté, Matão, Motuca, Nova Europa, Porto Ferreira, Ribeirão Bonito, Rincão, Santa Lúcia, São Carlos e Trabiju.
FRANÇA - Após 20 anos de pesquisa, a empresa francesa Carmat recebeu autorização para comercializar fora da França um produto que dará esperança a milhões de pessoas em todo o mundo: o coração artificial. Batizado de Aeson, o dispositivo pesa 900 gramas, três vezes mais que um coração normal. As baterias de lítio que simulam o bombeamento do sangue duram cinco anos e têm de ser carregadas em uma bolsa externa, que pesa aproximadamente cinco quilos e conta ainda com um controlador de intensidade. Segundo o cirurgião Fábio Jatene, vice-presidente do Instituto do Coração (Incor), a invenção diferencia-se das outras já existentes graças ao avanço da tecnologia, que inclui um uso de materiais biológicos com metal e plástico.
“A combinação impede que ocorra o excesso de coagulação do sangue e ajuda a reduzir o risco de trombose”, explica.
Segundo o médico, o propulsor do novo órgão artificial utiliza membranas biológicas produzidas a partir de tecido bovino, o que as torna mais maleáveis para agir no sistema de bombeamento de sangue de acordo com a necessidade do paciente.
“A ideia por trás desse projeto era criar um dispositivo que também funcionasse psicologicamente como um coração humano, com as batidas no peito e uma função autossuficiente”, afirmou Stéphane Piat, CEO da empresa.
O coração artificial da Carmat substitui os ventrículos do coração em pacientes que sofrem de insuficiência cardíaca avançada. Ela ocorre quando o coração não consegue cumprir sua função de “bomba de sangue” e afeta primeiramente o ventrículo esquerdo e, depois, o direito. Nesse estágio, órgãos vitais como o cérebro, fígado e rins deixam de receber nutrientes e oxigênio suficientes para funcionar. Entre os principais sintomas da doença estão a fadiga, falta de ar, mesmo em repouso, e retenção de líquidos.
A insuficiência cardíaca afeta ao menos 26 milhões de pessoas em todo o mundo. Apesar dos avanços nas terapias e prevenção, cerca de 5% dos afetados não reagem aos tratamentos. Como trata-se de uma doença progressiva, o paciente tem menos de 50% de chance de sobreviver cinco anos após receber o diagnóstico. O transplante de coração é a terapia mais adequada, mas torna-se restrita devido à escassez de doadores, pouco mais de cinco mil no mundo. É por isso que empresas como a Carmat investem no desenvolvimento de sistemas de suporte circulatório mecânico, como o coração Aeson.
A invenção representa uma opção para quem está na fila do transplante de coração. Estima-se que 40 mil pessoas no mundo estejam esperando por um coração novo. No Brasil, há 270 pessoas na fila. O produto será implantado inicialmente na Alemanha, Itália, Espanha e Grã-Bretanha, e aguarda a autorização da FDA, órgão regulador americano, para ser aprovado. Ao todo, esses países apresentam cerca de dois mil pacientes com problemas no miocárdio e insuficiência biventricular.
Segundo o cirurgião Fábio Gaiotto, da Sociedade Brasileira de Cardiologia, o paciente portador dessa doença tem uma vida dramática. “A doença mina sua independência, muitas vezes não consegue nem tomar banho sozinho”, afirma. “O Aeson é promissor em razão de sua duração. Os atuais funcionam por um ano, mas depois podem surgir complicações como coágulos, trombos e infecções.”
A busca por um dispositivo sintético para substituir o coração começou na década de 1960. Antes disso, em 1937, há registro de um transplante de coração animal, realizado em um cão, pelo médico russo Vladimir Petrovich Demilkhov. O procedimento em humanos só veio a ser realizado com sucesso a partir dos anos 1980. A maioria dos dispositivos substitui parcialmente o coração, geralmente o lado esquerdo que é o mais afetado, como é o caso do órgão artificial criado pela empresa americana SynCardia. A expansão da invenção da Carmat é um alento para muitos corações em todo o mundo.
Imagem: Fornecido por ISTOÉ
*Por: Fernando Lavieri / ISTOÉ
SÃO CARLOS/SP - A vereadora Cidinha do Oncológico (PP) participou nesta quarta-feira (3), de reunião com gestores do AME (Ambulatório Médico de Especialidades) e dirigentes da Saúde no âmbito estadual e municipal, para tratar da retomada do processo visando à construção de um AME Cirúrgico em São Carlos (AME Mais). O encontro, do qual participou o vereador Lucão Fernandes - presidente da Comissão de Saúde da Câmara - reuniu os gestores do AME– Sammy Mendes do Nascimento e Érica Legutcke (coordenadora geral do AME São Carlos), a diretora do Departamento Regional de Saúde (DRS III), Sônia Regina Souza Silva, a chefe de Gabinete da Secretaria de Saúde, Vanessa Barbuto, e Marco Brugnera, diretor de regulação da Secretaria Municipal de Saúde.
Em 2014, foi aprovada, na Câmara Municipal a lei No. 17011/14, que autorizou a Prefeitura a efetuar a doação para a Fazenda Pública do Estado, de uma área de 5 mil m², destinada à construção do AME na rua Rotary Clube, próximo ao Hospital Universitário, na Vila Marina (zona norte da cidade).
Cidinha destacou a importância de reiniciar o processo para a viabilização do ambulatório. “Precisamos resgatar o processo e construir esse equipamento para nossa cidade com extrema urgência, pois a demanda de cirurgias de média complexidade está aumentando a cada dia”, disse. “Com esse equipamento provavelmente conseguiremos zerar as filas e desafogar a Santa Casa que sofre, principalmente nestes últimos tempos onde passamos por pandemia”, acrescentou.
O atual AME de São Carlos, localizado na Avenida Sallum 1587, na Vila Prado, foi inaugurado em 2018. As novas instalações, na zona norte,terão dimensões ampliadas, com estrutura de atendimento e equipamentos para atender pacientes após avaliação na rede básica de Saúde. “A implantação do AME Mais virá fortalecer o sistema de saúde da cidade e da região”, declarou Cidinha.
Ela ressaltou que o AME pretendido para São Carlos é uma unidade de alta resolutividade, com modernos equipamentos, que oferece consultas, exames e, em alguns casos, cirurgias em um mesmo local, proporcionando maior rapidez ao diagnóstico e ao tratamento dos pacientes.
SÃO CARLOS/SP - Preocupado com o funcionamento das Unidades de Saúde de São Carlos, a equipe técnica do Vereador Elton Carvalho – REPUBLICANOS, visitou a Unidade de Saúde da Família – USF do CDHU.
Na ocasião, foram constatadas diversas discrepâncias que interferem negativamente no atendimento aos munícipes e usuários do Sistema Único de Saúde – SUS.
No contexto estrutural, o prédio, reinaugurado no dia 23 de outubro de 2020, a menos de 04 meses de sua reforma, apresenta infiltrações e mofos em quase toda a estrutura, vale ressaltar que a reforma em questão custou aos cofres públicos municipais um montante de R$ 508.000,00 (quinhentos e oito mil reais), que foram provenientes de tarifas e impostos pagos pela população.
Notou-se também que em praticamente todas as salas a iluminação está deficitária, sendo que, praticamente todas as luzes estão queimadas, necessitando de troca imediata, já que a falta de iluminação prejudica os atendimentos odontológicos, aplicação de vacinação e punções praticados na USF.
Outro problema verificado é a falta de manutenção em dois pontos das concertinas de proteção do prédio público, já que encontram-se danificadas. Cumpre destacar que esse gabinete já havia requerido ao setor competente da Prefeitura essa manutenção específica em outra ocasião, mas até o presente momento a manutenção não foi realizada, deixando assim, a UBS vulnerável à invasão por pessoas mal intencionadas.
Por final, foi constatado também que o prédio da USF constantemente vem sendo atacado por bichos peçonhentos, roedores e outros insetos, necessitando nesse caso de dedetização para proteção dos servidores que trabalham no local e em especial aos munícipes que fazem uso da UBS.
Na ocasião o vereador Elton carvalho se posicionou, “vou fiscalizar de perto durante todo o meu mandato os órgãos públicos e a qualidade dos serviços prestados à população. Quando tiver que reconhecer um bom trabalho, vamos elogiar. Quando situações como essas forem encontradas, vamos denunciar e cobrar melhorias. Sempre daremos a máxima transparência à população. É a forma que trabalhamos em nosso gabinete.”
BRASÍLIA/DF - A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) anunciou na quarta-feira (3) o fim da exigência de estudos da fase 3 em andamento no Brasil para autorização emergencial de vacinas no país. Esta é a principal mudança trazida na atualização do guia para uso emergencial de imunizantes contra a covid-19. São os estudos da fase 3 que mostram o percentual de eficácia da vacina, quantas doses devem ser aplicadas, além da avaliação de eventuais reações adversas.
"Essa atualização faz parte da estratégia regulatória do Brasil de favorecer acesso. Ela está apartada de qualquer discussão que seja fora do âmbito técnico, para que o Brasil garanta que tenha acesso a vacinas com qualidade, eficácia e segurança", disse a diretora da Anvisa, Meiruze Freitas, durante coletiva de imprensa para comunicar as alterações.
Com a mudança, a norma da Anvisa segue exigindo estudo de desenvolvimento clínico da vacina na fase 3, mas agora ele não precisa estar sendo conduzido no Brasil. O guia passa a contar com a seguinte redação: "A vacina deve preferencialmente possuir um Dossiê de Desenvolvimento Clínico de Medicamento (DDCM) anuído pela Anvisa e o ensaio clínico fase 3, pelo menos, em andamento e em condução no Brasil".
No caso de fase 3 realizada no exterior, caberá ao laboratório requerente apresentar os dados brutos do estudo, fazer o acompanhamento dos participantes dos testes para avaliação de eficácia por, pelo menos, um ano e apresentar demonstração de que os estudos pré-clínicos e clínicos foram conduzidos conforme as diretrizes aceitas nacional e internacionalmente. O prazo de análise para vacinas sem estudo de fase 3 desenvolvido no Brasil será de até 30 dias.
"A vacina com estudo de fase 3 aqui no Brasil ou no exterior vai ter que seguir o mesmo critério de segurança, qualidade e eficácia. A única diferença vai ser a necessidade de apresentar dados que permitam que nós tenhamos confiança no estudo no exterior e que esse estudo mostre que a vacina serve para a população brasileira. E nós como agência reguladora vamos assegurar isso", afirmou Gustavo Mendes, gerente-geral de medicamentos da Anvisa.
Até agora, no Brasil, existem duas vacinas com autorização de uso emergencial: a Coronavac, desenvolvida pelo Instituto Butantan em parceria com a Sinovac; e o imunizante desenvolvido pela farmacêutica AstraZeneca, em parecia com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). A flexibilização nas regras do pedido de uso emergencial pode beneficiar, por exemplo, o laboratório União Química, que está à frente da produção da vacina russa Sputnik V no Brasil. O imunizante ainda aguarda autorização de estudo fase 3 no país, mas agora não dependerá mais desse pré-requisito para encaminhar o pedido.
De acordo com Meiruze Freitas, a expectativa é que a nova redação do guia para uso emergencial amplie a oferta de vacinas no país. "A gente ainda não recebeu isso diretamente de nenhuma empresa, mas eu espero fortemente que tenha impacto. Isso certamente possibilitaria para a Moderna, Novavax e um monte de outras vacinas, dentro inclusive do portfólio da Covax Facility ".
*Por Pedro Rafael Vilela - Repórter da Agência Brasil
Serão 39 unidades de atendimentos, sendo 29 de enfermaria e dez de tratamento semi-intensivo
JAÚ/SP - Na quarta-feira (3), funcionários finalizaram a primeira das duas alas de enfermarias do Centro de Combate à COVID-19, espaço que está sendo montado na Unidade Ana Maria Ferraz, do Hospital Amaral Carvalho (HAC).
Já foram montados 25 leitos, sendo que 16 já contam com forro. De acordo com o responsável pela montagem, Luís Eduardo Martins, boa parte da estrutura já está em pé. "Começamos nessa semana, mas já fizemos cerca de 60% do trabalho", comenta. Até o final da próxima semana, os colaboradores devem concluir o suporte, o forro e a instalação das divisórias dos banheiros. "Sabemos da urgência e nos sentimos honrados em participar desse projeto", fala.
O centro contará com 39 leitos, sendo 29 de enfermaria e dez de semi-intensivo. Haverá ainda uma unidade de apoio, para triagem de pacientes, consultas médicas, exames laboratoriais e de imagem, farmácia, refeitório e áreas de descanso para as equipes.
A pintura interna da unidade também avançou. A previsão é que o serviço termine até o final da semana. Do lado de fora, outra equipe termina a lavagem e manutenção do telhado para iniciar a pintura impermeabilizante.
O Centro de Combate à COVID-19 foi proposto pela Fundação Doutor Amaral Carvalho para auxiliar no atendimento de pacientes internados por conta do avanço Coronavírus em Jaú e região. A unidade funcionará na Avenida Totó Pacheco, 1.100, em espaço doado ao HAC em setembro de 2020.
O anúncio foi feito no final da semana passada e as obras começaram na segunda-feira. A unidade não funcionará com pronto atendimento e as vagas serão preenchidas pela Central de Regulação de Vagas.
A Fundação Doutor Amaral Carvalho está pedindo o apoio da sociedade para a construção e a manutenção do Centro de Combate à COVID-19 durante a pandemia. Quem quiser colaborar, pode depositar qualquer valor na conta corrente da Fundação:
Banco do Brasil (01)
Agência 3369-3
Conta corrente 5801-7
Favorecida - Fundação Doutor Amaral Carvalho
CNPJ 50.753.755/0001-35
Ou, quem preferir, pode ligar gratuitamente no telefone 0800-778 8008.
O Hospital Municipal de Ibaté vem atuando de forma preventiva, desde o início da pandemia no ano passado.
IBATÉ/SP - A Secretaria Municipal de Saúde de Ibaté informa que por conta do aumento na procura, ampliou o horário de atendimento da ala direcionada aos pacientes que apresentam síndromes gripais.
De acordo com a secretária municipal adjunta da Saúde, Elaine Sartorelli Breanza, o horário foi estendido até às 22 horas.
“Temos registrado uma grande procura por atendimentos de pacientes que apresentam quadros de sintomas gripais e, por conta disso, o fluxo de pessoas aumentou bastante. Com o objetivo de evitar aglomerações, a gente optou por estender o horário que era até às 18h para até às 22h”, explicou.
O Hospital Municipal de Ibaté vem atuando de forma preventiva, desde o início da pandemia no ano passado. Uma das primeiras ações foi essa separação de casos suspeitos do novo coronavírus, dos pacientes com outras patologias. “Essa foi uma forma da gente tentar controlar o aumento de contaminação pelo Covid-19, durante o atendimento no hospital”, ressalta Elaine.
Ela conta que por determinação do prefeito de Ibaté, José Luiz Parella, foi instalada uma cobertura, que ficou popularmente conhecida como “Tenda”, com entrada pela Rua 15 de Novembro, para atendimento dos casos de síndromes gripais, com toda a estrutura necessária.
Já os pacientes com outras patologias continuam sendo atendidos na recepção principal do Hospital Municipal pela Rua Floriano Peixoto.
A secretária adjunta ressalta que o momento exige uma maior atenção e responsabilidade das pessoas. “As medidas sanitárias devem ser mantidas e intensificadas, tanto dentro quanto fora do hospital, com o uso de máscaras de proteção facial, uso de álcool em gel para higienização das mãos e evitar aglomerações. Se a população não fizer a sua parte, a gente não vai conseguir vencer essa doença”, finaliza Elaine.
SÃO CARLOS/SP - A Diretoria de Vigilância em Saúde de São Carlos retira nesta quarta-feira (03/02), a partir das 12h, na Diretoria Regional de Saúde de Araraquara (DRS III), o segundo lote com 4.200 doses da vacina CORONAVAC. A saída de Araraquara está prevista para 13h30 com escolta.
No dia 21 de janeiro a Prefeitura recebeu o primeiro lote da CORONAVAC com 3.960 doses, das quais 3.550 já foram aplicadas nos profissionais de saúde. A imunização da saúde continua, já que o município tem cadastrado mais de 9.500 profissionais nessa área.
Da AstraZeneca/Oxford o município já recebeu 3.050 doses, sendo que 700 delas serão aplicadas nesta quinta-feira (04/02) em idosos das instituições de longa permanência (abrigos). Já no dia 8 de fevereiro tem início a vacinação do idosos com 90 anos ou mais.
Com a chegada da segunda remessa da vacina do Butantan, São Carlos contabiliza 11.210 doses do imunizante contra a COVID-19, sendo 8.160 doses da CORONAVAC (3.960 do primeiro lote e 4.200 agora no segundo lote) e 3.050 da AstraZeneca/Oxford.
JAÚ/SP - Padre Márcio André Massola Gaido, que hoje é pároco na Paróquia Nossa Senhora Aparecida, na cidade de Jaú, testou positivo para Covid-19.
Nossa reportagem falou com o reverendíssimo, que disse estar com sintomas leves. “Testei positivo para Covid-19 ontem, 01, e estou um pouco cansado e zonzo, mas estou bem graças a Deus. Ivan Lucas, obrigado pela sua amizade que prezo muito, ore por mim” disse o padre.
O reverendo está em isolamento em sua casa, e com a graça de Deus em breve estará de volta presidindo as missas dominicais.
Padre Márcio, é muito conhecido em São Carlos, pois ficou à frente da paróquia Santo Antônio de Pádua, por 17 anos.
Nossas orações e vibrações positivas ao amigo Padre Márcio.
Sérgio Vieira alerta que a guerra de ideais pode colocar vidas em risco ao fazer a população duvidar da importância da imunização
SÃO PAULO/SP - O Brasil é um dos maiores epicentros mundiais da pandemia de Covid-19. As estimativas oficiais apontam 8.844.577 casos da doença — destes, 217.037 resultaram em mortes. Diante da urgência para salvar vidas e principalmente do início da vacinação em diversos países do globo, a Anvisa deu aval para o uso emergencial de dois imunizantes: a Coronavac, da farmacêutica Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan, e a de Oxford/AstraZeneca, com participação da Fiocruz.
Até o momento, o imunizante que deu início a vacinação do primeiro grupo prioritário é a Coronavac, criticada inúmeras vezes pelo presidente Jair Bolsonaro, não apenas pela origem de laboratórios chineses como por ser um resultado de negociação do Governo de São Paulo, atualmente chefiado por João Dória, tido como um dos candidatos em potencial a concorrer à presidência em 2022, e pelo Instituto Butantan.
O advogado e entusiasta político Sérgio Vieira, explica que o fato da Coronavac ser alvo de uma briga política silenciosa é perigoso, pois pode colocar em risco a adesão da população.
“Ficou comprovado por meio da Anvisa a importância do uso das vacinas como uma das melhores estratégias para vencer a pandemia, visto que não há medicamentos eficazes que possam ser usados contra o vírus. Desta forma, a maneira como os imunizantes foram colocados inviabilizou até mesmo a negociação de doses para o Plano Nacional de Imunização com outros países”, exemplifica.
Segundo o advogado, um claro exemplo de como essa polarização da vacina afeta a população é que as doses utilizadas pelos Governo Federal não foram, necessariamente, obra de uma negociação do mesmo.
“Caso não houvesse inciativa de negociação dos estados, como estaríamos nesse ponto? A imunização seria possível nesse momento? Além disso, o presidente questionou inúmeras vezes a eficácia da vacina e afirmou até mesmo que não a tomaria, qual a responsabilidade dessa fala no contexto onde as pessoas precisam ser conscientizadas quanto a importância da escolha individual de se vacinar?”, questiona.
Na terça-feira, 19 de janeiro, a Fiocruz afirmou que ao Ministério Público Federal que o imunizante Oxford/AstraZeneca só será entregue em março devido a um atraso de insumos para fabricação, porém as doses oriundas da Índia chegaram ao país nessa semana e estão sendo distribuídas por estados e municípios. Da mesma forma, o diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, cobrou que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) defenda a Coronavac.
“Outros órgãos estão pressionando o Governo Federal, que deveria ser que está a frente das negociações. O Itamaraty, por exemplo, pode atuar na agilidade para a entrega dos insumos de origem internacional. O que será da vacinação se o Governo Federal e o presidente não agirem a fim defender e disseminar a importância do produto que pode acabar com a pandemia?”, questiona Sérgio.
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