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SÃO CARLOS/SP - Após alerta do Comitê Emergencial de Combate ao Coronavírus de São Carlos, em reunião de ontem (28), na qual participei representando o comércio da cidade e o qual parabenizo pela atuação, volto a me posicionar em relação à situação alarmante que estamos vivendo em decorrência da pandemia de Covid-19. Nossas UTIs chegam a quase 80% de ocupação e a prefeitura e o próprio estado pode, nos próximos dias, colocar a região definitivamente na fase Vermelha do Plano SP, na qual o COMÉRCIO NÃO ESSENCIAL FECHARIA TOTALMENTE AS PORTAS PARA ATENDIMENTO PRESENCIAL.

O momento é crítico. ESTAMOS PERTO DE UM COLAPSO NO SISTEMA DE SAÚDE. Sempre buscamos um equilíbrio entre a saúde e a manutenção da economia de nossas empresas e, agora, concordamos que realmente É NECESSÁRIO AUMENTAR AS RESTRIÇÕES PARA A DIMINUIÇÃO DA DISSEMINAÇÃO DO VÍRUS. Precisamos que cada um faça a sua parte, que tenha consciência, se proteja e proteja o outro, usando máscara e NÃO fazendo festas clandestinas e aglomerando por aí. Saia só para o essencial nos próximos dias. Aproveite este fim de semana para ficar em casa e cuidar da sua família. Redobre os cuidados se precisar sair. SE CADA UM FIZER O QUE DEVE SER FEITO, CONSEGUIREMOS REVERTER A SITUAÇÃO SEM PRECISAR FECHAR TUDO DE NOVO.

O comércio já ficou mais de 90 dias de portas fechadas em 2020. Nos adaptamos às restrições e às medidas sanitárias impostas, investimos em EPIs e estrutura, preparamos equipes e aprendemos a atender o cliente com segurança. NÃO ESTÁ SENDO FÁCIL, MAS O EMPRESÁRIO DO COMÉRCIO ESTÁ E CONTINUARÁ FAZENDO A SUA PARTE ATÉ SUPERARMOS TUDO ISSO. FAÇA VOCÊ TAMBÉM A SUA...

Força e que Deus nos abençoe.

SÃO PAULO/SP - Como canal direto de comunicação à disposição da sociedade, a Ouvidoria Nacional do Ministério Público (ONMP) pode ser acionada por qualquer cidadão que queira denunciar casos de “fura-fila” na vacinação contra a Covid-19.

Para fazer a denúncia, o cidadão pode acionar a Ouvidoria Nacional do MP por meio do Whatsapp (61 3366-9229), do e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo., de mensagem direta nos perfis do CNMP nas redes sociais (Facebook, Instagram e Twitter), ou de formulário eletrônico disponível na página da ONMP.

Segundo o ouvidor nacional do Ministério Público, Oswaldo D’Albuquerque, “infelizmente, temos visto diariamente na mídia diversas denúncias dando conta de pessoas que não fazem parte do grupo prioritário estabelecido pelo Plano Nacional de Imunização que estariam ‘furando a fila’, sendo vacinadas em diversos locais do país. Essa conduta, além de imoral e antiética, caracteriza crime tipificado no artigo 268 do Código Penal, cuja pena varia de um mês a um ano de detenção. Nesse contexto, a Ouvidoria Nacional, mediante cooperação e integração com a Rede de Ouvidorias do MP brasileiro, disponibiliza aos cidadãos mais um canal de recebimento de denúncias contra a chamada ‘fura-fila da Covid-19'”.

Oswaldo D’Albuquerque também explicou que as denúncias recebidas pela ONMP serão encaminhadas aos Ministérios Públicos correspondentes para que sejam averiguadas e tomadas as providências cabíveis.

Nova área tem 500m² e, dentre outros espaços, abriga 13 consultórios e salas didáticas

 

SÃO CARLOS/SP - O Hospital Universitário da Universidade Federal de São Carlos (HU-UFSCar/Ebserh), vinculado à Rede da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) inaugurou ontem, dia 27 de janeiro, o segundo andar do Bloco C, que irá abrigar o Ambulatório de Especialidades.

Ao todo, foram investidos R$15 milhões, cujo projeto também contempla a obra do andar térreo do Bloco C, que abrigará 54 leitos de internação e Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Pediátrica, prevista para entrega em janeiro de 2022, e a obra dos Blocos D e E, que abrigarão as áreas de apoio logístico, técnico e operacionais, com entrega para maio do próximo ano. O recurso foi disponibilizado pelo Ministério da Educação (MEC), por meio do Programa Nacional de Reestruturação dos Hospitais Universitários Federais (Rehuf), gerido pela Ebserh.

De acordo com Ângela Leal, Superintendente do Hospital, "este novo espaço irá abrigar os ambulatórios de especialidades que antes funcionavam em uma área adaptada; agora eles terão uma infraestrutura e equipamentos apropriados para o atendimento ambulatorial. Além disso, esta nova área possui espaço adequado para as atividades de ensino, já que os ambulatórios são rico campo de prática para a formação de alunos da área da Saúde", afirma.

O Presidente da Ebserh, Oswaldo Ferreira, participou remotamente do evento e destacou que "quando existe um planejamento bem feito e um acompanhamento eficaz, os resultados aparecem. Ressalto ainda a atuação em rede da Ebserh e o apoio tanto à assistência quanto ao ensino, para termos um atendimento de saúde de qualidade ao mesmo tempo que formamos os melhores profissionais de saúde do País".

Para a Vice-Reitora da UFSCar, Maria de Jesus Dutra dos Reis, a parceria com a Ebserh resultou em um salto de qualidade para o HU.

"Com a chegada da Ebserh, tivemos um avanço de interação do compromisso entre ensino e atendimento à sociedade, uma maior liberdade para pensarmos não só em contratações, mas também para isso que estamos fazendo agora, que é poder ter unidades, maior flexibilidade para construção, maior integração entre os sistemas do município", declarou.



Infraestrutura
Com um total de 500m², o espaço conta com 13 consultórios ambulatoriais (sendo um consultório oftalmológico), quatro salas didáticas (duas salas de aula, uma sala de docentes e uma sala de estudo), uma sala de ultrassonografia, posto de serviço, sala de enfermagem, sala de espera e recepção.
Em virtude da pandemia e para evitar aglomerações, o evento de inauguração foi online e a cerimônia está disponível no canal do HU-UFSCar no Youtube (https://youtu.be/bk6Lz6kdn3I).


 

Sobre a Rede Ebserh
O HU-UFSCar integra a Rede Ebserh desde outubro de 2014. Vinculada ao MEC, a Empresa foi criada em 2011 e, atualmente, administra 40 hospitais universitários federais, apoiando e impulsionando suas atividades por meio de uma gestão de excelência.

Como hospitais vinculados a universidades federais, essas unidades têm características específicas: atendem pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) e, principalmente, apoiam a formação de profissionais de saúde e o desenvolvimento de pesquisas. Devido a essa natureza educacional, os hospitais universitários são campos de formação de profissionais de saúde. Com isso, a Rede Hospitalar Ebserh atua de forma complementar ao SUS, não sendo responsável pela totalidade dos atendimentos de saúde do País.

A edição de um decreto municipal também foi tema da reunião com diversos segmentos da sociedade

 

SÃO CARLOS/SP - O Comitê Emergencial de Combate ao Coronavírus se reuniu na tarde desta quinta-feira (28/01), no Paço Municipal, com representantes do comércio, indústria, hospitais públicos e privados, planos de saúde, serviços em geral como restaurantes, hotéis, supermercados, academias e do setor de eventos.

A pauta da reunião foram os números alarmantes no aumento de infectados e de pacientes que necessitam neste momento de internação hospitalar em leitos de UTI/SUS, e também nas enfermarias dos hospitais públicos e privados.

No dia 2 de janeiro desse ano o município registrava 6.179 casos positivos da doença, após 26 dias esse número saltou para 8.397, um aumento de 2.218 casos. Nesse mesmo período foram 18 mortes registradas por COVID-19, passando de 74 óbitos para 92. A taxa de ocupação de leitos UTI/SUS era de 46,4%, hoje estamos com 78%. Outro aumento significativo é com relação aos números de pacientes em enfermarias públicas e privadas. No início do ano eram 15 pessoas, e agora já está perto de 40 internados entre suspeitos e infectados.

O recado do município foi claro, além de preocupante, já que novamente o índice da UTI quase chega a 80%, sendo que em alguns hospitais permanece ainda com 100% de ocupação.

“Todos os indicadores de monitoramento da pandemia seguem no nível vermelho, ou seja, em alerta total. A nossa intenção é deixar todos os setores cientes dessa situação e que, se necessário, a Prefeitura poderá editar um decreto local passando o munícipio integralmente para a fase vermelha, independente da classificação do Plano SP”, explicou Mateus de Aquino, coordenador do Comitê, lembrando que não se pode relaxar as medidas de distanciamento social e o uso de máscaras contra a COVID-19. “Contudo, as recomendações dadas por especialistas em saúde pública não estão sendo seguidas”.

O presidente da Câmara Municipal, Roselei Françoso, avaliou importante a reunião e solicitou que os números sejam apresentados também na Câmara Municipal para os demais vereadores. “Estamos no pico da doença e não podemos deixar ninguém sem atendimento. A população tem que contribuir”, disse o presidente do Legislativo.

Para o diretor médico da Santa Casa, Roberto Muniz, a situação é muito preocupante. “Não queremos ter que escolher quem colocar na UTI. Se não houver uma ação da sociedade, todos os esforços serão insuficientes e muitas pessoas irão perder a vida de forma desnecessária”, avaliou o médico.

“É muito difícil a gente prever as condições de vagas, mas já estamos trabalhando no limite. A Santa Casa tem um ou dois leitos disponíveis, o momento é preocupante e desesperador. Não só concordo com a Prefeitura, como apoio a decisão das autoridades municipais com medidas mais duras para preservamos vidas”, ressaltou Antônio Valério Morillas Júnior, provedor da Santa Casa.

O diretor Técnico do Hospital Universitário (HU), médico Rodrigo Ferreira, revela que o hospital vem constantemente com 100% de ocupação. “Temos 10 leitos de UTI/SUS e quando um paciente recebe alta, já temos outro esperando a vaga”.

José Fernando Domingues, presidente da ACISC (Associação Comercial e Industrial de São Carlos) garante que vai repassar o recado para todos os comerciantes e pedir mais rigor no cumprimento dos protocolos sanitários.

“Não queremos um lockdown. Passamos por isso no início da pandemia e sabemos como é difícil. Todos precisam colaborar”.

A diretora de Vigilância em Saúde Crislaine Mestre, disse que a situação é preocupante em toda a região, o que complica ainda mais a questão de internação. “A DRS III nos confirmou que dos 120 leitos de UTI/SUS que temos em toda a nossa região, 99 estão ocupados no momento. Isso é muito alarmante porque não temos nem para onde referenciar os pacientes se chegarmos a 100% de ocupação aqui em São Carlos”, ressaltou a diretora.

“Vamos intensificar a Força Tarefa e a fiscalização vai apertar. Os reincidentes não serão perdoados, o período de orientação já passou”, avisou o secretário de Segurança Pública.

No final da reunião a Secretaria de Comunicação apresentou a campanha publicitária desenvolvida pela Prefeitura de São Carlos de conscientização da gravidade da pandemia do novo coronavírus e dos cuidados necessários para evitar a doença.

Infectologista explica que cuidados devem ser mantidos, mesmo com a chegada da vacina. Não se sabe se ela terá eficácia em relação à nova cepa, cuja transmissão já é comunitária

 

SÃO PAULO/SP - Nas últimas semanas, autoridades sanitárias notificaram o aparecimento de nova cepa do coronavírus que geram preocupação em vários lugares do mundo. Os dados indicam que elas são mais transmissíveis que as versões anteriores. A Organização Mundial da Saúde (OMS) está acompanhando de perto as variantes detectadas no Reino Unido e na África do Sul. No Brasil uma nova cepa mais agressiva foi encontrada em Manaus, capital do Amazonas, que vive um colapso no sistema de saúde provocado pela Covid-19. O superintendente do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás, José Garcia Neto, declarou em coletiva à imprensa que sua transmissão já é comunitária em todos os estados brasileiros.

A nova variante do coronavírus identificada no Reino Unido, por exemplo, é entre 50% e 74% mais contagiosa do que a versão que já conhecemos, conforme afirma um estudo divulgado em dezembro por um grupo de biólogos britânicos. Segundo levantamentos feitos na Inglaterra, existem ainda evidências de que a variante britânica possa ser 30% mais letal. No Brasil, cientistas de dez instituições analisaram amostras de pacientes infectados em Manaus e descobriram que 42% dos casos foram provocados pela nova variante identificada por aqui.

A infectologista Juliana Barreto (CRM 15.391), que atende na clínica AngioGyn, no centro clínico do Órion Complex, em Goiânia, explica que uma nova cepa é uma mutação genética do vírus existente, comum entre os vírus. “Acredito que a Covid-19 repetirá o padrão do vírus da influenza, que todo ano vai mutando e justifica o desenvolvimento de uma vacina com novos subtipos do vírus”, revela a médica, que já percebeu a maior infecção causada pela variante. Ela afirma que ainda não se sabe a resposta da nova cepa em relação às vacinas que estão sendo aplicadas no Brasil. “A tendência é se tornar uma vacina sazonal, como a da gripe”, salienta.

 

Segunda onda
Com isso, ela orienta que os cuidados sejam redobrados nessa segunda onda que está acontecendo. Pesquisadores brasileiros já haviam apontado que a segunda onda da Covid-19 no Brasil se iniciou em novembro, com um aumento de casos em relação aos meses anteriores, e em janeiro o país voltou a registrar mais de mil mortes por dia pela doença. As aglomerações de fim de ano e a falta de uso da máscara foram os principais motivos.

 

“Agora ainda não é o momento de relaxamento, como está sendo feito pela população. É importante essa consciência, porque já aguentamos até agora. Foi difícil para todos, mas o momento é de muita responsabilidade social e consciência coletiva de proteção de todos. Precisamos manter os cuidados e esperar a vacinação em massa para estarmos mais seguros”, alerta. A especialista destaca que os cuidados para a prevenção devem seguir os mesmos. "Distanciamento social de 1,5 metro, uso de máscara o tempo todo e higienização correta das mãos”, reforça. 

 

Devido a alta infectividade da nova cepa, autoridades de outros países como França, Alemanha e Áustria têm recomendado o uso de máscaras cirúrgicas. “Elas têm filtro e camadas mais específicas”, explica. Juliana Barreto destaca a importância do início da vacinação no país. “A vacina está chegando e isso já é uma esperança para acabar com a pandemia, mas é muito importante a população entender que a vacina só terá efeito quando as pessoas forem vacinadas em massa, um grande contingente”, explica.

BRASÍLIA/DF  - Pressionado até por apoiadores sobre as ações do governo federal para conter a crise de saúde em Manaus, o presidente Jair Bolsonaro disse que o Amazonas não informou a União que haveria falta de oxigênio nos hospitais em razão do avanço do novo coronavírus. Com a falta do insumo, pacientes morreram sufocados na capital e também em municípios do interior.

“Nós demos dinheiro, recursos e meios. Não fomos oficiados por ninguém do Estado na questão do oxigênio”, disse, ao chegar ao Palácio da Alvorada. Segundo ele, foi a White Martins, principal fornecedora de oxigênio no Amazonas, que informou o problema na sexta-feira, 8 de janeiro. “E na segunda estava lá o ministro”, disse ele, em referência ao ministro da Saúde, Eduardo Pazuello.

Apesar da fala de Bolsonaro, o governador do Amazonas, Wilson Lima, se reuniu com Pazuello no dia 6 de janeiro, quando teria comunicado a falta de oxigênio e a alta ocupação de leitos no Estado, assim como o pico de contaminações, previso para o dia 13.

Como Bolsonaro informou, Pazuello de fato esteve em Manaus no dia 11, mas, acompanhado de uma comitiva de médicos, foi cobrar dos profissionais de saúde do Amazonas a administração de medicamentos sem eficácia comprovada contra a covid-19. Lançou também um aplicativo, o TrateCOV, que recomenda o uso dos remédios até para bebês e pessoas com sintomas de ressaca. Dias depois, com o colapso no sistema de saúde em Manaus, o governo enviou caminhões, navios e aviões das Forças Armadas para o transporte de cilindros de oxigênio ao Estado.

Ainda sobre a crise de saúde no Amazonas, Bolsonaro disse que o governo federal foi “além daquilo" que seria obrigado a fazer. “Atualmente está equalizada a questão do oxigênio. Agora, lá no Estado, tem que ter gente para prever quando vai faltar uma coisa ou não, para tomar providência. Nós aqui fomos além daquilo que somos obrigados a fazer”, afirmou.

A um apoiador que sugeriu intervenção federal na saúde do Amazonas, Bolsonaro disse que não pretende tomar a iniciativa. “Primeiro o governo do Estado tem de nos comunicar nesse sentido nos pedindo. A gente analisa e vê se intervém ou não.”

Bolsonaro afirmou ainda que não indica, mas apenas “sugere” a adoção de medicamentos como a hidroxicloroquina e a ivermectina contra a covid-19, e destacou que conta com o respaldo do Conselho Federal de Medicina (CFM), para quem a autonomia dos médicos na prescrição de tratamentos deve ser respeitada. “A gente não indica, a gente sugere, pra deixar bem claro. O médico que decide, na ponta da linha”, disse.

Instado a fazer mais comentários sobre as restrições de funcionamento de estabelecimentos no Amazonas para conter a pandemia, Bolsonaro aproveitou para criticar o governador de São Paulo, João Dória. “O de São Paulo fechou e foi para Miami”, disse, sobre a viagem do tucano no fim do ano.

Segundo Bolsonaro, hotéis e restaurantes poderão demitir um milhão de empregados se essas restrições forem mantidas. Em São Paulo, eles terão de fechar às 20h em dias úteis e durante todo o fim de semana. Em reunião com o presidente, o setor pediu ao governo a retomada de políticas como a redução de salários e jornada, adotadas em 2020.

“Fomos ao Ministério da Economia tratar desse assunto e em parte está resolvido”, disse. Também em razão das restrições, ele criticou também o prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil. “BH a mesma coisa, o prefeito vai bater no peito ‘aqui quem manda sou eu’, e o ditador sou eu né”, disse.

“Essa política de fechar eu pergunto, até quando? Esse vírus, queira ou não, a gente lamenta os mortos, mas a gente vai conviver com ele a vida toda. Não é fechando tudo”, disse. “É irresponsabilidade quem toma essas medidas que não deram certo no passado e continua insistindo com elas.”

Bolsonaro recomendou ainda que as reclamações sobre fechamento de estabelecimentos comerciais sejam cobradas dos prefeitos e governadores. “Vocês acabaram de escolher prefeitos, então não reclamem comigo. Tem prefeito que foi apoiado pelo governador e votaram nele.”

Sobre as críticas que recebeu pelo volume de compras da União em leite condensado, que totalizaram R$ 15 milhões em 2020, Bolsonaro disse que as explicações serão dadas em live amanhã, 28, ao lado do ministro da Controladoria-Geral da União (CGU), Wagner do Rosário. “Fui chamado até de corrupto por isso”, afirmou. “Mesmo que eu tome 500 latas de leite condensado por hora não daria conta do recado.”

Apesar da fala do presidente, o montante gasto, revelado pelo site de notícias Metrópoles, deixa claro que o valor diz respeito a toda administração federal e não apenas à Presidência. De acordo com a reportagem, o gasto global do Executivo federal com alimentos e bebidas registrou um aumento de 20% em relação a 2019. Neste total estão ainda despesas de cerca de R$ 2,2 milhões com chicletes e R$ 32,7 milhões com pizza e refrigerante, por exemplo.

 

 

*Por: Anne Warth / ESTADÃO

IBATÉ/SP - A cidade de Ibaté recebeu na tarde desta quarta-feira (27), 190 doses da vacina de Oxford/AstraZeneca contra a Covid-19. As vacinas foram
recebidas no Hospital e Maternidade Municipal de Ibaté.

Segundo a Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde, as doses serão usadas na continuidade do plano de imunização dos profissionais de saúde do município, que teve início no dia 21 de janeiro, quinta-feira, com o recebimento das 280 doses da CoronaVac.

Live será transmitida no dia 29, sexta-feira, pelo Facebook da Unimed São Carlos

 

SÃO CARLOS/SP - Na próxima sexta-feira (29/01), a partir das 18h, a Unimed São Carlos irá realizar uma live com o tema Janeiro Branco: “Quem cuida da mente, cuida da vida!”

A live terá a participação das psicólogas Aline Cristina Gavioli, do Núcleo de Desenvolvimento de Pessoas da cooperativa, e Jenifer Leila Domingos, do Viver Bem.

A ação é voltada a toda população que queira entender melhor os aspectos e questões da saúde mental.

Acompanhe a transmissão pela página do Facebook da Unimed São Carlos(www.facebook.com/unimedsaocarlos), compartilhe e envie suas perguntas.


Janeiro Branco

O Janeiro Branco é uma campanha ao estilo da Campanha Outubro Rosa e da Campanha Novembro Azul. O seu objetivo é chamar a atenção da humanidade para as questões e necessidades relacionadas à Saúde Mental e Emocional das pessoas e das instituições humanas. Uma humanidade mais saudável pressupõe uma cultura da Saúde Mental no mundo!

Para essa campanha foi escolho o primeiro mês do ano porque, em termos simbólicos e culturais, as pessoas estão mais propensas a pensarem em suas vidas, em suas relações sociais, em suas condições de existência, em suas emoções e em seus sentidos existenciais. E, como em uma “folha ou em uma tela em branco”, todas as pessoas podem ser inspiradas a escreverem ou a reescreverem as suas próprias histórias de vida.*

*Fonte: Campanha Janeiro Branco - https://janeirobranco.com.br/

Quadro infeccioso atinge a pele e o sistema linfático, e deve ser tratado com o acompanhamento da especialidade vascular

 

SÃO PAULO/SP - Picadas de insetos, naturalmente, já causam incômodos como coceiras, inchaços e vermelhidão. Mas, em alguns momentos, elas também podem causar doenças, como a erisipela, que é uma infecção da pele e do sistema linfático, gerada por bactérias. O quadro, sem o tratamento adequado, pode ter complicações.

De acordo com o cirurgião vascular e presidente da Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV), Dr. Bruno Naves, a infecção ocorre após o ato de coçar a pele depois de uma picada de inseto, e isso pode causar lesões, tornando-a mais vulnerável.

“Habitualmente, a erisipela é causada por bactérias que estão na nossa pele.  Quando existe um pequeno ferimento, uma lesão de continuidade na pele, que chamamos de porta de entrada, essas bactérias alcançam a corrente linfática e atingem os tecidos subcutâneo e o gorduroso. Pode ser por uma picada de inseto, um pequeno machucado ou, o mais comum, uma frieira entre os dedos dos pés”, afirma.

Os principais sintomas da doença incluem vermelhidão na perna ou na região afetada, íngua (inflamação das glândulas), dor, inchaço, febre alta e mal-estar em geral. Se não for tratada, a doença pode apresentar bolhas que podem ser bastante incômodas e doloridas ao paciente.

Dr. Naves destaca que a especialidade vascular deve ser procurada ao primeiro sinal de vermelhidão e inchaço na perna.

“O tratamento é feito com medicamentos, hidratantes para pele, elevação do membro afetado e tratamento da porta de entrada, ou do ferimento que ocasionou o problema. Como toda infecção, se bem tratada, cura”, afirma.

No verão, principalmente em áreas rurais ou litorâneas, onde há grande incidência de insetos, o uso de repelentes torna-se obrigatório para prevenir a doença. De acordo com o especialista, é muito importante que seja criado o hábito de examinar os pés, a fim de encontrar frieiras e outros ferimentos. “Ao menor sinal de lesão, deve-se lavar bem. No caso da frieira, é importante medicar, limpar os calçados, o box do banheiro, secar bem entre os dedos dos pés e, se possível, colocar o calçado utilizado no sol após ser utilizado”, indica.

Para o Dr. Naves, os cuidados com a saúde no geral são a melhor forma de prevenir quaisquer doenças.

“Se cuidarmos bem de nossa saúde, dificilmente teremos que tratar de doenças, e caso ocorra, estaremos mais preparados para enfrentá-las, seja qual for”, aconselha.

A SBACV 

A Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV) é uma associação sem fins lucrativos, que visa a defender os direitos de seus profissionais, médicos e residentes, especialistas em saúde vascular. Além disso, tem como objetivo incentivá-los à produção científica, aprofundando as pesquisas nas áreas de Angiologia, Cirurgia Vascular e Endovascular, Angiorradiologia e outras modalidades. 

A entidade trabalha com uma política alinhada aos valores da AMB (Associação Médica Brasileira) e do CFM (Conselho Federal de Medicina) a fim de conduzir a instituição de maneira ética, sempre valorizando as especialidades médicas em questão. Atualmente, conta com 23 associações regionais espalhadas por todo o Brasil. 

Nova tecnologia desenvolvida na USP de São Carlos - segura e eficiente - de prevenção e combate à COVID-19

 

SÃO CARLOS/SP - Pesquisadores do Grupo de Óptica do Instituto de Física de São Carlos (GO-IFSC/USP), liderado pelo Prof. Dr. Vanderlei Salvador Bagnato, têm estudado ao longo dos anos técnicas de Biofotônica para eliminar microrganismos de diversas naturezas e localizados em diversos lugares. O propósito é  garantir a segurança da população, com ênfase muito especial para a pandemia da COVID-19 e outras que agora passarão a ser relevantes. Muitas pesquisas que estavam em andamento foram redirecionadas para a prevenção e combate à pandemia, enquanto outras se iniciaram pelo mesmo motivo.

Depois de terem sido desenvolvidos diversos equipamentos com base em luz ultravioleta na faixa germicida (UVC) - rodos para pisos e objetos hospitalares, descontaminadores de ambientes fechados e esteiras para descontaminação de produtos in natura, entre outros -, agora foi a vez do IFSC/USP desenvolver, de forma inovadora, um descontaminador para compras e pacotes com radiação ultravioleta (UVC), que pode ser facilmente instalado em supermercados, lojas, correios , empresas de delivery, ou mesmo em escritórios de alta manipulação e circulação de pacotes.

A ideia, conforme adianta a pesquisadora Drª Thaila Quatrini Corrêa, surgiu para minimizar a propagação de qualquer tipo de microrganismo que possa estar nas superfícies de embalagens, frutas, garrafas, ovos,  e itens que estão nas prateleiras dos supermercados. “Como normalmente os itens são manipulados por muitas pessoas, ou mesmo as pessoas respiram sobre eles, existe a chance de ocorrer contaminação entre os clientes e de levar essa contaminação para casa”, sublinha Thaila.

O equipamento, que deverá ser colocado no final do processo de compra, ou de embalagem ou de entrega, ou seja, após o pagamento, é composto por uma espécie de três pequenas plataformas horizontais, onde são colocados os itens (compras).

Ao apertar um botão, essas plataformas giram, sendo que uma delas entra em um compartimento protegido, no qual ocorre a iluminação por UVC de alta intensidade,

Após 20 segundos de iluminação, o sistema gira novamente para liberar os itens já descontaminados, permitindo que a outra plataforma, já com outros itens colocados pelo cliente seguinte, entre novamente no compartimento, repetindo o processo de descontaminação. O sistema é simples, rápido e seguro, por não expor as pessoas a incidência de UVC, sendo operado pelo próprio cliente, que apenas precisa apertar um botão.

“O descontaminador de compras com luz ultravioleta, testado no laboratório de microbiologia do Grupo de Óptica do IFSC/USP, possui alta eficiência em eliminar microrganismos. Diferentes tipos de superfícies foram avaliadas (metal, vidro e plástico) e os testes foram realizados com bactérias. Com apenas 20 segundos de luz ultravioleta sobre as diferentes superfícies foi possível reduzir mais de 99,99% dos microrganismos em todas as faces externas do pacote ou do produto”, enfatiza Thaila.

Quanto aos índices de redução de microrganismos em log de unidades formadoras de colônia por mililitro, os resultados dos testes foram os seguintes:

 

  • - superfície de vidro: 3,7 log UFC/mL;
  • - superfície de metal: 4,1 log UFC/mL;
  • - superfície de plástico: 4,4 log UFC/mL;

 

O produto está sendo patenteado e deverá chegar rapidamente ao mercado através de parceiros existentes, ou novos parceiros interessados pelo desenvolvimento.

Segundo o coordenador, Vanderlei Bagnato, “A proteção dos indivíduos de nossa sociedade em todas as situações possíveis é essencial neste momento, e o será daqui para frente, pois estaremos enfrentando esta situação ainda por alguns anos”

Mais um esforço do Grupo de Óptica do IFSC/USP para que a vida continue, agora frente a um “novo normal”.

 

 

*Por: Rui Sintra - jornalista IFSC/USP

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