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O neurocientista e neuropsicólogo Fabiano de Abreu detalha as funções do riso no cérebro e na saúde

 

SÃO PAULO/SP - Sorrir além de tornar o mundo mais atrativo e alegre também faz bem para a saúde. O neurocientista Dr.Fabiano de Abreu revela-nos, no dia do sorriso, pormenores científicos que nos são desconhecidos.

"Não  devemos nunca esquecer que a potência do riso interfere na potência dos sentidos", inicia Abreu, "contudo também nosso cérebro sofre alterações quando rimos."

O neurocientista demonstra quais as partes afetadas e suas funções. 

"De uma forma muito geral há três regiões que temos que referir. Primeiramente o lobo temporal , região associada à linguagem e que interpreta o que foi dito ou visto. Temos também a região límbica, responsável pelas emoções, sejam negativas ou positivas. É esta região que dispara o sinal para o córtex motor que trabalha em conjunto com a região límbica. Só no final damos aquela risada sem nos apercebemos de todo o trabalho cerebral que está por detrás.", explica.

Mas então de que forma o rir ou sorrir é bom para a nossa saúde?

"Quando a emoção é muito intensa, podemos chorar de tanto rir aumentando o número de imunoglobulinas e, por conseguinte, aumentando as defesas do organismo. No que diz respeito aos neurotransmissores, liberamos mais serotonina, endorfina, dopamina, ou seja, os mesmos que liberamos no exercício físico que traz a sensação de bem estar e felicidade, ou seja, é quase uma ginástica. ", refere Abreu.

Mas os benefícios não se esgotam por aqui e mesmo a nível físico podemos notar mudanças.

Como nos explica Fabiano de Abreu, "Quando sorrimos, a tensão muscular reduz-se e temos então uma sensação de relaxamento, como um calmante. Isso acontece porque o cérebro produz betaendorfinas que é um analgésico natural que ajuda no relaxamento, um neurotransmissor que diminui a sensação de dor e facilita as sensações de relaxamento e bem-estar. "

A lista de vantagens ainda não acabou. O ato de rir pode ajudar ainda ao nível imunológico, digestivo ou cardíaco.

"A Betaendorfina também pode estimular o sistema imunológico, reduzindo no nível do cortisol, um hormônio relacionado ao estresse que é produzido pelas glândulas suprarrenais. Sabia que até a digestão melhora com o riso? Quando trabalhamos os músculos abdominais com as risadas, esse movimento funciona como uma massagem para o sistema gastrointestinal. O aumento do ritmo cardíaco na gargalhada aumenta o fluxo sanguíneo contribuindo numa maior oxigenação dos tecidos. Aumenta a entrada de oxigênio no pulmão, acentuando a ventilação pulmonar eliminando o excesso de dióxido de carbono e de vapores residuais. Como respirar fundo.", conclui Abreu.

Clima é propício para multiplicação do inseto que transmite doenças virais infecciosas como dengue, zika e chikungunya; pacientes oncológicos podem apresentar complicações, por conta do tratamento

 

  JAÚ/SP - Dengue, zika e chikungunya. Doenças infecciosas com sintomas diferentes, mas que têm algo em comum: são transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti. De acordo com a infectologista do Hospital Amaral Carvalho (HAC) Priscila Paulin, com a chegada do verão, aumenta a circulação e proliferação do inseto, e por isso, é importante reforçar alguns cuidados.

   A maioria das pessoas já ouviu falar sobre a medida mais eficiente, que é ficar atento a qualquer lugar que possa acumular água. "Terrenos baldios, materiais descartados incorretamente, como garrafas plásticas, latinhas e pneus são alguns dos cenários propícios para a procriação do mosquito, por isso merecem atenção", comenta.

Mas se todo mundo sabe, por que ainda existem focos do mosquito?

   A médica acredita que falta consciência de coletivo. "Ser cidadão é entender que pertencemos a um todo, ou seja, temos que pensar bem em nossas atitudes, pois podem ter consequências até mesmo para as gerações futuras", diz.

   As doenças relacionadas ao Aedes aegypti, segundo a profissional, são conhecidas também como doenças negligenciadas.

"Esse termo é utilizado, pois, de forma geral, existe um desinteresse em investimentos e estudos para combatê-las". Ela ressalta que o Brasil é um país tropical, em sua maioria com clima quente e úmido, propenso à multiplicação de insetos vetores (que transmitem diversas infecções virais). "Também somos classificados como um país em desenvolvimento, ainda com muita desigualdade social, vários municípios sem saneamento básico, como tratamento de esgoto, coleta adequada de lixo ou limpeza de espaços públicos como praças", lamenta.

 

Fiquei doente. O que devo fazer?

   É importante lembrar que as doenças infecciosas podem causar sintomas e complicações bem distintas, mas é sempre recomendado à pessoa com qualquer infecção permanecer em repouso, ingerir líquido mais frequentemente (quando não há contraindicação), ter uma alimentação saudável e, especialmente, nunca se automedicar.

"A principal complicação da dengue, por exemplo, é a hemorragia. Logo, o paciente não deve tomar medicamentos que possam aumentar as chances de sangramentos, como os AAS, componente de alguns multigripais comuns vendidos nas farmácias sem necessidade de receita", orienta.

 

Pacientes com câncer

   Ter uma doença infecciosa não é fácil. Para pacientes com câncer, pode ser um pouco pior. Pessoas em tratamento oncológico tendem a ter o sistema imunológico comprometido, tanto pela própria doença, como pelos procedimentos que realizam, como quimioterapia.

"Podem ter o nível de plaquetas mais baixo e, assim, um risco maior de complicações, caso contraiam dengue, por exemplo. Essas pessoas também podem ser mais frágeis diante de manifestações clínicas das infecções virais, como náuseas, vômitos e diarreia, ficando mais suscetíveis à desidratação grave, queda de pressão arterial e até precisar de internação", pontua.

   No HAC, os pacientes são orientados a procurar atendimento médico a qualquer sinal de que não estão bem clinicamente. Assim, diante da suspeita de dengue, zika ou qualquer outra doença, é extremamente importante avisar ao médico para receber orientações sobre como proceder.

 

O que fazer para se proteger?

   A infectologista recomenda tanto para quem está em tratamento de câncer, quanto para a população em geral o uso de repelentes (icaridina ou dietiltoluamida - DEET não apresentam contraindicações para pacientes oncológicos). Também podem ser usados os naturais, como citronela, porém, como têm efeito menos duradouro, devem ser reaplicados com maior frequência. "Além disso, usar, se possível, roupas que cobrem toda a perna, utilizar telas nas janelas de casa e mosqueteiros para as crianças. E sempre, cuidar da sua casa, do quintal e de áreas abertas ou terrenos vizinhos", lembra.

 

Faça a sua parte

   O senhor Divino Antonio da Silva (66), nunca teve dengue ou outras doenças desse tipo e, claro, não quer nem saber de se infectar. Ele está em tratamento no HAC há três anos e por conta do câncer teve que deixar seu trabalho como pedreiro. "Para não ficar parado, comecei a mexer com reciclagem, mas faço tudo certinho, muito organizado, tudo bem fechadinho e coberto para não ter perigo nenhum", conta.

   Um filho dele já teve dengue e, desde então, os cuidados na sua casa redobraram. "Tudo bem sequinho, esse é o segredo. Também temos várias plantas que ficamos de olho para não acumular água, e trocamos os potinhos de água dos cachorros a cada hora e meia, duas horas, no máximo".

   Para Divino, o combate ao mosquito depende também de cada cidadão fazer sua parte. "As pessoas deveriam fazer mais. No geral, por onde olhamos, vemos lixo descartado errado. O povo não se cuida e aí, as coisas começam a acontecer. Não adianta reclamar e não se cuidar", disse.

 

Saiba mais (fonte Ministério da Saúde)

Procure atendimento médico se notar algum sintoma:

Dengue

Febre alta, fadiga, mal-estar, perda de apetite, erupções na pele e dores musculares ou nas articulações, náuseas e vômitos. As pessoas também podem ter dores atrás dos olhos, nas costas, abdômen ou nos ossos.

Em casos graves, de dengue hemorrágica, dores abdominais fortes, sangramento pelo nariz, boca ou gengivas, sonolência, sede excessiva (sinal de desidratação), frequência cardíaca elevada, dificuldade para respirar.

Zika

Vermelhidão em todo o corpo com muita coceira depois de alguns dias, febre baixa (muitas vezes nem percebida), conjuntivite (olhos vermelhos sem secreção), mialgia e dor de cabeça, dores nas juntas.

Chikungunya

Febre, dores intensas nas juntas (em geral, bilaterais – nos dois joelhos, nos dois pulsos, etc), pele e olhos avermelhados, dor de cabeça e dores pelo corpo, náuseas e vômitos.

Andar descalço, dispensar as meias e não secar bem entre os dedos são os principais descuidos. Atitudes favorecem micoses, bicho de pé e outros problemas

 

SÃO PAULO/SP - A estação mais quente do ano chegou e com ela, a oportunidade perfeita para exibir os pés em sandálias ou calçados abertos, mas para isso é essencial cuidar muito bem desta parte do corpo. O calor e a transpiração em excesso, por exemplo, podem provocar o surgimento de fungos e bactérias, causando frieiras,  micoses ou até  queda das unhas, nos casos mais graves.  Para evitar esse tipo incômodo, a podóloga e coordenadora técnica da Doctor Feet, rede especializada em cuidados com os pés, Malú Pinheiro, listou os seis erros mais comuns que as pessoas cometem no verão e que podem afetar a saúde dos pés. Confira!

 

  • Dispensar as meias

No calor algumas pessoas renunciam às meias, mas isso é um erro, especialmente quando se usa tênis. “Dê preferência às meias de algodão; elas absorvem melhor o suor dos pés melhorando o conforto para a prática de exercícios”, aconselha Malú.

  1. Usar o mesmo calçado

Esse erro é comum em qualquer época do ano, mas no verão os pés transpiram ainda mais, por isso, o recomendado é alternar os calçados e deixá-los em local arejado após o uso.

  1. Não cuidar dos pés

Muita gente só se lembra dessa parte do corpo na hora de calçar uma sandália, mas descuida da saúde dos pés o ano todo. “Aconselho observar qualquer alteração na coloração das unhas, ressecamento nos pés ou surgimento de bolhas, uso de produtos específicos para os pés, alimentação balanceada e a visita regular ao podólogo para não só no verão mas em todo ano ter unhas e pés saudáveis”, recomenda a podóloga.

  1. Deixar os pés molhados

Secar bem os pés após o banho é essencial, mesmo nos dias de calor,  principalmente se, logo na sequência, já for calçar o sapato. A umidade entre os dedos pode provocar frieiras. 

  1. Andar descalços em locais públicos

Esse é um erro comum, especialmente nessa época do ano. “É necessário estar com o calçado, principalmente na praia, onde a incidência de parasitas, como Tunga Penetrans (causador do bicho de pé), é maior”, avisa a especialista.

Sobre a Doctor Feet

Pioneira no segmento, a Doctor Feet é a mais ampla rede de serviços de podologia e venda de produtos médicos/ortopédicos. Comemorando 22 anos de mercado, a marca conta com mais de 80 unidades, em 14 estados brasileiros. Informações: www.doctorfeet.com.br / Instagram: @doctor_feet / Facebook: /doctorfeet.podologia

 

O pedido foi feito pelo Ministério da Saúde à Confederação das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos para enfrentar a crise de falta de leitos no Estado do Amazonas

 

SÃO CARLOS/SP - A Santa Casa de São Carlos vai ceder 2 dos 3 leitos de UTI COVID Neonatal do hospital para que sejam usados, em caso de necessidade, por bebês transferidos de Manaus (AM). A solicitação foi feita pelo Ministério da Saúde nesta quinta-feira (14) à Confederação das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos (CMB), que acionou a rede de hospitais filantrópicos em todo o país.

“O pedido de apoio foi direcionado principalmente às Instituições em Estados mais próximos ao Amazonas, como Mato Grosso do Sul, Tocantins, Maranhão, Piauí e Goiás. Mas, na falta de leitos nesses lugares, nós aqui no interior de São Paulo podemos colaborar. Por isso, estamos oferecendo nossos leitos para socorrer a comunidade de Manaus, diante dessa crise sem precedentes”, afirma o Provedor da Santa Casa, Antonio Valério Morillas Junior.

Manaus enfrenta uma explosão de casos de COVID-19. A média móvel de mortes cresceu 183% no Amazonas nos últimos 7 dias. Até quarta-feira (13), mais de 219 mil pessoas haviam sido infectadas pela COVID em todo o estado, e mais de 5,8 mil morreram com a doença. Com isso, unidades de saúde ficaram até mesmo sem oxigênio.

Ainda segundo o Provedor, os leitos que serão cedidos, voltados a cuidados intensivos infantis para enfrentamento da COVID 19 (3 leitos UTI COVID Pediátrica e 3 leitos UTI COVID Neonatal), estão com baixa ocupação desde o dia 2 de agosto de 2020. Portanto, o fato de cedê-los para possíveis pacientes vindos de Manaus, não deixará nem o município nem a região desassistidos.

O novo canal foi criado para facilitar as contribuições dos voluntários. O hospital enfrenta uma crise financeira, agravada pelo corte de verbas do Governo do Estado

 

SÃO CARLOS/SP  - A Santa Casa disponibiliza um novo canal de doações para quem quiser fazer contribuições mensais ao hospital. A partir de agora, os moradores de São Carlos vão receber um informativo na conta de água.

Quem quiser aderir, só precisa entrar em contato com o Setor de Captação de Recursos do hospital (confira os telefones abaixo). Então, uma equipe vai até à casa do morador uma única vez para entregar um termo de adesão. O valor mínimo de contribuição é de R$ 5,00.

Todos os valores doados vão ser direcionados para uma conta específica criada apenas para esse projeto. A cada seis meses, a Santa Casa vai prestar contas do montante das doações e informar para que ações e obras os recursos foram usados.

O novo canal de doação é mais uma ferramenta para ajudar a Santa Casa a arrecadar recursos. Com a pandemia do COVID-19, cerca de 2 mil doadores fixos deixaram de contribuir com a Santa Casa, uma queda de 25%. Além disso, os preços dos medicamentos, materiais e equipamentos de proteção individual aumentaram em torno de 11% em 2020. E para agravar a situação, o Governo do Estado cortou 12% das verbas destinadas às Santas Casas e hospitais filantrópicos paulistas.                                                                                

 “Nós disponibilizamos contas bancárias para transferências, criamos o Cartão Fidelidade +30 e, agora, a conta de água é mais um instrumento para facilitar as doações”, explica a coordenadora do Setor de Captação de Recursos, Ariellen Guimarães.

                        

POR QUE DOAR?

A Santa Casa é o principal hospital da região para média e alta complexidade (urgência e emergência, cardiologia, neurologia, neurocirurgia, cirurgia ortopédica, oftalmologia, maternidade e, também, referência no enfrentamento à COVID-19). A Instituição atende 6 municípios (São Carlos, Dourado, Ribeirão Bonito, Porto Ferreira, Descalvado e Ibaté), em um total de 400 mil habitantes.

Por conta da pandemia, o hospital vem enfrentando uma série de dificuldades financeiras. Os preços dos medicamentos, materiais e equipamentos de proteção individual aumentaram em torno de 11% em 2020. Os valores de alguns produtos, como máscaras, luvas, aventais e anestésicos, subiram ainda mais, cerca de 300%.

Além disso, com a decisão do Governo do Estado de cortar 12% as verbas para as Santas Casas e hospitais filantrópicos, a Santa Casa de São Carlos vai deixar de receber R$ 128.388,48 por mês. No ano, são R$ 1.540.661,76 a menos para o hospital. “Esses recursos são usados para o custeio da operação da Instituição, ou seja, pagamento de materiais, medicamentos, produtos de limpeza, gases medicinais, tudo aquilo que a gente usa para manter o hospital em funcionamento”, explica o Diretor de Operações da Santa Casa, Everton Beggiato.

O corte de 12% das verbas vai atingir 180 unidades hospitalares de todo o Estado de São Paulo, que deixarão de receber, ao todo, R$ 80 milhões de reais.

“Nossa preocupação é com a manutenção dos serviços oferecidos pelo hospital. Com certeza, essa redução de verbas pode trazer consequências para os atendimentos pelo SUS. Nós, da Provedoria e da Diretoria da Santa Casa estamos pedindo ajuda às autoridades municipais, aos deputados amigos das Santas Casas. Mas precisamos também do apoio e das doações da população para nos ajudar a fechar as contas e manter os atendimentos”, explica o Provedor da Santa Casa, Antonio Valério Morillas Júnior.  

SERVIÇO:

CAMPANHA “DOE AMOR PELA CONTA DE ÁGUA”

Valor mínimo: R$ 5,00

Mais informações: 3509-1270/ (16) 99230-9294

SÃO CARLOS/SP - O vereador Bruno Zancheta (PL) protocolou um ofício ao presidente do Comitê Emergencial de Combate ao Coronavírus, Mateus de Aquino, sugerindo dois locais alternativos para a imunização da COVID-19: A Fundação Educacional de São Carlos (FESC) Campus 1 na Vila Nery e também o Estádio Municipal Professor Luiz Augusto de Oliveira (Luizão).

Ele argumentou que o município de São Carlos, através do secretário de Saúde, Marcos Palermo, anunciou os 39 pontos de imunização, sendo 23 Unidades de Saúde da Família, 12 Unidades Básicas de Saúde e quatro pontos alternativos, e neste sentido propôs este dois locais.

“São espaços abertos e amplos e com grande ventilação. Diante do expressivo número de munícipes que receberão tais doses, precisamos nos atentar para possíveis aglomerações e nestes espaços sugeridos, feito de forma organizada, isto dificilmente irá acontecer”, disse Bruno Zancheta.

O vereador também fez outra ponderação: “Depois de falar com profissionais da saúde e obter um entendimento técnico, seguindo uma de nossas propostas de campanha que é o mandato participativo, me foi apontado a necessidade de uma equipe médica e uma ambulância no local como uma medida de precaução para termos o suporte numa possível eventualidade”, finalizou o vereador.

O ofício com os locais alternativos foi enviado pelo parlamentar e será analisado pelo Comitê Emergencial e também pelos responsáveis pela saúde do município.  

A taxa de ocupação da UTI COVID da Santa Casa também volta a aumentar

 

SÃO CARLOS/SP - O número de óbitos por COVID-19 em São Carlos voltou a subir nas duas últimas semanas. De 14 a 20 de dezembro, o município não registrou nenhum óbito. De 21 a 27 de dezembro, 5 mortes foram registradas. De 28 de dezembro de 2020 a 3 de janeiro, 2 mortes foram registradas. De 4 a 10 de janeiro o número de óbitos voltou a aumentar e foram registradas 3 mortes. E nesta semana, até agora, já são 3 falecimentos. A análise foi feita pelo Serviço de Controle de Infecção Relacionada à Assistência em Saúde (SCIRAS) da Santa Casa.

A ocupação dos leitos de UTI da Santa Casa também aumentou no mesmo período. De 14 a 20 de dezembro, a média da taxa de ocupação foi de 43%. Subiu para 51% entre 21 e 27 de dezembro. Diminuiu para 39% entre 28 de dezembro de 2020 e 3 de janeiro. E de 4 a 10 de janeiro, voltou a subir e ficou em 52%.

“Os números começaram a subir depois das festas de Natal e Ano Novo, provavelmente porque muita gente viajou ou passou a folga em lugares com aglomeração. E os reflexos estão aparecendo. No momento, 90% dos leitos da cidade estão lotados. Vemos isso em todo o país. Por isso, reforçamos mais uma vez que é preciso continuar usando máscara, higienizando as mãos e a manter o distanciamento social. Sabemos que as pessoas estão cansadas, mas nós, profissionais da saúde também. E continuamos a lutar pela vida nos hospitais”, afirma o infectologista e gerente médico da Santa Casa, Roberto Muniz Junior. 

A Santa Casa possui 18 leitos de UTI (14 em funcionamento), 24 leitos de enfermaria (14 em funcionamento) na ALA COVID, 3 leitos pediátricos (2 em funcionamento) e 3 leitos neonatal (2 em funcionamento) e uma equipe altamente capacitada formada por médicos, enfermeiros, fisioterapeutas e nutricionistas para garantir o melhor atendimento aos nossos pacientes. Diferentemente de outros lugares do país, em São Carlos não faltaram leitos para atendimento.

“Temos 4 leitos de UTI COVID Adulto, 10 leitos de enfermaria e 2 leitos pediátricos preparados que podem ser colocados em operação diante de uma necessidade. Mas é preciso que a população continue respeitando as medidas de segurança e de isolamento social. E também respeite o fluxo de atendimento. Quem apresentar os primeiros sintomas respiratórios ou suspeita de COVID- 19 deve, primeiro, procurar o Centro de Atendimento e Triagem de Síndrome Gripal (Covidário), instalado no Ginásio Milton Olaio Filho. Os profissionais de saúde de lá é que avaliam a necessidade de encaminhar o paciente para a Santa Casa e solicitam o transporte do SAMU para isso”, explica o infectologia e Diretor Técnico da Santa Casa, Vitor Marim.

 

Em caso de escassez de vacinas, no entanto, Ministério da Saúde pode requisitar estoques excedentes, explica a especialista em Direito Médico, Mérces da Silva Nunes

 

SÃO PAULO/SP - Uma comitiva de empresários de clínicas particulares de vacinação seguiu para a Índia, no início da semana, com o intuito de firmar parcerias e adquirir vacinas para serem comercializadas no Brasil. A Associação Brasileira das Clínicas de Vacinas (ABCVAC) anunciou que o grupo está negociando a aquisição de 5 milhões de doses do imunizante chamado Covaxin.

Alguns especialistas da área de saúde questionam a movimentação da Associação. Em nota, o Ministério da Saúde disse que as clínicas particulares devem seguir a ordem dos grupos prioritários, como consta no plano nacional de imunização.

Especialista em Direito Médico, a advogada Mérces da Silva Nunes afirma que, mesmo que a promoção de uma estratégia coletiva de vacinação gratuita e em condições de igualdade seja prioridade do Poder Público, não há impedimento legal para que as clínicas privadas comercializem vacinas. “Mas é importante ressaltar que o imunizante somente poderá ser oferecido após a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) conceder o registro”, explica a advogada. 

Para Mérces, a inércia do Ministério da Saúde na celebração de acordos para aquisição de vacinas e insumos foi o que fomentou este movimento do setor privado, sob a justificativa de necessidade de retomada imediata da atividade econômica. “Porém, se estivermos em um cenário de efetiva escassez de vacinas no mundo, sem doses suficientes para imunizar a população brasileira, o Ministério da Saúde ou os gestores locais podem requisitar o estoque de vacinas existente nas clínicas particulares, com respaldo na Lei nº 13.979/20, mediante o pagamento de indenização”, alerta a especialista.

Planos de vacinação estadual

A estratégia dos governadores que planejam iniciar um processo de imunização estadual antes do plano nacional não irá sofrer nenhuma alteração em função da aquisição de vacinas por clínicas privadas. “O que pode alterar o plano dos governadores, especialmente no Estado de São Paulo, é a possiblidade de o governo federal adquirir a produção de vacinas produzidas no Instituto Butantan para distribuição pela rede pública (SUS), por meio do Programa Nacional de Imunizações (PNI)”.  

PERFIL DA FONTE

Mérces da Silva Nunes – Advogada especialista em Direito Médico. Possui graduação em Direito - Instituição Toledo de Ensino - Faculdade de Direito de Araçatuba, Mestrado em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (2006) e Doutorado em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (2014). Advogada - sócia titular da Silva Nunes Advogados Associados. Autora de obras e artigos sobre Direito Médico.

IBATÉ/SP - A Secretaria Municipal de Saúde de Ibaté, por meio da Vigilância Epidemiológica, confirmou a sétima morte por Covid-19 no município, ocorrida na madrugada desta quarta-feira (13). Trata-se de uma mulher de 72 anos, com histórico de comorbidades, que estava internada no Hospital Escola de São Carlos desde o dia 4 de dezembro de 2020.

Com essa confirmação, Ibaté registra sete óbitos por Covid-19, 888 casos positivos, sendo que 847 já estão recuperados e  34 casos ativos, sendo que 26 se recuperam em domicílio e oito estão internados (dados de quarta-feira 13.01.2021).

MUNDO - O Japão ampliou o estado de emergência na área de Tóquio para mais sete prefeituras nesta quarta-feira (13), em meio a um aumento constante nos casos do novo coronavírus (covid-19), enquanto uma pesquisa da emissora pública NHK mostrou que a maioria das pessoas deseja que a Olimpíada seja cancelada ou adiada.

Os governantes de Osaka, Kyoto e outras prefeituras duramente atingidas pediram ao governo que anunciasse a emergência, o que dá às autoridades locais a base legal para conter a movimentação e os negócios.

O primeiro-ministro japonês, Yoshihide Suga, tem sido cauteloso em tomar medidas que prejudiquem a atividade econômica.

"A declaração do estado de emergência é um meio poderoso, baseado na lei, para combater a propagação de infecções, mas também impõe grandes restrições à vida das pessoas", disse Suga em entrevista coletiva. “Portanto, é necessária uma decisão muito cuidadosa do governo.”

À medida que as infecções atingem níveis recordes, pesquisas de opinião mostram uma oposição cada vez maior à realização dos Jogos Olímpicos. Os casos de coronavírus no Japão chegaram a 300 mil nesta quarta-feira (13), com o número de mortos de 4.187, disse a NHK.

Em uma pesquisa no fim de semana da NHK, apenas 16% dos entrevistados disseram que os Jogos devem ocorrer - 11 pontos percentuais abaixo da pesquisa anterior no mês passado - enquanto 77% acham que o evento deveria ser cancelado ou adiado.

Os Jogos estão programados para 23 de julho a 8 de agosto. As prefeituras a serem adicionadas ao estado de emergência a partir desta quinta-feira (14) são Osaka, Kyoto, Hyogo, Fukuoka, Aichi, Gifu e Tochigi.

 

 

 

* Reportagem de Chang-Ran Kim, Elaine Lies, Kiyoshi Takenaka, Mari Saito, Takashi Umekawa, Tetsushi Kajimoto, Ritsuko Ando

Por Elaine Lies e Chang-Ran Kim* REUTERS

 

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