SÃO CARLOS/SP - Os servidores da saúde de São Carlos que atuam diretamente com pacientes infectados pela Covid-19 terão um seguro de vida com pagamento de indenizações no caso de invalidez ou morte de acordo com projeto de lei aprovado pelos vereadores na sessão da Câmara Municipal desta terça-feira (2).
O projeto apresentado pelo vereador Roselei Françoso (MDB) obriga a Prefeitura de São Carlos a contratar um seguro de vida para esses servidores. A matéria, aprovada por unanimidade, segue para sanção do prefeito municipal.
“A proposta original é do ex-presidente da OAB de São Paulo, Marcos da Costa”, explicou Roselei durante o encaminhamento de votação. De acordo com ele, um projeto semelhante está sendo apreciado na Assembleia Legislativa de São Paulo e no Senado Federal.
“O ideal seria votar um projeto que garantisse uma bonificação aos servidores, mas isso foge da nossa competência”, explicou Roselei. O objetivo dessa legislação, segundo Roselei, é dar mais segurança aos servidores públicos que atuam na linha de frente do combate ao novo coronavírus.
“Esses servidores colocam as próprias vidas em risco para salvar as nossas”, lembra. Para ele, é fundamental que a Prefeitura tenha instrumentos para, se necessário, indenizar as vítimas ou seus familiares.
A indenização, que pode chegar a R$ 50 mil, será paga após procedimentos administrativos e averiguação das causas do óbito ou da invalidez. As Secretarias Municipais de Saúde e Fazenda serão responsáveis pela apuração e autorização do pagamento.
Roselei agradeceu ao ex-presidente da OAB, Marcos da Costa, pelo envio das documentações e ao advogado e ex-presidente da OAB São Carlos, Renato Barros, pela intermediação. “É uma satisfação, como advogado, ver a OAB ajudando a sociedade a encontrar soluções para os novos problemas que enfrentamos”, frisou.
Foram elaborados kits adultos e infantis distribuídos entre pacientes e acompanhantes
SÃO CARLOS/SP - A equipe de Terapia Ocupacional do Hospital Universitário da Universidade Federal de São Carlos (HU-UFSCar/Ebserh) elaborou atividades específicas de lazer para pacientes internados e seus acompanhantes. A proposta está sendo implementada tanto na área reservada para casos de Covid-19 como da internação por outras doenças.
Para o terapeuta ocupacional e idealizador do projeto, Daniel Ferreira Dahdah, as atividades de distração, diversão e lazer são comumente utilizadas no dia a dia, mas durante a internação, acabam ficando em segundo plano. "Isso pode gerar uma sobrecarga emocional no paciente porque todos os seus pensamentos estão concentrados no processo de adoecimento e imersos na rotina hospitalar, que é mais rígida e cheia de procedimentos muitas vezes desconhecidos e dolorosos. É necessário, então, estabelecer um equilíbrio a fim de evitar que o paciente sofra mais na vivência da hospitalização. Ainda mais neste contexto atual de pandemia, que se faz necessário o distanciamento das pessoas queridas", afirma Dahdah.
Mariana Ortelani de Toledo Martins, também terapeuta ocupacional do HU, destaca que "essas atividades são importantes para auxiliar os pacientes no enfrentamento dos desafios impostos pelo isolamento durante a sua estadia no Hospital".
Os kits são compostos por materiais de escritório e propostas de passatempos. A foto da equipe de Terapia Ocupacional foi impressa na capa na tentativa de aproximar os profissionais dos pacientes. "Essa tentativa é importante, uma vez que o uso dos vários equipamentos de proteção individual acaba prejudicando o contato face a face, tão necessário para criar uma relação de confiança e de segurança com os pacientes", explica Dahdah.
Além disso, para as crianças, foram confeccionados brinquedos com material reciclado que são descartados após a internação, para evitar a contaminação e transmissão de vírus. Os brinquedos são distribuídos de acordo com a idade do paciente. Para as mães de bebês de 0 a 1 ano também são oferecidas orientações sobre o desenvolvimento psicomotor e formas de estimular a criança durante a internação.
Programa vem reforçar a preocupação da cooperativa com a Responsabilidade Social; primeira doação aconteceu ao Abrigo de Idosos Cantinho Fraterno
SÃO CARLOS/SP - A Unimed São Carlos, com o intuito de expressar a força do Cooperativismo e sua preocupação com a Responsabilidade Social, está implementando o Programa Social “Fazendo a Diferença”. O Programa recebe doações mensais dos médicos cooperados da Unimed para um fundo específico voltado a ações sociais.
O fundo com as doações do “Fazendo a Diferença” vai promover, atender e subsidiar projetos de Responsabilidade Social que atendam aspectos culturais, de meio ambiente, educacionais, esportivos, entre outros, sempre tendo a cidadania como base. É um programa desenhado dentro da Unimed São Carlos, para a comunidade. “O Fazendo a Diferença é um projeto dos cooperados da Unimed, administrado pela operadora. Trabalhamos com muito carinho para a efetivação do Programa. Os interessados em participar deverão apresentar seus projetos, que serão avaliados por uma Comissão”, explica o vice-presidente da cooperativa, Ivan Linjardi.
A Responsabilidade Social é uma ferramenta de transformação, uma maneira de atuar na sociedade de forma solidária e construtiva, como comenta o presidente da Unimed São Carlos, Daniel Canedo. “Nós queremos estar cada vez mais próximos da nossa comunidade, atuando de forma efetiva a fim de contribuir com tantos bons projetos e instituições que temos em nossa cidade. São muitas pessoas interessadas em fazer o bem e inserir, cada vez mais, nossa cooperativa em temas que tragam benefício à sociedade”.
Doação ao Cantinho Fraterno
Diante da pandemia do coronavírus, instituições estão enfrentando um cenário de extrema dificuldade para manutenção de seus atendimentos. Entre elas, o abrigo de idosos “Cantinho Fraterno Dona Maria Jacinta”, de São Carlos.
A Unimed São Carlos doou ao abrigo o total de 4 mil reais. A doação foi realizada durante live “Cantando pelo Cantinho - LÉO PRESLEY & A MÁFIA DE MEMPHIS”, com a participação do médico cooperado Leonardo Iezzi, realizada no dia 24 de abril. Desse montante, mil reais foram do Programa Fazendo a Diferença. O valor doado foi revertido em produtos de higiene e alimentos e entregues ao Cantinho Fraterno.
Como participar do “Fazendo a Diferença”?
As instituições que desejam ser contempladas com o apoio do Programa “Fazendo a Diferença” deverão inscrever seus projetos no site da Unimed São Carlos. Cada projeto será avaliado por uma comissão, para então ser, ou não validado para receber o apoio.
Saiba mais em www.unimedsaocarlos.com.br
SÃO CARLOS/SP - A Vigilância Epidemiológica de São Carlos informa nesta terça-feira (2/6), a situação epidemiológica do município para a COVID-19. São Carlos contabiliza neste momento 162 casos positivos para a doença (5 resultados positivos foram divulgados hoje), com 5 mortes confirmadas. 28 óbitos já foram descartados. Dos 162 casos positivos, 130 apresentaram Síndrome Gripal e não foram internadas, 32 pessoas precisaram de internação devido a COVID-19, 21 receberam alta hospitalar, 6 permanecem internados e 5 positivos foram a óbito. 90 pessoas já se recuperaram totalmente da doença. 954 casos suspeitos já foram descartados para o novo coronavírus, já que hoje foram liberados outros 10 resultados negativos para a doença. Estão internadas neste momento 16 pessoas, sendo 10 adultos na enfermaria (4 positivos e 6 suspeitos); 5 na UTI adulto (2 positivos e 3 suspeitos, sendo que 1 suspeito é de outro município). Na enfermaria infantil 1 criança está internada com suspeita da doença. 7 pessoas com resultado negativo para COVID-19 permanecem internadas. A taxa de ocupação dos leitos especiais para COVID-19 de UTI/SUS está hoje em 33,4%.
NOTIFICAÇÕES – Já passaram pelo sistema de notificação de Síndrome Gripal do município 2.816 pessoas desde o dia 21 de março, sendo que 2.463 pessoas já cumpriram o período de isolamento de 14 dias e 353 ainda continuam em isolamento. A Prefeitura de São Carlos está fazendo testes em pessoas que passam em atendimento nos serviços públicos de saúde com Síndrome Gripal (febre, acompanhada de um ou mais sintomas como tosse, dor de garganta, coriza, falta de ar). 698 pessoas já realizaram coleta de exames, sendo que 519 tiveram resultado negativo para COVID-19, 112 apresentaram resultado positivo (esses resultados já estão contabilizados no total de casos positivos). 67 pessoas ainda aguardam o resultado. O boletim emitido diariamente pela Vigilância Epidemiológica de São Carlos contabiliza as notificações das unidades de saúde da Prefeitura, Hospital Universitário (HU), Santa Casa, rede particular e planos de saúde.
LIMEIRA/SP - Policiais Militares da 5ª CIA da PM da cidade de Limeira salvaram uma bebê de 13 dias, na manhã do último sábado (30), no Jardim Ipanema. Os PMs cabo Marcus e soldado Casimiro faziam patrulhamento pelo bairro, quando encontraram a mãe, com a criança sem respirar no colo.
Como a criança estava engasgada, os Policiais começaram a realizar a manobra de desengasgamento, conhecida como “Heimlich”, e conseguiram liberar as vias respiratórias da recém-nascida.
Com o apoio de outras viaturas, a bebê foi levada à Santa Casa, onde ficou em observação. Segundo os policiais, a garotinha já respirava normalmente quando chegou para ser atendida no hospital.
*Por: Carlos Gomide / EDUCADORA AM
Com dificuldade de acesso aos serviços básicos providos pelo Estado, moradores das mais de 13 mil comunidades carentes no Brasil buscam suas próprias soluções para conter o vírus e ajudar sua população
SÃO PAULO/SP - O mundo passa por uma crise sem precedentes que tem exposto problemas estruturais e exigido soluções imediatas dos gestores públicos, do setor privado, além da colaboração da população. No Brasil, a pandemia causada pelo novo coronavírus (COVID-19) trouxe à tona a desigualdade social e levantou uma questão ainda mais importante para a vida nas cidades: como conter o avanço do vírus e oferecer soluções à população das comunidades carentes?
Segundo levantamento do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística)* divulgado no último dia 19 de maio, o Brasil possui 5.127.747 domicílios em aglomerados subnormais, conhecidos por várias denominações, de acordo com a região, como: favela, invasão, grota, baixada, comunidade, mocambo, palafita entre outros. A pesquisa apresenta também, as distâncias entre as comunidades e unidades de saúde.
Dos 13.151 aglomerados subnormais do País, somente 827 (6,29%) estavam a mais de cinco quilômetros de unidades de saúde com suporte de observação e internação. No entanto, a pesquisa não investigou se as unidades de saúde próximas de aglomerados possuem estrutura para atendimentos relacionados ao coronavírus.
Ausência do poder público
Para o enfrentamento da COVID-19, é preciso considerar as características socioeconômicas e geográficas dessas áreas, como a falta ou o acesso limitado ao saneamento e à coleta de lixo, o custo dos produtos de higiene pessoal, o tipo de emprego (trabalho informal, subempregos, empregos com impossibilidade de se trabalhar de casa e vínculos empregatícios mais frágeis etc.).
Outro elemento a ser considerado é a natureza densa e/ou desordenada de boa parte dessas ocupações, o que limita a efetividade da recomendação de isolamento social para enfretamento à pandemia além de ser um limitador de acesso de ambulâncias para casos de maior gravidade. “Os problemas expostos pela pandemia são sistêmicos e integrados. A falta de saneamento impacta diretamente no aumento da mortalidade e as comunidades só existem pela falta de moradia. Estamos lidando com muitos problemas simultâneos em comunidades onde já existe uma ausência muito grande do poder público” comenta o CEO da Urban Systems, Thomaz Assumpção.
Segundo Assumpção, a pandemia deverá acelerar o processo de urbanização e auxílio do poder público à população das comunidades carentes. “Precisamos lembrar também que a escassez de moradia se alastra pelo País e já inicia a criação de comunidades não apenas nas grandes metrópoles. Essas, precisam ser integradas ao desenvolvimento urbano e o poder público precisa, em vez de negar, oferecer um plano de ajuda e urbanização delas para atender esses problemas”, explica.
Buscando as próprias soluções
Enquanto o auxílio mais efetivo do Estado não vem, os próprios moradores das comunidades se mobilizam na busca de soluções. No último dia 24 de abril, o portal de notícias Ecoa, do grupo UOL * reuniu quatro lideranças comunitárias para o debate ao vivo: “Enfrentamento do coronavírus nas favelas brasileiras”, mediado pela escritora e pesquisadora Bianca Santana, colunista do canal. Os entrevistados deram exemplos de como a população de favelas e periferias está se organizando, se informando e criando soluções para poder se alimentar, higienizar e se isolar do coronavírus.
Participaram da conversa, Anna Karla Pereira, cofundadora da Frente Favela Brasil; Christiane Teixeira, líder comunitária de Coroadinho (MA); Gilson Rodrigues, líder comunitário de Paraisópolis (SP) e Isabela Souza, diretora do Observatório das Favelas, que destacaram o fortalecimento de processos comunitários. “Se álcool gel não é uma realidade aqui, então a gente distribui garrafas pet com água e sabão para as pessoas”, disse Anna Karla Pereira, cofundadora da Frente Favela Brasil, organização com atuação a partir das favelas do Coque e Ibura, na capital no Recife (PE).
Outro exemplo vem de Paraisópolis, em São Paulo (SP), onde três ambulâncias foram alugadas (a um custo diário de R$ 5.000) para poder dar conta da demanda não atendida pelo setor público. Já Isabela Souza, nascida e criada na favela da Maré no Rio de Janeiro (RJ) e atualmente diretora do Observatório de Favelas, explica que a organização mantém conversas diárias com especialistas para buscar soluções pensando na perspectiva da periferia. “Na medida em que uma favela chega a ser uma cidade, por mais que as comunidades busquem e se empenhem em soluções importantes, não só em tempos de pandemia, mas com projetos voltados à arte e ao esporte, sem uma intervenção externa não é possível resolver todos esses problemas. Portanto é necessário um esforço conjunto do poder público, com auxílio do privado, para acelerar a urbanização e inclusão dessas comunidades na vida das cidades”, finaliza Assumpção.
Conteúdo elaborado pela Redação Urban Systems.
Fontes:
IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
“Enfrentamento do coronavírus nas favelas brasileiras” – Ecoa/UOL
SÃO CARLOS/SP - A Vigilância Epidemiológica de São Carlos informa nesta segunda-feira, dia 1º de junho, a situação epidemiológica do município para a COVID-19. Subiu de 138 para 157 os casos positivos para a doença (19 resultados positivos foram divulgados hoje), com 5 mortes confirmadas. 28 óbitos já foram descartados. Dos 157 casos positivos, 126 apresentaram Síndrome Gripal e não foram internadas, 31 pessoas precisaram de internação devido a COVID-19, 19 receberam alta hospitalar, 7 permanecem internados e 5 positivos foram a óbito. 90 pessoas já se recuperaram totalmente da doença. 944 casos suspeitos já foram descartados para o novo coronavírus, já que hoje foram liberados outros 19 resultados negativos para a doença. Estão internadas neste momento 14 pessoas, sendo 10 adultos na enfermaria (6 positivos e 4 suspeitos); 3 na UTI adulto (2 positivos, sendo 1 de outro município e 1 caso suspeito). Na enfermaria infantil 1 criança está internada com suspeita da doença. 8 pessoas com resultado negativo para COVID-19 permanecem internadas. A taxa de ocupação dos leitos especiais para COVID-19 de UTI/SUS continua em 16,7%.
NOTIFICAÇÕES – Já passaram pelo sistema de notificação de Síndrome Gripal do município 2.750 pessoas desde o dia 21 de março, sendo que 2.433 pessoas já cumpriram o período de isolamento de 14 dias e 317 ainda continuam em isolamento. A Prefeitura de São Carlos está fazendo testes em pessoas que passam em atendimento nos serviços públicos de saúde com Síndrome Gripal (febre, acompanhada de um ou mais sintomas como tosse, dor de garganta, coriza, falta de ar). 668 pessoas já realizaram coleta de exames, sendo que 511 tiveram resultado negativo para COVID-19, 108 apresentaram resultado positivo (esses resultados já estão contabilizados no total de casos positivos). 49 pessoas ainda aguardam o resultado. O boletim emitido diariamente pela Vigilância Epidemiológica de São Carlos contabiliza as notificações das unidades de saúde da Prefeitura, Hospital Universitário (HU), Santa Casa, rede particular e planos de saúde.
MUNDO - A Casa Branca informou neste último domingo, 31, que o governo americano enviou dois milhões de doses de hidroxicloroquina para o Brasil. O remédio tem sido defendido pelo presidente americano, Donald Trump, e pelo presidente Jair Bolsonaro como um tratamento para covid-19, apesar de estudos científicos não indicarem a eficácia da droga.
Bolsonaro já havia afirmado, na quarta-feira, que Trump enviaria os comprimidos do medicamento para o Brasil, em conversa com apoiadores na portaria do Alvorada.
Hospitais americanos têm reportado redução no uso do medicamento no tratamento da covid-19 depois que vários estudos sugeriram que o medicamento não é eficaz e representa um risco para os pacientes com a doença. A Vizient Inc, compradora de medicamentos para cerca de metade dos hospitais dos EUA, informou à agência Reuters que os pedidos de cloroquina caíram para um décimo do pico, registrado no final de março.
A droga, usada para tratamento da malária, foi inicialmente vista como esperança para a covid-19 e avidamente defendida por Trump e Bolsonaro. Os testes científicos feitos em humanos até o momento não comprovaram os benefícios e ao menos dois estudos sugerem que há aumento no risco de vida.
Em comunicado, a Casa Branca informou que a droga será usada para profilaxia para ajudar a proteger enfermeiros, médicos e profissionais de saúde brasileiros, e que também terá usado para terapia dos infectados.
A Casa Branca também confirmou que enviará "em breve" mil respiradores para o Brasil. A doação dos respiradores foi anunciada pelo chanceler Ernesto Araújo no mesmo dia que os Estados Unidos confirmaram que iriam restringir a entrada de pessoas que estivessem no Brasil, em razão do avanço da pandemia no País.
*Por: Beatriz Bulla / ESTADÃO
MUNDO - O Papa Francisco afirmou que pessoas são mais importantes do que a economia. A afirmação foi feita no momento em que alguns países decidem com que rapidez vão reabrir suas economias após as restrições causadas pelo novo coronavírus.
O papa fez os comentários neste último domingo (31), no Vaticano, a partir de texto preparado, no primeiro discurso do meio-dia de sua janela sobre a Praça de São Pedro em três meses, conforme o isolamento da Itália chega ao fim.
"Curar as pessoas, não poupar (dinheiro) para ajudar a economia, (é importante) curar as pessoas, que são mais importantes do que a economia", disse. Nós, pessoas, somos templos do espírito santo, a economia não", completou.
O Papa Francisco não mencionou nenhum país. Muitos governos estão decidindo se reabrem suas economias para salvar empresas e padrões de vida, ou se mantêm o lockdown até que tenham certeza que o vírus está sob controle.
As palavras do papa foram recebidas com aplausos de centenas de pessoas na praça, muitas usando máscaras e mantendo vários metros de distância umas das outras.
A praça foi reaberta ao público no domingo (24). Normalmente dezenas de milhares de pessoas comparecem ao local aos domingos.
*Por: Philip Pullella - da Agência Reuters
SÃO CARLOS/SP - A Vigilância Epidemiológica de São Carlos confirmou neste domingo (31/05) a situação epidemiológica do município para a COVID-19. Subiu de 137 para 138 os casos positivos para a doença, com 5 mortes confirmadas. 28 óbitos já foram descartados. Dos 138 casos positivos, 107 apresentaram Síndrome Gripal e não foram internadas, 31 pessoas precisaram de internação devido a COVID-19, 18 receberam alta hospitalar, 8 permanecem internados e 5 positivos foram a óbito. 64 pessoas já se recuperaram totalmente da doença. 925 casos suspeitos já foram descartados para o novo coronavírus, já que hoje foram liberados outros 5 resultados negativos para a doença. Estão internadas neste momento 13 pessoas, sendo 8 adultos na enfermaria (6 positivos e 2 suspeitos); 4 na UTI adulto (3 positivos, sendo 1 de outro município e 1 caso suspeito). Na enfermaria infantil uma criança está internada com suspeita da doença. 12 pessoas com resultado negativo para COVID-19 permanecem internadas. A taxa de ocupação dos leitos especiais para COVID-19 de UTI/SUS continua em 16,7%.
NOTIFICAÇÕES – Já passaram pelo sistema de notificação de Síndrome Gripal do município 2.710 pessoas desde o dia 21 de março, sendo que 2.422 pessoas já cumpriram o período de isolamento de 14 dias e 288 ainda continuam em isolamento. A Prefeitura de São Carlos está fazendo testes em pessoas que passam em atendimento nos serviços públicos de saúde com Síndrome Gripal (febre, acompanhada de um ou mais sintomas como tosse, dor de garganta, coriza, falta de ar). 599 pessoas já realizaram coleta de exames, sendo que 492 tiveram resultado negativo para COVID-19, 89 apresentaram resultado positivo (esses resultados já estão contabilizados no total de casos positivos). 18 pessoas ainda aguardam o resultado. O boletim emitido diariamente pela Vigilância Epidemiológica de São Carlos contabiliza as notificações das unidades de saúde da Prefeitura, Hospital Universitário (HU), Santa Casa, rede particular e planos de saúde.
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