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SÃO CARLOS/SP - A Vigilância Epidemiológica de São Carlos informa nesta quinta-feira (4/6), a situação epidemiológica do município para a COVID-19.
São Carlos contabiliza neste momento 167 casos positivos para a doença (2 resultados positivos foram divulgados hoje), com 5 mortes confirmadas. 28 óbitos já foram descartados.
Dos 167 casos positivos, 134 apresentaram Síndrome Gripal e não foram internadas, 33 pessoas precisaram de internação devido a COVID-19, 23 receberam alta hospitalar, 5 permanecem internados e 5 positivos foram a óbito. 95 pessoas já se recuperaram totalmente da doença.
1.018 casos suspeitos já foram descartados para o novo coronavírus, já que hoje foram liberados outros 25 resultados negativos para a doença.
Estão internadas neste momento 19 pessoas, sendo 10 adultos na enfermaria (3 positivos, sendo 1 de outro município e 7 suspeitos, sendo também 1 de outro município); 7 na UTI adulto (3 positivos e 4 suspeitos). Na enfermaria infantil 2 crianças estão internadas com suspeita da doença. 5 pessoas com resultado negativo para COVID-19 permanecem internadas. A taxa de ocupação dos leitos especiais para COVID-19 de UTI/SUS está hoje 38,9%

NOTIFICAÇÕES – Já passaram pelo sistema de notificação de Síndrome Gripal do município 2.886 pessoas desde o dia 21 de março, sendo que 2.516 pessoas já cumpriram o período de isolamento de 14 dias e 370 ainda continuam em isolamento.
A Prefeitura de São Carlos está fazendo testes em pessoas que passam em atendimento nos serviços públicos de saúde com Síndrome Gripal (febre, acompanhada de um ou mais sintomas como tosse, dor de garganta, coriza, falta de ar). 765 pessoas já realizaram coleta de exames, sendo que 583 tiveram resultado negativo para COVID-19, 117 apresentaram resultado positivo (esses resultados já estão contabilizados no total de casos positivos). 65 pessoas ainda aguardam o resultado.
O boletim emitido diariamente pela Vigilância Epidemiológica de São Carlos contabiliza as notificações das unidades de saúde da Prefeitura, Hospital Universitário (HU), Santa Casa, rede particular e planos de saúde.

Sensor pode trazer maior confiança no diagnóstico da doença a baixo custo

 

SÃO CARLOS/SP - Publicado recentemente numa das melhores revistas de nanotecnologia do mundo - ACSNANO (PDF) -, um novo biossensor para determinação simultânea e rápida de biomarcadores sanguíneos do Mal de Alzheimer foi desenvolvido durante o doutorado da pesquisadora Laís Canniatti Brazaca no Grupo de Nanomedicina e Nanotoxicologia do IFSC/USP (GNano), sob a coordenação do pesquisador Prof. Valtencir Zucolotto, e aperfeiçoado durante um estágio sanduíche realizado pela estudante na Universidade da California, San Diego, sob supervisão do prof. Joseph Wang.

O novo método permite a quantificação simultânea de duas proteínas já mencionadas na literatura médica (Fetuína-B e Clusterina) que, ao se encontrarem em concentrações alteradas no sangue, indicam o possível diagnóstico do Mal de Alzheimer. Combinado à outras ferramentas, o sensor desenvolvido deve trazer maior confiança no diagnóstico da doença a baixo custo.

O inovador método é composto por um dispositivo simples baseado em papel no qual se encontram nanopartículas de ouro complexadas à anticorpos seletivos para os biomarcadores.

A ideia é que, ao depositar uma simples gota de sangue no papel, em poucos segundos o biofluido escorre em direção aos anticorpos, permitindo que as proteínas Fetuína-B e Clusterina se liguem às nanopartículas de ouro e se concentrem em uma determinada região, uma ação que causa uma mudança de cor de branco para rosa, no papel. O dispositivo, porém, ainda não foi testado com sangue – tendo sido somente avaliado em amostras ideais, contendo as proteínas estudadas.

Com uma simples câmera fotográfica, ou com a câmera de um celular, ambas ligadas a um software específico, será possível ver o resultado desse teste rápido e extremamente eficiente. Com esse resultado, os médicos poderão dar a melhor sequência no acompanhamento e tratamento precoce de seus pacientes.

Com a propriedade de detectar os biomarcadores de forma rápida e eficiente, espera-se que o dispositivo auxilie no diagnóstico precoce do Mal de Alzheimer a baixos custos. Espera-se, assim, que um número maior de pacientes seja diagnosticado e que o novo biossensor criado no IFSC/USP auxiliará em estudos que visem a elucidar os mecanismos que provocam o desenvolvimento da doença.

Quando questionada sobre em que estágio da doença as proteínas Fetuína B e Clusterina tem suas concentrações alteradas, Laís Brazaca sublinha que existem ainda poucos estudos disponíveis para que se possa responder com precisão. “Cada uma das proteínas apresenta comportamentos distintos frente a evolução da doença. A proteína Clusterina está mais associada a taxa de declínio cognitivo e pode ser encontrada em concentrações significativamente alteradas principalmente em casos mais avançados da doença. A proteína Fetuína B, por outro lado, pode ser um indicativo para o desenvolvimento da doença alguns anos antes do aparecimento de sintomas”, pontua a pesquisadora.

Em relação ao custo dos dispositivos desenvolvidos, durante as pesquisas os testes custaram, em média, 50 reais. Porém, com a ampliação da escala de produção e com a adaptação de algumas técnicas utilizadas no desenvolvimento do sistema é possível que cada teste venha a ter um custo médio de 10 reais. Além disso, a expectativa dos pesquisadores é que testes com amostras de sangue possam ser realizados nos próximos meses, esperando-se que eles forneçam evidências sólidas relacionadas ao funcionamento prático do dispositivo.

Laís Brazaca justifica o motivo de realizar a detecção simultânea de duas proteínas diferentes, destacando que o uso de dois biomarcadores, ao invés de um, faz com que a confiabilidade dos testes seja aumentada. “Em indivíduos de idade mais avançada, é possível que alguma das proteínas estudadas esteja em concentrações alteradas devido a outra condição que não o mal de Alzheimer. Utilizando dois biomarcadores, diminui-se a chance de realizar diagnósticos errôneos”.

Valtencir Zucolotto, pesquisador do IFSC/USP e coordenador do Grupo de Nanomedicina e Nanotoxicologia do IFSC/USP (GNano), aponta as vantagens dos dispositivos frente aos métodos de diagnóstico atuais. “Atualmente, o diagnóstico da doença é realizado principalmente pela avaliação clínica, e exames complementares podem incluir a análise do líquido cefalorraquidiano, ou de técnicas de neuroimagem. Esses métodos são eficientes, mas apresentam várias desvantagens. O uso do líquido cefalorraquidiano, por exemplo, exige a realização de uma punção extremamente dolorosa e invasiva, especialmente em idosos. O dispositivo desenvolvido supera essa dificuldade a partir do uso de sangue, biofluido que apresenta coleta mais simples, menos invasiva e de menor custo do que o método anterior. As técnicas de neuroimagem, por sua vez, necessitam de equipamentos e pessoal técnico altamente especializado, apresentando, por isso, custos elevados. Além disso, essas técnicas dependem da locomoção do paciente aos centros de análise. O biossensor desenvolvido por Laís Brazaca será capaz de realizar a análise a custos reduzidos na área onde o paciente reside”, finaliza Zucolotto.

IBATÉ/SP - Seguindo determinação do Ministério da Saúde, a Secretaria Municipal de Saúde de Ibaté prorrogou a Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe para até 30 de junho.

A terceira e última fase teve início no dia 11 de maio, com prioridade aos grupos formados por pessoas com deficiência, crianças de 6 meses a menores de 6 anos, gestantes, puérperas, professores e pessoas de 55 a 59 anos de idade.

A enfermeira chefe da Vigilância Epidemiológica, Paula Fiorani, conta que a meta era vacinar 10.274 pessoas dos grupos prioritários, sendo que, até o momento, foram vacinadas 70,85% das pessoas estimadas. “Diferentemente da meta nacional, aqui em Ibaté tivemos uma grande cobertura de vacinação contra a gripe influenza, restando apenas 29%”, explica.

Desde o início da vacinação, em 23 de março, no Brasil, 50 milhões de pessoas foram vacinadas, faltando ainda 28,3 milhões que ainda não receberam a vacina.

O secretário substituto de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Eduardo Macário, “estamos com uma campanha em andamento e é fundamental que as pessoas que fazem parte dos grupos de risco, que ainda não se vacinaram, procurem os postos de saúde. Por conta do baixo alcance da meta nesses grupos prioritários, nós, em acordo com os estados e municípios, estamos prorrogando a campanha, de 5 para 30 de junho. É mais uma oportunidade para que os públicos de todas as fases, que ainda não se vacinaram, possam procurar de forma organizada as unidades de saúde”, explica.

A terceira e última fase foi dividida em duas etapas: a primeira ocorreu no período de 11 a 17 de maio, com foco nas pessoas com deficiência; crianças de seis meses a menores de seis anos; gestantes; e mães no pós-parto (até 45 dias). Nesta segunda etapa, que agora segue até o dia 30 de junho, estão os professores das escolas públicas e privadas, que devem apresentar o crachá funcional para comprovar o vínculo com alguma instituição; e os adultos de 55 a 59 anos de idade.

A vacina é importante para reduzir complicações e óbitos por influenza e não tem eficácia contra o novo coronavírus, porém, neste momento, irá auxiliar os profissionais de saúde na exclusão do diagnóstico para a COVID-19, já que os sintomas são parecidos. E, ainda, ajuda a reduzir a procura por serviços de saúde.

SÃO CARLOS/SP - A vereadora Cidinha do Oncológico (PP) esteve reunida nesta quarta-feira (3) com o provedor da Santa Casa, Antonio Valério Morillas Jr.; o gerente de TI da Santa Casa, Paulo Segala; o secretário municipal de Saúde, Marcos Palermo; e a chefe de gabinete da SecretariaVanessa Barbuto, para divulgar a conquista de quase dois milhões de reais para implantação de um sistema integrando todas as unidades de saúde pública no município (UPAs, UBSs, USFs, HU, Santa Casa e AME).

Após diversos pedidos de emendas parlamentares enviados para o assessor parlamentar do deputado federal Guilherme Mussi (PP), Égio Jr., chegou aos cofres da Prefeitura R$1,2 milhão e estamos aguardando mais 400 mil reais em emendas parlamentares para implantação de um sistema informatizado integrando todas as unidades de saúde de São Carlos”, afirmou Cidinha.

A vereadora destacou que desde 2014 e como promessa de campanha tem lutado para que essa modernização fosse feita nas unidades de Saúde de São Carlos.


O sistema eletrônico deverá criar economia para os cofres públicos, administrando exames em duplicidade, pacientes que faltam em exames e consultas, dispensação de medicamentos e atendimentos em vários equipamentos de saúde, destacou Cidinha. Ele permite a possibilidade de manter os registros de pacientes por tempo indeterminado, facilitando a busca por data ou pelo médico responsável pelo prontuário e ainda evita erros de transcrição e legibilidade.


“Esse sistema é uma forma segura de guardar as informações do paciente e todo seu histórico médico, uma vez que não tem o mínimo perigo de perder esses dados”, argumentou a vereadora.


Além disso, é possível anexar outros materiais do paciente no sistema, como exames, anotações, possíveis intolerâncias que o paciente possa ter referente a algum tipo de remédio, entre outros. O sistema ainda possibilita a assinatura eletrônica do médico, garantindo a confiabilidade e continuidade ao tratamento.

Atividades são gratuitas e abertas a profissionais da Saúde e ao público em geral

 

SÃO CARLOS/SP - Ajudar a enfrentar os efeitos da ansiedade e do estresse causados pela pandemia da Covid-19 e a manter o equilíbrio emocional neste momento desafiador. Com esses objetivos, a Unidade Saúde Escola (USE) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) está promovendo atividades de meditação a distância abertas ao público em geral. Supervisionadas pela psicóloga Daniela Xavier, da USE, as aulas podem ser acompanhadas pelo Youtube. Um outro grupo de prática online, voltado para profissionais da Saúde, terá início neste mês de junho, e as inscrições estão disponíveis.

No escopo do projeto, semanalmente, às sextas-feiras, são disponibilizados novos vídeos no Youtube (https://bit.ly/3dgzGvR). São reflexões e práticas de mindfulness (atenção plena), conceitos de Terapia Cognitiva e conteúdo interdisciplinar de educação em saúde. 

mindfulness consiste na atenção plena no momento presente, evitando julgamento dos desdobramentos das experiências. Com origem nas tradições religiosas orientais, tornou-se uma estratégia terapêutica secular, com sólida base científica. Seu emprego tem se mostrado benéfico em diversas condições de promoção de saúde, para redução do estresse, ansiedade, depressão, e amenizando sintomas de doenças crônicas. Já a Terapia Cognitiva, ou Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC), visa desenvolver estratégias para modificar o pensamento e o sistema de crenças do indivíduo e produzir mudanças emocionais e comportamentais duradouras.

"Estamos sendo bombardeados por notícias assustadoras, temos incertezas e visualizamos a necessidade de mudanças. Neste momento tão desafiador para toda a humanidade a prática de diferentes formas de meditação pode nos auxiliar na redução dos níveis de estresse e ansiedade, tirando nossa mente do piloto automático, ampliando nossa capacidade de atenção e concentração e trazendo uma perspectiva de mudança na forma com que reagimos aos eventos internos - nossas sensações, pensamentos e sentimentos - e externos", afirma Xavier.

O projeto teve início no dia 23 de março. Os vídeos disponibilizados somam cerca de 400 visualizações e o canal possui 110 inscritos até o momento.

Profissionais da Saúde
Uma outra ação terá início ainda neste mês de junho, voltada exclusivamente para profissionais da Saúde como estratégia de autocuidado. "A meditação pode ser uma forma de cultivar a saúde mental desses profissionais e protegê-los do desgaste e da sobrecarga emocional", defende Xavier. 
A proposta, que prevê práticas de meditação ao vivo e gravadas, além da troca de experiências, tem parceria com a Secretaria Municipal de Saúde de São Carlos e oferta 20 vagas. As lives serão realizadas pela plataforma Google Meet, em link a ser enviado aos inscritos. Os interessados devem se inscrever pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. As inscrições ficam abertas até o preenchimento das vagas. Outras informações podem ser solicitadas pelo mesmo e-mail.

SÃO PAULO/SP - Profissionais, mães, empreendedoras, responsáveis pelo lar são algumas das funções exercidas em dias comuns. Conciliar casa, trabalho e filhos não é novidade na rotina de milhares de mulheres, fato que, logicamente, exige muito esforço e estratégia. Contudo, o surgimento do coronavírus e as recomendações de isolamento social impuseram viver todas essas realidades juntas, 24 horas, evidenciando ainda mais a sobrecarga e o acúmulo de tarefas que as mulheres precisam vencer diariamente.

Segundo dados de 2019 divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mulheres dedicam em média 18,5 horas semanais aos afazeres domésticos e cuidados de pessoas, na comparação com 10,3 horas semanais dos homens. Ou seja, em tempos normais, as mulheres se dedicavam quase o dobro às atividades de casa e aos filhos. O coronavírus só tornou isso mais evidente, já que elas permanecem com todas essas funções, que se somam ao fato de que as crianças agora estão em casa e é quase impossível contar com ajuda externa. Obviamente, além de tudo, há a vida profissional que precisa ser mantida e a exigência de que a qualidade das atividades permaneça igual.

Quem pode ficar em casa enfrenta uma alta pressão de continuar sua carreira como se não houvesse empecilhos e isso gera uma sobrecarga física e emocional que pode acarretar diversas patologias posteriores. Uma das mais visadas é a síndrome de Burnout, também conhecida como síndrome do esgotamento profissional. O distúrbio psíquico tem como característica estados de estresse ocasionados por condições de trabalho físicas, emocionais e psicológicas desgastantes. Se o cenário dito “normal” já é desvantajoso para pessoas do sexo feminino, na atual conjuntura isso se torna ainda mais crítico.

No Brasil, 18% dos ministros, 23% dos desembargadores, 48% dos advogados e 50% dos servidores são mulheres, segundo a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Ademais, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), 70% dos trabalhadores da área de saúde no mundo são mulheres, sendo que, no Brasil, a enfermagem é composta por um quadro 85% feminino. Dessas, quem não está se desdobrando para cuidar da família e da carreira por meio de teleconferências, teleaudiências e trabalho remoto, está atuando diretamente no combate à Covid-19.

Outro dado importante: cerca de 11 milhões de famílias no Brasil são comandadas por mães solo, que muitas vezes não podem contar nem com familiares próximos para ajudar nas tarefas diárias.

Todas essas informações e percepções, além de outras como o aumento da violência doméstica, nos levam a pensar que as atitudes destoam dos discursos.  Guerreiras, heroínas, batalhadora e diversos outros adjetivos são válidos, mas não ditam a obrigatoriedade das mulheres precisarem carregar uma carga muito maior do que de fato suportam. É valido enxergar força, mas covarde observar de longe as lutas pelas quais passaram e estão passando. As mulheres podem e devem receber o devido valor que merecem na sociedade e não se sentirem sobrecarregadas por serem responsáveis pela maioria das esferas em que atuam.

 

Sobre o Glomb & Advogados Associados

O escritório Glomb & Advogados Associados, fundado há mais de 40 anos pelo titular José Lucio Glomb, atua em Direito do Trabalho e Direito Previdenciário. Selecionado em 2018 e em 2019 como um dos 500 melhores escritórios de advocacia do País, ocupando a posição de quinto mais admirado nacionalmente na categoria trabalhista e o quarto mais admirado no Paraná, de modo geral em 2019, tem em sua história milhares de clientes atendidos com eficiência e resultados positivos.

 

*Por: Márcia Glomb

Dra. Márcia é advogada especialista em Direito do Trabalho, e atua no Glomb & Advogados Associados

SÃO CARLOS/SP - A Vigilância Epidemiológica de São Carlos informa nesta quarta-feira (3/6), a situação epidemiológica do município para a COVID-19. São Carlos contabiliza neste momento 165 casos positivos para a doença (3 resultados positivos foram divulgados hoje), com 5 mortes confirmadas. 28 óbitos já foram descartados. Dos 165 casos positivos, 132 apresentaram Síndrome Gripal e não foram internadas, 33 pessoas precisaram de internação devido a COVID-19, 22 receberam alta hospitalar, 6 permanecem internados e 5 positivos foram a óbito. 94 pessoas já se recuperaram totalmente da doença. 990 casos suspeitos já foram descartados para o novo coronavírus, já que hoje foram liberados outros 36 resultados negativos para a doença. Estão internadas neste momento 15 pessoas, sendo 10 adultos na enfermaria (4 positivos, sendo 1 de outro município e 6 suspeitos, sendo também 1 de outro município); 4 na UTI adulto (3 positivos e 1 suspeito). Na enfermaria infantil 1 criança está internada com suspeita da doença. 4 pessoas com resultado negativo para COVID-19 permanecem internadas. A taxa de ocupação dos leitos especiais para COVID-19 de UTI/SUS está hoje 22,3%.

NOTIFICAÇÕES – Já passaram pelo sistema de notificação de Síndrome Gripal do município 2.851 pessoas desde o dia 21 de março, sendo que 2.486 pessoas já cumpriram o período de isolamento de 14 dias e 365 ainda continuam em isolamento. A Prefeitura de São Carlos está fazendo testes em pessoas que passam em atendimento nos serviços públicos de saúde com Síndrome Gripal (febre, acompanhada de um ou mais sintomas como tosse, dor de garganta, coriza, falta de ar). 730 pessoas já realizaram coleta de exames, sendo que 555 tiveram resultado negativo para COVID-19, 115 apresentaram resultado positivo (esses resultados já estão contabilizados no total de casos positivos). 60 pessoas ainda aguardam o resultado. O boletim emitido diariamente pela Vigilância Epidemiológica de São Carlos contabiliza as notificações das unidades de saúde da Prefeitura, Hospital Universitário (HU), Santa Casa, rede particular e planos de saúde.

Este ano, todos foram apanhados de surpresa pelo que já é considerado um dos maiores males da história.

SÃO CARLOS/SP - Não apenas a saúde de nossa sociedade e a vida de nossos cidadãos está em constante risco, como também a própria economia: existe a necessidade premente de proteger toda a sociedade, não só em termos daquilo que a une de forma particular, como, por exemplo, os laços familiares e sociais, mas também das estruturas que consolidam seu crescimento - segurança, saúde, enquadramento social, educação, etc..

Ver empresas promissoras, profissionais talentosos e investimentos de vidas lutando para viver o dia a dia, é certamente, uma situação que ninguém esperava nem desejava. Não há dúvida que praticar  a proteção pessoal e evitar os chamados contatos de curta distância são essenciais para se evitar o contágio generalizado; muitos estão contribuindo com isso.  A doença é grave e mata em torno de 10% das pessoas contaminadas, muitas delas pertencentes aos designados grupos de riscos. O pânico vem do fato que uma grande maioria precisa de tratamento para se recuperar, envolvendo assistência hospitalar especial, sendo que se muitas pessoas forem contaminadas ao mesmo tempo, o desastre pode ser catastrófico devido à nossa incapacidade de dar assistência a todos.

A situação deve ficar mais controlada quando tivermos a vacina, mas enquanto isso não ocorre “não podemos simplesmente ajoelhar e esperar a guilhotina da peste cortar nosso pescoço”, diz o diretor do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), Vanderlei Bagnato.

O Instituto, seguindo a mesmo caminho trilhado pela Universidade de São Paulo como um todo, vem prosseguindo suas atividades regulares acadêmicas e de pesquisa de forma controlada e absolutamente segura para seus alunos, funcionários e professores. Todos os professores estão ministrando seus cursos online no sentido de continuar fazendo aquilo que é o melhor que a instituição oferece  à sociedade - a educação. Além disso - e de forma  controlada -, o IFSC/USP continua seu percurso nas inúmeras pesquisas que até aqui estavam em desenvolvimento, tendo, a partir da pandemia, agregado outras que certamente deverão contribuir para solução dos problemas causados pelo novo coronavirus. “A COVID-19 não vai parar o IFSC/USP, mas sim o Instituto vai contribuir para parar a COVID-19”, diz Vanderlei Bagnato, referindo-se ao grande esforço que todos professores estão fazendo para continuar a formação de profissionais  que serão extremamente necessários após esta crise, bem como para as contribuições que os pesquisadores  vem fazendo para combater a COVID-19.

Sistemas para descontaminação de ambientes e objetos, técnicas analíticas que ajudam nos diagnósticos e desenhos de novas moléculas para novos medicamentos, são alguns dos esforços que estão sendo desenvolvidos no Instituto, colocando seus pesquisadores como soldados fiéis contra esta terrível doença. “Não há duvida que a situação é estranha e incerta, mas as instituições de ensino e pesquisa não podem fechar suas portas. A tecnologia existe para trabalhar em nosso favor, mesmo nos momentos de crise. Certamente, a política de contribuir para o país e para a sociedade tem sido a constante de todas instituições cientificas nacionais. Os profissionais que estamos formando, certamente serão os protagonistas da recuperação e nosso desafio é formá-los de forma integral, mesmo em épocas como esta que se vive”, enfatiza Bagnato.

A sociedade pode contar com IFSC/USP!

 

 

*Por: Rui Sintra - IFSC/USP

SÃO CARLOS/SP - Os servidores da saúde de São Carlos que atuam diretamente com pacientes infectados pela Covid-19 terão um seguro de vida com pagamento de indenizações no caso de invalidez ou morte de acordo com projeto de lei aprovado pelos vereadores na sessão da Câmara Municipal desta terça-feira (2).

O projeto apresentado pelo vereador Roselei Françoso (MDB) obriga a Prefeitura de São Carlos a contratar um seguro de vida para esses servidores. A matéria, aprovada por unanimidade, segue para sanção do prefeito municipal.

“A proposta original é do ex-presidente da OAB de São Paulo, Marcos da Costa”, explicou Roselei durante o encaminhamento de votação. De acordo com ele, um projeto semelhante está sendo apreciado na Assembleia Legislativa de São Paulo e no Senado Federal.

“O ideal seria votar um projeto que garantisse uma bonificação aos servidores, mas isso foge da nossa competência”, explicou Roselei. O objetivo dessa legislação, segundo Roselei, é dar mais segurança aos servidores públicos que atuam na linha de frente do combate ao novo coronavírus.

“Esses servidores colocam as próprias vidas em risco para salvar as nossas”, lembra. Para ele, é fundamental que a Prefeitura tenha instrumentos para, se necessário, indenizar as vítimas ou seus familiares.

A indenização, que pode chegar a R$ 50 mil, será paga após procedimentos administrativos e averiguação das causas do óbito ou da invalidez. As Secretarias Municipais de Saúde e Fazenda serão responsáveis pela apuração e autorização do pagamento.

Roselei agradeceu ao ex-presidente da OAB, Marcos da Costa, pelo envio das documentações e ao advogado e ex-presidente da OAB São Carlos, Renato Barros, pela intermediação. “É uma satisfação, como advogado, ver a OAB ajudando a sociedade a encontrar soluções para os novos problemas que enfrentamos”, frisou.

Foram elaborados kits adultos e infantis distribuídos entre pacientes e acompanhantes

 

SÃO CARLOS/SP - A equipe de Terapia Ocupacional do Hospital Universitário da Universidade Federal de São Carlos (HU-UFSCar/Ebserh) elaborou atividades específicas de lazer para pacientes internados e seus acompanhantes. A proposta está sendo implementada tanto na área reservada para casos de Covid-19 como da internação por outras doenças. 

Para o terapeuta ocupacional e idealizador do projeto, Daniel Ferreira Dahdah, as atividades de distração, diversão e lazer são comumente utilizadas no dia a dia, mas durante a internação, acabam ficando em segundo plano. "Isso pode gerar uma sobrecarga emocional no paciente porque todos os seus pensamentos estão concentrados no processo de adoecimento e imersos na rotina hospitalar, que é mais rígida e cheia de procedimentos muitas vezes desconhecidos e dolorosos. É necessário, então, estabelecer um equilíbrio a fim de evitar que o paciente sofra mais na vivência da hospitalização. Ainda mais neste contexto atual de pandemia, que se faz necessário o distanciamento das pessoas queridas", afirma Dahdah.

Mariana Ortelani de Toledo Martins, também terapeuta ocupacional do HU, destaca que "essas atividades são importantes para auxiliar os pacientes no enfrentamento dos desafios impostos pelo isolamento durante a sua estadia no Hospital".

Os kits são compostos por materiais de escritório e propostas de passatempos. A foto da equipe de Terapia Ocupacional foi impressa na capa na tentativa de aproximar os profissionais dos pacientes. "Essa tentativa é importante, uma vez que o uso dos vários equipamentos de proteção individual acaba prejudicando o contato face a face, tão necessário para criar uma relação de confiança e de segurança com os pacientes", explica Dahdah.

Além disso, para as crianças, foram confeccionados brinquedos com material reciclado que são descartados após a internação, para evitar a contaminação e transmissão de vírus. Os brinquedos são distribuídos de acordo com a idade do paciente. Para as mães de bebês de 0 a 1 ano também são oferecidas orientações sobre o desenvolvimento psicomotor e formas de estimular a criança durante a internação.

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