IBATÉ/SP - A Prefeitura de Ibaté, através da Secretaria Municipal de Saúde, divulgou na tarde desta última quinta-feira, 28, a atualização dos números de casos de Dengue no município e fez um alerta para que os cidadãos continuem vigilantes para evitar a proliferação do mosquito Aedes Aegypti.
Até o momento, de acordo com os dados divulgados, Ibaté tem 23 casos confirmados da doença, com 115 notificações registradas. “Tivemos 85 casos negativados e outras sete pessoas estão aguardando a divulgação dos resultados”, contou Elaine Sartorelli Breanza, secretária adjunta da Saúde no município.
Ela reforça que as pessoas não podem focar apenas na pandemia de Coronavírus [Covid-19. “Temos que manter o foco e cuidar para que os casos de Dengue, e outras doenças causadas pelo aedes aegypti, não gerem uma grande preocupação. Pedimos a colaboração de todos", relatou.
A enfermeira responsável pela Vigilância Epidemiológica, Paula Fiorani, relata que a proliferação do mosquito é altamente evitável, se todos tomarem os cuidados necessários. "A dengue é uma doença totalmente evitável. Se todos fizessem a sua parte, eliminando os criadouros do mosquito, não teríamos sequer casos da doença", afirmou.
No município, todos os ferros velhos estão em funcionamento. Paula lembra que essa ação colaborou, significativamente, para o controle da dengue. "As pessoas passaram a estocar materiais recicláveis em suas residências, às vezes, sem os cuidados que deviam ser tomados. O funcionamento desses estabelecimentos ajuda para que a população venda os recicláveis, ajude na renda familiar nesse momento difícil e colabore com a saúde pública da nossa cidade", explicou.
A Secretaria da Saúde alerta sobre as principais medidas de prevenção e combate ao Aedes Aegypti:
MONTEVIDÉU - Leonardo Silveira, dono de uma livraria de Montevidéu, está otimista com o futuro agora que o Uruguai inicia uma reabertura gradual dos negócios, depois que o país manteve um dos níveis mais baixos da Covid-19 na América Latina, no momento em que a região se torna um epicentro da pandemia do coronavírus.
A nação sul-americana de 3,5 milhões de habitantes, conhecida por sua carne bovina, o estilo de vida descontraído e a maconha legalizada, registrou 789 casos confirmados do novo coronavírus e 22 mortes, cerca de 23 casos para cada 100 mil pessoas -- o Brasil tem quase 200 casos para cada 100 mil pessoas.
O Uruguai reagiu rápido em março, quando os primeiros casos foram detectados, adotando uma quarentena voluntária, o monitoramento e rastreamento de infecções em massa, exames aleatórios e o uso de modelos para prever como a doença avançaria em partes diferentes do território.
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Sem registrar mortes desde 23 de maio, o conselheiro governamental Rafael Radi disse na semana passada que a situação está sob "controle relativo".
Agora o país está reativando a economia, o que inclui a volta escalonada das aulas. Alguns o estão chamando de Nova Zelândia latino-americana, dada a semelhança do tamanho de sua população e do número de mortes.
Em maio, clientes que não apareciam há tempos começaram a voltar à livraria, disse Silveira.
"As pessoas vêm não só para comprar livros, mas para ver você e conversar um pouco. É uma alegria vê-las – a certa distância, mas juntas aqui na loja".
Além do Brasil, que tem o segundo maior número de casos de Covid-19 no mundo, países da região como Chile, Peru, Argentina e Bolívia têm índices de infecção muito mais altos do que o Uruguai.
O Paraguai manteve seus casos em um patamar semelhante, mas com medidas muito mais duras, inclusive a mobilização dos militares para forçar a obediência ao isolamento.
Adriana Garcia da Rosa, pediatra de 57 anos de Montevidéu, disse que o sucesso se deve ao bom planejamento do governo e que vacinas contra a gripe ajudaram a suavizar a pressão das doenças sazonais sobre o sistema de saúde.
"A população do Uruguai reagiu bem e seguiu as regulamentações do governo, tornando possível controlar a pandemia com eficiência".
Giovanni Escalante, representante uruguaio na Organização Pan-Americana da Saúde, disse que o êxito do país se deve a uma reação rápida, medidas robustas e à criação de um comitê de crise liderado por especialistas de saúde e de epidemiologia.
Mas uma preocupação subsiste: o norte do Uruguai faz fronteira com o Brasil, que atualmente tem o segundo maior número de casos registrados do mundo.
*Por Fabian Werner, Alejandro Obaldía e Marina Lammertyn - REUTERS
Com 37 anos, Denilson venceu a batalha contra o novo Coronavírus
SÃO CARLOS/SP - Um dia especial para o Hospital Universitário da UFSCar (HU-UFSCar/Ebserh). Na tarde desta quinta-feira (28) recebeu alta o primeiro paciente internado na recém-inaugurada Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Denilson de Jesus Oliveira, 37 anos, venceu a batalha contra o novo Coronavírus.
Ele deu entrada no Hospital Universitário (HU) no dia 19 de maio e foi internado na enfermaria exclusiva para COVID-19. Com a piora no quadro clínico, precisou de cuidados intensivos, permanecendo na UTI durante 6 dias. Hoje, Denilson recebeu alta e foi para casa. "Eu queria agradecer a todo mundo, à turma da noite e à turma do dia. Fui muito bem atendido, vou sentir saudades", afirmou, emocionado, na saída da UTI. Ao deixar o Hospital, Denilson foi aplaudido pela equipe que cuidou dele.
HU-UFSCar no enfrentamento da COVID-19 - A UTI do HU-UFSCar foi inaugurada no dia 15 de maio e possui 10 leitos exclusivos para COVID-19. O Hospital conta com 44 leitos para atendimento de casos leves e moderados relacionados à doença. Todos os atendimentos são feitos mediante encaminhamento da rede pública de saúde.
Desde o início da pandemia o Hospital já atendeu cerca de 800 pessoas na área COVID. Ao todo, 29 pacientes testaram positivo.
SÃO CARLOS/SP - A Vigilância Epidemiológica de São Carlos confirmou nesta quinta-feira (28/05) a situação epidemiológica do município para a COVID-19.
São Carlos está neste momento com 122 casos positivos para a doença (8 resultados positivos foram divulgados hoje), com 4 mortes confirmadas. 28 óbitos já foram descartados.
Dos 122 casos positivos, 96 apresentaram Síndrome Gripal e não foram internadas, 26 pessoas precisaram de internação devido a COVID-19, 15 receberam alta hospitalar, 7 permanecem internados (3 UTI e 4 enfermaria adulto) e 4 positivos foram a óbito. 45 pessoas já se recuperaram totalmente da doença.
897 casos suspeitos já foram descartados para o novo coronavírus, já que hoje foram liberados outros 54 resultados negativos para a doença.
Estão internadas 19 pessoas, sendo 13 adultos na enfermaria (4 suspeitos e 3 positivos); 4 na UTI adulto (4 positivos, sendo 1 positivo de outro município e 4 suspeitos); na enfermaria infantil 2 crianças estão internadas com suspeita da doença. A taxa de ocupação dos leitos especiais para COVID-19 de UTI/SUS está hoje em 33,4%.
NOTIFICAÇÕES – Já passaram pelo sistema de notificação de Síndrome Gripal do município 2.656 pessoas desde o dia 21 de março, sendo que 2.354 pessoas já cumpriram o período de isolamento de 14 dias e 302 ainda continuam em isolamento.
A Prefeitura de São Carlos está fazendo testes em pessoas que passam em atendimento nos serviços públicos de saúde com Síndrome Gripal (febre, acompanhada de um ou mais sintomas como tosse, dor de garganta, coriza, falta de ar). 569 pessoas já realizaram coleta de exames, sendo que 474 tiveram resultado negativo para COVID-19, 76 apresentaram resultado positivo (esses resultados já estão contabilizados no total de casos positivos). 19 pessoas ainda aguardam o resultado.
O boletim emitido diariamente pela Vigilância Epidemiológica de São Carlos contabiliza as notificações das unidades de saúde da Prefeitura, Hospital Universitário (HU), Santa Casa, rede particular e planos de saúde.
A verba vai ser destinada para o custeio do Serviço de Nefrologia. O recurso foi depositado na conta da prefeitura em dezembro e ainda aguarda liberação
SÃO CARLOS/SP - A senadora Mara Gabrilli, do PSDB-SP, destinou emenda de R$ 300 mil reais para a Santa Casa, para o custeio do Serviço de Nefrologia do hospital. O dinheiro foi depositado na conta do município no dia 26 dezembro do ano passado e ainda depende da liberação da prefeitura.
“Já visitei São Carlos algumas vezes e tenho muito carinho pela cidade e pela região. Conheço o importante papel que as Santas Casas realizam e sei de toda a dificuldade que existe para fechar as contas. Por isso, costumo destinar mais de 80% das minhas emendas parlamentares para a área de saúde em todo o estado de São Paulo. Espero que esse valor ajude a Santa Casa a atender bem e a melhorar a vida de muitos são-carlenses”, afirma a senadora.
O responsável técnico pelo Serviço de Nefrologia da Santa Casa, o nefrologista Douglas Pinotti, explica que, normalmente, nos serviços de hemodiálise, já se tem um gasto muito grande com material. Desde o material usado para fazer higienização do braço do paciente, o cateter que ele usa para fazer a hemodiálise, as agulhas que são descartáveis, as linhas de sangue que conectam o paciente à máquina e todos os materiais como luvas, máscaras, os aventais descartáveis. “E com a pandemia da COVID-19, esse consumo aumentou. Porque agora, estamos usando mais máscaras, luvas e aventais descartáveis. Por isso, essa verba vem em um momento muito propício e é primordial para garantir a manutenção do nosso atendimento de qualidade”.
A emenda é resultado do trabalho que vem sendo feito pela Santa Casa há quase dois anos, com a criação do Setor de Captação de Recursos. Em outubro, uma equipe do hospital - composta pelo diretor administrativo e financeiro do hospital, Odahi Leite Souza (representando o provedor Antonio Valério Morillas Júnior), Ariellen Fernanda Guimarães, coordenadora do setor de captação de recursos, e Marcos Daniel Sousa, assessor de captação de recursos - esteve em Brasília. “Participamos de uma audiência com a senadora Mara Gabrilli. E a senadora, sensível à causa da saúde e preocupada com as dificuldades das Santas Casas para manter as contas equilibradas, se prontificou a nos ajuda’, explica a coordenadora do Setor de Captação de Recursos, Ariellen Guimarães.
Para o provedor da Santa Casa, Antonio Valério Morillas Junior, “a emenda da Senadora Mara Gabrilli vai ajudar o hospital a enfrentar a pandemia da COVID-19. Os recursos vão ser fundamentais para manter o Serviço de Nefrologia, que funcionou de forma terceirizada por 30 anos e que assumimos há 1 ano. Nesse período, modernizamos os equipamentos e conseguimos reduzir a mortalidade de pacientes crônicos. Enquanto a média nacional gira em torno de 14%, na Santa Casa, esse índice é de 12%. E a ajuda da senadora, vai ser imprescindível para mantermos esse nível de qualidade”.
SÃO PAULO/SP - As pessoas fumantes, infectadas com o novo coronavírus (covid-19), têm 14 vezes mais chances de morrer do que as não fumantes. O alerta é da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (Socesp), que esta semana lançou em seu site uma campanha voltada à conscientização sobre os perigos de fumar.
“O fato de os fumantes estarem mais propensos às infecções virais e a probabilidade de morte 14 vezes maior quando a covid-19 infecta fumantes, de acordo com estudos realizados, faz deste um bom momento para se pensar em tratamentos antitabagismo”, ressalta o presidente da entidade, João Fernando Monteiro Ferreira.
Segundo a associação de cardiologistas, o tabagismo enfraquece o sistema imunológico e torna mais lenta a reação do corpo às infecções. A capacidade pulmonar reduzida, comum em fumantes, também aumenta o risco de desenvolver as formas mais graves das infecções. “Trata-se da principal causa evitável de morte e encurta a vida de homens em dez anos e de mulheres em 12 anos”, disse o presidente da entidade.
De acordo com a entidade, o Brasil ocupa o oitavo lugar no ranking mundial de tabagistas, são 7,1 milhões de mulheres e 11,1 milhões de homens fumantes. No entanto, o número de brasileiros que mantém o hábito de fumar caiu 38% nos últimos anos. Em 2019, 9,8% afirmavam ter o hábito de fumar, enquanto em 2006 o índice era de 15,6%.
*Por Bruno Bocchini - Repórter da Agência Brasil
SÃO CARLOS/SP - A Vigilância Epidemiológica de São Carlos confirmou nesta quarta-feira (27/05) a situação epidemiológica do município para a COVID-19. São Carlos está neste momento com 114 casos positivos para a doença (7 resultados positivos foram divulgados hoje), com 4 mortes confirmadas. 28 óbitos já foram descartados. Dos 114 positivos, 89 apresentaram Síndrome Gripal e não foram internadas, 25 pessoas precisaram de internação devido a COVID-19, 14 receberam alta hospitalar, 6 permanecem internados (3 UTI e 3 enfermaria adulto) e 4 positivos foram a óbito. 45 pessoas já se recuperaram totalmente da doença. 843 casos suspeitos já foram descartados para o novo coronavírus, já que hoje foram liberados outros 4 resultados negativos para a doença. Estão internadas 17 pessoas, sendo 8 adultos na enfermaria (5 suspeitos e 3 positivos); 8 na UTI adulto (4 positivos, sendo 1 positivo de outro município e 4 suspeitos); na enfermaria infantil 1 criança está internada com suspeita da doença. A taxa de ocupação dos leitos especiais para COVID-19 de UTI/SUS está hoje em 38,9%.
NOTIFICAÇÕES – Já passaram pelo sistema de notificação de Síndrome Gripal do município 2.621 pessoas desde o dia 21 de março, sendo que 2.331 pessoas já cumpriram o período de isolamento de 14 dias e 290 ainda continuam em isolamento. A Prefeitura de São Carlos está fazendo testes em pessoas que passam em atendimento nos serviços públicos de saúde com Síndrome Gripal (febre, acompanhada de um ou mais sintomas como tosse, dor de garganta, coriza, falta de ar). 552 pessoas já realizaram coleta de exames, sendo que 424 tiveram resultado negativo para COVID-19, 68 apresentaram resultado positivo (esses resultados já estão contabilizados no total de casos positivos). 60 pessoas ainda aguardam o resultado. O boletim emitido diariamente pela Vigilância Epidemiológica de São Carlos contabiliza as notificações das unidades de saúde da Prefeitura, Hospital Universitário (HU), Santa Casa, rede particular e planos de saúde.
SÃO PAULO/SP - O governador João Doria (PSDB) anunciou nesta quarta-feira, 27, um novo modelo de quarentena no Estado. A quarentena foi prorrogada até o dia 15 de junho, mas haverá flexibilização da medida em algumas regiões a partir de 1º de junho para a retomada da atividade econômica. Pelo plano, a capital paulista já poderia ter a retomada de funcionamento de concessionárias, imobiliárias, escritórios, comércios e shoppings centers, mas ainda com restrições.
"Hoje é um dia importante pra São Paulo e os 46 milhões de brasileiros de São Paulo. Estamos anunciando a retomada consciente a partir de 1º de junho. Manteremos a quarentena até 15 de junho, mas com a retomada de algumas atividades econômicas", disse Doria. "Todas as decisões do governo em relação à covid-19 foram pautadas pela ciência e medicina. Aqui não há achismos", disse.
De acordo com Doria, a retomada será dada nas cidades que tiverem redução consistente no número de casos, nas que tiverem disponibilidade de leitos nos hospitais públicos e privados, e nas que obedecerem o distanciamento social. O uso de máscaras continuará sendo obrigatório.
"O vírus afetou fortemente a economia do Brasil e do Estado que lidera a economia do Brasil. Mantivemos 74% das atividades em funcionamento no Estado", disse Doria. "A nova fase do Plano São Paulo não é um relaxamento, mas um ajuste fino de acordo com as necessidades regionais. E temos dados técnicos para garantir essa retomada segura."
Plano de retomada
"Estamos vendo uma desaceleração do crescimento da epidemia. Teremos mais de 60 protocolos para serem seguidos. Teremos um faseamento e retomada regionalizada. E isso será feito em cinco fases", afirmou Patricia Ellen da Silva, secretária de Desenvolvimento Econômico.
Segundo Patrícia, a primeira fase, vermelha, é de alerta máximo, com funcionamento apenas de serviços essenciais. A fase dois (laranja) é de controle, de atenção, ainda com medidas restritivas, mas já é possível iniciar flexibilização em alguns setores, como atividades imobiliárias, concessionárias, escritórios, comércios e shoppings centers. Na fase três (amarela), é possível reabertura num número maior de setores, somados aos da fase dois, seriam adicionados bares e restaurantes e salões de beleza, mas ainda com restrições. Na fase quatro (verde), haverá um nível de abertura maior, incluindo academias, mas ainda com restrições. E a fase cinco, chamada de "o novo normal controlado", a liberação total, mas com medidas de higiene.
O governo estadual ainda estuda como será feita a liberação de áreas como Educação e Transporte.
Ainda de acordo com o governo do Estado, a flexibilização vai levar em conta a capacidade do sistema de saúde, com a taxa de ocupação de leitos de UTI e o número de leitos por 100 mil habitantes, além da evolução da epidemia, com números de casos, internações e óbitos.
São Paulo é o Estado do País com o maior número de casos e mortes. Balanço da Secretaria Estadual da Saúde divulgado nesta terça-feira mostrava que o Estado tem 6.423 óbitos e 86.017 casos confirmados. A taxa de ocupação dos leitos de UTI é de 87,7% na Grande São Paulo e de 74,5% no Estado.
Capital, Grande São Paulo e interior
A capital paulista está na fase dois (laranja), pelo mapa feito pelo governo do Estado. Com isso, a cidade de São Paulo poderá ter a retomada de atividades imobiliárias, concessionárias, escritórios, comércios e shoppins centers. Cidades como Campinas, Ribeirão Preto, São Carlos, Marília, Piracicaba também estão nessa fase. No entanto, a Grande São Paulo e a Baixada Santista continuam na fase 1, vermelha, e só terão funcionamento de atividades essenciais. Apenas algumas regiões do interior estão na fase 3 (amarela), como Bauru, Presidente Prudente e Barretos. Nenhuma região está na fase 4 (verde).
De acordo com a economista Ana Carla Abrão, que é coordenadora do comitê econômico de São Paulo, as regiões foram classificadas de acordo com sua capacidade hospitalar e com a evolução da epidemia. Segundo ela, a cada sete dias haverá reavaliação das classificações e as regiões poderão progredir de fase a cada 15 dias.
O prefeito Bruno Covas (PSDB) participou do anúncio e disse que a cidade vai começar a discutir com os setores privados os protocolos de saúde para a retomada da atividade econômica. Nesta quinta-feira, Covas afirmou que vai detalhar de que forma e quando os empresários poderão apresentar seus protocolos de funcionamento. Esses protocolos, segundo ele, serão validados pela Vigilância Sanitária do município e precisarão da assinatura do prefeito para ter validade. Depois disso, a atividade econômica poderá ser retomada.
Covas também afirmou que a gestão municipal elaborou um "índice próprio" para controlar o isolamento social baseado na movimentação do trânsito e no número de passageiros do transporte público. Pelas contas da Prefeitura, o índice vem se mantendo acima de 55% desde o fim de março. Desde a primeira semana de maio, a taxa está acima de 70%. Os números diferem bastante do que vinha sendo divulgado pelo Estado, que se baseia em dados de telefonia móvel para indicar tendências de deslocamento, e vinha mostrando uma taxa de isolamento social na capital geralmente abaixo de 50%.
*Por: ESTADÃO
As fiscais do COREN inspecionaram a estrutura do hospital, capacitação da equipe de enfermagem e fluxo de atendimento aos suspeitos de COVID-19
SÃO CARLOS/SP - O Conselho Regional de Enfermagem fez uma inspeção na Santa Casa. As fiscais avaliaram, entre outros requisitos, o processo de trabalho, o cuidado com a saúde ocupacional do profissional de enfermagem, a carga de trabalho e a disponibilização de EPIs. Concluíram que a Instituição tem respeitado as normas exigidas pelos órgãos reguladores para o enfrentamento da pandemia.
O hospital conta com uma equipe de 145 enfermeiros, 416 técnicos de enfermagem e 56 auxiliares de enfermagem, em um total de 617 profissionais.
Em abril, por conta da pandemia, o COREN, seguindo as determinações do Conselho Federal de Enfermagem, passou a fazer fiscalizações em hospitais de todo o Estado de São Paulo, com foco na COVID-19. O Conselho elaborou um formulário com 34 requisitos, pensando na segurança da assistência aos pacientes e também para conseguir avaliar as condições de trabalho dos profissionais de enfermagem com relação ao uso de equipamentos de proteção individual (EPIS), fluxos de atendimento e treinamentos para lidar com a doença.
“Quando fatores de risco, tanto para os pacientes quanto para os profissionais são identificados, nós fazemos recomendações e encaminhamos solicitações de providências, bem como, trabalhamos junto ao Ministério Público do Trabalho, Ministério Público e Vigilância Sanitária para sanar aquela situação", explica o chefe técnico da subseção de Ribeirão Preto do COREN-SP, Cezar Pedroso.
Para a Gerente de Práticas Assistenciais da Santa Casa, Vanisia Sulpino, a Santa Casa mostra que, mesmo com as dificuldades financeiras que a Instituição vem enfrentando, dependendo de doações e da solidariedade de empresários e voluntários, com gestão eficiente é possível administrar bem os recursos e organizar fluxos e a estrutura do hospital”.
Seguem alguns dos quesitos analisados pelo COREN-SP e as medidas que foram tomadas pela Santa Casa.
POLÍTICA PARA MONITORAR FUNCIONÁRIOS COM SUSPEITA OU CONFIRMAÇÃO DE COVID-19
Na Santa Casa, todos os funcionários que têm apresentado sintomas passam por avaliação clínica. Em seguida, são encaminhados para coleta de exames e o laboratório credenciado tem dado prioridade aos profissionais de saúde e liberados em até 48 horas. Em casos mais graves, esses funcionários podem ser encaminhados para fazer o exame de diagnóstico por imagem dentro do próprio hospital. Até agora, 84 profissionais de enfermagem passaram por avaliações. E apenas o resultado de 1 profissional de enfermagem deu positivo para COVID-19.
USO RACIONAL DE EPIS
Os funcionários tem disponíveis como Equipamentos de Proteção Individual máscaras N 95, máscaras cirúrgicas, privativos (uniformes), aventais, toucas, óculos de proteção e face shields.
CAPACITAÇÃO E TREINAMENTO DAS EQUIPES
Na Santa Casa, o Centro de Simulação Realística do hospital está sendo usado para capacitação da equipe no enfrentamento da COVID-19. Um robô imita o paciente e com ele, os profissionais receberam treinamento para fazer a reanimação cardiopulmonar, intubação orotraqueal (quando o paciente tem insuficiência respiratória e precisa ser ligado ao ventilador pulmonar) e também a cricotomia de emergência (quando é preciso fazer uma perfuração na garganta do paciente para ligá-lo ao ventilador pulmonar). Além disso, a equipe foi treinada para lidar com todos os equipamentos de proteção e a maneira de usá-los corretamente para eliminar qualquer chance de contágio e contaminação.
ALOCAÇÃO E ISOLAMENTO DOS CASOS SUSPEITOS
A Santa Casa de São Carlos criou o Centro de Campanha no final de março, para atender casos respiratórios menos graves e orientá-los a continuar o tratamento em casa. O consultório conta com um médico que faz os atendimentos das 8h às 20h, todos os dias.
E no começo de abril, o hospital criou uma ala para atender pacientes com suspeita de COVID-19. São 32 leitos no total. Desses, 24 são leitos de enfermaria, para os casos menos graves, mas que necessitam de internação e 8 são leitos individualizados de UTI, com antessalas para que o paciente fique isolado dos demais.
MEDIDAS DE PROTEÇÃO PARA FUNCIONÁRIOS DO GRUPO DE RISCO
Com a pandemia de COVID-19, os funcionários com mais de 60 anos foram afastados e orientados a manter o isolamento social.
Gestantes e profissionais com doenças crônicas como diabetes, hipertensão e doenças cardiovasculares foram tirados da linha de frente e remanejados para outros setores.
COMUNICAÇÃO
No final de março, a Santa Casa lançou o Boletim Coronavírus, disponível no site da Instituição. Pela ferramenta, são divulgados, todos os dias, o número de pacientes (SUS, convênios e particulares) internados com suspeita ou confirmação de COVID-19, se esses pacientes estão na UTI ou outra unidade de internação e o número de mortes suspeitas ou provocadas pela doença. Por meio do Boletim, os casos são monitorados e divulgados, a fim de dar transparência para o trabalho feito no hospital.
Além do Boletim Coronavírus, a Comunicação Interna também foi reforçada, para orientar sobre novos fluxos de atendimento e procedimentos para assistência aos pacientes confirmados ou com suspeita de COVID-19.
APOIO PSICOLÓGICO
A Santa Casa conta com um Centro Integrado de Humanização que, entre outros serviços, oferece apoio psicológico com 5 profissionais e 2 residentes em Psicologia para os profissionais do hospital.
SÃO CARLOS/SP - Em 2020 já foram registradas em São Carlos 1.111 notificações, com 490 casos positivos de Dengue, sendo 438 autóctones e 52 importados, com 1 óbito registrado. 479 casos foram descartados e 142 ainda aguardam resultado de exame do Instituto Adolfo Lutz.
Para Chikungunya foram registradas 12 notificações, com 10 casos negativos, 1 aguardando resultado e 1 positivo. Para Febre Amarela até o momento foram registradas 2 notificações, com 2 resultados negativos para a doença. Para Zika até o momento não foi registrada nenhuma notificação.
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