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SÃO CARLOS/SP - Em 2024 já foram registradas 25.893 notificações para Dengue, com 11.153 casos positivos, sendo 10.465 autóctones e 688 importados (1.111 casos).

De acordo com o Departamento de Vigilância em Saúde não houve aumento do número de casos por aumento da transmissão da doença e, sim pelo recebimento gradual dos resultados dos exames enviados pelo Instituto Adolpho Lutz, pela manutenção do diagnóstico de casos sentinela, dos casos de pacientes internados e pela atualização do banco de dados.

Para Chikungunya foram registradas 165 notificações, com 127 casos descartados e 04 positivos, sendo 3 autóctones e 1 importado e 38 aguardando resultado de exame. O 4º caso confirmado de Chikungunya é de uma adolescente de 14 anos, moradora da Vila Faria (o exame foi enviado em maio para o IAL e o resultado somente confirmado agora). Para Zika foram registradas 40 notificações, com 40 casos descartados. Para Febre Amarela foram registradas 3 notificações, com 3 casos descartados.

A cidade contabiliza até o momento 03 óbitos por Dengue. Outros 10 casos continuam em investigação.

SÃO PAULO/SP - Em agosto de 2022, quando houve o pico de mpox no Brasil, o país contabilizou mais de 40 mil casos. Um ano depois, em agosto de 2023, o total caiu para pouco mais de 400 casos. Em 2024, o maior número de casos foi registrado em janeiro – mais de 170. Por fim, em agosto deste ano, a média de casos se mantém entre 40 a 50 novas infecções. O número é visto pelo Ministério da Saúde como “bastante modesto, embora não desprezível”.

“Sem absolutamente menosprezar os riscos dessa nova epidemia, o risco de pandemia e tudo o mais, o que trago do Brasil não é ainda um cenário que nos faça temer um aumento muito abrupto no número de casos”, avaliou o diretor do Departamento de HIV, Aids, Hepatites Virais e Infecções Sexualmente Transmissíveis da pasta, Draurio Barreira, nesta terça-feira (13), ao relatar a situação epidemiológica da mpox no Brasil.

No webinário, Draurio lembrou que, nesta quarta-feira (14), a Organização Mundial da Saúde (OMS) convocou comitê de emergência para avaliar o cenário de mpox na África e o risco de disseminação internacional da doença. A decisão levou em conta o registro de casos fora da República Democrática do Congo, onde as infecções estão em ascensão há mais de dois anos, além de uma mutação que levou à transmissão do vírus de pessoa para pessoa.

“Foi convocado pelo diretor-geral da OMS, Tedros Ghebreyesus, uma reunião para definir a situação da mpox – se virá a ser considerada emergência em saúde pública de preocupação internacional. Ainda não temos esse cenário. Amanhã, vai haver a definição. O fato é que temos um aumento absolutamente sem precedentes na África, não só em número de casos em países que já haviam sido acometidos, como também em países vizinhos e que ainda não tinham relatado nenhum caso de mpox.”

Para Draurio, o quadro epidêmico de mpox ainda está circunscrito ao continente africano. “Mas, nessa época de globalização que a gente vive, ter um caso na África, na Ásia, em qualquer lugar significa um risco disso se tornar rapidamente uma epidemia global”, disse. “Falando um pouco do Brasil, a gente tem uma atenção muito especial em relação ao mpox porque, no início da epidemia, em 2022, os dois países mais acometidos, não só em valores absolutos, mas também em incidência, foram os Estados Unidos e o Brasil”.

 

Números

Dados do ministério apontam que, entre 2022 a 2024, o Brasil registrou quase 12 mil casos confirmados e 366 casos prováveis de mpox. Há ainda 66 casos classificados como suspeitos e um total de 46.354 casos descartados. “Como a gente vê um quadro epidêmico na África, temos que estar alertas. Essa iniciativa do webinário é uma antecipação, pra que a gente realmente não seja pego de surpresa, caso tenhamos uma nova pandemia”, avaliou Draurio.

 

Perfil

Os números mostram o seguinte perfil epidemiológico das infecções por mpox no Brasil: 91,3% dos casos se concentram no sexo masculino, sendo que 70% dos homens diagnosticados com a doença têm entre 19 e 39 anos. A idade mediana definida pela pasta é de 32 anos, com idades variando de 27 a 38 anos. Além disso, 3,7% dos casos foram registrados na faixa etária até 17 anos e 1,1%, entre crianças de até 4 anos.

“No sexo feminino, a gente teve um número 10 vezes menor do que entre os homens. Cerca de mil mulheres, também na faixa de adulto jovem”, destacou Draurio. Há, entretanto, um percentual alto de gênero não informado. “19% praticamente, o que diminui todos os outros percentuais. Mas homens cis são mais de 70%. Se a gente conseguisse informação desses 18,7% não informados, certamente teríamos uma distribuição maior entre homens cis”.

Outra informação relevante, segundo o diretor do departamento, envolve grupos classificados pela própria pasta como mais vulneráveis, incluindo homossexuais, homens heterossexuais e bissexuais. “Novamente, temos quase a metade das pessoas sem definição de orientação sexual”, ressaltou Draurio.

Do total de casos confirmados e prováveis para mpox no Brasil, 45,9% declararam que vivem com HIV. Entre os homens diagnosticados com a infecção, o índice chega a ser de 99,3%. A mediana de idade dos pacientes vivendo com HIV e que testaram positivo para mpox é de 34 anos, com idades variando de 29 a 39 anos.

“Todos os esforços que a gente tem feito se concentram, prioritariamente, na população HSH [homens que fazem sexo com homens]. Não por acaso, a responsabilidade pela vigilância e atenção está no Departamento de Aids, Tuberculose, Hepatites e ISTs”, completou Draurio.

O Brasil contabilizou ainda, de 2022 a 2024, 23 gestantes infectadas por mpox em diferentes momentos da gravidez.

 

Hospitalizações e óbitos

Em relação à hospitalização de casos da doença, o ministério considera que a infecção apresenta complicações em um número bastante reduzido de casos – 3,1% dos pacientes foram hospitalizados por necessidades clínicas ou por algum agravamento do quadro clínico; 0,6% foram hospitalizados com o propósito de isolamento; e 1,6% foram hospitalizados por motivos desconhecidos. Ao todo, 45 casos foram internados em unidades de terapia intensiva (UTIs).

“Embora um óbito seja extremamente relevante para nós, o quantitativo de óbitos decorrentes de mpox tem se mantido muito baixo em comparação com a incidência da doença”, avaliou Draurio. A taxa de letalidade da doença, neste momento, é de 0,14%. Ao todo, 16 óbitos foram contabilizados entre 2022 e agosto de 2024 – nenhum este ano.

A mediana de idade, entre as pessoas que morreram em decorrência da infecção, é de 31 anos, com idades variando de 26 a 35 anos. Os números mostram que 100% dos pacientes que morreram apresentaram febre e múltiplas erupções, com erupções genitais de forma predominante. Além disso, 15 mortes foram identificadas entre imunossuprimidos vivendo com HIV (93,8%). Apenas um caso dos 16 óbitos se classificava como pessoa imunodeprimida decorrente de um câncer.

“Portanto, é uma doença que, no Brasil, até o momento, se não houver mudança no padrão epidemiológico, vem afetando principalmente e imensamente a população HSH [homens que fazem sexo com homens] e outros imunodeprimidos. Desses 15 óbitos [registrados nesse grupo], apenas cinco, um terço, recebeu tratamento antirretroviral”, destacou Draurio.

 

Testagem

O diretor do departamento considera que a confirmação do diagnóstico de mpox é fundamental. Entretanto, segundo ele, ainda não há teste rápido no país para detecção da doença – apenas testes moleculares ou de sequenciamento genético.

“Os casos confirmados são, de fato, confirmados. Mas não dá tempo de esperar o diagnóstico definitivo por método laboratorial para que a gente evite o processo de transmissão da doença. Portanto, na sintomatologia de pústulas, erupções cutâneas, feridas e todas as manifestações cutâneas que possam parecer, a gente tem que pensar imediatamente em mpox.”

“Como a gente está falando que a principal população afetada são pessoas vivendo com HIV, são pessoas que também têm muitos outros problemas dermatológicos comuns à imunodeficiência. Portanto, o quadro se confunde”, destacou o diretor, ao citar ser esse o motivo do alto número de casos descartados no Brasil. “É o raciocínio que a gente tem que fazer: pensar em mpox, isolar o paciente e começar o tratamento disponível de suporte”.

A média de tempo entre a data de início dos sintomas e o óbito é de 58,6 dias. Já a média entre a data de início dos sintomas e a necessidade de internação é de 26,4 dias. Em 2024, o ministério contabilizou 49 hospitalizações por mpox, sem óbitos pela doença.

 

Tratamento

Por fim, Draurio ressaltou que o ministério obteve da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorização de uma licença de importação do remédio Tecovirimat. “Por ser um medicamento off label, não foi ainda autorizado para o tratamento de mpox, mas, efetivamente, reduz a mortalidade”, avaliou.

“Estamos agora procedendo junto à Opas [Organização Pan-americana da Saúde]. Já pedimos a compra, via Opas, de tratamentos para a eventualidade de um surto no Brasil. Hoje, não temos tratamento específico”, disse. “Vai ser importante ouvir, amanhã, os encaminhamentos da OMS para que a gente adeque o plano de contingência nacional a orientações internacionais”, concluiu Draurio.

 

 

Por Paula Laboissière – Repórter da Agência Brasil

SÃO CARLOS/SP - O Hospital Universitário da Universidade Federal de São Carlos administrado pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) aderiu a um processo conduzido pela empresa para aliar economia e sustentabilidade. No final de abril, a Ebserh deu início ao ingresso no Mercado Livre de Energia (MLE), através de processo licitatório para contratar comercializadora de energia com interesse na aquisição de até 15,29 megawatt médio (MW). Esta etapa já foi concluída e o fornecimento da energia sob esta nova modalidade deverá ser efetivado no início de 2025.

O HU-UFSCar já possui usina de energia fotovoltaica e com a adesão ao Mercado Livre de Energia a estimativa é ampliar a economia em média 30% num período de 5 anos, o que corresponde ao valor de R$ 1,8 milhão. Com a participação no MLE, optando pelo fornecimento de energia através de fontes renováveis, a Ebserh poderá obter o Certificado Internacional de Energia Renovável (I-REC), sistema global utilizado por várias empresas que comprova o fornecimento de energia por uma fonte renovável.

No âmbito dos hospitais universitários, a Ebserh vislumbra economicidade e, ainda, o alinhamento com a promoção da sustentabilidade ambiental expressa no seu mapa estratégico 2024-2028. Para os participantes do processo, os Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.ganhos serão em escala, graças ao grande número de unidades consumidoras e de grande porte que a empresa possui.

Também chamado de Ambiente Livre de Contratação (ACL), no Mercado Livre de Energia, o consumidor negocia diretamente com o fornecedor, sem o intermédio de uma distribuidora, o que permite economia em tarifas, ajustes conforme demandas e necessidades, negociação de prazos e diversificação de fontes renováveis de geração, cujo produto energético pode ser adquirido de vários lugares do país. O edital e mais informações sobre o processo licitatório estão disponíveis neste link.

IBATÉ/SP - A Secretaria de Saúde, por meio da Vigilância Epidemiológica de Ibaté, tem registrado uma preocupante baixa adesão à vacina destinada à prevenção da dengue entre os jovens de 10 a 14 anos na cidade. De acordo com dados recentes, apenas 13,54% do público-alvo nessa faixa etária recebeu o imunizante, o que representa um desafio significativo para os esforços de combate à doença no município.

A campanha de vacinação teve início em 17 de junho, inicialmente voltada para crianças de 10 e 11 anos. Contudo, devido à baixa procura, a Secretaria de Saúde decidiu, em 3 de julho, ampliar a faixa etária, incluindo também adolescentes de 12 a 14 anos. Mesmo com essa extensão, a adesão permanece abaixo do esperado.

Caroline Freire, Coordenadora da Vigilância Epidemiológica de Ibaté, manifestou sua apreensão com os números atuais de vacinação. "Até o momento, aplicamos apenas 288 doses do imunizante contra a dengue, enquanto o público estimado para essa campanha é de 2.117 jovens entre 10 e 14 anos. Esses números são alarmantes, e precisamos intensificar nossos esforços para garantir que mais adolescentes sejam vacinados e protegidos contra a dengue", disse.

As autoridades de saúde destacam a importância da vacinação, especialmente diante do aumento de casos de dengue em várias regiões do país. A vacina é uma ferramenta essencial na prevenção da doença, e é fundamental que os pais e responsáveis levem seus filhos para se vacinarem. A Secretaria de Saúde reforça seu compromisso em proteger a população e continuará promovendo campanhas e ações para ampliar a cobertura vacinal na cidade.

O protocolo de vacinação recomendado consiste na aplicação de duas doses, com um intervalo de três meses entre elas. No caso de a criança ou adolescente ter contraído dengue, a vacina só pode ser administrada após seis meses. Se a infecção pela doença ocorrer entre as doses, a data programada para a segunda dose deve ser mantida, desde que haja um intervalo mínimo de 30 dias entre a infecção e a aplicação da segunda dose.

Os pais e responsáveis são incentivados a levar seus filhos aos postos de saúde mais próximo de seu bairro, de segunda a sexta-feira, das 8h às 11h e das 13h às 15h, para receberem a vacina.

SÃO CARLOS/SP - Em 2024 já foram registradas 25.588 notificações para Dengue, com 10.042 casos positivos, sendo 9.357 autóctones e 685 importados (1.313 casos). De acordo com o Departamento de Vigilância em Saúde não houve aumento do número de casos por aumento da transmissão da doença e, sim pelo recebimento gradual dos resultados dos exames enviados pelo Instituto Adolpho Lutz e pela manutenção do diagnóstico de casos sentinela e dos casos de pacientes internados.

Para Chikungunya foram registradas 159 notificações, com 123 casos descartados e 03 positivos, sendo 2 autóctones e 1 importado e 36 aguardando resultado de exame. Para Zika foram registradas 36 notificações, com 36 casos descartados. Para Febre Amarela foram registradas 3 notificações, com 3 casos descartados.

A cidade contabiliza até o momento 03 óbitos por Dengue. Outros 10 casos continuam em investigação.

SÃO PAULO/SP - Lei que dispõe sobre o direito da criança e do adolescente de visitação à mãe ou ao pai internados em instituições de saúde foi sancionada esta semana. A norma entra em vigor 180 dias após a publicação na última segunda-feira (5).

A visitação é uma das ações propostas pela Política Nacional de Humanização do Sistema Único de Saúde (SUS). Em nota, o Ministério da Saúde informou que a proposta é ampliar visitas às unidades de internação no intuito de garantir ao paciente “pleno acesso ao seu ciclo social e a serviços de saúde”.  

“O direito de receber pessoas conhecidas e familiares, bem como de ter um acompanhante, concretiza o conceito da clínica ampliada e torna as visitações parte do tratamento”, destacou o ministério.

 

Acolhimento

Para liberar a entrada de menores nas instituições de saúde será necessário que as equipes multiprofissionais façam o acolhimento de acordo com cada caso, além de seguir protocolos clínicos para evitar infecções hospitalares.

Outro fator que deverá ser revisto, segundo o ministério, é a percepção de que o ambiente hospitalar é “impróprio, frio e hostil”. A presença de visitas e acompanhantes estimula a produção hormonal no paciente e diminui seu estado de alerta e ansiedade, segundo a pasta.

 

Humanização

A Política Nacional de Humanização existe desde 2003 sob a proposta de efetivar os princípios do SUS no cotidiano das práticas de atenção e gestão, qualificando a saúde pública no Brasil e incentivando trocas solidárias entre gestores, trabalhadores e usuários.

“Promover a comunicação entre estes três grupos pode provocar uma série de debates em direção a mudanças que proporcionem melhor forma de cuidar e novas formas de organizar o trabalho”, avalia o Ministério da Saúde.

“A humanização é a valorização dos usuários, trabalhadores e gestores no processo de produção de saúde. Valorizar os sujeitos é oportunizar uma maior autonomia, a ampliação da sua capacidade de transformar a realidade em que vivem, através da responsabilidade compartilhada, da criação de vínculos solidários e da participação coletiva nos processos de gestão e de produção de saúde,” finaliza o ministério.

 

 

Por Paula Laboissière – Repórter da Agência Brasil

SÃO PAULO/SP - O cantor sertanejo Zé Neto, 34, da dupla com Cristiano, 36, contou na noite desta segunda-feira (5) que recebeu alta médica e já está liberado para fazer shows. Diagnosticado com pneumonia bacteriana no fim de julho, ele precisou se afastar dos palcos.

“Passando aqui para dar uma notícia maravilhosa e dizer que essa semana ainda já vamos estar de volta nos palcos. O médico já me deu alta, passei um sufoquinho aí, mas, graças a Deus, mais uma vez vencendo. Estamos firmes aí de novo”, declarou Zé Neto.

No período em que precisou pausar os shows, nove apresentações da dupla sertaneja foram canceladas.

“O pessoal dessa semana já pode se preparar. Vamos todo mundo para cima. Obrigado pelo carinho, pelas palavras de apoio, pelas orações. Muito obrigado a todos os fãs, por todos os presentes que ganhei, um beijo no coração de vocês”, completou.

Zé Neto já teve problemas pulmonares antes. Em 2021, ele foi diagnosticado com uma doença respiratória atribuída pelo artista ao uso do cigarro eletrônico. Já em 2023, o sertanejo sofreu uma lesão pulmonar em um acidente de carro.

 

Mariana Valbão/colaboração para a CNN

SÃO CARLOS/SP - A vacina Qdenga, contra a Dengue, tem sido pouco procurada pela população que tem entre 10 e 14 anos, em São Carlos. De acordo com o Departamento de Vigilância em Saúde apenas 9,27% do público nessa faixa etária recebeu o imunizante na cidade.

O município deu início a vacinação contra a dengue no dia 16 de junho quando a Prefeitura recebeu 3.586 doses do imunizante Qdenga do Ministério da Saúde, inicialmente para crianças de 10 e 11 anos de idade. Devido a baixa procura, em 10 de julho, a faixa etária foi ampliada de 11 para 14 anos.

Segundo Denise Martins, diretora de Vigilância em Saúde, até o momento foram aplicadas somente 1.330 doses do imunizante contra a dengue. “O nosso público estimado é de 14.344 pessoas entre crianças e adolescentes, porém a procura continua baixa, mesmo com a ampliação da faixa etária. Conforme ampliarmos o número de vacinados, essa pessoa não ficando doente, ela deixa de ser um reservatório do vírus para que outros mosquitos se infectem e transmitam para mais pessoas. Recomendo que os pais e responsáveis levem os menores para se imunizarem”, ressalta a diretora.

Das 1.330 doses aplicadas, 382 foram em crianças de 10 anos; 387 em crianças de 11 anos; 196 em adolescentes de 12 anos; 185 em adolescentes de 13 anos e 180 em adolescentes de 14 anos.

O esquema vacinal recomendado corresponde à administração de 2 doses, com intervalo de 3 meses entre as doses. Se a criança ou o adolescente contraiu dengue, o imunizante só pode ser aplicado após 6 meses. Caso a contaminação pela doença tenha acontecido no intervalo das doses, deve ser mantida a data prevista para a 2ª dose, desde que haja um intervalo de 30 dias entre a infecção e a segunda dose.

Em São Carlos já foram registradas 25.278 notificações para Dengue, com 8.729 casos positivos, sendo 8.051 autóctones e 678 importados. 

A vacinação está sendo realizada nas unidades básicas de saúde (UBS’s) e unidades de saúde da família (USF’s), com exceção da UBS da Vila São José e da USF Aracy - Equipe II, que passam por reforma, de segunda a sexta-feira das 7h30 às 16h30. Para receber a vacina basta levar um documento oficial com foto e a caderneta de vacinação.

A iniciativa foi conduzida pela Organização de Procura de Órgãos (OPO) de Ribeirão Preto, renomada por seu trabalho na área de transplantes

 

SÃO CARLOS/SP - Na terça-feira (06), a Santa Casa de São Carlos promoveu um curso de capacitação destinado aos profissionais da saúde sobre o processo de doação de órgãos. A iniciativa foi conduzida pela Organização de Procura de Órgãos (OPO) de Ribeirão Preto, renomada por seu trabalho na área de transplantes, e ministrada pelo médico intensivista e coordenador da OPO Ribeirão Preto, Marcelo Bonvento.

A capacitação faz parte dos esforços contínuos da Santa Casa para aprimorar os conhecimentos e habilidades de sua equipe, garantindo que estejam bem preparados para lidar com situações delicadas e essenciais como a doação de órgãos. "A doação de órgãos é um ato de extrema generosidade que pode salvar muitas vidas. Nosso objetivo com este curso é proporcionar aos profissionais da saúde todas as ferramentas necessárias para conduzir o processo de forma ética, eficiente e humanizada. Agradecemos à OPO de Ribeirão Preto pela parceria e pelo conhecimento compartilhado," disse a coordenadora de Enfermagem e da Comissão Interna Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes (CIHDOTT), Flávia Serpa Marques.

Para o coordenador de enfermagem e membro da CIHDOTT, Tiago Clezer, participar desta capacitação é fundamental para que os profissionais possam atuar com segurança e assertividade em um momento tão sensível. "A troca de experiências e a atualização de protocolos são essenciais para que possamos oferecer o melhor atendimento e apoio às famílias dos doadores."

Segundo o provedor da Santa Casa, Antonio Valerio Morillas Junior, o curso realizado pela OPO representa um avanço significativo para a Santa Casa, fortalecendo ainda mais a capacidade da equipe em atuar em prol da doação de órgãos e da salvação de vidas. "A Santa Casa de São Carlos tem o compromisso de proporcionar cuidados de excelência e de estar sempre à frente em termos de conhecimento e práticas na área da saúde. A capacitação em doação de órgãos é mais um passo importante nesse sentido, reafirmando nosso compromisso com a vida e com a comunidade."

SÃO CARLOS/SP - A Secretaria Municipal de Saúde vai assinar nos próximos dias contrato com a empresa CM Hospitalar S/A, vencedora da licitação na modalidade pregão eletrônico (N° 050/2024), para a aquisição de 1.500 unidades de implante subdérmico anticoncepcional (etonogestrel 68 mg) para implantar em mulheres atendidas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em situação de vulnerabilidade, um investimento de R$ 723 mil.

De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde o implante anticoncepcional tem relação com o trabalho feito junto as pacientes do SUS objetivando o planejamento familiar, além de esclarecer todas as dúvidas sobre este e outros métodos anticoncepcionais. Os critérios para a implantação do chip anticoncepcional são os de vulnerabilidade, principalmente social.

A Secretaria Municipal de Saúde, através do Departamento de Gestão do Cuidado Ambulatorial (DGCA), fez o protocolo de Planejamento Reprodutivo Familiar e realizou a capacitação dos profissionais de saúde da atenção primária e secundária. “No  protocolo estão as informações dos métodos disponíveis, de cada critério dos métodos, os fluxos de atendimento, entre os vários métodos que o SUS já oferta e agora também vai oferecer o implante com o Implanon. Tendo sucesso na aquisição dos implantes Implanon será realizado novo processo licitatório para a aquisição de mais dispositivos”, ressaltou a secretaria municipal de Saúde, Jôra Porfírio

IMPLANON - Conhecido como o chip anticoncepcional, o implante é um método contraceptivo reversível de ação prolongada em forma de bastão com 4 centímetros de comprimento e 2 milímetros de diâmetro e contém etonogestrel (hormônio feminino sintético, semelhante à progesterona). O hormônio é liberado continuamente, inibindo a ovulação, além de alterar o muco cervical, impedindo a passagem dos espermatozoides, um método de alta eficácia, amplamente estudado e reconhecido pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). 

A chegada da pílula contraceptiva, na década de 1960, transformou a relação com o controle da natalidade. Desde então, a evolução não para e um exemplo disso é o desenvolvimento do implante anticoncepcional. O principal diferencial entre o implante e os outros métodos anticoncepcionais mais recorrentes é a independência da paciente, que fica livre do regime diário, semanal ou mensal da medicação.

Segundo os fabricantes e a ANVISA, o implante anticoncepcional é capaz de proteger a mulher de gravidez indesejada pelo período de até 3 anos, de acordo com as condições clínicas da paciente.

O chip anticoncepcional é considerado um dos métodos mais eficazes de contracepção da atualidade, sua eficácia ultrapassa os 99% durante os cerca de 3 anos em que o implante segue liberando seu princípio ativo para a corrente sanguínea. 

De acordo com uma revisão sistemática realizada recentemente pela USP, o implante anticoncepcional está no topo da lista dos métodos anticoncepcionais mais eficazes, o implante tem índice de falha de  0,05%, enquanto a vasectomia tem índice de 0,15%, a injeção trimestral 0,2%, o DIU hormonal, 0,2%, a laqueadura tubária 0,5%, o DIU de cobre 0,6%, o preservativo masculino 2%, o preservativo feminino 5%.

Segundo os fabricantes o implante anticoncepcional é indicado para mulheres de qualquer idade que desejam um método simples e seguro de evitar a gravidez, sendo também a melhor alternativa para pacientes que têm restrição ao estrogênio (hormônio presente em algumas pílulas anticoncepcionais) ou ao DIU e também é um método para mulheres com endometriose ou que desejam reduzir o fluxo menstrual ou a cólica.

Ainda segundo os fabricantes o implante é contraindicado para alguns grupos de mulheres com presença ou histórico de doenças hepáticas graves, como tumor benigno ou maligno; presença ou suspeita de sensibilidade a esteroide sexual; sangramento vaginal não diagnosticado; e hipersensibilidade ao etonogestrel ou a qualquer componente da fórmula.

Entretanto, em todos os casos é fundamental que a paciente siga a orientação do ginecologista na hora de escolher o melhor método de contracepção. A adoção do método deve passar pela avaliação de um médico, que vai determinar se ele é o mais adequado de acordo com as condições clínicas. Além disso, o implante só pode ser aplicado por um profissional qualificado e realizado em unidades de saúde com todos os cuidados específicos.

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