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Os vereadores Lucão Fernandes, Elton Carvalho e Dé Alvim acompanharam o início das obras juntamente com a secretária de Saúde

 

SÃO CARLOS/SP - A Prefeitura Municipal de São Carlos iniciou, nesta terça-feira (20/06), a reforma geral da Unidade de Saúde da Família (USF) Vida Nova São Carlos, no grande Cidade Aracy. A obra será executada pela empresa Fragalli Engenharia em prazo contratual de até 180 dias, sob valor de aproximadamente R$ 600 mil.
Com a melhoria, a unidade de saúde poderá ser utilizada pela população de bairros como o próprio Vida Nova São Carlos, Planalto Verde e adjacências. Após ter sido entregue em 2021 no período crítico da pandemia, em contrapartida ao município pela construtora Pacaembu, acabou depredada e tornou-se inabilitada para a execução dos serviços de atenção básica em saúde.
O vereador Elton Carvalho, que fez diversas visitas ao local nos últimos meses, lembrou dos benefícios que o funcionamento do serviço possibilitará à região. “Lutamos pela inauguração imediata deste prédio quando foi entregue em 2021, mas houve a depredação e, por isso, precisou-se desta reforma. Com a USF em funcionamento, toda esta região será contemplada e terá à disposição uma unidade de saúde mais próxima de casa”, disse Elton.
Quem também acompanhou o início das obras foi o vereador Dé Alvim, que destacou o impacto positivo a ser gerado pela USF Vida Nova São Carlos. “Temos 500 famílias no Vida Nova São Carlos e mais mil famílias no Planalto Verde, então este é um equipamento público de grande importância e que precisamos reformar e entregar funcionando para a população”, salienta Dé.
Já o presidente da Comissão Permanente de Saúde e Promoção Social da Câmara Municipal, vereador Lucão Fernandes, mencionou a atenção da Prefeitura para a celeridade do projeto. “A população precisava deste espaço para atendimento e o prefeito Airton Garcia entendeu a necessidade, colocando as secretarias municipais de Obras Públicas e de Governo para que viabilizasse o mais rápido possível a reforma. Assim que estiver pronta, espero que a Secretaria Municipal de Saúde coloque uma equipe para fazer o atendimento desta população”, comenta Lucão.
Já a secretária municipal de Saúde, Jôra Porfírio, adiantou que os profissionais já foram contratados para que, tão logo a reforma esteja concluída, possam iniciar suas atividades no novo local de trabalho. “Com a alteração da Lei Municipal nº 16000, nós já chamamos por concurso público os enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem, que neste momento estão em outras unidades apenas aguardando o início da operação da USF Vida Nova São Carlos para serem alocados”, completa a secretária.

SÃO CARLOS/SP - A Prefeitura de São Carlos, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, promoveu mais três plantões de vacinação neste final de semana, aplicando imunizantes contra a influenza (gripe) e contra a COVID-19 e contribuindo, assim, com a redução das cargas virais no município.
No Centro Municipal de Especialidades (CEME), 478 vacinas foram aplicadas no sábado (17/06), enquanto, no domingo (18/06), foram mais 279 vacinas. Também neste segundo dia, as equipes da Secretaria Municipal de Saúde estiveram presentes na 16ª Corrida Unicep, ocasião em que mais 217 doses chegaram ao braço da população.
Juntando os três plantões, o número de doses aplicadas contra a gripe totalizou 508 imunizações e, em relação à vacina bivalente contra a COVID-19, foram mais 466 doses. Somadas, foram 974 doses utilizadas no final de semana.
Ao longo da semana, todas as Unidades Básicas de Saúde (UBS’s) e Unidades de Saúde da Família (USF’s) continuam vacinando normalmente das 7h30 às 16h30. Tanto a vacina contra a gripe quanto a vacina bivalente contra a COVID-19 estão disponíveis para todas as pessoas com seis meses ou mais de idade – crianças, adolescentes, adultos e idosos.
É importante lembrar que, para receber a vacina bivalente contra a COVID-19, é necessário que o munícipe tenha tomado ao menos duas doses anteriormente, com a última dose tendo sido aplicada há pelo menos quatro meses.

Estavam agendados 486 exames, porém 40,3% das pessoas não compareceram

 

SÃO CARLOS/SP - A Prefeitura de São Carlos, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, realizou um mutirão de exames de eletrocardiograma no último final de semana. Os procedimentos foram executados no Centro Municipal de Especialidades (CEME) e fazem parte da campanha do município para zerar as filas pendentes.
No sábado (17/06), foram agendados 286 eletrocardiogramas e realizados 165. No domingo (18/06), 75 pessoas faltaram entre 200 agendamentos. Ao todo, dos 486 exames agendados, 290 foram efetuados e 196 pessoas faltaram, o que representa taxa de absenteísmo de cerca de 40,3%.
Neste primeiro final de semana de mutirão, foram convocados apenas os pacientes pertencentes ao núcleo de saúde da grande Vila Prado e bairros adjacentes, abrangendo as Unidades Básicas de Saúde (UBS’s) Azulville, Botafogo, Cruzeiro do Sul, Redenção e Vila Izabel e as Unidades de Saúde da Família (USF’s) CDHU, Cruzeiro do Sul – Equipes I e II e Jardim São Carlos.
Os pacientes que compareceram e fizeram o exame obterão os laudos confeccionados e entregues pelas unidades de saúde ainda nesta semana, enquanto as pessoas ausentes terão o exame remarcado conforme a oferta de vagas.
Segundo a secretária municipal de Saúde, Jôra Porfírio, uma busca ativa será feita com os pacientes que não compareceram para dar andamento na execução dos exames. “Apesar da taxa de absenteísmo, tiramos bastante gente da fila e vamos tentar resolver a questão dos faltosos de outra maneira. Todas as pessoas foram avisadas e confirmaram presença, por isso, buscaremos entender o motivo da falta”, disse Jôra.
Nos próximos finais de semana, a Secretaria Municipal de Saúde promoverá novos mutirões de eletrocardiograma para os outros três núcleos de saúde da cidade. A meta é zerar a fila de 1.170 pessoas que ainda aguardam pelo exame até o final do mês de julho, dando agilidade a diagnósticos para a população que precisa do exame para iniciar seus respectivos tratamentos.
Os vereadores Lucão Fernandes, presidente da Comissão de Saúde da Câmara Municipal, Fábio Zanchin e Tiago Parelli, o secretário de Comunicação, Leandro Severo, a secretária adjunta de Saúde, Luciana Caldeira e demais diretores da pasta também acompanharam o mutirão realizado no CEME.

BRASÍLIA/DF - Ele insistiu, perturbou, implorou. Elvis Magalhães, de 21 anos, não iria desistir. Estava internado no Hospital Universitário de Brasília (HUB), por causa da anemia falciforme, e não deixou em paz a médica até que ela permitisse que ele fosse para o show da banda favorita, a Legião Urbana, naquele 18 de junho de 1988 (há 35 anos), no Estádio Mané Garrincha, com cerca de 50 mil pessoas.

Mas a apresentação terminou em confusão e antes do tempo previsto. O jovem goiano radicado em Brasília, e com nome de astro do rock, saiu encolhido. Teve medo. Além da situação, sentia as dores no corpo causadas pela doença. Mas não se arrepende. "Nem foi tempo perdido. Somos tão jovens", cantou Renato Russo para alegria de Elvis.

Elvis também queria cantar, se divertir. “A música da minha vida é aquela. Quem acredita sempre alcança" (Mais uma vez, da Legião Urbana). Além das lembranças do show, junho virou um mês forte para ele por outro motivo. O dia 19 viria a ser, a partir de 2008, o da conscientização mundial sobre a doença falciforme. Junho virou mês de cantar mais alto. 

Elvis faz o som ir longe contra o racismo (a maior parte dos pacientes é negra) e também a invisibilidade que, segundo ele e outras pessoas consultadas pela Agência Brasil, comprometem o atendimento no sistema público.

O ativista e coordenador científico da Federação Nacional das Associações de Pessoas com Doença Falciforme (Fenafal) foi o paciente mais velho do Brasil a receber o transplante de medula óssea para se curar da doença.

anemia falciforme tem característica hereditária (pode passar de pais para filhos, se ambos os genitores tiverem o traço da doença). Ocorre por causa de uma mutação genética, com a alteração no formato das hemácias (formato de meia-lua ou foice).

Isso gera um problema na produção da hemoglobina, proteína que dá a cor vermelha ao sangue e é responsável por transportar o oxigênio pelo corpo. A doença ocorre por lesões vasculares e anormalidade na coagulação. Entre os sintomas, dores fortes pelo corpo e cansaço.

Transplante

Hoje, aos 56, o ex-relojoeiro diz que nunca deixou de acreditar e insistir com outras pessoas na luta contra a doença, que causa dores fortes e que pode levar à morte. Após “centenas de internações”, ele foi curado graças a um transplante de medula óssea (mais tarde também precisou receber um fígado). 

Elvis pede políticas públicas e denuncia que a doença é invisibilizada pelo racismo estrutural. “A doença foi diagnosticada há mais de um século e só foi avançar nas políticas públicas em 2005”, afirma.

Impacto

A médica Joice Aragão de Jesus, coordenadora de Sangue e Hemoderivados do Ministério da Saúde, também entende que a história do cuidado com a doença mostra que o problema não ganhou a atenção devida em vista de os pacientes serem da população negra e de maior vulnerabilidade.

“O racismo institucional é um processo sutil na população brasileira. Isso tem impacto também na qualidade da assistência prestada a essa população”.

Ela diz que até 2005 não existiam protocolos no Sistema Único de Saúde (SUS), com orientação de tratamentos. “Naquele ano foi publicada a primeira portaria criando a Política Nacional de Atenção Integral às pessoas com Doença Falciforme”.

Daí em diante, foram estabelecidos protocolos de tratamento de cuidados na rede de hemocentros. “De 2005 a 2015, houve participação e realização de simpósios internacionais e nacionais. Então a doença ganhou mais visibilidade dentro da emergência dos hospitais e nos ambulatórios”.

Ela considera que, nos últimos anos, houve uma desativação de políticas públicas e menos atividades de capacitação e pesquisa. “De fato, há um impacto não só pela pandemia. Houve um arrefecimento nas atividades referentes às políticas públicas”. 

A médica diz que o atual programa é uma referência como política de qualidade dentro do SUS.

“Nós tivemos uma projeção internacional em cooperação com países da África, por exemplo (leia mais aqui sobre o tema). Agora, estamos retomando. A ciência tem possibilitado melhoria na qualidade de vida. Nós mudamos a história natural da doença, que era de morrer até os cinco anos de idade”.

Pouca divulgação

A cientista social Maria Renó Soares, coordenadora da Federação Nacional das Associações de Pessoas com Doença Falciforme (Fenafal), que reside em Belo Horizonte (MG), lamenta a baixa visibilidade da enfermidade. “Mesmo sendo a doença hereditária com maior prevalência no Brasil, pouco se fala. Por ser prevalente na população negra, é pouco divulgada. A gente ainda tem muita dificuldade de acesso ao tratamento. E isso se dá devido ao racismo”, avalia. 

Ela explica que há uma estimativa de mais de 100 mil pessoas com a doença - “95% das pessoas com a doença são negras e a maioria é beneficiária do Bolsa Família. A maior dificuldade é de acesso ao tratamento, às medicações, às novas tecnologias. Principalmente no que diz respeito à urgência e emergência”. 

A cientista social lamenta que  a mortalidade pela doença no Brasil ainda é muito alta. “Há sobrevida de pessoas de até 42 anos e a morte de mais de 30 mil pessoas por ano no Brasil, que poderiam ser evitadas se tivessem acesso ao tratamento adequado”.

Um dos medicamentos utilizados é a hidroxiureia, de alto custo e que deve ser distribuído pelos poderes públicos. A coordenadora da Fenafal diz que uma demanda importante é a autorização para que o Ministério da Saúde autorize o remédio já fracionado para a criança, a fim de evitar que haja a manipulação incorreta do medicamento a partir do mesmo remédio dado ao adulto. 

Uma política pública importante foi a possibilidade de o Teste de Pezinho poder fazer o diagnóstico precoce. Isso pode salvar a vida da criança, já que o tratamento pode ser iniciado mais cedo. 

Indicação do transplante

No caso de Elvis, os pais descobriram a doença quando ainda era criança. Ele conviveu com dores indefiníveis e incontáveis internações demoradas. O problema só foi resolvido com o transplante de medula óssea. Ele foi um dos primeiros casos no Brasil. “Fui indicado porque tinha muita crise de dor. Em 2005, fez o procedimento na Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, na cidade de Ribeirão Preto (SP). 

Para realizar o transplante, ele descobriu que o irmão, Elder, quatro anos mais novo (que não tinha a doença) era 100% compatível. Atualmente, o coordenador científico da entidade de paciente com a doença explica que o procedimento tem sido feito até com compatibilidade de 50% entre paciente e doador. 

Elvis tinha 38 anos de idade quando se submeteu ao procedimento para colocar fim às crises em que precisava até de morfina para amenizar a dor. Outra terapia que o relojoeiro descobriu foi escrever. Fez uma autobiografia: Quatro décadas de lua minguante

Páginas especiais são dedicadas ao irmão. “Nunca briguei na vida com ele. Sempre foi um amigo. Tinha certeza de que ele era compatível”. O irmão, Elder, sabe que Elvis faria o mesmo por ele se precisasse. “Foi emocionante quando soube que poderia ajudá-lo”.

No Distrito Federal, por exemplo, o hemocentro cadastrou, durante o ano de 2023, 26.510 doadores de sangue. Já as pessoas cadastradas no banco de doadores de medula óssea foram 1.283 pessoas. Cabe ao hemocentro "o fornecimento de todos os hemocomponentes necessários para as transfusões demandadas no tratamento dos pacientes com doença falciforme".

A Fundação Hemocentro explica que o candidato à doação pode colher sangue e se cadastrar como doador de medula óssea no mesmo dia. "Nesse caso, basta agendar a doação e, no dia do atendimento, informar logo na primeira etapa que também deseja se cadastrar como doador de medula", esclareceu a entidade em nota.

Diagnóstico precoce

Se Elvis é do rock, o servidor público paraibano Dalmo Oliveira, de 56 anos, nascido em Guarabira e radicado em João Pessoa, aprecia o forró e as festas de São João, que ocorrem nesta época do ano principalmente em Campina Grande (PB). Ele é da Associação Paraibana dos Portadores de Anemias Hereditárias e foi diagnosticado com a doença quando era criança. 

“Só descobrimos porque minha mãe me levou para fazer exames em João Pessoa. A minha sorte é que o diagnóstico foi bem precoce para aquele momento. E isso me salvou e me deu uma qualidade de vida até hoje”. O tratamento limitava-se à transfusão de sangue. Lembra-se que precisou fazer transfusão de sangue até os 15 anos de idade. As crises foram diminuindo à medida que foi envelhecendo. E resolveu depois ajudar pessoas que entendiam pouco sobre a doença. 

“Como a doença atinge mais fortemente a população negra, existe ainda hoje uma negligência. Nos estados brasileiros onde a população negra é mais presente, a doença também é mais presente. Mesmo assim, a gente ainda encontra médicos e enfermeiros desinformados sem saber como tratar o paciente que chega à unidade”.

Ele diz que cobra muito das autoridades médicas que proporcionem e conscientizem sobre o aconselhamento genético para casais que pretendem ter filhos.“Um exame de sangue simples, que é a eletroforese da hemoglobina, gratuita pelo SUS, pode identificar se os pais carregam genes com possibilidade de ter um filho com a doença”. Dalmo tem cinco filhos. Nenhum deles tem a anemia falciforme.

 

 

Por Luiz Claudio Ferreira - Repórter da Agência Brasil

SÃO CARLOS/SP - A Prefeitura de São Carlos, por meio das secretarias municipais de Saúde (SMS) e da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida (SMPDMR), fechou, nesta semana, uma parceria para viabilizar o transporte dos pacientes que fazem tratamento de hemodiálise dentro e fora do município de São Carlos. A solicitação para a realização desse transporte especializado para atender as Pessoas com Deficiência (PCDs) partiu da SMS, em virtude da aquisição pela Prefeitura de São Carlos de duas vans adaptadas – veículos “minibus” – após convênio firmado com o Governo do Estado de São Paulo.
Os dois veículos adaptados são provenientes do Programa “Cidade Acessível” e estão atualmente sob a responsabilidade da SMPDMR, que possui o interesse em viabilizar os veículos para o transporte de pacientes que passam por hemodiálise e não possuem condução própria para o deslocamento entre sua residência e a unidade onde é feito o procedimento.
Os pacientes que passam por hemodiálise tratam-se de pessoas com diagnóstico de doença renal crônica e que, para todos os efeitos legais, são consideradas pessoas com deficiência. No atual momento, a demanda por esse transporte especializado envolve, principalmente, pacientes cadeirantes. As vans possuem um elevador apropriado com dispositivo próprio para o embarque e desembarque de cadeirantes, além dos assentos necessários para a segurança dos passageiros.

No primeiro momento, um veículo e um motorista serão oferecidos para atender os pacientes no sistema porta a porta e beneficiar estes e os familiares que os acompanham. Em caso de aumento da demanda, será disponibilizada mais uma van adaptada com motorista.
A secretária municipal de Saúde, Jôra Porfírio, afirmou que os primeiros atendimentos já foram realizados nesta semana. A partir de segunda-feira (19/06), será mantida uma rotina com itinerários pré-determinados para os pacientes cadastrados nesse sistema de transporte e também para solicitações pontuais. “Neste momento, atenderemos oito pacientes de hemodiálise que fazem o tratamento por quatro horas, três vezes por semana, e, desta forma, este veículo passará na residência dos pacientes, levando ao tratamento e, depois, deixando-os novamente na residência”, comenta Jôra, lembrando que estes pacientes já estão cadastrados no Sistema Integrado de Transporte Sanitário (SITS) do município.
Lucinha Garcia, secretária da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida, ressaltou que são pacientes que necessitam de um atendimento ainda mais humanizado e um deslocamento com toda a dignidade que eles têm direito. “A atual administração do prefeito Airton Garcia busca cada vez mais atender uma quantidade maior de cidadãos que necessitam de transporte para a continuidade de seus tratamentos e a nossa pasta está conseguindo, com essa parceria com a Saúde, beneficiar o maior número de pessoas com as viagens feitas com as vans adaptadas”, disse Lucinha Garcia.

SÃO CARLOS/SP - A Prefeitura de São Carlos, por meio da Secretaria Municipal de Cidadania e Assistência Social, está realizando, durante todo o mês, encontros nos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS) e nos Centros de Convivência com a temática das festividades juninas, promovendo com os usuários eixos como participação, direito de ser e convivência social.
A iniciativa faz parte das estratégias do Serviço de Fortalecimento de Vínculos, que tem como objetivo complementar o trabalho social desenvolvido com famílias, prevenindo a ocorrência de situações de risco social e fortalecendo a convivência familiar e comunitária dos munícipes que utilizam estes equipamentos públicos.
Segundo a chefe da Seção de Apoio à Proteção Social Básica, Amaranta Leandro, todos os 12 CRAS ou Centros de Convivência terão festividades em suas dependências ao longo do mês, levando entretenimento e lazer com música, dança e atividades típicas de Festa Junina. “Estes são encontros temáticos voltados à perspectiva da prevenção e do fortalecimento de vínculos, que são a centralidade de atuação da proteção social básica. São estratégias de atuação para promover a convivência entre os usuários do serviço, em atividades planejadas e desenvolvidas conforme a necessidade dos grupos de cada unidade que compõe essas festas”, disse Amaranta.
Desta forma, as comemorações também colaboram com o bem-estar social e com a qualidade de vida da população assistida. “Estes momentos estimulam e orientam os usuários na construção e reconstrução de suas histórias e vivências individuais e coletivas, tornando-se meios para materializar a segurança socioassistencial de acolhida e de convívio familiar e comunitário e contribuindo ainda para prevenir e reduzir as situações de afastamento social e isolamento”, finaliza.

Estudo vai comparar exercícios realizados presencialmente e por telerreabilitação

 

SÃO CARLOS/SP - Uma pesquisa desenvolvida pelo Laboratório de Avaliação e Intervenção do Complexo do Ombro, do Departamento de Fisioterapia (DFisio) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), busca voluntários com o objetivo de comparar os resultados de um programa de exercícios terapêuticos para o ombro realizado a partir da telerreabilitação com o mesmo protocolo sendo feito presencialmente. O projeto é desenvolvido pelo doutorando Vander Gava, com orientação da docente Paula Rezende Camargo, do DFisio, e tem apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).
De acordo com os pesquisadores, a dor no ombro é uma das maiores queixas de dor e causa de perda de função na população. Para eles, o tratamento fisioterapêutico é efetivo e pode ser ampliado a um número de maior de pessoas por meio da telerreabilitação - tratamento ofertado a distância por meio de videochamadas, ligações ou suportes semelhantes. "Os resultados deste estudo ajudarão os clínicos a entenderem se existem diferenças entre a telerreabilitação e o tratamento presencial para a dor no ombro. Além disso, será possível identificar quais as barreiras e os facilitadores do atendimento por telerreabilitação", relata Vander Gava.
A pesquisa vai oferecer uma avaliação online aos voluntários e eles também responderão questionários eletrônicos. Após essa etapa, o participante será alocado de forma aleatória para o grupo de telerreabilitação ou para o grupo de tratamento presencial. A equipe de pesquisa já está vacinada e adota todas as medidas sanitárias para a Covid-19.
Para realizar o estudo, estão sendo convidadas pessoas, entre 18 e 60 anos, com dor no ombro há pelo menos três meses, sem histórico de fratura, cirurgia ou luxação no ombro e que não tenham dor significativa na coluna cervical que irradia para o ombro e braço. Os participantes também não podem ter diagnóstico de ombro congelado ou de doença sistêmica que afete as articulações e não podem ter realizado tratamento fisioterapêutico nos últimos seis meses. É necessário residir em São Carlos (SP) e ter disponibilidade para realizar os exercícios duas vezes por semana durante 12 semanas e completar os questionários enviados de maneira online durante o período do estudo. 
Os interessados devem entrar em contato com o pesquisador pelo Whatspp (16) 99734-8105 (Vander Gava) ou pelo e-mail vandergava@estudante.ufscar.br. Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 30909520.6.0000.5504).

Área concentra maior circulação de fauna silvestre, como as capivaras. Medida visa à segurança de visitantes e prevenção de possíveis problemas relacionados à febre maculosa

 

RIO CLARO/SP - A Fundação Florestal informa que a visitação no Jardim das Palmeiras, na Floresta Estadual Edmundo Navarro de Andrade (Feena), estará suspensa nos próximos dias. Esta é uma medida preventiva tomada por conta dos casos de febre maculosa registrados nas últimas semanas em Campinas, cidade próxima a Rio Claro, uma vez que este é o local da Unidade em que concentra a maior circulação de fauna silvestre, como é o caso das capivaras. Os outros setores da Unidade permanecerão funcionando normalmente.

A Instituição reforça que a Unidade realiza o monitoramento das capivaras e carrapatos na mata e até o momento não foram diagnosticados problemas, mas a situação demanda maior cautela. Diariamente, os funcionários da Unidade circulam pelas áreas de visitação pública, principalmente pelos gramados, em busca de carrapatos para antecipar situações críticas.

Na Feena há, ainda, o Monitora BioSP, programa de monitoramento da biodiversidade da Fundação Florestal que acompanha borboletas, primatas e médios e grandes mamíferos. Os monitores integrantes do programa estão sempre acompanhando a fauna local com o objetivo de subsidiar a gestão nas tomadas de decisão, proposição de políticas públicas e realização de ações educativas para a proteção das espécies. As áreas de Uso Público também estão sendo mantidas roçadas, com vegetação baixa, para mitigar a propagação dos carrapatos.

É importante que os visitantes não interajam com os animais silvestres da Unidade, mantendo o distanciamento seguro. Além disso, a Secretaria de Estado da Saúde reforça que as pessoas que moram ou se deslocam para áreas de transmissão estejam atentas ao menor sinal de febre, dor no corpo, desânimo, náuseas, vômito, diarreia e dor abdominal e que procurem um serviço médico informando que estiveram nessas regiões para fazer um tratamento precoce e evitar o agravamento da doença.

As regiões onde existe transmissão de Febre Maculosa no estado de São Paulo podem ser encontradas em mapas interativos no formato de QR code, no site do CVE ou em publicações como o BEPA. Para mais informações, clique aqui.

A Febre Maculosa

A febre maculosa é uma doença infecciosa causada por uma bactéria transmitida através da picada de uma das espécies de carrapato, ou seja, ela não é transmitida diretamente de pessoa para pessoa pelo contato e seus sintomas podem ser facilmente confundidos com outras doenças que causam febre alta.

Há no estado duas espécies da bactéria causadora da doença. Na região metropolitana da capital, há pouquíssimos registros dada a urbanização da área. No interior do estado, a doença passou a ser detectada a partir da década de 1980, nas regiões de Campinas, Piracicaba, Assis, nas regiões mais periféricas da região metropolitana de São Paulo e no litoral, mas em uma versão mais branda. Os municípios de Campinas e Piracicaba são, hoje, os dois que apresentam o maior número de casos registrados da doença. O tratamento é realizado com antibiótico específico.

SÃO CARLOS/SP - São Carlos não registra caso confirmado de febre maculosa desde 2021. Dados do Departamento de Vigilância em Saúde apontam o registro de 12 casos suspeitos desde 2020 e 1 confirmado com óbito em 2021, caso importado de um morador que viajou para a cidade de Mogi Mirim.
Segundo o Ministério da Saúde, a febre maculosa é uma doença infecciosa, febril aguda e de gravidade variável, com formas clínicas leves e formas graves e elevada taxa de letalidade. A doença é causada por duas bactérias do gênero Rickettsia e a transmissão ocorre por picada do carrapato estrela, conhecido como micuins. A febre maculosa não é transmitida diretamente de pessoa para pessoa por contato.
Denise Braga, chefe de Seção da Vigilância em Saúde, explica que a notícia de casos de febre maculosa, com óbitos na região de Campinas tem causado preocupação na população.
“A doença é uma infecção febril que pode ser grave e levar a morte se não for diagnosticada e tratada a tempo. Entre junho e novembro é o período de reprodução do carrapato estrela, ocorrendo o risco de transmissão através da picada. Esse carrapato pode ser encontrado em gramados, pastos, beira de lagoas, córregos e rios, em locais frequentados por capivaras, cavalos e animais silvestres. Os sintomas da febre maculosa surgem entre 2 a 14 dias depois da picada do carrapato. Se a pessoa apresentar sintomas em até 15 dias após o deslocamento a esses locais deve procurar o atendimento médico o mais rápido possível para fazer o diagnóstico precocemente e iniciar o tratamento”, orientou. 
Segundo o Ministério da Saúde, os principais sintomas da doença são: febre, dor de cabeça intensa, náuseas e vômitos, diarreia e dor abdominal, dor muscular constante, inchaço e vermelhidão nas palmas das mãos e sola dos pés, gangrena nos dedos e orelhas, paralisia dos membros que inicia nas pernas e vai subindo até os pulmões, causando parada respiratória.
Vale ressaltar que todo caso de febre maculosa é de notificação obrigatória às autoridades locais de saúde e, portanto, deve iniciar a investigação epidemiológica em até 48 horas após a notificação, avaliando a necessidade de adoção de medidas de controle pertinentes.
No surgimento dos sintomas a população deve procurar atendimento médico, para evitar o agravamento do quadro. O tratamento é realizado com antibiótico específico (com prescrição médica). 
A prevenção deve ser feita evitando o contato com o carrapato quando estiver em um local de contágio e fazer o uso de roupas claras e compridas para ajudar a identificar o carrapato, usar calçados fechados ao caminhar em áreas arborizadas e gramadas, usar repelentes de insetos; verificar se os animais de estimação estão com carrapatos; e se encontrar um carrapato aderido ao corpo, remover com uma pinça sem apertar ou esmagar, puxando com cuidado e firmeza. Quanto mais rápido retirar os carrapatos do corpo, menor será o risco de contrair a doença.

SÃO CARLOS/SP - A Secretaria Municipal de Saúde promoverá um mutirão para a realização de exames de eletrocardiograma neste final de semana. No sábado (17/06) e no domingo (18/06), 486 pacientes farão o procedimento no Centro Municipal de Especialidades (CEME), em mais uma iniciativa voltada para a redução das filas de espera do município.
Nesta etapa, serão atendidos munícipes que residem no núcleo de saúde da grande Vila Prado e regiões adjacentes. Englobam-se neste setor os pacientes pertencentes às Unidades Básicas de Saúde (UBS’s) Azulville, Botafogo, Cruzeiro do Sul, Redenção e Vila Izabel e nas Unidades de Saúde da Família (USF’s) CDHU, Cruzeiro do Sul – Equipes I e II e Jardim São Carlos.
Todos estes pacientes foram avisados por telefone nos últimos dias e comparecerão ao local do exame com hora marcada. Os agendamentos e avisos foram efetuados pelas próprias UBS’s e USF’s, que também gerenciaram a documentação e orientaram os pacientes quanto ao preparo para a realização do procedimento.
A secretária municipal de Saúde, Jôra Porfírio, adianta que a fila de exames de eletrocardiograma deverá ser zerada até o mês de julho em toda a cidade. “São aproximadamente 1.460 pessoas aguardando este exame e, neste primeiro final de semana, os agendamentos serão exclusivos para a região que temos maior demanda reprimida, mas, nos outros três núcleos regionalizados, também acontecerão mutirões entre junho e julho”, explica a secretária.
Ela enfatiza que, caso algum munícipe precise desmarcar o exame, deve avisar a UBS ou USF a qual pertence com antecedência. “Nossa taxa de absenteísmo em exames é de 22%, então pedimos que a população colabore e não falte ou, ao menos, avise a unidade com antecedência para que outro paciente possa ser agendado naquela vaga. Se tivermos a colaboração da população, acredito que sanaremos a demanda de todos os exames até o final do ano”, finaliza Jôra.

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