SÃO CARLOS/SP - O Banco de Sangue da Santa Casa de São Carlos informa que, em virtude dos feriados, não abrirá na quarta-feira (02/11), sexta-feira (04/11) e sábado (05/11) desta semana. Na terça (01/11) e quinta-feira (03/11) funcionará normalmente, das 8h às 11h45.
As doações devem ser realizadas mediante agendamento prévio, que pode ser feito pelo WhatsApp (16) 99104-6748 e pelo telefone (16) 3509-1230, das 8h às 15h30.
O endereço do local é Rua Paulino Botelho de Abreu Sampaio, 535 - Jardim Pureza.
CONFIRA O ESTOQUE DO BANCO DE SANGUE
O NEGATIVO: ALERTA
O POSITIVO: ESTÁVEL
A POSITIVO: ESTÁVEL
A NEGATIVO: CRÍTICO
B NEGATIVO: ESTÁVEL
B POSITIVO: ESTÁVEL
AB POSITIVO E NEGATIVO: ESTÁVEL
PLAQUETAS: ALERTA
SÃO CARLOS/SP - Em 2022 já foram registradas em São Carlos 3.810 notificações, com 1.769 casos positivos de Dengue (3 confirmados neste mês de outubro), sendo 1.692 autóctones e 77 importados com 1 morte registrada. Para Chikungunya foram registradas 45 notificações, com 42 casos descartados e 3 aguardando resultado de exame. Para Febre Amarela foram registradas 2 notificações com 2 resultados negativos. Para Zika foram registradas 11 notificações, com 11 casos descartados.
2021 - Foram registradas 670 notificações, com 136 casos positivos para a Dengue, sendo 102 autóctones e 34 importados. Para Chikungunya foram registradas 30 notificações, com 30 resultados negativos para a doença. Para Febre Amarela foi registrada 1 notificação, com 1 caso descartado. Para Zika foram registradas 12 notificações, com 12 casos descartados.
2020 - Foram registradas 1.638 notificações para Dengue com 640 casos positivos, 582 autóctones, 58 importados e 1 óbito confirmado. Para Febre Amarela foram registradas 6 notificações, com 6 resultados negativos para a doença. Para Zika foram registradas 7 notificações com 7 resultados negativos. Para Chikungunya não foi registrada nenhuma notificação.
A identificação e o socorro imediato são decisivos para salvar a vida e evitar sequelas graves
SÃO CARLOS/SP - Uma em cada 4 pessoas terá um Acidente Vascular Cerebral ao longo da vida. O AVC é a maior causa de mortalidade no Brasil e é conhecida popularmente como derrame. No mundo, há uma morte a cada 6 segundos. E a doença pode acometer qualquer indivíduo em qualquer idade. Os dados são da Rede Brasil AVC.
Os números chamam a atenção pela gravidade, mas você estaria preparado para identificar os sintomas dessa doença e buscar socorro?
Dia 29 de outubro é o Dia Mundial do AVC e a Santa Casa de São Carlos faz um alerta para que as pessoas saibam reconhecer esses sintomas e buscar o socorro imediato.
Para ajudar nesse processo de conscientização, os profissionais de saúde utilizam a sigla SAMU para que as pessoas consigam identificar um AVC. Cada letra ajuda a memorizar o que é preciso observar e o que fazer.
S - Sorriso: Peça para a pessoa dar um sorriso. Se a boca ficar torta, é um sinal de AVC
A - Abraço - Peça para a pessoa dar um abraço. Se um lado estiver com fraqueza é um sinal de AVC
M - Música: Peça para a pessoa cantar. Se tiver dificuldade, também é um alerta.
U - URGENTE: Se a pessoa apresentar qualquer um desses sintomas, avise o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência, o SAMU, pelo telefone 192
Quanto mais rápido a vítima for socorrida para um hospital de referência, maior a chance de sobreviver e não apresentar sequelas graves. A Santa Casa é referência no tratamento de AVC para São Carlos e outras 5 cidades da região (Descalvado, Dourado, Ibaté, Porto Ferreira e Ribeirão Bonito).
E o tempo é fundamental porque dependendo do tipo do AVC, o paciente pode receber um medicamento, o trombolítico, que reduz as sequelas da doença. Uma pessoa pode ter um AVC hemorrágico (quando ocorre o rompimento de uma artéria) ou um AVC isquêmico (quando há a obstrução dos vasos sanguíneos).
No caso do AVC isquêmico, é possível ministrar o trombolítico, um medicamento que faz a desobstrução e permite que o sangue volte a irrigar o cérebro.
Mas o tempo é essencial. “A importância é capacitar as pessoas para que seja identificado o quanto antes um possível AVC, para que, então, a pessoa seja avaliada por um especialista e, portanto, passível de tratamento que pode reabilitar e reinserir o paciente na sociedade” - explica Débora Garcia Gullo , médica residente do 2º ano de Clínica Médica.
Já a coordenadora de enfermagem Ariadni Martins, ressalta que “ se você perceber alguns dos sintomas de que a pessoa pode estar tendo um AVC , como não conseguir sorrir, a boca torta, fraqueza em uma metade do corpo, ou a fala enrolada, você deve imediatamente ligar para o 192, o Samu”.
A rapidez no atendimento fez a diferença na vida da quase centenária, Dona Rosa, e de Pedro, de apenas 33 anos.
Dona Rosa Trufino vai completar 100 anos agora no dia 20 de novembro e sabe que o socorro rápido foi essencial para salvar a vida dela. Mas ela também tem outros segredos para explicar a longevidade. “Tomar um limão espremido todo dia e também sempre uma pequena dose de vinho” - explica dona Rosa.
Mas o AVC não acomete somente pessoas mais idosas.
Pedro Souza tem 33 anos, é serralheiro, e sofreu um AVC em setembro mas já está em recuperação e bem de saúde. E ganhou um belo presente, o filho Vicente, que nasceu sábado passado, dia 22 de outubro. Agora ele faz novos planos de vida com a mulher Tatiane Cruz de Souza, o filho mais velho Gustavo Henrique de Souza e o mais novo integrante da família, Vicente Matheus.
“Há um mês e meio atrás eu tive um AVC, fiquei sete dias internado, dois na UTI e cinco na enfermaria, fui atendido na Santa Casa, me atenderam super bem, fui submetido a uma trombólise, foi o que salvou minha vida. Por culpa do cigarro, da má alimentação, eu quase não vi meu filho nascer. E agora eu mudei de vida, faço esportes, parei com hábito de beber e fumar. O AVC que eu tive mudou minha vida, foi primordial para tudo que quero viver daqui para a frente” - se emociona Pedro.
A Santa Casa de São Carlos desde o ano passado intensificou o protocolo de atendimento a pacientes com AVC. Durante seis meses, foram realizados treinamentos e monitorias com a equipe do Serviço de Neurologia e do Pronto-Socorro da Santa Casa.
Depois desse período, o hospital recebeu um placa de certificação de excelência do projeto Angels em reconhecimento a um conjunto de medidas visando o atendimento integrado do AVC e, entre elas a redução do tempo para a administração da medicação.
O Projeto Angels está presente em mais de 150 hospitais no Brasil e mais de 2.800 hospitais no mundo, tendo como objetivo aumentar o número de centros capacitados para o atendimento do AVC.
Dr. Vitor Pugliesi, coordenador do Serviço de Neurologia da Santa Casa explica que “o avanço que nós tivemos é no AVC isquêmico. Nós sabemos que quando o paciente chega em até 4 horas e meia do início dos sintomas, nós podemos oferecer o medicamento trombolítico. Internacionalmente se pede que esse tempo de chegada do paciente até receber a medicação seja no máximo de 45 minutos. Com a implantação do protocolo Angels, já nos primeiros meses conseguimos reduzir esse tempo para 20, 30 minutos em média. Mas nós progredimos o protocolo, melhoramos cada vez mais, e temos pacientes que receberam a medicação em 15 minutos, 10 minutos, e recentemente batemos o próprio recorde, com o atendimento de um paciente em 8 minutos” - comemora o neurologista.
O próximo passo para a melhoria do atendimento a esses pacientes é a abertura de uma unidade de AVC na Santa Casa com cinco leitos dedicados exclusivamente ao tratamento da patologia. O DRS 3 (Departamento Regional de Saúde) com sede em Araraquara já aprovou a unidade e agora a Santa Casa aguarda aval do Ministério da Saúde.
“É um espaço especializado para receber pacientes que tiveram AVC. Estando nessa unidade, o paciente recebe atendimento focado, direcionado e altamente especializado, que conta com enfermeiros, fisioterapeutas, terapeuta ocupacional, fonoaudiólogo, e médicos neurologistas com experiência no tratamento do AVC” - conclui Dr. Vitor.
SÃO CARLOS/SP - O presidente da Câmara Municipal, vereador Roselei Françoso (MDB), irá destinar R$ 215 mil de sua emenda parlamentar individual para a Santa Casa e Hospital Universitário no Orçamento Municipal de 2023. O parlamentar protocolou emenda impositiva nesta terça-feira (25) ao projeto de Lei Orçamentária Anual (LOA), que está em tramitação na Câmara Municipal.
Este é o primeiro ano em que os vereadores terão 1,2% da Receita Corrente Líquida, R$ 15,03 milhões no total ou R$ 716 mil para cada um dos 21 vereadores em emendas parlamentares individuais no Orçamento Público Municipal de 2023. Desse total, 30%, R$ 4,5 milhões no total ou R$ 215 mil para cada vereador, devem ser destinados obrigatoriamente à Saúde Pública.
“Considero uma grande vitória da atual mesa diretora da Câmara essa ampliação no valor das emendas parlamentares obrigando 30% de destinação à Saúde”, frisou Roselei. “Os parlamentares são os legítimos representantes do povo”, detalhou Roselei.
A alteração da Lei Orgânica do Município foi aprovada pela Câmara Municipal em abril de 2022. Para o presidente do Legislativo, uma das grandes conquistas dessa alteração é a destinação obrigatória de recursos para a Saúde. “Nem todos os vereadores destinam recursos para a Saúde e agora ampliaremos significativamente esse apoio”, ressaltou.
De acordo com o presidente da Câmara, o ideal é que cada vereador indique suas emendas individuais ao Orçamento Municipal antes da votação do projeto da Lei Orçamentária Anual (LOA). A votação em primeiro turno da LOA acontece nesta quinta-feira (27), às 15 horas.
Roselei disse ainda que o valor remanescente de suas emendas para 2023, cerca de R$ 500 mil, serão destinados para outras áreas, mas também para a Saúde. “Quero focar na Saúde pública e colaborar no que eu puder”, frisou.
IBATÉ/SP - A Prefeitura de Ibaté, realizou de 17 a 21 de outubro, o programa “Saúde na Escola 2022”, nas unidades de ensino fundamental da Rede Municipal de Ibaté, Alice Rossito Cervoni, Brasilina Teixeira Ianoni, Antonio Deval, Maria Luiza B. Danieli, Neusa Milori Freddi, Vera Helena T. Pulcinelli e Julio Benedito Mendes. O programa é executado por meio de cooperação técnica entre a Secretaria Municipal de Educação e Cultura com a Secretaria Municipal de Saúde.
O projeto contou com apresentação oral sobre as principais doenças da cavidade bucal, suas causas e como preveni-las, orientação de higiene bucal, distribuição de kits de escovação, escovação supervisionada e levantamento epidemiológico, classificando o risco das principais afecções orais nas crianças das Escolas Municipais do 4º e 5º ano de ensino fundamental.
A ação em prol do público infantil, foi realizada por Fabiana Blotta Pelicano, Coordenadora de Saúde Bucal do PSF Jardim Cruzado I, Kátia de Souza Cardoso, cirurgiã dentista da UBS Jardim Cruzado I, Gisela de Assunção Corsini Lima Gomes , Cirurgia da UBS Jardim Cruzado I, e Liliane Iwai Burtolozo, Cirurgiã dentista da UBS Santa Terezinha.
A equipe de Saúde Bucal, durante as atividades, realizou orientações aos alunos: o que é cárie, causas, fatores de risco, prevenção, o impacto que essa doença tem no desenvolvimento, técnicas de escovação e uso do fio dental. Segundo ela Fabiana Blotta Pelicano, a distribuição de um kit por aluno visa estimular a prática do cuidado com a higiene bucal, que deve ser feita corretamente desde os primeiros anos da criança. “Com a prática da escovação na escola, o hábito continuará em casa, prevenindo cáries e consequentemente problemas mais sérios”, explicou a dentista.
Para o secretário Municipal de Educação e Cultura, Alexandre Gaspar, a ação é positiva, o acompanhamento de profissionais da área odontológica é necessário para conscientizar os alunos sobre a importância de cuidar da higiene bucal. “Obviamente a criança que tem desde cedo um acompanhamento odontológico, possui menos chances de desenvolver cárie", frisou.
De acordo com a secretária Municipal de Saúde, Elaine Sartorelli Breanza, a educação é o ponto essencial de qualquer programa de saúde. "Os resultados são significativos, quando conseguimos promover mudanças positivas no comportamento das crianças. O Programa Saúde nas Escolas, ofereceu às crianças o conhecimento sobre os meios efetivos para evitar as doenças bucais", afirmou.
O Prefeito José Luiz Parella, salienta que as doenças bucais são preveníveis e a introdução com a higiene bucal durante a vida escolar é necessária para que as crianças, com a saúde em ordem, se concentrem em suas tarefas e aprendem com maior facilidade. Ver na prática esse trabalho de união entre os setores de Saúde e Educação é gratificante, pois mostra o empenho da nossa equipe no cuidado com a saúde das nossas crianças “O Programa Saúde nas Escolas tem um papel importante no desenvolvimento saudável dessas crianças na medida que amplia o acesso aos serviços de saúde e reforça o vínculo delas com suas Unidades Básicas de Saúde de referências. Precisamos cada vez mais fortalecer essa parceria para garantir mais saúde e qualidade de vida para as nossas crianças”, finalizou o gestor.
SÃO PAULO/SP - Uma pesquisa inédita lançada nesta quarta-feira (26) revelou o perfil do câncer de pulmão no Brasil. Os dados mostram que a maioria dos brasileiros desconhece a gravidade da doença: apenas 15% citaram a severidade da doença, ante 24% do total na América Latina.
Outro dado alarmante é a quantidade de cigarros que os brasileiros fumam por dia: 39% fumam 11 ou mais cigarros por dia (acima da média de 27% da América Latina), sendo 17% fumam todos os dias e 25% fumam ao menos três vezes por semana. O tabagismo (ativo ou passivo) está ligado a 80% dos casos da doença.
A pesquisa mostrou que 28% dos brasileiros fumam cigarro, abaixo da média de 38% da América Latina, mas fumam mais. Ou seja, não é o país com maior incidência de fumantes, mas tem a maior porcentagem de pessoas que fumam mais de 11 cigarros por dia.
Segundo a médica oncologista da Beneficência Portuguesa de São Paulo, Suellen Nastri Castro, o dado é impactante.
“Apesar de ser menor a quantidade de fumantes do que na América Latina, eu ainda imaginava que a gente tivesse uma porcentagem menor, já que existem outras pesquisas que mostraram que teve uma redução importante. E quase 30% das pessoas ainda fumam e quando fumam são mais de 11 cigarros, isso é algo preocupante”, lamentou a médica.
Para ela, o estresse pode ser a causa. “Atualmente vivemos em um mundo onde está todo mundo ansioso, estressado, trabalhando muito e o cigarro tem muito essa questão, de a pessoa fumar muito mais quando está nervosa. Outra questão é quanto ao estilo de vida hoje da população brasileira e mundial, estamos no limite do estresse e isso faz com que as pessoas tenham menor preocupação com a saúde”, opinou a oncologista, que participou do lançamento da pesquisa realizada pela biofarmacêutica AstraZeneca, em São Paulo.
O levantamento mostrou também que no Brasil, 87% fazem ao menos uma visita preventiva por ano (check up geral). Com relação à atividade física, 56% fazem exercícios ao menos três vezes por semana.
A amostra da pesquisa foi de 2.179 pessoas no seguintes países: Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica e México. Foram entrevistadas pessoas com idades de 40 a 49 (61%), 50 a 59 (30%); 60 a 69 (8%) e 70 a 79 (1%).
O câncer de pulmão é o mais fatal do Brasil, com quase 12 mortes por 100 mil habitantes, segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca). No mundo, a doença faz 1,8 milhão de vítimas por ano, sendo 86 mil mortes apenas nos países da América Latina.
A presidente do Instituto Lado a Lado pela Vida, Marlene Oliveira, defende a existência de campanhas de conscientização anuais para alertar sobre a prevenção e os sintomas da doença.
“Precisamos ter campanhas mais efetivas, mas para isso é preciso ter vontade política, onde a gente consiga ter campanhas de prevenção permanentes no nosso país e não esperar só os meses ‘coloridos’ [como outubro rosa e novembro azul] para gente propagar a mensagem da informação de qualidade e a importância de as pessoas cuidarem da sua saúde e com câncer de pulmão não é diferente”.
Fundado há 13 anos, o Instituto Lado a Lado pela Vida é a única organização social brasileira que se dedica simultaneamente às duas principais causas da mortalidade - o câncer e as doenças cardiovasculares - além do intenso trabalho relacionado à saúde do homem.
Em relação aos fatores de risco não relacionados ao tabagismo, o conhecimento é baixo: apenas 8% citaram sedentarismo; outros 8% citaram fatores genéticos e hereditariedade; 4% citaram exposição a agentes químicos e 5% sequer souberam citar um fator de risco.
Embora o tabagismo esteja ligado a 80% dos casos, sendo assim o principal fator de risco, ele não foi citado por 23% dos respondentes brasileiros e 25% dos latinoamericanos.
O conhecimento sobre sintomas também é baixo: 55% citaram problemas respiratórios (dificuldade de respirar, falta de ar, dispnéia, etc); 42% citaram problemas pulmonares (tosse, tosse seca, tosse recorrente, etc); 17% citaram diferentes tipos de dor (ao respirar, no peito, nas costas); 15% citaram fadiga e 3% perda de peso.
O câncer de pulmão é o tumor mais letal da América Latina, responsável por 86 mil mortes por ano na região e chega a fazer cerca de 1,8 milhão de vítimas globalmente. Só no Brasil, a doença mata mais de 28 mil pessoas e gera quase 30 mil novos casos por ano, o que faz dela um dos cânceres mais incidentes.
Identificado tardiamente em 85% dos pacientes na América Latina, a doença passa a ter poucas chances de cura, com uma taxa de sobrevida de 5 anos em 18% dos casos.
O grande desafio é ampliar o diagnóstico precoce, pois quando o tumor é identificado em estágio inicial, a taxa de sobrevida de cinco anos sobe significativamente, alcançando 56%.
Outras formas de consumo do tabaco, como charutos, cachimbos, narguilés e cigarrilhas, também são perigosas, alerta a oncologista Suellen Nastri.
“O narguilé, charuto e cachimbo têm um aumento do câncer de pulmão, de boca e de garganta. Todos esses cânceres aumentam, até porque o narguile não tem filtro, ele é a fumaça direto na cavidade oral ou a via aérea. É algo que é consumido em menor quantidade, mas ainda assim é relacionado ao câncer de pulmão e outros cânceres, principalmente da cavidade oral e da garganta”.
Para conscientizar sobre a importância do diagnóstico precoce, que pode reverter o cenário do câncer de pulmão na América Latina, a AstraZeneca lança a campanha “Cuide-se Hoje”, elaborada com participação de 19 associações de pacientes, de 10 países da região: Brasil, Argentina, Chile, México, Colômbia, Peru, Costa Rica, República Dominicana, Guatemala e Panamá.
As entidades formaram um conselho de especialistas para apresentar diferentes realidades e necessidades, assim contribuindo para que a campanha reunisse informações de qualidade sobre o tema, a partir da visão do paciente e sempre destacando que investimento em diagnóstico precoce pode salvar muitas vidas todos os anos.
Se nada for feito, estima-se que a doença possa alcançar a mortalidade anual de 3,01 milhões de pessoas em 2040 (câncer de pulmão, brônquios e traqueia), um aumento de 67%.
O câncer de pulmão pode evoluir silenciosamente ou com sinais e sintomas pouco específicos. “Quanto mais conhecimento a população tiver sobre o tema, mais preparados estaremos para lutar contra a doença”, afirma a diretora médica da AstraZeneca Brasil Marina Belhaus.
Sintomas mais frequentes:
• Tosse persistente;
• Escarro com sangue;
• Dor no peito;
• Rouquidão;
• Falta de ar;
• Perda de peso e de apetite;
• Pneumonia recorrente ou bronquite;
• Sentir-se cansado ou fraco;
• Nos fumantes, o ritmo habitual da tosse é alterado e aparecem crises em horários incomuns.
Como forma de prevenção, autoridades médicas recomendam não fumar, evitar o tabagismo passivo e exposição a determinados agentes químicos, como arsênico, asbesto, berílio, cromo, radônio, urânio, níquel, cádmio, cloreto de vinila e éter de clorometil2.
A detecção precoce pode ser realizada com exames clínicos, laboratoriais, endoscópicos e radiológicos em pacientes com sinais e sintomas sugestivos da doença. Caso não haja sinais e sintomas, recomenda-se o rastreamento em grupos com maior chance de desenvolver a doença, como pessoas que fumam ao menos um maço por dia, há 30 anos ou mais.
Como parte da campanha, a AstraZeneca publicou uma série de vídeos com depoimentos de pacientes e médicos, gravados em diferentes países da América Latina, para mostrar a realidade de quem convive com a doença. Cada história tem uma perspectiva diferente sobre o câncer de pulmão e ajuda a compreender suas complexidades e impactos.
Por Ludmilla Souza – Repórter da Agência Brasil
SÃO CARLOS/SP - A vereadora Cidinha do Oncológico vem desde o início de seu mandato lutando para que seja implantada a integração e armazenamento de dados em todos os equipamentos de saúde, por ser um sistema de grande benefício para quem trabalha nas unidades e também para os pacientes que as frequentam. Em março de 2018, janeiro e fevereiro de 2019 a parlamentar protocolou diversos requerimentos pedindo a implantação desse sistema nas unidades, esse sistema trará economia para os cofres públicos.
O sistema de prontuário eletrônico permite a possibilidade de manter registros de pacientes por tempo indeterminado, facilitando a busca pelo paciente, pela data ou pelo médico responsável pelo prontuário. “Utilizando esse sistema os pacientes conseguirão gerenciar seus agendamentos em unidades de saúde pelo celular através do App agende fácil”, declarou Cidinha.
A parlamentar destacou que o sistema permite anexar outros materiais do paciente no sistema, como exames, anotações, possíveis intolerâncias que o paciente possa ter referente a algum medicamento, além de possibilitar no sistema a assinatura eletrônica do médico, possibilitando também transcrição e legibilidade.
EUA - Um estudo envolvendo quase 35.000 pessoas que passaram por várias cirurgias descobriu que aqueles que usaram cannabis no mês anterior relataram níveis mais altos de dor após os procedimentos.
Elyad Ekrami, da Cleveland Clinic, em Ohio (EUA), e seus colegas analisaram dados de 34.505 adultos que foram operados no centro entre janeiro de 2010 e dezembro de 2020. Todas as cirurgias duraram mais de uma hora e exigiam que os participantes permanecessem no hospital por pelo menos um dia após a cirurgia.
Dos participantes incluídos no estudo, nenhum dos quais tinha dor crônica, 1683 relataram o uso de cannabis nos 30 dias antes da cirurgia, enquanto o restante não.
Todos avaliaram sua dor 24 horas após a cirurgia em uma escala de 0 a 10, com 0 indicando ausência de dor e 10 indicando a pior dor possível. Em média, as pessoas que relataram o uso de cannabis no mês anterior à cirurgia classificaram sua dor em 5,5 em comparação com uma pontuação de dor de 4,1 para aqueles que não relataram o uso de cannabis nesse período.
Após o ajuste para fatores como idade, tipo de cirurgia, histórico psiquiátrico e uso de outras substâncias, os pesquisadores descobriram que os escores médios de dor ainda diferiam em 0,58 pontos entre os dois grupos. Além disso, o uso médio de opioides para aliviar a dor pós-cirúrgica também foi 7% maior em pessoas que usaram cannabis em comparação com aquelas que não usaram.
Embora essa diferença não tenha sido estatisticamente significativa, a descoberta merece investigação futura, segundo Ekrami, que apresentou as descobertas em 23 de outubro na reunião anual da Sociedade Americana de Anestesiologistas em Nova Orleans, Louisiana. “Todos os médicos querem limitar o uso de opioides em pacientes porque vem com [risco de] efeitos colaterais como complicações respiratórias e dependência”, afirmou ele.
À primeira vista, essas descobertas parecem contradizer pesquisas anteriores que mostram que a cannabis pode reduzir a dor. De acordo com Ekrami, há duas explicações possíveis para isso. A primeira é que algumas pessoas que usam cannabis o fazem para aliviar a dor. Portanto, sua dor aumenta quando eles não podem acessar o medicamento no hospital.
Outra ideia é que, como a cannabis modula a dor ao se ligar a certos receptores canabinóides e opioides no corpo, o uso consistente pode dessensibilizar esses receptores, de modo que os opioides são menos eficazes na redução da dor.
Ação foi parceria entre Nosso Lar e Santa Casa em prol da Maternidade
SÃO CARLOS/SP - O psicoterapeuta Ari Gomes, com mais de 45 anos de experiência no tratamento da depressão, fez ontem uma palestra no Nosso Lar em São Carlos sobre a importância da hipnose como terapia.
A iniciativa foi resultado da união entre o Nosso Lar e a Santa Casa de São Carlos e toda a renda será revertida para obras da Maternidade Dona Francisca Cintra Silva. Ari Gomes não cobrou nada pela palestra.
Ele falou sobre vários assuntos, entre eles, como enfrentar a depressão, e também como a hipnose auxilia nesse processo de melhora da qualidade de vida das pessoas.
“A hipnose é um terapia “terapêutica”, ela ajuda muito para tirar os traumas. Os traumas incomodam e fazem com que a pessoa também caia em depressão”.
A plateia prestou atenção em todos os ensinamentos mas o ponto alto foi quando foi o palestrante demonstrou a técnica de hipnose.
“Primeiro vem um apagão, sono profundo, e depois você volta e recobra, fica um alívio, a dor desaparece” - explica o senhor Antônio Fernandes de Azevedo, que foi hipnotizado.
A palestra faz parte de um conjunto de ações para conseguir recursos para a reforma da Maternidade.
A gerente de Captação de Recursos, Ângela Oioli, destacou a participação de toda a sociedade. “Pessoas através do telefone da Central de Captação, com a Campanha Tampinha Solidária, a OAB, Acisc, Ciesp, Comitiva Paixão Sertaneja, Pedala São Carlos e Rotary, todos com um único objetivo, ajudar a Maternidade e também à Santa Casa”.
O provedor da Santa Casa Antônio Valério Morillas Júnior agradeceu a todos pela iniciativa. “Primeiro agradecer ao psicoterapeuta Ari Gomes que gentilmente doou a palestra e dividiu todo o seu conhecimento com os participantes. E também ao Nosso Lar, na figura do integrante da Mesa Administrativa, Omar Casale, e todos que se empenharam para a realização desse evento” - concluiu.
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