Em outubro de 2020, o hospital gastava R$ 600 com materiais e medicamentos por dia e por leito. Hoje, com o aumento da gravidade dos pacientes e do preço dos insumos, o valor disparou para mais de R$ 1200.
SÃO CARLOS/SP - Os reflexos da COVID-19 têm atingido em cheio a saúde financeira dos hospitais filantrópicos. Desde o início da pandemia, o Ministério da Saúde tem repassado o valor de R$ 1600 de diária para um leito de UTI COVID. No entanto, com o agravamento dos pacientes, taxa de ocupação se mantendo em 100% e o aumento elevado dos custos com materiais e medicamentos, o valor repassado pelo Governo Federal não tem sido suficiente para pagar todas as despesas.
Para se ter uma ideia, na Santa Casa, em outubro de 2020, gastava-se R$ 600 com medicamentos e materiais para cada leito de UTI COVID. O restante do recurso era usado para a remuneração da equipe de profissionais de saúde (médicos, enfermeiros, auxiliares e técnicos de enfermagem, nutricionistas, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, psicólogos e assistentes sociais). Em março de 2021, os custos com medicamentos e materiais mais do que dobraram, chegando a R$ 1280, o que representa 80% do repasse feito pelo MS.
“Essa elevação dos custos se deve a dois fatores. Primeiro, ao aumento significativo de materiais e medicamentos. Itens como as luvas cirúrgicas, por exemplo, tiveram 300% de reajuste no preço. E o valor de alguns anestésicos também subiu mais de 300%. Segundo, porque os pacientes têm chegado mais graves ao hospital e permanecido mais tempo internados (média de 18 dias) e isso aumenta o consumo de medicamentos, materiais e oxigênio”, explica o Provedor da Santa Casa, Antonio Valério Morillas Júnior.
Dessa forma, atualmente, a Santa Casa de São Carlos recebe do Ministério da Saúde R$ 1600 de diária para cada leito de UTI COVID, mas os custos devem chegar a R$ 2.800 no próximo mês.
“Nós temos hoje 30 leitos de UTI COVID. Portanto, o prejuízo pode chegar a R$ 36 mil reais por dia, um déficit de mais de R$ 1 milhão por mês. Com isso, sem ter o valor real para o custeio, corremos o risco de fechar leitos no pior momento da pandemia”, explica o infectologista e diretor técnico da Santa Casa, Vitor Marim.
Para agravar a situação, em janeiro deste ano, o Governo de São Paulo cortou 12% das verbas destinadas aos hospitais filantrópicos do Estado. Com a medida, por mês, a Santa Casa deixou de receber R$ 128.388,48.
“Para não deixar os pacientes desassistidos, a Santa Casa quase quadriplicou o número de leitos de UTI COVID Adulto. O hospital abriu 8 leitos no começo da pandemia e hoje estamos com 30 leitos. Agora, precisamos da ajuda de toda a população para manter essa estrutura. Porque os recursos enviados pelo Governo Federal não vão ser mais suficientes daqui para frente, diante do aumento dos materiais e medicamentos e da taxa de ocupação dos leitos”, explica a Coordenadora Financeira e de Captação de Recursos da Santa Casa, Ariellen Guimarães.
SERVIÇO:
Central de Captação de Recursos da Santa Casa
(16) 3509-1270 / (16) 99230-9294 (WhatsApp).
PIX da Santa Casa: 59610394/0001-42
Marco histórico na educação profissional do município, unidade contribui para o desenvolvimento socioeconômico da região há sete décadas
SÃO CARLOS/SP - Fundado em março de 1951, o Senac São Carlos completa 70 anos neste mês e, mesmo com as atividades presenciais suspensas devido à pandemia, preparou ações virtuais para comemorar a data. Comandadas pela equipe de docentes e coordenadores educacionais da unidade, as iniciativas programadas são totalmente gratuitas.
Entre as atividades previstas, destaca-se a reprodução da peça de teatro Burundanga, além de oficinas e palestras sobre temas diversos, como mulheres empreendedoras, organização de eventos corporativos on-line, cuidados para a saúde dos pés, manual para fazer estamparias, entre outras. Todas as ações serão disponibilizadas nas redes socias do Senac São Carlos (www.facebook.com/senacsaocarlos e www.instagram.com/senac.saocarlos) até o dia 31 de março.
Leandro D’Arco, gerente da unidade, comenta que a programação foi pensada para entreter da mesma forma que ocorriam presencialmente nas dependências da instituição. “Dividimos nossas atividades de aniversário em dois momentos distintos: neste mês, teremos ações relacionadas ao dia a dia, com possibilidade dos participantes interagirem e vivenciarem as transmissões on-line. Em maio, mês que marca a reinauguração do nosso prédio, retornamos com outro cronograma, no qual mostraremos a história do Senac e sua evolução ao longo dos 70 anos.”
Para Paulo Gullo, presidente do Sincomércio, a presença do Senac em São Carlos reforça o potencial da região no setor de tecnologia e inovação. “Esse segmento demanda mão de obra qualificada e diferenciada constantemente. Por isso, uma unidade moderna como a do município, que oferece amplo portfólio e extensa capacidade de atendimento, precisa ser celebrada”, pontua Gullo.
As sete décadas de operação do Senac São Carlos marcam também a parceria entre sociedade civil, empresariado e governo local. É a união capaz de fazer a diferença na vida de pessoas que procuram a unidade para realizar sonhos, investir em qualificações ou se aprimorar profissionalmente. É o caso da família de Joselina Bernardi.
Ela conta que, em 2000, seu padrasto decidiu realizar um sonho e matriculou-se no curso Técnico em Enfermagem, vivenciando experiências inesquecíveis. No seu último ano, como estagiário na área, por exemplo, ele acompanhou o nascimento da neta. Inspirada por isso, anos depois foi a vez de Joselina buscar a unidade para se qualificar profissionalmente, porém, em outro segmento.
“Por trabalhar com vendas, decidi que precisava me atualizar e buscar novas perspectivas. Minha irmã me incentivou e reforçou as inúmeras possibilidades disponíveis na área. Desde então, concluí os cursos de Gerência e Supervisão de Vendas e Atendimento ao Público, adquirindo conhecimentos que foram determinantes para mudar os rumos que minha empresa seguiria”, conta Joselina.
Além do padrasto, da irmã e dela própria, a unidade fez a diferença na história profissional do seu sobrinho, Caio da Silva. Em 2013, sem nenhuma experiência profissional, ele ingressou no curso de Auxiliar de Escritório, que o ajudou a conquistar seu primeiro emprego. “Por causa dessa primeira opção, estou há sete anos na mesma empresa e já passei por diversos setores administrativos. Segui também com muita simpatia pela área comercial, já que trabalho aos finais de semana na loja da minha tia e, por isso, acabei voltando ao Senac, pela segunda vez, para acompanhá-la e acrescentar diferenciais ao meu currículo”, conta Caio.
Todo esse envolvimento da família de Joselina com o Senac São Carlos reflete a relação da unidade com a sociedade são-carlense. Seguindo as diretrizes do Jeito Senac de Educar, a instituição é permanentemente respaldada pela inovação, transformação, autonomia e empreendedorismo.
“Uma das nossas missões é formar profissionais diferenciados. Para isso, acreditamos que é possível transformar a sociedade com educação cidadã, responsável, inclusiva e inovadora. Somos cada vez mais atuantes nessa linha de dar protagonismo e autonomia aos estudantes, mostrando que eles são capazes de mudar as suas histórias e de toda a comunidade em que estão inseridos”, relata Leandro D’Arco, gerente da unidade.
Hoje, o Senac São Carlos oferece mais de 280 cursos em diversas áreas do ensino, distribuídos em 29 espaços, sendo 14 laboratórios e 15 salas de aula com capacidade de atender até três mil alunos por dia. No total, são mais de 7.321 vagas anuais, com aproximadamente 950 delas para bolsistas.
Para conhecer mais, acesse o Portal: https://www.sp.senac.br/saocarlos. Confira também as atividades de aniversário nas redes sociais https://www.facebook.com/senacsaocarlos e https://www.instagram.com/senac.saocarlos.
Pesquisa busca voluntários que convivem com crianças de 6 meses a 4 anos
SÃO CARLOS/SP - A inserção das crianças no mundo digital vem sendo estudada por países da América do Norte, da Europa e da América Latina. Entretanto, pouco sabemos das características do uso e quais os efeitos da televisão, do celular e do computador/notebook - as telas - no desenvolvimento das nossas crianças. Nas famílias, cresce o uso das telas como um recurso cotidiano para as atividades das crianças, até mesmo das que têm menos de 1 ano de idade.
Uma pesquisa do Laboratório de Interação Social (LIS) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) trata da perspectiva dos adultos sobre o uso de telas por crianças. O estudo tem por objetivos mapear o tempo de tela das crianças de 6 meses a 4 anos de idade, durante a pandemia da Covid-19, e estimar o papel dos conteúdos vistos pelas crianças no desenvolvimento da fala delas. A pesquisa está sendo desenvolvida pela bolsista do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (Pibic) da UFSCar, Letícia Rinolfi Pereira, que é orientada pela professora do Departamento de Psicologia (DPsi), Maria Stella C. Alcantara Gil.
Para participar da pesquisa, estão sendo convidados voluntários com 18 anos ou mais, que devem morar no Brasil e conviver com crianças de 6 meses a 4 anos de idade. Os participantes responderão a um questionário online (https://forms.gle/
SÃO CARLOS/SP - Mães de alunos da rede municipal utilizaram nosso WhatsApp para saber sobre o Kit Merenda que a prefeitura de São Carlos ficou de fornecer.
“Será entregue este mês?” questionou uma mãe. Outra mensagem disse: “O que contém na cesta?”.
Nesta segunda-feira (15), nossa reportagem entrou em contato com a secretaria de comunicação que nos informou: “...Está sendo feito a compra emergencial e deve ser entregue ainda em março”. Atualmente, estão matriculados na rede municipal de ensino mais de 18 mil estudantes.
O kit estará substituindo o cartão merenda que foi depositado até o último mês de 2020.
Para alunos até 3 anos, serão fornecidos 4.200 kits por mês
Já para alunos a partir de 3 anos serão oferecidos 14.100 kits por mês
SÃO CARLOS/SP - Em agosto de 2020, o Departamento de Fiscalização havia embargado uma obra da empresa São Carlos Ambiental no Aterro Sanitário. O Tribunal de Justiça de São Paulo, através da 8ª Câmara de Direito Público, acatou o recurso em segunda instância da Prefeitura de São Carlos, em um Mandado de Segurança movido pela empresa São Carlos Ambiental.
O Colegiado da Justiça reconheceu que a empresa realizava obra irregular no Aterro Sanitário de São Carlos. O julgamento teve a participação dos desembargadores Percival Nogueira (presidente sem voto), José Maria Câmara Junior, Leonel Costa, Bandeira Lins e Ponte Neto, além do relator Antônio Celso Faria.
O Departamento de Fiscalização da Prefeitura com apoio da Guarda Municipal, após denúncia anônima, em agosto de 2020, embargou a obra sem o projeto aprovado e autorização da Prefeitura Municipal para a empresa São Carlos Ambiental, no Aterro Sanitário, localizado no KM 162 da Rodovia Luiz Augusto de Oliveira (SP 215). A empresa obteve mandado de segurança para anular o embargo na primeira instância.
No local os fiscais verificaram que uma estrutura de madeira e um galpão estavam sendo construídos sem o projeto e autorização da Prefeitura de São Carlos. Além disso, não havia cópia de projeto aprovado, placa de identificação dos profissionais responsáveis e respectivo alvará no local da obra.
O Ministério Público, por sua vez opinou que mesmo que a empresa tenha contrato com o Poder Público Municipal, ela não possui pleno direito de a qualquer tempo realizar obras e construções que pretender, sem que haja a aprovação, fiscalização e licenciamento junto à Prefeitura Municipal e de outros órgãos competentes.
Segundo o relator, os artigos 23, IV, 30, V e VIII, 182, caput, e 225, §1º, inciso IV, todos da Constituição Federal, conferem ao Município poder de polícia nas áreas ambiental e urbanística que amparam a realização da fiscalização das obras realizadas. Além disso, as Leis Municipais nº 13.697/05 e 15.958/2011 estabelecem regras para a realização de obras e edificações, como o projeto do Corpo de Bombeiros e demais licenças, sem os quais certamente estaria se colocando em risco a vida dos trabalhadores e a segurança das construções.
Ele ainda ressaltou que é necessário que sejam obtidas, para a realização de novas obras no Aterro Sanitário, as respectivas autorizações, alvarás e licenças junto à Prefeitura Municipal de São Carlos, ao SAAE, ao Corpo de Bombeiros, e a CETESB, conforme o disposto no artigo 10 da Lei nº 6.938/81 e nos artigos 15 a 23 da Lei Municipal nº 15.958/11.
O Diretor de Fiscalização, Rodolfo Tibério Penela, disse que a Justiça reconheceu a legalidade dos atos administrativos aplicados pelos fiscais no embargo administrativo das obras sem as devidas licenças.
SÃO CARLOS/SP - Uma internauta que trabalha no setor alimentício entrou em contato com a Rádio Sanca através do nosso WhatsApp questionando as novas restrições do governo do estado em relação a retirada da mercadoria, que no caso é marmitex.
A internauta enviou fotos e vídeo – abaixo – perguntando: “As pessoas não podem ficar na porta dos estabelecimentos esperando a marmita, mas no ‘Bom Prato’ pode?”
A mulher que gravou o vídeo ainda questiona: “Cadê a fiscalização?”
Nossa reportagem entrou em contato com o diretor de fiscalização, Rodolfo Tibério Penela, que gentilmente nos atendeu e disse que está entrando em contato com comitê emergencial e com o governo do estado para saber quais procedimentos tomar.
O Centro de Contingência do Estado de SP, indica os decretos e parece esquecer setores como programas sociais, exemplo Bom Prato.
O Programa Bom Prato é um programa social que foi criado em 2000 pelo Governo do Estado de São Paulo. Com o objetivo de oferecer à população de baixa renda refeições saudáveis, de alta qualidade e a custo acessível. Desde o início da pandemia, o Governo do Estado de São Paulo tem utilizado o Programa Bom Prato como uma das principais estratégias para garantir a segurança alimentar da população vulnerável.
SÃO CARLOS/SP - Um adolescente foi detido pela Guarda Municipal na noite deste último domingo, 14, no bairro Cidade Aracy, região sul de São Carlos.
De acordo com apurado, era por volta das 21h15min, quando GMs em patrulhamento na região e ao adentrar a Rua Hilário Martins Dias, ao lado da CEMEI Maria Alice Macedo, o jovem foi avistado e o mesmo ao ver as motocicletas dos GMs saiu correndo em lado oposto, mas a tentativa do adolescente foi em vão.
Abordado, foi revistado e no bolso foi localizado 40 pinos de cocaína, 42 pedras de crack, 04 porções de maconha e R$307,30 em dinheiro.
Diante dos fatos D.O.S, foi apresentado a autoridade competente, juntamente com os entorpecentes e o dinheiro. Após a lavratura dos autos, o adolescente foi entregue ao responsável.
SÃO CARLOS/SP - Os vereadores de São Carlos decidiram restringir ainda mais o acesso presencial às dependências da Câmara Municipal. A partir desta segunda-feira (15), sessões e atendimento nos gabinetes passam a ser exclusivamente online.
A decisão, tomada pela Mesa Diretora com o apoio da maioria dos vereadores, levou em consideração o aumento no número de casos de mortes e infectados pela Covid-19 na cidade e região, além das novas medidas de restrição anunciadas pelo governador de São Paulo na quinta-feira (11).
“Não queremos de forma alguma prejudicar o atendimento ao cidadão, mas precisamos tomar medidas a fim de colaborar com nosso sistema de saúde”, explicou o presidente da Câmara, Roselei Françoso (MDB). “Nossa equipe técnica já está trabalhando para apresentar alternativas de atendimento online para os vereadores”, salientou.
“A situação é muito crítica e acho que foi acertada a decisão de restringir o acesso presencial”, frisou o primeiro-secretário da Câmara, vereador Marquinho Amaral (PSDB). “Confesso que estou com medo, porque estou vendo pessoas muito próximas morrendo ou tendo seu estado de saúde agravado pela doença”, registrou.
A vereadora Raquel Auxiliadora (PT), segunda vice-secretária da Câmara, relatou que há um mês faz atendimentos virtuais. “É claro que há prejuízos e um esforço maior para atender as demandas, mas precisamos fazer nossa parte”, destacou.
“Concordo com a decisão de reduzirmos o número de pessoas circulando nas dependências da Câmara e acho que vale um esforço nosso para servir de exemplo para outros setores”, destacou o vereador Robertinho Mori (PSL), segundo vice-presidente da Câmara. “Sem dúvida que a situação é grave, as medidas do governador Dória são duras, mas necessárias e temos que fazer o mesmo aqui na Câmara”, observou o primeiro vice-presidente da Câmara, vereador Rodson Magno (PSDB).
Ato – Um Ato da Mesa Diretora deve ser publicado no Diário Oficial deste final de semana com as novas determinações para acesso ao prédio do Legislativo. Segundo o Ato, as sessões ordinárias, audiências públicas, demais reuniões e atividades serão realizadas apenas na modalidade remota. Os servidores da Câmara passam a trabalhar no regime de teletrabalho.
Na sessão de terça-feira (16), os vereadores devem referendar uma Resolução que está sendo preparada pelo Departamento Jurídico da Câmara Municipal para estabelecer os ritos e procedimentos para a realização das sessões e demais atividades.
A Resolução leva em consideração as medidas mais restritivas da Fase Vermelha do Plano São Paulo e a realidade. As discussões, votações e atividades legislativas serão realizadas por meio dos procedimentos tecnológicos disponíveis.
Material aborda temas como educação em saúde e segurança no trabalho para quem atua em cooperativas
SÃO CARLOS/SP - O projeto de extensão "Coopera Ambiental", desenvolvido no Departamento de Enfermagem (DEnf) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), elaborou a cartilha "Cooperando Caminhos: guia de cuidados aos catadores", voltada para catadores de material reciclável, principalmente para aqueles que estão organizados em cooperativas. O acesso ao material é gratuito e pode ser feito pela Internet.
O objetivo da cartilha é promover saúde entre catadores de materiais recicláveis, por meio da educação em saúde e de conhecimentos que possam trazer benefícios também para a segurança no trabalho desse grupo. Dentre os temas tratados no material, a equipe do projeto destaca as orientações sobre uso de Equipamento de Proteção Individual (EPI), vacinação e como acessar os serviços públicos de saúde.
"Grande parte dos catadores desconhece os riscos aos quais estão expostos e não fazem uso de nenhum tipo de medida de proteção para esses riscos. Muitos riscos podem ser facilmente diminuídos ou eliminados, por exemplo, adotando a higienização das mãos antes e após refeições e ter um local próprio na cooperativa para refeições e não no meio do material coletado", exemplifica Gustavo Magno, aluno do curso de Enfermagem da UFSCar e integrante do projeto de extensão, coordenado por Silvia Uehara, docente do DEnf.
Além do aspecto da saúde, que gera melhor qualidade de vida no trabalho, a cartilha também aborda temas que envolvem o funcionamento das cooperativas e a importância da atuação conjunta dos catadores para o sucesso desses empreendimentos, proporcionando um ambiente de trabalho com mais união. "As cooperativas possibilitam um cenário com condições melhores de trabalho, maior segurança social (porque muitas recolhem a contribuição para INSS), além de favorecer a união entre catadores e o processo de luta para assegurar os direitos sociais", destaca Magno sobre a importância das cooperativas. Além disso, o projeto reforça o papel essencial dessas organizações para a coleta seletiva em municípios de pequeno e médio portes, que, em geral, não têm uma iniciativa governamental para o gerenciamento dos resíduos recicláveis.
A ideia da cartilha surgiu da pesquisa de Iniciação Científica (IC) de Gustavo Magno, com orientação da professora Silvia Uehara, que teve o objetivo de analisar as atividades em uma cooperativa de catadores da cidade de São Carlos. Diante dos resultados dessa pesquisa, originou-se o projeto de extensão para atender as demandas na saúde e na organização interna. Devido à pandemia, a ideia inicial de uma ação mais próxima das cooperativas e catadores foi adaptada para a produção da cartilha que aborda os temas levantados na pesquisa de IC.
A cartilha está disponível para download no Portal eduCapes (https://bit.ly/3ciNjLX) ou pode ser acessada no Instagram do projeto de extensão (instagram.com/
Coopera Ambiental
O projeto de extensão da UFSCar é coordenado pela professora Silvia Uehara, docente do DEnf, e conta com a atuação de três graduandos do curso de Enfermagem da UFSCar. A proposta do grupo é proporcionar atividades de educação permanente e promoção à saúde para as cooperativas de catadores de materiais recicláveis do estado de São Paulo e promover educação ambiental para a população. Mais informações podem ser acessadas no Facebook (facebook.com/cooperaambiental
SÃO CARLOS/SP - Seguidores do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) realizaram um protesto na manhã de domingo. Vídeo e fotos – abaixo – mostra dezenas de pessoas para externar apoio ao governo federal, protestar contra as medidas restritivas para combater a pandemia de coronavírus, contra medidas tomadas pelo STF e o governador Doria (PSDB).
O ato teve inicio na Praça Itália e a carreata seguiu em direção ao Tiro de Guerra 02-035, localizado na Rua Tiradentes, no Jardim Macarengo. O manifesto foi realizado em diversas cidades do Brasil.
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