Estão sendo oferecidas 21 vagas
SÃO CARLOS/SP - O Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil (PPGECiv), da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), abriu processo seletivo para o curso de mestrado. O Programa conta com três linhas de pesquisa: Gestão, Tecnologia e Sustentabilidade na Construção Civil; Estudo e Desenvolvimento de Sistemas Estruturais; e Estudo e Desenvolvimento de Sistemas e Materiais de infraestrutura Geotécnica.
Para o mestrado, são oferecidas 21 vagas, sendo 14 vagas para a ampla concorrência e sete vagas reservadas à Política de Ações Afirmativas. As inscrições podem ser feitas até 26 de janeiro de 2024, de acordo com as instruções do edital.
O processo seletivo consiste de três fases: prova escrita de conhecimento específico (Fase 1); análise da nota da graduação (Fase 2) e análise curricular (Fase 3).
O Edital 1/2023, com todas as informações, está disponível para download no site do PPGECiv (https://ppgeciv.ufscar.br/
Confira datas para inscrição no SiSU 2024 e das chamadas realizadas pela UFSCar
SÃO CARLOS/SP - A Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) publicou o Edital ProGrad n. 020, de 8 de janeiro de 2024, para ingresso nos cursos de graduação presenciais, por meio do Sistema de Seleção Unificada (SiSU). O Edital pode ser conferido no Portal do Ingresso: www.ingresso.ufscar.br.
A UFSCar está ofertando 2.917 vagas na primeira edição do SiSU/2024, distribuídas em 66 cursos presenciais de graduação nos campi de São Carlos, Araras, Sorocaba e Lagoa do Sino. Para concorrer às vagas, os candidatos precisam ter prestado o Enem 2023 e se inscrever no SiSU, no período de 22 a 25 de janeiro, quando podem escolher duas opções de cursos. No caso da UFSCar, todos os procedimentos para matrícula serão feitos integralmente online.
As informações completas sobre a seleção para ingresso na graduação na UFSCar 2023 podem ser acessadas na página de Orientações Gerais para Matrícula 2024, acessível pelo endereço www.ingresso.ufscar.br. Estão disponíveis o Edital completo, o Termo de Adesão ao SiSU, o Calendários de Chamadas e uma página com as dúvidas frequentes. A partir do resultado do SiSU 2024, as listas de convocação e resultados das comissões de verificação documental também serão publicadas na mesma página.
Confira algumas das datas importantes para o ingresso na graduação em 2024:
- Inscrições no SISU: 22 a 25 de janeiro de 2024, em https://acessounico.mec.gov.
- Lista com a Primeira Chamada: 30 de janeiro de 2024 (horário de publicação a critério do MEC)
- Opção pela lista de espera (no site do SiSU): 30 de janeiro a 7 de fevereiro
- Requerimento Virtual de Matrícula da Primeira Chamada (sistema da UFSCar): 1º a 7 de fevereiro
- Publicação da Lista de Espera (portal do Ingresso): 19 de fevereiro (a partir das 18h)
- Publicação da Lista de pessoas convocadas para a Manifestação Virtual de Interesse por vaga - Segunda Chamada: 21 de fevereiro de 2024
- Manifestação Virtual de Interesse por vaga - Segunda Chamada (procedimento obrigatório realizado no site da UFSCar): 23 a 25 de fevereiro
- Requerimento de matrícula da Segunda Chamada: 28 a 29 de fevereiro de 2024
As orientações para as manifestações de interesse e para as matrículas sempre são publicadas no Portal do Ingresso, o www.ingresso.ufscar.br. Todas as datas do processo seletivo, inclusive as datas a partir da Terceira Chamada, estão disponíveis no Anexo I do Edital - Calendário de Chamadas em Matrículas, também disponível no Portal do Ingresso.
Importante: a leitura completa do edital e o conhecimento das datas do processo seletivo são fundamentais e de responsabilidade exclusiva do candidato.
Novidades no SiSU 2024
As duas novidades para o ingresso na graduação em 2024 são a participação do curso de Música no SiSU e a alteração da Lei de Cotas que inclui pessoas quilombolas concorrendo pelo sistema de reserva de vagas, a partir da Lei n. 14.723/2023.
O Curso de Licenciatura em Música da UFSCar é um curso de Graduação presencial, oferecido em período integral, com previsão de duração de 4 anos (8 semestres) e oferta de 24 vagas anuais, voltado para a formação de professoras e professores de música aptos a atuar na Educação Básica e/ou em outros espaços de ensino musical (projetos educacionais, escolas de música, conservatórios).
Mais informações a respeito do Processo Seletivo para a graduação da UFSCar podem ser obtidas por meio de contato com a Coordenadoria de Ingresso na Graduação da UFSCar pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..
SÃO CARLOS/SP - A presença de bactérias na água usada para consumo humano em geral não é um problema, já que é mais comum que elas não causem malefícios à saúde humana. No entanto, essa situação pode se inverter dependendo do tipo e da quantidade dessas bactérias, que não são detectadas pelos métodos comumente usados no Brasil para monitoramento de qualidade da água no processo de tratamento, distribuição e armazenamento. Estudo realizado em município no interior do estado de São Paulo, usando a técnica de citometria de fluxo, mais sensível que aquelas usadas tradicionalmente para essa função, identificou a presença de bactérias em caixas d?água residenciais, em um conjunto de 36 amostras coletadas em pontos distintos da cidade. O resultado, publicado recentemente, aponta que a aplicação da técnica pode ser ferramenta muito útil no monitoramento do crescimento bacteriano após as estações de tratamento, permitindo averiguar possíveis contaminações.
A pesquisa foi desenvolvida por Leandro Manoel Afonso Mendes, estudante de Medicina da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), com orientação de Hugo Sarmento, docente no Departamento de Hidrobiologia. "A qualidade da água é o fator individual mais importante para garantir a saúde pública, e as estações de tratamento têm o compromisso de fornecer um suprimento seguro de água potável para a população, garantindo a ausência e limitando o crescimento de qualquer microrganismo que possa causar alguma doença", situa Sarmento. No entanto, o docente explica que é comum as bactérias aparecerem durante os processos de tratamento e distribuição da água. "A presença dessas bactérias, na maioria das vezes, não causa malefícios à saúde humana, mas é preciso um controle rigoroso para garantir a qualidade da água fornecida", avalia Sarmento, que coordena o Laboratório de Biodiversidade e Processos Microbianos (LMPB), onde as amostras foram analisadas.
Normalmente, a contagem dos microrganismos é feita por técnica que utiliza placas de cultivo como um parâmetro geral de qualidade microbiana da água potável. Sarmento indica que diversos estudos demonstraram a presença de microrganismos na água potável ou em biofilmes utilizando técnicas mais sensíveis como a citometria de fluxo, que ainda não é utilizada no Brasil com esta função. "Este método é utilizado para enumeração direta das concentrações totais de células na água, utilizando marcadores de ácidos nucléicos fluorescentes e detecção de características específicas de cada célula. Existem na literatura relatos de detecção de microrganismos, alguns patógenos, em água de distribuição, reforçando a importância de tais achados para a saúde coletiva", destaca o docente da UFSCar. Ele reforça, também, que esses estudos estão concentrados em países onde não existem caixas d?água residenciais no circuito de distribuição, um elemento que pode deteriorar a qualidade da água armazenada. "No hemisfério Norte, as pessoas não têm caixas d?água individuais. São grandes reservatórios por bairro, controlados por empresas", relata.
Resultados
Os pesquisadores apontam que foi constatada a presença de bactérias no interior dos reservatórios analisados e nas entradas das caixas d?água, em concentrações condizentes com os resultados de estudos realizados em outros países. "Observamos uma forte correlação entre as concentrações de bactérias na água entregue pela empresa pública de saneamento e na água das caixas d?água, com maiores concentrações de bactérias nestas últimas, em geral", registram. Outra análise buscou relacionar a presença das bactérias à higienização dos reservatórios, cujo intervalo variou entre períodos de três meses a 20 anos. Os resultados indicam que se a água já chegar aos reservatórios com as bactérias, a limpeza das caixas d?água não fará diferença. "No entanto, é primordial que seja feita a limpeza periódica dos reservatórios", ressalvam.
"Nossos resultados mostram que empresas de saneamento deveriam buscar meios de implementação da citometria de fluxo como ferramenta conjunta de monitoramento do processo de tratamento, distribuição e armazenamento de água potável, principalmente para detecção e quantificação esporádica de bactérias, tal como já se faz atualmente em outros países", conclui Hugo Sarmento.
O professor conta que a citometria de fluxo já é usada em países como a Suíça, por exemplo, de forma ágil, permitindo detecção precoce de bactérias e tomada de providências em caso de necessidade. A pesquisa teve apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). O artigo sobre o estudo foi publicado recentemente e pode ser acessado neste link.
SÃO CARLOS/SP - Para atualizar profissionais sobre abordagens mais eficientes de gestão de construções, estão abertas as inscrições para o Curso de Aperfeiçoamento em Gestão de Obras da UFSCar. Idealizado para atender a demanda do mercado por profissionais mais bem preparados na condução de empreendimentos da construção civil, por meio de aulas teóricas e práticas, com exercícios e simulações realizadas em programas computacionais, os profissionais terão contato com novas abordagens de gestão. "Ensinamos as principais estratégias utilizadas no mercado, bem como as boas práticas existentes, e isso traz um diferencial significativo e uma nova competência para o profissional", garante o professor Itamar Lorenzon, docente do Departamento de Engenharia Civil (DECiv) da UFSCar e coordenador da pós-graduação.
Especialistas têm apontado a necessidade de melhorias de gestão na cadeia produtiva da construção civil. Dentre os desafios, estão aprimorar o nível de precisão dos orçamentos, otimizar o uso de recursos, reciclar os resíduos e controlar a produtividade da mão de obra. No entanto, de acordo com Itamar Lorenzon, poucos profissionais estão preparados para lidar com essas mudanças em todos os níveis de planejamento de uma obra. "Apesar de ser um conteúdo obrigatório para os cursos na área, a maioria deles não oferece informações sobre os níveis de planejamento, nem aulas práticas com programas gerenciadores de projetos", afirma o pesquisador.
Segundo Lorenzon, o controle da produção - saber se a obra está no ritmo programado, se os recursos estão sendo otimizados, se a mão de obra tem uma produtividade adequada - é um dos aspectos menos trabalhados nos cursos de graduação da área. "O controle é fundamental para quem quer fazer uma gestão plena. Com a medição do desempenho, você consegue estabelecer metas e objetivos a serem atingidos, comparar com obras de referência e economizar recursos", explica o docente da UFSCar.
Os módulos do Curso de Aperfeiçoamento em Gestão de Obras serão ministrados por professores do Departamento de Engenharia Civil da UFSCar remotamente, com todas as aulas síncronas. No total, são 192 horas aula. Engenheiros, arquitetos, tecnólogos em edificações, gerentes e gestores de empreendimentos da construção civil e demais profissionais com ensino superior interessados no tema podem participar. As aulas começam em março. As inscrições devem ser realizadas pela plataforma Box UFSCar. Na página, há mais informações, como valores de investimento.
SÃO CARLOS/SP - Você já ouviu falar sobre o Programa Cidades Amigas das Pessoas Idosas, uma iniciativa pioneira da Organização Mundial da Saúde (OMS)? Sabe qual a importância de criar locais que incentivem o envelhecimento ativo e saudável, permitindo que as pessoas idosas participem plenamente da vida comunitária? E como implantar ações como esta em cidades brasileiras?
Estas reflexões estão no artigo mensal de Marcia Regina Cominetti, docente no Departamento de Gerontologia (DGero) da UFSCar, para a coluna "EnvelheCiência", uma parceria com o Instituto da Cultura Científica (ICC) da Instituição. A iniciativa visa divulgar informações - baseadas em evidências científicas - sobre o processo de envelhecimento, tornando assim o conhecimento e as descobertas importantes da área disponíveis para um público mais amplo.
Na publicação do mês - "O que são as cidades amigas das pessoas idosas?" -, a pesquisadora fala sobre os benefícios do Programa da OMS, com foco em três pilares fundamentais: saúde, segurança e participação.
Também cita cidades do Brasil que já possuem o selo Cidade Amiga dos Idosos da OMS, e traz reflexões para que mais municípios implementem medidas que promovam o envelhecimento saudável e aprimorem a qualidade de vida de pessoas com 60 anos ou mais.
O artigo está disponível para leitura no site do ICC.
Mais informações sobre o projeto EnvelheCiência estão disponíveis em https://www.icc.ufscar.br/pt-br/projetos/sementes-da-cultura-cientifica/coluna-envelheciencia.
SÃO CARLOS/SP - Estão abertas as inscrições na seleção de até cinco bolsistas estudantes de Biblioteconomia e Ciência da Informação da UFSCar para atuar na Agência de Inovação da Universidade. Pessoas que estejam cursando a partir do segundo ano do curso de bacharelado podem participar. Serão concedidas bolsas mensais de R$ 800,10, de fevereiro e agosto de 2024.
Os candidatos precisam ter facilidade para organização de arquivos, pastas digitais e acervos, além de conhecimento do Pacote Office. São requisitos desejáveis inglês intermediário, além de não ter dificuldades com normas, legislação e textos jurídicos. O bolsista terá como atribuições atualizar planilhas e sistemas, auxiliar na gestão de contratos, atuar no arquivo de documentos físicos e digitais e no acompanhamento e cobranças de prazos. A dedicação é de 20 horas semanais.
O processo seletivo é composto por análise dos documentos exigidos no Edital e entrevista. Os interessados devem se inscrever pelo formulário eletrônico disponível em https://bit.ly/PSS001_2024_Bolsa_10401, até o dia 21 de janeiro. O resultado será divulgado no dia 1 de fevereiro no site da Fundação de Apoio Institucional ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FAI) da UFSCar. Confira o Edital na íntegra.
Pesquisa na área de Psicologia convida voluntários para responderem questionário online
SÃO CARLOS/SP - Uma pesquisa na área da Psicologia da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) está buscando compreender e comparar a percepção da autoestima em indivíduos que receberam o diagnóstico de Transtorno do Espectro Autista (TEA) ou Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH). O objetivo é realizar uma análise comparativa entre aqueles que receberam o diagnóstico na infância e aqueles que o receberam na idade adulta.
O estudo, intitulado "Percepção da Autoestima em Indivíduos com TEA ou TDAH: uma análise comparativa entre o recebimento do diagnóstico na infância e na idade adulta", é desenvolvido por Lorena Mayrink e Sofia Lodi, estudantes do curso de Psicologia da UFSCar, e tem orientação da professora do Departamento de Psicologia (DPsi), Camila Domeniconi.
A American Psychiatric Association, citada pelas pesquisadoras, indica que o TEA e o TDAH são transtornos do desenvolvimento, isto é, são alterações neurológicas que ocorreram nos primórdios do desenvolvimento, que impactam diferentes habilidades e funções de uma pessoa. O TEA é caracterizado por problemas na comunicação, interação social, sensibilidades sensoriais, interesse focado e estereotipias; já o TDAH possui como sintomas a dificuldade em manter a atenção, completar atividades, permanecer sentado, entre outros.
Segundo as estudantes de Psicologia da UFSCar, um estudo na área apontou que "o diagnóstico na infância pode colaborar para que o indivíduo aceite melhor a sua condição, bem como construa e desenvolva uma identidade mais sólida, quando comparado a indivíduos que receberam o diagnóstico na idade adulta, os quais, na maioria das vezes, tiveram dificuldades para aceitar o transtorno".
Como participar
Para participar, é necessário ter, no mínimo, 18 anos, e ter recebido o diagnóstico de TEA ou TDAH antes dos 12 anos ou depois dos 18 anos. Interessados devem preencher o formulário online disponível em https://bit.ly/3GOzogj; o tempo estimado de resposta é de aproximadamente 20 minutos. A participação, totalmente anônima, "é de muita importância para ampliarmos o entendimento sobre o diagnóstico e os impactos dele na vida dos indivíduos", destacam as estudantes.
Dúvidas podem ser esclarecidas com as pesquisadoras por WhatsApp - (16) 99752-3004 (Lorena) e (16) 99768-0005 (Sofia) - ou pelos e-mails lorenamayrink@estudante.
Mais de 100 jovens brasileiros já participaram do estudo, que recebeu prêmio internacional na área de Fisioterapia
SÃO CARLOS/SP - Uma pesquisa de doutorado, realizada no âmbito do Programa de Pós-Graduação em Fisioterapia (PPGFt) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), foi premiada durante o Congresso Mundial de Fisioterapia, ocorrido em Dubai, neste ano. Concorrendo com pesquisas de todas as partes do mundo e em diferentes ramos da Fisioterapia, a pesquisa da UFSCar recebeu o prêmio "Apresentação de pôster de destaque da Fisioterapia Mundial: região da América do Sul". Em linhas gerais, o estudo busca compreender como está sendo o processo de transição para a vida adulta de adolescentes e jovens adultos com paralisia cerebral (PC) no Brasil. Mais de 100 participantes de todas as regiões brasileiras já foram avaliados durante a pesquisa, que ainda recebe voluntários para as últimas análises.
A pesquisa é conduzida pela doutoranda Camila Araújo Santos Santana, sob orientação de Ana Carolina de Campos, do Departamento de Fisioterapia (DFisio) da UFSCar, e tem parceria com pesquisadores da McMaster University, do Canadá, e da University Medical Center Utrecht, da Holanda. O estudo tem apoio financeiro da Coordenação de Pessoal de Nível Superior (Capes), do Programa Capes PrInt-UFSCar e da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).
De acordo com Camila Araújo, a compreensão do processo de transição para a vida adulta de jovens com deficiência ainda é pouco explorada no Brasil, o que dificulta a organização dos serviços e políticas públicas para atender às reais demandas dessa população. "Este é um estudo que, em uma de suas etapas utilizou de metodologia participativa para o envolvimento do público, e incluiu os próprios jovens com PC como reais parceiros. Os dados deste estudo trarão informações inéditas sobre diversas áreas da vida dos jovens com paralisia cerebral, que poderão ser utilizadas por profissionais de outras áreas além de Fisioterapia", aponta a pesquisadora.
O principal objetivo da pesquisa é entender as experiências dos jovens com PC durante a fase de transição para a vida adulta em diversas áreas da vida e identificar fatores influenciadores para a aquisição de autonomia em participação. Até agora, o estudo já levantou dados importantes: "a identificação de fatores de maior impacto pessoal e social para um processo de transição para a vida adulta com maior ou menor autonomia, como a influência da idade, do capacitismo e a acessibilidade", destaca ela.
A pesquisa será concluída em 2024 e ainda há vagas para a participação de adolescentes, entre 13 e 17 anos, que tenham diagnóstico de PC e consigam compreender e responder perguntas de simples à média complexidade. A participação consiste em resposta de questionários e pessoas interessadas podem entrar em contato pelo e-mail cassantana@estudante.
Premiação
Os resultados dos trabalhos premiados no Congresso Mundial de Fisioterapia foram divulgados recentemente e a pesquisadora celebrou o reconhecimento. "A importância do estudo já vinha sendo destacada pelos próprios participantes, e ter o reconhecimento também de profissionais em um evento internacional foi a confirmação que estamos realizando um trabalho de relevância", comemora Camila Araújo.
Mais informações sobre a pesquisa podem ser acessadas no Instagram (@futuroavista.transicao).
Aulas da pós-graduação EaD começam em março de 2024
SÃO CARLOS/SP - Estão abertas as inscrições para o curso de especialização Master of Business Engineering (MBE) 4.0 da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). A pós-graduação EaD une conceitos de Engenharia de Negócios - combinando conhecimentos de Engenharia e Administração, focando em processos eficientes e satisfação do cliente - com as inovações da Quarta Revolução Industrial, a chamada Indústria 4.0. A grade curricular trata de gestão de operações e inovação, análise de mercado, gerenciamento de projetos, tendências da Indústria 4.0, monitoramento estatístico, engenharia econômica, dentre outros assuntos.
Com uma abordagem contínua de desenvolvimento de habilidades técnicas (hard skills) e interpessoais (soft skills) por meio da metodologia Lean Six Sigma, o curso é desenvolvido em quatro disciplinas sequenciais compostas por seis áreas de conhecimento: estatística, qualidade, manufatura, programação, aprendizado e otimização. Além disso, visando capacitar líderes para enfrentar os desafios do setor e impulsionar melhorias nos processos empresariais, o MBE 4.0 enfatiza a aplicação prática por meio de treinamentos, discussões em tempo real e workshops.
O conteúdo de cada módulo dentro das disciplinas é ministrado por especialistas com vasta experiência nos temas relevantes. A equipe inclui docentes e pós-graduandos da UFSCar, bem como profissionais externos que atuam como professores convidados ou palestrantes em unidades específicas. No total, são 360 horas aula. Gestores, líderes de equipes, engenheiros, administradores e profissionais dos setores público e privado e do terceiro setor de diferentes formações que buscam aprimorar suas habilidades, já podem se inscrever pelo site mbe2024.faiufscar.com. As aulas do curso de especialização MBE 4.0 da UFSCar começam em março. Mais informações, como grade curricular e valor de investimento, podem ser solicitadas pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..
Estudo busca voluntárias para sessão gratuita de eletroestimulação e avaliação da percepção de dor
SÃO CARLOS/SP - Um projeto de iniciação científica do Departamento de Fisioterapia (DFisio) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) está recrutando voluntárias para avaliar quais mecanismos estão envolvidos na analgesia da cólica menstrual provocada pela eletroestimulação nervosa transcutânea (TENS). A intenção também é avaliar os mecanismos envolvidos na percepção da dor das mulheres que sofrem com o problema.
A pesquisa é desenvolvida pela graduanda Maria Eduarda Chinotti Batista da Silva, sob orientação de Mariana Arias Ávila Vera, docente do DFisio. De acordo com a graduanda, estudos mostram que pessoas com cólica menstrual podem perder dias de trabalho, diminuir o rendimento acadêmico nas universidades e escolas, além da redução da qualidade do sono e da qualidade de vida. "Diante disso, através da nossa pesquisa, será possível entender melhor como a eletroestimulação atua em mulheres com cólica menstrual, a fim de direcionar o melhor tratamento para essa população", afirma Maria Eduarda da Silva.
O tratamento com eletroestimulação nervosa transcutânea (TENS), proposto no estudo, é um recurso simples e seguro, de baixo custo, além de ser um método não farmacológico para alívio da dor. Outra proposta da pesquisa é avaliar a percepção da dor e, de acordo com a estudante, isso pode "ajudar a entender melhor quais são os mecanismos analgésicos da TENS, além de também verificar se esses mecanismos estão funcionando de maneira correta em mulheres com cólica menstrual". Ela acrescenta que a expectativa, além de abranger muitas mulheres, é difundir os resultados de maneira científica e, também, na prática clínica.
Para realizar o estudo estão sendo convidadas mulheres, entre 18 e 45 anos, que tenham cólica menstrual e que nunca tenham tido contato com TENS. As participantes passarão por uma sessão de TENS, com duração de 50 minutos, na UFSCar. O tratamento é indolor e seguro. Interessadas em participar devem preencher este formulário eletrônico (https://bit.ly/3zxDbuG). Outras informações podem ser solicitadas pelo WhatsApp (19) 99697-7251 ou pelo e-mail msilva@estudante.
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