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Atividade, que é aberta ao público, acontece no dia 13/12

 

No próximo dia 13 de dezembro, será realizada, no Campus Sorocaba da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), a oficina "Teatro do Oprimido - Práticas Iniciais". Conduzida pelo artista e pedagogo Dimir Viana, a atividade visa estabelecer conexões significativas entre estudantes de cursos de licenciaturas e os propósitos do renomado método concebido por Augusto Boal.
Durante a oficina, que terá a duração de quatro horas, os participantes poderão explorar aspectos teóricos e práticos do universo do Teatro do Oprimido, uma abordagem oferecida para sensibilizar e estimular a análise crítica relativa às opressões em nosso tempo histórico. Por meio de exercícios práticos, jogos teatrais e técnicas de improvisação, haverá a oportunidade de se vivenciar as potencialidades do teatro para os ambientes pedagógicos.
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A oficina acontece das 16 horas às 19h30, na sala 17 do ATLab. As inscrições devem ser feitas neste link https://bit.ly/47YHUVw.
A ação, que faz parte do projeto itinerante "Teatro do Oprimido na Pedagogia", é coordenada pela professora Lucia Lombardi, do Departamento de Educação e Ciências Humanas (DECH-So).
Iniciativa da Receita Federal transforma aparelhos apreendidos em equipamentos de valor social

 

SOROCABA/SP - Ao longo deste segundo semestre de 2023, o Campus Sorocaba da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar)firmou parceria com a Receita Federal, para ser mais um agente do Programa Receita Cidadã, que tem como objetivo modificar as características de determinados itens apreendidos, transformando-os em produtos de grande valor para a sociedade. Itens como bebidas alcoólicas, tabaco, vestuário e alguns eletrônicos são reaproveitados de forma sustentável, minimizando o impacto negativo no meio ambiente, e posteriormente doados para projetos sociais.
"No caso, a parceria com a UFSCar e com outras Instituições de Ensino Superior (IES), realiza a descaracterização sustentável de receptores de sinal de TV pirata conhecidos como TV Box. As equipes das IES removem o software que dá acesso ilegal aos satélites e bloqueiam o aparelho para que não seja utilizado na captura de sinal. Feito isso, o aparelho pode ser reconfigurado para funcionar como um minicomputador com a instalação de um sistema operacional e de softwares educacionais gratuitos", explica Yeda Venturini, professora do Departamento de Computação (DComp-So) do Campus Sorocaba e responsável local pelo projeto, juntamente com o professor Mario Lizier, também do DComp-So.
A iniciativa também prevê a transformação das TVs em outros itens como: bodycam, mídias de videoconferência, aparelho para triagem em check-in de hospitais da rede do Sistema Único de Saúde (SUS), terminais de autoatendimento, projetores de imagem, plataforma de reabilitação remota de pacientes, clusters, thin client, itens de robótica, módulo para práticas agrárias, jogos educativos e aparelhos de monitoramento de viaturas policiais. Todas as aplicações têm como finalidade reverter os equipamentos em benefício da sociedade. De acordo com a professora, além do objetivo principal, que destina grandes quantidades de dispositivos, a RF dá abertura para que novas ideias de aplicações possam ser realizadas ou mesmo para que esses dispositivos sejam utilizados em pesquisas.
"Para a execução das tarefas, foi criada uma atividade de extensão, com a participação de estudantes do curso de Ciência da Computação. A primeira etapa foi descaracterizar um modelo TX-9, já conhecido do projeto, porém sem a funcionalidade de rede sem fio. Conseguimos colocar a rede sem fio para funcionar e montamos uma versão do sistema operacional com softwares educativos instalados. No último dia 22 de novembro, foram entregues 75 TVs Box desse modelo transformadas em minicomputadores. A próxima etapa será conseguir repetir essa configuração para as 420 TVs Box dos modelos MQX-Pró e MX-9", descreve Venturini. "Esperamos também disponibilizar minicomputadores em regiões com recursos limitados, promovendo a inserção digital de crianças, jovens e adultos", completa.
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Segundo Karina Martins, Diretora do Campus Sorocaba, "além da importância social do projeto proposto pela RF, que se alinha aos objetivos extensionistas da UFSCar de contribuir com os municípios do entorno, essa parceira traz visibilidade para o Campus Sorocaba e amplia as possibilidades de colaboração e interação com as demais instituições de ensino e pesquisa da região que são participantes do projeto".
No dia 4 de dezembro, escolas dos municípios de Ribeirão Branco e Campina do Monte Alegre receberam equipamentos construídos a partir da descaracterização das TVs Box pela equipe do Campus Sorocaba da UFSCar. O professor Mario Lizier acompanhou a entrega.

Em um belo jogo no ginásio de esportes do Santa Felícia, universitárias superaram o Golden Team

 

A Copa de Vôlei Feminino Elisângela Rebordões conheceu o campeão da série Prata. Na noite de terça-feira, 5, no ginásio municipal de esportes José Eduardo Gregoracci, no Jardim Santa Felícia, a UFSCar fez 3 sets a 0 em cima do Golden Team, de Américo Brasiliense.

Em 1h09, com destaque para a ponteira Daiane, as universitárias venceram as três parciais por 25/17, 25/16 e 25/12.

A partida foi marcada por muita disputa e adrenalina. As parciais foram pegadas e as universitárias fizeram a diferença no saque forçado

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UFSCar: Línia, Marina, Lívia, Paloma, Manu, Daiane, Ana, Júlia M., Júlia T,. Heloísa, Maria, Vanessa e Kátia. Técnico: Lucas.

Golden Team: Giovana, Luana, Wilma, Tati, Greyce, Dani, Josiane, Renata, Ana, Marli, Isabela, Carla e Luelen. Técnico: Balu.

Árbitros: Fausto José de Lara e Alessandra Borges. Apontador: Narciso Borges.

SÃO CARLOS/SP - A partir de um acordo de cooperação firmado pelo presidente da Câmara Municipal, vereador Marquinho Amaral, e a reitora da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), Ana Beatriz de Oliveira, a TV Câmara São Carlos exibirá conteúdos jornalísticos e culturais produzidos pela Coordenadoria de Comunicação Social da UFSCar.

"Momento UFSCar" é o nome da programação que reúne informações sobre Ensino, Pesquisa, Extensão e Inovação, produzidos pela Universidade a partir diferentes quadros como o "Notícias UFSCar", e a exibição de campanhas específicas como a série "Juntos pela UFSCar", que traz um balanço do trabalho realizado pela atual gestão da Universidade e "UFSCar de Todos os Povos", que apresenta a diversidade presente nos quatro campi da UFSCar, localizados em São Carlos, Sorocaba, Araras e Lagoa do Sino.

O material foi preparado pela Assessoria de Comunicação da Reitoria e da Rádio UFSCar, a partir de produções das áreas de comunicação da Universidade: Assessoria de Comunicação da Reitoria, Instituto da Cultura Científica (ICC), Núcleo de Apoio à Indissociabilidade entre Inovação, Pesquisa, Ensino e Extensão (NAIIPEE) e Coordenadoria de Comunicação Social (CCS).

Os programas com duração de uma hora irão ao ar de forma inédita aos sábados, às 20h, com reprise posterior na grade de programação da TV Câmara, sintonizada no canal 49.3 UHF, TV aberta/digital, e nos canais a cabo – 20 NET e 31 Desktop/C.Lig.

“É muito importante que a emissora de TV do Legislativo possa apresentar uma programação de qualidade, com o apoio da excelência do conteúdo audiovisual produzido pelas instituições de ensino e pesquisa sediadas em nossa cidade”, afirmou Marquinho Amaral. “Na Capital da Tecnologia e do Conhecimento é um privilégio podermos veicular pela TV Câmara programas que levam conhecimento para nossa comunidade sobre as ações desenvolvidas pela universidade”.

 

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"Essa parceria entre a UFSCar e a TV Câmara nos permite ampliar nossa forma de comunicação com a sociedade e mostrar parte do importante trabalho que a Universidade desenvolve na formação das pessoas e sua contribuição para o desenvolvimento social, econômico, político, científico e cultural do País", disse a Reitora da UFSCar, Ana Beatriz de Oliveira.

A atual grade de programação da TV Câmara São Carlos inclui também programas do Centro de Pesquisas em Óptica e Fotônica do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP). No ar desde fevereiro de 2022, após celebração de convênio com a Câmara dos Deputados, a TV Câmara tem o objetivo de estreitar a relação do Legislativo com a população.

SÃO CARLOS/SP - "Teca e Tuti: Uma Noite na Biblioteca", longa-metragem infantil de animação lançado em 2023, conta a história da pequena traça chamada Teca, um inseto "paz e amor" que não faz mal a ninguém. Teca vive com sua família e seu fiel ácaro de estimação Tuti numa caixa de costura e os livros são sua comida preferida, até que a traça aprende a ler e percebe que as publicações não podem ser devoradas, afinal guardam as histórias que ela adora. Valorizando os livros e a cultura, a animação produzida pela Rocambole Produções - empresa criada por ex-estudantes do curso de Imagem e Som da UFSCar - já foi exibida para convidados e em escolas públicas municipais e estaduais de São Carlos, Casa Branca e Santos, no estado de São Paulo, e em Vitória, no Espírito Santo. Além disso, depois de ter sido selecionado para a Mostra de Cinemas Infantil de Florianópolis, em Santa Catarina, para o Big Cartoon Festival de Moscou, na Rússia, e também para o Festival Internacional de Cinema Infantil de Chicago, nos Estados Unidos - mesmo evento no qual o curta-metragem que inspirou o longa foi exibido há 21 anos -, o filme participará de um dos mais antigos e importantes festivais de cinema do mundo: o 44º Festival Internacional del Nuevo Cine Latinoamericano, que acontece em Havana de 8 a 17 de dezembro de 2023.

"Teca e Tuti: Uma Noite na Biblioteca" mistura animação stop motion e cenas filmadas com atores (live action). Para a realização do trabalho, a equipe construiu objetos de cena, cenários, diversos equipamentos de filmagem, além dos próprios bonecos articulados, que foram fotografados em sequência no estúdio da produtora em São Carlos. Os animadores movimentaram os bonecos manualmente e, quadro a quadro, deram vida a eles, imagem a imagem, segundo a segundo. No total, foram necessárias mais de 30 mil fotos para fazer os bonecos andarem, falarem e cantarem.

A história nasceu em 2001, quando os estudantes do curso de Imagem e Som da UFSCar, Diego Doimo, atualmente diretor artístico da Rádio UFSCar, Eduardo Perdido, Tiago MAL e Ana Luiza Pereira, que hoje é professora do Departamento de Artes e Comunicação da Universidade, produziram seu projeto de conclusão de curso, o curta animado de oito minutos "A Traça Teca". "Nós somos da turma de 1998, a terceira do curso de Imagem e Som da UFSCar. A ideia do curta metragem surgiu entre o terceiro e quarto ano da graduação. Optamos por uma produção audiovisual infantil, pois esse tipo de conteúdo tem vida longa. Se não fosse a UFSCar, não teríamos o filme hoje. As relações pessoais e profissionais surgiram aqui", ressalta Diego Doimo.

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Após exibir o curta em festivais, escolas e centros culturais, em 2003, os amigos formalizaram a empresa Rocambole Produções. Ao longo dos anos, dedicaram-se a diferentes funções na área do audiovisual, como roteiro, direção, produção e animação de curtas e séries de animação, em sua maioria voltadas ao público infanto-juvenil. Foi em 2006 que o projeto do longa começou a ganhar forma, com o "Programa de Fomento ao Cinema Paulista do Governo do Estado de São Paulo", que financiou seu desenvolvimento inicial. De 2007 a 2011, foram captados recursos através da Lei do Audiovisual, contando como principais investidores Sabesp, Petrobras e BNDES, por meio de editais públicos, e também através do Programa de Ação Cultural (ProAC), do Governo do estado de São Paulo, por meio de dedução fiscal de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), com investimento da Lupo e Mineração Jundu. Ao todo, o orçamento do filme ficou em R$ 2,1 milhões.

"Teca e Tuti: Uma Noite na Biblioteca" tem direção de arte assinada por Mateus Rios, premiado ilustrador de livros infantis (e também ex-aluno de Imagem e Som na UFSCar), e canções e trilha sonora original criadas pelo músico Ivan Rocha e por Hélio Ziskind, referência nacional com sucessos nas séries Cocoricó e Rá-Tim-Bum. Saiba mais em www.instagram.com/tecaetuti.

Inscrições no processo seletivo para estágio remunerado seguem até 8/12

 

SÃO CARLOS/SP - O Laboratório de Caracterização Estrutural (LCE) do Departamento de Engenharia de Materiais (DEMa) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) está com inscrições abertas na seleção para estágio remunerado. O candidato selecionado irá estagiar por 12 meses, desempenhando atividades relacionadas a preparação de amostras, operação de microscópios, incluindo eletrônico (MEV e MET) e nanoindentação. A dedicação é 30 horas semanais, sendo 6 horas diárias.
Criado em 1976, o LCE tem uma das melhores infraestruturas laboratoriais do País. Em todo o Brasil, trata-se do único laboratório da área de microscopia eletrônica que atua de modo aberto e multidisciplinar, beneficiando pesquisadores acadêmicos e profissionais do mercado por meio da prestação de serviços e consultoria em tecnologia de materiais, ensaios, revisão bibliográfica, desenvolvimento e inovação no âmbito nacional e internacional.
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Para participar do processo seletivo para estagiário, é preciso enviar currículo, carta de intenção e motivação da inscrição no estágio no LCE e carta de recomendação de algum docente e/ou empregador anterior. Os interessados devem se inscrever até 8 de dezembro pelo formulário https://forms.gle/4VUTQpLvcJCxzhAaA. Após análise, alguns candidatos serão selecionados para entrevistas presenciais, a partir do dia 11 de dezembro. A contratação será realizada através da Fundação de Apoio Institucional ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FAI) da UFSCar.
Wilton Marques recebeu prêmio Mário de Andrade por livro sobre juventude de Machado de Assis

 

SÃO CARLOS/SP - O professor Wilton Marques, de Departamento de Letras (DL) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), foi contemplado com o Prêmio Mário de Andrade, na categoria ensaio literário, promovido pela Biblioteca Nacional. Sua obra - "Machado de Assis e as primeiras incertezas: a formação literária, o poema inédito e o malogro do primeiro livro" - foi publicada em 2022, pela editora Alameda, e ficou em terceiro lugar.  
O livro premiado é focado na juventude de Machado de Assis; a ideia para escrevê-lo nasceu, segundo Marques pontua no prefácio, a partir da (re)descoberta, em março de 2015, de um poema inédito de Machado de Assis - "O grito do Ipiranga" -, datado de 7 de setembro de 1856 e publicado logo em seguida no jornal "Correio Mercantil". "Evidentemente, tal fato inusitado trouxe consigo várias perguntas. E quase todas levavam ao mesmo lugar histórico da iniciação literária do jovem Machado, ao tempo das primeiras incertezas", conta Marques, que é Professor Titular de Literatura Brasileira na UFSCar. "Esse momento da vida do escritor - embora contemplado com um clássico de nascença, 'A juventude literária de Machado de Assis', de Jean-Michel Massa - não tem sido, desde então, objeto de estudos sistemáticos por parte da crítica machadiana", ressalta o docente. 
"O livro se concentrou nos seis primeiros anos da vida literária de Machado de Assis, entre os anos de 1854 e 1860, delimitados pelo intervalo que separa a publicação do primeiro poema no 'Periódico dos Pobres' e a sua entrada para a redação do 'Diário do Rio de Janeiro', o que, inclusive, permitiu uma visada mais aprofundada sobre o período", conta o professor na introdução do livro. "Esse momento da vida literária de Machado de Assis, além de pouco estudado, é carente de mais informações. Nesse sentido, o livro apresenta várias novidades, algumas inéditas. Dentre elas, a história do primeiro mestre do jovem Machado, o poeta português Francisco Gonçalves Braga; o fim do mistério biográfico de sua passagem como revisor pelo 'Correio Mercantil'; a história da primeira 'tradução' poética; a leitura do poema inédito; a precoce consciência literária nos primeiros poemas e textos críticos; os diálogos literários com Álvares de Azevedo e a história do malogrado primeiro livro de poemas, 'O livro dos vinte anos'", completa.
O livro "Machado de Assis e as primeiras incertezas: a formação literária, o poema inédito e o malogro do primeiro livro", pode ser adquirido pelo site da Editora Alameda, em www.alamedaeditorial.com.br/machado-de-assis-e-as-primeiras-incertezas. Saiba mais sobre a obra na matéria do Portal da UFSCar (https://bit.ly/46zFhZ5).

Sobre o Prêmio
Realizado anualmente desde 1994, o Prêmio Literário Biblioteca Nacional contempla autores, tradutores e projetistas gráficos brasileiros, reconhecendo a qualidade intelectual e estética da produção editorial brasileira. São avaliadas publicações nas categorias poesia, romance, conto, ensaio social, ensaio literário, tradução, projeto gráfico, literatura infantil e literatura juvenil. As comissões julgadoras analisam as obras de acordo com critérios como qualidade literária, originalidade, contribuição à cultura nacional, criatividade no uso dos recursos gráficos e excelência da tradução. 
"O recebimento do Prêmio Mário de Andrade para estudos literários da Biblioteca Nacional é obviamente algo bem gratificante. E não apenas pelo reconhecimento do livro em si, mas também porque vai ajudar a dar mais visibilidade para algumas descobertas, até então inéditas, sobre Machado de Assis, como, por exemplo, o caso do poema 'O grito do Ipiranga', a história da primeira 'tradução' machadiana ou ainda a história do que poderia ter sido o seu primeiro livro de poemas e que se chamaria 'O livro dos vinte anos'", declara o professor da UFSCar.
Confira as informações, incluindo a lista completa das obras premiadas com o Prêmio Mário de Andrade, no site https://bit.ly/3RgYomq.
Resultados foram publicados em artigo derivado de pesquisa da UFSCar

 

SÃO CARLOS/SP - Os ecossistemas de água doce enfrentam sérios problemas devido a proliferações de algas nocivas, a exemplo da Prymnesium parvum ou "alga dourada". Um trabalho publicado no mês de setembro em uma revista científica demonstrou o alto potencial invasor dessa alga em reservatórios da América do Norte, Europa e Austrália, embora a presença de populações tóxicas da espécie já tenha sido reportada em ambientes aquáticos no Brasil. A publicação é derivada da pesquisa de doutorado do primeiro autor do artigo, Rafael Lacerda Macêdo, desenvolvida no Programa de Pós-Graduação em Ecologia e Recursos Naturais (PPGERN) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). 
O artigo, intitulado "Towards effective management of the marine-origin Prymnesium parvum (Haptophyta): A growing concern in freshwater reservoirs?" ("Em busca do manejo eficaz da alga de origem marinha Prymnesium parvum: Uma crescente preocupação em reservatórios de água doce?"), foi publicado na revista científica Harmful Algae e está disponível em https://bit.ly/3QzIlOR
No estudo, foram utilizadas "técnicas avançadas de Modelos de Distribuição de Espécies (SDM) para avaliar o risco de invasão de P. parvum em reservatórios de diferentes partes do mundo: na América do Norte, Europa e Austrália. O estudo alerta para o fato de que o potencial de invasão do P. parvum é muito maior do que se pensava, abrangendo áreas geográficas muito mais extensas. Isso é preocupante, pois essa espécie pode colonizar várias bacias e regiões em que ainda não se tem registro de sua ocorrência", alertam os autores.
"A Prymnesium parvum é comumente referida como alga dourada devido aos pigmentos de fucoxantina encontrados em seus cloroplastos [organelas que ocorrem nas células de plantas e algas]; trata-se de uma microalga unicelular que possui dois longos flagelos [filamentos finos e compridos] que permitem o movimento e auxiliam na absorção de nutrientes", descreve Macêdo. "Seu sucesso como invasora dá-se, entre outras coisas, à capacidade eurihalina (capacidade de tolerar grandes variações de salinidade) e euritérmica (capacidade de tolerar grandes variações de temperatura) do organismo", explica o pesquisador. "Ela é capaz de tolerar, por exemplo, salinidades que variam, na Escala Prática de Salinidade, de 3 PSU (ligeiramente acima da água doce) a 30 PSU (água do mar), e temperaturas entre 2 e 30°C, além, ainda, da sua capacidade mixotrófica (capacidade de alternar o mecanismo de obtenção de energia entre eutotrofia - quando efetuam a síntese de moléculas orgânicas através da fotossíntese - e heterotrofia - a partir da obtenção de fontes orgânicas externas). Ao alcançar áreas não nativas, ainda por meios não totalmente claros (possivelmente por água de lastro não tratada), essas características a tornam uma alga altamente competitiva, dominando a comunidade planctônica onde ela invade, com riscos à fauna e ao ambiente locais".
O trabalho é destinado, principalmente, a tomadores de decisão como órgãos ambientais de países afetados ou sob risco de nova invasão da alga, além da comunidade civil em geral que faz uso recreacional e utiliza para consumo a água proveniente de reservatórios, explica Macêdo. "O risco é maior principalmente durante períodos de estiagem quando algas nocivas aumentam seu potencial tóxico devido ao aumento da salinidade. A alga dourada já tem registro de ocorrência no Brasil e pode causar danos ambientais como mortandade de peixes, além de prejuízos econômicos e sociais se não houver monitoramento em estágios iniciais da invasão", ressalta o pesquisador. Ainda não há modelagem preditiva para avaliar riscos de invasão pela alga dourada no Brasil, porém outros fatores como mudanças climáticas e a instabilidade do nicho da espécie, como descrito por Macêdo, podem colocar os ecossistemas aquáticos brasileiros na rota de mais uma espécie invasora nociva.
O estudo de Rafael Macêdo, orientado pela professora Odete Rocha, do Departamento de Ecologia e Biologia Evolutiva (DEBE) da UFSCar e uma das autoras do artigo, surgiu a partir do contato com o pesquisador Phillip Haubrock, pós-doutorando no Department of River Ecology and Conservation do Senckenberg Research Institute and Natural History Museum, de Frankfurt, na Alemanha, que também assina o artigo. Macêdo atualmente desenvolve seu projeto de pós-doutoramento acerca de espécies invasoras aquáticas na Freie Universität, Berlim, também na Alemanha. Para ele, "esse trabalho ressalta a importância de conexões e colaborações entre profissionais de diferentes áreas e países".
Além da agressão física, comentários inadequados, piadas, invisibilidade e até olhares inquisidores são também formas de violência

 

SÃO CARLOS/SP - Piadas que aparentemente não ofendem. Falas que parecem inofensivas. Olhares que julgam. Essas são algumas situações vividas cotidianamente pelas pessoas trans. Mas e você: já exerceu alguma dessas violências? A prática, inaceitável, tem nome: transfobia, e é um dos temas da campanha "Discriminação não cabe na UFSCar. Aprenda, ensine: Violência é crime", lançada no mês de outubro pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar).
"A palavra fobia tem sua origem no grego phobos, que significa 'medo' ou 'terror'", esclarece Thiago Loureiro, coordenador de Diversidade e Gênero da Secretaria Geral de Ações Afirmativas, Diversidade e Equidade (SAADE) da UFSCar. Segundo ele, a LGBTFobia, como o nome indica, consiste em "comportamentos ou práticas que violentam pessoas que possuem orientações afetivas-sexuais e/ou identidades de gênero dissidentes da matriz cisheteronormativa, isto é, violências cometidas contra pessoas que não se enquadram no padrão de cisgênero e/ou padrão de sexualidade heterossexual. Atos de transfobia são caracterizados por sentimentos e ações como medos, preconceitos, discriminações, estigmas, aversão ou ódio às pessoas que fogem desse padrão dito cisheteronormativo".
Para Loureiro, as violências não são apenas físicas ou diretas, mas também se realizam a partir de comentários inadequados, de piadas, da invisibilidade, de olhares inquisidores e até do apagamento da memória. "Estamos em 2023 e ainda existe muita desinformação em nossa sociedade, fato que contribui para a perpetuação de estigmas e de violências à população LGBTQIA+". Ele explica que isso não se dá por acaso, mas deriva de "um histórico sociocultural de diferentes instâncias reguladoras dessas vidas, seja no âmbito religioso (pecado), jurídico (criminalização) ou das ciências biomédicas (produção de um tipo específico de conhecimento/patologização)".
Quando olhamos para a comunidade LGBTQIA+, as pessoas trans, representadas pela letra T da sigla, sem dúvidas são as que merecem maior atenção. Os dados não deixam dúvidas: o Brasil ainda está muito atrasado quando se fala de direitos da população trans. Segundo o dossiê "Assassinatos e Violências contra Travestis e Transexuais Brasileiras (2023)", citado por Loureiro, o Brasil figura como o país que mais assassinou pessoas trans pelo 14º ano consecutivo, sendo que 76% das mortes foram de travestis negras. "Tal fato decorre, entre outros fatores, pelo desamparo familiar, as restrições ao acesso e à permanência em escolas, universidades e no mercado de trabalho, lançando parte relevante dessas vidas à precariedade existencial e, compulsoriamente, à marginalização", explica ele.
O coordenador de Diversidade e Gênero da UFSCar ainda destaca: "apenas 0,02% da população trans consegue acessar o Ensino Superior público em nosso País, o que não garante a permanência, nem tampouco a conclusão dos estudos. Na UFSCar, recebemos denúncias frequentes de desrespeito ao nome social e de constrangimentos para usar o banheiro. Há casos em que estudantes evitam tomar água com o receio de usar o banheiro, com graves implicações para a saúde. A realidade marcada por constantes violências e impedimentos afeta diretamente o acesso dessas pessoas aos serviços públicos, entre eles, educação, saúde, meios sociais e segurança pública. Ao longo do período de formação básica, a evasão escolar é muito comum na vida de pessoas trans, uma vez que o desrespeito às suas identidades, assim como as condições financeiras dessa população, interferem incisivamente na continuidade dos estudos".
E como é ser trans nesse cenário? "É difícil em todos os aspectos, mas acredito que a marginalização seja um dos mais dolorosos. Nesse lugar, você não está somente separado, mas impedido de ter a mesma cidadania das outras pessoas", relata Marc Tristão, estudante do curso de Licenciatura em Matemática da UFSCar. Para ele, esse preconceito deriva de "questões histórico-culturais, e principalmente de um obscurantismo e negacionismo da ciência que podemos observar em várias épocas". 
As consequências da violência contra pessoas trans também têm efeitos na saúde. "Em decorrência dos desamparos, injúrias e violências a que está submetida, a população LGBTQIA+ apresenta maior suscetibilidade a desenvolver transtornos mentais, ideação suicida e suicídio. Muitas das pessoas LGBTQIA+ deixam de procurar serviços de saúde pública devido à falta de preparo dos profissionais, tanto no acolhimento, quanto na abordagem e conduta dessas pessoas", explicita Loureiro. 

Como combater a transfobia?
Para o estudante Marc Tristão, o primeiro passo que as pessoas poderiam dar no sentido de contribuir para uma cultura mais acolhedora para pessoas trans seria "enxergar que, assim como as pessoas cis, possuímos subjetividades". Outra recomendação é "procurar vínculos e contato com pessoas trans, pois na vivência acabamos não só obtendo material pra discutir, mas de fato criamos redes de apoio efetivas".
No âmbito mais estrutural, o coordenador de Diversidade e Gênero da Universidade ressalta que "é urgente a promoção de políticas públicas e ações afirmativas que possibilitem às pessoas trans o acesso à educação e ao mercado de trabalho no Brasil, além do avanço nas esferas legais - o reconhecimento e a reivindicação imediata do direito a ter direitos". 
Para ele, "é importante que consideremos aspectos interseccionais, como identidade de gênero e orientação afetivo-sexual, associados a outros marcadores sociais, como a raça, a idade, o território e a classe social. O nosso País carece de um mapeamento apurado desses dados para a construção de uma agenda efetiva em prol da comunidade LGBTQIA+, bem como a elaboração, implementação, avaliação e acompanhamento de políticas públicas direcionadas".
"Novamente, mudanças culturais são lentas e a educação é a chave para se repensar essas e outras questões. (...) É preciso lutar por reconhecimento e investir massivamente em educação, passando, inclusive, por reformulações curriculares, bem como na educação continuada dos ambientes corporativos e também no desenvolvimento de mecanismos que garantam a inclusão e a permanência desta população em escolas, universidades e no mercado de trabalho", completa.
Para Tristão, que integra o Grupo de Trabalho Transformação (GT Trans) da UFSCar, a inclusão vai além de falas: "A maioria das pessoas hoje adota um discurso em que sinalizam virtude, mas na prática continuam excluindo (não só) pessoas trans dos afetos e dos locais de prestígio e destaque. Escutem pessoas trans não só quando elas estiverem falando sobre ser trans!".

Serviço
Transfobia é crime. O Supremo Tribunal Federal (STF) determinou que atos de homofobia e transfobia sejam enquadrados como crime de injúria racial, definido na Lei de Racismo. Por isso, em caso de emergência, acione a Polícia Militar pelo Disque 190. Se o crime já aconteceu, procure uma autoridade policial para registrar a ocorrência. 
Para mais orientações sobre o assunto, acesse a cartilha "Comunicação não violenta - uma abordagem trans inclusiva" (https://bit.ly/46XA8uA), disponível gratuitamente em texto e áudio, numa produção da UFSCar, por iniciativa do Grupo de Trabalho Transformar (GT Trans) e da Secretaria de Ações Afirmativas, Diversidade e Equidade (SAADE), e também os vídeos da campanha Transformação no canal de YouTube UFSCarOficial.

Sobre a campanha "Discriminação não cabe na UFSCar"
A campanha "Discriminação não cabe na UFSCar. Aprenda, ensine: Violência é crime" é uma estratégia para realizar um movimento educativo com a comunidade, a fim de que todas as pessoas possam perceber o quanto são violentas em suas atitudes cotidianas, mudando seu comportamento. Ela também tem o papel de mostrar que qualquer ato de violência é passível de investigação e punição perante a lei. 
A Campanha apresenta temas diversos: racismo, transfobia, machismo, gordofobia, etarismo, assédio e capacitismo. Os conteúdos estão sendo veiculados no Portal da UFSCar e nas redes da UFSCar Oficial no Facebook e Instagram (@ufscaroficial), além de contar com a participação da Rádio UFSCar. 
"Somos uma comunidade humana e plural. Combater todos os tipos de violência é importante para garantir o convívio pacífico e, mais que isso, permitir com que as diferentes visões de mundo se encontrem e permitam, com isso, a construção de um conhecimento plural, diverso, elaborado a partir de diferentes pontos de vista, experiências e culturas. Não é possível viver em uma sociedade de paz sem combater todos os tipos de violência", afirma o Secretário Geral de Ações Afirmativas, Diversidade e Equidade (SAADE), Vinícius Nascimento.
"Cada pessoa da comunidade UFSCar precisa se enxergar como um instrumento dessa transformação. A mudança exige o trabalho diário, a partir do diálogo franco e do forte engajamento de todas e todos", conclui Ana Beatriz de Oliveira, Reitora da Universidade.

Entendendo a sigla LGBTQIA+
O termo LGBTfobia foi estabelecido durante a III Conferência Nacional de Políticas Públicas de Direitos Humanos LGBT, ocorrida em abril de 2016, em Brasília. Segundo Loureiro, é importante conhecer o significado do acrônimo LGBTQIA+. "Trata-se de uma terminologia referente aos grupos de pessoas de diferentes orientações afetivo-sexuais e/ou identidades de gênero", explica. Ele ainda detalha: "já sabemos que orientação afetivo-sexual e identidade de gênero não são a mesma coisa, nem tampouco possuem uma correlação 'automática'. Por exemplo, uma mulher transgênero pode se atrair sexualmente ou afetivamente tanto por homens (cis ou trans), como por mulheres (cis ou trans), por ambos, tanto como por pessoas não-binárias, ou ainda, não sentirem qualquer atração sexual ou afetiva por outras pessoas". Ele também faz uma diferenciação: sexo tem um cunho estritamente biológico, enquanto gênero tem escopo psicossocial. "É no gênero que nos tornamos, vivemos e existimos como homem e mulher", complementa. Assim, a sigla LGBTQIA+ compreende grupos de pessoas organizadas tanto em relação à orientação afetivo-sexual como às identidades de gêneros.
Por orientação afetivo-sexual (este é o termo correto e não opção sexual), entende-se a atração ou a ligação afetiva ou sexual que se sente por outra(s) pessoa(s), isto é, para quem se direciona o desejo. De uma maneira simplificada, existem as seguintes possibilidades:

- Heterossexual: pessoa que se sente atraída afetiva e/ou sexualmente por pessoas do sexo/gênero oposto.
- Homossexual (Gays e Lésbicas): pessoa que se sente atraída afetiva e/ou sexualmente por pessoas do mesmo sexo/gênero.
- Bissexual: pessoa que se sente atraída afetiva e/ou sexualmente por pessoas de ambos os sexos/gêneros.
- Assexual: em geral, possui pouca ou nenhuma atração sexual, mas pode se envolver afetivamente com outras pessoas;
- Pansexual: o prefixo pan vem do grego e se traduz como "tudo". Significa que as pessoas pansexuais podem desenvolver atração física, amor e desejo sexual por outras pessoas, independentemente de sua identidade de gênero ou sexo biológico. A pansexualidade é uma orientação que rejeita especificamente a noção de dois gêneros e até de orientação sexual específica. 

Já a identidade de gênero diz respeito à percepção íntima que uma pessoa tem de si como sendo do gênero masculino, feminino, de alguma combinação dos dois, ou mesmo de nenhum deles, independente do sexo biológico. "A identidade traduz o entendimento que a pessoa tem sobre ela mesma, como ela se descreve, reconhece-se e deseja ser reconhecida socialmente", ressalta Thiago Loureiro.
"É importante compreender que o gênero não está somente relacionado à anatomia dos órgãos genitais. A autoimagem da pessoa é o fator que mais se sobressai já que ela se define conforme a sua percepção de si mesma. Além de envolver a maneira como a pessoa se enxerga no mundo, engloba também o modo de expressão, como as roupas e a aparência. Consequentemente, o seu comportamento, linguagem corporal, modo de falar e até modo de pensar também são influenciados pela identidade com a qual se identifica. Em suma, é a identificação subjetiva da pessoa, ou seja, é a forma como ela se identifica no mundo e para o mundo", conclui. 
De forma geral, podemos encontrar as seguintes identidades de gênero:

- Cisgênero: pessoa cuja identidade de gênero está alinhada ao seu sexo biológico. Aquelas que são biologicamente definidas como mulheres e possuem identidade de gênero feminina ou biologicamente definidas como homens que possuem identidade de gênero masculina.
- Transgênero: terminologia normalmente utilizada para descrever pessoas que não se identificam com o gênero com o qual foram designadas com base em seu sexo biológico. Assim, identifica-se (ou pode se identificar, a partir de determinado momento da vida) com um gênero diferente daquele que lhe foi atribuído no nascimento. Por exemplo, ao nascer, por causa de seu sexo biológico, uma pessoa pode ser considerada de um gênero - homem/masculino -, mas esse gênero não corresponde a como ela se entende e se identifica; nesse caso, essa pessoa trans pode se identificar como feminina/mulher.
- Travesti: utilizado apenas por pessoas trans com identidades femininas. Foi designada homem ao nascer, mas se entende como uma pessoa feminina que não necessariamente se encaixa no conceito tradicional (binário) de mulher. Trata-se de uma identidade predominantemente latino-americana. No Brasil, possui um forte cunho político de resistência contra a opressão e a marginalização. 
- Não-binário: é alguém que não se identifica completamente com o "gênero de nascença" nem com outro gênero. Esta pessoa pode não se ver em nenhum dos papéis comuns associados aos homens e às mulheres (pessoa agênero), bem como pode vivenciar uma mistura de ambos (pessoa gênero fluido).

Letras da sigla LGBTQIA+
Entenda, abaixo, o significado de cada letra da sigla LGBTQIA+:
- L (Lésbicas): Mulheres que sentem atração afetiva/sexual pelo mesmo gênero, ou seja, outras mulheres;
- G (Gays): Homens que sentem atração afetiva/sexual pelo mesmo gênero, ou seja, outros homens;
- B (Bissexuais): Homens e mulheres que sentem atração afetiva/sexual pelos gêneros masculino e feminino;
- T (Pessoas Trans): Termo guarda-chuva para uma gama de pessoas que não se identificam com o gênero com o qual foram designadas com base em seu sexo biológico e na binaridade. Elas podem ser transgênero/transexual (homem ou mulher), travesti (identidade feminina) ou pessoa não-binária, que se compreende além da divisão "homem e mulher";
- Q (Queer): termo de origem inglesa que diz respeito a quem não se identifica e não se rotula em nenhum gênero. Transitam entre as noções de gênero e questionam a cisheteronormatividade;
- I (Intersexuais): pessoas que têm características sexuais congênitas, não se enquadrando nas normas médicas e sociais para corpos femininos ou masculinos, por exemplo, pessoas com genitália ambígua;
- A (Assexuais): pessoas que têm como principal característica a falta de atração sexual por outra pessoa, independentemente de gênero;
- +: Demais possibilidades de orientações afetivo-sexuais e identidades de gênero.

"É importante frisar que a sigla tem passado por mudanças ao longo do tempo, tanto pelos avanços no campo de estudos de gênero e sexualidades, mas, também, pela consolidação dos Movimentos Sociais Organizados desses coletivos. Não há uma instância oficial de validação das siglas, nem tampouco um consenso na sua utilização. Trata-se de uma convenção para usos específicos, a depender do que e a quem quer comunicar", salienta o coordenador de Diversidade e Gênero da UFSCar.
A partir de 2024, para ingressar no curso, será necessário se submeter às provas do Enem

 

SÃO CARLOS/SP - A partir de 2024, para ingressar no Curso de Licenciatura em Música da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), será necessário que os candidatos se submetam às provas do Enem - Exame Nacional do Ensino Médio e realizem a inscrição no SiSU - Sistema de Seleção Unificada. Antes os candidatos deveriam prestar as provas do Enem e também a Prova de Habilidades Musicais para ingressarem no curso de Música da UFSCar.
O curso de Música constará no próximo Termo de Adesão ao SiSU, a ser publicado nas próximas semanas. As pessoas interessadas em ingressar poderão ter informações como a distribuição de vagas pela reserva de vagas e ampla concorrência bem como os pesos das notas em cada uma das habilidades do Enem.
A Licenciatura em Música da UFSCar é um curso de graduação presencial, oferecido em período integral, com previsão de duração de 4 anos (8 semestres). O curso oferta 24 vagas anuais e é voltado para a formação de professoras e professores de música aptos a atuar na Educação Básica e/ou em outros espaços de ensino musical (projetos educacionais, escolas de música, conservatórios).
Confira os cursos oferecidos pela UFSCar no site www.prograd.ufscar.br/cursos/cursos-oferecidos. Mais informações também podem ser consultadas na página da Coordenadoria de Ingresso na Graduação, em www.ingresso.ufscar.br. Dúvidas podem ser esclarecidas pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

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