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Formação, com certificado, recebe inscrições

 

SÃO CARLOS/SP - O Núcleo de Formação de Professores, em parceria com o canal do YouTube "A ciência da CF88", ambos da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), promove de setembro a novembro o curso online "Educação, Democracia e Direitos Humanos". As aulas serão online, síncronas (ao vivo), às terças-feiras, das 18h30 às 20h30, através do canal www.youtube.com/c/ACiênciadaCF88. As inscrições, gratuitas, estão abertas neste formulário (https://encurtador.com.br/aejrx).
O curso tem carga horária de 30 horas e aborda tópicos sobre: educação em Direitos Humanos; acessibilidade e formação de professores e de gestores; educação constitucional; educação para a democracia; educação ambiental; educação especial; educação e tecnologia.
"Educação, Democracia e Direitos Humanos formam um conjunto único, como se não pudessem ser desligados, porque são a articulação entre recursos, meios, valores essenciais de qualquer sociedade moderna e organizada socialmente para promover a inteligência social. Esses também são os objetivos, as metas e os meios (direitos fundamentais) e recursos (garantias) previstos na Constituição Federal de 1988", explica Vinício Carrilho Martinez, professor do Departamento de Educação (DEd) da UFSCar e coordenador do canal do YouTube "A ciência da CF88".
A formação é aberta a todo o público interessado. "No curso não temos restrições para as inscrições; digamos que do Ensino Médio até o pós-doutorado. Realmente, contamos muito com a diversidade e heterogeneidade nos cursos. Nosso objetivo é, acima de tudo, difundir o conhecimento, popularizar a ciência, ultrapassar o formalismo e os limites burocráticos da universidade", explica o coordenador. 
As aulas também serão gravadas e ficarão disponíveis com acesso livre e gratuito no canal do Youtube (https://www.youtube.com/c/ACienciadaCF88). "Aliás, há muitos outros cursos disponíveis, na íntegra, gratuitamente. Somente pedimos que acessem o canal, façam suas inscrições e ajudem na divulgação do conteúdo - que é bastante diverso e plural", salienta o professor da UFSCar.

Certificado e inscrições
Haverá certificado de participação para o curso "Educação, Democracia e Direitos Humanos" para quem cumprir, pelo menos, 70% de frequência das aulas síncronas (ao vivo).
As inscrições devem ser feitas até o final de agosto. Em seguida, todos as pessoas inscritas serão convidadas (por e-mail) a participarem do grupo ampliado, numa sala do Google Classroom. Dúvidas podem ser esclarecidas com o professor Vinício Martinez pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..
Pesquisa da UFSCar oferece avaliações e tratamento gratuitos

 

SÃO CARLOS/SP - Uma pesquisa de mestrado, realizada no Programa de Pós-Graduação em Fisioterapia (PPGFt) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), está recrutando pessoas que tenham diagnóstico de osteoartrite nos joelhos (OAJ) e que tenham dor na articulação para avaliações e tratamento gratuitos. O objetivo do estudo é mensurar a associação entre dor e diminuição do equilíbrio postural em indivíduos com OAJ, auxiliando no tratamento desses pacientes.
O projeto é conduzido pela mestranda Marialice Gyaraki da Silva, sob orientação de Stella Marcia Mattiello, docente do Departamento de Fisioterapia (DFisio) da UFSCar. De acordo com a pesquisadora, a dor é a queixa principal dos sujeitos acometidos pela OAJ. "Considerando os danos articulares, decorrentes da inflamação na articulação do joelho, a OAJ é frequentemente conceituada como uma condição de dor que está associada à diminuição da força do músculo quadríceps femoral em indivíduos com a doença", explica Marialice Gyaraki.
A mestranda da UFSCar também aponta que há outros comprometimentos que a OAJ pode ocasionar, como propriocepção prejudicada e controle do equilíbrio comprometido. A propriocepção está ligada à capacidade do indivíduo em reconhecer a localização espacial do corpo, sua posição e orientação, a força exercida pelos músculos e a posição de cada parte do corpo em relação às demais, sem utilizar a visão. "Essa capacidade prejudicada é um fator frequentemente relacionado às quedas dos pacientes e à presença de dor que, por sua vez, está associada à diminuição do equilíbrio", explica.
O estudo vai avaliar os participantes em três diferentes aspetos: equilíbrio postural, função física e processamento da dor. Também será ofertado tratamento às pessoas voluntárias, que acontecerá na Unidade Saúde Escola (USE) da UFSCar. "É esperado mensurar a associação da dor sobre o déficit do equilíbrio postural em pacientes com osteoartrite de joelho. Essa análise terá importante implicação clínica na avaliação e protocolos de tratamentos em indivíduos com osteoartrite de joelho", afirma Gyaraki.
As avaliações ocorrerão presencialmente, em três encontros, no Laboratório da Função Articular (LAFAr), que fica no DFisio, na área Norte do Campus São Carlos da UFSCar. Os participantes devem ter entre 40 e 80 anos, ter diagnóstico de OAJ, dor na articulação há, pelo menos, três meses, e não ter feito cirurgias ou procedimentos invasivos no joelho. As pessoas interessadas devem preencher este formulário eletrônico (https://forms.gle/Xhrb1tn7TXpRxQvt8) até o final deste ano. Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 68161823.8.0000.5504).
Atividade, gratuita, acontece dia 28 de julho, às 9h30, no Campus São Carlos

 

SÃO CARLOS/SP - Os grupos de pesquisa Comunica, coordenado pela professora Luciana Salazar, e Tessitura, coordenado pelo professor Pedro Varoni, ambos do Departamento de Letras (DL) e do Programa do Pós-Graduação em Linguística (PPGL) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), realizam, no dia 28 de julho, o minicurso "Jornalismo literário e escrita de biografias", a ser ministrado pelo jornalista e pesquisador Marcelo Bortoloti. 
Marcelo Bortoloti é formado em jornalismo pela Pontifícia Universidade Católica (PUC-MG), mestre em Artes pela Universidade Federal Fluminense (UFF), doutor em Literatura Brasileira pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-doutorando no Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo (USP). É também organizador do livro "Correspondência de Carlos Drummond e Ribeiro Couto" (editora Unesp), autor de "Guignard: anjo mutilado" (editora Companhia das Letras) e coautor com Criz Fuscaldo de "Viver é melhor que sonhar, os últimos caminhos de Belchior" (Sonora editora). Tem também experiência em produção de reportagens para veículos impressos e em documentários.
O minicurso é gratuito, aberto ao público, e será realizado no auditório do Núcleo de Apoio a Pesquisa (NAP) do Centro de Educação e Ciências Humanas (CECH) da UFSCar, localizado na área Sul do Campus São Carlos, no dia 28 de julho, às 9h30, com duração prevista de duas horas. Bortoloti irá apresentar e discutir métodos e técnicas de pesquisa para escrita de biografias, em relação com o jornalismo literário. Para receber certificado é preciso se inscrever previamente neste formulário https://encurtador.com.br/qsEM3. Dúvidas podem ser esclarecidas pelos e-mails Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..
No evento, foi apresentada a parceria com empresas e cooperativas ligadas ao MST

 

BRASÍLIA/DF - O professor Alberto Carmassi, Diretor do Campus Lagoa do Sino da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), esteve no Palácio do Planalto, em Brasília, participando do lançamento do Plano Safra da Agricultura Familiar. No evento, que contou com a presença do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do Ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, foi apresentada a parceria que a Fazenda Escola Lagoa do Sino (FELS) possui com empresas e cooperativas ligadas ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) para produção de sementes não transgênicas destinadas à agricultura familiar.
"A UFSCar possui importantes iniciativas voltadas à agricultura familiar e, portanto, estar presente neste evento reforça o nosso compromisso em colaborar junto ao governo federal com a valorização e apoio a essas centenas de milhares de famílias que produzem alimento para o nosso País", afirmou Carmassi. A participação no evento, possibilitou a aproximação com diversos setores do governo, em especial com o Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, a partir da qual se iniciou o planejamento de um novo programa de apoio à agricultura familiar por meio de assistência técnica e extensão rural, com uma importante integração entre as universidades e o setor.
Entre as novidades da safra 2023/2024 estão o volume de crédito do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar, que será o maior da história do Plano Safra, juros mais baixos para a produção de alimentos, aquisição de máquinas e práticas sustentáveis, como bionsumos, sociobiodiversidade e transição agroecológica. Também foram destaques no lançamento a ampliação do microcrédito rural para as agricultoras e os agricultores familiares de baixa renda e a criação de linhas específicas e melhores condições de acesso para mulheres, jovens e povos e comunidades tradicionais, além de outras medidas que irão impulsionar a produção de alimentos saudáveis e melhorar a qualidade de vida de quem vive no campo.

SÃO CARLOS/SP - No último dia 6 de julho, o medicamento Lecanemab, desenvolvido para tratamento modificador da doença de Alzheimer, obteve aprovação tradicional da Food and Drug Administration (FDA), agência americana reguladora de alimentos e medicamentos.

A eficácia do Lecanemab - que recebeu o nome comercial de Leqembi - foi avaliada em estudo com pacientes com comprometimento cognitivo leve ou estágio de demência leve. Será que finalmente estamos perto da cura dessa doença? Quais são os possíveis efeitos colaterais do medicamento? E quais são as controvérsias relacionadas aos novos tratamentos para o Alzheimer?

Estas reflexões estão no artigo mensal de Marcia Regina Cominetti, docente no Departamento de Gerontologia (DGero) da UFSCar, para a coluna "EnvelheCiência", uma parceria com o Instituto da Cultura Científica (ICC) da Instituição. A iniciativa visa divulgar informações - baseadas em evidências científicas - sobre o processo de envelhecimento, tornando assim o conhecimento e as descobertas importantes da área disponíveis para um público mais amplo.

Na publicação do mês - "Novos tratamentos para o Alzheimer: estamos perto da cura?" -, a pesquisadora cita as principais abordagens farmacológicas atuais da doença, como elas atuam no organismo e quais os desafios acerca da temática.

O artigo está disponível para leitura no site do ICC.

Mais informações sobre o projeto EnvelheCiência estão disponíveis em https://www.icc.ufscar.br/pt-br/projetos/sementes-da-cultura-cientifica/coluna-envelheciencia.

Obra oferece base científica atualizada para aprimoramento da prática clínica

 

SÃO CARLOS/SP - Foi publicada a segunda edição do livro "Avaliação da musculatura do assoalho pélvico feminino", pela Editora Manole. A obra foi elaborada pelas docentes Patricia Driusso e Ana Carolina Sartorato Beleza, do Departamento de Fisioterapia (DFisio) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), também coordenadoras do Laboratório de Pesquisa em Saúde da Mulher (LAMU), vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Fisioterapia (PPGFt) da Instituição. O livro apresenta base científica atualizada sobre avaliação da musculatura do assoalho pélvico feminino, com foco na melhora da prática clínica de profissionais e na formação dos estudantes.
A elaboração da obra contou com o apoio de outros docentes que desenvolvem pesquisas em parceria com o LAMU e dos estudantes que estão realizando o mestrado ou doutorado no Laboratório. De acordo com Patricia Driusso, o livro aborda diversas formas de avaliação da musculatura do assoalho pélvico feminino, para que o fisioterapeuta aprimore sua prática clínica ao escolher os métodos de avaliação mais adequados à cada mulher, embasando o tratamento fisioterapêutico das disfunções do assoalho pélvico (incontinência urinária, incontinência fecal, prolapso de órgãos pélvicos, disfunção sexual e dor pélvica). "Nessa obra, houve uma preocupação constante por parte dos autores em enfatizar a avaliação fisioterapêutica baseada em estudos científicos conceituados", acrescenta a professora.
Além de profissionais, o livro também tem como público-alvo estudantes de graduação em Fisioterapia. A obra pode ser adquirida no site da Editora Manole (https://encurtador.com.br/mCQX0). Informações sobre o LAMU da UFSCar podem ser acessadas neste link (https://linktr.ee/lamu.ufscar).
Estudo contou com participação de 800 indivíduos para testar instrumento em diferentes contextos

 

SÃO CARLOS/SP - Como rastrear o talento musical em crianças de diversos perfis - incluindo indígenas, indivíduos com deficiência e participantes de programas de talentos - vinculadas tanto a escolas públicas como privadas? Esse é um dos desafios de um estudo na área da Educação Especial do Departamento de Psicologia (DPsi) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) que pretende, com isso, incentivar a difusão do rastreio do talento musical em estudantes. 
Fabiana Oliveira Koga, pós-doutoranda do Departamento de Psicologia (DPsi) da UFSCar e responsável pelo estudo, explica que, quando se rastreia um conglomerado de indivíduos, especificamente os diversificados, torna-se possível conhecer os índices e as características de suas aptidões musicais e, por conta disso, há a possibilidade de direcionar recursos, estratégias e metodologias de modo mais significativo para o individuo. "Pautando-se no principio da inclusão, o rastreio permite 'ajustar' ou 'adequar' conteúdos, elementos e habilidades musicais na medida do potencial de cada individuo e gradualmente desafios são oferecidos à medida que se desenvolvem. O rastreio não é importante apenas para os talentosos, mas para qualquer estudante uma vez que se descobre onde o estudante está em desenvolvimento projetando onde ele pode chegar se enriquecido musicalmente. Há indivíduos que gostam da Música e a praticam por entretenimento, mas há aqueles que almejam uma carreira. Portanto, ambos vão requerer estratégias e planejamento educacional distintos. O talento musical requer identificação e atenção educacional especializada, como está previsto na legislação brasileira".
Segundo Koga, "infelizmente, existe uma discrepância entre o que é estabelecido pela legislação (Lei n. 13.278/16) e a prática nas escolas em relação ao ensino de Música. Ainda não há professores de Música em todas as escolas, assim como profissionais de outras áreas artísticas. Quando a disciplina de Música é oferecida, isso ocorre apenas em alguns municípios e em determinados períodos escolares, havendo variações na implementação da Educação Musical nos diferentes estados brasileiros", descreve a pesquisadora. "Por esse motivo, torna-se complexo discutir a importância da identificação e da atenção educacional especial aos talentos musicais", explica.

A pesquisa
O estudo busca a validação, normatização, padronização e fidedignidade do Protocolo para Screening de Habilidades Musicais (PSHM) para ser utilizado como instrumento de sondagem para identificação de estudantes com indicadores de talento musical. O trabalho usou uma amostra diversificada de estudantes da rede básica de ensino do Estado de São Paulo, escolas públicas e privadas, um centro brasileiro especializado na área do talento e uma escola pública mexicana específica para estudantes talentosos. Para isso, participaram do estudo cerca de 800 indivíduos, incluindo crianças 6 a 11 anos de diferentes regiões do estado de São Paulo (escolas públicas, privadas e indígenas); estudantes de um programa para alunos talentosos - Centro para o Desenvolvimento do Potencial e Talento (CEDET - São José do Rio Preto) - e uma escola pública específica para estudantes talentosos em Jalisco, no México (Centro Educativo para Altas Capacidades - CEPAC), além de professores, gestores e familiares dessas crianças. A participação foi presencial; foram testadas as versões impressa e online dos instrumentos. 
O trabalho, que teve início em 2021, conta com apoio financeiro da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), está na fase final da análise dos dados, e tem previsão de término para setembro deste ano. "Os dados obtidos apresentam que os instrumentos são eficazes para rastrear aptidões musicais em crianças em grupos de estudantes em ambientes diversificados: indígenas, com deficiência, escola e programas específicos para talentosos e escolas públicas e privadas", esclarece a professora Rosemeire de Araújo Rangni, do DPsi/UFSCar, que supervisiona o estudo. 
"O PSHM e seus instrumentos complementares são para rastreio inicial medindo o estado latente do fenômeno, ou seja, a aptidão musical (giftedness). O talento é algo mais complexo e abrangente, dependendo das oportunidades de prática e do contato com a área da Música para se desenvolver. Nesse sentido, constatou-se, que a aptidão musical (giftedness) pode ser observada em diferentes contextos sociais, culturais, faixas etárias, etnias, entre outros e em estágio inicial. Os instrumentos utilizados no PSHM mostraram convergência, inclusive quando comparados a outros procedimentos padronizados e validados. No entanto, é importante ressaltar que existem limitações e, por essa razão, destaca-se a necessidade de buscar a validação em outros contextos sociais e culturais mais ampliados", esclarece Fabiana Koga. Esse instrumento encontra-se nas versões Português, Inglês e Espanhol. "Com as devidas adaptações, nos três idiomas, o PSHM também se mostrou sensível para medir a aptidão musical em pessoas com deficiência", completa.
O PSHM foi desenvolvido pela própria pesquisadora durante o doutorado: "Esse instrumento foi patenteado pela Plataforma Profa. Fabi, que hospeda todos os materiais relacionados ao PSHM e, atualmente, está passando por reformulação e modernização de alguns de seus comandos para maior acessibilidade", afirma Koga.
Mais informações e publicações derivadas do trabalho de pós-doutoramento "Protocolo para Screening de Habilidades Musicais (PSHM): validação, padronização e normatização" estão disponíveis em https://orcid.org/0000-0002-4646-1537 e www.altashabilidadesgrupoh.com.br.

ARARAS/SP - O Programa de Melhoramento Genético da Cana-de-Açúcar (PMGCA) é um grupo de pesquisa e extensão do Campus Araras da UFSCar que tem como objetivo a obtenção de variedades de cana-de-açúcar melhoradas e adaptadas às diversas condições climáticas, ou seja, iguais ou superiores às variedades plantadas hoje comercialmente, atendendo às necessidades do setor sucroalcooleiro. Através do PMGCA, a UFSCar integra, junto com outras nove universidades federais, a Rede Interuniversitária para o Desenvolvimento do Setor Sucroenergético (Ridesa), originada do extinto Programa Nacional de Melhoramento da Cana-de-Açúcar, o Planalsucar, programa criado em 1971 para renovar o elenco de variedades de cana-de-açúcar disponíveis no País.

O centro do Campus Araras é destaque dentro da Rede. O PMGCA é responsável pela criação e manejo das variedades RB, sigla das cultivares da Rede, e possui centros experimentais localizados nos municípios de Araras e Valparaíso no estado de São Paulo com extensões em áreas fornecidas pelas empresas participantes do Programa. De acordo com o Censo Varietal 2022, a maioria da cana-de-açúcar plantada nos estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul tem origem no PMGCA: 57% da área plantada em São Paulo e 64% em Mato Grosso do Sul utilizam variedades RB, de responsabilidade do Programa.

Além das variedades, outras pesquisas relevantes para o setor são apoiadas pelo Programa. Recentemente, por exemplo, uma pesquisa de Iniciação Científica (IC), desenvolvida no âmbito do Grupo de Estudos em Biotecnologia de Plantas (GEBPlant) com apoio do PMGCA, identificou um marcador molecular - espécie de assinatura genética - de cultivares de cana-de-açúcar resistentes à ferrugem alaranjada, doença importante nessa cultura, causada por fungo que se espalha pelo ar. Com isso, o estudo indicou que essa pode ser uma ferramenta molecular importante na busca por novas cultivares resistentes à doença. Parte do estudo gerou a publicação "Field resistance and molecular detection of the orange rust resistance gene linked to G1 marker in Brazilian cultivars of sugarcane", que conquistou o Prêmio Summa Phytopathologica, como melhor artigo publicado no ano de 2020 no periódico de mesmo nome. Saiba mais em matéria publicada aqui no Portal da UFSCar.

Acompanhe o trabalho desenvolvido pelo Programa de Melhoramento Genético da Cana-de-Açúcar no site www.ridesaufscar.com.br.

Curso de aperfeiçoamento profissional é online, gratuito e aberto ao público interessado

 

SÃO CARLOS/SP - Estão abertas as inscrições para o curso de aperfeiçoamento profissional "Estratégias de Drenagem Sustentável e Revitalização de Rios Urbanos aplicadas ao contexto da Bacia Hidrográfica do Tietê-Jacaré (UGRHI-13)", oferecido pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e vinculado ao Programa de Drenagem Sustentável e Revitalização de Rios Urbanos, da Unidade de Gerenciamento de Recursos Hídricos do Tietê-Jacaré (UGRHI-13), no âmbito do Comitê da Bacia Hidrográfica do Tietê-Jacaré (CBH-TJ).
O objetivo é formar, sensibilizar e mobilizar gestores e técnicos municipais, estudantes, educadores e profissionais em geral para o desenvolvimento de estratégias e ações de drenagem sustentável e de revitalização e renaturalização de rios urbanos. A intenção também é debater bases teóricas e apresentar experiências práticas e aplicadas sobre casos que proponham modelos e tecnologias inovadoras nas temáticas envolvidas.
Trata-se de um curso totalmente online e gratuito, com 100 vagas destinadas a interessados em geral e, prioritariamente, para técnicos, gestores e representantes dos 34 municípios que compõem a Bacia do Tietê-Jacaré.
O curso está estruturado em dois módulos independentes. Serão 10 encontros virtuais, sempre às terças-feiras, das 9 às 12 horas, no período de 8 de agosto a 31 de outubro.
As inscrições são feitas mediante preenchimento de formulário, até 31 de julho. Para se inscrever e consultar a programação, acesse o formulário online https://encurtador.com.br/nVZ04.
Atividades são gratuitas e acontecem nos dias 28 e 29 de julho; minicurso recebe inscrições

 

SÃO CARLOS/SP - Quais as modalidades de jogos indígenas? Quais etnias participam? Quais são os valores que guiam essas práticas? Para compreender essas questões, a Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) promove a palestra "Aspectos da cultura indígena e jogos dos povos indígenas" e o minicurso "Jogos dos povos indígenas". A iniciativa é da Coordenação do Curso de Licenciatura em Educação Física, com o apoio cultural do Rotary Club de São Carlos - Pinhal. 
"A cultura indígena vem se perdendo em face da força com que a cultura economicista e as mercadorias materiais e simbólicas da sociedade de consumo contemporânea têm subsumido as comunidades em geral e a cultura dos povos originários em particular", alerta o professor Waldemar Marques Junior, do Departamento de Educação Física e Motricidade Humana (DEFMH) da UFSCar, que ainda ilustra as diferenças entre a cultura indígena e a do Ocidente. "Por exemplo, nos resultados alcançados nos jogos indígenas originais, todos comemoravam o sucesso do ‘adversário’; inclusive, quando os indígenas conheceram o futebol, quando alguém fazia o gol, todos comemoravam, porque tinha-se uma catarse estética coletiva e não individual". Dessa forma, abordar "a cultura e os jogos indígenas - ainda que já contaminados com o fenômeno da esportivização na forma de disputas, premiações com medalhas etc. - possibilita resgatar a memória cultural desta população massacrada, e possibilita à população em geral e aos estudantes em particular a apropriação de fragmentos dessa cultura e, principalmente, a reflexão sobre a resistência possível dessa cultura solidária quando viviam em comunidade", esclarece o docente. 
Para Celso Rizzo, sócio do Rotary - Pinhal, trata-se de uma oportunidade para a entidade participar, junto aos organizadores, dessas atividades: "O Rotary busca, por meio de seus projetos, ser uma organização diversificada, equitativa e inclusiva. Essa iniciativa vai ao encontro desses três princípios. Esperamos estar sempre envolvidos com eventos como esse".

Programação
No dia 28 de julho, sexta-feira, às 19 horas, no Teatro Bento Prado Junior da UFSCar, acontece a palestra "Aspectos da cultura indígena e jogos dos povos indígenas". O tema será ministrado por Vicente Bonachela, que é formado em Educação Física pela Escola Superior de Educação Física de São Carlos e autor do livro "Um olhar sobre a Cultura Indígena", baseado em sua experiência de 23 anos de trabalho com comunidades indígenas do litoral sul do estado de São Paulo. Desde 2004, professor Vicente é membro da equipe do líder indígena Marcos Terena, responsável pela organização dos Jogos Nacionais dos Povos Indígenas. Em 2015, participou da organização da primeira edição dos Jogos Mundiais dos Povos Indígenas, realizada em Palmas (TO). A palestra é gratuita, aberta ao público e sem necessidade de inscrição prévia.
No sábado, dia 29 de julho, acontece o minicurso "Jogos dos Povos Indígenas", que terá conteúdo teórico e prático organizado em dois módulos: módulo 1, das 9 às 12 horas, e módulo 2, das 14 às 17 horas. Entre os temas abordados estão a história dos Jogos Indígenas, etnias participantes, modalidades de esportes disputadas, Jogos Mundiais dos Povos Indígenas, quadro de honra, projeção de vídeo sobre os jogos, entre outros. A parte prática inclui cabo de força, arremesso de lança, luta corporal Huka Huka, corrida com tora, jogo de peteca, txakemake (brincadeira Tupi Guarani), entre outras atividades. O minicurso também será ministrado por Vicente Bonachela, no Teatro de Bolso, no Ginásio de Esportes e nas Quadras de Areia da UFSCar. 
As inscrições para o minicurso são gratuitas e podem ser feitas até o dia 26 de julho, pelo formulário online https://encurtador.com.br/ceAM4. As vagas são limitadas e haverá certificado aos participantes. Mais informações podem ser obtidas com a secretaria da Coordenação do Curso de Licenciatura em Educação Física, pelo telefone (16) 3351-8379 ou pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

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