EUA - Novak Djokovic é incansável. Já são 15 anos desde que o sérvio conquistou o primeiro título de Grand Slam. No domingo, ele levantou pela 24ª vez o troféu de um dos quatro principais torneios do mundo no tênis. A mais recente conquista foi no US Open. Tetracampeonato em Nova York que faz Djokovic igualar a australiana Margaret Court, maior vencedora da história, com 24 Grand Slams.
Justamente no torneio que celebra os 50 anos da igualdade de pagamentos na premiação entre homens e mulheres no Aberto dos Estados Unidos, Djokovic iguala Court, que dominou o tênis feminino entre os anos 1960 e 1970. Após a conquista, Djokovic comemorou o título com uma camisa com um 24, com foto e referência a Kobe Bryant, em razão do número de títulos de Grand Slams.
- Meu pensamento ao fazer essa camiseta, caso eu vencesse, veio há sete dias, e só falei com pessoas próximas. Kobe era um amigo próximo. Mentalidade vencedora. Ele é uma das pessoas que me apoiavam, me davam suporte, quando eu não estava bem. Quando ele se foi há 3 anos isso me machucou. Ele se tornou uma lenda com essa camiseta 24 nos Lakers e é muito simbólico para mim - explicou Djokovic.
Para atingir esse mais novo feito na carreira, aos 36 anos, o sérvio precisou correr muito para vencer o russo Daniil Medvedev, de 27 anos, por 3 sets a 0, parciais de 6/3, 7/6(5) e 6/3. Djokovic foi incansável. Ok, ele deitou no chão depois de uma troca de 31 rebatidas, alongou durante o segundo set, sentou e colocou água gelada na nuca. Apesar de tudo, era impressionante como chegava em quase todas as bolas na defesa enquanto atacava com potência e precisão.
- Eu não sei por onde começar. Eu fico repetindo para mim mesmo que estou vivendo um sonho. Vim de dificuldades no meu país nos anos 90, principalmente meus pais e chegar aqui. Um esporte muito caro, não acessível, mas minha família ama o tênis e é incrível a resiliência dos meus pais, das pessoas por trás e mim. Meus filhos, minha esposa, é por isso que sorrio e agradeço ao sucesso. Fazer história nesse esporte é especial. Não há palavras para descrever. Quando eu tinha 7 ou 8 eu queria ser o melhor do mundo e ganhar Wimbledon. Já tive muitos sonhos mas nunca imaginei que essa seria a realidade. Fazer parte da história – disse Djokovic.
E curioso é quem foi Medvedev quem recebeu atendimento médico no intervalo do segundo para o terceiro set, recebendo massagem no ombro esquerdo. Na linha das curiosidades, o russo também caiu em quadra no meio de um ponto e ainda discutiu com o treinador no meio do terceiro set. Deve cansar muito o corpo e a mente jogar contra Djokovic.
Essa foi a décima decisão de Djokovic no US Open, com títulos em 2011, 2015, 2018 e 2023. Ou seja, o sérvio mais perdeu do que ganhou finais no Arthur Ashe Stadium. Foi na quadra central de Nova York, inclusive, que ele disputou pela primeira vez uma decisão de título em um Grand Slam. E perdeu para Roger Federer. Mas o sérvio é um incansável.
O adversário de domingo, aliás, havia vencido a decisão entre ambos em 2021. Aquele é, até hoje, o único título de Grand Slam de Medvedev. Naquele mesmo ano ocorrera a primeira vez que se encontraram em uma final de Grand Slam, quando Djokovic venceu o russo na decisão do Australian Open, torneio em que já é o maior campeão da história.
Ao todo, Novak Djokovic acumula 10 títulos do Australian Open, três de Roland Garros, sete de Wimbledon e, agora, quatro do US Open. Empatado em 24 conquista com Margaret Court, o sérvio se descola da americana Serena Williams, já aposentada e com 23 Grand Slams na conta. Entre os homens, o espanhol Rafael Nadal é quem está mais perto, com 22 conquistas e com a promessa de voltar a jogar em 2024. O suíço Roger Federer deixou as quadras com 20 troféus de Majors.
Além de mais um troféu para a galeria e da retomada do posto de número 1 do mundo no ranking que será divulgado nesta segunda-feira, Djokovic ainda recebeu US$ 3 milhões, cerca de R$ 14,9 milhões, como premiação pelo título. Medvedev permanece como terceiro colocado do ranking mundial. Enquanto o espanhol Carlos Alcaraz, derrotado pelo russo na semifinal, se mantém como segundo do mundo. A nova e a novíssima geração do tênis está pronta. Contudo, Djokovic é incansável.
Redação do ge
EUA - Daniil Medvedev dominou o canadense Felix Auger-Aliassime e venceu por 6-4, 7-5 e 6-2, nesta sexta-feira (10), para avançar à final do US Open com a ajuda de uma dúzia de aces em pouco mais de duas horas de partida.
History for Russia!
— US Open Tennis (@usopen) September 10, 2021
Daniil Medvedev becomes the first ?? man to reach multiple #USOpen singles finals. pic.twitter.com/aYjIPy3qs7
O vice-campeão de 2019 pareceu sólido no início, disparando sete aces e sem enfrentar breakpoint no primeiro set, em que cometeu apenas cinco erros não forçados e quebrou o saque de Auger-Aliassime em pontos consecutivos no sétimo game.
Com uma quebra atrás no set seguinte, Medvedev parecia estar em apuros, mas não desistiu, e Auger-Aliassime falhou duas vezes no set point no nono game e permitiu que Medvedev quebrasse o seu saque.
Uma dupla falta de Auger-Aliassime no 11º game (uma de 10 em toda a partida) ajudou Medvedev a conseguir outra quebra de serviço e o segundo set, deixando o russo com a confiança em alta para o terceiro set.
O russo de 1,98 metro exibiu excelente cobertura na quadra com uma agilidade incomum para sua altura, disparando 37 golpes vencedores em comparação com 17 de Auger-Aliassime em toda a partida, com 25 erros não forçados.
“Nunca se sabe para onde a partida vai. Consegui salvar o set point e a partida mudou completamente”, disse Medvedev após disputar sua terceira semifinal seguida no US Open.
“Não acho que joguei meu melhor hoje, mas estou muito feliz por estar na final de domingo”, declarou.
Foi a primeira semifinal de Grand Slam para Auger-Aliassime, de 21 anos, que chegou às quartas de final de Wimbledon neste ano e é considerado um dos jovens mais brilhantes do esporte.
*Por Amy Tennery /REUTERS
EUA - A brasileira Luisa Stefani e a canadense Gabriela Dabrowski se classificaram para as quartas de final do US Open após derrotarem, na segunda-feira (6) em Nova York (EUA), as ucranianas Marta Kostyuk e Dayana Yastremska por 2 sets a 1, com parciais de 6/7 (5/7), 6/4 e 6/2.
Após o triunfo no confronto que durou 2h09min, a equipe da brasileira enfrenta na próxima fase a dupla formada pelas tchecas Marie Bouzkova e Lucie Hradecka.
Na chave masculina de duplas, Bruno Soares e o britânico Jamie Murray superaram o alemão Dominik Koepfer e o finlandês Emil Ruusuvuori por 2 sets a 1, com parciais de 7/6 (8/6), 6/7 (4/7) e 6/1.
Nas quartas, o brasileiro e o britânico encontram pela frente o espanhol Marcel Granollers e o argentino Horacio Zeballos.
Por Agência Brasil
MUNDO - O torneio de Roland Garros, que começa domingo em Paris, está funcionando como a maioria dos outros eventos esportivos sob estritos protocolos de saúde por causa da pandemia de coronavírus. Os organizadores do evento, que adiaram a competição de março para este domingo (27), esperam fazer história.
"Queremos que nosso torneio seja realmente notável e dê o exemplo", disse Jean-François Vilotte, diretor-geral da Federação Francesa de Tênis, em uma entrevista postada no site do torneio. "Ao dar o exemplo com o nosso torneio, esperamos provar que podemos colocar a economia de volta nos trilhos, embora nem seja preciso dizer que certas condições e certas restrições devem ser respeitadas”.
O único outro Grand Slam disputado desde a pandemia foi o US Open, em Nova York. Embora alguns dos protocolos adotados pela FFT pareçam familiares, se não idênticos, há uma grande diferença em sua abordagem em comparação com a Associação de Tênis dos Estados Unidos (USTA).
Os dirigentes do US Open planejaram seu evento para acontecer em uma bolha que, entre outras coisas, excluiu a participação de torcedores. Os franceses optaram por um risco calculado ao produzir um torneio mais "aberto".
Vamos comparar as duas abordagens nas principais áreas:
O plano para a torcida
Roland Garros: os organizadores do Aberto da França originalmente tinham um plano engenhoso para trazer cerca de 11.500 torcedores para o local, dividindo-os em três áreas separadas, a fim de obedecer ao limite de 5.000 pessoas nas partidas. Mas um pico no começo de setembro nos casos de COVID-19 forçou o torneio, em consulta com as autoridades de saúde, a reduzir o número máximo de espectadores para 1.000. A ideia da divisão por zonas foi descartada.
Os assentos em Roland Garros serão alocados de acordo com parâmetros de distanciamento social, com algumas cadeiras vazias separando os torcedores. Até quatro pessoas em um único grupo poderão sentar-se lado a lado. As vagas nas quadras externas estarão abertas, mas deverá haver pelo menos uma vaga entre os espectadores. Todos os maiores de 11 anos terão que usar uma máscara ou cobertura facial o tempo todo, e haverá desinfetante para as mãos em vários locais da arena.
US Open: a USTA decidiu que, como a cidade de Nova York ainda estava saindo de seus piores dias da pandemia, teria que criar uma bolha se quisesse obter a aprovação de autoridades locais e estaduais de saúde para sediar um evento esportivo. Permitir a entrada dos torcedores era a antítese da abordagem da bolha. Sem torcida, a USTA foi capaz de transformar todo o recinto do Billie Jean King National Tennis Center em uma zona segura e confortável para jogadores e funcionários essenciais.
Os eventos
Roland Garros: a FFT não quer nenhum asterisco anexado ao Slam, então os responsáveis pelo evento decidiram sediar todas as competições principais, incluindo eventos de qualificação, duplas, cadeira de rodas e juniores. Apenas as duplas mistas foram descartadas. Vai continuar sendo um torneio enorme.
US Open: os organizadores acreditavam que havia uma forte necessidade de limitar o número de pessoas dentro da bolha e, ao mesmo tempo, organizar um Grand Slam confiável apresentando os eventos principais. Eles se estabeleceram em 10 eventos, com simples e duplas para competidores masculinos, femininos e em cadeiras de rodas. Os eventos de qualificação, juniores e duplas mistas foram descartados.
Premiação
Roland Garros: o pagamento total em Roland Garros foi reduzido apenas 11% em relação ao do ano passado, para cerca de 44,3 milhões de euros. Mas, embora os profissionais de melhor desempenho ganhem menos, os profissionais mais necessitados nestes tempos difíceis serão beneficiados. Para fazer isso, a diferença no prêmio em dinheiro concedido aos vencedores dos torneios de simples foi drasticamente reduzida. Os campeões de simples vão ganhar cerca de 1,8 milhão de euros (abaixo dos $ 2,7 milhões do ano passado). Este ano, os tenistas que perderem na primeira rodada ganharão cerca de US $ 70.000, um aumento de 30% em relação a 2019.
US Open: a premiação total de US $ 53,4 milhões (EUA) representou uma redução de 6,7% em relação ao ano passado. O prêmio em dinheiro para os vencedores dos torneios simples masculinos e femininos teve o maior impacto, caindo 22% para US $ 3 milhões este ano. Os tenistas que forem eliminados na primeira rodada ganharão US $ 61.000, um aumento de US $ 3.000. Quem perder na primeira ou na segunda rodada do torneio de duplas também receberá um impulso financeiro modesto em relação ao ano anterior.
Qualificação
Roland Garros: os torneios qualificatórios estão sendo disputadas sem espectadores, principalmente por causa do distanciamento social, já que um grande número de jogadores começou a chegar ao local no início da semana para começar a treinar para o torneio.
Os organizadores intensificaram e aumentaram o prêmio da qualificação em 27%. Quem perder na primeira rodada agora levará para casa cerca de US $ 11.500, um aumento de 42% em relação ao ano passado. "Os jogadores que competem neste evento [de qualificação] são aqueles que foram os mais afetados pela crise do COVID-19, financeiramente falando", disseram funcionários da FFT em um comunicado à imprensa.
US Open: autoridades do estado de Nova York determinaram que o torneio não poderia ter um evento de qualificação separado, devido a preocupações relacionadas à pandemia e à integridade da bolha. Em vez disso, as 16 vagas tradicionalmente reservadas para os torneios qualificatórios foram preenchidas pelos próximos na fila de entrada com base no ranking.
Testes em jogadores e protocolos
Roland Garros: após a chegada a Paris, os jogadores (bem como outras equipes relacionadas ao torneio) tiveram que ser testados para COVID-19, com um segundo teste sendo conduzido 72 horas depois. Se negativo, os profissionais serão posteriormente testados em "intervalos regulares". Os jogadores também estavam restritos a ficar em um dos dois hotéis oficiais do torneio, mas não havia restrição anunciada sobre seus movimentos fora do local.
A decisão de manter os jogadores em hotéis durante o período foi preocupante para Serena Williams, que possui um apartamento em Paris. "Sou muito conservadora porque tenho alguns problemas graves de saúde, então tento ficar longe de lugares públicos", disse Williams durante o US Open. "Já estive em posições muito ruins no hospital, e não quero passar por aquilo de novo”.
Os competidores só serão permitidos no local em Roland Garros nos dias em que houver partidas agendadas. Nos dias alternados, os profissionais só terão permissão para entrar no centro de treinamento Jean-Bouin, uma instalação usada principalmente para rúgbi, que será configurado para atender às necessidades dos jogadores, com áreas de treino, áreas de relaxamento e serviços de alimentação. Os jogadores serão obrigados a usar máscaras ou coberturas faciais quando não estiverem treinando ou jogando.
US Open: a bolha descartou em grande parte a liberdade de movimento que os jogadores na França terão, mas também reduziu muito o risco de infecção ou transmissão. O US Open foi pensado como um local único para treinar, jogar, jantar e relaxar. Grande parte do National Tennis Center foi convertido em um gigante lounge ao ar livre, então os jogadores tinham a opção de passar o dia inteiro lá. Os jogadores também eram obrigados a usar máscara em todos os momentos quando não estavam treinando ou competindo.
Sem torcedores no local, a atmosfera era extremamente tranquila. Os jogadores que quisessem ficar em casas particulares podiam, com algumas restrições e condições severas que garantiam que eles não violassem os protocolos e regras da bolha. A maioria ficou nos dois hotéis próximos ao local. Viagens para Manhattan estavam fora de cogitação para todos os jogadores, independentemente de onde eles estivessem alocados.
Protocolos de segurança durante as partidas
Roland Garros: haverá limpeza sistemática de todas as superfícies de contato ao redor do local, juntamente com várias estações de desinfetante para as mãos ao redor do local. Boleiros, juízes de linha e árbitros de cadeira usarão máscaras. Nenhuma toalha vai ser passada de mãos em mãos. Caberá aos jogadores recuperar e usar suas toalhas enquanto respeitam a regra de 25 segundos (e o relógio) que determina que o jogo seja retomado.
US Open: nos Estados Unidos, o torneio tinha restrições semelhantes. A regra da toalha irritou alguns jogadores, que sentiram que não podiam usar suas toalhas sem se sentirem apressados.
Mudanças de infraestrutura
Roland Garros: a Court Philippe Chatrier, principal arena do torneio, estava passando por grandes reformas, incluindo a adição de um telhado e luzes para jogos noturnos, quando a pandemia adiou o torneio. A reforma agora está concluída. Doze quadras também foram equipadas com holofotes. Embora não haja sessões noturnas planejadas até o torneio do ano que vem, as luzes podem ser úteis quando se trata de terminar as partidas no fim da tarde, ou até mesmo dentro do estádio se o tempo mudar.
US Open: a USTA não fez mudanças estruturais significativas nos últimos 13 meses. O National Tennis Center é maior que Roland Garros, e o Slam americano tem uma longa história de jogos noturnos. Mesmo com restrições relacionadas à saúde e ao distanciamento social, não houve pressão sobre os organizadores. O torneio dispensou o uso do Grandstand Stadium (capacidade: 8.215) que foi inaugurado em 2016, permitindo que fosse usado no Western & Southern Open do "double in the bubble".
*Por: Peter Bodo / ESPN
MUNDO - O brasileiro Bruno Soares conquistou nesta última quinta-feira (10) o título do torneio de duplas do US Open. O triunfo, obtido ao lado do croata Mate Pavić, foi sobre a equipe formada pelo holandês Wesley Koolhof e o croata Nikola Mektić. A partida durou uma hora e meia e terminou com triunfo de 2 sets a 0 (parciais de 7/5 e 6/3).
No primeiro set, cada uma das duplas confirmava seu respectivo serviço sem maiores problemas. Porém, no último game, Bruno e Pavic cresceram no saque de Mektic, quebraram pela primeira vez o serviço dos adversários e fecharam o set (7/5).
Na segunda parcial, o jogo seguiu equilibrado até o quinto game, com vitória parcial de Soares e Pavić por 3/2. Depois, o holandês Koolhof sacou mal e a dupla do brasileiro quebrou o serviço, abrindo vantagem. Logo na sequência, Bruno e Pavić fizeram 5/2. O oitavo game teve vitória dos europeus, deixando o jogo com o placar de 5/3.
Diante deste panorama, a dupla do brasileiro precisava apenas confirmar o serviço para fazer a festa. E foi isso que aconteceu. Mate Pavić foi certeiro e não deu chances aos adversários. Placar final 6/3, para confirmar vitória de Soares e Pavić.
Esta é a terceira conquista do mineiro em Grand Slams (os quatro principais torneios do circuito mundial de tênis). Em 2016, quando ainda formada dupla com o britânico Jaime Murray, Soares já havia conquistado o torneio americano e o Aberto da Austrália.
Também vale lembrar que o brasileiro tem outras três conquistas em duplas mistas (bicampeonato no US Open, em 2012 e 2014, e o título do Aberto da Austrália em 2016). Com mais essa taça, o brasileiro alcança o 18º lugar no ranking mundial de duplas. A parceria com Mate Pavic, iniciada no segundo semestre de 2019, já tinha garantido o título do Masters 1000 de Xangai, no ano passado. No total, Bruno Soares tem 33 títulos na carreira.
*Por Juliano Justo - Repórter da TV Brasil e da Rádio Nacional
MUNDO - A equipe formada pelo brasileiro Marcelo Demoliner e o holandês Matwe Middelkoop estreou com vitória, nesta quinta (3), na chave de duplas do US Open. Eles derrotaram por 2 sets a 1 (parciais de 6/7 [7/4], 7/6 [7/5] e 6/3) o time do francês Nicolas Mahut e do alemão Jan-Lennard Struff.
Agora, Demoliner e Middelkoop enfrentam nas oitavas os britânicos Jamie Murray e Neal Skupski. Seguindo adiante, podem encontrar o brasileiro Bruno Soares, mas isto no caso de ele e o croata Mate Pavic avançarem também.
*Por: Juliano Justo - Repórter da TV Brasil e da Rádio Nacional
MUNDO - O Brasil não tem mais representantes na chave de simples masculina do US Open. Nesta última terça-feira (01), os tenistas Thiago Monteiro e Thiago Wild se despediram na primeira rodada do aberto norte-americano, um dos quatro maiores torneios do circuito mundial, os Grand Slams. Eles foram superados, respectivamente, pelo canadense Félix Auger-Aliassime e pelo britânico Dan Evans.
Monteiro, número um do país e 83º do mundo, vendeu caro a derrota para Auger-Aliassime. Após perder o primeiro set por 6/3, o cearense resistiu ao jogo agressivo do rival, 20º do ranking da Associação de Tenistas Profissionais (ATP), e venceu a parcial seguinte por 7/6, com 9/7 no tie-break. O equilíbrio permaneceu nos sets seguintes, também definidos no tie-break, mas com o canadense (considerado uma das revelações da modalidade na atualidade) levando a melhor, marcando 7/6 (8/6) em ambos.
Esta foi a terceira participação de Monteiro no US Open, novamente caindo na primeira partida. O desempenho, porém, supera o de 2019, quando perdeu do norte-americano Bradley Klahn por 3 a 0. Tanto que no duelo desta terça, contra Auger-Aliassime, cabeça de chave número 15 do torneio, o brasileiro assinalou apenas um ponto a menos que o adversário (148 a 147).
Thiago Wild, por sua vez, fez sua estreia em Grand Slams adultos. Há dois anos, ele foi campeão do US Open na categoria juvenil. Número 113 da ATP, ele foi dominado nos dois primeiros sets por Evans, que ocupa a 28ª posição do ranking mundial e é o cabeça de chave número 23, perdendo por 6/2 e 6/1. O paranaense reagiu na terceira parcial, forçando o tie-break. O britânico, porém, abriu 2 a 0 e manteve a vantagem, fazendo 7/6 (7/5) no terceiro set e fechando o jogo em 3 sets a 0.
O US Open é o primeiro Grand Slam disputado em meio à pandemia do novo coronavírus (covid-19). Desde a chegada aos Estados Unidos, os atletas obedecem a um protocolo de saúde rígido. A competição ocorre sem a presença de torcedores. No caso das duplas, a chave foi reduzida de 64 para 32 parcerias. Alguns nomes importantes do circuito optaram por não disputar o torneio, como o espanhol Rafael Nadal e a canadense Bianca Andreescu, atuais campeões de simples.
Mais Brasil
Quatro tenistas do país seguem na competição, todos nas duplas. Três estreiam nesta quarta-feira (2). No masculino, Marcelo Melo e o polonês Lukazs Kubot, que dividem o sétimo lugar do ranking da ATP e são os cabeças de chave número dois, pegam os belgas Sander Gillé e Joran Vliegen, que ocupam, respectivamente, as posições 36 e 44 do mundo. Já Bruno Soares (27º do mundo) e o croata Mate Pavic (17º) medem forças com o argentino Horácio Zeballos (4º) e o espanhol Marcel Granollers (15º). A previsão é que as partidas iniciem por volta das 14h (de Brasília).
Na chave feminina, a representante brasileira é Luísa Stefani, 39º do ranking da Associação de Tênis Feminino (WTA, na sigla em inglês), que joga ao lado da norte-americana Hayley Carter, 36º do mundo. Por volta das 14h40 (de Brasília), elas encaram as irmãs ucranianas Lyudmyla e Nadiya Kichenok, que ocupam, respectivamente, as posições 35 e 38 da WTA.
A estreia de Marcelo Demoliner (49º do mundo), que forma dupla com o holandês Matwé Middelkoop (62º), será amanhã (3), sem horário definido. Eles terão pela frente o francês Nicolas Mahut (3º) e o alemão Jan-Lennard Struff (48º).
*Por Lincoln Chaves - Repórter da TV Brasil e da Rádio Nacional
MUNDO - O sérvio Novak Djokovic, atual número 1 do mundo, ainda não tomou uma decisão sobre se disputará o US Open-2020, afirmou o tenista em entrevista ao diário esportivo sérvio 'Sportski Zurnal'.
"Ainda não sei se vou jogar o US Open. Com certeza não jogarei em Washington e Cincinnati", declarou Djokovic.
O US Open está previsto para ser disputado de 31 de agosto a 13 de setembro.
Em 2 de julho, Djokovic anunciou que deu negativo em um teste de coronavírus, após ter contraído a doença durante um torneio que o próprio tenista organizou nos Bálcãs.
Djokovic voltou a treinar na terça-feira e anunciou que jogará a temporada de saibro.
"A participação em Roland Garros é certa. Madri e Roma também estão na minha agenda", informou.
O líder do ranking mundial classificou de "correto" o novo sistema de classificação que a ATP quer colocar em pratica a partir de agosto, data prevista para a retomada das competições após cerca de cinco meses de suspensão devido à pandemia do coronavírus.
Djokovic havia anunciado em 23 de junho ter dado um resultado positivo em um teste de detecção de coronavírus, assim como outros três tenistas que disputaram o Adria Tour, em meados de junho em Belgrado: o búlgaro Grigor Dimitrov (19º mundial), o croata Borna Coric (33º) e o sérvio Viktor Troicki (184º).
O croata Goran Ivanisevic, diretor de uma das etapas do Adria Tour e um dos técnicos de Djokovic, também deu positivo.
Durante o Adria Tour, principalmente na etapa em Belgrado, as medidas de distanciamento social não foram respeitadas pelo público e pelos atletas.
Muito criticado por ter organizado a competição, Djokovic pediu desculpas e afirmou "lamentar profundamente" o ocorrido.
Mas, na entrevista para o 'Sportski Zurnal', o sérvio denunciou "uma espécie de caça às bruxas".
"Vejo muitas críticas. É evidente que tem algo mais por trás, como se houvesse uma agenda, que alguém precisa cair, uma personalidade importante dever ser o principal culpado por tudo", acusou.
*Por: AFP
Este site utiliza cookies para proporcionar aos usuários uma melhor experiência de navegação.
Ao aceitar e continuar com a navegação, consideraremos que você concorda com esta utilização nos termos de nossa Política de Privacidade.