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SÃO CARLOS/SP - A Comissão de Relações Internacionais do Instituto de Física de São Carlos (CRInt-IFSC/USP), por meio de seus coordenadores - Profs. Gregório C. Faria e Diogo Boito, abriu as inscrições para a participação de estudantes de graduação de fora do Brasil oriundos de todo o mundo para o programa de estágio internacional (International Undergraduate Internships Programa) que ocorrerá pelo período de dois meses, em suas instalações, entre 2023 e 2024.

O objetivo da CRInt do IFSC/USP é dobrar o número de alunos estrangeiros que participaram do programa anterior, intitulado Jhoti, Cortes & Salazar Scholarships, (7) em 2022, onde houve 250 candidaturas, pretendendo acolher este ano um total de até 15 estudantes. Os estágios ocorrerão entre os meses de novembro de 2023 e 2024, de forma a englobar as férias de verão que acontecem nos dois hemisférios.

“É uma expansão do fantástico programa iniciado anteriormente pelo Prof. Richard Garratt e que obteve um enorme sucesso, que nesse momento teve como foco os alunos residentes na América Latina, com ênfase em estágios com projetos que envolvessem pesquisa na área de ciências biológicas. Agora, a intenção é dar um passo em frente e expandir esse programa de intercâmbio internacional para alunos de todo o mundo, convidando-os a passar dois meses no IFSC/USP e em qualquer área de pesquisa que integra o nosso Instituto”, sublinha o Prof. Gregório Faria.

As excelentes experiências vivenciadas pelos alunos que anteriormente participaram deste programa e pelos próprios pesquisadores do IFSC/USP em anos anteriores fizeram com que a diretoria do Instituto imediatamente apoiasse e patrocinasse a expansão programática da iniciativa. “O principal foco é atrair estudantes talentosos para o IFSC/USP e mostrar a consistência deste programa de intercâmbio internacional, mantendo intactos os patrocínios e metas anteriores, bem como a importância de seu crescimento e ampliação, havendo a intenção de institucioná-lo com periodicidade anual”, complementa o Prof. Diogo Boito.

Este renovado programa já conta com cerca de vinte professores do IFSC/USP que se dispuseram a acompanhar, orientar e trabalhar em suas áreas de pesquisa com os alunos estrangeiros que forem selecionados a partir dos projetos que os mesmos submeterem à CRInt, algo que merece o agradecimento dos responsáveis por este intercâmbio internacional.

A duração dos estágios será de dois meses, sendo que os alunos selecionados terão direito a acomodação inteiramente por conta do IFSC/USP, sendo que as verbas para manutenção de cada um, bem como o ticket-aéreo, serão atribuídos após análise individual de cada candidato. Alunos mais carentes serão fortemente apoiados pela organização.

Todas as informações sobre as candidaturas para este programa de intercâmbio internacional estão presentes no cartaz abaixo, com o prazo final para a inscrição marcado para o dia 08 de outubro deste ano, sendo que os interessados em se inscrever deverão preencher o devido formulário em:

https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLScBxT_y2XbQ9FjQcU4iVAOqTyMyzr2x9R-svHlhVqB4vyX30Q/viewform?pli=1

Palestras e oficinas reforçam ações afirmativas

 

SÃO CARLOS/SP - Numa iniciativa conjunta de todas as Comissões de Inclusão e Pertencimento do Campus USP de São Carlos e com o incondicional apoio dado pelas diretorias das Unidades aí sediadas, realizou-se no dia 21 do corrente mês nas instalações do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC/USP, a iniciativa “Letramento Racial”, com a participação de Lucas Módolo, consultor em Relações Raciais com foco no tema das bancas de hereoidentificação e na modelagem de programas de diversidade e de ações afirmativas pelo Estado e pelo mundo corporativo. Com uma rica experiência em ações afirmativas, Módolo percorre essa ação tanto do ponto de vista para o entendimento da motivação das escolhas feitas através dos critérios que a USP e a legislação brasileira adotam para as cotas, como no processo antifraude que se deve instituir para garantir que haja justiça em todo o processo.

Através de uma palestra seguida de uma oficina, ambas repetidas nos dois períodos do dia, esta ação foi pensada tendo em consideração o momento importante pelo qual a Universidade passa, ao decidir discutir e adotar, também, as ações afirmativas no que concerne aos concursos para admissão de servidores técnicos administrativos e docentes. A reserva de 20% das vagas será aplicada para os concursos com abertura de três vagas ou mais. Para as seleções com uma ou duas vagas, os candidatos pretos, pardos ou indígenas receberão pontuação diferenciada a partir da regulamentação estadual.

Bancas de heteroidentificação

O que a USP prevê, tanto nos processos de ingresso na graduação, como agora no ingresso de servidores não docentes e docentes, é a realização de um procedimento dividido em duas etapas. A primeira, diz respeito a uma autodeclaração, onde o candidato se autodeclara preto ou pardo, seguindo-se a realização de uma banca de heteroidentificação que, na prática, valida a etapa anterior e garante o acesso às vagas reservadas ou à pontuação diferenciada a que faça jus. A Pró-Reitoria de Inclusão e Pertencimento da USP tem já em curso uma iniciativa, em formato virtual, de formação das pessoas que pretendam fazer parte dessas bancas, só que as Comissões de Inclusão e Pertencimento do Campus da USP de São Carlos entenderam que essa iniciativa de formação deveria ser presencial, pela necessidade de se poder abranger o maior número de pessoas interessadas em se candidatar a compor as citadas bancas de heteroidentificação. Foi baseada nesses pressupostos que se promoveu a iniciativa “Letramento Racial”, cujos resultados foram extremamente positivos, conforme explica o Prof. Fernando Paiva, Presidente da Comissão de Inclusão e Pertencimento do IFSC/USP.

“Lucas Módolo é um profissional da área de Direito, formado pela Faculdade de Direito da USP, que desde há algum tempo tenta entender a modelagem de programa de ações afirmativas e a consequente existência de fraudes na experiência brasileira de implementação da política de cotas raciais. Foram, como citado acima, uma palestra seguida de uma oficina, repetidas nos dois períodos do dia, onde os participantes tiveram a oportunidade de aprender sobre temas relacionados ao racismo no Brasil, que dão origem à desigualdade racial encontrada em diferentes espaços da sociedade, inclusive na universidade. Além disso, aprenderam sobre questões técnicas que nortearam as escolhas da USP no que se refere aos critérios adotados. As oficinas foram constituídas por simulações de bancas de heteroidentificação, incluindo questões protocolares, como, por exemplo, a recepção e abordagem feitas ao candidato, e questões mais técnicas acerca do processo de heteroidentificação propriamente dito”, pontua Paiva.

Desequilibrio racial

A USP tem vindo a sofrer um forte desequilibrio racial, cuja origem reside na própria sociedade. Fernando Paiva sublinha que a lei de cotas veio com base nessa análise sociológica e histórica, que evoluiu para uma desigualdade muito acentuada, inclusive em termos de condições, sendo que o reflexo disso se evidenciou antes da instituição dessa política. “Anteriormente - e ainda hoje isso se verifica, embora com menos intensidade - no ingresso na graduação, a Universidade tinha essencialmente um conjunto de alunos brancos. Essa disparidade é de certa forma estranha, particularmente quando consideramos que a população brasileira possui considerável percentual de pessoas pretas ou pardas. Quando isso não se enxerga na Universidade,  você começa a perceber que tem algo errado. Não diferente é a situação quando consideramos servidores e docentes da USP”, observa o Prof. Fernando Paiva.

A partir deste ano, a USP toma uma decisão importante ao indicar que os concursos passam a ser regidos pela nova regra, ou seja, dando a oportunidade das pessoas se autodeclarem pretos, pardos ou indígenas, com o intuito detendo acesso às vagas ou bonificações previstas na resolução aprovada pelo Conselho Universitário. As bancas de heteroidentificação, que deverão ser o mais heterogéneas possível em termos de representação racial, de gênero e nível de formação, assumem um papel crucial neste processo que visa reparar uma questão histórica que culmina em uma inadequada representação racial na Universidade, em todos os seus campi.

O Prof. Fernando Paiva faz questão de agradecer ao ICMC/USP pela disponibilização de suas infraestruturas que serviram de base para a realização da iniciativa “Letramento Racial”.

“Os laboratórios estão cheios de jovens fazendo aquilo para o qual estão destinados - ser cientistas”

 

SÃO CARLOS/SP - Uma delegação do Russian Quantum Center (RQC), composta por dez cientistas, visitou no dia 18 deste mês de agosto as instalações do Grupo de Óptica do IFSC/USP, tendo sido recebida pelo coordenador do grupo, Prof. Vanderlei Salvador Bagnato. Pela primeira vez no Brasil e verdadeiramente interessado em todos os pormenores relativos ao funcionamento e características dos laboratórios, o grupo de cientistas manteve diálogos com os alunos de pós-graduação e com os pesquisadores seniores da área, tendo, inclusive, trocado várias experiências através da realização de um seminário.

O Prof. Ruslan Yunusov, que liderou a equipe, mostrou-se bastante impressionado com as pesquisas que são desenvolvidas no IFSC/USP e com a quantidade de laboratórios que se encontram instalados em nosso Instituto, particularmente aqueles que estão dedicados exclusivamente às áreas de óptica e fotônica. “É de fato impressionante verificar a quantidade de experimentos que estão sendo realizados aqui e com a participação ativa de jovens pesquisadores. Na maioria dos locais onde se faz ciência e se executam experimentos, apenas vemos grandes salas, equipamentos dos mais variados estilos, mas esses espaços geralmente estão vazios, embora as pesquisas se desenrolem. Aqui, não vemos isso. Vemos os laboratórios cheios de jovens fazendo aquilo para o qual estão destinados - serem cientistas”, sublinha Ruslan.

O objetivo da visita da delegação de cientistas russos foi aprofundar a colaboração que existe com o IFSC/USP desde há algum tempo, detectando quais as áreas em que eles poderão colaborar mais intensamente em projetos de interesse comum, sendo que dentro de algum tempo apresentarão diversas propostas para aproximar e consolidar essa colaboração científica, onde sobressaem as áreas de física quântica, fotônica e biofotônica, entre outras.

O que é o RQC

Criado em 2012, o Russian Quantum Center (RQC) é uma organização de pesquisa não governamental que se dedica à realização de pesquisas fundamentais e aplicadas no campo da física e de tecnologias quânticas modernas - computação quântica, simulação, comunicação e sensoriamento, bem como no desenvolvimento e comercialização de novas tecnologias e dispositivos baseados em efeitos quânticos.

Localizado nas imediações de Moscou, o RQC congrega doze laboratórios, empregando mais de 170 pesquisadores, assumindo-se como um centro de ciência e tecnologia sem fins lucrativos exclusivo para a Rússia, tendo assumido, em pouco tempo, uma posição de liderança, inclusive mundial, em seu campo de pesquisa. Os destaques científicos do RQC, que germinaram no início deste século, dizem respeito a sensores supersensíveis, fotomultiplicadores de estado sólido, lasers de femtossegundos, cardiógrafos magnéticos supersensíveis e outros – destinados aos setores financeiro, de telecomunicações, saúde e outros. O principal desenvolvimento em curso é um sistema de comunicação quântica para transmissão de dados completamente segura nos setores bancário, governamental e outros.

Conceitos básicos da colaboração com o RQC

De fato, o IFSC/USP vem colaborando há cerca de vinte anos com os cientistas da Federação Russa em múltiplos aspectos relacionados com a ciência fundamental, incluindo as ciências quânticas. Muitos cientistas russos têm visitado e permanecido algum tempo no nosso Instituto, sendo que dessas interações resultaram muitos trabalhos relevantes, comprovando, assim, essa tradição de colaboração.

Para o Prof. Vanderlei Bagnato, que acompanhou a visita da delegação russa, o RQC de Moscou foi criado exatamente porque já se visualiza uma nova revolução científica baseada em conceitos que só agora se estão consolidando como possíveis de serem aplicados diretamente em problemas relevantes. “Nós tivemos o avanço do conhecimento na mecânica, exatamente com a designada Revolução Industrial e com ela o conceito da conversão da energia: nascia, então, a máquina a vapor. As máquinas deixaram de ser abastecidas através da força humana, passando a ser geridas com o intelecto humano. Isso permitiu ao mundo criar uma forma diferente de produção - e o mundo mudou”, enfatiza Bagnato.

O mundo unido a caminho de uma nova revolução científica

O caminho da ciência não parou, muito pelo contrário, aumentou sua velocidade, já que na esteira dessa Revolução Industrial aconteceu o evento da eletricidade, que estava “preso” nas mãos dos cientistas. Em poucos anos ele começou a fazer parte do cotidiano das sociedades, reforçando assim o campo dessa mudança, acabando por emendar com a outra revolução que se seguiu, que foi a Revolução da Eletrônica, que ainda a estamos vivendo. “Normalmente, uma revolução científica acontece quando as pessoas têm conhecimento suficiente de uma área para depois a disseminarem. A mecânica quântica era um conceito que era importante ser entendido para mudar a concepção de certas tecnologias - GPS, relógio atômico, computação quântica, novos sensores de gravimetria de campo magnético, etc.. Então, estamos no limiar de uma nova revolução - a Revolução Quântica - e para que ela seja bem sucedida, para que não tenha problemas, é necessário que haja um entrelaçamento de competências no mundo todo, para que não existam países que fiquem à margem dela. Você tem centros de pesquisa quântica na Europa, nos Estados Unidos, na Rússia e na China, só para dar alguns exemplos, enquanto no Brasil ainda estamos bem devagar, motivo pelo qual devemos aprofundar relações com esses centros que estão evoluindo rapidamente. A vinda da delegação de cientistas russos foi exatamente para estreitar os laços que permitam a participação de todo o mundo em algo que irá despontar com uma nova tecnologia que deverá estar disponível para todos, sem excepção, num contexto global”, afirma Vanderlei Bagnato.

Uma colaboração com todos os centros de pesquisa independente de sua origem

“Sendo que a base da vida é atômica e molecular, são os desvios nesse nível que têm consequências no mundo macroscópico”, pondera Vanderlei Bagnato, reforçando a necessidade de, com esses conceitos, por exemplo, se começar a entender as bases das doenças em nível molecular para se poder atuar de forma pioneira. “Iremos colaborar com todos os centros de pesquisa, independente de sua origem, para globalizar esses conceitos. O RQC, por exemplo, já se prepara para enviar pesquisadores para colaborarem em trabalhos aqui, no IFSC/USP”, conclui Bagnato.

A ciência quântica não é só tecnologia, já que existem desafios muito grandes em diversas áreas, como, por exemplo, na saúde e em materiais. Segundo Bagnato, o importante é que existe a necessidade de se chegar a esse nível de entendimento para que diversas perguntas possam ser respondidas. Porque é que evoluímos da forma como aconteceu até agora?... Porque é que a espécie humana é da forma como se apresenta?... Podemos prolongar mais a vida do ser humano?.. Como?...

Sessões gratuitas acontecem no Auditório da IAU-USP, nos dias 22 e 29 de agosto, e fazem parte de uma série de atividades conjuntas sob a temática "Antropoceno e Cidade Contemporânea"

 

SÃO CARLOS/SP - O Laboratório de Estudos do Ambiente Urbano Contemporâneo (LEAUC) da USP São Carlos está promovendo a décima primeira edição do projeto Urbanicidades, em conjunto à disciplina Tópicos Especiais - Antropoceno, Arquitetura e Cidade do Sul Global e à VII Jornada Científica do LEAUC, com uma série de atividades conjuntas sob a temática "Antropoceno e Cidade Contemporânea".

Essa edição, intitulada “Mundos Humanos, Mundos Urbanos”, aborda discussões sobre a cidade, seu espaço urbano e suas relações sociais e espaciais e começa com a exibição gratuita de dois filmes, Koyaanisqatsi (1982) no dia 22/08 e Marte Um (2022) no 29/08, sempre às 18h30, no Auditório Paulo de Camargo e Almeida (IAU-USP), com vários convidados para debates. Na sequência da programação devem acontecer novas sessões, além de palestras e rodas de conversa.

Colocando em perspectiva o processo de construção física e cultural do espaço urbano até suas implicações atuais, o debate trata ainda sobre o Antropoceno e suas consequências. Por anos, a corrida pelo desenvolvimento e pelo progresso absoluto foi, e continua sendo pautada pela exploração máxima dos seres humanos e dos recursos naturais disponíveis. Diante da urgência do debate, o novo ciclo do Urbanicidades busca contribuir com reflexões críticas a partir de filmes que perpassam a temática do Antropoceno, sobretudo aquelas que abordam as relações entre os seres humanos, a natureza, o tempo e o avanço das tecnologias, para que possamos construir novas perspectivas e olhares sobre o futuro e para a humanidade.

Antropoceno trata-se de um conceito, em discussão por cientistas, para definição de uma nova época geológica moldada pela humanidade e que está em andamento. A tese central do Antropoceno é que a humanidade impactou a natureza a ponto de ser responsável pelo novo estrato no registro geológico. Nessa perspectiva as pessoas se tornaram mais um fator de influência no sistema global.

KOYAANISQATSI (1982) - Dia 22/08, às 18h30 -  O documentário consiste em imagens de arquivos em câmera lenta e em time-lapse, mostrando paisagens naturais, imagens de cidades e de pessoas. A trilha sonora canta "Koyaanisqatsi", um termo indígena (Hopi) que significa "Vida em Desequilíbrio". Uma obra sem atores e sem diálogos que comunica sobre os efeitos da modernização da humanidade. É composto por uma impressionante coleção de imagens e uma marcante trilha sonora.

Teremos como convidados para o debate: Paulo Castral, professor do Instituto de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (IAU-USP) e Eliana Kuster, professora do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Espírito Santo (IFES).

MARTE UM (2022) - Dia 29/08, às 18h30 - O filme retrata a história de uma família negra de classe média baixa que vive nas margens de Contagem, Minas Gerais. Após a eleição de um novo presidente de extrema-direita no país, a família Martins busca seguir com seus sonhos apesar de sentir a tensão de sua nova realidade, que representa o contrário de tudo que eles são. convidados para o debate: Marcel Fantin, professor do Instituto de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (IAU-USP) e Lúcia Leite, professora da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).

 

Serviço

Projeto Urbanicidades: “Mundos Humanos, Mundos Urbanos”,

Sessões gratuitas no Auditório Paulo de Camargo e Almeida (IAU-USP), USP São Carlos

Dia 22/08, às 18h30: exibição do filme Koyaanisqatsi (1982)

Dia 29/08, às 18h30: exibição do filme Marte Um (2022)

Realização: LEAUC - Laboratório de Estudos do Ambiente Urbano Contemporâneo

Apoio: Instituto Mário de Andrade (IMA) / Projeto Contribuinte da Cultura

SÃO CARLOS/SP - A Profª Drª Cristina Kurachi, uma das principais pesquisadoras do Grupo de Óptica do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), será a convidada especial em mais uma edição do programa “Ciência às 19 Horas” que ocorrerá no próximo dia 22 de agosto, às 19h00, no Auditório “Prof. Sérgio Mascarenhas”.

Este evento, gratuito e aberto a todos os interessados, está integrado na “SIFSC-13” - 13ª Semana Integrada da Graduação e Pós-Graduação do Instituto de Física de São Carlos - USP”.

A pesquisadora convidada irá falar sobre a trajetória do desenvolvimento da tecnologia da terapia fotodinâmica para o câncer de pele não melanoma e os caminhos percorridos dos laboratórios de pesquisa à recomendação para incorporação no SUS.

De fato, o Grupo de Óptica do IFSC/USP iniciou as pesquisas em terapia fotodinâmica em 1999 e, desde então, os pesquisadores do grupo vêm adquirindo conhecimento e desenvolvendo equipamentos e protocolos para diversas aplicações da terapia fotodinâmica no tratamento do câncer e lesões infectadas.

Nesta apresentação, Cristina Kurachi apresentará a trajetória do desenvolvimento, desde os experimentos de bancada e nos modelos animais, os ensaios clínicos para aperfeiçoamento e validação do método, até a recente recomendação da CONITEC para a incorporação no SUS da terapia fotodinâmica como método de tratamento do carcinoma basocelular.

Em sua apresentação, a pesquisadora discutirá a importância da pesquisa básica e clínica, do desenvolvimento dos equipamentos e da parceria com os colaboradores clínicos e empresas, resultando nesse exemplo de sucesso um desenvolvimento científico que ultrapassou os muros da Universidade para chegar à sociedade brasileira.

SÃO CARLOS/SP - O Coral da USP Ribeirão Preto, grupo Madrigal Revivis, sob a regência do maestro Sergio Alberto de Oliveira, traz o espetáculo “No tempo da Delicadeza”. Através da música e projeção de vídeos, o Madrigal os convida a experimentar o sensível, permitindo que as emoções possam fluir para convergir na essência de ser humano. Um convite a afastar a violência que nos cerca diariamente e vivenciar a delicadeza pela arte.

Ficha técnica

Madrigal Revivis (Coral da USP Ribeirão Preto)

Regência e direção geral: Maestro Sergio Alberto de Oliveira

Pianistas: Caio Leão, Isaque Martins

Violonista convidado: Robson Ribeiro

Textos: Priscila Cubero e Sergio Alberto de Oliveira

Videomaker: Fernanda Brussi

Designer identidade visual: Eduardo Pedro

Foto: Sergio Alberto de Oliveira

Produção Art Musique produções artísticas

 

SERVIÇO:

DATA: 20 de AGOSTO (domingo)

HORÁRIO: 19 HORAS

LOCAL: Salão de Eventos do Hotel Anacã

CLASSIFICAÇÃO: sugerido a partir de 7 anos

DURAÇÃO: 1 hora

INGRESSOS: Inteira R$50,00 / Meia R$25,00 (valor de meia para ingressos antecipados, até o dia 19/08). A venda dos ingressos será realizada pelo WhatsApp (16)99128-8842, falar com Fernanda.

SÃO CARLOS/SP - A Câmara Municipal realiza nesta sexta-feira (14), às 19h, no auditório “Sergio Mascarenhas”, no Instituto de Física da USP São Carlos, uma sessão solene para a entrega do título de Cidadão Honorário de São Carlos ao Prof. Dr. Osvaldo Novais de Oliveira Junior, atual diretor do IFSC.

A concessão do título foi uma iniciativa do vereador Marquinho Amaral, através do decreto nº 1023, em reconhecimento à notável contribuição prestada pelo professor Osvaldo à cidade de São Carlos, ao longo de sua trajetória intelectual e acadêmica.

 A solenidade será transmitida ao vivo pelo canal 20 da NET, pelo canal 49.3 - TV Aberta Digital, canal 31 da Desktop / C.LIG, online via Facebook e canal do Youtube, por meio da página oficial da Câmara Municipal de São Carlos.

Osvaldo Novais de Oliveira Junior é natural de Barretos. Obteve o bacharelado em Física e o mestrado em Física Aplicada pelo Instituto de Física e Química de São Carlos, USP, 1982 e 1984, respectivamente. Também obteve o doutorado em engenharia eletrônica pela University of Wales, Bangor, Reino Unido, finalizado em 1990.

Atualmente é professor titular e diretor do Instituto de Física de São Carlos (IFSC), da Universidade de São Paulo. Osvaldo é membro da Academia de Ciências do Estado de São Paulo, da Academia Brasileira de Ciências, e da Academia de Ciências da América Latina, e atual presidente da International Union of Materials Research Societies (IUMRS). Também foi membro do comitê da área de física e astronomia do CNPq por 3 anos, e coordenador da FAPESP na área de física por cerca de 9 anos.

Técnica foi desenvolvida e aperfeiçoada no IFSC/USP

 

SÃO CARLOS/SP - Após 20 anos de pesquisa e desenvolvimento, o Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) atinge uma grande vitória. O CONITEC- Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde  ( SUS), acaba de recomendar ao Ministério de Saúde a incorporação da Terapia Fotodinâmica (TFD), técnica desenvolvida e aperfeiçoada pela Universidade de São Paulo para ser adotada como tratamento para câncer de pele no sistema único de saúde. Serão milhares ou mesmo milhões de pessoas que agora poderão ser beneficiadas por esta adoção, se aprovada pela secretaria do SUS. O câncer de pele é o tipo mais frequente de câncer no Brasil, com várias centenas de novos casos por ano e uma enorme fila de espera para a realização dos procedimentos cirúrgicos.

O Prof. Vanderlei Bagnato, coordenador da equipe do IFSC/USP, salienta esta conquista. “Nosso trabalho de mais de vinte anos, grandemente custeado pelo povo Brasileiro através do fomento e projetos, fica recompensado em poder retornar de forma amplificada um grande ganho para a sociedade”.

FAPESP, CNPq, BNDES e Embrapii são órgãos que acreditaram e financiaram a iniciativa, sendo que o projeto contou com diversas gerações de estudantes, participação de médicos e, principalmente, a cooperação com empresas que já produzem os equipamentos e medicamentos necessários para que fosse possível chegar a este ponto. A técnica simplifica os procedimentos e permite tratar de forma rápida e segura lesões iniciais para que não evoluam até chegar ao ponto onde somente a cirurgia poderá resolver.

Atualmente, no IFSC/USP, a equipe é composta pelo Prof. Bagnato, a Profa Cristina Kurachi, a médica Dra. Gabriela Salvio, a Profa. Hilde Buzza (atualmente no Chile) as pesquisadoras Dra. Natalia Inada e Lilian Moriyama, além dos   pós doutores Michelle Requena , Mirian Stringasci e  José Dirceu Vollet Fiho. Muitas gerações de alunos e pesquisadores que passaram pelo IFSC/USP, ou que colaboraram em outras instituições, ajudaram a produzir a técnica de TFD que elimina a tumoração de pele não melanoma em mais de 93% dos casos tratados com simples aplicação não cirúrgica.

Para todos os membros da equipe, esta incorporação poderá mudar a forma de se lidar com o câncer de pele não melanoma no Brasil, promovendo tratamento simples e de baixo custo, enquanto as lesões ainda são pequenas, evitando sua evolução e complicações posteriores. “Esperamos que a Secretaria do Ministério da Saúde acate com rapidez a recomendação do CONITEC para que possamos de fato iniciar o benefício à população brasileira de forma mais ampla e efetiva. Fazer ciência é bom e quando vem com responsabilidade social é ainda melhor” afirma Bagnato.

SÃO CARLOS/SP - O novo edifício “poloTErRA”, do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), localizado na Área-2 do Campus USP de São Carlos, nasceu de um projeto lançado pelo Governo do Estado de São Paulo entre os anos de 2008 e 2009, com o objetivo de se desenvolver a área de biotecnologia e bioenergia no Estado e com isso poder abranger o território nacional.

A partir desse projeto e através de uma sólida parceria entre o Governo do Estado, a FAPESP e a USP, foi criada a Rede Paulista de Bioenergia, com cada ator a iniciar uma série de iniciativas específicas para esse fim. A USP encarregou-se de contratar técnicos e pesquisadores, a FAPESP, por seu lado, financiou projetos de pesquisa nas áreas de interesse, e o Governo do Estado, por sua vez, não só fez o investimento na construção das infraestruturas necessárias, como também transferiu verbas para que cada uma das três universidades estaduais modernizassem seus laboratórios e centros de pesquisa.

Particularmente, a USP investiu em três áreas importantes: a construção do edifício “poloTErRA”, em São Carlos, os laboratórios na Escola Superior  de Agricultura “Luiz de Queiroz” (ESALQ), em Piracicaba, e na USP de São Paulo, para permitir que os pesquisadores interessados no programa e no projeto pudessem ter possibilidades de trabalhar em condições adequadas.

Como já informamos acima, implantado na Área-2 do Campus USP de São Carlos, a construção do edifício “poloTErRA” passou por uma série de desafios ao longo dos últimos onze anos, com a falência de duas das empresas encarregadas da construção e que acarretaram inevitáveis atrasos e contratempos, problemas que, contudo, não retiraram o entusiasmo e a entrega do Prof. Igor Polikarpov, docente e pesquisador do IFSC/USP responsável pela infraestrutura e que acompanhou todo o processo. “Apesar desses atrasos, estamos cumprindo a nossa missão fundamental, trabalhando nesta área de biotecnologia molecular em prol do Estado de São Paulo e do País”, comemora Igor.

Para o pesquisador, o “poloTErRA” tem um perfil bem definido, desenvolvendo pesquisas que são a especialidade de quem trabalha neste novo Polo: caracterização bioquímica, biofísica estrutural de enzimas ativas em carboidratos complexos, bem como nos estudos de biomassa de resíduos agrícolas, nos pontos de vista químico e físico, prevendo-se, para breve, a introdução de outros destaques. “Os resíduos agrícolas  são substratos nos quais as enzimas atuam e, por isso, existe uma grande interação com outros pesquisadores do IFSC/USP que trabalham em paralelo com as nossas pesquisas, utilizando as técnicas físicas disponíveis para entender as estruturas físicas desses substratos. Como todo o nosso aprendizado e evolução do nosso conhecimento em cristalógrafos de proteínas, implantamos aqui a infraestrutura que permite a clonagem, expressão, purificação, cristalização e resolução estrutural de macromoléculas que se encontram inseridas num gigantesco grupo de proteínas que atuam em carboidratos complexos. Estes carboidratos complexos encontram-se, por exemplo, na parede celular de plantas, com milhares de ligações químicas e milhares de enzimas que criam e degradam essas mesmas ligações”, explica o pesquisador.

*Etanol celulósico (etanol verde ou etanol de segunda geração)

A produção do designado etanol celulósico (etanol verde) começou a ser desenvolvida há já algum tempo, principalmente através de várias iniciativas nos Estados Unidos e na Europa, grande maioria dos quais entretanto não deram certo devido às dificuldades de execução, sendo que no Brasil esse projeto foi um sucesso. “O Brasil é um país agrícola e por isso tem muito resíduos que, antigamente, eram muito mal aproveitados e utilizados. Ao finalizar a produção de açúcar e etanol, por  exemplo, sobra o bagaço e o que se fazia antigamente era queimá-lo... Um desperdício! Então, a tecnologia de produção de etanol celulósico despontou no Brasil, sendo que os Estados Unidos reiniciaram esse projeto enquanto os países em desenvolvimento, como a Índia e Indonésia aparecem agora com projetos muito forte nessa área. O melhor exemplo, no Brasil, foi e está sendo dado pela empresa Raizen que já confirmou a construção de sete mega-usinas que serão adicionadas à já existente. Dessa forma, a produção de etanol celulósico por essa empresa - que é de 30 milhões de litros/ano - passará num futuro próximo para 680 milhões de litros/ano, algo que é verdadeiramente extraordinário, tendo em consideração que a empresa já tem toda a sua safra vendida para os próximos cinco anos. Com isso, irão ser criados - direta e indiretamente -milhares de postos de trabalho para os próximos vinte anos, além da venda da tecnologia.”, sublinha o Prof. Igor Polikarpov, acrescentando que o poloTErRA está contribuindo para todo esse processo, inclusive com a formação de alunos que já hoje desempenham cargos importantes setores produtivos nacionais e no exterior.

poloTErRA - Ampliando horizontes científicos

Além da compreensão dos mecanismos de ação das enzimas em carboidratos complexos, o poloTErRA ainda tem vários desafios pela frente e que ampliam seus horizontes científicos para outras áreas, como é o caso da indústria do papel celulose, que é bastante forte no Brasil. Assim, outra linha de ação é usar as enzimas para facilitar o processo de uma desfibrilação da celulose para produzir a calulose nanofibrilada que pode ajudar tornar o papel mais resistente para determinadas aplicações cotidianas.

Outro exemplo do aumento dos horizontes do “poloTErRA” - talvez mais ousado - é o estudo das enzimas como arma de combate à resistência aos antibióticos, conforme explica o Prof. Igor Polikarpov. “Começamos a prestar atenção na forma como os microrganismos vivem. O ciclo de vida das designadas bactérias-livres, que se grudam a uma determinada superfície, é prolongada porque elas criam um biofilme, vivendo dentro dele, onde se comunicam entre si e se protegem das condições adversas do meio ambiente. Quando o recurso de sua sobrevivência se esgota, as bactérias-livres rompem o biofilme e migram para novos locais (novas superfícies), reproduzindo-se e criando novas colónias e novos biofilmes. Aí, elas têm a particularidade de escapar à ação dos antibióticos, ficando resistentes devido ao biofilme. Esse é um problema muito sério em termos de saúde pública, já que existe a produção de novas cepas resistentes das bactérias. Dessa forma, começamos a estudar do que é feito esses biofilmes e descobrimos que eles são feitos de DNA extracelular, proteínas e, principalmente, de exopolissacarídeos (estes últimos na ordem dos 85%). Observamos, então, que esses exopolissacarídeos lembram muito os polissacarídeos usados pelas plantas na construção de suas paredes celulares. Esses biofilmes servem exatamente para proteger as bactérias da ação dos antibióticos”, explica o pesquisador.

Assim, ao degradar o biofilme, a equipe de Igor Polikarpov conseguiu expor as bactérias aos antibióticos, aniquilando-as. “Esta poderá ser uma importante contribuição para o combate à resistências aos antibióticos, sendo um processo muito mais viável e economicamente mais barato do que desenvolver novos fármacos que estão sempre sujeitos a uma eficácia de curta duração devido ao surgimento de novas cepas bacterianas. Vamos ver se conseguimos desenvolver coquetéis enzimáticos para essa finalidade, cujo propósito é salvar vidas”, conclui Igor Polikarpov.

A expectativa do responsável pelo poloTErRA é de poder agregar mais pesquisadores e especialistas nos estudo que estão sendo elaborados, por forma a aumentar a interdisciplinaridade, com a introdução de novas tecnologias, começando pela Inteligência Artificial e Biotecnologia Avançada.

*O Etanol Celulósico (etanol verde), também chamado etanol de lignocelulose ou de segunda geração, é a denominação dada ao etanol obtido a partir da quebra das cadeias da celulose, hemicelulose e pectina, que são polímeros que constituem a estrutura fibrosa dos vegetais, através de reações químicas ou bioquímicas. Uma das principais matérias-primas usada para produção do etanol celulósico é a biomassa de plantas composta pelos resíduos das colheitas e do processamento de vegetais, que não é utilizada para alimentação humana e animal, ou para outras finalidades.

SÃO CARLOS/SP - Estão abertas até o dia 20 de julho do corrente ano as inscrições para o “Curso de Pós-Graduação em Laser em Saúde”, promovido conjuntamente pela Santa Casa de Misericórdia de São Carlos e Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), cujo início das aulas está marcado para o dia 27 do próximo mês de julho.

Com 35 vagas disponíveis, O presente curso emerge no momento de maior necessidade de desenvolvimento de profissionais da saúde na região de São Carlos, tornando-os habilitados na utilização de tecnologias e metodologias inovadoras, que possam restabelecer a qualidade de vida dos pacientes acometidos pelas mais diversas doenças, dores ou processos inflamatórios.

Com uma matriz curricular voltada para temas fundamentais em Laser e Terapia Fotodinâmica, integrada por pesquisadores do Grupo de Óptica do Instituto de Física de São Carlos, (IFSC/USP) e do Centro de Pesquisa em Óptica e Fotônica (CEPOF), CEPID da FAPESP alocado no mesmo Instituto, o curso tem como base a utilização em processos fotofísicos e fotoquímicos que permitam contemplar um público de diferentes áreas profissionais, como medicina, odontologia, enfermagem, fisioterapia, farmácia, estética, podologia e educação física, possibilitando ampla utilização em estabelecimentos de saúde públicos ou privados, locais, regionais e nacionais.

Esta pós-graduação terá a duração de 18 meses, com um total de 400 horas, sendo que as aulas ocorrerão entre as 08h00 e as 17h00 em um final de semana por mês. Dessa forma, será mais fácil os profissionais de saúde ajustarem seus horários para participarem do curso.

André Mascaro, gerente do IEP, sublinha que como a Santa Casa de São Carlos tem uma parceria consolidada com a USP, principalmente através do Comité de Ética e Pesquisa, foi relativamente fácil encontrar um caminho para que se pudesse trabalhar com profundidade a questão da utilização do laser na área da saúde. “Este curso, em específico, único no país, visa dar continuidade aos cursos já existentes na área de laser e capacitar os profissionais de saúde nessa vertente, que cada dia apresenta mais inovações no combate a diversas doenças. E essa aposta, essa determinação, foram concretizadas agora graças ao empenho do docente e pesquisador do Instituto de Física de São Carlos (USP), Prof. Dr. Vanderlei Bagnato e do pesquisador desse mesmo instituto, Dr. Antonio Aquino, que têm trazido para a cidade de São Carlos os protocolos necessários e o desenvolvimento de equipamentos que tornam possível avançar rapidamente nesse caminho”, sublinha André Mascaro.

Por outro lado, segundo o gerente do IEP, a Santa Casa de São Carlos trabalha também em uma parceria com a UNICEP com a finalidade de instituir uma graduação em medicina, algo que poderá surgir nos próximos meses. Já com uma experiência vasta em pós-graduação Lato Sensu, graças aos diversos programas de residência realizados e reconhecidos pelo MEC e pelo Ministério da Saúde, a Santa Casa de São Carlos tem atualmente cursando cerca de sessenta médicos residentes, algo que confirma a qualidade do trabalho ali desenvolvido.

Esta especialização, além de proporcionar as necessárias habilidades para trabalhar com laser na área da saúde, traz também preciosos conhecimentos nas áreas de gestão da saúde, logística e em recursos humanos. “É, de fato, um curso bastante amplo, robusto, com uma integração entre a parte teórica e a prática, algo que considero muito importante para os profissionais que serão formados aqui, conciliando algo que é necessário hoje em dia. Trabalhamos por cerca de dois anos formatando este curso, que conta com cerca de 90% de seu corpo docente constituído por doutores, obviamente graças à parceria estabelecida com o Instituto de Física de São Carlos com a iniciativa do Dr. Antônio Aquino Junior e sua equipe”, conclui André Mascaro.

Para saber mais sobre este curso e/ou para se inscrever, acesse

https://www.santacasasaocarlos.com.br/Noticias/Detalhes/iep_abre_inscricoes_para_curso_de_posgraduacao_em_laser_em_saude

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