UCRÂNIA - O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenskiy, reuniu-se com tropas no sudeste do país nesta segunda-feira, a última parada de uma viagem às regiões da linha de frente do conflito contra a Rússia desde que um general disse que um contra-ataque ucraniano pode ocorrer em breve.
"Estou honrado por estar aqui hoje, ao lado de nossos militares", escreveu Zelenskiy em uma publicação no aplicativo de mensagens Telegram que foi acompanhado por imagens dele entregando medalhas às tropas na região de Zaporizhzhia.
Em viagens separadas na semana passada, o presidente se encontrou com soldados no leste da Ucrânia, perto da pequena cidade de Bakhmut, onde os combates são intensos, e falou com autoridades e residentes na região sul de Kherson, onde as forças ucranianas repeliram as tropas russas no ano passado, após meses de ocupação.
O comandante das forças terrestres da Ucrânia disse nesta segunda-feira que Kiev está planejando seu próximo passo depois que Moscou mudou o foco de sua ofensiva de um ataque em Bakhmut para a cidade de Avdiivka, mais ao sul.
Em postagens separadas, Zelenskiy também divulgou imagens de si mesmo visitando um centro de comando e se reunindo com autoridades civis e militares regionais.
"Estamos trabalhando e mantendo todas as questões importantes sob controle", escreveu ele.
Por Dan Peleschuk / REUTERS
UCRÂNIA - Forças ucranianas conseguiram enfraquecer a ofensiva da Rússia na cidade de Bakhmut e em seus arredores, no leste do país, onde a situação está sendo estabilizada, disse o comandante-chefe ucraniano, general Valery Zaluzhniy, neste sábado.
Paralelamente, o Ministério da Defesa do Reino Unido disse que o ataque russo que já dura meses contra a cidade empacou, principalmente por causa de fortes baixas de soldados.
Bakhmut é um grande objetivo da Rússia, que tenta tomar completamente a região industrializada de Donbass, na Ucrânia. Em certo momento, comandantes russos expressaram confiança de que a cidade logo cairia, mas as alegações diminuíram em meio a fortes conflitos.
“A direção de Bakhmut é muito difícil. Graças aos esforços titânicos das forças de defesa, a situação está sendo estabilizada”, disse Zaluzhniy, em uma publicação no Telegram, depois de uma conversa com seu correspondente britânico, Tony Radakin.
Ataques russos em Bakhmut e nos arredores diminuíram para menos de 20 por dia, em comparação a 30 ou mais nos últimos dias, disse o porta-voz do exército ucraniano, Serhiy Cherevaty, segundo o serviço de notícias online Novoe Vremia.
Reportagem de David Ljunggren / REUTERS
UCRÂNIA - Cinco pessoas morreram em um bombardeio russo na cidade de Kostiantynivka, na região de Donetsk, no leste da Ucrânia, anunciou o serviço de emergência do estado nesta sexta-feira, 24.
“Três mulheres e dois homens morreram” no ataque com mísseis russos contra um prédio de um andar onde funcionava um centro de acolhimento humanitário, nesta localidade situada a cerca de vinte quilômetros a oeste de Bakhmut, epicentro dos combates com o exército russo, informaram estes serviços no Telegram.
Por outro lado, nesta sexta-feira uma mulher morreu e outros quatro civis ficaram feridos por disparos de artilharia na cidade de Bilozerka, na região de Kherson (sul), informou a promotoria.
Várias casas, linhas de energia e gasodutos foram danificados no bombardeio, informou a promotoria.
UCRÂNIA - A Ucrânia afirmou nesta quinta-feira (23) que pode iniciar um contra-ataque iminente em resposta às forças russas na cidade de Bakhmut, leste do país, onde acontece a batalha mais longa desde o início da invasão das tropas de Moscou.
"O agressor não se rende em sua tentativa de tomar Bakhmut a qualquer custo, apesar das perdas humanas e materiais", afirmou no Telegram o comandante das forças terrestres ucranianas, Oleksandr Syrsky.
"Sem poupar nada, eles estão perdendo muita força e ficando esgotados. Muito em breve vamos aproveitar esta oportunidade, como fizemos perto de Kiev, Kharkiv, Balakliya e Kupiansk", acrescentou, em referência às contraofensivas de sucesso do ano passado.
Bakhmut, que antes da guerra tinha quase 70.000 habitantes, está praticamente destruída e deserta após vários meses de combates.
Na quarta-feira, o presidente ucraniano Volodimir Zelensky visitou posições militares perto do front de batalha de Bakhmut, onde reconheceu o trabalho "difícil" das tropas que defendem a cidade na batalha mais prolongada e violenta desde o início da invasão russa em 24 de fevereiro de 2022.
O exército russo, apoiado pelo grupo paramilitar Wagner, cerca Bakhmut pelo norte, leste e sul, o que complica a entrega de suprimentos aos soldados ucranianos.
Mas os militares resistem, ao custo de grandes perdas também no lado ucraniano, uma estratégia assumida pelo comando militar de Kiev, que aposta em uma guerra de desgaste.
Embora a importância estratégica de Bakhmut seja relativa, Moscou deseja obter uma vitória militar após vários reveses humilhantes no verão e no outono do ano passado, situação que levou o presidente russo, Vladimir Putin, a mobilizar centenas de milhares de reservistas (civis) e a nomear um novo comandante responsável pelas operações na Ucrânia.
KIEV - Pelo menos três pessoas morreram e sete ficaram feridas no mais recente ataque russo na região de Kiev. O ataque com drones ocorre numa altura que Moscovo diz estar em curso uma investida ucraniana em Sevastopol.
As defesas antiaéreas ucranianas interceptaram 16 dos 21 drones Shahed-136, de fabrico iraniano, lançados na madrugada desta quarta-feira pela Rússia contra Kiev e as regiões de Zhytomyr e Khmelnytsky, a oeste da capital, informaram as Forças Armadas.
O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, descreveu o ocorrido como uma nova "noite de terror russo".
O ataque resultou em pelo menos três pessoas mortas e outras sete feridas, de acordo com uma avaliação preliminar da administração militar da cidade de Kiev.
Foram também destruídos dois andares de um edifício residencial e um liceu na cidade de Rzhyshchiv, a sul da capital ucraniana.
Desde que a Rússia começou a lançar ataques regulares com drones e mísseis contra o sistema elétrico da Ucrânia e outras infraestruturas críticas, as autoridades de Kiev conseguiram melhorar os sistemas antiaéreos, graças em parte à entrega de equipamento militar ocidental.
Ataque contra península da Crimeia
Por seu lado, a marinha russa anunciou ter repelido um ataque com drones que não causou vítimas no porto de Sevastopol, na Crimeia, anunciou o governador da cidade, Mikhail Razvoshev.
Segundo o governador, não houve vítimas e nenhum navio foi danificado e a situação está "sob controlo".
O ataque com drones ocorreu menos de uma semana após a visita do Presidente russo, Vladimir Putin, à Crimeia, península que foi anexada por Moscovo em 2014.
A Rússia já tinha relatado um outro ataque com drone à Crimeia na terça-feira, igualmente repelido.
por:content_author: DW (Deutsche Welle), Lusa
KIEV - Três civis foram mortos e dois ficaram feridos em um bombardeio russo contra um prédio residencial na região de Zaporizhzhia, no sul da Ucrânia, neste domingo, disseram autoridades regionais.
A administração militar da região disse que as tropas russas dispararam foguetes contra a pequena vila de Kamyanske, que tinha uma população pré-guerra de cerca de 2.600 pessoas.
As autoridades alertaram os moradores da região de que o perigo de bombardeios era constante perto das linhas de frente e os instaram a evacuar.
Reportagem de Olena Harmash / REUTERS
UCRÂNIA - Autoridades em Mikolaiv, no sul da Ucrânia, informaram na segunda-feira que pelo menos duas pessoas foram mortas e várias ficaram feridas num novo bombardeamento pelas forças russas na área.
O ataque, que teve lugar no início do dia, deixou pelo menos três pessoas feridas, incluindo um rapaz de sete anos, segundo o governador da província do mesmo nome, Vitali Kim.
Ele confirmou que um homem e uma mulher, com 45 e 43 anos respectivamente, morreram de ferimentos graves após o bombardeamento da área de Kutsurub. O menor foi levado para um centro médico numa ambulância", disse Kim numa mensagem no seu canal de Telegramas.
Fonte: (EUROPA PRESS)
por Sergio Silva / NEWS 360
Kiev – Três civis foram mortos em um bombardeio russo contra Kherson, no sul da Ucrânia, no sábado, e mais um morreu na região de Donetsk, no leste do país, disseram autoridades regionais.
“Hoje as forças de ocupação da Rússia atingiram Kherson novamente. Em uma estrada de Mykolayivsky, perto de uma loja, os destroços de uma bomba mataram três pessoas…”, disse o governador regional, Oleksandr Prokudin, à televisão ucraniana, acrescentando que um carro, vários ônibus e uma propriedade comercial foram danificados.
Prokudin disse que três pessoas, incluindo uma idosa, também foram feridas durante o ataque contra a cidade.
A Ucrânia recuperou Kherson em novembro, após quase oito meses de ocupação das forças russas que a tomaram logo depois do começo da invasão do país. A área agora está sob bombardeios quase constantes das forças russas.
Pavlo Kyrylenko, governador regional de Donetsk, disse que uma pessoa foi morta e pelo menos três civis foram feridos na cidade de Kostyantynivka, após várias séries de bombardeios russos durante o dia.
A região de Donetsk foi sede de alguns dos conflitos mais violentos desde que a Rússia enviou tropas à Ucrânia em 24 de fevereiro do ano passado.
Reportagem de Olena Harmash / REUTERS
UCRÂNIA - A Rússia de Vladimir Putin fez na madrugada de quinta-feira (9) um dos maiores ataques aéreos desde que invadiu a Ucrânia, em 24 de fevereiro do ano passado. Ao menos 81 mísseis seis deles modelos hipersônicos de última geração nunca disparados em tal quantidade e drones foram lançados sobre 13 das 24 regiões do país.
"Foi uma noite muito difícil", disse em redes sociais o presidente Volodimir Zelenski. Ao menos 11 pessoas morreram, cinco delas na cidade de Lviv, principal centro no extremo oeste do país e usualmente poupada de assaltos mais severos.
O Ministério da Defesa da Rússia disse em nota que o ataque foi "uma resposta aos atos terroristas organizados por Kiev em Briansk", em referência ao nebuloso incidente em que um suposto grupo de russos pró-Ucrânia invadiu duas vilas nessa região russa na fronteira dos dois países no dia 2, trocando tiros com forças policiais.
Na prática, foi a retomada da campanha de Putin contra a infraestrutura energética ucraniana, já que os alvos eram majoritariamente estações de distribuição de eletricidade e centrais. Ela começou após o ataque de Kiev que danificou a ponte que liga a Rússia continental à Crimeia, anexada da Ucrânia em 2014, e seu mais recente grande ataque havia ocorrido há um mês.
Houve blecautes em todas as regiões, inclusive na área da maior usina nuclear da Europa, em Zaporíjia (sul do país). "Esta é a sexta vez, deixe-me dizer de novo, a sexta vez que ela perde toda sua energia externa e precisa operar em modo de emergência", afirmou em reunião o diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atômica, o argentino Rafael Grossi. A eletricidade foi reconectada depois.
Segundo publicou no Telegram Vitali Klitchko, o prefeito de Kiev, 40% da capital está sem aquecimento no momento do ataque, a temperatura estava em torno de 0ºC, tendo subido ao longo do dia.
O ataque repetiu o padrão adotado a partir de 10 de outubro, quando houve o primeiro e maior ataque até aqui contra alvos energéticos, com 84 mísseis. Naquele dia, contudo, Kiev afirmou ter derrubado mais da metade dos projéteis; nesta sexta, foram 34 deles, na conta sempre otimista do governo.
Foram empregados os meios usuais: mísseis de cruzeiro Kalibr disparados de aviões e navios no mar Negro, modelos de cruzeiro Kh-59, mísseis antiaéreos de sistemas S-300 adaptados para ataque a solo e drones. Cereja do bolo mortífero, seis Kinjal, artefato hipersônico que nunca havia sido usado nesse número na guerra.
É uma sinalização de Moscou, que há meses parece enfrentar escassez de seus modelos mais sofisticados, recorrendo a drones comprados do Irã e aos mísseis de S-300, com baixa precisão.
O ataque ocorre no momento em que Putin está à beira de cantar uma vitória simbólica importante, a maior desde o primeiro semestre do ano passado, conquistando Bakhmut. A cidade na região de Donetsk está sob ataque há sete meses, tendo sido reduzida a escombros, mas Kiev determinou prioridade em sua defesa ainda que analistas duvidem de sua real importância.
A ferocidade dos ataques no que se convencionou chamar de "moedor de carne" favorece a tática russa de empregar mercenários saídos de cadeias em ataques frontais, quase suicidas. Ambos os lados sangram de forma abundante, mas Moscou tem mais recursos nesse sentido.
Na segunda (6), Zelenski e sua cúpula militar decidiram manter a defesa a qualquer custo, alegando que é possível quebrar a frente russa com o desgaste, o que parece difícil na prática. Além disso, eles temem que a queda de Bakhmut seja instrumental para expandir a ocupação de Donetsk, hoje a menos controlada por Moscou das quatro regiões anexadas ilegalmente pelo Kremlin em setembro.
A Rússia diz o mesmo: o ministro da Defesa, Serguei Choigu, prometeu novos avanços assim que a cidade for conquistada. Avaliações do grupo mercenário Wagner e da Otan dizem que cerca da metade de Bakhmut já está em mãos russas, e a aliança militar ocidental prevê sua queda em dias.
Seja como for, a musculatura militar russa parece menos frágil do que repetem quase todos os dias serviços de inteligência e Forças Armadas do Ocidente. Kiev está em um momento difícil da invasão, embora mesmo entre analistas russos que apoiam Putin não haja expectativa de nenhum avanço definitivo nos próximos meses.
Já aqueles céticos apontam o caráter de vitória de Pirro, aquela que custa tanto ao vencedor que o derrota, do movimento atual. É o caso de Igor Girkin, ex-comandante militar dos separatistas pró-Rússia de Donetsk e frequente crítico de Choigu. Em seu canal no Telegram, ele disse que a queda da cidade nada significará, e que o desgaste aplicado aos russos impedirá novo uso das forças do Grupo Wagner.
Enquanto isso se desenrola, Kiev espera os novos armamentos prometidos pelo Ocidente, a começar por tanques Leopard-2 de países da Otan. Já a questão do recebimento de caças ainda engatinha, embora haja discussões mais avançadas para que Eslováquia e Polônia entreguem modelos soviéticos MiG-29 de que dispõem para Kiev, o que dispensaria treinamento já que os ucranianos operam o aparelho.
por IGOR GIELOW / FOLHA de S.PAULO
RÚSSIA - A guerra na Ucrânia se tornou um conflito de resistência, uma lenta queda de braço entre os dois lados. Pouco mais de um ano depois do início da invasão russa, Moscou parece ter encontrado sua estratégia: vencer pelo cansaço dia após dia as forças de Kiev, menos numerosas e pouco equipadas. Frustrados, os artilheiros ucranianos enfrentam um persistente inimigo.
Em um bosque da região de Velyka Novosilka, no Donbass, o soldado ucraniano Ivan, ex-bibliotecário, conta que foi convocado em maio de 2022. Desde o final do ano passado, ele brinca de gato e rato com a artilharia russa.
"Temos certeza de que eles sabem que estamos aqui. Mas eles não conhecem nossa posição exata", diz Ivan.
A reportagem da RFI se aproxima da artilharia ucraniana quando um militar chega em uma caminhonete para avisar que um drone russo está rastreando o local. O aviso deixa as unidades em alerta e todos correm para um abrigo próximo.
"Neste bosque estamos a seis ou sete quilômetros da linha do fronte. É muito simples para um drone ir e vir e para nós é difícil vê-los com sistemas antiaéreos convencionais", explica Ivan. "Se tiver radar tudo bem, mas a olho nu... É bem problemático", reitera.
O soldado conta à RFI que há cerca de 15 dias um bombardeio russo foi realizado na área. "Eles registraram a posição de nossos vizinhos, uma outra brigada que não está longe daqui. Eles foram vistos por um drone e, graças a ele, os russos encontraram as boas coordenadas", diz. "A guerra na Ucrânia é uma guerra de drones e artilharia. O objetivo é um encontrar o outro para atacar", ressalta.
Dias à espera para o ataque
O grupo do qual faz parte Ivan construiu um abrigo subterrâneo, que pode ser acessado por alguns degraus de escada. No local, há algumas cadeiras e um fogão a lenha. Não há grande coisa a ser feita dentro deste cômodo, mas muitas vezes os combatentes passam o dia inteiro esperando.
Com o distanciamento do drone, a brigada autoriza a equipe da RFI a sair do abrigo. O trajeto é retomado até uma clareira, onde Ivan mostra com orgulho seu instrumento de trabalho: um velho lançador soviético de obus, modelo 2S3 Akatsya.
Longe é possível ouvir foguetes atirados pelas tropas russas. Mas quando será a vez de Ivan atirar? "Impossível dizer. Esperamos e nos contentamos em executar ordens", responde.
O soldado descreve à RFI um cenário de incertezas. "Não temos nenhuma ideia de nosso alvo e da distância dele. Apenas os superiores ou os operadores de drones podem saber o que estamos visando", explica.
Apesar de frustrado, o ex-bibliotecário diz compreender que essa é a sua missão. "Não sabemos jamais quando a infantaria vai precisar da gente. Parece que a brigada vizinha começou a trabalhar, pode ser que seja uma resposta após o bombardeio russo. Eles têm mais munições e podem atirar mais longe que a gente", conclui.
Batalha em torno de Bakhmut
Se em algumas localidades do leste o ritmo da guerra ocorre a conta-gotas, a Rússia não esconde que, nesse momento, seu objetivo principal é a cidade de Bakhmut, cenário de meses de combates violentos. As duas partes admitiram grandes perdas humanas, mas não divulgam números.
De seu lado, a Ucrânia promete continuar defendendo a cidade, embora muitos considerem que a queda da localidade é inevitável. Algumas unidades já começaram inclusive a se retirar.
"Esta cidade é um importante centro de defesa para as tropas ucranianas no Donbass. Capturá-la permitirá novas operações ofensivas, invadindo as linhas de defesa das forças armadas ucranianas", disse o ministro da Defesa russo, Serguei Shoigu, nesta terça-feira (7), durante uma reunião com comandantes militares.
Nas últimas semanas, os russos, liderados pelo grupo paramilitar Wagner, avançaram pouco a pouco e parecem já controlar os acessos norte, leste e sul da cidade. Mas, noite de segunda-feira, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, disse que pediu ao Estado-Maior para "encontrar as forças adequadas" para continuar defendendo Bakhmut.
O conselheiro da presidência, Mikhailo Podoliak, também afirmou que no exército ucraniano existe um "consenso" sobre "a necessidade de continuar defendendo a cidade e esgotar as forças inimigas". Mas fora de Bakhmut, alguns soldados ucranianos acreditam que nada mais pode ser feito para não deixar a cidade cair nas mãos da Rússia.
por RFI
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