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SÃO PAULO/SP - Um ataque com arma de fogo deixou ao menos três pessoas feridas na Escola Estadual Sapopemba, no Jardim Sapopemba, na zona leste de São Paulo, na manhã desta segunda (23).

De acordo com informações preliminares da Polícia Militar, por volta das 7h30, uma pessoa entrou no colégio e efetuou diversos disparos. Ela usava o uniforme da escola.

Ao menos uma vítima precisou ser socorrida ao pronto-socorro do Hospital Sapopemba, mas ainda não foi divulgado seu estado de saúde.

O atirador foi detido por equipes da Polícia Militar. Ainda não há informações da identidade do atirador ou a motivação do crime.

Dezenas de viaturas da PM, do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) e do Corpo de Bombeiros estão na região.

A reportagem questionou a Secretaria Estadual da Educação e aguarda posicionamento.

 

 

POR FOLHAPRESS

EGITO - O presidente egípcio afastou hoje a possibilidade de acolher palestinianos em fuga da guerra entre Israel e Hamas, por medo de que a península do Sinai se torne um campo de operações e Israel ataque o território egípcio.

Deslocar cidadãos palestinianos da Faixa de Gaza para o Sinai significa simplesmente que a ideia da resistência e da luta de Gaza passará para o Sinai", considerou Abdel Fattah al-Sisi,

"Portanto, o Sinai será uma base de operações contra Israel e Israel terá o direito de se defender e dirigir os seus ataques contra o território egípcio", afirmou o presidente egípcio numa conferência de imprensa conjunta com o chanceler alemão, Olaf Scholz, que está a visitar o Cairo.

Al-Sisi garantiu ainda que se os palestinianos de Gaza se mudarem para o Egito, haverá um movimento "semelhante por parte dos palestinianos da Cisjordânia em direção à Jordânia".

Para o presidente do Egito, os ataques que Israel está a realizar contra a Faixa de Gaza não são apenas "um ato militar contra o Hamas", mas também uma forma de pressionar os civis a migrar para o Egito.

"Vemos o que está a acontecer agora em Gaza, e não é apenas um ato militar contra o Hamas, mas uma tentativa de pressionar os habitantes civis a migrar para o Egito", disse, acrescentando que "isto não é aceitável para ninguém".

O Egito, que faz fronteira com Gaza, teme um "êxodo em massa" de palestinianos da Faixa de Gaza, após o ultimato de Israel para forçar aos cerca de 1,1 milhões de habitantes do norte do enclave a deslocarem-se para o sul, onde se localiza a passagem fronteiriça de Rafah para o Egito.

 

 

POR LUSA

NOTICIAS AO MINUTO

ISRAEL - O conflito entre o Exército de Israel e o grupo terrorista Hamas entra no décimo dia, com um saldo de mais de 4.000 mortos: 2.750 mil no lado palestino e 1.400 do lado israelense — além de 199 israelenses mantidos como reféns na Faixa de Gaza. Existe a expectativa iminente de uma grande incursão terrestre de Israel. Tanques e blindados estão posicionados e se movimentando na fronteira de Gaza, onde parte dos civis deixou a região, após um ultimato esgotado neste domingo (15), o que só aumenta a tensão no enclave com mais de 2 milhões de habitantes. O Exército de Israel convocou 300 mil reservistas para engrossar suas fileiras, num movimento inédito da vida militar do país.

O resgate dos reféns que possivelmente estejam em túneis no subsolo de Gaza é tratado como uma prioridade na operação. Além da dificuldade de garantir a segurança dos reféns, combater numa área tão densamente povoada é um complicador. Há temor de que os terroristas utilizem civis como escudos humanos.

Israel anunciou ter preparado um ataque coordenado contra Gaza, controlada pelos fundamentalistas do Hamas, por terra, mar e ar, mas com ênfase em uma consistente operação terrestre. Em apoio à ofensiva, os Estados Unidos enviaram dois porta-aviões ao Mediterrâneo Oriental. Na sexta (13), o USS Dwight D. Eisenhower, um dos maiores do país, deixou o estado da Virgínia. A presença americana em apoio a um aliado histórico também é um recado ao Irã para evitar um envolvimento na guerra, atuando em defesa dos terroristas palestinos.

A guerra entre Israel foi deflagrada no sábado (7), quando pelo menos 1.500 palestinos integrantes do grupo terrorista do Hamas avançaram pelo sul de Israel, rompendo o bloqueio da Faixa de Gaza e promovendo um massacre sem precedentes, matando e sequestrando civis de forma selvagem. Foi o pior ataque terrorista sofrido pelo povo judeu em seu território.

Israel respondeu aos mísseis palestinos com intensos bombardeios a Gaza, que teriam deixado mil palestinos soterrados e, segundo a Defesa Civil, muitos ainda vivos. Mas Israel também vem sofrendo ataques de outros grupos, como o Hezbollah. Neste domingo (15), o Exército israelense postou na rede social X (antigo Twitter) que já recebeu nove ataques de mísseis antitanque vindos do sul do Líbano. Cinco desses foguetes foram interceptados pelo sistema antiaéreo israelense.

As Forças de Defesa não mencionam o Hezbollah no texto, mas o grupo terrorista atua naquela região libanesa e já fez outros ataques no norte de Israel nestes últimos dias de confronto com os terroristas do Hamas. A presença do Hezbollah pode criar mais uma frente de combate no conflito.

 

Crise humanitária

O conflito provocou ainda uma crise humanitária, envolvendo brasileiros que estavam em Israel e na Faixa de Gaza. O governo do Brasil repatriou mais de 900 brasileiros, que já retornaram ao país em voos da Força Aérea Brasileira.

Neste domingo (15), o embaixador do Brasil na Cisjordânia, Alessandro Candeas, disse esperar que os brasileiros que aguardam repatriação na Faixa de Gaza possam atravessar hoje (16) a fronteira para o Egito, em passagem próxima a Rafá.

Um grupo de 28 pessoas — 22 brasileiros e seis palestinos com residência no Brasil — segue abrigado em Rafá e em Khan Yunis, no sul de Gaza, aguardando autorização do governo egípcio para cruzar a fronteira.

O embaixador afirmou que a saída dos brasileiros depende da abertura da passagem para o Egito e também da autorização das autoridades de imigração, que precisam carimbar o passaporte dos brasileiros.

Segundo o governo brasileiro, após cruzarem para o Egito, as pessoas serão trazidas para o Brasil no avião VC-2 da Presidência da República, com capacidade para transportar até 40 passageiros.

 

 

Do R7

ISRAEL - O exército israelita ordenou esta madrugada que 1,1 milhões de pessoas que vivem na Faixa de Gaza abandonem as suas casas nas próximas 24 horas e procurarem refúgio no Sul deste enclave palestiniano. Este aviso pressupõe a intenção de uma invasão de larga escala por parte das forças israelitas, com o Hamas a recusar evacuar os civis, garantindo que os palestinianos não vão abandonar as suas casas e cidades.

A ONU alertou entretanto que deslocar 1,1 milhões de habitantes pode criar uma "situação catastrófica" em Gaza, onde a situação humanitária se degradou desde o cerco imposto por Israel, escasseando agora a comida, a água e com falta também de eletricidade. Também o rei da Jordânia, Abdullah II, apontou a gravidade de deslocar milhões de pessoas, lembrando que a guerra não deve atingir os países vizinhos.

Abdullah II recebeu esta manhã Antony Blinken, secretário de Estado norte-americano, com este oficial a entrar-se também com o Presidente palestiniano, Mahmud Abbas. Em seguida, Blinken vai passar pelo Qatar, Bahrain, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos e Egipto, para debater este conflito com os líderes da região.

No Irão, uma grande manifestação de apoio aos palestinianos marcou esta manhã a capital Teerão, com milhares de pessoas a gritar "abaixo Israel" e "abaixo os Estados Unidos. O ministros dos Negócios Estrangeiros iraniano, Hossein Amir Abdollahian disse durante uma visita ao Líbano que os norte-americanos estão a cometer "um enorme erro" ao permitir que Israel destrua a Palestina e que cabe aos Estados Unidos "controlar" os israelitas.

 

 

Por: RFI

UCRÂNIA - Pelo menos 51 pessoas, incluindo uma criança, morreram em um bombardeio russo, enquanto participavam de um velório em uma aldeia na região de Kharkiv, no leste da Ucrânia, um ataque com o qual uma funcionária da ONU se disse "horrorizada".

O bombardeio ocorreu por volta das 13h15 locais (7h15 no horário de Brasília) em Groza, uma aldeia de 330 habitantes no nordeste do país, disse o governador regional, Oleg Synegubov, no Telegram.

O ministro ucraniano do Interior, Igor Klymenko, afirmou que as vítimas se reuniram para assistir a uma cerimônia em homenagem a um morador falecido. O bombardeio também destruiu uma loja no mesmo prédio.

Segundo ele, cerca de 60 pessoas compareceram ao evento e entre os 51 mortos havia uma criança de seis anos, informou, acrescentando que o número de vítimas pode aumentar.

"Encontraram o meu filho sem cabeça, sem braços, sem pernas, sem nada. Identificaram-no por seus documentos", contou Volodimir Mukhovaty, de 70 anos, que buscava sua esposa e sua nora.

"Vivi 48 anos com minha esposa. Não vou durar muito tempo sozinho", disse ele, com poucas esperanças.

Várias partes de corpos não identificados foram colocados ao lado de dois balanços. Enquanto isso, as equipes de resgate continuaram procurando por possíveis sobreviventes nos escombros.

 

- "Atrocidades russas" -

O presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, atualmente na Espanha para uma reunião com dirigentes europeus, denunciou este "crime russo manifestamente brutal".

O chefe de Estado publicou a imagem de uma mulher ajoelhada ao lado do que parece ser um cadáver, com vários corpos ao seu redor.

A coordenadora humanitária da ONU para a Ucrânia, Denise Brown, declarou-se "horrorizada" com o ataque. "As imagens vindas desta aldeia, onde vivem pouco mais de 300 pessoas, são absolutamente horríveis", escreveu Brown em nota.

O ministro ucraniano da Defesa, Rustem Umerov, por sua vez, afirmou que o bombardeio é a prova de que a Ucrânia precisa de mais defesas aéreas "para se proteger do terror".

As forças russas tomaram grandes partes do território na região de Kharkiv nos primeiros dias da invasão à Ucrânia, que começou em fevereiro de 2022.

Desde então, o Exército ucraniano recuperou grande parte do território fronteiriço durante uma ofensiva-relâmpago lançada no final do ano passado.

Mas Kharkiv continua sendo alvo de bombardeios frequentes, o que fez com que autoridades regionais recentemente ordenassem a retirada de moradores de algumas áreas desta localidade.

Com este ataque, "as atrocidades russas atingiram um nível ainda mais nefasto", declarou nesta quinta-feira o chefe da diplomacia da União Europeia, Josep Borrell.

"Ataques intencionais contra civis são crimes de guerra", disse ele na rede social X (ex-Twitter).

O bombardeio também foi condenado pelos Estados Unidos. "É terrivelmente pavoroso para o povo da Ucrânia", reagiu a porta-voz da Casa Branca, Karine Jean-Pierre, em uma coletiva de imprensa.

"Os ataques contra os civis e as infraestruturas civis são proibidos pelo direito internacional humanitário e devem parar imediatamente", afirmou Stéphane Dujarric, porta-voz da ONU.

 

 

AFP

UCRÂNIA - A defesa aérea ucraniana afirmou nesta quinta-feira (28) que destruiu 31 de 39 drones lançados durante a noite em um “ataque em larga escala” da Rússia contra as regiões de Odessa Mykolaiv, no sul do país.

“O trabalho da defesa aérea foi muito eficaz. Mais de 30 drones foram destruídos”, afirmou Natalia Gumenyuk, porta-voz do comando sul das Forças Armadas da Ucrânia.

“O inimigo não para de atacar, não cessa a pressão e a busca de novas táticas, principalmente com o uso de ataques em larga escala”, acrescentou.

Ela disse ainda que “as consequências do ataque estão sendo esclarecidas porque realmente foi grande”.

O Estado-Maior ucraniano afirmou em sua atualização diária que a Rússia “atacou novamente a Ucrânia com ‘drones kamikazes’, utilizando 39 drones de ataque do tipo Shahed-136/121”, e 31 deles foram “destruídos pelas forças e recursos da defesa aérea”.

As tropas russas atacam com frequência as regiões às margens do Mar Negro que abrigam portos importantes para o comércio marítimo.

Os ataques aumentaram desde julho, quando a Rússia abandonou o acordo que permitia à Ucrânia exportar sua produção de grãos pelo Mar Negro.

 

 

AFP

UCRÂNIA - Ataques aéreos e bombardeios russos mataram seis pessoas na Ucrânia e causaram "danos significativos" à infraestrutura do porto de Odesa, no Mar Negro, e a instalações de armazenamento de grãos, disseram autoridades ucranianas na segunda-feira (25).

Os ataques aéreos fazem parte de uma campanha para dificultar a exportação de produtos pela Ucrânia, grande produtora de grãos, desde que Moscou desistiu de um acordo em meados de julho que havia permitido os embarques ucranianos pelo Mar Negro e ajudado a combater uma crise global de alimentos.

Oleh Kiper, governador da região de Odesa, disse que as instalações atingidas continham quase mil toneladas de grãos e que os corpos de dois homens foram encontrados sob os escombros de um armazém onde os alimentos eram armazenados.

Os militares da Ucrânia disseram que 19 drones Shahed de fabricação iraniana e 11 mísseis de cruzeiro foram abatidos durante a noite, a maioria deles direcionados à região de Odesa. As instalações de armazenamento de grãos que foram destruídas foram atingidas por dois mísseis supersônicos, disse Kiper.

O Ministério da Energia disse que os danos às redes elétricas cortaram a energia de mais de mil consumidores na região, uma lembrança dos ataques aéreos que, às vezes, deixaram milhões de ucranianos sem aquecimento e luz no frio congelante do último inverno.

Um homem de 73 anos e uma mulher de 70 foram mortos em um ataque aéreo separado na cidade de Beryslav, na região sul de Kherson, segundo as autoridades.

O chefe administrativo da cidade – o principal centro da região – disse mais tarde que dois moradores da cidade haviam morrido e outros dois ficaram feridos em um bombardeio russo.

O Ministério da Defesa da Ucrânia disse que o último ataque aéreo foi "uma tentativa patética" de retaliar um ataque ao quartel-general da marinha russa do Mar Negro na sexta-feira (22).

Ao anunciar a última entrega de armas, Zelenskiy disse que os tanques Abrams já haviam chegado à Ucrânia e estavam sendo preparados para entrar em ação.

"Sou grato aos nossos aliados por cumprirem os acordos. Estamos buscando novos contratos e expandindo nossa geografia de suprimentos", disse Zelenskiy, que visitou os Estados Unidos na semana passada.

O contra-ataque da Ucrânia incluiu a intensificação de seus ataques que, segundo Moscou, atingiram alvos na Rússia e na Crimeia, a península tomada e anexada por Moscou em 2014.

O Ministério da Defesa da Rússia disse hoje que suas defesas aéreas abateram drones sobre a parte noroeste do Mar Negro, sobre a Crimeia e sobre as regiões russas de Kursk e Belgorod. Não foram mencionadas mortes.

Kiev afirma que os ataques aéreos contra instalações portuárias e de grãos têm o objetivo de impedir a exportação para o mundo, e os comerciantes globais acompanham de perto a situação por medo de mais interrupções nos mercados mundiais.

A Ucrânia está transportando cada vez mais grãos ao longo do rio Danúbio, por estrada e por trem, e estabeleceu um "corredor humanitário" que abraça a costa do Mar Negro para transportar grãos para os mercados africanos e asiáticos. Os dois primeiros navios que transportam grãos para usar o corredor deixaram o porto de Chornomorsk, no Mar Negro, na semana passada.

 

 

Agência Brasil

UCRÂNIA - A Rússia executou um novo ataque em larga escala contra a região de Odessa, no sul da Ucrânia, onde as autoridades relataram nesta segunda-feira (25) que uma mulher ficou ferida e danos materiais consideráveis.

Moscou, ao mesmo tempo, afirmou que derrubou vários drones lançados por Kiev contra a Crimeia, península anexada pela Rússia, e duas regiões de seu território.

A Rússia "atacou a região de Odessa com drones e dois tipos de mísseis", afirmou o governador Oleg Kiper no Telegram. Ele mencionou várias ações, incluindo um ataque contra uma "instalação portuária".

Uma civil "foi ferida em uma onda de choque", acrescentou.

O exército ucraniano afirmou que a Rússia utilizou 19 drones Shahed de fabricação iraniana e dois mísseis supersônicos Onyx no ataque contra Odessa.

Outros 12 mísseis Kalibr foram lançados "com trajetórias complexas em diferentes áreas", segundo o exército, que também citou a presença de um submarino.

Todos os drones e 11 mísseis Kalibr foram derrubados pela defesa antiaérea, segundo o exército.

O balneário de Odessa sofreu danos "consideráveis" que provocaram um incêndio, rapidamente controlado, em um hotel.

Dois dos 11 mísseis Kalibr destruídos sobrevoavam as regiões de Mykolaiv (sul) e Kirovograd (centro), mas a maioria foi detectada na região de Odessa, afirmou o exército.

Um projétil Onyx atingiu um depósito de grãos, que estava vazio, no porto, afirmou Natalya Gumenyuk, porta-voz do exército, que citou um ataque em "larga escala".

A queda de escombros atingiu outros armazéns e estabelecimentos comerciais nos subúrbios da cidade

As tropas russas atacam com frequência esta região do sul da Ucrânia, no Mar Negro, que abriga instalações portuárias vitais para o comércio marítimo.

Os ataques aumentaram desde julho, quando Moscou abandonou o acordo de grãos que permitia a Kiev exportar de maneira livre sua produção agrícola.

No domingo, no entanto, um segundo cargueiro de grãos ucranianos chegou a Istambul através de um corredor marítimo implementado por Kiev no Mar Negro, apesar das ameaças de Moscou de bombardear os navios que entram ou zarpam da Ucrânia.

A cidade de Kryvy Rih, na região de Dnipropetrovsk, também foi atacada no domingo à noite, informaram as autoridades locais.

O governador Serguiï Lysak afirmou que a defesa antiaérea "funcionou contra os drones inimigos".

O comandante militar de Kryvy Rih, Oleksander Vilkul, anunciou que um drone foi derrubado e os destroços provocaram um incêndio, que não deixou vítimas.

 

- Drones derrubados na Rússia -

O ministério da Defesa da Rússia anunciou no Telegram que quatro drones ucranianos foram destruídos na península anexada da Crimeia e no noroeste do Mar Negro.

Além disso, dois drones foram derrubados na região de Kursk (sul). "Não há vítimas, mas um prédio administrativo foi atingido", afirmou o governador regional Roman Starovoyt.

Na região vizinha de Briansk, ao norte, o governador Alexander Bogomaz citou três drones ucranianos derrubados, dois deles no distrito de Surazh, sem mencionar vítimas ou danos.

 

 

AFP

SEBASTOPOL - O quartel-general da frota russa no Mar Negro, em Sebastopol, na península anexada da Crimeia, estava em chamas depois de ser atingido por um bombardeio ucraniano, e ao menos um militar morreu no ataque, informaram as autoridades russas.

“Prosseguem os esforços para extinguir o incêndio no quartel-general da frota”, informou no Telegram o governador designado pela Rússia para o distrito de Sebastopol, Mikhail Razvojaiev.

O Ministério russo da Defesa russo anunciou que um militar morreu no bombardeio com mísseis.

 

 

AFP

KIEV - A Rússia realizou seu maior ataque de mísseis em semanas em toda a Ucrânia nesta quinta-feira, atingindo instalações de energia no que, segundo as autoridades, parece ser a primeira salva em uma nova campanha aérea contra a rede elétrica ucraniana.

Foram registrados cortes de energia em cinco regiões ucranianas no oeste, centro e leste, reavivando as lembranças de vários ataques aéreos contra infraestruturas vitais no inverno passado, que causaram interrupções de energia para milhões de ucranianos durante o frio intenso.

Autoridades disseram que pelo menos 18 pessoas ficaram feridas nos ataques aéreos, incluindo uma menina de 9 anos, e um governador regional afirmou que duas pessoas foram mortas em um bombardeio russo durante a noite.

"O inverno está chegando. Esta noite (a Rússia) renova os ataques com mísseis à infraestrutura energética ucraniana", escreveu o parlamentar Andrii Osadchuk na plataforma X.

O operador de rede Ukrenergo disse que foi o primeiro ataque russo à infraestrutura de energia em seis meses e relatou danos a instalações nas regiões oeste e central.

"Houve apagões parciais nas regiões de Rivne, Zhytomyr, Kiev, Dnipropetrovsk e Kharkiv", disse no aplicativo de mensagens Telegram.

A Ucrânia está correndo há meses para consertar a infraestrutura depois que os ataques no inverno passado danificaram quase metade do sistema de energia do país e forçaram os operadores de rede a impor cortes regulares de energia.

Este ano, a Ucrânia tem defesas aéreas melhores, fornecidas pelo Ocidente, mas ainda tem o enorme desafio de se defender contra ataques em um país tão grande.

A Rússia, que enviou dezenas de milhares de tropas para a Ucrânia em fevereiro de 2022, concentrou seus ataques aéreos desde meados de julho na infraestrutura portuária e de grãos, dificultando os esforços de Kiev - um importante produtor global de grãos - para exportar produtos alimentícios.

Muitos dos ataques também mataram civis, embora Moscou negue que tenha como alvo deliberado os civis.

A Rússia não comentou sobre os novos ataques aéreos, realizados no momento em que o presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskiy, visita os Estados Unidos para conversações após a Assembleia Geral da ONU, na qual ele procurou reforçar o apoio à Ucrânia.

Moscou diz que a Ucrânia tem atacado alvos dentro da Rússia enquanto Kiev pressiona com uma contraofensiva, e que drones ucranianos foram destruídos sobre a península anexada da Crimeia e o Mar Negro durante a noite.

 

 

Por Olena Harmash e Tom Balmforth / REUTERS

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