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UCRÂNIA - A Rússia prepara o que pode ser o maior ataque contra a Ucrânia desde as primeiras semanas da invasão promovida por Vladimir Putin em fevereiro de 2022. Segundo Kiev, mais de 100 mil soldados foram concentrados na região noroeste de Donetsk, no leste do país.

A informação foi dada a repórteres pelo porta-voz do Grupo Oriental das Forças Armadas da Ucrânia, Serhii Tcherevati. Ele afirmou que há cerca de 900 tanques, 555 sistemas de artilharia e 370 lançadores múltiplos de foguetes na direção de Liman-Kupiansk.

O alerta foi dado em um dia particularmente agitado no conflito, com o ataque à ponte que liga a Crimeia ocupada à Rússia e a saída de Putin do acordo que permite a exportação de grãos ucranianos pelo mar Negro sem oposição eventual de bloqueio militar.

Segundo a reportagem ouviu de analistas militares em Moscou, a provável ação visa romper as defesas de Kiev no momento em que a contraofensiva das forças de Volodimir Zelenski mostra sinais de dificuldades, com avanços apenas incrementais mais a sudeste de Donetsk e em Zaporíjia (sul do país).

A invasão do ano passado mobilizou cerca de 200 mil militares e provou-se insuficiente, por erros logísticos e táticos, para capturar Kiev. Mas a ação ocorreu em três grandes frentes do país, o que gerou críticas acerca do número de soldados nos esforços principais, e agora parece que a ofensiva será concentrada.

Se o cenário se confirmar, Kiev pode ter problemas. Sua contraofensiva, iniciada em 4 de junho, não rompeu as defesas de Moscou, apesar de haver batalhas com grande atrito e perdas de lado a lado --só que há menos soldados ucranianos, talvez 60 mil na ação, do que russos. Autoridades da Otan, a aliança militar ocidental que armou e treinou as forças de Zelenski para a ação, têm baixado as expectativas sobre resultados rápidos.

Mas ninguém contava, ao menos publicamente, com uma nova ofensiva russa. Ao contrário, o mantra de comentaristas ocidentais é o da exaustão das forças de Putin, que de quebra enfrentou um motim dos mercenários do Grupo Wagner no fim de junho, perdendo acesso a esses recursos -amplamente empregado nos meses mais estáticos da guerra.

Se a ofensiva ocorrer de fato, na direção aparente, pode cortar pela metade os 45% de Donetsk que ainda estão em mãos da Ucrânia, colocando linhas de suprimento para a capital provisória de Kramatorsk sob risco. É um cenário novo na guerra, com consequências imprevisíveis.

Das quatro regiões anexadas ilegalmente por Putin em setembro do ano passado, Donetsk é aquela em que ele tem menos controle territorial. Domina quase toda a vizinha Lugansk e boa parte de Zaporíjia e Kherson, que estabelecem a chamada ponte terrestre entre a Rússia e a Crimeia no sul ucraniano, às margens do mar de Azov.

Ele havia sido estimado na semana passada por George Friedman, da consultoria americana Geopolitical Futures. Em texto para seus clientes, ele afirmou que havia a possibilidade de uma ofensiva russa tentar resolver em favor de Moscou a situação em Donetsk, o que poderá levar a um congelamento das fronteiras presumidas.

Friedman argumenta que o presidente americano Joe Biden não gostaria de entrar a campanha eleitoral de 2024 com uma situação indefinida na Ucrânia, e há fadiga entre os aliados ocidentais, como disse na semana passada o tcheco Petr Pavel na reunião de cúpula da Otan. Mas o presidente da República Tcheca contava mais com ganhos de Kiev do que com uma ofensiva russa, que colocará em xeque o esforço da Otan em preparar Zelenski para contra-atacar.

Por outro lado, se for em frente Putin estará arriscando o coração de suas forças, e uma derrota será desastrosa, obrigando talvez uma nova rodada de mobilização de reservistas. Estima-se que haja de 300 mil a 400 mil, dos cerca de 1 milhão de militares russos, em território ocupado na Ucrânia, então uma força de 100 mil homens é muito significativa.

No auge da ocupação soviética do Afeganistão, que durou de 1979 a 1989, havia 120 mil soldados de Moscou no país. Eles acabaram saindo humilhados pelos guerrilheiros islâmicos do país, uma derrota geracional que acompanhou o ocaso do império comunista --dissolvido logo depois, em 1991.

 

 

por IGOR GIELOW / FOLHA de S.PAULO

CRIMEIA - A circulação na principal ponte que liga a península da Crimeia à Rússia foi hoje (17.07) interrompida. Os moradores na área relataram explosões. Entretanto, a agência de notícias russa TASS relata que o movimento ferroviário foi retomado após o incidente.

'Drones' marítimos ucranianos foram utilizados para o ataque desta madrugada contra a ponte da Crimeia, que teve de ser encerrada depois de ser atingida por várias explosões, avançou a agência de notícias ucraniana Ukrinform.

A agência de notícias estatal cita fontes não identificadas dos serviços secretos ucranianos (SBU) e da Marinha do país, duas componentes das forças de segurança ucranianas.

"Foi difícil chegar à ponte, mas acabámos por conseguir", disse um representante dos SBU citado pela Ukrinform, que salientou que a ponte é um alvo legítimo para a Ucrânia, uma vez que foi construída em território ucraniano ocupado.

De acordo com as mesmas fontes, o ataque terá sido realizado no domingo à noite por drones marítimos que se deslocaram à superfície da água e danificaram a estrutura.

 

A joia da coroa de Putin

A ponte, a mais longa da Europa, com 19 quilómetros, foi construída depois de a Rússia ter anexado a Crimeia, em 2014, e liga esta península do Mar Negro à Rússia. É a principal conexão terrestre entre a Rússia e a península da Crimeia.

Também com circulação ferroviária, a ligação é uma importante artéria de abastecimento para a guerra da Rússia na Ucrânia.

Em outubro do ano passado, um camião armadilhado explodiu na ponte, considerada a mais longa da Europa, e a joia da coroa do Presidente russo, Vladimir Putin.

Cinco pessoas morreram neste atentado, descrito por Moscovo como um ataque terrorista.

 

Vítimas

As autoridades russas reconheceram a existência de uma "emergência" na ponte e comunicaram a morte de dois civis.

Pelo menos dois residentes da região russa de Belgorod morreram hoje e uma criança ficou ferida "numa emergência", na ponte da Crimeia, anunciaram as autoridades russas.

Um casal morreu e a filha, que sofreu ferimentos ligeiros, vai ser transportada de imediato para Belgorod quando os médicos o permitirem, disse o governador de Belgorod, Viacheslav Gladkov.

"Nos últimos dias, temos enviado os nossos filhos para os acampamentos da Crimeia", disse Gladkov, garantindo aos pais que "nada ameaça a vida" das crianças.

O governador da península da Crimeia, Sergey Axyonov, anexada pela Rússia em 2014, relatou "uma emergência" na ponte, depois de terem sido ouvidas pelo menos duas explosões e detetados posteriormente danos na estrada.

"A circulação foi suspensa na ponte da Crimeia: ocorreu uma emergência na área do [pilar de] apoio 145 do Território de Krasnodar", indicou o responsável, na plataforma de mensagens Telegram.

O Ministério dos Transportes russo reconheceu que há "danos na estrada em secções da ponte da Crimeia", que liga a península ocupada à Rússia, mas os pilares estão intactos, indicou a agência de notícias russa TASS.

Os habitantes locais ouviram duas explosões, por volta das 01:04 e 01:20 (hora universal), de acordo com comentários na rede social russa VKontakte, citados pela agência de notícias EFE.

 

 

 

por sq, com agências / DW.com

UCRÂNIA - Em um campo de treinamento na periferia de Kiev, combatentes ucranianas correm, saltam obstáculos e operam armas kalashnikov. Pela primeira vez, usam uniformes feitos para mulheres.

Mais de 42.000 mulheres fazem parte das forças armadas ucranianas e a maioria ainda usa fardas masculinas.

O projeto ucraniano Arm Women Now (Armem as Mulheres Agora) arrecadou doações para produzir milhares de uniformes adaptados às mulheres, que depois distribui gratuitamente entre as mulheres militares.

"É muito confortável, não limita meus movimentos porque o tamanho é grande (...) Está tudo no lugar e temos mobilidade", disse Alina Pyrenko, psicóloga militar que recebeu as peças.

Alina utilizou a farda na cidade de Bakhmut, cenário de uma longa e sangrenta batalha contra as forças russas. Disse que está satisfeita com as calças.

Lembra que ao unir-se ao Exército ficou dois meses sem receber "nenhum uniforme". "Logo, começaram a fornecer as fardas, mas todas com tamanhos masculinos, que recusamos", conta.

As militares ucranianas geralmente precisam ajustar os trajes que recebem ou comprar de forças armadas de outros países.

"As calças masculinas caem", diz Alina.

Arm Women Now, fundado por ucranianas, desenhou um conjunto feminino com jaquetas reduzidas, calças com a cintura ajustável e sutiãs esportivos confortáveis.

O produto está sendo testado agora para ser utilizado em conjunto com as forças armadas ucranianas. A organização negocia com o Ministério da Defesa para que o modelo seja regulamentado.

"Gostaria que todas as mulheres recebessem o uniforme", disse a fundadora do projeto, Iryna Nykorak, deputada do partido Solidariedade Europeia do ex-presidente Petro Poroshenko.

Na semana passada, o ministério garantiu que trabalhava para "responder às necessidades materiais do pessoal militar feminino".

O vice-ministro da Defesa, Denys Sharapov, assistiu a uma apresentação dos desenhos criados pela Arm Women Now e destacou que "uma farda confortável é um dos elementos mais importantes, porque nossas mulheres a usam todos os dias".

Arm Women Now forneceu kits gratuitos a quase 5.000 mulheres. Os itens incluem roupa de baixo para missões de combate, que são "diferentes das usadas por civis", explica Nykorak.

"É difícil para as mulheres encontrarem roupas de baixo convenientes e que as deixem confortáveis", acrescenta.

Para o inverno, também há camisetas de manga longa, meias pretas e cáqui, casacos de lã com zíper e jaquetas impermeáveis com capuz.

As calças possuem vários bolsos e fechos em velcro que permitem ajustar o tamanho nos joelhos e tornozelos.

"As calças mais procuradas são tamanho PP e até PPP", incomuns entre as vestimentas masculinas, disse Iryna Nykorak.

"As mulheres que lutam em uma guerra não deveriam se preocupar com o que vestir", explica.

"Se uma mulher toma as armas e defende seu lar, sua família e seu país, deve ter, ao menos, um uniforme confortável", acrescenta. "Uma mulher não pode combater com calças masculinas", diz.

 

 

AFP

KIEV - Um ataque aéreo noturno em Kiev causou pelo menos uma morte e quatro feridos, informaram as autoridades locais nesta quinta-feira (13), noite de quarta-feira em Brasília, na terceira noite consecutiva de ataques contra a capital da Ucrânia. Os serviços de emergência responderam a chamadas dos distritos de Solomyansky, Shevchenkivsky, Podilsky e Darnytsky após uma série de "explosões na capital", segundo o prefeito, Vitali Klitschko.

A noite foi novamente difícil para os habitantes de Kiev. As sirenes soaram na capital ucraniana pela terceira noite consecutiva. Várias explosões, bem como o som de drones Shahed, de fabricação iraniana, foram ouvidos no centro da cidade. Aqui, eles são chamados de "vespas" (scooters) porque o ruído é bastante semelhante ao deste modelo de moto.

“Vinte drones Shahed foram destruídos, todos os que voavam foram abatidos. Dois mísseis de cruzeiro Kalibr também foram eliminados”, disse o porta-voz da força aérea ucraniana, Yuriy Ignat, que disse que eles foram derrubados “principalmente na região de Kiev”. A defesa aérea destruiu uma dúzia deste tipo de equipamento nos céus da cidade.

Os destroços que caem provocam danos e incêndios, além de poder matar pessoas. A informação ainda não foi completamente esclarecida, mas, segundo fontes locais, nesta noite foram afetados cinco bairros do centro da capital, três prédios de apartamentos e um parque. Pelo menos uma pessoa morreu e outras quatro ficaram feridas. Centenas de bombeiros foram mobilizados.

 

Hesitação da Otan

Não há indícios neste momento de que os ataques a infraestruturas civis vão cessar, um dia depois do fim da cúpula da Otan organizada em Vilnius, na Estônia.

Três quartos dos ucranianos já perderam um membro da família ou uma pessoa próxima desde o início da invasão em grande escala da Rússia na Ucrânia no ano passado e todo mundo conhece um ou mais soldados lutando nas frentes militares. Por isso, a falta de precisão no calendário para a adesão da Ucrânia à Otan não agrada à opinião pública local. Se os ucranianos estão muito atentos e muito gratos pelas entregas de armas que se anunciam como garantias de segurança, eles também têm a sensação de terem pago durante anos em vidas humanas o preço desta guerra.

 

 

Com a correspondente da RFI em Kiev, Emmanuelle Chaze, e AFP

por Jeffrey Epstein

KIEV - A Rússia lançou ataques contra a capital da Ucrânia, Kiev, o porto de Odessa, no Mar Negro, e a região sul de Kherson, na terça-feira, antes do início de uma cúpula da Otan na Lituânia, onde as ameaças de segurança de Moscou estavam na agenda.

Nenhuma morte foi relatada em ataques noturnos de drones em Kiev e Odessa, mas um bombardeio russo matou uma mulher no vilarejo de Sofiivka, no sul, e feriu duas pessoas na cidade de Kherson, disse o governador de Kherson, Oleksandr Prokudin.

Alertas aéreos foram emitidos em toda a Ucrânia e os combates continuaram enquanto os líderes da Otan se reuniam para uma cúpula que o Kremlin criticou, alertando que Moscou responderia para proteger sua própria segurança.

"O inimigo atacou Kiev do ar pela segunda vez neste mês", escreveu Serhiy Popko, chefe da administração militar de Kiev, no aplicativo de mensagens Telegram.

A Força Aérea disse que 26 dos 28 drones kamikaze Shahed de fabricação iraniana lançados pela Rússia durante a noite foram abatidos.

Os militares disseram que os destroços que caíram danificaram vários edifícios na região de Kiev. Um prédio administrativo no porto de Odessa também foi danificado, e um incêndio foi rapidamente extinto em um terminal de grãos perto do porto, segundo autoridades.

Na cúpula de Vilnius, os líderes da Otan disseram que a Ucrânia receberá uma "mensagem positiva" ao buscar a adesão. Moscou citou a expansão da Otan para o leste como um fator em sua decisão de enviar tropas para a Ucrânia em fevereiro de 2022.

A Rússia nega ter alvejado deliberadamente civis.

 

 

por Por Valentyn Ogirenko e Gleb Garanich / REUTERS

MÉXICO - Um ataque com explosivos na terça-feira (11) à noite matou três policiais e deixou 10 pessoas feridas no estado mexicano de Jalisco (oeste), anunciou o governador Enrique Alfaro, que considerou a agressão um "desafio" ao Estado mexicano.

Funcionários do Ministério Público de Jalisco e da polícia "sofreram um ataque covarde com artefatos explosivos, que matou três colegas da polícia municipal, além de ter deixado 10 pessoas feridas", escreveu o governador no Twitter.

"Trata-se de um ato sem precedentes que evidencia do que são capazes estes grupos do crime organizado. Este ataque também representa um desafio para o Estado mexicano em seu conjunto", acrescentou Alfaro.

O gabinete de segurança do estado de Jalisco está investigando o atentado, que não foi atribuído até o momento a nenhum grupo criminoso específico.

O alerta do ataque, recebido pouco depois das 20h00 locais (23h00 de Brasília), indicou a presença de um veículo incendiado com cinco pessoas dentro em Tlajomulco de Zúñiga, subúrbio da cidade de Guadalajara, informaram fontes policiais.

O estado é a base de operação do Cartel Jalisco Nova Geração (CJNG), uma das organizações de narcotráfico mais poderosas do México, com presença em boa parte do território nacional.

De acordo com o canal Televisa, a explosão teria acontecido muito perto do veículo em que viajavam os agentes das forças de segurança.

As autoridades investigam se o ataque utilizou granadas ou uma bomba de fabricação artesanal, um método que o CJNG já utilizou em outro estados mexicanos como Michoacán (oeste).

No domingo passado, um ataque executado com um drone carregado de explosivos contra uma casa de Apatzingán, no estado de Michoacán, deixou um ferido.

Em junho do ano passado, um ataque com um carro-bomba mato um agente da Guarda Nacional e deixou três feridos no estado de Guanajuato (região central).

Também na terça-feira, 13 agentes das forças de segurança que haviam sido sequestrados um dia antes por manifestantes no estado de Guerrero (sul) foram liberados após negociações com o governo.

As autoridades acreditam que o protesto teve influência de um grupo criminoso.

Desde 2006, quando teve início uma ofensiva militar contra o crime organizado, o México acumula quase 350.000 assassinatos, a maioria atribuídos aos grupos de narcotraficantes, além de dezenas de milhares de desaparecidos.

 

 

AFP

UCRÂNIA - A Ucrânia informou nesta terça-feira (11) que drones russos atacaram instalações de grãos em um porto da região de Odessa (sul), um dos três terminais marítimos cruciais para o acordo de exportação entre Kiev e Moscou, que está a ponto de expirar.

"As forças de defesa aérea não permitiram que o plano do inimigo de atacar o terminal de grãos de um dos portos de Odessa fosse concretizado", afirmou em um comunicado o governador regional Oleg Kiper.

O exército ucraniano afirmou que derrubou 26 drones russos durante a noite. Algumas horas antes, as autoridades relataram um ataque noturno com drones contra a capital Kiev.

"O inimigo atacou Kiev por via aérea pela segunda vez este mes", anunciou a administração militar de Kiev no Telegram.

O ataque utilizou drones explosivos de fabricação iraniana Shahed, lançados a partir do sul, provavelmente da região russa de Krasnodar, segundo a nota militar.

"Todos os alvos aéreos que avançavam em direção a Kiev foram destruídos pelas forças e com os recursos de nossa defesa aérea", acrescentou a administração militar.

O ministério do Interior ucraniano informou que destroços de drones Shahed foram encontrados em uma área não divulgada da região de Kiev.

Os alertas de ataques aéreos também foram acionados nas regiões de Mykolaiv, Kherson, Kirovogrado, Poltava e Kharkiv.

Os ataques coincidem com a reunião de cúpula da Otan em Vilnius, Lituânia, onde o presidente ucraniano Volodimir Zelensky se reunirá na quarta-feira com o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, para defender o direito de seu país de entrar para a aliança militar.

 

 

AFP

UCRÂNIA - Os sistemas de defesa aérea russos derrubaram quatro mísseis no domingo, disseram autoridades russas, um sobre a península anexada da Crimeia e três sobre as regiões russas de Rostov e Bryansk, que fazem fronteira com a Ucrânia.

Um míssil de cruzeiro foi abatido perto da cidade de Kerch, na península da Crimeia, sem causar danos ou vítimas, escreveu o governador instalado da Rússia, Sergei Aksyonov, no aplicativo de mensagens Telegram. Ele não especificou de onde o míssil foi lançado.

A Crimeia foi anexada pela Rússia da Ucrânia em 2014, mas é reconhecida internacionalmente como parte da Ucrânia.

Autoridades locais disseram que o tráfego na Ponte da Crimeia, que liga a península ao continente russo, foi restabelecido após uma aparente suspensão. Não foi dada nenhuma razão para a paralisação do trânsito.

Em outro incidente, defesas aéreas derrubaram um míssil ucraniano sobre a região russa de Rostov, disse o governador Vasily Golubev no Telegram. "Não houve vítimas. Os destroços danificaram parcialmente os telhados de vários edifícios", escreveu Golubev.

Alexander Bogomaz, governador de Bryansk, escreveu no Telegram que os militares russos derrubaram dois mísseis ucranianos. Uma serraria foi totalmente destruída como resultado da queda de um dos mísseis, disse Bogomaz.

Moscou acusa regularmente a Ucrânia de ataques contra alvos dentro da Rússia. Kiev negou isso, dizendo que está travando uma guerra defensiva em seu próprio território.

 

 

REUTERS

UCRÂNIA - Um ataque com mísseis matou quatro pessoas em um edifício residencial na cidade de Lviv (oeste) nesta quinta-feira (6), no maior bombardeio contra uma infraestrutura civil da localidade desde o início da guerra na Ucrânia, anunciaram as autoridades locais.

"Um edifício de apartamentos foi atingido por um ataque russo com mísseis", afirmou no Telegram o ministro ucraniano do Interior, Igor Klimenko.

"O terceiro e o quarto andares do prédio foram destruídos no ataque (...) Quatro pessoas morreram e nove ficaram feridas", acrescentou.

As equipes de resgate trabalhavam para resgatar as pessoas presas entre os escombros, informou Klimenko.

O presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, prometeu uma "resposta tangível" ao ataque russo.

"Infelizmente há feridos e mortos... Definitivamente haverá uma resposta ao inimigo, uma resposta tangível", afirmou Zelensky no Telegram.

O prefeito de Lviv Andriy Sadovyi, indicou que mais de 50 apartamentos foram "destruídos" e um dormitório da Universidade Politécnica da cidade foi atingido.

"Este é o maior ataque contra uma infraestrutura civil de Lviv desde o início da invasão russa", em 24 de fevereiro de 2022, destacou Sadovyi.

Não foi possível determinar quantos mísseis foram lançados contra a cidade.

 

 

AFP

RÚSSIA - A Rússia anunciou que neutralizou cinco drones ucranianos nesta terça-feira (4) perto de Moscou e da capital, uma ação que prejudicou as operações no aeroporto internacional de Vnukovo e que o Kremlin chamou de "ato terrorista".

O ataque estava direcionado contra diversos pontos da região de Moscou e seus arredores, áreas que raramente são alvos de ações de Kiev que, ao mesmo tempo, intensificou as operações em outras localidades da Rússia.

De acordo com o ministério russo da Defesa, quatro drones foram destruídos pela defesa antiaérea perto da capital russa e o quinto foi neutralizado por "recursos de guerra eletrônica" antes de cair na região de Moscou.

O ataque não provocou vítimas ou danos, segundo o ministério, que definiu a ação como um "ato terrorista".

"Todos os ataques foram impedidos pela defesa antiaérea, todos os drones detectados foram neutralizados", celebrou no Telegram o prefeito de Moscou, Serguei Sobianin.

A ação perturbou durante três horas as operações no aeroporto de Vnukovo, um dos três grandes aeroportos internacionais de Moscou.

Um dos drones foi neutralizado perto de Kubinka, a 40 quilômetros do aeroporto de Vnukovo, de acordo com as autoridades locais, citadas pela agência estatal RIA Novosti.

Muitos voos foram desviados para outros destinos durante a madrugada. O aeroporto voltou a operar às 5H00 GMT (2H00 de Brasília), segundo a agência russa de transporte aéreo Rosaviatsia.

O quinto drone foi derrubado na região de Kaluga, ao sudoeste de Moscou, informou a agência oficial TASS.

Depois do ataque, a porta-voz do ministério russo das Relações Exteriores, Maria Zakharova, denunciou um "ato terrorista" de Kiev, direcionado contra uma área onde ficam pontos de infraestrutura civil".

Ela também acusou os países ocidentais de financiar "um regime terrorista" com o fornecimento de armas a Kiev.

 

- Problemas na contraofensiva ucraniana -

Na Ucrânia, o governador de Kherson, Oleksander Prokudin, anunciou no Telegram que duas pessoas morreram em bombardeios russos nesta região do sul do país.

Os ataques das tropas de Moscou também deixaram três feridos na região de Donetsk (leste) e mais três em Chernihiv (norte), segundo as autoridades locais.

Além disso, o balanço do ataque com drones russos na segunda-feira contra um edifício residencial em Sumy (nordeste) subiu para três mortos e 21 feridos.

O Estado-Maior da Ucrânia também anunciou a interceptação de 16 drones de fabricação iraniana lançados pela Rússia durante a noite.

Na frente de batalha, os combates prosseguem quase um mês após o início da contraofensiva de Kiev para tentar recuperar os territórios ocupados pela Rússia e que, até o momento, registra apenas avanços moderados.

De acordo com o ministério da Defesa do Reino Unido, as forças ucranianas tentam avançar, mas esbarram no "uso em larga escala de minas terrestres por parte da Rússia" e nos ataques com aviões, helicópteros e de artilharia.

As forças russas "conseguiram algumas vitórias com esta estratégia", mas continuam "sofrendo baixas consideráveis", acrescentou o ministério britânico.

O presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, reconheceu na segunda-feira uma semana de combates "difíceis" em toda a linha de frente. Mesmo assim, destacou que as tropas do país conseguiram avançar 37 quilômetros quadrados no leste e no sul.

A Rússia afirma que o exército ucraniano "não alcançou os objetivos em nenhum ponto" desde o início da contraofensiva.

No campo diplomático, o presidente russo, Vladimir Putin, participou em uma reunião de cúpula virtual da Organização para a Cooperação de Xangai, da qual seu país participa ao lado da China, Índia, Paquistão e quatro repúblicas do centro da Ásia (Cazaquistão, Quirguistão, Tadjiquistão e Uzbequistão).

"A Rússia está resistindo de maneira segura e continuará resistindo às pressões externas, sanções e provocações", afirmou Putin a respeito das medidas adotadas pelos países ocidentais contra Moscou desde o início da operação na Ucrânia, em fevereiro de 2022.

Ele também agradeceu aos "colegas da Organização para Cooperação de Xangai que expressaram apoio durante o motim do grupo paramilitar Wagner, que abalou o Kremlin no fim de junho.

 

 

AFP

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