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ITIRAPINA/SP - A Prefeitura de Itirapina informa a toda a população sobre a presença das araras Canindé que foram recentemente reintroduzidas em nosso ambiente urbano como parte de um projeto de conservação de espécies.

Seguem algumas orientações importantes para garantir a segurança e bem-estar dessas aves:

1️⃣ Evite a Interação:

Pedimos a colaboração de todos para evitar o contato e interação direta com as araras. Essas aves precisam manter sua natureza selvagem para não se tornarem vulneráveis à captura ilegal.

2️⃣ Alimentação Adequada:

Caso sinta o desejo de alimentar as araras, recomendamos oferecer pequenas porções de banana, mamão, sementes de girassol e água. Coloque os alimentos em locais elevados, longe do chão, e evite que as aves se aproximem de pessoas e animais domésticos. É fundamental que as araras aprendam a se alimentar da fauna local.

3️⃣ Não Interferir na Natureza:

É essencial permitir que as araras se adaptem naturalmente ao ambiente e se tornem independentes na busca por alimento. Não tente capturá-las e denuncie qualquer tentativa de captura, pois isso configura um crime ambiental.

Em caso de dúvidas ou para relatar alguma situação, entre em contato com a Secretaria de Meio Ambiente pelo número (19) 9 9957-6841.

Sua colaboração é fundamental para a preservação dessas belas aves em Itirapina.

Juntos, podemos garantir um convívio harmonioso entre a natureza e a comunidade local. ??

 

 

PMI

Onze pessoas foram autuadas por tráfico de animais e maus tratos, com multas que ultrapassam o valor de R$ 237 mil

 

FRANCA/SP - A Polícia Militar Ambiental resgatou na tarde do último sábado (17), 67 aves nativas que estavam sendo transportavas em um ônibus de turismo. A ação aconteceu na rodovia Vicinal, em Franca, já na divisa entre São Paulo e Minas Gerais. Cerca de onze pessoas foram autuadas por maus tratos e tráfico de animais, com multas que chegaram a mais de R$ 237 mil.

Os policiais realizavam bloqueio na via quando se depararam com um ônibus alvo de uma denúncia sobre transporte ilegal de aves. A equipe parou o coletivo e iniciou as buscas nas malas, com auxílio de cães farejadores do 11º Batalhão de Ações Especiais (BAEP). 

Dos 41 passageiros, 11 foram flagrados levando pássaros em suas bagagens. Os policiais encontraram 67 aves nativas - sendo 36 colerinhos e 30 trinca ferro –, provenientes de uma captura recente na cidade de Ibiraci, em Minas Gerais.

Além de não possuírem autorização para transportar as aves, os autuados ainda levavam os animais em caixas inadequadas, sem comida e água, o que caracteriza maus tratos. Também foram apreendidas sete caixas de contenção e 21 gaiolas.

Na ação, foi elaborado um auto de infração por maus tratos de R$ 204 mil e outro, de transporte de ave sem autorização, no valor de R$ 33,5 mil, totalizando R$ 237,5 mil em multas.

Após serem encontradas, as aves foram libertas. O caso será apresentado para a Polícia Civil, por meio de ofício.

Um homem foi multado em 35,5 mil reais

 

SÃO JOSÉ DOS CAMPOS/SP - Policiais militares do 3° Batalhão de Polícia Ambiental resgataram, na terça-feira (22), 71 aves que eram mantidas em cativeiro ilegal no bairro Papa João Paulo II, em São José dos Campos. Um homem responsável pelo local foi multado em 35,5 mil reais.

A equipe chegou no local após receber denúncias do crime ambiental e localizou as aves em 58 gaiolas distribuídas pela residência. Grande parte das aves eram recém-capturadas e algumas estavam com anilhas, item preso na pata da ave que consta um número de identificação.

O responsável pelo local informou que não possuía autorização para manter as aves em cativeiro e foi autuado em R$ 35,5 mil. Os animais foram apreendidos e destinados ao Centro de Triagem de Animais Silvestres (CETAS), em Lorena.

SÃO CARLOS/SP - A Polícia Militar Ambiental de São Carlos apreendeu duas aves silvestres nativas sem anilha nesta última terça-feira, 08.

Após denúncia, os Policiais foram averiguar e realmente encontraram as aves sem a documentação necessária e nenhuma identificação.

Diante do fato as aves foram apreendidas e o sujeito multado em R$ 1 mil. As aves serão avaliadas e provavelmente serão soltas em seu habitat natural.

NOVA ZELÂNDIA - O kiwi, ave-símbolo da Nova Zelândia, está de volta: pela primeira vez em um século, kiwis perambulam pelas colinas verdejantes de Wellington, após uma campanha de eliminação de seus predadores invasores que rondavam a capital.

Qualquer um que tenha passado pela Nova Zelândia há um milênio, teria visto um verdadeiro paraíso ornitológico, povoado por seres emplumados de todo tipo, que evoluíram sem a sombra de um predador mamífero.

Mas a chegada das populações polinésias, no século XIII, e depois dos europeus mudou a situação. Os ratos eliminaram os petréis e ralídeos. Os ratos roíam todas as sementes e bagas, deixando pouco para as aves bicarem.

Os gambás, introduzidos por sua pelagem, despojaram as árvores. Os coelhos se reproduziram tão rápido, que devoraram pastagens. E os furões, importados para acabar com os coelhos, ceifaram as populações de aves de toca, tordos, corujas e codornas.

Assim, a quantidade de aves endêmicas da Nova Zelândia que não voam caiu, caso do kakapo e do kiwi. Restam apenas 70.000 kiwis silvestres, segundo o Ministério da Conservação, encarregado de preservar o patrimônio natural e histórico do país.

E embora o 'apterygiforme' seja um verdadeiro símbolo do país, poucos neozelandeses viram esta ave na natureza, com seu bico longo, plumagem parda e asas pequenas demais para voar.

Mas graças às mais de 90 iniciativas em escala nacional desenvolvidas para protegê-la, sua população voltou a crescer. Entre elas, está a Capital Kiwi Project, uma organização beneficente dotada de milhões de dólares neozelandeses, provenientes de subvenções governamentais e doações privadas.

 

 -"Vínculo especial" -

"Temos um vínculo especial com o kiwi" na Nova Zelândia, explica à AFP o fundador e gerente do projeto, Paul Ward.

Os kiwis "estão no coração do mito maori". Sejam "nossas equipes esportivas, de rúgbi, de defesa e, até mesmo quando vamos ao exterior, nos chamam de kiwis".

"São robustos, resistentes, adaptáveis, todos os valores associados aos neozelandeses. Mas a maioria de nós nunca viu um único kiwi", conta.

Os kiwis silvestres desapareceram da região de Wellington há mais de um século, segundo Paul Ward. Por isso, trabalharam de fora sustentável para salvá-los, atacando primeiro os predadores naturais. Em seguida, ensinaram os cães locais a passar longe deles.

O grupo também declarou guerra aos furões, porque embora os kiwis adultos possam se defender deles com suas patas fortes e garras afiadas, os filhotes não conseguem, explica Ward.

Foram colocadas mais de 4.500 armadilhas em uma área equivalente a 43.000 campos de futebol nas colinas que margeiam Wellington, conseguindo capturar 1.000 furões.

Após "a eliminação dos furões", explica Ward, o número destes predadores diminuiu o suficiente para permitir, em novembro de 2022, soltar um primeiro grupo de kiwis, que foi cuidadosamente transportado ao longo de 500 km de um criadouro em cativeiro até uma escola em Wellington.

Um silêncio tomou a multidão quando o primeiro pássaro foi solto diante de 400 pessoas que nunca tinham visto kiwis antes, contou Paul Ward.

 

- "Nosso dever" -

O acompanhamento regular mostra que esta primeira geração evolui bem. Ward explicou que ganharam peso após dois meses em liberdade, pois "há comida de sobra para eles nestas colinas".

Nos próximos cinco anos, o projeto tem como meta liberar 250 aves e incorporar seu característico grito estridente à vida cotidiana dos moradores dos arredores da capital.

"É nosso dever zelar pelo animal que nos deu seu nome", considerou. Caso contrário, "mereceremos ser renomeados de idiotas".

 

 

AFP

Os policiais apreenderam três espingardas e mais de 90 munições

 

LAGOINHA/SP - A Polícia Ambiental prendeu em flagrante um homem, de 65 anos, por posse ilegal de arma de fogo nesta segunda-feira (10), por volta das 13h, no bairro do Imbiri, em Lagoinha. Na ação, foram apreendidas 10 aves abatidas, três espingardas, além de mais de 90 munições.  

Após denúncias sobre um cativeiro ilegal, policiais foram até o endereço indicado. Lá, encontraram penas de aves próximas a um fogão, além de três armas de fogo usadas para a caça dos animais. O homem indiciado confirmou que não tinha autorização para possuir as armas e que lhe pertenciam.

Na geladeira, os policiais ainda localizaram localizadas 10 aves congeladas, sendo dois Jacus e 8 pombos legítimos, prontas para consumo.

O suspeito foi detido em flagrante e levado para o plantão da Delegacia de Taubaté, onde foi liberado após pagar fiança. O caso foi registrado como posse irregular de arma de fogo de uso permitido e matar espécimes de fauna silvestre na delegacia de Taubaté.

ARGENTINA - Cerca de 260.000 aves de criação morreram nos últimos dias na Argentina durante um surto de gripe aviária, informou uma fonte do Serviço Nacional de Saúde e Qualidade Agroalimentar (Senasa) nesta quinta-feira (9).

Os animais, a maioria frangos, morreram por consequência da própria enfermidade ou sacrificados pelos proprietários das granjas, detalhou a fonte à AFP.

Do total, 220.000 mortes ocorreram em um estabelecimento na província de Río Negro (sul), 10.000 em outro em Neuquén (sudoeste) e 30.000 entre dois locais de criação na cidade de Mar del Plata, localizada na província de Buenos Aires e 400 km ao sul da capital argentina.

De acordo com o último relatório oficial do Senasa, publicado nesta quinta, das 200 notificações recebidas por casos suspeitos, 40 foram confirmadas como positivos.

Desde que a gripe aviária surgiu no mundo há 20 anos, esta é a primeira vez que a doença chega à Argentina e estima-se que a transmissão ocorreu por intermédio de aves migratórias, indicou a fonte.

Em uma reunião em Buenos Aires nesta quinta, os países do Cone Sul concordaram em criar uma comissão técnica sobre a Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP), que analisará uma resposta conjunta à presença do vírus e aspectos do comércio de produtos avícolas, indicou o Senasa em comunicado.

Do encontro, participaram profissionais veterinários de Argentina, Brasil, Bolívia, Chile, Paraguai e Uruguai.

Após detectar o primeiro caso em uma criação em 1º de março, a Argentina suspendeu a exportação de produtos avícolas, pois perdeu temporariamente o certificado de que está livre da doença, explicou o Senasa naquele momento.

Por outro lado, a produção para consumo interno segue com normalidade porque a doença não é transmissível aos humanos através do consumo de carne de frango e ovos, afirmou.

As vendas de produtos avícolas argentinos ao exterior representam cerca de 330 milhões de dólares (quase R$ 1,7 bilhão) por ano e têm a China como principal destino.

 

 

AFP

  • Monitoramentos na Serra do Urubu, em Pernambuco, apontam o aumento da diversidade de aves: em 2005 eram 105 espécies, em dezembro de 2021 foram registradas 287 espécies.
  • Apesar do resultado, o cenário é frágil. Nas últimas décadas, sete espécies de aves foram extintas da Mata Atlântica. Quatro delas tinham como habitat o Centro de Endemismo de Pernambuco (CEP), ao norte do rio São Francisco.
  • Espécie endêmica do CEP, a choquinha-de-alagoas (Myrmotherula snowi) está ameaçada. Estima-se que sua última população tenha menos de dez indivíduos vivendo na Estação Ecológica de Murici, em Alagoas.

Pitangueiras, limoeiros, aceroleiras, ingás, helicônias e bromélias se juntam, formando um corredor para acolher as 23 espécies de beija-flores dentre as mais de 160 variedades de pássaros que voam livremente pelo Jardim dos Beija-Flores. Inaugurado em 2017 dentro da Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) Pedra D’Antas, em Pernambuco, o jardim já recebeu mais de 2.600 pessoas.

A criação do jardim, a gestão dos 362 hectares da RPPN Pedra D’Antas e a restauração florestal são algumas das ações que fazem parte do Projeto Mata Atlântica do Nordeste, da Save Brasil, que tem como objetivo conservar e aumentar a conectividade de fragmentos remanescentes de Mata Atlântica da Paisagem Serra do Urubu-Murici, localizada entre Pernambuco e Alagoas.

Entre as aves que frequentam os 700 metros quadrados do jardim estão o beija-flor-de-costas-violetas (Thalurania watertonii), espécie endêmica da Mata Atlântica considerada em perigo na Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN, na sigla em inglês), e a saíra-pintor (Tangara fastuosa), ave de cores chamativas, endêmica da zona da Mata Atlântica ao norte do rio São Francisco e classificada como vulnerável.

Curiosamente, o jardim destinado a atrair os alados e a servir de espaço educativo contra a cultura do engaiolamento ainda muito forte na região viceja no mesmo local ocupado antigamente pela casa-grande do então Engenho Pedra D’anta, no período do Brasil colonial. A gente sai de uma história de exploração, não só ambiental, mas humana, e a gente chega num reduto de vida, diz Bárbara Cavalcante, coordenadora do Projeto Mata Atlântica do Nordeste.

 

Aves raras

Na região Nordeste, ao norte do rio São Francisco rio que consiste em barreira geográfica instransponível para algumas espécies de aves fica a porção mais degradada do bioma Mata Atlântica. O chamado Centro de Endemismo de Pernambuco (CEP), que abrange as florestas costeiras dos estados de Alagoas, Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte, possui apenas 5% de sua cobertura florestal original e abriga espécies endêmicas ameaçadas de extinção.

Estima-se que, na área, 70 mil hectares de mata estejam preservados. Trata-se, porém, de fragmentos florestais dispersos numa paisagem urbanizada com predominante uso do solo para cana-de-açúcar e pasto. Poucos fragmentos estão efetivamente protegidos e muitos encontram-se dentro de propriedades privadas, gerando ainda maior pressão sobre as espécies endêmicas, que têm sua distribuição geográfica restrita, como é o caso da choquinha-de-alagoas (Myrmotherula snowi). Segundo monitoramento da Save, essa espécie tem sua última população com menos de dez indivíduos vivendo dentro da Estação Ecológica (Esec) de Murici.

De acordo com a BirdLife International, responsável pela sinalização das Áreas Importantes para a Conservação das Aves e da Biodiversidade (IBAs, na sigla em inglês), o Brasil possui 234 regiões prioritárias. Duas delas, a Serra do Urubu, em Pernambuco, e Murici, em Alagoas, estão localizadas no CEP e abrigam 7 mil hectares de florestas e 343 espécies de aves, sendo 18 ameaçadas de extinção. Dentre elas, 16 são espécies endêmicas da Mata Atlântica e cinco ocorrem apenas na região do CEP.

Os dois fragmentos, Serra do Urubu e Murici, são núcleos do Projeto Mata Atlântica do Nordeste, que atua na região desde o ano 2000. Monitoramentos realizados na Serra do Urubu há 17 anos apontam para o aumento da diversidade de aves. O número total de espécies de aves registradas saltou de 105, no primeiro ano de monitoramento, para 287, no último monitoramento realizado em dezembro do ano passado, explica Bárbara.

Ainda que o resultado seja animador, o cenário é frágil. Estudo publicado na revista científica Frontiers in Ecology and Evolution afirma que, nas últimas décadas, sete espécies de aves foram apontadas como provavelmente extintas na Mata Atlântica, sendo que quatro delas tinham como habitat o CEP.

Para além da ameaça que paira sobre a choquinha-de-alagoas, em 2019 o limpa-folha-do-nordeste (Phylidor novaesi) foi declarado extinto desde 2011 a Save já não observava a ave em seus monitoramentos. Também em 2019, o gritador-do-nordeste (Cichlocolaptes mazarbarnetti), descrito em 2014 como nova espécie endêmica da região, foi declarado extinto. O caburé-de-pernambuco (Glaucidium mooreorum) e o mutum-do-nordeste (Pauxi mitu ou Mitu mitu), também da região, juntam-se à lista dos possivelmente extintos. O último sobrevive em cativeiro com tentativas de reintrodução na natureza.

Para aumentar as chances das espécies que têm a distribuição geográfica restrita, o Projeto Mata Atlântica do Nordeste incentiva a restauração florestal, buscando conectar fragmentos isolados de mata. Até 2023 temos a meta de implementar 70 hectares de floresta. Até agora, implementamos em oito sítios, entre Pernambuco e Alagoas, a soma de 12,9 hectares. E até julho deste ano serão implementados, pelo menos, 50 hectares, afirma Bárbara.

Considerando que grande parte dos fragmentos de Mata Atlântica estão nas mãos de pessoas físicas, o projeto também incentiva a criação de RPPNs. Aqui em Lagoa dos Gatos (Pernambuco) a gente vai ter uma RPPN de 3 hectares, conta Bárbara, referindo-se à participação de um proprietário rural que também aderiu à restauração florestal. Eles vão restaurar uma área de pasto e vão proteger esse fragmento de 3 hectares.

 

Retorno do passaredo

Isso aqui é uma vitrine. Eu mostro pro pessoal, sempre levo eles pra dentro do projeto, conta João. Não é só plantar árvore, mas também cuidar e ver os pássaros voltando. Ver as abelhas polinizando. Isso tudo é benefício.

João Evangelista de Lima é proprietário de um sítio de 40 hectares, herança de família. Depois de 20 anos morando em São Paulo, João fugiu do trânsito e voltou para a mata de Alagoas, próxima à Esec Murici. O vale é cheio de águas, nascentes, rios, temos uma faixa de Mata Atlântica que faz parte da Esec Murici. É um vale, a coisa mais linda que eu já vi.

Atualmente, 30 hectares de seu sítio são destinados ao plantio de banana prata. Em áreas menores crescem coco, laranja e banana-da-terra.

O pessoal aqui estava desmatando muito, acabando com nosso resto de Mata Atlântica. Seria preciso fazer algo diferenciado pra mostrar que a gente também precisa plantar, reflorestar, diz. Há 3 anos, João começou o plantio em sistema agroflorestal (SAF) em 3 mil metros quadrados do sítio, introduzindo cítricos, mangueiras, cajueiros, ingás, açaizeiros, cedros e mognos entre feijões e espécies adubadeiras.

Já temos bastante abelha aqui, abelhas diferenciadas que eu nunca tinha visto na região. Jataí tem bastante, tubiba também. Apareceu bastante abelha sem ferrão, diz o agricultor, que fez cursos de piscicultor e apicultor e tem a intenção de transformar seu espaço futuramente em agroturismo. Pássaros, temos bastante que estão visitando aqui nossa SAF: sabiá-laranjeira, sanhaço-azul e -cinzento, beija-flores, saíra-pintor e -sete-cores. Nossa, tá chegando bastante.

A SAF no sítio de João faz parte da restauração florestal apoiada pela Save e, no início, recebeu mudas, mão-de-obra e suporte técnico. Outras propriedades privadas têm servido também como vitrines ou unidades demonstrativas, exibindo diferentes técnicas de restauração. Toda área reflorestada passa a ter um monitoramento participativo para verificar como a comunidade de aves se comporta nesses ambientes.

A ideia de ser uma vitrine é que a gente mostre formas possíveis de produzir alimento e gerar renda, explica Bárbara. A gente tem adotado o termo agrofloresta amigável às aves porque queremos incentivar o estabelecimento de agroflorestas que também sirvam de abrigo e ofereçam alimento aos pássaros.

O entorno da Esec Murici, onde fica o sítio de João, é uma importante área por impactar diretamente a Estação Ecológica. Estrategicamente falando, é importante que a gente tenha nessa área de amortecimento atividades compatíveis, amigáveis à biodiversidade, avalia Bárbara. Assim, a gente garante um cinturão de proteção à Esec.

Apesar da área de 6 mil hectares ter sido reconhecida em 2001 pelo governo federal como Estação Ecológica de Murici, falta ainda a efetiva implementação e regularização fundiária. Esse é um dos gargalos das Unidades de Conservação no Brasil. Cria-se a unidade, mas não se implementa de fato. A Esec Murici completou 20 anos no ano passado e ainda não está com a regularização fundiária feita. Tem muita área de pasto com grandes propriedades lá dentro, comenta Bárbara.

SÃO CARLOS/SP - Policiais Ambientais apreenderam aves em cativeiro no distrito de Santa Eudóxia e em São Carlos, nesta semana.

Segundo consta os Policiais foram acionados através de uma denuncia para ir até Santa Eudóxia, pois um homem teria pássaros em gaiolas. Os Militares foram até o distrito e a denúncia foi confirmada, onde havia duas coleirinhas e um papagaio presos em cativeiro. O acusado foi autuado em flagrante e teve que pagar R$ 1,5 mil, soltar as coleirinhas em seu habitat e destruir as gaiolas. Já o papagaio como está domesticado, ficou com o dono.

Já em São Carlos, duas coleirinhas foram vistas em uma gaiola em uma casa e os Policiais questionaram o dono das aves e o mesmo disse que apreendia as aves na gaiola, mas que soltava no condomínio onde trabalha.

SÃO CARLOS/SP - Uma denúncia levou a Polícia até um bar localizado na Rua Raimundo Corrêa, e flagrou várias gaiolas de pássaros silvestres e por maus-tratos, em São Carlos.

Segundo consta, a denúncia foi feita através do 190 e os Policiais Ambientais foram ver a veracidade da informação. Ao chegar no local foi encontrado 24 Canários do Reino, 32 Pássaros nativos como Azulão, Trinca Ferro, Canário da Terra, Coleirinha, Curió e Tico Tico.

Como foi flagrado vários pássaros juntos na mesma gaiola, isso caracteriza maus-tratos. O comerciante foi multado em mais de R$ 184 mil.

O homem foi conduzido ao Plantão Policial, onde prestou depoimento e depois foi liberado.

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