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RIO DE JANEIRO/RJ - Longe das novelas desde 2018, Francisco Cuoco, de 89 anos, voltou a trabalhar esta semana. Em seu retorno, o veterano gravou uma participação em “No corre”, novo seriado de humor do canal “Multishow”, previsto para estrear em novembro deste ano. Este é o primeiro trabalho do ator desde que foi diagnosticado com depressão em 2020, durante a pandemia da Covid-19.

 

Luta contra a depressão, relembre

Francisco chegou a falar sobre sua luta contra a doença mental em uma entrevista concedida ao programa “Conversa com Bial”, em fevereiro de 2021: “Devagarinho, com ajuda dos filhos, eu fui me recuperando.“, disse ele na época, afirmando ainda que gostaria de continuar fazendo novelas: “Acho que ainda tenho o vigor para isso“, garantiu.

 

De volta à TV

Cuoco chegou à gravação da “Muiltoshow”, que ocorreu em São Paulo ontem – quinta-feira (27/07), de bengala. Na ocasião, o famoso também foi aplaudido pela plateia e elenco presentes. Ele, por sua vez, se emocionou.

Por lá, o veterano contracenou com nomes como Gaby Amarantos, Marco Luque, Érico Braz e Edgar Vivar, o intérprete de ‘Seu Barriga’, do seriado mexicano “Chaves”.

 

 

Lívia Coutinho / PaiPee.

Levantamento foi feito em pesquisa da UFSCar premiada durante evento nacional nas áreas de Geriatria e Gerontologia

 

SÃO CARLOS/SP - Uma pesquisa de pós-doutorado em Gerontologia, desenvolvida na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), apontou que a coexistência da dor articular e de sintomas depressivos é um fator de risco para o declínio da memória. O estudo analisou dados de 4.718 participantes acompanhados durante 12 anos. A pesquisa foi premiada recentemente no XXIII Congresso Brasileiro de Geriatria e Gerontologia, que aconteceu entre 23 e 25 de março, em São Paulo. Foram 562 trabalhos aprovados para apresentação, sendo 281 na área de Gerontologia e, dentre os cinco selecionados para a apresentação oral, o estudo da UFSCar ficou em primeiro lugar como melhor tema livre em Gerontologia.
O trabalho intitulado "A combinação de dor articular e sintomas depressivos é fator de risco para piores trajetórias da memória?" integra o projeto de pós-doutorado em Gerontologia de Patrícia Silva Tofani, docente da Universidade Federal de Sergipe (UFS), desenvolvido sob supervisão de Tiago da Silva Alexandre, professor do Departamento de Gerontologia (DGero) da UFSCar.
Para realizar a pesquisa, foram utilizados dados do English Longitudinal Study of Ageing (ELSA Study) - base de dados que compõe o International Collaboration of Longitudinal Studies of Aging (InterCoLAging) -, um consórcio de estudos longitudinais coordenado pelo orientador do trabalho. A pesquisa teve a participação de pesquisadores da University College London (Londres), de pós-doutorandos e de alunos de mestrado e doutorado do Laboratório de Estudos em Epidemiologia do Envelhecimento (LEPEN), do DGero da UFSCar.
Os 4.718 participantes com mais de 50 anos tiveram a dor avaliada pelo autorrelato, os sintomas depressivos foram analisados por meio de uma escala específica e a avaliação da memória foi feita por teste da lista de palavras, que inclui recordação imediata e tardia. Os resultados mostraram que as pessoas que apresentavam a combinação de dor e sintomas depressivos apresentaram um declínio da memória mais rápido ao longo dos doze anos de acompanhamento do que aqueles que não apresentavam dor nem sintomas depressivos. "Curiosamente, só ter dor ou só apresentar sintomas depressivos não acelerou o declínio da memória", pontuam os pesquisadores.
Patrícia Tofani, autora da pesquisa, explica que, na presença simultânea de dor e de sintomas depressivos, há uma sobrecarrega nas redes neurais e um aumento de lesões em estruturas do cérebro como, por exemplo, o hipocampo, que é a região chave para formar e reter a memória. "Contudo, por trás dos resultados da pesquisa, há uma boa notícia, pois uma vez que a dor e os sintomas depressivos são condições modificáveis, as mesmas podem ser tratadas e monitoradas, evitando que influenciem negativamente a memória e comprometam a autonomia e a independência das pessoas", expõe a pesquisadora.
De acordo com Patrícia Tofani "a premiação no maior evento da área de Gerontologia no Brasil, dentre tantos trabalhos de altíssima qualidade, é o reconhecimento da importância da temática e de sua relevância clínica para a saúde da pessoa à medida que envelhece". Tiago Alexandre complementa que "esta premiação reconhece a formação de pesquisadores na UFSCar, o trabalho desenvolvido pelo LEPEN e reforça a importância da implementação de redes internacionais de pesquisadores na área da Gerontologia, como ocorreu nessa parceria entre a UFSCar, UFS e a UCL".
Pesquisa pretende fazer o levantamento com alunos de outras áreas e abordar o automanejo da dor

 

SÃO CARLOS/SP - Um projeto de pesquisa, desenvolvido no Departamento de Enfermagem (DEnf) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), está recrutando estudantes da área de Ciências Humanas da Instituição para estudo que pretende avaliar a relação entre dor crônica e depressão nesse público. Os participantes responderão questionário online sobre o tema. A pesquisa de Iniciação Científica é feita pela graduanda em Enfermagem, Lilia Rosa Batista Oliveira, sob orientação de Priscilla Hortense, docente do DEnf.
De acordo com a pesquisadora, a relação entre dor crônica e depressão já está comprovada. "Dor crônica e depressão têm uma relação bidirecional. A dor crônica pode ser explicada pelo modelo biopsicossocial, o qual teoriza que várias dimensões do ser humano estão inter-relacionadas, sendo que componentes psíquicos, sociais e cognitivos podem comprometer o componente biológico e vice-versa", explica. Oliveira acrescenta que a relação entre os fatores será analisada junto aos universitários, que é uma população pouco estudada nessa temática. 
"A dor crônica pode impactar muito negativamente estudantes universitários e, se ela estiver acompanhada de depressão, maior impacto ocorrerá", afirma Lilia Oliveira. Os impactos negativos da dor incluem baixa qualidade de vida, sofrimento psicológico, incapacidade, redução da produtividade e altos custos socioeconômicos. Diante disso, a possibilidade de mapear essa situação entre os estudantes da UFSCar permite conhecer a realidade desse público com relação a problemas que interferem sobremaneira nas suas vidas pessoais e acadêmicas. "Um projeto futuro que temos é o de auxiliar esses estudantes a realizarem o automanejo da dor como uma prática de autocuidado", comenta a pesquisadora citando que alunos de outros cursos também serão convidados para a pesquisa em etapas futuras.
Neste momento, estudantes de cursos da área de Ciências Humanas da UFSCar estão sendo convidados a responderem este questionário online (https://bit.ly/3QfGcGl), que consiste em perguntas sobre caracterização sociodemográfica e de hábitos de vida, análise quantitativa da dor e um instrumento de rastreio para episódios depressivos. O preenchimento do questionário leva cerca de 30 minutos e os interessados podem acessá-lo até o dia 25 de agosto. Mais informações podem ser solicitadas pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..br. Projeto aprovado pelo Comitê de Ética da UFSCar (CAAE: 55688422.4.0000.5504).

SUÉCIA - Considerada por muitos o mal do século XXI, a depressão ainda é envolta por diversos mistérios que a ciência tenta desvendar. Pesquisa sueca que usou rastreamento ocular chegou a conclusão de que noites maldormidas podem ser um agravante da doença, além de aumentar a ansiedade e alterações de humor. 

“Selecionamos 45 homens e mulheres que passaram uma primeira noite de privação de sono quase constante e uma segunda noite com oito horas de sono (quantidade considerada normal). Nas duas situações, avaliamos seus movimentos oculares na manhã seguinte com a ajuda desse método apurado”, detalham os autores do estudo, publicado na revista Nature and Science of Sleep.

Após isso, eram mostradas aos voluntários fotos com três tipos de expressões faciais para serem identificadas: um rosto com medo, um zangado e um outro neutro. A conclusão que a principal autora do estudo Lieve van Egmond chegou foi que no dia em que as pessoas haviam dormido menos elas tinham mais dificuldade para identificar os humores nas fotos.

“Quando privados de sono, eles passaram menos tempo se fixando nos rostos. Como as expressões faciais são cruciais para entender o estado emocional de alguém, gastar menos tempo se fixando nelas após uma perda aguda de sono pode aumentar o risco de você interpretar o estado emocional de terceiros de forma imprecisa ou tardia”, apontou a pesquisadora do Departamento de Ciências Cirúrgicas da Universidade de Uppsala, na Suécia.

A professora, porém, pondera que outras pesquisas precisam ser feitas para chegar a uma conclusão sobre até que ponto a privação de sono pode agravar esses problemas.

“Nossos participantes eram adultos jovens. Assim, não sabemos se nossos resultados são generalizáveis para outras faixas etárias. Além disso, não temos como dizer se conclusões semelhantes seriam vistas entre aqueles que sofrem com a perda crônica de sono. Esse é um campo de estudo vasto, que pode ser explorado de inúmeras formas em investigações futuras”, encerrou. 

 

 

ISTOÉ

EUA - Um estudo da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, publicado no The American Journal of Psychiatry, apontou um avanço no tratamento contra depressão grave. O novo protocolo em questão usa estimulação magnética transcraniana e resultou em remissão de 79% dos participantes do estudo duplo-cego.

O tratamento já foi usado anteriormente contra a depressão, mas o novo protocolo é baseado em um método individualizado e não invasivo. Segundo os pesquisadores, o resultado alivia a depressão grave, proporcionando benefícios duradouros para o paciente. As informações são do “IFLScience”.

O protocolo baseia-se em um tratamento de estimulação já aprovado, chamado estimulação intermitente theta-burst (iTBS). O método consiste em pulsos magnéticos entregues à região do cérebro, que se acredita estar implicada na depressão, diariamente durante seis semanas. No entanto, o tratamento é de longa duração e os resultados variam conforme as especificidades de cada indivíduo.

 

A pesquisa

O estudo, liderado por Nolan Williams, médico e professor assistente de psiquiatria e ciências comportamentais, teve como objetivo direcionar os pulsos de maneira mais focada às necessidades de cada paciente e aumentar o número de pulsos.

Ao todo, 29 pacientes foram divididos em dois grupos: os receberam a nova terapia de neuromodulação de Stanford (SNT) e aqueles que receberam um tratamento simulado.

Após cinco dias de tratamento, 78,6% dos participantes que receberam SNT entraram em remissão e preencheram requisitos para não mais serem diagnosticados como deprimidos. Dos 14 participantes tratados, 12 tiveram melhora em seus sintomas em quatro semanas e 11 foram caracterizados pelas avaliações do FDA (Food and Drug Administration, agência federal do Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos) como em remissão. Já no outro grupo de tratamento simulado, apenas dois dos 15 pacientes preencheram os mesmos critérios.

Os efeitos colaterais apresentados foram leves, como fadiga temporária e dores de cabeça.

 

 

ISTOÉ

SÃO CARLOS/SP - Toda terça-feira, eu Ricardo Geraldi, Terapeuta na cidade de São Carlos, junto com esse maravilhoso canal de comunicação a Rádio Sanca Web, estaremos trazendo de maneira simples e objetiva, informativos que ajudarão você caro leitor, a compreender melhor as suas emoções.

No artigo de hoje, falaremos sobre um assunto seríssimo, que toma proporções cada vez maiores em meio a sociedade, “A DEPRESSÃO”, dados recentes publicados pela OMS (organização mundial da saúde) mostram que aproximadamente 350 milhões de pessoas no mundo sofrem ou já sofreram com essa terrível doença. “A DEPRESSÃO”, não escolhe classe social, crença, raça, poder aquisitivo, ela simplesmente chega sem avisar, nos paralisa e em inúmeros casos perdemos até mesmo a vontade de viver.

Hoje quero contar a você caro leitor, sobre minha terrível experiência com a depressão, “Ela quase me matou” Mas antes disso, vamos entender o que é “A DEPRESSÃO”, seus sintomas, possíveis causas e os tratamentos disponíveis para lidarmos com essa doença.

O que é a DEPRESSÃO?

A depressão é um distúrbio afetivo que acompanha a humanidade ao longo de sua história. No sentido patológico, há presença de tristeza, pessimismo, baixa auto-estima, que aparecem com freqüência e podem combinar-se entre si. Nada tem haver com frescura ou fraqueza pessoal, é uma doença séria e deve ser tratada como tal.

Quais os sintomas da DEPRESSÃO?

Em primeiro lugar, devemos deixar bem claro que nem tudo é depressão, e que nos sentirmos tristes em alguns momentos da vida é natural e saudável, porém essa tristeza deve ter um motivo aparente. Agora quando essa tristeza começa a ser recorrente, sem nenhum motivo e é persistente por mais de 15 dias, uma opinião médica deverá ser consultada. Lembrando que o médico é o único profissional capacitado para dar o preciso diagnóstico para seu problema, nada substitui a opinião desse profissional.

 Abaixo alguns sintomas:

  • Insônia;
  • Baixa Autoestima;
  • Sentimento de culpa;
  • Pensamentos negativos e suicidas;
  • Concentração e raciocínio baixo;
  • Baixo desejo sexual;
  • Irritabilidade excessiva;
  • Falta de energia e motivação;
  • Angustia;
  • Perda de Prazer no realizar de suas atividades diárias;
  • Ansiedade;
  • Desesperança;
  • Perda de sentido pela vida;.

POSSIVEIS CAUSA DA DEPRESSÃO

A Depressão pode estar relacionada com:

  • Histórico familiar;
  • Transtornos psiquiátricos correlatos;
  • Estresse crônico;
  • Ansiedade crônica;
  • Disfunções hormonais;
  • Dependência de álcool e drogas ilícitas;
  • Traumas psicológicos;
  • Doenças cardiovasculares, endocrinológicas, neurológicas, neoplasias entre outras;
  • Conflitos conjugais;
  • Mudança brusca de condições financeiras e desemprego.

 

Tratamento para DEPRESSÃO:

Caro leitor, como já relatado neste artigo, ao observarmos alguns destes sintomas o médico deverá ser consultado. A base do tratamento geralmente inclui medicamentos, TERAPIA ou uma combinação dos dois. Cada vez mais, as pesquisas sugerem que esses tratamentos podem normalizar alterações cerebrais associadas à depressão.

E você deve estar curioso do por que “A DEPRESSÃO QUASE ME MATOU”, então vamos lá...

Esse que vos escreve, no ano de 2009 foi diagnosticado com uma apendicite, até então um problema simples e de fácil correção cirúrgica, mas no meu caso não foi bem assim, tive um problema logo após o procedimento e foram necessárias 11 cirurgias abdominais para salvar minha vida, foram anos de angustia e sofrimento físico e emocional. Minha vida era de constantes idas e vindas aos médicos, sentia muita dor a ponto de tomar morfina todos os dias e as dores abdominais não sessavam.

 E se não bastasse tudo isso, um sentimento de tristeza e incapacidade me atormentava dia e noite, foi então que depois de muito relutar pois eu sempre dizia que psiquiatra e TERAPIA eram coisa de gente louca (meu preconceito era muito grande) fui em uma consulta com um médico psiquiatra e então fui diagnosticado com “DEPRESSÃO”, não tinha mais vontade de levantar da cama, não sentia prazer em sair com minha família, não conseguia mais trabalhar, havia perdido verdadeiramente o amor pela vida, e pensei em atentar contra ela várias vezes.

 Nessa época eu já era casado e Deus me abençoou com minha primeira filha, confesso a você caro leitor que tenho poucas lembranças de sua infância.

Entre medicamentos para dor e para depressão eram necessários em torno de 12 comprimidos diários para lidar com todos os sintomas. Foram dias difíceis, mas com a ajuda de Deus, de profissionais maravilhosos, e também de minha família tudo foi se encaminhando bem os remédios foram sendo retirados aos poucos e hoje no máximo tomo uma dipirona para dor de cabeça.

E o mais prazeroso, é que depois de todo esse contexto de vida, com o meu trabalho hoje, ajudo pessoas a se libertarem desse terrível mal, pois eu sei verdadeiramente o que você sente. E para concluir esse artigo, deixo aqui algumas dicas imprescindíveis para você caro leitor.

 Nos primeiros sintomas não tenha preconceito, orgulho ou medo e siga os seguintes passos:

1 – Busque ajuda médica, é primordial;

2 – Faça Terapia, ali você poderá falar dos seus problemas e também trabalhar suas emoções visando assim um total reestabelecimento de sua saúde emocional, não tenha vergonha ou medo, invista em você;

3 – Faça atividade física;

4 – Se ame, se valorize, faça uma analise de vida e elimine tudo aquilo que possa te trazer algum tipo de sofrimento;

5 – Viva intensamente, sorria, dance, respire ar puro, acredite em você;

Gostou do artigo, deixe seus comentários e dúvidas, será um prazer interagir com você.

 

                                                Ricardo Geraldi

TERAPEUTA / TERAPIA BRVE

Especialista em Hipnose Clinica;

Terapeuta Método Kraisch T.R.I (Terapia de Reintegração Implícita)

Especialista em Inteligência Emocional

Analise do Comportamental Método D.I.S.C

Consciência Sistêmica e Constelação Sistêmica (IBRACS)

Auriculoterapia (Acupuntura do pavilhão auricular)

Coach / Mentor em relacionamentos

AJUDO VOCÊ A CONQUISTAR SAÚDE E LIBERDADE EMOCIONAL

No mês de combate ao suicídio, especialista alerta sobre a relação entre a depressão, a pandemia e as doenças reumatológicas

 

SÃO PAULO/SP - Durante a pandemia, com o isolamento social, casos de depressão tornaram-se constantes entre pacientes crônicos. Para um paciente reumatológico, os problemas provenientes da privação foram exacerbados por um panorama clínico de pessoas que convivem diariamente com a dor.

As taxas de suicídio são mais elevadas entre pacientes com doenças crônicas em comparação com a população geral sem essas doenças. Quando levamos em consideração pacientes com dor crônica essa taxa chega a ser o dobro.

A doutora Jaqueline Lopes especialista na Cobra Reumatologia, alerta para o cuidado maior para com esses pacientes.

Portanto, neste Setembro Amarelo, destacamos a importância de abordar a depressão e o suicídio no contexto de pacientes portadores de alguma doença reumatológica.

Enquanto a COVID-19 ainda passava por muitas pesquisas para o entendimento da classe médica e cientifica, pacientes foram afetados por notícias desconexas e pelo medo do desconhecido, e cerca de 20% a 30% desses pararam suas medicações por conta própria. Dificuldade para dormir, cansaço, fadiga constante, rigidez muscular, sono não reparador e emoções negativas foram ainda maiores durante o isolamento, intensificando as queixas de dores.

 "Indivíduos com dor, apresentaram maior chance de depressão e uma das consequências mais sérias da depressão é o suicídio e a ideação suicida. Um estudo avaliando pacientes com artrite reumatoide identificou que 11% haviam experimentado ideação suicida." Ressalta a Dra. Jaqueline Lopes

As mudanças de hábitos também foram decisivas para que o quadro se agravasse, pois, além do sedentarismo, o uso de bebidas alcoólicas e de tabaco para compensar frustrações, não só pioraram as dores e desconfortos físicos, como também agravaram as questões psicológicas, reforçando gatilhos que podem levar ao suicídio.

Infelizmente, o diagnóstico de depressão e o tratamento ainda é muito negligenciado. Um estudo realizado no Canadá mostrou que menos da metade das pessoas com depressão grave e reumatismo havia consultado um profissional de saúde mental. 

A especialista da Cobra Reumatologia enfatiza que para o quadro não evoluir para fatores críticos, é necessário também o acompanhamento de uma equipe multidisciplinar, como um psicólogo e psiquiatra, bem como o apoio incondicional da família.

Sobre a Dra. Jaqueline Lopes: Graduada em Medicina pela Universidade Federal do Mato Grosso (2001), Jaqueline Barros Lopes tem residência em Clínica Médica (HUJM), residência em Reumatologia (FMUSP), é especialista pela Sociedade Brasileira de Reumatologia e tem Doutorado em Reumatologia com ênfase em Osteoporose (FMUSP). Hoje, é diretora cientifica da renomada Cobra Reumatologia.

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