Entidade destaca seis pilares necessários para estruturar esse processo, como maior controle de plataformas irregulares e monitoramento de atividades ilícitas. Com divulgação do Sincomercio São Carlos
SÃO PAULO/SP - Em meio a um cenário de preocupação crescente com os efeitos causados pelas plataformas de apostas esportivas, como endividamento, dependência psicológica e operações fraudulentas e criminosas, o governo deu um passo importante ao antecipar para outubro a suspensão de plataformas de apostas online que não estiverem devidamente autorizadas para operar no Brasil. A medida (Portaria SPA-MF 1.475/2024, do Ministério da Fazenda) chega no desenrolar do processo mais amplo de regulamentação das chamadas bets, iniciado há alguns meses. A divulgação é do Sindicato do Comércio Varejista de São Carlos e Região (Sincomercio São Carlos).
Segundo a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), porém, se todas essas normas estão levando, de fato, as apostas a um ambiente mais controlado, os riscos inerentes ao comportamento das pessoas, nessas plataformas, permanecem altos — principalmente por causa da facilidade e da disponibilidade de acesso aos sites.
É por isso que, na visão da Entidade, o processo regulatório em curso deve focar em seis pilares fundamentais.
O primeiro deles é o controle rigoroso das plataformas irregulares, proibindo-as de qualquer tipo de operação no País até que se registrem no Ministério da Fazenda. Isso garantirá que apenas as empesas devidamente regularizadas possam operar, criando um ambiente mais controlado e seguro.
Além disso, a regulamentação deve conter dispositivos que ajudem o Poder Público a investigar, monitorar e punir a utilização dos sites de apostas para atividades ilícitas, como lavagem de dinheiro e financiamento do crime organizado. Uma vez que as regras estejam em vigor, será mais fácil rastrear transações suspeitas e observar padrões duvidosos.
Em terceiro lugar, a regulamentação terá de cumprir o papel vital de proibir o acesso de perfis específicos — protegendo pessoas mais vulneráveis às apostas, como menores de 18 anos ou indivíduos já diagnosticados com ludopatia —, bem como de empresários e sujeitos com informações privilegiadas sobre jogos disponíveis, que podem gerar conflitos graves de interesse.
A FecomercioSP ressalta que um dos pontos mais relevantes é a criação de mecanismos de prevenção ao vício e ao endividamento. Medidas como limites de apostas, bloqueio programado de acesso aos sites e monitoramento de comportamentos de risco ajudam a evitar que os usuários percam o controle das finanças e desenvolvam dependência.
Uma pesquisa de autoria da Entidade, publicada no fim de agosto, apontou que 20% dos que apostam online na capital paulista usariam recursos despendidos nos jogos para pagar contas domésticas. Outros 12% comprariam comida com esse dinheiro.
Por isso, é fundamental que a regulamentação estabeleça limites de apostas, bloqueios programados de acesso às plataformas em horários mais críticos (procedimento já realizado por alguns países) e crie meios de monitorar comportamentos de risco e de suspender perfis de indivíduos com alto risco de dependência.
A elaboração de meios de tornar os jogos mais transparentes, como a obrigatoriedade de divulgação das taxas de retorno de cada aposta, e um arcabouço rígido de regras responsáveis em torno da publicidade são os outros dois pilares que a FecomercioSP entende serem essenciais para regular o setor.
‘INVESTINDO’ COM APOSTA
O estudo ainda mostrou que, entre os paulistanos que apostam com frequência, um quarto (25%) o faz porque quer aumentar os rendimentos domésticos de forma mais rápida. Outros 9% ainda afirmam que os jogos representam um meio de investimento.
Diante disso, a FecomercioSP alerta para o fato de que muitos brasileiros veem as apostas como uma forma alternativa de poupar, refletindo um problema estrutural de orçamento familiar. Além da insegurança financeira, isso é especialmente grave porque, pelos dados, a rotina de um apostador é marcada mais por perdas (44% dos entrevistados disseram que essa é sua rotina de resultados) do que ganhos (30%). Outros 26% dizem nem ganhar, nem perder.
Os recursos utilizados para apostar variam, com 52% das pessoas usando não mais do que R$ 50 por mês nesses jogos. No entanto, praticamente um quarto (19%) deixa pelo menos R$ 100 nas bets mensalmente.
Esses impactos são corroborados por levantamento realizado pelo banco Itaú. Segundo a instituição, considerando montantes totais gastos nas empresas de apostas — ou seja, taxas e valores efetivamente apostados, sem considerar premiações pagas —, a soma que esses negócios movimentaram no último ano chega a R$ 68,2 bilhões (ou cerca de 0,6% do PIB brasileiro). Desse montante, R$ 44,3 bilhões voltaram aos usuários em formato de premiações, o que significa, portanto, que aproximadamente 36% desse dinheiro ficaram com as bets.
REGULAÇÃO
No fim do prazo estipulado pelo Ministério da Fazenda para iniciar o processo regulatório, um total de 113 empresas de apostas se cadastrou no processo, que está a cargo da Secretaria de Prêmios e Apostas (SPA) da pasta. A estimativa do governo é de arrecadar até R$ 12 bilhões por ano com a regulamentação das apostas online, dos quais em torno de R$ 4 bilhões seriam provenientes de outorgas para autorização e funcionamento.
As diretrizes estipuladas, que abrangem “regras de jogo responsável”, tentam criar um ambiente de práticas seguras e de publicidade adequada. Dentre os objetivos do processo, destacam-se prevenção da dependência e dos transtornos patológicos associados e impedimento do consumo do serviço por menores e pessoas vulneráveis ou que gerem conflitos de interesse.
A FecomercioSP, que reforça a preocupação com os impactos socioeconômicos e psicológicos das apostas esportivas, seguirá trabalhando para que esse cenário controlado, seguro e equilibrado das bets buscado pela regulamentação se torne norma o mais rápido possível.
Chuvas que atingiram o Estado levaram a uma queda anual de 16,6% no faturamento do setor, no quinto mês do ano, contrastando com o crescimento geral no Brasil
PORTO ALEGRE/RS - A tragédia climática que atingiu o Rio Grande do Sul, em maio, já aponta as primeiras consequências econômicas, após os danos sociais e ambientais que ainda persistem mais de dois meses após as enchentes que assolaram a região. Dados inéditos do Conselho de Turismo da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) destacam que o faturamento do setor no Estado gaúcho sofreu uma queda significativa de 16,6%, no quinto mês do ano, em relação ao mesmo período do ano passado. A redução representa uma perda de mais de R$ 118 milhões.
De acordo com a Federação, a principal causa dessa diminuição drástica no faturamento do Turismo na região foi a interrupção das operações no Aeroporto Internacional Salgado Filho, em Porto Alegre, em razão da falta de condições de operação, causadas pelas enchentes à época. A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) reportou uma queda de 3% no número de passageiros durante o mês, o que impactou a demanda turística. Segundo o estudo, realizado com base nos dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o setor no Estado faturou R$ 593,3 milhões, em maio. Como o Salgado Filho permanece fechado, com os voos operando num número reduzido pela base aérea de Canoas, a FecomercioSP estima que os próximos meses ainda devam apresentar resultados negativos.
Turismo por região
Distante do cenário de crise no Rio Grande do Sul, em outras regiões do País, o levantamento da Entidade também identificou quedas no faturamento. Foram os casos de Acre (-7,2%), Roraima (-6,9%), Mato Grosso (-2,1%) e Rondônia (-0,1%). Em 21 Estados, no entanto, o faturamento do setor registrou crescimento [tabela 1].
Tocantins obteve a maior variação anual (17,2%), seguido da Bahia (7,4%) e do Amazonas, com o mesmo porcentual. São Paulo, que vinha seguindo um ciclo de quedas consecutivas, apontou a segunda elevação expressiva (5,6%), após o crescimento de 4,1%, observado em abril. O Estado representa cerca de 35% do Turismo nacional — portanto, qualquer variação, dada a sua magnitude, tem um efeito exponencial no desempenho global.
TABELA 1
FATURAMENTO DO TURISMO POR REGIÃO
MAIO DE 2024
Turismo nacional retoma nível pré-pandemia
Para o Turismo nacional, o resultado de maio foi o melhor para o mês desde 2019 — ou seja, antes da pandemia —, o que mostra uma possível recuperação do setor. Para se ter uma ideia, o Turismo brasileiro cresceu 1,9% no período, registrando um provento de R$ 15,7 bilhões. A variação anual já acumula alta de 2,4%.
A inflação continua sendo um dos principais fatores que influenciaram no resultado. Dos oito segmentos analisados na pesquisa, seis apontaram resultado positivo, com destaque para o grupo de alojamentos — que faturou R$ 1,7 bilhão, representando uma alta de 16,6% — e locação de meios de transportes, que obteve R$ 2,2 bilhões no mês, uma alta de 8,9% [tabela 2].
TABELA 2
FATURAMENTO DO TURISMO NACIONAL POR SERVIÇOS PRESTADOS
MAIO DE 2024
Vale destacar que os segmentos de alojamento e transporte, que foram os que mais apontaram crescimento no mês de maio, também são os que mais encareceram em decorrência da inflação: a tarifa média aumentou 12% e a variação da locação de veículos, nos últimos 12 meses, foi de 21,26%. No mês de junho, ambos permaneceram pressionados [tabela 3]. As demais elevações no faturamento ocorreram nos serviços de alimentação (6,6%), nas atividades culturais, recreativas e esportivas (4,4%) e nas agências de viagens, operadores e em outros serviços turísticos (2,5%).
TABELA 3
INFLAÇÃO DO TURISMO
JUNHO DE 2024
Por outro lado, três grupos ligados ao transporte de passageiros mostraram queda no mês de maio, com destaque para o rodoviário, que caiu 7,9%. Já são 13 meses de quedas consecutivas. Os transportes aquaviário e aéreo também sofreram retração, de 3,8% e 3,1%, respectivamente. No caso do segundo, há uma deflação acumulada de 2,59% nos bilhetes, o que ajuda a explicar a queda no faturamento, já que a demanda permanece aquecida. Além disso, é necessário considerar que os efeitos das enchentes do Rio Grande do Sul, interrompendo as operações no aeroporto de Porto Alegre, consequentemente, também reduziram a demanda doméstica, como demonstram os dados da Anac citados anteriormente.
Segundo a FecomercioSP, o Turismo deve permanecer indicando variações modestas para os próximos meses. O preço do dólar pode encarecer as passagens aéreas e dificultar as viagens familiares a lazer. Assim, deve limitar o crescimento do setor em termos nacionais. No entanto, pode beneficiar destinos e atrações mais próximas, impulsionando a locomoção por veículo próprio, carro alugado ou ônibus.
Nota metodológica
O estudo se baseia nas informações da Pesquisa Anual de Serviços, mediante dados atualizados com as variações da Pesquisa Mensal de Serviços, ambas do IBGE. Os valores são corrigidos mensalmente pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), e foram escolhidas as atividades que têm relação total ou parcial com o Turismo. Para as que têm relação parcial, foram utilizados dados de emprego ou de entidades específicas para realizar uma aproximação da participação do setor no total.
Em relação aos dados regionais, a base continua sendo a PAS, mas foi adotado um procedimento estatístico distinto, de uso da proporcionalidade nacional, para encontrar a receita das atividades nos Estados e, na sequência, uma estimativa setorial para se chegar na receita operacional líquida. Embora foram feitas estimativas segmentadas, a divulgação ficará restrita ao total, pois o objetivo é obter uma dimensão geral do setor e acompanhar o desempenho mensal. A correção monetária é feita pelo IPCA, e não pelo índice específico, tal como ocorre no volume de serviços, no IBGE.
O total do faturamento das Unidades Federativas (UFs) não coincide com o total nacional do levantamento da FecomercioSP, por não contabilizar o setor aéreo. Pelo fato de não haver clareza sobre como o instituto trabalha o dado de transporte aéreo de passageiro, optou-se por não usar neste momento. Quando houver uma indicação mais clara, haverá, certamente, uma atualização.
Estimativa aponta que faturamento pode alcançar R$ 63,1 bilhões, um aumento de R$ 1,68 bilhão em relação ao mesmo período do ano passado
SÃO PAULO/SP - Projeções da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) indicam um cenário favorável para as vendas do varejo no Dia dos Namorados, segunda data comemorativa mais importante do primeiro semestre. No mês de junho, o faturamento dos cinco segmentos varejistas mais impactados pela data deve crescer 2,7% no Estado de São Paulo em comparação ao mesmo período de 2023.
Caso as expectativas se confirmem, as vendas do mês do Dia dos Namorados (comemorado no dia 12) podem movimentar R$ 63,1 bilhões, o que representa R$ 1,68 bilhão a mais em relação ao ano passado. Na avaliação da Federação, esse crescimento sugere uma tendência positiva geral no consumo para a data — tanto que, dos cinco grupos pesquisados, apenas um deve apresentar resultado negativo [tabela 1].
De acordo com as estimativas, o melhor desempenho será observado nos grupos que comercializam bens essenciais, com destaque para as farmácias e perfumarias: a previsão é de um faturamento 6,3% maior do que o mesmo período do ano passado. Essa atividade inclui alguns dos itens mais procurados para a data, como perfumes, cosméticos e produtos de beleza em geral. Outro destaque são os supermercados, que devem registrar um avanço de 3,5% nas vendas. Na avaliação da Federação, esse segmento vem apresentando uma trajetória positiva nos últimos meses e pode ser impulsionado por compras de alimentos e bebidas, refletindo uma tendência de os consumidores optarem por comemorar em casa o Dia dos Namorados, de forma mais íntima e pessoal.
[TABELA 1]
PROJEÇÕES DO FATURAMENTO DO COMÉRCIO VAREJISTA PARA JUNHO DE 2024
ESTADO DE SÃO PAULO
Por outro lado, as vendas das lojas de vestuário, tecidos e calçados, que também comercializam alguns dos itens mais procurados para a ocasião, devem sofrer queda de 4,3%. Além de uma provável desaceleração da economia, o resultado negativo é atribuído à forte base de comparação, já que a atividade registrou crescimentos de 18,4% e 12,8% nos meses de junho de 2022 e 2023, respectivamente.
No caso da atividade de eletrodomésticos, eletrônicos e lojas de departamentos, a previsão é que ocorra um aumento moderado de 2,7% em relação ao ano passado, uma recuperação em relação a junho de 2023, quando as vendas caíram cerca de 8% em comparação ao ano anterior. Sobre os itens comercializados neste grupo, os celulares devem se destacar na hora de presentear. Por fim, as lojas de móveis e decoração devem ficar próximas da estabilidade (0,3%).
Segundo análise da FecomercioSP, o panorama para o Dia dos Namorados mostra uma dinâmica interessante de consumo, com crescimento em setores ligados a presentes tradicionais e essenciais, enquanto a queda no setor de vestuário parece estar mais relacionada a uma forte base de comparação, e, nesse contexto, uma eventual variação negativa das vendas não pode ser interpretado como um resultado muito negativo para os lojistas do segmento.
Evento de lançamento terá uma palestra, no dia 11 de junho, sobre o impacto da inteligência artificial no setor. As inscrições estão abertas
SÃO CARLOS/SP - “O impacto da inteligência artificial no varejo” será o tema da palestra de Igor Drudi no evento de lançamento do Programa Loja do Futuro em São Carlos. A ação, uma realização do Sebrae-SP, FecomercioSP e Sindicato do Comércio Varejista de São Carlos e Região (Sincomercio), com apoio do Sesc e Senac, e patrocínio da Rádio Ibaté FM 87,9, acontece no dia 11 de junho, das 18h30 às 20h30, no Senac São Carlos. Ao todo são 100 vagas abertas. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas pelo link https://inscricao.sebraesp.
O palestrante, Igor Drudi, é especialista em facilitação de processos criativos e inovação, formado e pós-graduado em Design, com mestrado em Desenvolvimento Socioeconômico. Possui sólida experiência empresarial, contribuindo para o crescimento e inovação de startups; empresas em programas de aceleração e incubação. Atua como docente na pós-graduação, focando nas áreas de branding e aplicação de metodologias ágeis. Será uma oportunidade para os empresários de São Carlos e região se atualizarem sobre o tema e conhecerem como será a trilha de capacitação.
O Programa Loja do Futuro é inspirado nas tendências e tecnologias exibidas nas últimas edições das feiras internacionais NRF, de Nova York, e Euroshop, em Dusseldorf, na Alemanha. Além da palestra, o programa contempla oficina sobre experiência do cliente, cuidados com o uso da inteligência artificial, diagnóstico de maturidade digital e outras soluções que podem ser personalizadas, como consultorias.
O presidente do Sincomercio São Carlos e vice-presidente da FecomercioSP, Paulo Roberto Gullo, destaca que a Loja do Futuro é um projeto construído em parceria entre a FecomercioSP e o Sebrae, com base na vivência e experiência dessas entidades no atendimento de empresários varejistas.
“É um projeto estruturante, que mudará o status do empresário no mercado e que temos o prazer de apoiar e trazer para São Carlos e Ibaté. Além de oferecer uma palestra com um conteúdo completo sobre Inteligência Artificial, algo que já está acontecendo e que irá invariavelmente impactar o lojista, a Loja do Futuro apresentará soluções efetivas para gerar resultados, baseadas em quatro eixos: gestão, inovação, digitalização e mercado. Queremos que os empresários do comércio varejista de São Carlos e Ibaté aproveitem essa oportunidade, se envolvam e que tenham mudanças práticas e positivas em suas empresas”.
Analista de negócios do Sebrae-SP, Maurício Piasentin Salvador, complementa enfatizando que o programa Loja do Futuro é uma oportunidade para o varejista se atualizar sobre as inovações e tendências mundiais a partir do mapeamento do Sebrae nas principais feiras do setor. “Temos o objetivo de provocar uma transformação em cada negócio de varejo, buscando aumentar o faturamento e contribuindo para a inovação", destaca.
SERVIÇO
Lançamento Programa Loja do Futuro
Data e horário: terça-feira, dia 11 de junho, 18h30.
Local: Senac São Carlos
Endereço: R. Episcopal, 700, no Centro – São Carlos/SP
Inscrições gratuitas: https://inscricao.sebraesp.
Vagas limitadas: 100
Mais informações: (16) 3362-1821
Números mais recentes já refletem a preparação de ambos os setores para o fim do ano
SÃO PAULO/SP - Entre os meses de janeiro e outubro, os Serviços e o Comércio do Estado de São Paulo abriram cerca de 336 mil novas vagas de trabalho com carteira assinada. Dados elaborados pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) com base no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) mostram que, no primeiro caso, o saldo foi de 288,3 mil postos de trabalho. No segundo, esse número foi de 47,8 mil [tabelas 1 e 2].
Um aumento na geração de empregos nesta época do ano era esperado pela FecomercioSP, principalmente por causa da preparação dos estabelecimentos para uma demanda mais elevada, com a injeção do décimo terceiro salário na economia, nos últimos dois meses. Não à toa, em outubro, o comércio paulista registrou o melhor resultado do 2023, com 13,9 mil vagas criadas, mais que o dobro do apontado em setembro. Já o setor de Serviços obteve o segundo melhor número ao ano, criando 44,1 mil postos celetistas.
Segundo a Federação, os Serviços devem manter essa tendência para o próximo levantamento, de novembro, com exceção do segmento educacional, que, ao contrário, costuma apresentar resultados negativos em períodos próximos ao fim do ano letivo. Por outro lado, o aquecimento nas vendas deve fazer o Comércio experimentar o melhor mês, em especial na divisão varejista, uma vez que é nesse período que a renda familiar está mais fortalecida — e consequentemente, o consumo aumenta.
[TABELA 1]
SALDO E ESTOQUE DO EMPREGO CELETISTA NOS SERVIÇOS NO ESTADO DE SÃO PAULO
JANEIRO A OUTUBRO DE 2023
[TABELA 2]
SALDO E ESTOQUE DO EMPREGO CELETISTA NO COMÉRCIO DO ESTADO DE SÃO PAULO
JANEIRO A OUTUBRO DE 2023
SERVIÇOS
No acumulado do ano, o setor de Serviços registrou 3,3 milhões de admissões e pouco mais de 3 milhões de desligamentos, conformando um estoque de mais de 7 milhões de vínculos ativos hoje no Estado. Dos 14 grupos de atividades analisados, 13 apontam saldo positivo de janeiro a outubro. O destaque ficou por conta dos serviços administrativos e complementares, com 78,6 mil vagas, e os de transporte, armazenagem e correio, com 44,8 mil postos, em dez meses. Na contramão, empresas de informação e comunicação fecharam 3.749 empregos no período.
Na capital paulista, onde mais de 3 milhões de empregos celetistas estão ativos no setor, foram criados 93,4 mil novos postos de trabalho formais.
COMÉRCIO
Já o setor de Comércio registrou 1,25 milhão de admissões e 1,202 milhão de desligamentos, considerando um estoque de mais de 2,8 milhões vínculos ativos. Nesse caso, o destaque ficou por conta do atacado, que continua influenciando positivamente o setor: 21.438 novas vagas no acumulado do ano. O varejo, por sua vez, criou 15.686 empregos novos entre janeiro e outubro.
Na capital paulista, foram criadas 14.254 novas vagas no setor comercial no mês. A divisão atacadista continua impulsionando o setor, após atingir a marca de 7.572 postos de trabalho criados.
Nota metodológica
A Pesquisa de Emprego no Estado de São Paulo (PESP) passou por reformulação em sua metodologia e, agora, analisa o nível de emprego celetista do comércio e serviços do Estado de São Paulo a partir de dados do novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), elaborado pelo Ministério do Trabalho – passando a se chamar PESP de Comércio e Serviços.
Federação, que se mobiliza ao lado de outras entidades empresariais contrárias à proposta, passou a integrar o grupo de trabalho do Bacen sobre o tema
SÃO PAULO/SP - A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) defende que a eventual regulamentação das taxas do rotativo e o parcelamento sem juros são coisas completamente distintas, e, por isso, as discussões não devem se misturar. Segundo a Entidade, que lidera os setores de Comércio, Serviços e Turismo no Estado de São Paulo, o debate sobre a eventual redução das tarifas associadas ao rotativo concerne ao Banco Central (Bacen) e a bancos e financiadoras. Na avaliação da FecomercioSP, é um erro relacionar a elevada inadimplência e o endividamento com o parcelamento sem juros quando o problema está nas altas taxas do crédito rotativo.
Para se ter uma ideia da diferença entre as modalidades e de suas peculiaridades, de acordo com dados da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) e do Bacen [tabela 1], a taxa de inadimplência do rotativo é de 49%, enquanto a do parcelado sem juros, de 9,9%. Além disso, os juros cobrados na primeira modalidade se aproximam dos 440% ao ano (a.a.), alcançando o maior patamar entre as modalidades de crédito. Isso deixa claro, portanto, a influência das taxas associadas ao rotativo e como a sua racionalização poderia significar uma economia significativa para os consumidores.
Inadimplência entre as modalidades
[tabela 1]
Ainda segundo a Entidade, o estabelecimento de um limite, à exemplo do que aconteceu com o modelo do cheque especial, é uma das alternativas para enfrentar a inadimplência e o endividamento — mas isso deve ser tratado entre Bacen e os interessados. Além disso, deve-se estimular a competição no mercado de crédito, avançar na agenda do Open Finance e investir em medidas de educação financeira para a população.
Nos setores do Comércio, dos Serviços e do Turismo, o parcelamento sem juros é uma estratégia fundamental para atrair consumidores, impulsionar vendas e manter um posicionamento competitivo, trazendo impactos positivos para a economia, além de promover inclusões financeira e social. Dados da Confederação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) indicam que 47% dos estabelecimentos de varejo dependem significativamente das vendas parceladas, representando, aproximadamente, R$ 1,493 bilhão em termos de faturamento médio anual [tabela 2].
Vendas e parcelamento no varejo
[tabela 2]
Já os números da Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs) apontam que as transações via cartões de crédito atingiram R$ 2,15 trilhões em 2022 (alta de 32,8% em comparação ao período anterior), quase metade do valor atribuível ao parcelamento sem juros. Essas estatísticas revelam a relevância da modalidade de pagamento dentro do arcabouço econômico brasileiro.
O parcelamento sem juros, lembra a FecomercioSP, não significa uma transação gratuita para o consumidor, pois os custos geralmente são absorvidos pelo lojista, que paga a diferença referente ao risco. O empresário pode embutir os juros e cobrar do cliente ou assumir o pagamento como forma de retê-lo, numa estratégia de marketing para tornar a compra mais atraente. Apesar dos custos associados, como taxas de intercâmbio absorvidos pelo lojista, essa modalidade beneficia tanto consumidores quanto comerciantes.
Dessa forma, a FecomercioSP defende que, para enfrentar os desafios dos juros no rotativo, seja adotada a livre-iniciativa entre as partes no mercado, sem qualquer intervenção — sugerindo as seguintes alternativas:
racionalização dos juros no rotativo (se efetivamente houver necessidade prudencial), como ocorreu com o cheque especial no início de 2020. O crédito rotativo se mostra sensível ao perfil de risco dos clientes que o utilizam, o que significa dizer que emissores com maior número de clientes de menor risco de inadimplência tenderão a cobrar taxas mais reduzidas e vice-versa. No entanto, essa medida precisa garantir a viabilidade da oferta de crédito aos cidadãos no cartão;
promoção de competição no mercado de crédito, encorajando novos agentes a entrar no mercado e desafiando o domínio dos grandes bancos. Apesar da entrada das fintechs no mercado nos últimos anos, a concentração de mercado entre as grandes instituições ainda é elevada. Por isso, é necessário promover a competitividade, por meio da diminuição das barreiras de entrada para novos agentes, para reduzir juros dos produtos;
avanço na agenda do Open Finance, ao permitir que os consumidores busquem melhores condições no pagamento das dívidas, de forma clara e transparente, além de adotar medidas de estímulo da população brasileira na adoção do Open Finance. Outro ponto a ser considerado é estimular aqueles que aderiram ao sistema a renovar o consentimento quando passar o prazo estipulado. O Open Finance reduz a assimetria informacional entre instituições, melhorando as condições dos produtos e serviços que são ofertados aos usuários. Por isso, é importante a implementação da agenda para englobar outros produtos e serviços;
medidas de educação financeira, por meio de campanhas didáticas do Bacen à população. É preciso que o consumidor tenha conhecimento das taxas cobradas em caso de pagamento em atraso da fatura do cartão de crédito, e não levar em conta apenas a parcela que cabe no bolso, mas o contexto geral, contemplando as despesas fixas e variáveis que fazem parte do dia a dia.
Quarta edição do Café Sem Filtro contará com as presenças de José Pastore, sociólogo e especialista em relações do trabalho, e Naercio Menezes Filho, economista e pesquisador do Insper
SÃO PAULO/SP - A qualificação profissional e os desafios a serem enfrentados pelo Brasil e pelo mundo diante de uma realidade cada vez mais digital e dinâmica são os temas da quarta edição do Café Sem Filtro — evento mensal realizado pelo Conselho de Economia Empresarial e Política da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP).
A próxima edição do encontro virtual, que está marcada para o dia 11 de outubro, às 9h, terá como convidados o vice-presidente da FecomercioSP, Ivo Dall’Acqua Júnior; o presidente do Conselho de Emprego e Relações do Trabalho da FecomercioSP, José Pastore; e o economista e professor no Insper, Naercio Menezes Filho. Além deles, também participarão Antonio Lanzana e Paulo Delgado, copresidentes do conselho da Entidade.
Os especialistas vão discutir as políticas públicas que precisam ser pensadas para fazer frente ao desafio de capacitar os trabalhadores e diminuir o gap de formação no Brasil. Além disso, apresentarão iniciativas de sucesso promovidas pelo setor privado e exemplos de países que têm avançado na requalificação, bem como as perspectivas discutidas na Organização Internacional do Trabalho (OIT). Com a transformação digital, as empresas apostam cada vez mais na recapacitação constante dos colaboradores, inclusive por meio de instituições de ensino próprias, buscando aproximar os profissionais da realidade prática das funções e suprimindo uma desconexão comum entre o setor educacional e o privado.
Apesar de louvável, esse movimento não resolve o desafio de qualificação e requalificação das pessoas que estão fora do mercado de trabalho formal — e cuja tendência é serem ainda mais excluídas frente à digitalização das atividades econômicas. Trata-se de um dilema que torna essa discussão fundamental para pensar a realidade do mercado de trabalho atual e futuro.
O evento, aberto ao público, poderá ser acompanhado pelo YouTube da Federação. Para receber o link de acesso, é necessário fazer a inscrição pela página do Café Sem Filtro no site da FecomercioSP.
Os jornalistas interessados em fazer a cobertura do encontro devem se credenciar pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..
Serviço
Café Sem Filtro
Online
Data: 11 de outubro
Horário: a partir das 9h
Inscrições: Página do evento no site da FecomercioSP
Ação busca a conscientização da violência contra a mulher no mês de agosto
SÃO CARLOS/SP - Sensível à importância da conscientização pelo fim da violência contra a mulher, o Conselho do Comércio Varejista (CCV) da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) e o Sindicato do Comércio Varejista de São Carlos e Região (Sincomercio) apoiam a campanha Agosto Lilás, que busca chamar a atenção da sociedade para o tema.
Instituída pela Lei 14.448/22, a campanha Agosto Lilás foi criada em função da Lei Maria da Penha, que neste ano completa 17 anos de existência. Através da campanha, o mês de agosto é dedicado à proteção das mulheres e, durante este período, União, estados e municípios devem promover ações que possam conscientizar a sociedade sobre a necessidade de enfrentamento das diversas formas de violência contra a mulher.
Dados estatísticos mostram a gravidade do problema. Segundo o Observatório da Mulher Contra a Violência, pesquisa realizada pelo Senado Federal desde 2005 com a população feminina de várias partes do Brasil, seu último levantamento divulgado em 2021 revelou crescimento de 30% no número de mulheres que afirmaram ter sofrido violência física. Os casos de violência psicológica aumentaram 165% e os de violência moral ultrapassaram os 200%.
Quando o assunto é feminicídio (assassinato de mulheres em razão do gênero), as estatísticas também apontam para uma crescente no número de casos nos últimos anos. Dados da Secretaria de Segurança Pública apontam que, em 2021, na capital paulista, 33 mulheres foram vítimas de feminicídios. Em 2022, esse número subiu para 41 e, nos primeiros cinco meses de 2023, foram registradas 16 mortes. “Infelizmente, o Brasil vem registrando um crescimento de todos os indicadores de violência contra a mulher. Não podemos fechar os olhos diante dessa realidade”, afirmou a presidente do CCV, Gisela Lucas de Araújo Lopes.
Na busca para reduzir essa triste estatística, a conscientização de todos no combate ao problema é fundamental. Se souber de algum caso de violência doméstica, denuncie através do número 180, a Central de Atendimento à Mulher em Situação de Violência, serviço público e gratuito de abrangência nacional. As denúncias podem ser feitas de forma confidencial. A central funciona 24 horas, todos os dias da semana, inclusive nos fins de semana e feriados.
Setor obteve faturamento R$ 19,2 bilhões superior ao registrado no mesmo período de 2022
SÃO PAULO/SP - As vendas reais do comércio paulista cresceram 4,2% entre janeiro e maio, na comparação com o mesmo período do ano passado. Em termos absolutos, são R$ 19,2 bilhões a mais do que o obtido nos cinco primeiros meses 2022. Os dados são da Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista no Estado de São Paulo (PCCV), realizada mensalmente pela FecomercioSP.
De acordo com o levantamento, em maio, o setor registrou novamente o melhor resultado para o mês da série histórica, atingindo o faturamento de R$ 101,4 bilhões no período. Apesar disso, o baixo crescimento (de 0,9%) em relação a maio do ano passado e a queda na maioria (cinco de nove) dos segmentos apurados na pesquisa são sinais de perda de fôlego no varejo.
Na avaliação da FecomercioSP, a despeito da base de comparação elevada e o arrefecimento natural após um grande volume nas vendas atingido, esse movimento foi influenciado pelo aumento de preços e pelos juros elevados, que têm dificultado o desempenho do comércio de forma direta e indireta. Diante da redução anunciada pelo Banco Central (Bacen), espera-se um efeito sobre o consumo, que deverá ser observado no fim do ano e início de 2024. Até lá, o comércio se beneficiará do ganho real do trabalhador, principalmente pela queda na inflação.
Das nove atividades pesquisadas, no quinto mês do ano, quatro mostraram aumento no faturamento real: farmácias e perfumarias (15,3%), autopeças e acessórios (13,7%), concessionárias de veículos (11,3%) e supermercados (9,3%). Essas altas contribuíram para o resultado geral com 5,6 pontos porcentuais (p.p.). Já as retrações foram apresentadas pelos grupos de outras atividades (-17,9%), lojas de móveis e decoração (-3,2%), lojas de vestuário, tecidos e calçados (-2,9%), materiais de construção (-2,6%) e eletrodomésticos, eletrônicos e lojas de departamento (-0,4%), resultando numa pressão negativa de 4,7 p.p.
A taxa de juros limita o consumo em determinados segmentos comerciais. São os casos dos materiais de construção e dos móveis e decoração (ambos também afetados pelo esfriamento do mercado da construção civil). Apesar de ser o mais movimentado no Dia das Mães, o segmento de vestuário voltou a cair após nove meses de crescimento. A explicação são os preços — à época, bastante pressionados pelo aumento de custos observado nos últimos anos.
O grupo de outras atividades (que reúne comércio de combustíveis, joalherias, artigos esportivos, lojas de brinquedos, entre outros e tem um peso enorme no varejo, com o segundo maior faturamento na PCCV), sofreu influência do comércio de combustíveis, que, em um ano, apontou queda nos preços superior a 30%. Dessa forma, mesmo com o aumento do consumo, não foi possível reverter o resultado nas vendas.
Entretanto, as concessionárias de veículos surpreenderam positivamente. Em maio, quando o governo anunciou o programa de desconto nos carros populares, esperava-se um movimento de postergação da compra para o mês seguinte. Contudo, isso não ocorreu. A razão, avalia a Entidade, pode ter sido a necessidade imediata da compra e da aquisição de modelos que não entrariam no programa de desconto (ou, ainda, condições mais vantajosas).
Por fim, dentre as atividades pesquisadas, destacaram-se os resultados dos supermercados e das farmácias. Esses setores básicos seguem sendo beneficiados pela recomposição real da renda, com mais emprego e menos inflação. A tendência, segundo a FecomercioSP, é que continuem dessa forma ao longo do ano.
Desempenho na capital
Na capital paulista, as vendas apresentaram um crescimento de 4,8% no faturamento real, em relação ao mesmo período do ano passado. A cidade atingiu uma receita de R$ 31,9 bilhões no mês, R$ 1,4 bilhão a mais do que o registrado em maio de 2022. Com esses resultados, a taxa acumulada no ano foi de 7,4%, o que, em termos de valores atuais, representa um incremento de R$ 10,2 bilhões em comparação ao apurado entre janeiro e maio do ano passado.
Nota metodológica
A Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista no Estado de São Paulo (PCCV) utiliza dados da receita mensal informados pelas empresas varejistas ao governo paulista por meio de um convênio de cooperação técnica firmado entre a Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (Sefaz-SP) e a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). As informações, segmentadas em 16 Delegacias Regionais Tributárias da Secretaria, englobam todos os municípios paulistas e nove setores (autopeças e acessórios; concessionárias de veículos; farmácias e perfumarias; lojas de eletrodomésticos e eletrônicos e lojas de departamentos; lojas de móveis e decoração; lojas de vestuário, tecidos e calçados; materiais de construção; supermercados; e outras atividades). Os dados brutos são tratados tecnicamente de forma a se apurar o valor real das vendas em cada atividade e o seu volume total em cada região. Após a consolidação dessas informações, são obtidos os resultados de desempenho de todo o Estado.
Encontro presencial, que será realizado no dia 14 de agosto, contará com a presença do vice-presidente da FecomercioSP, Ivo Dall’Acqua Júnior, e do gerente regional do Trabalho, Carlos Alberto de Oliveira
CAMPINAS/SP - O Sindicato do Comércio Varejista de Campinas e Região (SindiVarejista Campinas) e a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) realizam, na próxima segunda-feira (14), uma reunião da Câmara Varejista da Regional Sudeste para que os empresários possam discutir as demandas e os desafios dos setores de comércio e serviços da região. O encontro, fechado para convidados, será promovido presencialmente na sede do sindicato, no centro de Campinas.
A presidente do SindiVarejista e coordenadora da Câmara, Sanae Murayama Saito, receberá Ivo Dall’Acqua Júnior, vice-presidente da FecomercioSP, que falará a respeito dos detalhes da representação em torno da Reforma Tributária. A Federação trabalha ativamente para ampliar o debate com o Senado Federal, com o objetivo de promover ajustes no texto da PEC 45 aprovada na Câmara. O propósito da Entidade é que a reforma garanta uma melhora no ambiente de negócios sem aumento de carga tributária, principalmente para os segmentos de comércio e serviços.
Também participam do debate o advogado Carlos Alberto de Oliveira, gerente regional do Trabalho de Campinas, que fará uma apresentação sobre o Programa de Aprendizagem Profissional (Socioaprendizagem), além de Heloisa Ribeiro Vendramini, gerente do Senac Campinas; Hideki M. Yoshimoto, gerente do Sesc Campinas; e Nilcio de Souza Freitas, gerente do escritório Regional do Sebrae Campinas, que apontarão a importância da integração do Sistema S com a entidades sindicais varejistas.
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