EUA - O isopor, ou poliestireno expandido (EPS), quando descartado, é transformado em microplásticos que podem resultar na resistência de bactérias aos antibióticos, de acordo com uma pesquisa publicada no Journal of Hazardous Materials. Isso acontece por causa do processo de degradação ultravioleta desses plásticos no meio ambiente, que faz com que eles virem ambientes propícios à disseminação de bactérias mutantes.
Essa mutação é chamada de resistência antimicrobiana (RAM).
Além de serem hábitats propícios à proliferação de micróbios, os microplásticos do isopor acumulam contaminantes químicos nocivos à saúde humana.
O problema do microplástico
Químicos de despolimerização são liberados na degradação do plástico por meio da ação da luz solar. Quando o isopor se fragmenta, ele libera substâncias químicas que contaminam os micróbios presentes no isopor, o que faz com eles sofram maiores taxas de mutação. Depois que a mutação acontece, os micróbios ficam livres para infectar o ser humano. Os microplásticos são plataformas capazes de agregar diversas bactérias de uma só vez, acelerando esse processo.