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RIO DE JANEIRO/RJ - Uma equipe de reportagem da Record no Rio de Janeiro foi atacada a tiros durante a tarde de terça-feira (11) por cinco homens na cidade de Belfort Roxo, município da Baixada Fluminense. Ninguém ficou ferido.

O caso aconteceu por volta das 15h30, após a cobertura de operações policiais que aconteceram em favelas da região. A repórter Monique Bittencourt e um cinegrafista estavam dentro de um carro, e logo após saírem de uma delegacia de polícia da região, foram alvejados.

Cerca de dez tiros foram disparados, segundo fontes da Folha de S.Paulo. Nenhum deles atingiu a repórter e o cinegrafista que estava com ela, que conseguiram fugir. Após o ataque, a polícia tentou ir atrás dos criminosos. Até a última atualização desta reportagem, ninguém foi preso.

A Record não se pronunciou sobre o caso até o momento. O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro (SJPM-RJ) repudiou a ação, e pediu providências contra os suspeitos de atirarem contra a equipe como uma resposta rápida.

"O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro (SJPMRJ) repudia o ataque sofrido pela equipe de reportagem da TV Record que nessa terça-feira, 11/6, foi vítima de mais um ato covarde e brutal da violência urbana no estado do Rio de Janeiro", diz a nota.

"Uma repórter e um cinegrafista voltavam de uma cobertura jornalística na Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense quando foram surpreendidos por criminosos e tiveram o carro, identificado com a logo da Record TV, metralhado pelos marginais", continua o comunicado.

"O Sindicato se solidariza com os profissionais e cobra das autoridades do Estado providências urgentes na apuração dos fatos e punição dos culpados. A população do Rio não aguenta mais ser refém de criminosos!", conclui a nota.

 

 

POR FOLHAPRESS

SÃO CARLOS/SP - O Instituto da Cultura Científica (ICC) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) recebe inscrições, até o dia 3 de maio, para bolsa de Jornalismo Científico da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp). A bolsa está vinculada ao projeto "Destino e impactos de microplásticos e pesticidas em matrizes aquáticas e terrestres em contextos agrícolas", coordenado por Cassiana Carolina Montagner, docente no Instituto de Química (IQ) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), com participação (como Pesquisador Principal) de Walter Ruggeri Waldman, docente no Departamento de Física, Química e Matemática (DFQM-So) do Campus Sorocaba da UFSCar.
A pessoa contemplada deverá participar da definição de pautas a serem desenvolvidas na forma de reportagens em texto (para canais internos, como o Portal da UFSCar, e externos, via envio de comunicações à Imprensa) e produções em áudio e vídeo, além da atuação em redes sociais das instituições parceiras no projeto, coberturas e acompanhamento de eventos e demais ações e iniciativas. Também auxiliará na alimentação de site próprio do projeto, com inserção de notícias e atualização de informações.

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O valor é de R$ 9.047,40 mensais, com possibilidade de vigência por até 12 meses. Para participar, é preciso ser um profissional de nível superior, com título de Doutoradoter dedicação exclusiva ao projeto e estar realizando - ou já ter concluído - curso de introdução ao Jornalismo Científico que atenda aos requisitos colocados pela Fapesp (fapesp.br/jornalismocientifico), como um mínimo de 90 horas e algumas temáticas listadas nas normas do programa Mídia Ciência (uma sugestão é o curso oferecido online pelo NeuroMat - Centro de Pesquisa, Inovação e Difusão em Neuromatemática).
Pessoas interessadas em atuar nesta bolsa devem enviar a documentação: 1) diploma de Doutorado; 2) comprovante de realização - ou matrícula - em Curso de Introdução ao Jornalismo Científico; 3) histórico escolar; 4) portfólio com, no mínimo, três produções de divulgação científica, preferencialmente utilizando diferentes linguagens; e 5) declaração de que não tem vínculo empregatício - para o e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo., com o título "Bolsa Jornalismo Científico Fapesp".
Dúvidas podem ser esclarecidas por este mesmo contato.

SÃO PAULO/SP - A briga de audiência dos canais de notícia da TV por assinatura arrefeceu nos últimos meses. Por conta de mudanças realizadas em 2023 pela GloboNews, o canal de notícias da Globo estancou problemas que tinha e aumentou sua vantagem sobre os concorrentes.

Na média dos meses de janeiro e fevereiro de 2024, segundo dados do Kantar Ibope obtidos pela reportagem referentes ao PNT da TV por assinatura, a GloboNews fechou com 0,47 ponto de segunda a domingo. Cada ponto equivale a 131 mil indivíduos.

Além da liderança no seu segmento, o canal é o segundo mais visto de forma geral entre todos da TV por assinatura, atrás apenas do canal Viva, que reprisa antigas novelas e atrações da TV Globo.

Hoje, a faixa da tarde é a mais assistida do canal, com programas comandados por Andréia Sadi, Julia Duailibi e César Tralli.

No ano passado, a GloboNews contratou Daniela Lima, ex-CNN, e deixou de perder para a Jovem Pan no horário. Mesmo assim, mais mudanças estão previstas. Ainda neste mês, Nilson Klava assume o Em Ponto juntamente com Monica Waldvogel.

A Jovem Pan fechou o período em segundo lugar com 0,15 ponto. O canal de Antônio Augusto do Amaral Carvalho Filho, o Tutinha, já conseguiu números melhores, mas tem um segundo lugar tranquilo atualmente. A maioria dos programas diários só perde para a GloboNews.

O terceiro lugar está com a CNN Brasil. Mesmo com altos investimentos, a TV que tem Rubens Menin como dono alcançou 0,10 ponto no período. A diferença para a Jovem Pan parece baixa, mas hoje, o canal perde com frequência para o seu principal concorrente, especialmente na faixa da manhã e da tarde.

Já o caso do BandNews é curioso. Atualmente, ele é o lanterna no segmento, com 0,07 ponto. Mas tem a única atração que incomoda de forma consistente a GloboNews.

O É da Coisa, apresentado por Reinaldo Azevedo, tem médias de 0,3 e 0,4 ponto na audiência da TV paga. Não raramente, consegue empatar ou até ultrapassar o Edição das 18h, comandado por César Tralli, e um dos campões de público.

 

 

POR FOLHAPRESS

BRASÍLIA/DF - O relatório sobre o Projeto de Lei 2370/2019 que estabelece pagamento de direitos autorais e remuneração a veículos de imprensa e artistas por reprodução de conteúdo em ambientes digitais foi entregue no último sábado (12) pelo deputado federal Elmar Nascimento (União Brasil-BA).

A nova versão do texto do relator passa a incluir a sustentabilidade do jornalismo por meio de regras e diretrizes para remuneração de conteúdos jornalísticos digitais produzidos e reproduzidos pelas big techs, como são conhecidas grandes empresas de tecnologia, como Google e Meta. 

O tema estava sendo tratado no Projeto de Lei nº 2630/2020, mas foi remetido ao PL 2370/2019, de autoria da deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ). Segundo o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), o projeto deve ser votado em breve. Se for aprovado, segue para o Senado. 

O texto entende como jornalístico “o conteúdo de cunho eminentemente informativo, que trata de fatos, opiniões, eventos e acontecimentos, em geral de interesse público, independentemente do tipo ou formato, observados os princípios e padrões éticos de conduta no exercício da atividade de jornalismo”.  

A jornalista e coordenadora de incidência da Repórteres Sem Fronteiras para a América Latina, Bia Barbosa, explica que as plataformas digitais utilizam as notícias dos veículos de comunicação para gerar renda que não se reverte para quem produz a notícia. “Quando você usa serviços como o Google News ou quando você vai dentro do YouTube e tem uma aba de notícias, de conteúdo pré-selecionados ou quando você usa a aba de notícias do Twitter, os serviços são chamados agregadores de notícias. São oferecidos por plataformas para os usuários e, portanto, elas lucram com isso, é um valor agregado do serviço de postagem de feed que as plataformas fazem sem investir nada”. 

Brasília - Bia Barbosa, do Intervozes, participa do relançamento da Frente Parlamentar pela Liberdade de Expressão e Direito à Comunicação com Participação Popular (Antonio Cruz/Agência Brasil)

Jornalista e coordenadora de incidência da Repórteres Sem Fronteiras para a América Latina, Bia Barbosa - Foto: Antonio Cruz/Arquivo Agência Brasil

Quem está investindo para produção desses conteúdos são as empresas jornalísticas, segundo a coordenadora, que não são remuneradas. “A discussão começou muito baseada na mudança que aconteceu de transferência da publicidade - antes o principal modelo de negócios para financiar os meios de comunicação - e essa publicidade também migrou para o ambiente digital." 

Além disso, as bigh techs têm ganhos econômicos diretos ao publicar anúncios em resposta a buscas relacionadas com notícias, já que o conteúdo noticioso atrai e mantém usuários em seus serviços e utilizam a plataforma para outras buscas.

A publicidade digital brasileira movimentou R$ 32,4 bilhões em 2022, alta de 7% em um ano, segundo dados do estudo AdSpend, do IAB Brasil. 

Defesa

Mais de 100 organizações e empresas de jornalismo de pequeno porte e independente apoiam o projeto, dentre as quais a Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), a Associação de Jornalismo Digital (Ajor). 

Segundo as entidades, boa parte das críticas que as pequenas empresas de jornalismo, influenciadores digitais de esquerda e sindicatos profissionais tinham com relação ao projeto foram resolvidas ou amenizadas, na última versão. Pessoas físicas que já produzem conteúdo jornalístico terão seis meses para constituir pessoa jurídica e passar a se beneficiar da regulação.

Para evitar que os valores hoje destinados à publicidade e aos contratos com empresas de jornalismo pelas plataformas sejam impactados negativamente, o projeto prevê que esses recursos sejam considerados nas novas negociações entre plataformas digitais e empresas jornalísticas.  

Segundo as entidades que assinam a defesa, há definição das prioridades em termos de negociação, “uma vez que o PL agora traz que a remuneração do jornalismo por plataformas digitais visa fortalecimento do jornalismo nacional, regional, local e independente, da inovação e da valorização e contratação de jornalistas e de trabalhadores relacionados à atividade”.

Outro ponto é que a audiência a ser considerada para estabelecer os valores de remuneração é aquela nas próprias plataformas e não em todo o universo digital, o que favorece empresas de jornalismo que têm uma boa presença nessas aplicações.  

A mediação de negociação entre plataformas e empresas de jornalismo pode ser feito por arbitragem privada, mas também pelo Poder Público, o que significa possibilidade de baixo custo para o processo de negociação quando tratar-se de empresas pequenas, informa as entidades.  

nota emitida pela Fenaj afirma que a “remuneração do jornalismo por plataformas é fundamental, deve promover pluralidade e contemplar profissionais”. Diz ainda que as regras devem fortalecer iniciativas de diversos tipos, regionalidades e tamanhos, não se limitando a institucionalizar acordos comerciais entre grandes plataformas digitais e conglomerados de mídia. 

“De forma inequívoca, a nova regulação deve contemplar também pequenos veículos, organizações de jornalismo públicas e sem finalidade lucrativa, e alcançar também os profissionais envolvidos na produção noticiosa, como jornalistas e radialistas. Neste sentido, a partilha dos recursos deve ser prioritariamente reinvestida na produção jornalística, contemplando os trabalhadores, e no melhoramento das suas condições e ferramentas de trabalho”, afirma a Fenaj.

Outro ponto chave da discussão são os parâmetros a serem considerados na remuneração pelas plataformas, alerta a Fenaj.

“Estes devem ir além de critérios meramente ligados ao negócio das empresas jornalísticas, como a audiência, e considerar a atuação dos veículos para mitigar desertos de notícias, informar comunidades específicas e impactar socialmente o fomento a negócios locais. Da mesma maneira, os parâmetros para a remuneração não podem ser construídos como brecha para que modelos de negócio predatórios, caça-cliques, sensacionalistas ou desinformativos sejam ainda mais privilegiados no ambiente digital. É preciso estabelecer salvaguardas para evitar que organizações difusoras de conteúdo sem compromisso com a ética da atividade possam se beneficiar da remuneração por plataformas”.

Brasília (DF) 04/05/2023 Comissão de Comunicação da Câmara discute Fake news e disseminação de ódio nas redes. João Brant da SECOM fala na comissão.
Foto Lula Marques/ Agência Brasil.

O secretário de Políticas Digitais da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, João Brant - Foto: Lula Marques/ Agência Brasil

O secretário de Políticas Digitais da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, João Brant, destaca que, nos últimos anos, não houve investimento por parte das plataformas, e só ganhos. “Nos últimos dez anos, a maior parte da publicidade digital foi absorvida pelas grandes plataformas, sem que tenha havido investimento significativo em produção jornalística.  O que gerou aumento da exploração predatória dos conteúdos pelas plataformas. E este é um cenário que vale para o mundo todo. Por isso, vários países estão buscando soluções para enfrentar esses problemas, como a Austrália e a França, por exemplo”.  

Para Brant, o PL contém avanços que podem beneficiar todos os produtores. “O projeto 2370, de iniciativa do Legislativo, contém importantes avanços que podem beneficiar todos os produtores de conteúdo jornalístico, grandes ou pequenos, privados ou públicos. Sobre os critérios para definição de valores, é difícil escapar de fatores relevantes como audiência e volume de produção, mas isso não significa que eles devam ser os únicos. Entendemos que cabe tanto detalhamento dos critérios para definição dos valores para remuneração quanto regulamentação para inclusão de outros critérios”.

Pontos críticos 

Enquanto não é aprovado, especialistas da área comentam a necessidade de aprimoramentos no relatório do deputado Elmar Nascimento.

Segundo a coordenadora de incidência do Repórteres sem Fronteiras, no Brasil a proposta que está sendo discutida é baseada em acordos a serem estabelecidos depois da legislação, entre plataformas e empresas de comunicação.

“Vai depender de um acordo que vai precisar ser feito entre as partes depois que a legislação for aprovada, mas que determina que, se as plataformas usam esses conteúdos por iniciativa própria, portanto, deveriam gerar remuneração para quem produziu e investiu para a produção daquele conteúdo”, destacou Bia Barbosa. 

Um dos problemas apontados por especialistas é que os critérios da lei podem gerar ainda mais concentração das grandes corporações de comunicação. São três as principais condicionantes para cálculo dos valores destinados à imprensa: o volume de conteúdo jornalístico original produzido; a audiência, nas plataformas, dos conteúdos jornalísticos produzidos pela empresa; o investimento em jornalismo aferido pelo número de profissionais do jornalismo regularmente contratados pela empresa, registrados em folha de pagamento e submetidos à Rais (Relação Anual de Informações Sociais).

“Se isso for feito sem considerar os critérios que estão sendo discutidos na lei, vai gerar ainda mais uma concentração dos meios de comunicação no Brasil, porque, de novo, serão os grandes produtores de conteúdo a receber recursos, enquanto as iniciativas estaduais, regionais, locais ou iniciativas temáticas, com cobertura focada em um tipo de tema, não vão receber porque não farão parte dos acordos. Se não regular de maneira a promover a pluralidade, a tendência é gerar sustentabilidade para o jornalismo, mas só para os grandes meios de comunicação”, ressalta a coordenadora do Repórteres sem Fronteiras. 

Ponto delicado também é a promoção da desinformação. “Para evitar que o PL remunere conteúdos desinformativos e tenham sua audiência inflada artificialmente, é importante, por um lado, a definição de jornalismo trazida pelo texto observar, como critérios para remuneração, os princípios e padrões éticos de conduta no exercício da atividade de jornalismo. Por outro, a audiência deve desconsider o alcance obtido por técnicas artificiais de manipulação de engajamento”, aponta Bia Barbosa.

O representante da Coalizão Direitos na Rede, Paulo Rená, também acha importante garantir a diversidade. “Nossa prioridade é garantir a diversidade regional e local no campo específico do jornalismo, que está passando por uma crise generalizada no âmbito do serviço online. A forma de as plataformas digitais remunerarem o jornalismo entra nesse contexto maior, porque precisamos de meios de comunicação de veículos profissionais de diversas dimensões, que possam ser informação confiável”. 

Outro ponto a ser debatido, segundo Rená, são os critérios aplicados para a remuneração. 

“A lei deve oferecer os instrumentos para serem aplicados neste ecossistema de remuneração do jornalismo. Tem que dar as regras, não permitindo, por exemplo, que as plataformas façam acordos com uma grande empresa de comunicação e excluam as demais. Essa é uma possibilidade absolutamente real e que a gente acha que seria muito prejudicial intensificar a concentração de recursos da remuneração do jornalismo em uma ou duas grandes empresas, isso só prejudicaria as demais.”

Outros países

A Austrália aprovou uma lei de obrigação de negociação entre plataformas e jornalismo, em 2021. Segundo a Poynter Institute, esses acordos, e outros firmados com o Facebook, injetaram bem mais de US$ 140 milhões no jornalismo australiano a cada ano, de acordo com Rod Sims, ex-presidente da Comissão Australiana de Concorrência e Consumidores.

De acordo com dados de estudo do Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br) detalham que em 2019 o Conselho Europeu e o Parlamento Europeu aprovaram a nova diretiva de direitos autorais (Directive of The European Parliament and of the Council on Copyright and Related Rights in the Digital Single Market and Amending Directives). Na França, o Google fechou acordo com cerca de 120 veículos, em montante total de 150 milhões de euros por três anos. 

“Esse é um tema que não é só o Brasil que está discutindo, recentemente vários países como Austrália e o Canadá que aprovaram legislações prevendo o pagamento de algum tipo de remuneração por parte das plataformas digitais para empresas jornalísticas, há diferentes modelos em outros países, que foram adotados desde por exemplo, remuneração por um link utilizado”, explica Paulo Rená, representante da Coalizão Direitos na Rede. Mas, ainda assim, há muito a avançar.

“As mudanças mais recentes no Canadá, por exemplo, geraram uma reação das plataformas, especificamente a Meta (Instagram e Facebook) e o Google, retiraram o funcionamento dos links dos grupos conglomerados de notícias dos resultados de busca, os links não vão aparecer nas plataformas pela exigência de remuneração. A solução que foi tentada em outros países ainda aparentemente não está dando certo, mas é muito recente, não sabemos como vai ficar no médio e longo prazo, é um trabalho complexo porque o mercado brasileiro de jornalismo é muito diferente do mercado de jornalismo de outros países”, opina Paulo Rená.

Plataformas 

A Meta informou por meio de nota enviada à Agência Brasil que "o texto também cria um ambiente incerto, confuso e insustentável no qual as plataformas digitais podem ser forçadas a pagar aos veículos de notícias pelo conteúdo noticioso que as plataformas supostamente “usam”. Isso representa um desafio significativo tanto para detentores de direitos (neste caso, os publishers) quanto para plataformas em compreender o escopo e o impacto da lei. Para redes sociais como as nossas, isso é especialmente verdade, já que as notícias aparecem nos nossos aplicativos por decisão voluntária dos publishers de fazer o upload dos conteúdos em nossos serviços gratuitos, para expandir suas redes e engajar uma audiência maior. As pessoas também compartilham notícias com amigos e familiares, mas de modo geral o conteúdo de notícias representa menos de 3% do que as pessoas veem no feed do Facebook." 

A Meta ainda afirmou que acompanha o posicionamento da Câmara e-net (instituição da qual a Meta é filiada), sobre o PL 2370. “A camara-e.net, associação representante da economia digital no Brasil, expressa sua preocupação com o texto atual do Projeto de Lei nº 2370/19, que poderá criar uma espécie de “imposto” sobre links e conteúdos compartilhados em plataformas de redes sociais. Embora reconheça os desafios em relação à arrecadação de receitas em favor das classes artística e jornalística, a atual versão do texto acarreta consequências significativas para todos os envolvidos, ao trazer insegurança jurídica e deixar de resolver inconsistências na estrutura de Direitos Autorais do país”.

A assessoria de imprensa da Meta destacou um estudo da Nera Economic Consulting que detalha as relações econômicas entre a indústria de notícias e o Facebook. “Segundo o estudo, as alegações dos publishers de notícias de que o Facebook se beneficia injustamente às custas deles estão erradas”, concorda a bigh tech

Até o fechamento desta matéria o Google não havia respondido à Agência Brasil.

 

 

*Colaborou Camila Boehm

Por Ludmilla Souza* - Repórter da Agência Brasil

Atividade, gratuita, acontece dia 28 de julho, às 9h30, no Campus São Carlos

 

SÃO CARLOS/SP - Os grupos de pesquisa Comunica, coordenado pela professora Luciana Salazar, e Tessitura, coordenado pelo professor Pedro Varoni, ambos do Departamento de Letras (DL) e do Programa do Pós-Graduação em Linguística (PPGL) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), realizam, no dia 28 de julho, o minicurso "Jornalismo literário e escrita de biografias", a ser ministrado pelo jornalista e pesquisador Marcelo Bortoloti. 
Marcelo Bortoloti é formado em jornalismo pela Pontifícia Universidade Católica (PUC-MG), mestre em Artes pela Universidade Federal Fluminense (UFF), doutor em Literatura Brasileira pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-doutorando no Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo (USP). É também organizador do livro "Correspondência de Carlos Drummond e Ribeiro Couto" (editora Unesp), autor de "Guignard: anjo mutilado" (editora Companhia das Letras) e coautor com Criz Fuscaldo de "Viver é melhor que sonhar, os últimos caminhos de Belchior" (Sonora editora). Tem também experiência em produção de reportagens para veículos impressos e em documentários.
O minicurso é gratuito, aberto ao público, e será realizado no auditório do Núcleo de Apoio a Pesquisa (NAP) do Centro de Educação e Ciências Humanas (CECH) da UFSCar, localizado na área Sul do Campus São Carlos, no dia 28 de julho, às 9h30, com duração prevista de duas horas. Bortoloti irá apresentar e discutir métodos e técnicas de pesquisa para escrita de biografias, em relação com o jornalismo literário. Para receber certificado é preciso se inscrever previamente neste formulário https://encurtador.com.br/qsEM3. Dúvidas podem ser esclarecidas pelos e-mails Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

RIO DE JANEIRO/RJ - Aproveitando o período de férias, Tadeu Schmidt fez uma revelação que chocou os fãs. O agora apresentador do ‘Big Brother Brasil’ foi proibido de voltar a atuar no jornalismo da Globo.

Em bate-papo no postcast Flow, Tadeu Schmidt falou sobre a conversar que teve como Ali Kamel, diretor de jornalismo da Globo, antes de aceitar a proposta para apresentar o ‘BBB’, após a saída de Tiago Leifert.

Schmidt, que estava à frente do ‘Fantástico’ na época, contou o motivo da proibição de voltar ao telejornalismo a emissora. “Não posso mais ser jornalista, já estou fora do jornalismo, inclusive foi outra coisa que o Ali Kamel falou: ‘você está indo embora e não volta nunca mais porque você vai fazer merchandising, propaganda e não pode mais voltar pro jornalismo. Falei: ‘tá bom’. O jornalista da Globo não pode se envolver com nenhuma marca por uma questão de parcialidade”, explicou o apresentador.

Apesar dos riscos, Tadeu Schmidt revelou que ir para o BBB foi “uma mudança grande demais”, mas que não hesitou após receber o convite diretamente do Ali Kamel e de Boninho. “Quando veio essa proposta foi uma mudança radical de vida. Eu era apresentador do Fantástico, mas sobretudo é o prazer de receber uma proposta aos 47 anos para fazer algo novo e tão grande e tão importante quanto o BBB. Que privilégio”, analisou ele, que se sentiu “honrado” com o convite.

Recentemente, Boninho revelou que o ‘BBB24’ terá um terceiro grupo além do Pipoca e Camarote, o Puxadinho. Durante o postcast, Tadeu prometeu mais algumas reviravoltas no reality.  “Vem mais coisa por aí. Vem mais sacudida por aí”, garantiu o jornalista, que segue à frente do reality da Globo.

 

 

por Núcia Ferreira / Areavip

RIO DE JANEIRO/RJ - No “Jornal Nacional” desta terça-feira, 7, os âncoras Heraldo Pereira e Renata Vasconcellos começaram o programa jornalísticos em silêncio. O motivo seria um protesto para lembrar do Dia Nacional da Liberdade de Imprensa.

Por um minuto, os apresentadores ficaram totalmente em silêncio, enquanto frases que falavam a respeito da garantia do direito a profissionais de imprensa eram transmitidas na tela da Globo.

“Hoje é terça-feira 7 de junho, dia Nacional da Liberdade de Imprensa”, falou Heraldo Pereira. Na sequência, Renata Vasconcellos disse: “Esse nosso gesto, essa nossa homenagem é para lembrar a importância desse direito fundamental para a democracia”.

De férias, William Bonner, apresentador titular e também editor-chefe do jornal, não deixou de passar o recado de protesto em sua rede social.

Renata Vasconcelos, Maju Coutinho, Poliana Abritta, Tadeu Schmidt, e Andreia Sadi, foram outros jornalistas da Globo que participaram da campanha e publicaram uma imagem de protesto que mencionava a data em que se comemora o Dia Nacional da Liberdade de Imprensa.

 

 

CATRACA LIVRE

Já está no ar o "Notícias Rádio UFSCar", apresentado pela jornalista Alessandra Kuba

 

SÃO CARLOS/SP - A programação da Rádio UFSCar 95,3 FM, emissora educativa da Universidade Federal de São Carlos, tem novidades no jornalismo. Já está no ar o "Notícias Rádio UFSCar", apresentado pela jornalista Alessandra Kuba. O jornal traz pautas da própria UFSCar, assim como de outras universidades e institutos de pesquisa de São Carlos e outros lugares do País, divulgando estudos, cursos e iniciativas ligadas à ciência, inovação, tecnologia e educação.
"É um novo desafio na minha carreira e estou bem feliz. Nasci em São Carlos e cresci com orgulho de estar em uma cidade tão rica em produção de conhecimento. Poder fazer parte da UFSCar, levando informações sobre o universo científico, e poder ajudar na divulgação da ciência, no ano em que a Rádio UFSCar completa 15 anos, tem sido enriquecedor para mim", afirma Kuba. A jornalista ainda está presente ao longo da programação no UFSCar Informa - boletins gravados com pautas sobre cursos e atividades da Universidade - e também em outras atrações da emissora, como a Agenda Cultural do Polifonia, que vai ao ar todas as quintas-feiras, às 16h20.
O "Notícias Rádio UFSCar" é veiculado de segunda a sexta-feira, às 11h30. Nas próximas semanas, está programada a estreia da segunda edição do jornal, às 13h30. "Retomar a produção do jornalismo na Rádio UFSCar nesse momento de volta das atividades presenciais nos quatro campi da Universidade é muito significativo. Aproveito a oportunidade para convidar todos a ficarem por dentro da produção científica da UFSCar e de outras instituições de ensino junto comigo no Notícias Rádio UFSCar", convida Kuba.
Em agosto de 2022, a Rádio UFSCar completa 15 anos, levando cultura e informação aos ouvintes de São Carlos e região, em 95,3 FM, e também por meio da Internet, em www.radio.ufscar.br ou pelo aplicativo Rádio UFSCar. Escute Diferente!

SÃO PAULO/SP - O apresentador Rafael Colombo pediu à CNN Brasil para deixar o quadro Liberdade de Opinião por causa do descontentamento com Alexandre Garcia. De acordo com o site F5, do jornal Folha de S. Paulo, Colombo estava infeliz há algum tempo e foi convencido, em outras ocasiões, a continuar no programa no qual estava à frente desde 2020.

Ainda segundo o jornal, o esgotamento aconteceu com a notícia de que Garcia foi um dos que mais recebeu dinheiro com a divulgação de notícias falsas. As cifras foram reveladas pelo jornal O Globo através de dados entregues à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19.

O apresentador continuará na emissora e deve figurar no programa Novo Dia, junto com a jornalista Elisa Veeck.

A CNN Brasil disse que a saída de Rafael Colombo do Liberdade de Opinião é uma novidade da emissora e que, em breve, novas informações serão divulgadas. Também foi prometido o aproveitamento de “talentos que estão fora do ar”.

 

 

*Por: VEJA São Paulo

SÃO CARLOS/SP - O vereador Azuaite França (Cidadania) manifestou congratulação com veículos de comunicação de São Carlos e do país e com entidades do jornalismo profissional, pela celebração do Dia Mundial da Liberdade de Imprensa nesta segunda-feira (3). Ele protocolou uma moção nesse sentido na Câmara Municipal.

Azuaite  lembrou que a data foi estabelecida em 1993 pela UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura), como forma de reafirmar a  importância de uma imprensa livre para a construção de uma sociedade forte e democrática.

O parlamentar assinalou que atualmente “o  Brasil vem apresentando um quadro extremamente preocupante de ofensiva à Imprensa, ocupando a vexatória 111ª. colocação no Ranking Mundial de Liberdade de Imprensa de 2021, segundo relatório divulgado no último dia 20 pela organização não-governamental Repórteres Sem Fronteiras (RSF)”.

Segundo observou, contribuem para que o país tenha sido lançado à zona vermelha do ranking, “os ataques diários do presidente da República e de grupos autoritários a jornalistas e veículos de comunicação, em desacordo com os princípios democráticos e não reconhecendo o jornalismo como uma parte vital da informação como um bem público”.

Afirmou que “é necessário que lancemos um movimento em favor da valorização da Imprensa como forma de fortalecer a democracia e, desde os municípios deste país ecoem vozes em defesa da liberdade dos meios de comunicação”.

“A imprensa livre é crucial durante uma crise de saúde pública como a que estamos enfrentando atualmente, pois o jornalismo profissional apura as informações, guia-se por critérios éticos e métodos de checagem e verificação que têm salvado vidas”, afirmou.

O vereador defende que os candidatos à Presidência da República nas eleições do próximo ano devam assumir compromisso formal de respeito à liberdade de imprensa. “É preciso que se comprometam em preservar a liberdade de imprensa,  para que a Democracia e o Estado de Direito prevaleçam e o Brasil não retorne a um passado obscurantista, de arbítrio e autoritarismo”.

A moção aos meios de comunicação, conforme Azuaite, “é uma forma de reiterar o compromisso da Câmara de São Carlos com a defesa intransigente da liberdade de imprensa”. Cópias do documento serão enviadas à Associação Brasileira de Imprensa (ABI), Associação de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert), Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), Associação Nacional de Jornais (ANJ), Associação Nacional de Editores de Revistas (Aner).

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