EUA - A Nasa divulgou, nesta terça-feira (29), uma comparação impressionante entre duas imagens do mesmo grupo de estrelas: o aglomerado estelar NGC 602. A primeira foto, tirada pelo Telescópio Espacial James Webb, revela detalhes inéditos do aglomerado em várias frequências de luz infravermelha, enquanto a segunda, feita anteriormente pelo Telescópio Espacial Hubble, mostra a mesma região sob luz visível.
No comunicado, a Nasa explica que a imagem capturada pelo Webb permite observar uma diversidade de galáxias ao fundo, especialmente nas bordas, localizadas a centenas de milhões de anos-luz de distância. Essa nova perspectiva de NGC 602, um aglomerado situado próximo à borda da Pequena Nuvem de Magalhães (uma galáxia satélite da Via Láctea), abrange uma área de aproximadamente 200 anos-luz.
O Telescópio James Webb, o mais avançado da atualidade, utiliza tecnologia infravermelha para registrar imagens detalhadas do espaço profundo e explorar os primórdios do cosmos. Como sucessor do Hubble, o Webb foi projetado para investigar as diversas etapas da evolução do universo, desde as primeiras luzes após o Big Bang até a formação de sistemas solares com potencial para sustentar vida.
POR NOTÍCIAS AO MINUTO BRASIL
EUA - O Jet Propulsion Laboratory da NASA emitiu um comunicado sobre a aproximação do asteroide conhecido como 2024 ON, que passará muito próximo da Terra nesta terça-feira, 17 de setembro. De acordo com a agência espacial, o asteroide ficará a menos de 1.000 quilômetros de distância do nosso planeta, marcando um raro evento astronômico.
O 2024 ON tem um diâmetro estimado de 290 metros, o que o coloca entre os maiores asteroides que normalmente se aproximam da Terra — superando 99% dos objetos celestes que costumam orbitar em nossas proximidades. Esse corpo rochoso viaja a uma velocidade impressionante de cerca de 40.000 km/h. A última vez que o asteroide passou por essa região foi em 2013, e sua próxima aproximação está prevista para 2035.
Apesar de suas grandes dimensões, o 2024 ON não representa qualquer risco de colisão com o planeta, conforme assegura a NASA. No entanto, ele oferece uma excelente oportunidade para entusiastas da astronomia que, com o auxílio de telescópios, poderão observar o fenômeno.
Além da passagem do asteroide, o céu noturno desta terça-feira promete outros espetáculos: será possível observar uma Superlua e um eclipse lunar parcial, tornando a noite especialmente interessante para os apaixonados por astronomia.
EUA - A sonda Juno da NASA teve uma oportunidade única para observar e estudar ao detalhe a lua Io de Júpiter, uma vez que passou a pouco mais de 1.600 km de distância deste satélite natural.
Esta é a maior aproximação à lua Io dos últimos 20 anos, o que significa que a NASA teve nesta ocasião a oportunidade ideal para recolher mais dados. Como destaca o site Digital Trends, a Io é um dos corpos celestes geologicamente mais ativos do nosso Sistema Solar - estimando-se que existam mais de 400 vulcões ativos nesta lua.
Sabe-se que a Juno fará mais uma aproximação à lua Io, com esta próxima ocasião a estar prevista para o dia 3 de fevereiro.
EUA - A NASA divulgou recentemente em seu site um novo conceito “para buscar vida em mundos oceânicos”. Trata-se do Criobot, um tipo de sonda cilíndrica autônoma, que utiliza calor para derreter o gelo abaixo dela, e que deverá, a princípio, explorar as superfícies glaciais das luas Europa, de Júpiter, e Encélado, de Saturno.
Em segundo lugar, trata-se de priorizar o princípio “siga a água”, escolhido durante um workshop realizada pela agência espacial em fevereiro passado, como uma espécie de mantra da comunidade astrobiológica em busca de vida alienígena no universo. A ideia parte do princípio de que a água, "abundante em todo o sistema solar e, talvez, no universo", é um elemento essencial para a existência de vida.
Por que buscar vida alienígena em Europa e Encélado?
Após passar anos buscando vida em registros fósseis de Marte, os cientistas parecem ter chegado à conclusão de que a existência de uma potencial vida alienígena passa diretamente pela sua fonte: a água líquida.
De acordo com a NASA, durante os últimos vinte anos os cientistas detectaram um grande número de luas geladas orbitando exoplanetas gigantes. Boa parte delas parece abrigar oceanos globais debaixo de suas grossas crostas de gelo.
Segundo os astrobiólogos, algumas das luas observadas têm um potencial de hospedar mais água do que todos os oceanos da Terra juntos. Portanto, a grande questão é saber como podemos ter acesso a essa imensidão líquida oculta sob camadas quilométricas de gelo.
Aspectos da "arquitetura pronta para voo" da missão Cryobot
Para viabilizar a missão Cryobot, os participantes do workshop identificaram quatro subsistemas considerados críticos em um projeto de "arquitetura pronta para voo": energia, térmico, mobilidade e comunicação. O primeiro representa o coração do criobot e é baseado em um sistema de energia nuclear capaz de gerar potência e densidade suficientes (em torno de 10 kW) que consigam derreter quilômetros de gelo.
Em segundo lugar, um sistema de gestão térmica demandaria dois circuitos: um bombeando o fluido de trabalho interno através de canais, e outro circulando a água gelada derretida com o ambiente externo. Além disso, um mix de "jateamento de água" e corte mecânico serão também necessários para remover desde partículas finas até blocos sólidos de sal debaixo da sonda.
Finalmente, o sucesso da missão dependerá de um link de comunicação resistente e reforçado, que dê conta de manter o fluxo de informações para um recurso de retransmissão ou diretamente para a Terra. Por isso, os cabos de fibra óptica, que são o padrão da indústria para sondas de derretimento terrestre, deverão ser mantidos nos mundos oceânicos interplanetários, embora outras equipes estejam pesquisando técnicas sem fio.
Jorge Marin / TecMundo
EUA - Ao sobrevoar um asteroide situado entre as órbitas de Marte e Júpiter a espaçonave Lucy, da Nasa (a agência espacial norte-americana), descobriu que na verdade eram dois: um de 790 metros e outro de 220 metros em seus trechos mais largos. É o que se chama de par binário.
A missão espacial de Lucy é sobrevoar e colher informações sobre sete asteroides selecionados pela Nasa. O primeiro deles, chamado Dinkinesh, fica em um cinturão de asteroides situado entre as órbitas de Marte e Júpiter.
Quando foi descoberto, em 1999, recebeu o nome provisório de 1999 VD57. Quando sua órbita foi determinada com precisão, ele recebeu o número 152830, mas continuou sem nome oficial. Em janeiro deste ano, quando a equipe da missão Lucy decidiu enviar a sonda homônima para visitar esta rocha espacial, propôs um nome para ela. Dinkinesh significa “maravilhoso” na língua da Etiópia.
O asteroide foi o primeiro visitado pela sonda Lucy durante essa missão, e o principal objetivo da aproximação era testar os sistemas da espaçonave antes de ela iniciar sua atividade científica principal: estudar os misteriosos asteroides troianos de Júpiter, considerados “fósseis” do sistema solar. Mas, acabou havendo uma surpresa.
Semanas antes da chegada da sonda a Dinkinesh, os cientistas da Nasa levantaram a hipótese de o asteroide ser um sistema binário, dada a forma como os instrumentos de Lucy registravam o brilho do asteroide mudando com o tempo. As primeiras imagens do encontro na quarta-feira, 1º, tiraram a dúvida: Dinkinesh é um binário.
“É uma série incrível de imagens. Eles indicam que o sistema de rastreamento funcionou como pretendido, mesmo quando o universo nos apresentou um alvo mais difícil do que esperávamos”, disse Tom Kennedy, engenheiro de orientação e navegação e um dos responsáveis por acompanhar a missão. “Uma coisa é simular, testar e praticar. Outra coisa é ver isso realmente acontecer.”
Embora a aproximação tenha sido inicialmente um teste de engenharia, os cientistas estão entusiasmados para analisar os dados e obter mais informações sobre a natureza dos pequenos asteroides.
“Sabíamos que este seria o menor asteroide do cinturão principal já visto de perto”, disse Keith Noll, cientista do projeto Lucy do Goddard Space Flight Center da Nasa em Greenbelt, nos EUA. “O fato de serem dois torna tudo ainda mais emocionante. Em alguns aspectos, estes asteroides parecem semelhantes aos asteroides binários Didymos e Dimorphos próximos da Terra, mas existem algumas diferenças realmente interessantes que iremos investigar.”
O próximo asteroide a ser analisado é Donaldjohanson, ao qual a sonda Lucy chegará só em 2025. Depois ela vai analisar os asteroides de Júpiter, em 2027.
por Fabio Grellet / ESTADÃO
EUA - É isso mesmo que você leu! A Nasa descobriu um novo planeta que se assemelha à nossa querida Terra. Batizado de "TOI 700 e", o planeta fica fora do Sistema Solar, mas orbita dentro de uma zona habitável. A identificação foi feita com dados da missão Transiting Exoplanet Survey Satellite (TESS), da Agência Aeroespacial dos Estados Unidos.
Para um planeta ser considerado habitável, ele precisa ter a evidência de água na superfície. De acordo com a descoberta, este é o segundo astro com tamanho semelhante ao do nosso mundo. Ele tem 95% do tamanho da Terra e é rochoso, pois fica a cerca de 100 anos-luz daqui.
O "TOI 700 e" leva 28 dias para realizar sua órbita na sua estrela e faz parte de um sistema chamado "TOI 700", onde três outros planetas foram encontrados: o "TOI 700 b", "TOI 700 c" e "TOI 700 d".
Segundo Emily Gilbert, pós-doutoranda do Laboratório de Propulsão a Jato da NASA no sul da Califórnia, esse é "um dos poucos sistemas com vários planetas pequenos e de zona habitável que conhecemos".
A líder do projeto ainda revela que o "TOI 700 e" é cerca de 10% menor que o "d". Ainda vale lembrar que o sistema é formado por outros dois planetas, o "b" e o "c". "O planeta mais interno, 'TOI 700 b', tem cerca de 90% do tamanho da Terra e orbita a estrela a cada 10 dias. O 'TOI 700 c' é 2,5 vezes maior que a Terra e completa uma órbita a cada 16 dias", explicou.
Os cientistas continuam de olho nos astros e buscam mais novidades!
por Bruna Nunes / CAPRICHO
EUA - A Nasa anunciou a quarta data em que pretende dar início à missão Artemis I, que lançará uma espaçonave não tripulada à Lua. Segundo comunicado divulgado pela agência especial americana nesta quarta-feira, 12, o foguete está previsto para decolar em 14 de novembro, por volta das 11h07 (horário de Brasília), em uma operação que deve durar até 69 minutos.
No mês passado, a Nasa anunciou que a passagem do furacão Ian pelo Centro Espacial Kennedy, na Flórida (EUA), não causou danos aos equipamentos de voo nem às instalações da missão Artemis I. O risco da chegada da tempestade foi o motivo do terceiro adiamento do lançamento da missão não tripulada à Lua.
Segundo a agência, as inspeções e análises feitas ao longo da última semana confirmaram que será necessário um “trabalho mínimo” para preparar o foguete e a espaçonave. “As equipes irão fazer uma manutenção padrão para reparar o dano na espuma e na cortiça do sistema de proteção termal e recarregar ou substituir as baterias do foguete, várias cargas secundárias e o sistema de encerramento de voo”, detalhou a Nasa.
O foguete será realocado para a base de lançamento no próximo dia 4. Outras duas janelas de reserva foram pré-reservadas pela Nasa para decolar a missão, em 16 e 19 de novembro. O objetivo da Nasa com a Artemis I é retornar à Lua e estabelecer uma presença humana permanente no satélite natural.
A missão será a primeira a utilizar de forma integrada os dois sistemas criados para a exploração de regiões mais distantes do espaço, o foguete SLS e a cápsula Orion: o foguete vai lançar a cápsula a uma distância jamais percorrida por uma espaçonave tripulada, e ela orbitará a Lua por mais tempo do que qualquer outra nave já esteve no espaço sem estar acoplada a uma estação espacial.
Outros adiamentos
Em 29 de agosto, a Nasa cancelou a primeira tentativa de lançamento da missão não tripulada por causa de um vazamento de hidrogênio líquido no motor de número 3. A falha técnica não pôde ser remediada a tempo.
Já no início de setembro, a agência espacial voltou a cancelar a Missão Artemis I após detectar um novo vazamento de hidrogênio durante o carregamento de um dos propulsores do foguete SLS.
EUA - Uma nova imagem mostra que o asteroide que foi atingido propositalmente por uma sonda da Nasa, a agência espacial americana, deixou um rastro de detritos que se estendem por milhares de quilômetros.
Um telescópio no Chile capturou a imagem impressionante de uma nuvem semelhante à cauda de um cometa se espalhando atrás da rocha gigante.
A sonda Dart atingiu o asteroide na semana passada (26/9), como parte de um experimento para verificar se é possível desviar rochas espaciais que podem representar uma ameaça à Terra.
Os cientistas estão trabalhando para estabelecer se o teste foi realmente um sucesso — e a trajetória do asteroide foi alterada.
A imagem extraordinária foi registrada dois dias após a colisão por astrônomos no Chile, que conseguiram capturar o vasto rastro usando o telescópio Soar (Southern Astrophysical Research Telescope).
O rastro se estende por mais de 10 mil km — e a expectativa é de que fique ainda mais longo até que se disperse completamente e pareça com qualquer outra poeira espacial flutuando.
"É incrível a clareza com que conseguimos capturar a estrutura e a extensão das consequências (do experimento) nos dias seguintes ao impacto", disse Teddy Kareta, astrônomo envolvido na observação.
O rastro de detritos será monitorado nas próximas semanas e meses, segundo Michael Knight, do Laboratório de Pesquisa Naval dos EUA.
Na missão Dart, orçada em US$ 325 milhões, a sonda colidiu propositalmente com o asteroide, destruindo a espaçonave no processo. Levará algumas semanas até que os cientistas saibam com certeza se o experimento funcionou.
No entanto, Lori Glaze, diretora de ciência planetária da Nasa, estava convencida de que algo notável havia sido alcançado na missão.
"Estamos embarcando em uma nova era da humanidade, uma era na qual potencialmente temos a capacidade de nos proteger de algo como um perigoso impacto de asteroide. Que coisa incrível; nunca tivemos essa capacidade antes", disse ela a jornalistas.
Os cientistas vão determinar se a missão foi bem-sucedida estudando as mudanças na órbita de Dimorphos, que orbita um asteroide maior, chamado Didymos.
Telescópios na Terra vão fazer medições precisas do sistema binário das duas rochas.
Dart é um acrônimo em inglês para Teste de Redirecionamento de Asteroide Binário. E ele foi projetado para fazer "exatamente o que está escrito na embalagem", afirmou o líder da missão, Andy Rivkin, à BBC News.
Segundo ele, a técnica poderia ser usada se um asteroide viesse em direção à Terra em algum momento no futuro.
E, nas palavras dele, é uma "ideia muito simples" — colidir a espaçonave contra o objeto com o qual você está preocupado e usar a massa e a velocidade da nave "para mudar ligeiramente a órbita desse objeto, o suficiente para que não atinja a Terra".
- Este texto foi publicado em https://www.bbc.com/portuguese/geral-63142106
EUA - A Nasa, a ESA e a CSA, divulgaram na segunda-feira (19) as primeiras imagens de Marte feitas pelo telescópio espacial internacional James Webb.
As imagens foram feitas no dia 5 de setembro e mostram uma perspectiva única do planeta vizinho. Projetado para observar galáxias distantes, o telescópio teve problemas para lidar com o brilho intenso de Marte, que é um dos corpos celestes mais brilhantes no céu noturno.
Os registros de Marte exigiram o uso de técnicas especiais, como o uso de tempos baixíssimos de exposição. As imagens capturadas pelo telescópio espacial mostram uma região do hemisfério oriental de Marte.
As imagens vão permitir aos astrônomos coletarem informações adicionais sobre a superfície e a atmosfera do planeta vermelho. Futuramente, o James Webb será útil para explorar traços de gás e diferenças regionais em Marte.
EUA - A Agência Espacial dos Estados Unidos (Nasa) informou na última segunda-feira (12) que a terceira tentativa de lançamento de um foguete à Lua será no dia 27 de setembro.
Ainda de acordo com a Nasa, a janela de lançamento abrirá às 11h37 (horário local), durante 70 minutos, e a missão se encerrará em 5 de novembro. Nas duas outras tentativas, o foguete SLS apresentou problemas técnicos e a agência optou pelo adiamento.
O SLS tem 98 metros e é o foguete mais potente da Nasa. Em 2024, os Estados Unidos pretendem realizar uma nova missão lunar tripulada para a órbita do satélite natural da Terra e, em 2025, para a superfície.
Este site utiliza cookies para proporcionar aos usuários uma melhor experiência de navegação.
Ao aceitar e continuar com a navegação, consideraremos que você concorda com esta utilização nos termos de nossa Política de Privacidade.