RIO DE JANEIRO/RJ - A cidade do Rio de Janeiro sediará a edição de 2022 do Campeonato Mundial de Bocha Paralímpica. O anúncio foi feito pela federação internacional da modalidade (BISFed, sigla em inglês) nesta última quarta-feira (27), por meio de uma live. A capital fluminense superou a concorrência dos munícipios como Portimão (Portugal) e Sevilha (Espanha).
O evento será no Parque Olímpico da Barra da Tijuca, na zona oeste da cidade, entre 4 e 12 de agosto de 2022. A expectativa é que mais de 170 atletas participem do campeonato, que terá 11 disputas por medalhas. Será usada a estrutura das Arenas Carioca 1 (jogos) e 2 (aquecimento) - na Paralimpíada do Rio de Janeiro, em 2016, a bocha reuniu 104 jogadores e somente a Arena Carioca 2 foi utilizada. Além disso, como já ocorrerá este ano nos Jogos de Tóquio (Japão), o Mundial terá chaves individuais masculinas e femininas. Até a Rio 2016, homens e mulheres competiam juntos.
"É uma competição importante ao esporte paralímpico e, em especial, à bocha, que é voltada a pessoas com deficiências mais severas. Entendo que eventos como esse ajudam na valorização do paradesporto e, sobretudo, a desenvolver as modalidades. Apesar de ser um torneio de menor porte [que a Paralimpíada], é a oportunidade de construir um novo legado de visibilidade", destacou Evelyn Oliveira, campeã paralímpica da bocha na Rio 2016.
É a segunda vez que o Rio receberá o Mundial. A primeira foi em 2006, quando o torneio foi realizado na praia de Copacabana, na zona sul da cidade. Lisboa (Portugal), Pequim (China) e Liverpool (Inglaterra) abrigaram as edições de 2010, 2014 e 2018, respectivamente.
"O Mundial que organizamos em 2006 foi histórico e nossa ideia é fazer um evento melhor que aquele, que fique marcado na memória das pessoas que vivem a bocha paralímpica. Há muita coisa a ser feita, mas estamos trabalhando e muito felizes", comemorou Artur Cruz, presidente da Associação Nacional de Desporto para Deficientes (Ande), entidade responsável pela modalidade no país.
*Por Lincoln Chaves - Repórter da TV Brasil e Rádio Nacional
RIO DE JANEIRO/RJ - O prefeito Eduardo Paes (DEM) descartou nesta 5ª feira (21.jan.2021) a possibilidade da realização em julho do Carnaval no Rio de Janeiro. Segundo ele, a celebração exige uma preparação “impossível” de ser feita neste momento pelos órgãos públicos, agremiações e instituições ligadas ao samba.
“Algo impossível de se fazer nesse momento. Dessa forma, gostaria de informar que não teremos Carnaval no meio do ano em 2021”, disse por meio do Twitter.
Pelo calendário normal, a festa este ano estava prevista para ocorrer de 13 a 16 de fevereiro. No entanto, por causa da pandemia de coronavírus, os desfiles das escolas de samba do Rio e os blocos havia sido adiado para julho.
“Nunca escondi minha paixão pelo Carnaval e a visão clara que tenho da importância econômica dessa manifestação cultural para nossa cidade. No entanto, me parece sem qualquer sentido imaginar a essa altura que teremos condições de realizar o Carnaval em julho”, disse Paes.
Segundo o prefeito, com todos vacinados, o carnaval deve voltar a acontecer em 2022. Paes informou ainda que pretende elaborar algum projeto, através da Riotur e Secretaria municipal de Cultura, para ajudar no sustento das pessoas que trabalham diretamente com o carnaval.
“Já determinei que a Riotur e a secretaria municipal de Cultura trabalhem na preparação de editais a fim de permitir que os fazedores dessa grande festa e celebração cultural tenham alguma forma de sustento ao longo de 2021”, afirmou.
Em nota, a Liesa (Liga Independente das Escolas de Samba) informou que manifesta “apoio e compreensão à referida decisão, tendo em vista o aumento geral dos casos de Covid-19 e o atual momento relacionado às incertezas quanto aos prazos de vacinação e imunização da nossa população”.
A Sebastiana (Associação de Blocos de Rua do Rio) afirmou que “recebe com alívio e apoia a decisão do prefeito do Rio de Janeiro Eduardo Paes de cancelar definitivamente o carnaval de 2020”.
A associação disse ainda que a decisão do prefeito Eduardo Paes “vem ao encontro do posicionamento da Sebastiana anunciado anteriormente, que reitera a não realização dos desfiles dos seus blocos em 2021”.
*Por: PODER360
Medidas previstas para Copacabana serão estendidas a toda a Zona Sul e até o Recreio. Apenas os moradores poderão ir na areia. Estacionamento na orla, festas, queima de fogos e equipamentos de som também serão proibidos.
RIO DE JANEIRO/RJ - A Prefeitura do Rio decidiu estender para toda a orla da cidade os bloqueios na noite do réveillon, de quinta (31) para sexta-feira (1º). As medidas já previstas para Copacabana agora valerão para as praias da Zona Sul e até o Recreio.
Na semana passada, o prefeito em exercício do Rio, vereador Jorge Felippe (DEM), determinou o fechamento dos acessos a Copacabana, tradicional palco da festa da virada, que foi cancelada, e proibiu a queima de fogos e equipamentos de som na orla.
Veja o que será proibido na noite da virada:
As medidas foram tomadas após o aumento do número de casos e mortes por Covid-19 nas últimas semanas no Rio de Janeiro. Já foram registradas quase 25 mil mortes pela doença no estado, mais da metade na capital.
O Blog apurou que, a fim de evitar aglomerações na virada, ao longo das praias serão montadas barricadas em pontos-chave, como o Cebolão da Barra da Tijuca. A ideia é que apenas moradores possam ir às areias do respectivo bairro.
Mais detalhes sobre as restrições serão dados em entrevista coletiva prevista para o fim da tarde desta segunda.
Também dentro desse pacote de restrições, o metrô anunciou nesta segunda-feira que no dia 31 as linhas vão parar de circular às 20h. É a primeira vez, desde 1998 — quando o metrô chegou a Copacabana —, que não haverá operação na virada.
Na última quarta-feira (23), Felippe já havia adiantado algumas das medidas restritivas, que incluem, além do bloqueio de Copacabana, a proibição de estacionamento de veículo na orla e ruas do entorno, o bloqueio do transporte público para acesso a Copacabana e a proibição de festas privadas tanto no calçadão quanto na areia.
As festas públicas de réveillon em Copacabana já tinham sido canceladas pelo prefeito Marcelo Crivella. As festas em quiosques também estão canceladas.
Os quiosques, entretanto, estão autorizados a funcionar como vêm operando desde a reabertura, em julho, "com quantidade reduzida de mesas, distanciamento de 1,5 m entre elas, e seguindo todos os protocolos de segurança e higiene", segundo a concessionária Orla Rio.
Prefeito até 31 de dezembro
Jorge Felippe é presidente da Câmara dos Vereadores e assumiu a prefeitura após a prisão e afastamento de Marcelo Crivella (Republicanos). Fernando Mac Dowell, que era o vice de Crivella, morreu em 2018.
Por Edimilson Ávila, G1
RIO DE JANEIRO/RJ - Em uma ação conjunta com o Ministério Público do Rio, a Polícia Civil fluminense prendeu na manhã desta terça, 22, o prefeito do Rio, Marcelo Crivella (Republicanos), de 63 anos. Ex-senador, ex-ministro da Pesca no governo Dilma Rousseff e bispo licenciado da Igreja Universal do Reino de Deus, Crivella é acusado de chefiar um esquema de corrupção na prefeitura do Rio, conhecido como "QG da Propina". O prefeito, que se diz "vítima de uma perseguição política", foi detido por policiais em casa, a nove dias do encerramento do mandato.
Na mesma operação, foram presos o empresário Rafael Alves e o delegado aposentado Fernando Moraes, ex-vereador e que foi chefe da Divisão Antissequestro. O ex-senador Eduardo Lopes também é alvo da ação, mas não foi encontrado. Ele estaria fora da cidade e já é considerado foragido.
"Lutei contra o pedágio ilegal, tirei recursos do carnaval, negociei o VLT, fui o governo que mais atuou contra a corrupção no Rio de Janeiro", declarou Crivella, ao chegar à Cidade da Polícia, no bairro do Jacarezinho, na zona norte do Rio, em rápida coletiva, pouco após as 6h30. Ele atribuiu a prisão a suposta "perseguição política" e disse esperar "justiça".
Na decisão que autorizou a prisão preventiva de Crivella e de outras oito pessoas, a desembargadora Rosa Helena Penna Macedo Guita afirma que o mandatário não só consentia com o suposto esquema de propina, como também participava dele. Para o Ministério Público, o prefeito é o chefe da organização criminosa instalada no Executivo carioca.
“(...) não só anuía com os esquemas criminosos, mas deles também participava, chegando, inclusive, a assinar pessoalmente documentos a fim de viabilizar os negócios do grupo criminoso”, escreveu a magistrada do Tribunal de Justiça do Rio.
Crivella já tinha sido alvo de busca e apreensão em setembro, às vésperas do período eleitoral - ele perdeu a reeleição para Eduardo Paes (DEM). Essa operação foi central para acelerar o processo e resultar na prisão do prefeito. Uma das justificativas para a detenção preventiva, segundo a desembargadora, é que Crivella entregou um celular que não era seu aos agentes que cumpriram mandado na sua casa.
A farsa, identificada pelo MP após analisar dados do aparelho, foi classificada como uma forma de tentar atrapalhar as investigações. "Esse tipo de conduta, aliás, parece ser uma prática constante entre os membros da organização criminosa", ressaltou a desembargadora Rosa Helena.
Depois da operação de setembro, quatro citados na investigação resolveram procurar o MP para colaborar com as apurações. Foram eles: João Alberto Felippo Barreto, Ricardo Siqueira Rodrigues, Carlos Eduardo Rocha Leão e João Carlos Gonçalves Regado. Os depoimentos dos envolvidos são tidos como centrais para embasar as suspeitas iniciais levantadas pelo Grupo de Atribuição Originária Criminal (Gaocrim).
Ricardo Rodrigues chegou a dizer que o famoso empresário Arthur Soares, o “Rei Arthur” - citado em esquemas de corrupção atribuídos ao ex-governador Sérgio Cabral -, foi quem o apresentou a Rafael Alves, apontado como o suposto operador das propinas da prefeitura.
Crivella teria sido requisitado para participar pessoalmente desses encontros. Mas, segundo as investigações, quem o representou foi seu ex-suplente no Senado, Eduardo Lopes (Republicanos), também alvo de pedido de prisão. Rodrigues disse ainda que seu grupo chegou a adiantar R$ 1 milhão em propina antes do então senador assumir o cargo de prefeito, apesar de ter sido pressionado a desembolsar o dobro. Segundo a desembargadora, o depoimento é comprovado por meio de outras provas elencadas pelo MP, como a troca de mensagens entre os investigados.
Em uma das empresas citadas na investigação e beneficiária do esquema, a Mktplus, Crivella teria “abdicado de sua usual cautela” e tratado pessoalmente dos créditos que ela receberia após o pagamento de propina, de acordo com a decisão da Justiça. O prefeito teria pressionado seu então secretário de Casa Civil, Paulo Messina, a efetuá-los.
“Observe-se que, ao longo de sua narrativa, o Ministério Público ilustra todos os fatos criminosos imputados com imagens das provas que os embasam, extraídas de conversas por meio de aplicativos e trocas de e-mails, contratos, editais, planilhas, notas fiscais, comprovantes de depósito, cheques, fotografias, telas de computador, QR Code de vídeos”, escreveu a desembargadora.
“No caso dos autos, conforme bem delineado pelo Ministério Público na peça inicial acusatória, o prefeito não só tinha conhecimento, mas também autorizava a prática de tais crimes e deles se locupletava.”
Ao todo, 26 investigados foram denunciados. Presos, contudo, apenas nove: Crivella, Rafael Alves, Eduardo Lopes, Mauro Macedo, Licinio Soares Bastos, Christiano Borges Stockler Campos, Madgiel Unglaub, José Fernando Moraes Alves e Adenor Gonçalves. Os presos passarão por audiência de custódia às 15h deste terça com a mesma desembargadora que autorizou as medidas cautelares.
As prisões são desdobramento da Operação Hades, iniciada em 2018. Segundo o MP do Rio, Rafael Alves receberia propina de empresas para, em troca, facilitar a assinatura de contratos e o pagamento de dívidas no Executivo municipal. Ele é irmão de Marcelo Alves, que foi presidente da Riotur.
Por ter sido o principal articulador econômico da campanha que elegeu Crivella em 2016, Rafael Alves – que conseguiu para o irmão, Marcelo Alves, a vaga de presidente da Riotur – exercia influência constante sobre o comandante carioca. Segundo o MP e a Justiça, o prefeito acatava ordens do empresário como se fosse um subordinado: desfazia atos administrativos a pedido dele, por exemplo. “A subserviência do prefeito a Rafael Alves é assustadora”, afirma a magistrada.
Rafael, de acordo com as investigações, trabalhava de uma sala na Prefeitura que ficou conhecida como ‘QG da Propina’. Ele nunca foi nomeado funcionário municipal, mas sua função seria a de coordenar o suposto esquema de recebimento de pagamentos ilegais para viabilizar contratos de empresas com o município.
Seu poder era tanto que, segundo as investigações, empresas indicadas por ele tinham prioridade para receber pagamentos, mesmo que não estivessem dentro dos critérios prioritários do município – por causa da crise financeira que vive, o Rio não consegue quitar em dia todos os fornecedores. Há registros de mensagens do empresário em que ele determina os pagamentos como se fizesse parte do governo.
Por essa influência e pelo que sabe sobre Crivella, Rafael Alves é tido como um "homem-bomba". A expressão foi usada pelo marqueteiro Marcelo Faulhaber em conversa com ele. Para a Justiça, essa alcunha é uma “expressa alusão aos seus conhecimentos sobre o funcionamento de toda engrenagem criminosa que envolve o prefeito e os demais membros da organização”.
Na campanha pela reeleição, sobretudo no segundo turno, Crivella teve no combate à corrupção uma de suas bandeiras prioritárias. Ele reafirmava que seu adversário Eduardo Paes (DEM), que o derrotou, iria para a cadeia, por corrupção durante seus dois mandatos na prefeitura, de 2009 a 2016.
"Eu já estive aqui em debates como esses, contra pessoas do grupo do Eduardo (Paes), como (os ex-governadores) Sérgio Cabral e Luiz Fernando Pezão. A eleição parecia a mesma, com campanha riquíssima, Ibope disparado, e eles ganharam a eleição. Mas, eu pergunto: ganharam mesmo? Não, eles foram presos. A mesma coisa vai acontecer agora. Eduardo Paes vai ser preso e digo isso com coração partido, porque ele cometeu os mesmos erros que Cabral e Pezão", afirmou Crivella em debate da Globo realizado em 27 de novembro.
Paes se manifestou após a prisão de Crivella, ainda no começo da manhã desta terça. Em uma publicação no Twitter, o prefeito eleito do Rio disse que conversou com o presidente da Câmara de Vereadores, Jorge Felippe (DEM), para que "mobilizasse os dirigentes municipais para continuar conduzindo suas obrigações e atendendo a população". O futuro mandatário também diz que o trabalho de transição deve continuar.
Conversei nessa manhã com o presidente da câmara de vereadores Jorge Felipe para que mobilizasse os dirigentes municipais para continuar conduzindo suas obrigações e atendendo a população. Da mesma forma, manteremos o trabalho de transição que já vinha sendo tocado.
— Eduardo Paes (@eduardopaes_) December 22, 2020
Com o afastamento de Crivella da prefeitura, o primeiro na linha sucessória é Jorge Felippe, uma vez que o vice na chapa vencedora em 2016, Fernando Mac Dowell, faleceu em 2018 vítima de um infarto.
Ainda sobre a eleição de 2020, Crivella teve o apoio do presidente Jair Bolsonaro. A aliança foi mais forte no primeiro turno, quando o prefeito, que concorria à reeleição, chegou a dedicar a imagens do presidente a maior parte de seu programa de televisão na campanha. No segundo turno, porém, Bolsonaro não gravou vídeo de apoio a Crivella, embora mencionasse o apoio. A aproximação foi marcada pela filiação do senador Flávio Bolsonaro e do vereador Carlos Bolsonaro ao Republicanos, partido de Crivella.
Em setembro, a bancada do Psol na Câmara Municipal do Rio entrou com um pedido de impeachment contra Crivella com base na Operação Hades. O pedido foi rejeitado pelos vereadores, por 24 votos a 20. Durante o mandato, Crivella foi alvo de cinco processos de afastamento, dos quais a abertura de quatro foram rejeitados.
*Por: Wilson Tosta e Caio Sartori / ESTADÃO
RIO DE JANEIRO/RJ - O governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, determinou a reabertura de shoppings, bares, restaurantes, igrejas, estádios e pontos turísticos. As medidas constam em decreto publicado em edição extra do Diário Oficial do Estado, na noite de sexta-feira (5), e já valem a partir deste sábado (6).
Aulas nas redes públicas e privadas continuam suspensas até o dia 21 de junho. A abertura gradual da economia do estado foi detalhada em nota divulgada pelo governo.
“A medida determina o funcionamento de alguns setores do comércio e da indústria em horários específicos para evitar aglomerações. O decreto 47.112 também prorroga, até o dia 21 de junho, algumas medidas restritivas de prevenção e enfrentamento à propagação do novo coronavírus no Estado do Rio. Para a elaboração do decreto, o governo do estado levou em consideração os dados epidemiológicos da Secretaria de Estado de Saúde (SES), incluindo a redução do número diário de óbitos e das internações por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG)”, informou a nota.
Assim, os shoppings podem funcionar das 12h às 20h, com limitação de 50% da capacidade, garantindo fornecimento de álcool em gel 70%. As praças de alimentação também podem reabrir, obedecendo ao limite de 50% da capacidade. Áreas de recreação, cinemas e afins, no entanto, permanecerão sem funcionar.
Bares e restaurantes também podem voltar a abrir, respeitando o limite de 50% de sua capacidade. Pontos turísticos, como Cristo Redentor e Pão de Açúcar, também estão autorizados a abrir para o público, respeitando o limite de 50% de sua capacidade de lotação.
As organizações religiosas, como igrejas, centros e templos, podem funcionar, desde que seja observada a distância de um metro entre as pessoas.
Sem aglomeração
O funcionamento dos parques, para a prática de esportes, também está permitido, desde que não haja aglomeração. Ficam autorizadas as atividades esportivas individuais ao ar livre, inclusive em praias e lagoas.
Atividades esportivas de alto rendimento, como futebol, passam a ser autorizadas, desde que sem público e com os devidos protocolos de higienização.
De acordo com o decreto, estão suspensas até 21 de junho as aulas presenciais das redes de ensino estadual, municipal e privada. Também continuam fechados cinemas, teatros e academias de ginástica. Em caso de descumprimento das medidas, o governo reforçou que as forças de segurança pública poderão atuar.
O estado do Rio é o segundo em número de mortes e casos confirmados de covid-19 no país, atrás apenas de São Paulo. Segundo o boletim de sexta-feira (5) da Secretaria de Saúde, são 63.066 casos confirmados e 6.473 óbitos, com outras 1.185 mortes em investigação.
*Por Vladimir Platonow - Repórter da Agência Brasil
RIO DE JANEIRO/RJ - A Polícia Federal faz uma operação na manhã desta 3ª feira (26) no Palácio das Laranjeiras, residência oficial do governador do Rio, Wilson Witzel (PSC).
Em nota, a PF comunicou que a operação Placebo foi deflagrada com o objetivo de investigar desvios de recursos públicos destinados ao atendimento do estado de emergência de saúde pública decorrente da pandemia de covid-19 –doença causada pelo novo coronavírus.
São cumpridos 12 mandados de busca e apreensão no Rio e em São Paulo. As ordens foram expedidas pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça).
De acordo o site O Globo, 15 equipes da PF participam da ação e pelo menos 4 carros estão em frente à casa de Witzel desde o início da manhã. A equipe da Polícia Federal foi de Brasília ao Rio de Janeiro e chegou ao aeroporto pouco depois de 5h30m.
De acordo com investigações iniciadas no Rio pela Polícia Civil, pelo Ministério Público Estadual e pelo Ministério Público Federal, o esquema de corrupção envolveria uma organização social contratada para a instalação de hospitais de campanha e servidores da cúpula da gestão do sistema de saúde do Estado do Rio de Janeiro.
*Por: PODER360
RIO DE JANEIRO/RJ - A Prefeitura do Rio de Janeiro liberou o retorno dos clubes aos treinos na terça-feira, sendo que a proposta é a de retomada do Campeonato Carioca no dia 14 de junho, após a paralisação por conta da pandemia do coronavírus. A informação foi publicada pelo jornalista Raphael Zarko, do site Globoesporte.com.
De acordo com ele, funcionou a pressão de Flamengo, Vasco, com a Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Ferj) e os clubes pequenos, citando também o respaldo de Brasília.
Na noite deste domingo, a Ferj divulgou um comunicado sobre a reunião da entidade, de diferentes clubes - sem envolver Fluminense e Botafogo - e a Prefeitura. Confira a nota na íntegra ao final da matéria.
Na última semana, o Flamengo realizou treinamentos com os jogadores em campo, mesmo sem liberação da Prefeitura. Após a repercussão da situação, o clube emitiu uma nota oficial a respeito.
Vale lembrar que, na terça-feira, o presidente do Flamengo, Rodolfo Landim, acompanhado do médico do time, Dr. Márcio Tannure, e do diretor de marketing Alexsander Santos, se reuniu em Brasília com o presidente da República, Jair Bolsonaro.
O futebol no país foi paralisado em março, antes da conclusão dos campeonatos estaduais. O Brasileirão, que tinha início previsto para o começo de maio, está suspenso por prazo indeterminado.
De acordo com dados da Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro deste domingo, são 37.912 casos confirmados de coronavírus e 3.993 mortes no Rio de Janeiro, com um aumento de 3.379 e 88, respectivamente, em relação a sábado.
Confira a nota da Ferj na íntegra:
A Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro e America, Americano, Bangu, Boavista, Cabofriense, Madureira, Portuguesa, Macaé, Nova Iguaçu, Flamengo, Vasco, Volta Redonda, Friburguense e Resende se reuniram com o prefeito da cidade, Marcelo Crivella, na tarde deste domingo, 24 de maio.
Na reunião, o prefeito revelou que o Comitê Científico classificou como irrepreensível o Protocolo Jogo Seguro de retorno aos treinamentos, produzido pela FERJ e os médicos. Houve entendimento de que, sob a orientação e acompanhamento dos clubes, os jogadores estão mais bem cuidados e em maior segurança.
Com previsão de volta do futebol possivelmente para meado de junho, mas sem público, os clubes devem progredir, passo a passo, com fase de avaliação clínica, testes físicos, exercícios de reabilitação dos efeitos da inatividade muscular e atividades de recuperação da capacidade laborativa.
Conforme combinado, novas reuniões deverão ocorrer para troca de informações, reavaliação e ajustes de diretrizes.
*Por: ESPN.com
RIO DE JANEIRO/RJ - O Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ), por meio da Secretaria Geral de Controle Externo (SGE), concluiu o relatório de Auditoria Governamental para verificar irregularidades nos contratos emergenciais da Secretaria Estadual de Saúde do Rio para a aquisição de ventiladores pulmonares no combate à pandemia do novo coronavírus (covid-19) e apurou um sobrepreço de R$ 123 milhões na aquisição dos respiradores.
A auditoria aponta o ex-secretário estadual de Saúde, Edmar José dos Santos e o ex-subsecretário Gabriell Carvalho Neves Franco dos Santos como principais responsáveis pelas irregularidades e solicita a apresentação de razões de defesa ou o ressarcimento aos cofres públicos de R$ 36,5 milhões.
A auditoria foi realizada entre 27 e 30 de abril em três contratos assinados para a aquisição de mil respiradores, com valor total de R$ 183,5 milhões. Ao todo, foram contratadas três empresas: ARC Fontoura Indústria Comércio e Representações, A2A Comércio Serviços e Representações e MHS Produtos e Serviços.
O estudo técnico do TCE-RJ apontou que os respiradores foram comprados com preços que equivaliam, em média, ao triplo adotado como referência no mercado, implicando um sobrepreço médio aproximado de 200%. A empresa ARC Fontoura aplicou um sobrepreço de 183%, enquanto a A2A, 230%, e a MHS, 212%.
Possíveis irregularidades
A auditoria apontou sete possíveis irregularidades: contratação de empresas inaptas ao fornecimento emergencial pretendido; direcionamento Ilícito da contratação; pagamento antecipado sem a prestação de garantia; ausência injustificada de estimativas de preço; ausência injustificada de estimativas de quantidade; sobrepreço injustificado das contratações emergenciais; e liquidação irregular de despesa, pelo recebimento de equipamentos inservíveis para os fins a que se destinava a contratação.
O relatório alerta tanto o dano ao erário quanto o risco à saúde da população fluminense.
"Merece destaque a gravidade das condutas de cada um dos responsáveis aludidos, considerando que deliberadamente admitiram o recebimento, com o consequente pagamento, de equipamentos em flagrante desconformidade às especificações técnicas necessárias, não apenas acarretando danos ao erário, mas colocando em risco a saúde de toda a população fluminense, tendo em vista o objeto contratado e o contexto em que se insere, mais uma vez indicando se não o dolo, uma culpa grave", alerta o relatório da Secretaria Geral de Controle Externo do TCE-RJ.
Também foram encontrados ainda fortes indícios de fraude na condução do processo das contratações, que reforçam a gravidade das irregularidades descritas nos achados, o que fez o TCE-RJ dar imediata ciência dos fatos ao Ministério Público Estadual, como determina o acordo de cooperação assinado para fiscalização conjunta dos atos destinados ao enfrentamento da pandemia de covid-19.
A reportagem da Agência Brasil fez contato com a Secretaria Estadual de Saúde do Rio de Janeiro e aguarda retorno.
*Por: Douglas Corrêa - Repórter da Agência Brasil
RIO DE JANEIRO/RJ - O número de pacientes recuperados da covid-19, doença provocada pelo novo coronavírus, chega a 48% dos 3.656 casos confirmados até o momento na cidade do Rio de Janeiro. Segundo o último balanço do Painel Rio Covid-19 da prefeitura, divulgado nessa quarta-feira (22), 1.775 pessoas conseguiram se recuperar da doença. Na capital fluminense, 303 pessoas morreram em função da covid-19.
Em toda a rede do Sistema Único de Saúde (SUS) da capital, há 1.133 pessoas hospitalizadas por causa da doença, sendo que 274 estão em leitos de unidade de terapia intensiva (UTI).
Os bairros que concentram o maior número de infectados pelo novo coronavírus são Barra da Tijuca, Copacabana, Tijuca, Leblon, Botafogo, Campo Grande, Ipanema, Bangu, Flamengo e Jacarepaguá.
No país, o número de mortes em razão da pandemia do novo coronavírus chegou a 2.906, conforme balanço mais recente divulgado ontem (22) pelo Ministério da Saúde. Já os casos confirmados subiram para 45.757. O índice de letalidade ficou em 6,4%. O ministro da Saúde, Nelson Teich, confirmou que 25,3 mil pessoas conseguiram se recuperar da doença.
*Por: Ana Cristina Campos – Repórter da Agência Brasil
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