A apresentação com Cia Etra de Dança acontece neste dia 27 de março, quarta-feira, às 20h, no teatro do Sesc com venda de ingressos
SÃO CARLOS/SP - O espetáculo propõe uma hipérbole do real, desnudando a superfície das coisas com as quais nos habituamos, como a ideia de que viver no absurdo é tão comum que um momento de sensibilidade é ilusório e irreal. Sua composição coreográfica vem da observação do encontro de ondas, um escarcéu, uma movimentação que se reflete num ciclo sem fim de ondas que se arrastam, se chocam, se destroem num constante fluxo de movimento, num tsunami de imagens e sensações.
A ideia de criar esse trabalho surgiu na união da observação do movimento das ondas do mar revolto e na leitura da obra “Escarcéu dos Corpos” de Jorge Marinho, um livro de contos que foi publicado em 1984, mas que se permanece atual em se tratando das questões envolvendo a essência humana como: a solidão, amor, preconceito, alienação e aceitação. Essa obra literária tornou-se uma fonte de inspiração e um instrumento imagético para o estudo do corpo. Escarcéu é um trabalho que compõe uma trilogia de espetáculos, e é o segundo da série que envolvem o estudo do movimento do corpo coletivo, bruto, resistente e suas peculiaridades.
Cia Etra
Foi criada em 2001 pelos artistas Ariadne Filipe e Edvan Monteiro formados pelo Colégio de Dança do Ceará ainda em Fortaleza. A proposta desde o início sempre permeou em caminhos diversos com outras linguagens artísticas sem perder a importância da pesquisa.
Consta na trajetória da Cia Etra de Dança, inúmeros espetáculos de dança, performances, participações em Mostras, Festivais e Bienais Internacionais de Dança, inúmeros cursos de dança pelo país, além de várias participações em residências com nomes importantes da dança e das artes como: Rachid Ourandame, Alain Buffard, Gilles Jobin, João Fiadeiro, Cia C de La B, Alejandro Ahmed, Paulo Emílio, Carmem Morais, Michelle Moura, Claudia Muller, Marcelo Evelin, LUME, Mirella Brandi x Muep Etmo, dentre outros.
Ficha técnica
https://www.youtube.com/watch?v=biN1-W1ZdmI
Link com fotos para divulgação: Escarcéu no SescSantos - Google Drive
Serviço:
Data: dia 27 de março, HOJE.
Horário: 20h.
Ingressos: R$ 40,00 inteira / R$ 20,00 meia entrada / R$ 12,00 Credencial Plena. Lugares Limitados. 16 anos
Local: Unidade São Carlos – Av. Comendador Alfredo Maffei, 700 – Jd. Gibertoni – São Carlos – SP
Mais informações pelo telefone: 3373-2333
A apresentação “Samba de Bolso” reúne clássicos do samba e composições autorais, nesta sexta-feira, 22, de graça
SÃO CARLOS/SP - O samba e sua dimensão histórica e cultural, uma voz suave, um violão arrojado, composições inéditas e participação ativa do público: Esse é o show Samba de Bolso, de Flora Reyes, artista que vem ao Sesc São Carlos, pela primeira vez em formato solo, no dia 22 de março às 20h, relembrando sua trajetória na cena musical são-carlense com uma apresentação gratuita, cheia de espontaneidade, misturando um violão harmonicamente arrojado à sua voz de timbre marcante.
“O show Samba de Bolso vem fazer uma reverência ao samba, entendendo ele como um gênero formador da nossa cultura, essencial e crucial para a compreensão da música brasileira. Pesquisei para levar ao público a história do samba, mas não de uma forma cronológica, que achei que poderia ficar entediante. Então, elaborei o repertório para uma apresentação dinâmica, mesclando alguns momentos da história do samba às minhas composições e trazendo um bate-papo com o público, para celebrarmos juntos esse gênero que tanto representa o Brasil mundo afora e é tão significativo e constituidor de nossa identidade nacional”, comenta Flora.
A apresentação voz e violão reforça a característica de um show único, permitindo que a criatividade da cantora aflore de forma intuitiva durante toda a performance. Trazer o Samba de Bolso à São Carlos tem sabor especial para Flora, que se apresentou na cidade por muitos anos, inclusive no SESC. “A ideia de fazer esse show surgiu da vontade de revisitar minha trajetória musical e profissional, que foi construída aqui em São Carlos, para reconhecer o momento artístico que vivencio hoje, com a preparação da gravação do meu primeiro álbum autoral, o Mãe da Rua. O show é um esquenta para esse momento tão importante”, comemora a compositora.
Participação especial
O Samba de Bolso conta com a participação especial da percussionista Flávia Hafisa, que vem reforçar a importância das mulheres na música e o sentimento celebrativo de Flora com o retorno ao Sesc. “A Flávia estava comigo todas as vezes que pisei no Sesc São Carlos. Apesar de ser um show solo, inseri sua participação porque essa parceria é muito representativa na minha trajetória musical. Evoluímos muito como artistas e instrumentistas. Essa também é uma maneira de dar visibilidade às mulheres da música que, assim como nós, enfrentam inúmeras dificuldades para se manter nessa profissão que ainda é muito machista”.
Sobre Flora Reyes
Cantora, compositora, violonista e guitarrista, desde 2010 se dedica à pesquisa e interpretação da música brasileira e do jazz. Participou de grupos dedicados ao samba, entre eles o Samba Di Cumádi e o Moro na Roça. Natural de São Paulo, mudou-se para São Carlos aos 20 anos. Há três anos, voltou para a capital paulista e hoje prepara as gravações de seu primeiro disco solo autoral, Mãe da Rua.
Tem formação em Canto Popular, pelo Conservatório de Tatuí e em Educação Musical pela UFSCar, com passagem também pela EMESP Tom Jobim. É artista fundadora da Cia. Viagens Musicais, que desenvolve shows musicais e oficinas de musicalização para bebês e crianças, circulando com ações pelos Sescs desde 2016.
Serviço
Quando - 22 de março
Horário - 20 horas
Onde - SESC São Carlos - área de convivência externa
Entrada Grátis
Conheça mais Flora Reyes
Instagram: @_florareyes
Youtube - @floraviolao
Esta é a terceira edição do Nós: criação, trabalho e cidadania. São ações promovidas pelo Sesc SP que acontecem em várias unidades da capital e interior. No Sesc São Carlos acontece nos dias 16 e 23 de março e as atividades são gratuitas.
SÃO CARLOS/SP - Consiste em iniciativas sociais voltadas à inclusão produtiva, geração de renda e desenvolvimento comunitário. Por meio de feiras, mostras, oficinas, bate-papos, palestras e rodas de trocas de experiências. Refletindo as diversas demandas sociais de cada região e destacando o engajamento de coletivos e instituições na construção de modos de vida mais inclusivos, justos e sustentáveis.
A ação pretende promover uma aglutinação e difusão de experiências, pensamentos e questões que possam se constituir como elementos catalizadores de transformação e construção de projetos entre os participantes, possibilitando o intercâmbio de conhecimentos entre os grupos, a formação de redes e o contato dos públicos com empreendimentos de impacto social presentes em seus territórios.
Programação em São Carlos
Nós: criação, trabalho e cidadania
Feira Daqui - 2ª edição
Pequenos empreendimentos de agricultura familiar, artesanato e alimentação da cidade e região ocupam o Sesc com suas produções diversas. Nas bancas, alimentos frescos livres de agrotóxicos, comidas saudáveis, artesanato e o bom humor de quem gosta de comercializar de forma sustentável e solidária.
Descubra produtos locais desde alimentos sem agrotóxicos a peças de artesanato. Apoie os empreendimentos solidários e desfrute de uma experiência sustentável.
Participantes
- Assentamento Santa Helena
- Associação Minas D'Água
- Belana
- Boom Natural
- Capão das Antas Agricultura
- CooperAbelhas
- Ecovila Tibá
- Sítio Nelson Guerreiro
- Tandem - Comunidade de Consumo Responsável
- Tasca
- Recriart
Dia 16/3. Sábado. 11h às 16h30.
Convivência externa. Grátis.
Livre - Autoclassificação
Vivência
Troca de mudas e sementes
Com Escola da Floresta - Sítio São João (São Carlos – SP)
Espaço para feirantes e visitantes da Feira Daqui realizarem trocas de mudas, sementes, saberes e experiências sobre espécies, cultivo e usos alimentares, medicinais e culturais das plantas.
Dia 16/3. Sábado. 11h às 15h.
Convivência externa. Grátis.
Livre - Autoclassificação
Bate-papo
Existo, logo consumo
Economia solidária, comércio justo e solidário e consumo responsável
Neste encontro com representantes de iniciativas que fomentam e fortalecem a rede de Economia Solidária em São Carlos, a ideia é nos provocar a pensar de forma crítica e coletiva sobre nossas escolhas e hábitos de consumo e seus reflexos econômicos, sociais e ambientais.
A conversa traz ainda práticas alternativas de comercialização e consumo, que reduzem desigualdades sociais e favorecem o desenvolvimento local e sustentável, a saúde e o bem-estar.
Participantes:
- Cândida Maria dos Santos, artesã e atual presidente do Conselho Municipal de Economia Solidária de São Carlos
- Gabriel Rampone, empreendedor e articulador da Feira Orgânica de São Carlos
- Luana Castelli, empreendedora e cogestora do Tandem - Comunidade de Consumo Responsável
- Valdecir Rosa (Doca), agricultor familiar e orgânico
- Mediação de Daniele Francisco, integrante do NuMI-EcoSol e NuPER Ufscar, com experiência em gestão de projetos em economia solidária e agroecologia
Dia 16/3. Sábado. 15h.
Convivência externa. Grátis.
Livre - Autoclassificação
Visita mediada
Caminhos da roça: Assentamento Santa Helena (São Carlos - SP)
Um passeio de turismo de base comunitária conduzido por moradores do assentamento de reforma agrária "Projeto de Desenvolvimento Rural Sustentável Santa Helena", propõe um intercâmbio de saberes entre o campo e a cidade.
O roteiro apresenta um pouco da história de luta das famílias assentadas pelo direito à terra e de suas experiências de mobilização, organização e construção de modos de viver e produzir alimentos mais justos, solidários e sustentáveis com base no desenvolvimento comunitário e na preservação ambiental. Durante a visita será possível adquirir alimentos frescos de hortas agroecológicas no sistema colhe-pague e outros itens produzidos no local.
Com café camponês incluso.
Dia 23/3. Sábado.
Embarque no Sesc São Carlos: 13h
Previsão de retorno: 19h
Atividade externa
Grátis. Inscrições online ou presenciais de 7 a 20/3. Lugares limitados.
Livre - Autoclassificação
Nós: criação, trabalho e cidadania
Serviço:
Data: dias 16 e 23 de março.
Ingressos: Grátis. Lugares Limitados.
Local: Unidade São Carlos – Av. Comendador Alfredo Maffei, 700 – Jd. Gibertoni – São Carlos – SP
Mais informações pelo telefone: 3373-2333
Ao destacar histórias de diferentes grupos sociais, o conteúdo programático dissemina produções e vozes plurais no debate público
SÃO CARLOS/SP - A vulnerabilidade da população em situação de rua, a realidade de imigrantes e refugiados e as diferentes lutas pela concretização de direitos sociais estão entre os temas abordados na programação Direitos humanos para todas as pessoas: da palavra ao movimento, realizada pelo Sesc São Paulo, entre os dias 7 e 17 de março.
Com atividades que incluem desde feiras e intervenções artísticas, passando por teatro, dança, literatura e debates sobre direitos humanos, o projeto tem como objetivo colaborar para que a cidadania deixe de ser um conceito abstrato e restrito a grupos específicos e se realize como acesso a direitos sociais para toda a população.
A programação envolve 20 unidades do Sesc São Paulo, na capital, Grande São Paulo, litoral e interior, dando amplitude a vozes e perspectivas capazes de alargar a compreensão e o alcance dos Direitos Humanos. Esse pluralismo de protagonismos formará um painel de possibilidades de articulação, formação de redes e inovações sociais no campo dos Direitos Humanos.
Com a iniciativa, o Sesc São Paulo reafirma seu papel educativo e seu compromisso com o desenvolvimento sociocultural.
Abertura - A programação começou no dia 7 de março, com o debate “Direitos Humanos: da palavra ao movimento”, no Sesc 24 de maio. Com participação do jornalista Leonardo Sakamoto, presidente da ONG Repórter Brasil, e do Frei David, fundador e diretor executivo da Educafro, - que promove a inclusão universitária de pessoas negras e de baixa renda - o encontro visa instigar reflexões sobre como tornar prática as teorias sobre a defesa da dignidade humana, a justiça e a equidade social.
Foi lançado a revista digital “Direitos Humanos pra Quem?”, produzida pelo Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania. A publicação tem o objetivo de resgatar o conceito sobre este tema diante do enfraquecimento de uma pauta tão importante e necessária para uma sociedade digna.
Um dos destaques é o painel: “Proteção e Garantia de Direitos”, que proporcionará uma troca de experiências entre instituições, pessoas, ONGs e movimentos sociais que atuam para assegurar a efetivação dos Direitos Humanos. O painel será realizado com Soninha Francine (Secretária Municipal de Direitos Humanos e Cidadania), Robson César Correia de Mendonça (fundador e presidente do Movimento Estadual da População em Situação de Rua), Morgana Damásio (jornalista e coordenadora de comunicação da Conectas Direitos Humanos). Outros participantes são Oriel Rodrigues de Moraes (assessor jurídico da CONAQ - Coordenação Nacional de Articulação de Quilombos), Luis Baron (articulista e presidente da Associação EternamenteSOU), Rogério Sottili (diretor-executivo do Instituto Vladimir Herzog) e Mafoane Odara (presidente do Fundo Brasil de Direitos Humanos, colunista da Marie Claire e professora na Fundação Dom Cabral e ESPM).
Arte e Direitos Humanos
A iniciativa também mostra a potência das produções artísticas para promover reflexões sobre Direitos Humanos. Por meio dessas apresentações, o público pode entrar em contato com a diversidade das experiências humanas, ampliando a visibilidade de questões sociais, desconstruindo estereótipos e favorecendo o desenvolvimento de novas percepções da realidade.
Entre os espetáculos que compõem a programação de Direitos humanos para todas as pessoas: da palavra ao movimento está o “Cena Ouro - Epide(r)mia - Cia Munguzá de Teatro”, no Sesc Av. Paulista. A partir do encontro entre diferentes agentes da região central da cidade de São Paulo (Boca do Lixo e Cracolândia), a peça discute questões territoriais e os desafios de pessoas em vulnerabilidade, como, por exemplo, em situação de rua, e LGBTQIAP+.
Já a apresentação “Corteja Paulo Freire” por meio do protagonismo do educador e dos bonecos gigantes Patativa do Assaré, Federico Garcia Lorca, Ivone Gebara e Dom Helder Câmara aborda assuntos como emancipação e a transformação social no acesso a direitos. O espetáculo acontece em três locais: Sesc Carmo (Praça da Sé), Sesc Rio Preto e Sesc Piracicaba.
Uma notícia de jornal sobre um menino refugiado encontrado dentro de uma mala no caminho entre África e Europa inspirou a fábula lúdica “Quando eu morrer vou contar tudo a Deus”, do Coletivo O Bonde. Com o texto de Maria Shu e direção de Ícaro Rodrigues, a fábula, que será apresentada no Sesc São Carlos, trata do poder da imaginação em um mundo cada vez mais hostil com crianças e adultos.
No Sesc Vila Mariana, a Cia Os Crespos encena a peça “De mãos dadas com minha irmã”. A história gira em torno da personagem Obá, que sai de sua terra com a missão de salvar seu povo de uma terrível seca, mas perde a memória e terá de escutar todas as águas do universo.
A unidade da Vila Mariana também promove a “Mostra Refúgios Culturais”, nos dias 16 e 17 de março, que contará com objetos artesanais de migrantes e pessoas refugiadas. Durante dois dias, participarão da exibição pessoas em situação de refúgio oriundas de países como Síria, Senegal, Guiana Francesa, Irã, Peru, Congo, Togo, Colômbia, Sudão do Norte, Angola e Venezuela. No evento, o público poderá comprar produtos como bonecas africanas, roupas e tecidos senegaleses, henna árabe, perfumes sírios entre outros.
A Orquestra Mundana Refugi se apresenta nos dias 9 e 10 de março no Sesc 24 de Maio. Formada por 22 músicos brasileiros, imigrantes e refugiados de diversas partes do mundo, a orquestra irá lançar o álbum “Todo Lugar Aqui”. Além de cantos tradicionais representando as culturas da orquestra, a pesquisa para a gravação do álbum incluiu temas de outros povos e regiões.
Outras apresentações de corais que reúnem diferentes grupos sociais e étnicos também são destaques na programação. Um deles é o “Coral Cênico Cidadãos Cantantes”, que é reconhecido pela ONU e trabalha com populações em situação de vulnerabilidade social, enfatizando a diversidade e o compromisso com a cultura antimanicomial. O outro é o “Coro Kyre'y Kuery”, que é formado por 15 jovens da Terra Indígena Jaraguá e se apresenta no Sesc Jundiaí, no dia 9 de março. Esse último representa um símbolo de reverência e resistência da cultura dos povos originários, já que o cantar, nas aldeias, é um ato primordial para que as tradições indígenas não sejam perdidas.
Haverá ainda o grupo “Os Escolhidos”, composto por jovens imigrantes congoleses e angolanas, que celebra a música africana. O grupo canta e valoriza as línguas pátrias: Lingala, Kikongo, Tshiluba e Suaíli. Em seu repertório, existem diferentes gêneros musicais, como rumba congolesa, acapela e zouk em línguas africanas. Os jovens se apresentam no Sesc Mogi das Cruzes, Santos, Catanduva, Pinheiros e Vila Mariana.
Crianças em situação de refúgio de sete países – Angola, República Democrática do Congo, Sudão, Líbia, Síria, Palestina e Venezuela – também participam da programação com o coral “Coração Jolie”. Formado em 2013 por iniciativa da organização não governamental IKMR – I Know My Rights (eu conheço meus direitos, em português) e com apoio do ACNUR (Agência da ONU para Refugiados), o coral canta sucessos da música brasileira colocando o refúgio em perspectiva. As apresentações ocorrem no Sesc 14 Bis, Sesc Vila Mariana e Sesc Pinheiros.
Direitos humanos para todas as pessoas: da palavra ao movimento
Quando: de 7 a 17 de março
Unidades do Sesc: Na capital (24 de maio, Avenida Paulista, Carmo, Centro de Pesquisa e Formação, Florêncio de Abreu, 14Bis, Santo Amaro, Pinheiros e Vila Mariana), no litoral (Santos) e no interior (Osasco, Mogi das Cruzes, Catanduva, Campinas, Rio Preto, Piracicaba, Araraquara, São Carlos e Jundiaí)
Programação completa: sescsp.org.br/direitoshumanos
Destaques da programação:
O quê: Peça teatral - Corteja Paulo Freire - Cia do Tijolo
Onde: Sesc Rio Preto. Dia 12/03 (terça às 19h30)
Sesc Piracicaba. Dia 13/03 (quarta, às 18h)
Classificação: livre
Entrada gratuita
O quê: Debate - Direitos Humanos e Desafios na Contemporaneidade
O quê: Apresentação - Coro Kyre'y Kuery
Onde: Sesc Jundiaí
Quando: 9/03 (sábado às 16h)
Classificação: livre
Entrada gratuita
O quê: Coral Coração Jolie
Onde: Sesc 14 BIS. Dia 9/3 (sábado às 18h30)
Sesc Vila Mariana. Dia 16/03 (sábado às 18h)
Sesc Pinheiros. Dia 17/03, (domingo às 16h)
Classificação: livre
Entrada gratuita
O quê: Orquestra Mundana Refugi
Onde: Sesc 24 de maio
Quando: 9 e 10/03 (sábado às 20h e domingo às 18h)
Classificação: livre
Ingressos: R$ 50 (inteira); R$ 25 (meia-entrada) e R$ 15 (credencial plena)
O quê: Coral Cênico Cidadãos Cantantes
Onde: Sesc Santo Amaro. Dia 9/03 (sábado às 17h)
Sesc Araraquara. Dia 16/03 (sábado às 17h)
Classificação: livre
Entrada gratuita
O quê: Grupo musical - Os Escolhidos
Onde: Sesc Mogi das Cruzes. Dia 10/03 (domingo às 16h)
Sesc Santos. Dia 13/03 (quarta às 20h)
Sesc Catanduva, 14/03 (quinta às 20h)
Sesc Pinheiros, 16/03 (sábado às 16h)
Sesc Vila Mariana, 17/03 (domingo às 17h)
Classificação: livre
Entrada gratuita
O quê: Peça teatral - Cena Ouro - Epide(r)mia - Cia Munguzá de Teatro
Onde: Sesc Av. Paulista
Quando: 12 a 14/03 (terça a quinta, às 20h)
Classificação: 14 anos
Ingressos: R$ 40 (inteira); R$ 20 (meia-entrada) e R$ 12 (credencial plena)
Acessibilidade: tradução em Libras no dia 14/03
O quê: Peça teatral - De mãos dadas com minha irmã, com a Cia os Crespos
Onde: Sesc Vila Mariana
Quando: 15 e 16/03 (sexta a sábado às 20h)
17/03 (domingo às 18h)
Classificação: livre
Ingressos: R$ 30 (inteira); R$ 15 (meia-entrada) e R$ 10 (credencial plena)
O quê: Peça teatral - Quando eu morrer vou contar tudo a Deus
Onde: Sesc São Carlos
Quando: 15/03 às 9h30 e 14h30 e no dia 16/03 às 16h
Classificação: livre
Ingressos: Grátis para crianças de até 12 anos. R$ 30 (inteira); R$ 15 (meia-entrada) e R$ 10 (credencial plena)
O quê: Mostra Refúgios Culturais
Onde: Sesc Vila Mariana
Quando: 16 e 17/03 (sábado e domingo, 12h às 18h)
Classificação: livre
Entrada gratuita
Programação Sesc São Carlos
Bate-papo
Laboratório Direitos Humanos
Encontro entre instituições que trabalham com Direitos Humanos, conduzido pelos profissionais Eleilson Leite (coordenador da ONG Ação Educativa) e Ângela Schwengber (relatoria). A atividade é direcionada para lideranças, coletivos, movimentos sociais, instituições, parceiros e rede socioassistencial.
Dia 12/3. Terça. 14h às 17h.
16 anos
Espetáculo
Quando eu morrer vou contar tudo a Deus
Com Coletivo O Bonde
Baseado numa história real, o espetáculo conta as aventuras de Abou, um menino da Costa do Marfim que foi encontrado dentro de uma mala, tentando entrar no continente europeu. Ao som de tambores e violão, quatro atores-narradores contam a história deste refugiado que, junto com sua mala Ilê - companheira, abrigo e animal de estimação - enfrentou dificuldades com criatividade, imaginação e coragem.
Ficha técnica
Texto: Maria Shu
Direção: Ícaro Rodrigues
Elenco: Ailton Barros, Filipe Celestino, Jhonny Salaberg e Marina Esteves
Elenco stand-in: Icaro Rodrigues, Felipe Gomes, Romário Oliveira e Jennifer Souza
Músicos instrumentistas: Ana Paula Marcelino e Anderson Sales
Músicos stand-in: Laruama Alves e Di Ganza
Direção musical e trilha sonora: Cristiano Gouveia
Preparação vocal: Renata Éssis
Preparação corporal: Mariane Oliveira
Cenografia e figurino: Eliseu Weide
Cenotecnia: Helen Lucinda e Flavio Serafim
Assistência de cenografia e figurino: Carolina Emídio e Iasmin Ianovale
Criação e operação de luz: Kenny Rogers
Fotos, release e divulgação: Tide Gugliano
Produção: Corpo Rastreado
Dia 16/3. Sábado. 16h.
Teatro
R$ 30,00 inteira / R$ 15,00 meia entrada / R$ 10,00 Credencial Plena / Grátis para crianças até 12 anos
Venda de ingressos
Online: 5/3. Terça. 17h.
Bilheteria Rede Sesc: 6/3. Quarta. 17h.
50 minutos
Livre - Autoclassificação
SÃO CARLOS/SP - A OJU - Roda Sesc de Cinemas Negros chega a sua 3ª edição ampliando seu alcance a 14 unidades do Sesc São Paulo, na capital e interior do Estado. A programação acontece de 20 a 27 de março de 2024, no CineSesc, Sesc 24 de Maio, Sesc Belenzinho, Sesc Campo Limpo, Sesc Interlagos, Sesc Santo Amaro e Sesc Vila Mariana, e nas unidades das cidades de Santo André, Birigui, Campinas, Presidente Prudente, São José do Rio Preto, Santos e São Carlos.
A abertura será realizada no dia 20/3, às 20h30, no CineSesc, com sessão gratuita de Othelo, O Grande, de Lucas H. Rossi dos Santos. O documentário conta a história de um dos maiores atores e comediantes do país, que escapou da pobreza para forjar uma carreira que rompeu barreiras inimagináveis para um ator negro no Brasil, trabalhando com cineastas como Orson Welles, Joaquim Pedro de Andrade, Werner Herzog, Julio Bressane e Nelson Pereira dos Santos, entre tantos outros. A retirada de ingressos acontece a partir das 19h, na bilheteria da unidade. O espaço está sujeito à lotação.
A Roda Sesc de Cinemas Negros é uma mostra multicultural que busca ressaltar a diversidade de criadoras e criadores negros e a importância histórica do audiovisual no Brasil, em sua potência poética e política para a decolonização do olhar. A programação contempla filmes, debates, oficinas, rodas de conversas e shows. A maior parte das atividades será gratuita para todos os públicos.
Com uma curadoria coletiva, realizada entre profissionais de todas as unidades do Sesc envolvidas, a OJU insere em seu quadro uma curadoria convidada a cada edição. Em 2024, Viviane Pistache, roteirista e pesquisadora do cinema, trabalhou ao lado dos curadores do Sesc, na seleção de títulos. Para Viviane, participar dessa curadoria foi “uma oportunidade tanto de conhecer uma nova safra de filmes e realizadores que celebram a negritude em sua potência ancestral, quanto de celebrar a carreira de uma genialidade negra já consagrada; revisitando a história e gestando futuros. Esta terceira edição da Mostra reúne produções que celebram a vida e obra de uma constelação que reluz negritude, dissipando as trevas do racismo no imaginário brasileiro”.
Dentre os 25 filmes da programação, estão Levante, de Lillah Halla, premiado em festivais nacionais e internacionais: Nosso Sonho, de Eduardo Albergaria, sucesso nos cinemas, e O Dia Em Que Te Conheci, de André Novais, exibido e premiado em diversos festivais brasileiros, e o documentário Chic Show, de Emilio Domingos, que promete ser uma sessão bem animada nas seis unidades onde será exibido. A mostra ainda apresenta 14 curtas-metragens de diversos Estados brasileiros, que comprovam que a produção audiovisual negra é pujante e descentralizada do eixo Rio-São Paulo.
Nesta edição, a OJU se amplia e se alia à música para celebrar a diversidade em eventos gratuitos, como os shows das noites dançantes: Baile: Nas Noites Black de São Carlos, no Sesc São Carlos, o Baile Nosso Sonho com DJ Uirá, no Sesc Vila Mariana, e o Baile Black com Nelson Triunfo & Funk & Cia, no Sesc Interlagos. Além do pocket show de Jaqueline Cardoso, interpretando e apresentando canções de Dolores Duran, no Sesc São José do Rio Preto.
Também estão previstos encontros para debater as obras e o próprio fazer cinematográficos, como o bate papo e performance da artista Midria, com Elisandra Pereira e Eris Maria, no Sesc Birigui e a Roda de Conversa Narrativas e Corporeidades Negras no Audiovisual, com Chica Andrade, Tamirys Ohanna e mediação de Petyta Reis, no Sesc Santos. E ainda o público poderá fazer suas próprias criações com a Oficina Arquivo no Cinema com Caio Franco, no Sesc 24 de maio e a oficina Arte cinematográfica em papel: oficina de criação de cartazes com Joel Melo, no Sesc Belenzinho.
No CineSesc, que recebe a abertura no dia 20, serão exibidos todos os 25 títulos selecionados. Entre os destaques, estão Mussum: O Filmis, de Silvio Guindane, grande vencedor do 51º Festival de Cinema de Gramado, com seis prêmios, incluindo o de Melhor Filme, Lupicínio Rodrigues: Confissões de Um Sofredor, de Alfredo Manevy, exibido em mostras e festivais, ainda inédito nos cinemas, e Black Rio, Black Power, de Emilio Domingos, que tem sessão de pré-estreia nacional, com a presença do diretor. O CineSesc também promove diversos bate-papos na sala do cinema, com convidados. E o curso on-line gratuito Cinemas Negros no Feminino, ministrado pela doutora e pesquisadora Ceiça Ferreira, que traça um breve panorama dos cinemas feitos por mulheres negras brasileiras, considerando o caráter político do cinema e sua relevância na construção de novos imaginários e ordens de visibilidade.
Idealizada pelo Sesc São Paulo, a OJU - Roda Sesc de Cinemas Negros é um projeto que propõe destacar o protagonismo de pessoas e narrativas negras no audiovisual brasileiro, seja diante das câmeras ou nos bastidores da ampla trama que compreende a produção cinematográfica. Ao propor ações formativas, encontros e bate-papos, para além da exibição de filmes, a OJU propõe ampliar o debate acerca das questões raciais e viabilizar experiências mais democráticas e acessíveis a diversos públicos.
Do Yorubá, “ojú” significa “olho” e o cinema se inicia pelo olhar, sensibilizado pela luz da projeção. Para o Sesc, a ideia de uma roda de cinema aproxima as pessoas para juntos compartilharem histórias, se identificarem e, em coletividade, construírem as narrativas. Com esse propósito, a mostra convida o público para a roda e fomenta o movimento de pensamentos, destacando a importância do fazer coletivo e respeitando a singularidade de diferentes pessoas, corpos e formas de contar histórias.
Programação Sesc São Carlos
aula aberta
Samba rock
Com Santa Maria e Danitielli
Partindo da junção de ritmos como funk, soul e samba, o samba rock é símbolo de resistência e de alegria. Momentos de encontros e aprendizagem.
De 2 a 16/3. Sábados. 17h às 18h.
Galpão. Grátis. Inscrições no local e horário da atividade. Lugares limitados.
Livre - Autoclassificação
Bate-papo
São Carlos e os bailes black - uma história a ser contada
Com Odila dos Santos, Benê Silva, Santa Maria e Jota Nascimento. Mediação de Paulo Sérgio Martins.
Uma cidade é construída sobre pilares sólidos apropriando-se do encontro de diferentes culturas e povos. Neste bate-papo, personalidades locais trarão um pouco de suas vivências e suas contribuições à apropriação de espaços, potencializando assim, o desenvolvimento da cultura negra da cidade.
Dia 21/3. Quinta. 19h30.
Convivência externa. Grátis. Lugares limitados.
Livre - Autoclassificação
Exibição
Chic Show
Bra, 2023. Cor. Dir.: Emílio Domingos e Felipe Giuntini. Documentário. 90 min.
O baile Chic Show foi um marco na vida do paulistano. Realizado em diversos salões pela cidade nas décadas de 1970 e 1980, o evento rapidamente se transformou num ponto de encontro da cultura negra e abriu espaço para o funk, soul, rap, pagode entre outros ritmos.
Pelas mãos de seu idealizador Luiz Alberto dos Santos, o Luizão, o Chic Show foi uma experiência social, cultural e política que recebeu nomes como Tim Maia, Sandra de Sá, Gilberto Gil, Djavan, Bebeto, Carlos Dafé além de artistas internacionais como Kurtis Blow, Betty Wright e o inigualável James Brown.
Ficha técnica
Roteiro: Milena Manfredini
Produção: Anelise Franco
Direção Executiva: Rafael Dragaud
Direção de gênero: J. Mariano Boni de Mathis
Dia 22/3. Sexta. 19h30.
Teatro. Grátis. Retirada de ingressos 1h antes na Loja Sesc. Lugares limitados.
Livre - Autoclassificação
Baile
Nas noites black de São Carlos
Com Dj JBS - São Paulo (SP)
Baile para lembrarmos da maneira descontraída dos tempos idos das décadas de 80 e 90, com a animação do DJ JBS, que já realizou eventos em todos os clubes da comunidade negra do estado de São Paulo, incluindo o Sandália de Prata, localizado no bairro de Pinheiros em São Paulo e a própria Chic Show.
Dia 23/3. Sábado. 19h30.
Convivência. Grátis. Lugares limitados.
16 anos - Classificada oficialmente pelo Ministério da Justiça
A apresentação acontece no dia 7 de março, quinta-feira, às 20h no teatro do Sesc, com venda de ingressos
SÃO CARLOS/SP - Em parceria com Sesc SP, o tenor Fernando Portari concebeu este projeto, junto da diretora executiva Rosane Barbosa com a intenção de produzir uma série com um repertório das óperas reconhecidas mundialmente veio de um desejo de atrair e formar plateia para esta arte, tão distante da população e das cidades brasileiras.
Por experiência, sabemos que quando difundimos a beleza do canto erudito, de sua técnica, melodia, da capacidade vocal, do talento raro e suas especificidades, atraímos as pessoas a transcender por este universo tão mítico e de profunda sensibilidade.
A série Hora da Ópera segue apresentando vários títulos desde o início de sua circulação, como Carmen, O Barbeiro de Sevilha, Madama Butterfly, entre outras, e agora, a mais recente montagem concebida pelo maestro André dos Santos, Porgy and Bess.
Concebida originalmente por George Gershwin (1898-1937) como uma "ópera folclórica americana", Porgy and Bess estreou em Nova York em 1935, e tinha um elenco composto unicamente de cantores negros com formação clássica - uma escolha artística ousada na época. A ópera é admirada pela síntese inovadora de Gershwin das técnicas de composição europeias com os idiomas do jazz e da música folk.
Conta a história de Porgy, que vive em Charleston, Carolina do Sul. Fala sobre sua tentativa de resgatar sua amada Bess das garras de Crown, seu amante violento e possessivo, e Sportin' Life, o traficante.
Idioma: inglês, com narração e diálogos em português.
Serviço:
Data: dia 7 de março, quinta-feira.
Horário: 20h.
Ingressos: R$ 40,00 inteira / R$ 20,00 meia entrada / R$ 12,00 Credencial Plena. Lugares Limitados. 12 anos
Local: Unidade São Carlos – Av. Comendador Alfredo Maffei, 700 – Jd. Gibertoni – São Carlos – SP
Mais informações pelo telefone: 3373-2333
Sucesso literário da escritora francesa Virginie Despentes, a montagem lotou os teatros do Rio de Janeiro e São Paulo e agora percorre as cidades de Santo André, São Carlos, São José do Rio Preto e Araraquara. No Sesc São Carlos acontece no dia 13 de março, quarta-feira, às 20h com venda de ingressos
SÃO CARLOS/SP - Uma das mais contundentes escritas sobre os códigos comportamentais e os padrões estruturais impostos à condição feminina inicia sua circulação de 2024. Teoria King Kong foi escrito em 2006 pela escritora Virginie Despentes e tornou-se um sucesso absoluto pelo impacto e ousadia de narrar, em primeira pessoa, experiências que tangenciam temas como gênero, estereótipos e emancipação. No Brasil, o livro foi lançado em 2016 pela N-1 e teve sua tradução assinada pela atriz, jornalista e escritora Marcia Bechara, que também assina a dramaturgia do espetáculo. Considerado um fenômeno de vendas, radical e extremamente corajoso, sua publicação foi relançada recentemente, durante a temporada da peça no Sesc Bom Retiro, na cidade de São Paulo, onde obteve excelente público e ótimas críticas da imprensa especializada.
No palco, as atrizes Carol Duarte, Ivy Souza e Verónica Valenttino atualizam o texto a partir de suas escrevivências e subjetividades, ora se colocando como as tradutoras da obra, ora incorporando a própria Virginie Despentes e dando voz às reflexões que abarcam o complexo conceito de mulheridades, exposto pela autora num jorro literário, virulento e desconcertante capaz de desacomodar formas de perceber, pensar e interagir com determinadas heranças que ainda orientam nosso comportamento. O espetáculo reúne em sua ficha técnica uma equipe de mulheres que despontam em várias áreas do Teatro, o que fortalece esse pacto feminino e feminista em torno da encenação.
Para a dramaturga Marcia Bechara, o maior desafio de transpor Teoria King Kong para os palcos em 2023 é, justamente, encontrar sua atualização, visto que isso acontece mais de uma década depois do lançamento na França: “Muita coisa mudou, da nossa compreensão interna do que seja o feminismo ou os feminismos e de como essas coisas se interpelam mutuamente na América Latina, na Europa e em vários outros contextos. Esse é o grande desafio, atualizar esse texto que é magnífico e magnânimo, para a realidade brasileira, para que ele converse com a gente também da maneira que o teatro sabe fazer. O teatro como essa grande ágora contemporânea, um espaço potente e propício para as discussões do nosso tempo", afirma a tradutora dramaturga de Teoria King Kong.
De acordo com a diretora Yara de Novaes, a aproximação de Márcia e das atrizes –– que também colaboram com a dramaturgia, facilitou o processo de construção do texto. “São elas (as atrizes) que estão trazendo para a dramaturgia essas pessoalidades, essas fricções”. Bechara optou por não trazer apenas falas na primeira pessoa, mas escolheu a figura de três tradutoras transcriadoras para que fossem as cicerones, as experimentadoras cênicas do livro da Virginie.”
“O teatro é uma matéria que é feita do corpo, a sua principal mídia é o corpo. E o corpo brasileiro está em cena com essas três atrizes. A presença delas em cena é extremamente revigorante desse novo Brasil que emerge depois desses desses seis anos de total loucura fascista e que tem muita coisa pra dizer, inclusive em relação ao mundo, para o mundo. A gente vê no Brasil uma atualização dos feminismos, das questões que a gente chama de identidades, mas que vão muito além disso, que são coletivas também”, afirma a dramaturga.
A escolha do elenco foi uma busca de entrar em diálogo de alguma forma em paridade com o texto, pesquisa que ocorreu na total sinergia entre Yara de Novaes e as produtoras e idealizadoras do projeto, Verônica Prates e Valencia Losada, da Quintal Produções. Quando a gente coloca essas três atrizes em cena, percebemos a possibilidade que temos de garantir a atualização do discurso e das problematizações lançadas pela autora. Para poder dialogar com a obra era preciso trazer pessoalidades e singularidades, e foi isso que elas trouxeram”, revelam.
“Para marcar a fogo a radicalidade contemporânea do texto, convidamos as atrizes Carol Duarte, Ivy Souza e Verónica Valenttino para compor o núcleo artístico do projeto. Atrizes múltiplas, plurais e com trajetórias pavimentadas em lugares muito singulares de classe, raça e gênero.
Os ensaios, que ocorreram em São Paulo durante os meses de maio a agosto de 2023 serviram de espaço para muitas experiências e diálogos transversais ao projeto: “Trouxemos para a sala de ensaio, nesse grande laboratório, algumas mulheres muito incríveis para trocarem com a gente, como a pensadora transfeminista Helena Vieira, a roteirista e dramaturga Silvia Gomez, a jornalista e comunicadora popular do Movimento das Mulheres Camponesas, Adriane Canan, essa equipe foi essencial para essa migração do livro para o palco”, conta Yara.
Sinopse
Teoria King Kong é um espetáculo com uma dramaturgia não-realista, onde três atrizes buscam, através de suas traduções e vivências, trazer para a realidade brasileira alguns temas abordados pela escritora francesa Virginie Despentes. O espetáculo apresenta ––numa espiral cheia de humor e acidez, reflexões para um possível pacto civilizatório. Protagonizam a montagem três das mais brilhantes atrizes da nossa geração, Carol Duarte, Ivy Souza e Verónica Valenttino.
Teoria King Kong
Autora//Virginie Despentes
Direção// Yara de Novaes
Dramaturgia// Marcia Bechara
Elenco // Carol Duarte, Ivy Souza e Verónica Valenttino
Direção de movimento e assistente de direção// Murillo Basso
Cenografa// Dina Salem Levy
Desenho de luz// Sarah Salgado
Figurinos// Marichilene Artisevskis
Trilha sonora// Natalia Mallo
Identidade visual: Evee Ávila
Fotos: Igor Marotti
Idealização e produção: Quintal Produções
Diretora de produção// Verônica Prates
Coordenadora de projetos// Valencia Losada
Produtora executiva// Camila Camuso
Assistência de produção// Ellen Miranda
Serviço: Sesc São Carlos
Data: dia 13 de março, quarta-feira.
Horário: 20h.
Ingressos: R$ 40,00 inteira / R$ 20,00 meia entrada / R$ 12,00 Credencial Plena. Lugares Limitados. 16 anos.
Local: Unidade São Carlos – Av. Comendador Alfredo Maffei, 700 – Jd. Gibertoni – São Carlos – SP
Mais informações pelo telefone: 3373-2333
SÃO CARLOS/SP - O rapper Emicida conecta seu último álbum, AmarElo com o universo de A Love Supreme e traz espetáculo de jazz inspirado no saxofonista e compositor John Coltrane. A apresentação acontece no Sesc São Carlos, dia 14 de março, quinta, às 20h com venda de ingressos.
Emicida sobre AmarElo: esse trabalho nasceu em um momento onde dei um passo para trás para tentar entender onde estávamos (no Brasil de pós-2013) e para sugerir uma abordagem diferente das coisas. Precisávamos falar sobre conexão. E amar é a forma mais revolucionária e instantânea de conectar as pessoas John Coltrane sobre A Love Supreme: "em 1957, experimentei pela graça de Deus, um despertar espiritual, que me levaria a uma vida mais rica, mais plena, mais produtiva... É verdadeiramente um amor supremo"
São inúmeras as maneiras de criar pontes, influências e referências entre as obras de John Coltrane e de Emicida. Mas para além de teorias e termos técnicos no que diz respeito a partituras e escolas musicais, é essencial aproximar esses dois gênios dos seus próprios tempos pela palavra "amor", que ambos usaram para definir os trabalhos mais importantes de suas carreiras, no caso: A Love Supreme, de John Coltrane (1965); e AmarElo, de Emicida (2019). Agora, o rapper paulistano tem o desafio de conectar esses dois universos em cima do palco.
Realizado pela primeira vez no Rio Montreux Jazz Festival, o espetáculo aborda AmarElo de forma diferente. As canções já conhecidas do público estão ali, mas as tintas escolhidas para pintar cada uma delas são carregadas dos tons e das camadas que tiveram como ponto de partida a musicalidade de John Coltrane. Isso porque AmarElo, entre as suas muitas inspirações, tem boas doses de Coltrane e, neste show, isso é evidenciado no palco, promovendo o encontro do rap-neo-samba de Emicida com o jazz espiritual do seu ídolo, John Coltrane. Esse espetáculo é uma forma de agradecer aqueles que vieram antes, como o rapper paulistano tem feito ao longo de toda a sua carreira.
"Teve um período da minha vida, que pesquisei e li muito sobre a vida e a obra de John Coltrane. Fiquei profundamente tocado com os relatos da experiência que ele teve no Japão e de como ele quis sentir o silêncio de Hiroshima para transformar em música", relata Emicida.
"No começo de 2019, realizei o sonho de ir com a minha família para o Japão e, quando chegamos em Hiroshima, no mesmo local por onde o meu ídolo passou e também onde aconteceu um dos maiores atentados terroristas da história, eu comecei a refletir sobre o silêncio em seu sentido de respeito e reflexão. A cidade parece emanar isso, mas sem nuances de vingança ou ódio, é apenas a reflexão no sentido de ser melhor", o rapper complementa.
Dada toda essa reflexão, Emicida entendeu que as pessoas estão acostumadas a ouvir barulhos do mundo, mas não a ouvir o próprio interior. E é nesse descompasso que a sociedade se desencontra de quem é ou de quem gostaria de ser. "A experiência proposta em AmarElo visa justamente nos conectar com a nossa grandiosidade interior para que ela possa salvar o que está fora de nós", conclui Emicida.
Com produção musical de Emicida e Julio Fejuca; e direção geral executiva de Evandro Fióti, o show AmarElo encontra A Love Supreme conta com uma formação de banda especial. Emicida se apresenta acompanhado por Julio Fejuca (guitarra e voz), DJ Nato PK (voz e toca disco), Carlos Café (bateria, percussão e voz), Rodrigo Digão (baixo e voz), Pé Beat (bateria), Jamah (backing vocal), Thiago Jamelão (backing vocal), Oscar Júnior (piano), Robinho Silva (trompete), Arthur Rita (trombone) e Fermino (saxofone) numa verdadeira jornada sensorial e espiritual.
John Coltrane, que teve uma relação de dependência de álcool e heroína, criou A Love Supreme como uma forma de agradecer a Deus por sua salvação. Nessa libertação espiritual, ele usou a música como forma de retribuir, sendo influenciado, inclusive, por religiões de matrizes africanas e asiáticas. Foi dessa forma que nasceu a obra-prima que moldou o que viria a ser o jazz moderno. O site especializado em música Pitchfork diz que "A Love Supreme foi a maneira de Coltrane expressar a sua gratidão, uma oração esperançosa por um mundo melhor". E, se em 2019, Emicida pode colocar na rua um trabalho como AmarElo é porque essa oração transformou corações e as novas gerações estão aí para seguir essa missão e para levar adiante o "amor supremo".
Serviço:
Data: 14 de março, quinta
Horário: 20h
Ingressos: R$ 50,00 inteira / R$ 25,00 meia entrada / R$ 15,00 Credencial Plena. Lugares Limitados.
Classificação indicativa: 14 anos
Local: Sesc São Carlos – Av. Comendador Alfredo Maffei, 700 – Jd. Gibertoni – São Carlos – SP
Mais informações: sescsp.org.br/saocarlos / 16 3373-2333
O espetáculo da cantora e compositora Assucena acontece no teatro do Sesc no dia 29 de fevereiro, quinta-feira, às 20h. Com venda de ingressos
SÃO CARLOS/SP - Após quebrar paradigmas e conquistar o Brasil com a banda As Baías, Assucena inaugurou sua carreira solo no final de 2021. Inspirada pelas paisagens coloridas que pintam o céu durante o do lusco-fusco e pela diversidade de gêneros e estéticas que compõem a música popular brasileira, ela lançou, em setembro de 2023, seu primeiro álbum solo, "Lusco-Fusco", com a produção musical de Pupillo e Rafael Acerbi, além da direção artística compartilhada com a cantora Céu.
Construído a partir do degradê de cores, luzes, emoções e temáticas que marcam as passagens do dia para a noite e da noite para o dia, a artista apresenta em seu trabalho autoral as TRANSições que permeiam sua história pessoal e seu universo particular. Assim, em Lusco-Fusco, Assucena canta a diversidade de brasis e provoca reflexões sobre amor, afetividades e política.
A artista explora um caminho estético sonoro que conversa com a tradição e a contemporaneidade para apontar a TRANSformação dos espaços, dos tempos e das ideias. Ao cruzar barreiras musicais, o show se constrói como uma metáfora sonora em TRANSE, entre o samba e o rock, o blues e o baião, o pop contemporâneo e o arrocha.
Para apresentar essa diversidade de ritmos e sons, o show conta com a direção musical de Rafael Acerbi (violão e guitarra), e dos músicos Anderson Ramos (teclados), Beatriz Lima (baixo) e Jean Michell (bateria).
Sobre Assucena
Depois de seis anos de muitas conquistas como uma das idealizadoras da banda As Bahias e a Cozinha Mineira, incluindo dois Prêmios da Música Brasileira e duas indicações ao Grammy Latino, Assucena iniciou sua carreira solo em 2021 com “Rio e também posso chorar”, show-homenagem à Gal Costa que se transformou em um tributo à artista que mais influenciou sua formação artística.
Em paralelo, estreou no teatro em 2022 com a peça “Mata teu pai, Ópera-balada”, com texto de Grace Passô e direção de Inez Viana, e com a qual foi indicada ao Prêmio Shell de Teatro 2023 como melhor atriz. Nesta nova fase de sua carreira, revela todas as suas cores e cantos em Lusco-Fusco, álbum de estreia marcado pela brasilidade, pela diversidade de ritmos e pelo diálogo entre a tradição e o contemporâneo.
Explorando um fascinante caminho estético que entrelaça tradição e contemporaneidade, Assucena destaca a TRANSformação de espaços, tempos e ideias em sua obra mais recente. Ao transpor fronteiras musicais, o espetáculo se torna uma metáfora sonora em transe, navegando entre o samba e o rock, o blues e o baião, o pop contemporâneo e o arrocha.
Serviço:
Data: dia 29 de fevereiro, quinta-feira.
Horário: 20h
Ingressos: R$ 40,00 inteira / R$ 20,00 meia entrada / R$ 12,00 Credencial Plena. Lugares Limitados. Livre
Local: Unidade São Carlos – Av. Comendador Alfredo Maffei, 700 – Jd. Gibertoni – São Carlos – SP
Mais informações pelo telefone: 3373-2333
O espetáculo acontece na área de convivência do Sesc São Carlos no dia 23 de fevereiro, sexta-feira, às 20h com entrada grátis.
SÃO CARLOS/SP - Klaudia Raaba imprime sua marca pessoal e oferece interpretações de Gal Costa, incluindo também obras de grandes nomes da música brasileira, como Caetano, Gil, Tom Jobim, Luis Melodia, João Donato, Djavan, entre outros.
A cantora e compositora esboçou seu gosto pelas artes cênicas na adolescência, já se apresentou na Alemanha. Estudou canto nos Estados Unidos com Matt Farnsworth e piano com a mestre Anne Farber. Violão com Emerson Villani da JMK Jugendmusik Kreuzlingen na Suíça e Richard Miller.
No teatro trabalhou com os diretores Antunes Filho, Celso Frateschi, Cacá
Rosset, e Gabriel Villela. No cinema com os diretores Walter Rogério e Adilson Ruiz. Além da música, Klaudia possui uma extensa carreira no ensino e estudo das Artes do Movimento.
Este show foi produzido pelo guitarrista Paulo Aggio e reúne composições de todas as fases da cantora, entre elas sucessos como "Baby", "Folhetim", "Meu Bem, Meu Mal", "Pérola Negra", "Força Estranha" e muitas outras interpretações que marcaram a carreira da cantora Gal Gosta.
Paulo Aggio é guitarrista e produtor musical e transita pelo Jazz, Rock, Fusion e MPB. Já se apresentou em festivais como "Chorando sem parar", "Contato", dividiu o palco como Hamilton de Holanda, Michael Pipoquinha, Thiago do Espírito Santo, Arismar do Espírito Santo, Daevid Allen, entre outros. Tocou com nomes como Luiz Carlini, Edu Ardanuy e produziu apresentação com o percussionista Marco Bosco, vencedor do Grammy americano de melhor disco de jazz com o trompetista Randy Brecker.
Serviço:
Data: dia 23 de fevereiro, sexta-feira.
Horário: 20h.
Ingressos: Grátis. Lugares Limitados. Livre
Local: Unidade São Carlos – Av. Comendador Alfredo Maffei, 700 – Jd. Gibertoni – São Carlos – SP
Mais informações pelo telefone: 3373-2333
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