BRASÍLIA/DF - A ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, disse na sexta-feira (12) que a vacina Spin-TEC, a primeira 100% brasileira para a covid-19, já está em fase avançada de desenvolvimento. Segundo o Ministério, a última fase de produção do imunizante, de testes clínicos, deve começar ainda este ano.
“O CNVacinas tem uma importância estratégica para o país porque aqui tratamos de pesquisa e desenvolvimento de vacinas, novos fármacos e insumos. A UFMG [Universidade Federal de Minas Gerais] e o CNVacinas já estão numa fase mais avançada da vacina contra a covid-19. E há pesquisas sendo realizadas para dengue, leishmaniose e malária. Que são desafios brasileiros para responder às demandas das doenças locais”, destacou a ministra, em visita às obras do CNVacinas, em Belo Horizonte (MG).
O Centro Nacional de Vacinas será o primeiro complexo nacional usado para pesquisas e fabricação de insumos farmacêuticos, sendo capaz de executar todas as etapas para o desenvolvimento de vacinas. As obras devem ser finalizadas em 2026.
A ministra destacou os editais que serão lançados pelo Fundo Nacional de Ciência e Tecnologia (FNDCT) junto à Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) que podem contribuir para o desenvolvimento da ciência, tecnologia e inovação local.
“Nós estamos fazendo os últimos editais dos recursos do Fundo deste ano que serão de R$ 12,8 bilhões, uma conquista deste novo ciclo da retomada da ciência no país feita pelo presidente Lula de recompor integralmente o FNDCT, e Minas Gerais está dentro desses editais que fomentam as políticas públicas da ciência no país”, avaliou.
POR AGÊNCIA BRASIL
RÚSSIA - O presidente Vladimir Putin disse nesta quarta-feira que cientistas russos estão próximos de criar vacinas contra o câncer que em breve poderão estar disponíveis para os pacientes.
Putin disse em comentários televisionados que "chegamos muito perto da criação das chamadas vacinas contra o câncer e de medicamentos imunomoduladores de uma nova geração".
"Espero que em breve eles sejam efetivamente usados como métodos de terapia individual", acrescentou, falando em um fórum de Moscou sobre tecnologias futuras.
Putin não especificou quais tipos de câncer as vacinas propostas teriam como alvo, nem como.
Vários países e empresas estão trabalhando em vacinas contra o câncer. No ano passado, o governo do Reino Unido assinou um acordo com a BioNTech, sediada na Alemanha, para lançar testes clínicos que fornecem "tratamentos personalizados contra o câncer", com o objetivo de atingir 10.000 pacientes até 2030.
As empresas farmacêuticas Moderna e MSD estão desenvolvendo uma vacina experimental contra o câncer que, segundo um estudo em estágio intermediário, reduziu pela metade a chance de recorrência ou morte por melanoma -- o câncer de pele mais mortal -- após três anos de tratamento.
Atualmente, existem seis vacinas licenciadas contra o papilomavírus humano (HPV), que causa muitos tipos de câncer, inclusive o câncer de colo do útero, de acordo com a Organização Mundial da Saúde, bem como vacinas contra a hepatite B (HBV), que pode levar ao câncer de fígado.
Durante a pandemia do coronavírus, a Rússia desenvolveu sua própria vacina Sputnik V contra a Covid-19 e a vendeu para vários países, embora internamente tenha enfrentado uma relutância generalizada do público em ser vacinado.
O próprio Putin disse que havia tomado a Sputnik, em uma tentativa de garantir à população sua eficácia e segurança.
Reportagem de Lucy Papachristou / REUTERS
BRASÍLIA/DF - Em 2023, Brasil aumentou a cobertura de oito vacinas recomendadas para crianças com um ano de idade, conforme balanço divulgado na terça-feira (19) pelo Ministério da Saúde.
Os imunizantes com aumento na aplicação de doses são contra hepatite A, poliomielite, pneumocócica, as vacinas meningocócica, DTP (difteria, tétano e coqueluche) e tríplice viral 1ª dose e 2ª dose (sarampo, caxumba e rubéola), além da contra febre amarela, indicada aos nove meses de idade. Os dados referem-se às doses aplicadas de janeiro a outubro deste ano, em comparação ao mesmo período de 2022.
De acordo com levantamento, em 26 estados houve alta da pneumocócica, poliomielite, tríplice viral (1ª dose). Em 24 estados, foi registrada alta da aplicação do imunizante contra a hepatite A, meningocócica e tríplice viral (2ª dose). Todos os estados e o DF tiveram aumento na vacinação contra a febre amarela e DTP. Os percentuais variam de 61,6%, como a tríplice viral (2º dose), a 85,6% de cobertura, da tríplice viral (1ª dose).
A única vacina recomendada para faixa etária que não teve aumento na procura foi a contra varicela. Segundo o diretor do Programa Nacional de Imunizações (PNI), Eder Gatti, a queda ocorreu por um problema de segurança no maior fornecedor mundial, o que interrompeu o abastecimento no segundo semestre de 2023.
“Não foi possível encontrar no mercado um substituto para essa interrupção temporária”, explicou.
Para a ministra da Saúde, Nísia Trindade, os resultados mostram o início do processo de reversão da tendência de queda das coberturas vacinais no país, que ocorre desde 2016.
Em fevereiro, o governo lançou Movimento Nacional pela Vacinação para retomar a imunização e combater notícias falsas sobre as vacinas.
Nísia Trindade atribui a melhora às ações regionais, com repasse de R$ 151 milhões para estados e municípios, e vacinação nas escolas. Em 2023, 3.992 cidades adotaram a imunização de crianças e adolescentes no ambiente escolar.
Outras estratégias adotadas foram ampliação do horário das salas de imunização, busca ativa de não vacinados, padronização nos registros das doses aplicadas, com o CPF de quem recebeu ligado a uma dose e à identificação do aplicador em um sistema nacional. Antes, esses registros eram inseridos em sistemas próprios dos estados e municípios.
“Essa é a retomada de algo que o Brasil nunca deveria ter perdido”, ressaltou a ministra.
“A despeito do negacionismo, o governo não vai abrir mão da defesa da vida e da defesa da vacinação”, afirmou, acrescentando que as vacinas e água tratada são as medidas mais eficazes para reduzir a mortalidade infantil e elevar a expectativa de vida.
Conforme balanço da pasta, subiu em um terço o número de municípios que alcançaram 95% da meta de imunização infantil.
Em relação à vacina contra o HPV, o número de doses aplicadas cresceu 30%. Desde 2014, quando iniciou-se a imunização, a cobertura apresentava queda, apesar do aumento da faixa etária e inclusão dos meninos como público-alvo.
“Essa foi uma vacina alvo dos negacionistas. A aplicação caiu ano após ano”, reforçou o diretor Eder Gatti.
O HPV é a infecção sexualmente transmissível mais comum no mundo e está associada a mais de 90% dos casos de câncer de colo do útero e de ânus.
A vacina, disponível no SUS, para meninas e meninos de 9 a 14 anos, além de mulheres e homens de 15 a 45 anos vivendo com HIV/aids, transplantados e pacientes oncológicos. A partir de agosto, passou também a ser oferecida a vítimas de abuso sexual.
Por Carolina Pimentel - Repórter da Agência Brasil
BRASÍLIA/DF - A dor crônica na perna direita foi um tormento na vida da pintora Frida Kahlo, um dos maiores nomes das artes plásticas da América Latina. Infectada pelo poliovírus aos 6 anos, a mexicana teve que conviver toda a vida com as sequelas da poliomielite, que deixaram a perna atrofiada, mais fina e curta que a outra.
Acometido pelo mesmo vírus, o jornalista Boris Casoy só começou a andar aos 9 anos de idade, depois de uma cirurgia feita nos Estados Unidos para tratar sequelas causadas pela poliomielite. O compositor canadense Neil Young também precisou reaprender a andar após se recuperar de um quadro da doença, que quase o levou à morte.
Histórias como essas só se tornaram raras devido à vacinação contra a poliomielite. A imunização avançou com mais força na segunda metade do século 20. Antes que isso acontecesse, a doença paralisava mil crianças por dia no mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde – por isso passou a ser temida e mais conhecida com o nome de paralisia infantil.
Especialista em vacinas e integrante da Comissão Permanente de Assessoramento em Imunizações do Estado de São Paulo, o médico Guido Levi explica que há um consenso internacional de que as vacinas foram o fator de maior impacto na saúde humana nos últimos anos, sendo tão importantes quanto o acesso ao saneamento básico e à água potável.
"Calcula-se que, no mundo todo, nos últimos 200 anos, a vacinas seriam responsáveis por um aumento médio de 30 anos no tempo de vida das pessoas. No Brasil, isso ocorreu em um período muito mais curto e mais recente. No início da década de 1970, o tempo de vida médio da nossa população era de 45 anos. Hoje, é mais de 75 anos. O principal fator para isso foi a criação do Programa Nacional de Imunizações [PNI], em 1973", afirma.
"Todos que temos mais idade ou estudamos esse período vimos crianças com muletas, pernas mecânicas ou coisas piores. Quando a doença acometia os nervos que controlavam a respiração, a criança ia para um pulmão de aço, uma máquina que fazia sua respiração artificialmente. E, lá, elas entravam para ficar o resto da vida. Visitei uma enfermaria de pulmão de aço e foi uma das coisas mais chocantes que aconteceram na minha carreira profissional."
A poliomielite é um dos casos mais emblemáticos dessa transformação, mas não foi o primeiro. Em 1980, as vacinas levaram a humanidade a erradicar a varíola, enfermidade responsável por milhões de mortes e associada a crises sanitárias ao longo da história, como a epidemia que culminou na Revolta da Vacina, no Brasil. Para se ter uma ideia da gravidade da varíola, é preciso destacar que a doença fez 300 milhões de vítimas apenas no século 20. A dimensão desse número supera as mortes causadas pelas duas guerras mundiais e o Holocausto nazista, além de diferentes estimativas de vítimas da colonização europeia na América.
A coordenadora da Assessoria Clínica do Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos da Fundação Oswaldo Cruz (Bio-Manguinhos/Fiocruz), Lurdinha Maia, destaca que erradicar uma doença como essa é a maior prova dos benefícios da vacinação. "A importância da vacinação na idade certa e no tempo adequado tem como maior exemplo não termos mais a varíola no mundo inteiro. Essa é uma doença terrível, que dizimou a população mundial. Quando a gente fala de pólio, o último caso no Brasil foi em 1989, em Souza, na Bahia. E o último caso nas Américas foi em 1994. Infelizmente tivemos agora um caso no Peru. Isso deixa em alerta todos os países vizinhos."
A história das vacinas e a história da varíola se misturam, uma vez que o primeiro imunizante do mundo foi desenvolvido para prevenir contra essa doença. O inglês Edward Jenner, no século 18, inventou a primeira vacina na tentativa de conter a varíola, e conseguiu amenizar os casos graves em pacientes vacinados. As primeiras epidemias de varíola foram oficialmente registradas na Europa durante a Idade Média, no século 10. Cientistas investigam, porém, vestígios muito anteriores que indicam possibilidades de casos no Antigo Egito, nas Cruzadas e navegações vikings.
No Brasil, a história da doença está relacionada à colonização, e o primeiro surto registrado de varíola ocorreu em meados de 1555, quando a enfermidade foi introduzida no Maranhão por colonos franceses. O tráfico de africanos escravizados e a imigração portuguesa também causaram surtos no país, do litoral para o interior. A eliminação da doença no Brasil é anterior à criação do PNI, e se deu em 1971, seis anos antes do último surto no mundo, registrado em 1977, na Somália. Em 2023, o programa completa 50 anos.
No Brasil, as campanhas contra a doença ganharam força na década de 1980, e o último caso registrado foi em 1989. Pesquisador de Bio-Manguinhos/Fiocruz desde a década de 1960, Akira Homma participou do trabalho de estruturar a produção das vacinas contra a poliomielite no Brasil, decisivo para que a doença fosse erradicada.
Homma integrou, como técnico, os primeiros testes da vacina oral contra a poliomielite no país, na década de 1960, no Instituto Adolfo Lutz, e ajudou a organizar o laboratório de virologia quando entrou na Fiocruz, em 1968, participando do isolamento e caracterização do vírus da pólio. Após experiências no exterior, Homma chegou à direção de Bio-Manguinhos nas décadas de 1970 e 1980, quando a produção da vacina oral no Brasil foi de fato estruturada.
Ele destaca que fabricar a vacina no país foi de extrema importância, mas a mobilização social para que as vacinas chegassem às crianças na época, por meio dos dias nacionais de Vacinação, também teve um papel central.
"O governo federal possibilitou a adesão de todos os ministérios à campanha, e também toda a sociedade brasileira foi envolvida nesse processo. Houve uma motivação muito grande da sociedade e até da iniciativa privada. Houve a participação de milhares de voluntários, e também a mídia explicando o papel da vacinação. Em 1980, tínhamos 1.290 casos de poliomielite. Em 1981, caiu para 122. Em 1982, para 42 casos. E, em 1989, acontece o último caso. Esse é o impacto de altas coberturas vacinais. Em um dia se conseguia vacinar 18 milhões de crianças."
Apesar da vitória nacional contra a doença no passado, a poliomielite ainda existe de forma endêmica no Afeganistão e no Paquistão, e teve casos pontuais registrados recentemente no continente africano, nos Estados Unidos, em Israel e no Peru.
Ameaça grave à saúde dos recém-nascidos, o tétano materno e neonatal era conhecido como o "mal dos sete dias", porque surgia a partir de uma semana após o parto e tinha uma evolução aguda e letal, causando contraturas musculares generalizadas que poderiam se agravar até impedir a respiração. A doença foi considerada eliminada de todo o continente americano em 2017, mas chegou a ser responsável por mais de 10 mil mortes de recém-nascidos ao ano na região. No Brasil, foi eliminada em 2012.
Os bebês são contaminados pela bactéria causadora do tétano durante o parto, por motivos como falta de condições e instrumentos esterilizados, mas a vacinação das gestantes e mulheres em idade fértil com a vacina contra tétano, difteria e coqueluche acelular (dTpa) foi um motivo decisivo para essa doença ter praticamente desaparecido, porque os anticorpos são transmitidos pela mãe aos filhos.
"Hoje, a maior parte das enfermarias de tétano que existiam está fechada, principalmente pelo uso bastante extenso da vacinação antitetânica", conta Guido Levi. "As crianças morriam rapidamente, em poucos dias. No máximo, em uma semana ou duas. Também não havia tratamento adequado."
A eliminação da síndrome da rubéola congênita é outro motivo para comemorar o sucesso da vacinação. Transmitida pela placenta ao feto, a infecção da mãe pelo vírus da rubéola pode resultar em aborto, morte fetal ou anomalias congênitas como diabetes, catarata, glaucoma e surdez, sendo este último o sintoma que aparece primeiro. Dependendo da fase da gestação em que ocorrer a infecção, a chance de a doença atingir o feto chega a 80%.
Os últimos casos da doença foram registrados no Brasil em 2010, e a síndrome foi declarada eliminada do continente americano em 2015. A consultora da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) Carla Domingues ressalta que as sequelas causadas pela síndrome da rubéola congênita são irreversíveis, e, assim como em outras infecções, os problemas podem afetar diversas áreas da vida.
"São doenças que podem trazer problemas neurológicos seriíssimos que vão comprometer o lado cognitivo das crianças e o aprendizado", alerta.
Por Vinícius Lisboa - Repórter da Agência Brasil
SÃO CARLOS/SP - A Secretaria Municipal de Saúde informa que durante o plantão realizado no último sábado (19/08), das 10h às 17h, no Shopping Iguatemi São Carlos, 279 pessoas se imunizaram contra a influenza (gripe) e 284 contra a COVID-19, totalizando 563 doses aplicadas.
Estão habilitadas a se imunizar contra a gripe as pessoas com seis meses ou mais de idade – crianças, adolescentes, adultos e idosos –, que deverão levar documento com foto, CPF e carteira de vacinação para receber a imunização.
Já a vacina contra a COVID-19 está disponível para todas as pessoas a partir de seis meses de idade, porém a SMS destaca que para receber a vacina bivalente, as pessoas acima de 18 anos, necessitam ter ao menos duas doses da vacina primária contra a COVID-19, sendo que a última dose precisa ter sido aplicada há pelo menos quatro meses.
Segundo a diretora de Vigilância em Saúde, Denise Martins, os plantões visam a ampliação da cobertura vacinal em São Carlos. “Os índices de vacinação ainda estão abaixo do esperado, por isso, o objetivo é não perder a oportunidade de imunizarmos a nossa população e buscarmos uma cobertura vacinal ideal para contribuir com a redução da circulação viral no município”, comenta Denise.
Em São Carlos já foram aplicadas 75.399 doses contra a Influenza, das 101.723 previstas, o que corresponde a 53,59% do total, sendo 50,45% (gestantes), 56,56% (idosos), 53,30 (puérperas), 65,60 (trabalhadores na saúde), 59,65% (professores) e 37,49% (crianças).
Já contra a COVID-19, referente ao esquema primário (1ª e 2ª dose), 91,90% dos grupos previstos receberam a imunização, porém a média continua baixa referente a bivalente, sendo que somente foram aplicadas 53.663 doses, o que corresponde a 26,63% da média
Os dois imunizantes estão disponíveis em todas as unidades básicas de saúde (UBS’s) e nas Unidades de Saúde da Família (USF’s), de segunda a sexta-feira, sempre das 7h30 às 16h30.
A Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza será realizada até o próximo dia 31 de agosto.
BRASÍLIA/DF - A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou resolução que permite a utilização de medicamentos e vacinas autorizados para uso emergencial durante a pandemia de covid-19.
Em nota, a agência destacou que, com o fim da emergência de saúde pública de importância nacional, a norma que estabelecia regras para concessão e manutenção das autorizações de uso emergencial perdeu a vigência.
“Para que medicamentos e vacinas aprovados por meio dessas autorizações ainda possam ser utilizados, a Anvisa publicou a nova norma, permitindo o uso, a distribuição e a comercialização desses produtos, desde que tenham sido fabricados até o último dia 21 de maio”, esclarece a decisão.
A nova resolução reconhece que os medicamentos e as vacinas mantêm sua eficácia e segurança e seguem com avaliação positiva na relação benefícios x riscos. Confira a lista abaixo:
- vacina Comirnaty bivalente BA.1
- vacina Comirnaty bivalente BA.4/BA.5
- vacina CoronaVac
- medicamento Sotrovimabe e Lagevrio (molnupiravir)
- medicamento Paxlovid (nirmatrelvir + ritonavir)
Ainda segundo a Anvisa, para que continuem a ser fabricados após 21 de maio, esses produtos precisam ter seu registro definitivo solicitado pelas empresas.
“Até o momento, as vacinas CoronaVac e Comirnaty bivalente BA.4/BA.5, além do medicamento Paxlovid, já possuem pedido de registro em análise”, finalizou a Anvisa.
Por Paula Laboissière – Repórter da Agência Brasil
SÃO CARLOS/SP - A Secretaria Municipal de Saúde realizou um plantão de vacinação contra a influenza (gripe) e contra a COVID-19 no último sábado (15/04), aplicando 1.270 doses de imunizantes. Um total de 12 locais, entre Unidades Básicas de Saúde (UBS’s) e Unidades de Saúde da Família (USF’s), participou da ação que visa aumentar a cobertura vacinal no município.
As vacinas contra a gripe lideraram o número de pessoas imunizadas na ocasião, com 858 doses aplicadas. Já com relação às vacinas contra a COVID-19, foram registradas 412 imunizações. Vale ressaltar que as pessoas que se enquadravam nos grupos prioritários abrangidos nas atuais etapas do calendário vacinal puderam receber ambas as vacinas.
Nesta semana, as campanhas de vacinação seguem em todas as 35 UBS’s e USF’s do município, das 7h30 às 16h30. No caso da vacina contra a gripe, estão habilitados a se imunizar todos os grupos prioritários – crianças de seis meses a cinco anos, gestantes, puérperas, idosos (60 anos ou mais), trabalhadores da saúde, professores, profissionais das Forças Armadas, indígenas, adolescentes em medidas socioeducativas, funcionários do sistema de privação de liberdade, pessoas com deficiência e pessoas portadoras de comorbidades.
A vacina bivalente contra a COVID-19, por sua vez, pode ser recebida por profissionais de saúde, pessoas com comorbidades (com 12 anos ou mais), pessoas com deficiência física permanente, população privada de liberdade e funcionários do sistema prisional, idosos (60 anos ou mais), pessoas imunossuprimidas com 12 anos ou mais e a população indígena, ribeirinha e quilombola. No entanto, no caso da vacina bivalente contra a COVID-19, o munícipe deve ter se imunizado ao menos duas vezes anteriormente, com a última dose tendo sido aplicada há pelo menos quatro meses.
EUA - De Monkeypox a novas variantes COVID, a demanda global por vacinas está aumentando. Quais são os fabricantes de vacinas mais populares entre a comunidade de investidores? O desempenho da lista é calculado em um método igualmente ponderado.
Esta lista obteve um desempenho de -32.27% no ano passado. Por comparação, Sao Paulo SE Bovespa Index obteve 4.29% durante o mesmo período. A versão beta dessa lista, que é uma medida de volatilidade, é Moderadamente Baixo em 0.87. A lista Beta é calculada usando uma beta média igualmente ponderada dos títulos dessa lista. Essa lista inclui 90.00% de Saúde ações, 10.00% de Finanças ações.
O desempenho da lista é calculado usando uma metodologia de peso igual. Essa lista é gerada examinando a Web e usando nossos algoritmos para exibir títulos potencialmente relevantes para o tópico. A lista destina-se a ser educacional e inclui títulos que podem ser adequados para favoritos. Ela não se destina a fins comerciais ou de investimento. A Microsoft não recomenda usar os dados e as informações fornecidas como base para tomar qualquer decisão de investimento.
PFIZER INC.
PFE. Pfizer Inc. (Pfizer) é uma empresa biofarmacêutica global baseada em pesquisa. A empresa está envolvida na descoberta, desenvolvimento, fabricação, marketing, vendas e distribuição de produtos biofarmacêuticos. Seu portfólio global inclui medicamentos e vacinas. A empresa trabalha em vários mercados para desenvolver bem-estar, prevenção, tratamentos e curas. Ele colabora com prestadores de serviços de saúde, governos e comunidades locais para apoiar e fornecer acesso aos serviços de saúde. Seus medicamentos e vacinas fornecem valor para profissionais de saúde e pacientes, por meio do tratamento de doenças, melhorias na saúde e bem-estar. Ela vende seus produtos farmacêuticos com receita para atacadistas, varejistas, hospitais, clínicas, agências governamentais e farmácias. Nos Estados Unidos, ela vende seus produtos de vacinas para o governo federal, centros de controle e prevenção de doenças, atacadistas, escritórios de fornecedores individuais, farmácias de varejo e redes integradas de distribuição.
Pfizer Inc. está -1.14 no último mês e -9.85 no último ano, superando o Sao Paulo SE Bovespa Index por 2.57 no último mês e em -14.14 no último ano.
JOHNSON & JOHNSON
JNJ. A Johnson & Johnson é uma empresa holding, que se dedica à pesquisa e desenvolvimento, fabricação e venda de uma gama de produtos no campo da saúde. Atua por meio de três segmentos: Consumidor, Farmacêutico e Dispositivos Médicos. Seu foco principal é produtos relacionados à saúde e ao bem-estar humano. O segmento de Consumidor inclui uma gama de produtos utilizados nos mercados de cuidados com o bebê, higiene orall, cuidados com a pele, farmacêuticos sem receita, saúde da mulher e tratamento de feridas. O segmento Farmacêutico está focado em cinco áreas terapêuticas, incluindo imunologia, doenças infecciosas, neurociência, oncologia e doenças cardiovasculares e metabólicas. O segmento de Dispositivos Médicos inclui uma variedade de produtos usados nos campos ortopédico, cirúrgico, cardiovascular, de tratamento de diabetes e de cuidados com a visão. Suas instalações de pesquisa estão localizadas nos Estados Unidos, Bélgica, Brasil, Canadá, China, França, Alemanha, Índia, Israel, Japão, Holanda, Cingapura, Suíça e Reino Unido.
Johnson & Johnson. está 0.76 no último mês e 4.59 no último ano, superando o Sao Paulo SE Bovespa Index por 4.47 no último mês e em 0.31 no último ano.
MERCK & CO., INC.
MRK. A MERCK & CO., INC. é uma empresa global de cuidados da saúde. A Empresa oferece soluções de cuidado da saúde por meio de medicamentos controlados, vacinas, terapias biológicas e produtos de saúde animal, que ela comercializa diretamente e por meio de joint ventures. Ela opera por meio de um segmento, Farmacêutico. O segmento Farmacêutico da Empresa inclui produtos farmacêuticos e vacinas para saúde humana comercializados diretamente pela Empresa ou por meio de joint ventures. Os produtos farmacêuticos para saúde humana consistem em agentes terapêuticos e preventivos, geralmente vendidos com receita médica, para o tratamento de distúrbios humanos. A Empresa vende esses produtos farmacêuticos de saúde humana principalmente para atacadistas e varejistas de drogas, hospitais, agências governamentais e prestadores de serviços de saúde regulados. O segmento de Saúde Animal pesquisa, desenvolve, fabrica e comercializa produtos de saúde animal, incluindo vacinas. Os produtos de saúde animal da Empresa são vendidos a veterinários, distribuidores e criadores de animais.
Merck & Co Inc. está 1.88 no último mês e 42.09 no último ano, superando o Sao Paulo SE Bovespa Index por 5.60 no último mês e em 37.80 no último ano.
MODERNA, INC.
MRNA. Moderna, Inc. está envolvida em medicamentos transformadores baseados em ácido ribonucléico mensageiro (mRNA). Criou uma plataforma para melhorar as propriedades farmacêuticas subjacentes de nossos medicamentos de mRNA. Sua plataforma consiste em três áreas: tecnologias de mRNA, tecnologias de entrega e processos de fabricação. Está buscando a ciência do mRNA para minimizar a ativação indesejável do sistema imunológico pelo mRNA e maximizar a potência do mRNA uma vez nas células-alvo. Avançou em paralelo em um pipeline de desenvolvimento diversificado de 21 programas, dos quais 10 entraram em estudos clínicos e outros três têm INDs abertos. Seus programas terapêuticos e de desenvolvimento de vacinas abrangem doenças infecciosas, oncologia, doenças cardiovasculares e doenças genéticas raras. Criou seis modalidades de vacinas profiláticas, vacinas contra o câncer, imuno-oncologia intratumoral, terapêutica regenerativa localizada, terapêutica secretada sistêmica e terapêutica intracelular sistêmica.
Moderna Inc. está 0.81 no último mês e -17.60 no último ano, superando o Sao Paulo SE Bovespa Index por 4.53 no último mês e em -21.88 no último ano.
GSK PLC
GSK. A GlaxoSmithKline PLC é uma empresa global de saúde. A Companhia atua por meio de dois segmentos: Farmacêutico e Vacinas. A empresa concentra sua pesquisa em seis áreas: Doenças respiratórias, vírus da imunodeficiência humana (HIV) / doenças infecciosas, Vacinas, Imunoinflamação, Oncologia e Doenças raras. A empresa fabrica uma variedade de medicamentos e vacinas com receita. A empresa Farmacêutica descobre, desenvolve e comercializa medicamentos para tratar uma variedade de doenças agudas e crônicas. O negócio Vaccines fornece vacinas para pessoas de todas as idades, desde bebês e adolescentes até adultos e pessoas mais velhas. Possui portfólio de medicamentos nas vias respiratória e anti-HIV. Seus negócios farmacêuticos incluem produtos respiratórios, HIV, produtos especializados e produtos clássicos e estabelecidos. Seu negócio de vacinas tem um portfólio de mais de 40 vacinas para crianças, adolescentes, adultos, idosos e viagens.
GSK plc. está -0.37 no último mês e -19.66 no último ano, superando o Sao Paulo SE Bovespa Index por 3.35 no último mês e em -23.94 no último ano.
Ideia de Watchlist de Microsoft Start
ALEMANHA - A Agência Europeia de Medicamentos (EMA) aprovou nesta segunda-feira uma vacina da Pfizer/BioNTech dirigida especificamente às subvariantes BA.4 e BA.5 da ômicron.
"O Comitê de Medicamentos de Uso Humano (CHMP) da EMA recomendou autorizar uma vacina bivalente adaptada dirigida às subvariantes BA.4 e BA.5 da ômicron, além da cepa original do SARS-CoV-2", disse a EMA em nota.
Esta vacina é uma nova versão e "mais eficaz", segundo a EMA, da vacina Comirnaty, da Pfizer/BioNTech. É destinada às pessoas acima de 12 anos que já tenham sido imunizadas contra a covid-19, afirmou a agência europeia.
A EMA advertiu no início do mês que novas variantes do coronavírus poderiam aparecer neste inverno, mas afirmou que as vacinas protegerão a população contra as formas graves da doença.
Enquanto "novas ondas de infecções são previstas para a temporada de frio", esta recomendação "ampliará ainda mais as opções de vacinas contra a covid-19" na UE, comemorou a reguladora.
No início do mês, a EMA aprovou outras duas vacinas adaptadas pela Pfizer e sua concorrente Moderna para atacar a cepa covid-19 original e a subvariante anterior BA.1 da ômicron.
O parecer do CHMP sobre a "Comirnaty Original/Omicron BA.4-5" será enviado agora a Comissão Europeia para uma decisão final. A análise dos dados confirmou que a vacina "cumpre as normas de qualidade da UE", segundo a EMA.
Os Estados-membros da União Europeia utilizam as mesmas vacinas aprovadas há dois anos contra a cepa original, que oferecem alguma proteção contra a ômicron e suas subvariantes, menos nocivas, porém mais contagiosas. No entanto, o mundo espera vacinas mais específicas e eficazes, temendo uma nova onda neste inverno.
"A estratégia da UE consiste em dispor de uma ampla gama de vacinas adaptadas que se dirigem a diferentes variantes do SARS-CoV-2", explicou a reguladora, "para que os Estados-membros disponham de opções para planejar suas campanhas de vacinação".
Ômicron e suas subvariantes foram dominantes ao longo de 2022, tomando rapidamente o lugar das variantes anteriores Alfa e Delta.
BRASÍLIA/DF - A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) decidiu ontem (12) pela prorrogação por 1 ano da validade das autorizações de uso emergencial de medicamentos e vacinas contra a covid-19. Nesse prazo, as empresas terão que pedir o registro sanitário definitivo.
Com a resolução aprovada hoje, a Anvisa pretende manter o padrão atual no fornecimento de vacinas e medicamentos contra a covid-19. A autorização para uso emergencial de vacinas se deu com a necessidade de uma resposta rápida ao contágio da covid-19 e o aumento no número de casos e mortes no país.
A decisão da agência foi necessária, uma vez que as autorizações de uso emergencial perderam a validade com o fim da Emergência de Saúde Pública de Importância Nacional (Espin), declarado pelo Ministério da Saúde em abril. As vacinas da Pfizer, da Johnson & Jonhson (Janssen) e da AstraZeneca já tiveram seus registros definitivos aprovados pela agência.
A resolução aprovada hoje pela Diretoria Colegiada também trouxe algumas mudanças para os novos pedidos de autorização de uso emergencial. Entre os principais pontos, está a necessidade de os fabricantes dos medicamentos ou vacinas de terem Certificado de Boas Práticas de Fabricação (CBPF) emitido pela Anvisa, além da obrigação das empresas detentoras de autorização de notificar os eventos adversos graves em até 72 horas da ocorrência.
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