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SÃO CARLOS/SP - O SAAE-São Carlos comunica que devido as fortes chuvas nos bairros Parque Industrial, Jardim Hikare e Residencial Samambaia poderá ocorrer desabastecimento de água nos referidos bairros.  O SAAE está trabalhando nestas regiões. Para atualização das informações, entrar em contato com o Serviço de Atendimento ao Usuário através do nº 0800-300-1520.

A ligação é gratuita.

INGLATERRA - Pesquisadores da Open University, do Reino Unido, trabalham para desenvolver métodos capazes de realizar uma tarefa aparentemente impossível: a de extrair água de rochas lunares.

Observações apontam a existência de gelo nos polos do satélite natural. Mas de acordo com uma reportagem do The Guardian, a abordagem feita pelo time de pesquisadores liderado pelo professor Mahesh Anand segue um caminho indireto para a obtenção de água.

A partir de estudos com rochas lunares coletadas durante as missões Apollo, da Nasa, nos anos 1960 e 1970, Anand destaca que o material tem um alto teor de oxigênio, permitindo a produção da água a partir da adição de hidrogênio e do aquecimento do solo.

O projeto tem como objetivo facilitar a ocupação permanente da Lua, já que o transporte de água para uma possível base lunar seria proibitivo do ponto de vista financeiro.

 

 

TechBreak

SÃO CARLOS/SP - Um vazamento de água potável em uma calçada na Rua Ray Wesley Herrick, no bairro Jockey Club, vem deixando os moradores indignados, pois é dinheiro público indo literalmente pelo ralo.

Internautas entraram em contato com São Carlos no Toque reclamando deste vazamento, que segundo eles, há muito tempo isso vem ocorrendo.

“Não é só eu que liguei no SAAE, mas muitas pessoas, e a resposta é a mesma ‘estamos colocando no cronograma’, porém há dias isso e ninguém faz nada” esbravejou um internauta.

Nós entramos em contato com a autarquia, que disse que em breve o problema será sanado.  

SÃO CARLOS/SP - Um internauta indignado nos enviou fotos de um vazamento de água na rua Armando Passucci (antiga rua 6), no bairro Maria Stella Fagá, em São Carlos.

Segundo o denunciante, o vazamento perdura há mais de 2 meses, sem as devidas providencias do SAAE.

“Somos todos incentivados a fazer nossas economias e ameaçados por multas por desperdício, mas parece que o SAAE não se importa muito em esbanjar água limpa e nem mesmo com os danos que os mesmos causam ao asfalto” disse o internauta.

Ainda segundo o munícipe, o SAAE já foi informado sobre o vazamento e teria dito que o caso estaria no cronograma.

Nossa reportagem entrou em contato com a autarquia que nos disse que em breve o caso será solucionado.

Trabalho pioneiro, com participação da UFSCar, mostra que águas continentais em diferentes localizações têm sua "digital bacteriana"

 

SÃO CARLOS/SP - A Rede Microsudaqua, de pesquisa em ecologia aquática microbiana, lançou a Base de Dados Georreferenciada de Microbiomas Aquáticos da América do Sul. Inédito, o mapeamento preenche uma lacuna, uma vez que há vários estudos do tipo para o hemisfério Norte, mas a América do Sul, com cerca de um terço de toda a água doce do mundo, é uma das regiões menos estudadas.
O mapeamento foi elaborado a partir do sequenciamento do DNA de bactérias aquáticas presentes em quase 900 amostras coletadas em 10 diferentes ecorregiões da América do Sul, dos Andes até as planícies costeiras. A Rede Microsudaqua reúne pesquisadores de diferentes países e, no Brasil, é coordenada por Hugo Sarmento, docente da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), coordenador do Laboratório de Biodiversidade e Processos Microbianos (LBPM). Os dados são relevantes para pesquisas futuras sobre os ambientes aquáticos continentais, ou seja, corpos d´água sobre a superfície de continentes, como os rios e os lagos.
"É muito importante a base de dados ser georreferenciada, ou seja, cada informação estar ligada a uma coordenada geográfica. Assim, conseguimos fazer uma classificação dos biomas a partir da microbiota aquática, da mesma forma que temos do Cerrado, Mata Atlântica, Pantanal, Caatinga, por exemplo. A partir desses dados da base, podemos ver que grupos de bactérias estão presentes em diferentes tipos de ecossistemas aquáticos e observar esse bioma aquático a partir da sua composição por microrganismos", explica Sarmento, que é um dos fundadores da Microsudaqua - Rede Colaborativa em Ecologia Aquática Microbiana da América Latina.
A partir da base, será possível saber não apenas quais microrganismos são dominantes em cada bioma, mas também suas funções ecológicas. Sarmento explica que, em determinados biomas, pode haver mais fixação de oxigênio ou mais fotossíntese, enquanto em outros pode ocorrer mais degradação de compostos que vêm das florestas, por exemplo. "Podemos fazer análise funcional desses microrganismos nas diferentes ecorregiões", resume o docente da UFSCar.

Digital bacteriana
Para Hugo Sarmento, o resultado de maior destaque é justamente que, a partir das informações da base, é possível caracterizar cada região, já que as diferentes ecorregiões têm comunidades bacterianas próprias. "Uma comunidade da Amazônia é diferente da dos pampas argentinos, por exemplo. Na prática, se nos fornecessem uma amostra e não soubéssemos sua origem, poderíamos determinar de onde vem essa amostra analisando a sua comunidade bacteriana. Isto nos mostra que, apesar de as bactérias e outros microrganismos terem grande capacidade de dispersão, existe uma biogeografia de bactérias. Existe uma microbiota particular de cada bioma. Pudemos identificar isso de forma bem clara nessas regiões demarcadas, como se existisse uma digital bacteriana", explica.
A base da dados ainda está incompleta. No Brasil, por exemplo, há trabalhos a serem feitos na Caatinga, especialmente nas regiões Norte e Nordeste e, também, no Pantanal e na Amazônia, que são áreas muito extensas. Além disso, Sarmento explica que, apesar de o trabalho ter sido feito por uma rede latino-americana, nem todos os países estão representados, seja pela ausência de especialistas na área ou por não dominarem as técnicas de sequenciamento de DNA para esse trabalho. No caso da Colômbia, por exemplo, o laboratório coordenado por Sarmento na UFSCar tem parceria com universidade colombiana, com financiamento da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), para coletar DNA em lagos de grande altitude na Colômbia e, também, na Caatinga brasileira, onde há poucos dados.
O acesso à base de dados é gratuito, disponível na página da Microsudaqua (https://microsudaqua.netlify.app/pt/#database). A íntegra da base de dados georreferenciada foi publicada também na Nature Scientific Data, acessível em https://doi.org/10.1038/s41597-022-01665-z.

Microsudaqua e eventos
A Rede Colaborativa em Ecologia Microbiana Aquática na América Latina foi fundada em 2017, pela parceria entre Hugo Sarmento e pesquisadores do Uruguai e da Argentina. O grupo reúne pesquisadores e estudantes e seus objetivos são fortalecer e ampliar a interação entre pesquisadores que trabalham na área; contribuir para o desenvolvimento de um senso de comunidade científica regional; além de proporcionar espaço para colaboração de longo prazo em investigação e formação de pessoas. Dentre outras estratégias, a Rede conta com observatórios microbianos, que coletam amostras de água mensalmente em diferentes locais da América do Sul, para acompanhamento dos ecossistemas. Nesse âmbito, a equipe da UFSCar, que tem atuação em todos os grupos de trabalho da Microsudaqua, coleta água do lago do Broa, próximo a São Carlos. Há, também, equipes dedicadas à divulgação científica e a estudos sobre fitoplânctons e sua diversidade funcional.
Entre 11 e 15 de outubro, será realizada, no Brasil, a terceira edição do Workshop da Rede Microsudaqua. As primeiras edições foram realizadas no Uruguai e na Argentina, e a programação sempre oferece palestras, sessões de apresentação da Rede, de trabalhos científicos, de pôsteres e grupos de trabalho. A equipe do LBPM da UFSCar está atuando na organização do Workshop.
Na UFSCar, entre os dias 17 e 21 de outubro, um dos convidados do Workshop - Carlos Pedrós-Alió, do Centro Nacional de Biotecnologia da Espanha -, em parceria com a equipe do LBPM da UFSCar, ministrará o curso "Análise de Microbiomas". A atividade será teórico-prática e abordará diversos temas e ferramentas atuais em ecologia microbiana, incluindo técnicas moleculares de sequenciamento massivo, análises bioinformáticas e estatísticas. Mais detalhes sobre a atividade e instruções para inscrição serão divulgados em breve.
Esta matéria aborda contribuição da comunidade da UFSCar à concretização dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável - Agenda 2030 (ODS14-Vida na Água)

GROENLÂNDIA - Perdas de gelo generalizadas da Groenlândia resultaram em quase 30 centímetros de aumento global do nível do mar que deve ocorrer em um futuro próximo – e novas pesquisas sugerem que não há como detê-lo, mesmo que o mundo parasse de liberar o aquecimento do planeta emissões hoje.

O estudo, publicado na segunda-feira na revista Nature Climate Change, descobriu que a perda geral de gelo da camada de gelo da Groenlândia provocará pelo menos 25 centímetros de aumento do nível do mar, independentemente dos cenários de aquecimento climático. Essa é geralmente a mesma quantidade que os mares globais já aumentaram no último século da Groenlândia, Antártica e expansão térmica (quando a água do oceano se expande à medida que aquece) combinadas.

Pesquisadores do Serviço Geológico da Dinamarca e da Groenlândia observaram mudanças no volume do manto de gelo dentro e ao redor da Groenlândia e viram que o escoamento da água derretida tem sido o principal fator. Usando “teoria bem estabelecida”, os cientistas foram capazes de determinar que cerca de 3,3% da camada de gelo da Groenlândia – equivalente a 110 trilhões de toneladas de gelo – inevitavelmente derreterá à medida que a camada de gelo reage às mudanças que já ocorreram.

O aumento do nível do mar a partir desse gelo derretido ocorrerá “independentemente de qualquer caminho climático futuro previsível neste século”, de acordo com o principal autor Jason Box, cientista do Serviço Geológico da Dinamarca e da Groenlândia. “Esta água já está tecnicamente debaixo da ponte.”

Embora os autores não especifiquem uma linha do tempo, eles preveem que a mudança no nível do mar pode ocorrer entre agora e o final do século.

A pesquisa foi apenas para estimar um mínimo, ou “um limite inferior muito conservador”, de aumento do nível do mar devido ao derretimento na Groenlândia, “e no evento virtualmente certo de que o clima continua aquecendo, o comprometimento do nível do mar só cresce”, disse Box.

Mantos de gelo maciços podem derreter rapidamente quando a temperatura do ar está quente, mas a água oceânica mais quente também está erodindo a camada ao redor das bordas.

As descobertas vêm logo após um relatório de aumento do nível do mar em 2022 divulgado no início deste ano pela Administração Nacional Oceânica e Atmosférica, que descobriu que as costas dos EUA podem esperar 25 a 30 centímetros de aumento do nível do mar nos próximos 30 anos. Isso fará com que as inundações da maré alta ocorram com mais de 10 vezes mais frequência e permitirão que as tempestades se espalhem mais para o interior, de acordo com o relatório.https://www.istoedinheiro.com.br/

A Groenlândia contém gelo suficiente para que, se tudo derretesse, poderia elevar o nível do mar em cerca de 7 metros ao redor do mundo. Pesquisadores apontam que um aumento do nível do mar de 6 metros não significa que ele aumentará uniformemente em todo o mundo, deixando alguns lugares devastados enquanto o nível do mar cai em outros.

À medida que lugares como a Groenlândia perdem gelo, por exemplo, eles também perdem a atração gravitacional do gelo sobre a água, o que significa que o nível do mar da Groenlândia está caindo à medida que o nível aumenta em outros lugares, disse William Colgan, pesquisador sênior do Serviço Geológico da Dinamarca e da Groenlândia.

“Será muito difícil se adaptar a uma mudança tão rápida”, disse Colgan, de pé na geleira Jakobshavn, na Groenlândia, onde o fiorde está cheio de gelo que se desprendeu da geleira.

Antes da mudança climática causada pelo homem, temperaturas próximas a 0 grau Celsius na Groenlândia eram desconhecidas. Mas desde a década de 1980, a região aqueceu cerca de 1,5 grau por década – quatro vezes mais rápido que o ritmo global – tornando ainda mais provável que as temperaturas ultrapassem o limite de derretimento.

Vários dias de clima excepcionalmente quente no norte da Groenlândia provocaram recentemente um rápido derretimento, com temperaturas em torno de 60 graus – 10 graus mais quentes do que o normal para esta época do ano, disseram cientistas.

A quantidade de gelo que derreteu na Groenlândia apenas entre 15 e 17 de julho – 6 bilhões de toneladas de água por dia – seria suficiente para encher 7,2 milhões de piscinas olímpicas, segundo dados do Centro Nacional de Dados de Neve e Gelo dos EUA.

Cientistas globais disseram que as tendências nas quais as mudanças climáticas estão se acelerando são bastante claras e que, a menos que as emissões sejam contidas imediatamente, muitos outros eventos extremos de derretimento continuarão a ocorrer com mais intensidade e frequência.

 

 

ISTOÉ DINHEIRO

MANAUS/AM - Os lagos da Amazônia são tão importantes para o meio ambiente que foram classificados como "guerreiros" na luta contra o aquecimento global e as mudanças climáticas.

Já a degradação de boa parte deles, principalmente por causa do desmatamento desenfreado da floresta, pode ter grande impacto no planeta.

Essas são duas das conclusões de um estudo produzido pelo geógrafo brasileiro Leonardo Amora-Nogueira, doutor pela Universidade Federal Fluminense (UFF), e publicado pela revista científica Nature em julho.

Nos últimos anos, o pesquisador percorreu cerca de 1.200 km de floresta para analisar as condições de 13 lagos nos Estados do Pará, Rondônia e Amazonas.

Descobriu que essas águas, mesmo em áreas de relativamente pequeno porte, são capazes de armazenar e absorver grandes quantidades de carbono, um dos principais gases responsáveis pelo efeito estufa que causa o aquecimento global.

"Os lagos da Amazônia armazenam muito mais carbono do que a média de lagos de outros biomas, como as florestas temperadas e boreais, e as regiões polares e subpolares", explica o geógrafo, que realizou o estudo com apoio da Faperj (Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro).

As análises mostraram que esses lagos acumulam cerca de 113,5 gramas de carbono por metro quadrado ao ano — taxa entre 3 e 10 vezes maior do que regiões alagadas de outros biomas.

O volume gira em torno de 79 milhões de toneladas de carbono por ano — equivalente a 27% das emissões de carbono na atmosfera, aponta a pesquisa.

Essas áreas alagadas na Amazônia, que compõem 3% de todos os lagos do planeta, estão próximas a grandes rios da região, como o Madeira, o Amazonas e o Negro.

São as águas deles que carregam a matéria que depois será "enterrada" no fundo dos lagos.

Ou seja, o gás carbônico é produzido pela decomposição do material orgânico da floresta: troncos de árvores, plantas mortas e outros tipos de sedimentos.

"Essa matéria produz muito carbono. Sem os lagos, esse gás iria para a atmosfera, aumentando o efeito estufa", explica Amora-Nogueira, que estuda o tema desde seu trabalho de conclusão de curso na graduação em Geografia.

"Os lagos são fundamentais nesse ciclo de entrada e saída de carbono, pois o material decomposto gera o carbono que, em vez de ir para a atmosfera, fica 'enterrado' no fundo da água", diz.

Tipos de água

Na Amazônia, há três tipos de águas que transportam e guardam matéria orgânica: clara, branca e preta. E a coloração de cada uma depende de sua capacidade de carregar esses sedimentos.

A água clara — dos rios Tapajós e Xingu, por exemplo — tem essa tonalidade porque recebe menos material da floresta. São rios que nascem na região central do Brasil.

SÃO CARLOS/SP - O Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE) comunica que hoje, 27, está realizando uma manutenção na rede do reservatório do Nova Estância e que durante este período poderá comprometer o abastecimento de água nos bairros da região do Nova Estância, Tijuco Preto e Parque Belvedere. A equipe da autarquia prevê que em 4 horas o problema seja resolvido

SÃO CARLOS/SP - Moradores do bairro Tutoya do Vale em São Carlos, procuraram os nossos amigos do São Carlos no Toque para dizer que estão recebendo água suja do SAAE, assim como mostramos ontem, 19, aqui na Rádio Sanca.

O problema de acordo com os moradores, já dura uma semana.

"Até a água do filtro está saindo suja, imagina o restante", disse Morador Jonas, residente na rua Vera Helena Trinta Pulcinelli.

O caso está acontecendo no “Varjão” inteiro como é conhecida a região.

“Com a água desse jeito impossibilita até as tarefas corriqueiras, como lavar a roupa na máquina, lavar louça, e até tomar banho. E o SAAE não diz nada sobre a situação” afirmou o morador.

SÃO CARLOS/SP - Moradores de São Carlos estão reclamando da água de coloração terrosa que está chegando às torneiras. Há relatos de munícipes de diversas regiões da cidade sobre o problema.

Uma das reclamações foi do morador da Vila Marcelino, Luan Luchesi, ele reclama que a água suja apareceu na segunda-feira (18) no período da tarde e que a noite estava impossível de utilizar a água, e para poder cozinhar e beber, a família precisou recorrer a água mineral.

Outra reclamação veio de moradores na Rua Riachuelo, no Centro de São Carlos.

A redação do Instagram do São Carlos no Toque ainda não obteve resposta sobre a água estar dessa forma, mas em breve trará resposta aos moradores.

A Rádio Sanca também entrou em contato com SAAE, onde nos informou: “Ontem, 18, fizemos uma manutenção necessária no reservatório da Vila Prado, e isso mexe com toda rede de abastecimento, e essa cor é resíduo da própria rede. Estamos tentando solucionar esse problema o quanto antes”.

O cidadão pode entrar em contato com o Serviço de Atendimento ao Usuário pelo telefone 0800- 300-1520.

A ligação é gratuita.

 

*Com informações São Carlos No Toque

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