SÃO CARLOS/SP - O Serviço Autônomo de Água e Esgoto - SAAE - informa que na madrugada de domingo (12/02), foi furtado parte do cabeamento elétrico da Unidade de Produção, Reservação e Distribuição do Cruzeiro do SuI. As equipes de manutenção estão no local verificando a extensão dos danos.
Nas próximas horas poderá ocorrer desabastecimento nos bairros Cruzeiro do Sul, Gonzaga, Madre Cabrini, Conceição, Monte Carlo e Morumbi.
Solicitamos aos usuários que utilizem a água reservada apenas para tarefas essenciais e inadiáveis.
Outras informações podem ser obtidas no Serviço de Atendimento ao Usuário através do telefone 0800- 300-1520. A ligação é gratuita.
SÃO CARLOS/SP - A Secretaria Municipal de Educação (SME) está finalizando o processo de substituição das antigas caixas d'água que abasteciam o Centro Municipal de Educação Infantil (CEMEI) Marli de Fátima Alves, localizada no bairro São Carlos VIII. O novo reservatório tem capacidade para armazenar 10 mil litros de água.
O CEMEI tinha cerca de 6 caixas d'água de amianto, uma fibra mineral considerada nociva a saúde, reprovado pela Vigilância Sanitária, material que já foi banido dos Estados Unidos e de quase toda a União Europeia.
O secretário municipal de Educação, Roselei Françoso, explicou que o CEMEI há muito tempo demandava esse tipo de investimento. “Nós conseguimos fazer a substituição de todas essas caixas por uma única de aço vincado, tipo coluna com capacidade de 10 mil litros e que custou cerca de R$ 18 mil aos cofres públicos. A partir de agora, a comunidade vai poder consumir uma água com mais qualidade e controle de pureza”, destacou.
SÃO PAULO/SP - Quem tem o costume de cuidar de plantas percebe a diferença que existe entre regar com água da torneira e com água da chuva para a aparência das nossas companheiras. E isso não é somente impressão ou anedota dos mais antigos: trata-se de um fato científico. E tudo pode ser explicado com base na ciência.
Existem diversos fatos sobre a água da chuva que colaboram para essa impressão de “mais vida” para as plantas. E, realmente, elas preferem essa forma de hidratação do que aquela com água da torneira.
Por que a água da chuva faz bem para as plantas?
Um dos principais motivos que justifica a melhora das plantas com a água da chuva é a sua acidez: as gotas que caem do céu têm um pH mais baixo (ou seja, são mais ácidas) do que o líquido que costumamos beber. Essa acidez enriquece a terra e alegra mais, por exemplo, as plantas tropicais.
Outro fator considerado essencial é a ausência de sais minerais e outras substâncias. A água da chuva tem pouquíssimas substâncias químicas lhe cercando, o que faz com que ela seja quase pura. Mais sais minerais não são positivos para muitas plantas, que já obtêm muito do que precisam dos minerais do solo.
A irrigação pluvial também é um fator essencial para que a saúde das raízes seja mantida. Obviamente, aguar as plantas com água de beber ou da torneira não vai matá-las, mas pode ser um dos fatores para explicar aquela verdinha que “não vingou”.
Contudo, o que é verdade para as plantas não é, necessariamente, verdade para nós: não consuma água da chuva, ela pode conter níveis de acidez muito mais altos que a água normal e definitivamente, não fará bem para você.
por Yuri Ferreira / HYPENESS
SÃO CARLOS/SP - O SAAE-São Carlos comunica que devido as fortes chuvas nos bairros Parque Industrial, Jardim Hikare e Residencial Samambaia poderá ocorrer desabastecimento de água nos referidos bairros. O SAAE está trabalhando nestas regiões. Para atualização das informações, entrar em contato com o Serviço de Atendimento ao Usuário através do nº 0800-300-1520.
A ligação é gratuita.
INGLATERRA - Pesquisadores da Open University, do Reino Unido, trabalham para desenvolver métodos capazes de realizar uma tarefa aparentemente impossível: a de extrair água de rochas lunares.
Observações apontam a existência de gelo nos polos do satélite natural. Mas de acordo com uma reportagem do The Guardian, a abordagem feita pelo time de pesquisadores liderado pelo professor Mahesh Anand segue um caminho indireto para a obtenção de água.
A partir de estudos com rochas lunares coletadas durante as missões Apollo, da Nasa, nos anos 1960 e 1970, Anand destaca que o material tem um alto teor de oxigênio, permitindo a produção da água a partir da adição de hidrogênio e do aquecimento do solo.
O projeto tem como objetivo facilitar a ocupação permanente da Lua, já que o transporte de água para uma possível base lunar seria proibitivo do ponto de vista financeiro.
SÃO CARLOS/SP - Um vazamento de água potável em uma calçada na Rua Ray Wesley Herrick, no bairro Jockey Club, vem deixando os moradores indignados, pois é dinheiro público indo literalmente pelo ralo.
Internautas entraram em contato com São Carlos no Toque reclamando deste vazamento, que segundo eles, há muito tempo isso vem ocorrendo.
“Não é só eu que liguei no SAAE, mas muitas pessoas, e a resposta é a mesma ‘estamos colocando no cronograma’, porém há dias isso e ninguém faz nada” esbravejou um internauta.
Nós entramos em contato com a autarquia, que disse que em breve o problema será sanado.
SÃO CARLOS/SP - Um internauta indignado nos enviou fotos de um vazamento de água na rua Armando Passucci (antiga rua 6), no bairro Maria Stella Fagá, em São Carlos.
Segundo o denunciante, o vazamento perdura há mais de 2 meses, sem as devidas providencias do SAAE.
“Somos todos incentivados a fazer nossas economias e ameaçados por multas por desperdício, mas parece que o SAAE não se importa muito em esbanjar água limpa e nem mesmo com os danos que os mesmos causam ao asfalto” disse o internauta.
Ainda segundo o munícipe, o SAAE já foi informado sobre o vazamento e teria dito que o caso estaria no cronograma.
Nossa reportagem entrou em contato com a autarquia que nos disse que em breve o caso será solucionado.
GROENLÂNDIA - Perdas de gelo generalizadas da Groenlândia resultaram em quase 30 centímetros de aumento global do nível do mar que deve ocorrer em um futuro próximo – e novas pesquisas sugerem que não há como detê-lo, mesmo que o mundo parasse de liberar o aquecimento do planeta emissões hoje.
O estudo, publicado na segunda-feira na revista Nature Climate Change, descobriu que a perda geral de gelo da camada de gelo da Groenlândia provocará pelo menos 25 centímetros de aumento do nível do mar, independentemente dos cenários de aquecimento climático. Essa é geralmente a mesma quantidade que os mares globais já aumentaram no último século da Groenlândia, Antártica e expansão térmica (quando a água do oceano se expande à medida que aquece) combinadas.
Pesquisadores do Serviço Geológico da Dinamarca e da Groenlândia observaram mudanças no volume do manto de gelo dentro e ao redor da Groenlândia e viram que o escoamento da água derretida tem sido o principal fator. Usando “teoria bem estabelecida”, os cientistas foram capazes de determinar que cerca de 3,3% da camada de gelo da Groenlândia – equivalente a 110 trilhões de toneladas de gelo – inevitavelmente derreterá à medida que a camada de gelo reage às mudanças que já ocorreram.
O aumento do nível do mar a partir desse gelo derretido ocorrerá “independentemente de qualquer caminho climático futuro previsível neste século”, de acordo com o principal autor Jason Box, cientista do Serviço Geológico da Dinamarca e da Groenlândia. “Esta água já está tecnicamente debaixo da ponte.”
Embora os autores não especifiquem uma linha do tempo, eles preveem que a mudança no nível do mar pode ocorrer entre agora e o final do século.
A pesquisa foi apenas para estimar um mínimo, ou “um limite inferior muito conservador”, de aumento do nível do mar devido ao derretimento na Groenlândia, “e no evento virtualmente certo de que o clima continua aquecendo, o comprometimento do nível do mar só cresce”, disse Box.
Mantos de gelo maciços podem derreter rapidamente quando a temperatura do ar está quente, mas a água oceânica mais quente também está erodindo a camada ao redor das bordas.
As descobertas vêm logo após um relatório de aumento do nível do mar em 2022 divulgado no início deste ano pela Administração Nacional Oceânica e Atmosférica, que descobriu que as costas dos EUA podem esperar 25 a 30 centímetros de aumento do nível do mar nos próximos 30 anos. Isso fará com que as inundações da maré alta ocorram com mais de 10 vezes mais frequência e permitirão que as tempestades se espalhem mais para o interior, de acordo com o relatório.https://www.istoedinheiro.com.br/
A Groenlândia contém gelo suficiente para que, se tudo derretesse, poderia elevar o nível do mar em cerca de 7 metros ao redor do mundo. Pesquisadores apontam que um aumento do nível do mar de 6 metros não significa que ele aumentará uniformemente em todo o mundo, deixando alguns lugares devastados enquanto o nível do mar cai em outros.
À medida que lugares como a Groenlândia perdem gelo, por exemplo, eles também perdem a atração gravitacional do gelo sobre a água, o que significa que o nível do mar da Groenlândia está caindo à medida que o nível aumenta em outros lugares, disse William Colgan, pesquisador sênior do Serviço Geológico da Dinamarca e da Groenlândia.
“Será muito difícil se adaptar a uma mudança tão rápida”, disse Colgan, de pé na geleira Jakobshavn, na Groenlândia, onde o fiorde está cheio de gelo que se desprendeu da geleira.
Antes da mudança climática causada pelo homem, temperaturas próximas a 0 grau Celsius na Groenlândia eram desconhecidas. Mas desde a década de 1980, a região aqueceu cerca de 1,5 grau por década – quatro vezes mais rápido que o ritmo global – tornando ainda mais provável que as temperaturas ultrapassem o limite de derretimento.
Vários dias de clima excepcionalmente quente no norte da Groenlândia provocaram recentemente um rápido derretimento, com temperaturas em torno de 60 graus – 10 graus mais quentes do que o normal para esta época do ano, disseram cientistas.
A quantidade de gelo que derreteu na Groenlândia apenas entre 15 e 17 de julho – 6 bilhões de toneladas de água por dia – seria suficiente para encher 7,2 milhões de piscinas olímpicas, segundo dados do Centro Nacional de Dados de Neve e Gelo dos EUA.
Cientistas globais disseram que as tendências nas quais as mudanças climáticas estão se acelerando são bastante claras e que, a menos que as emissões sejam contidas imediatamente, muitos outros eventos extremos de derretimento continuarão a ocorrer com mais intensidade e frequência.
ISTOÉ DINHEIRO
MANAUS/AM - Os lagos da Amazônia são tão importantes para o meio ambiente que foram classificados como "guerreiros" na luta contra o aquecimento global e as mudanças climáticas.
Já a degradação de boa parte deles, principalmente por causa do desmatamento desenfreado da floresta, pode ter grande impacto no planeta.
Essas são duas das conclusões de um estudo produzido pelo geógrafo brasileiro Leonardo Amora-Nogueira, doutor pela Universidade Federal Fluminense (UFF), e publicado pela revista científica Nature em julho.
Nos últimos anos, o pesquisador percorreu cerca de 1.200 km de floresta para analisar as condições de 13 lagos nos Estados do Pará, Rondônia e Amazonas.
Descobriu que essas águas, mesmo em áreas de relativamente pequeno porte, são capazes de armazenar e absorver grandes quantidades de carbono, um dos principais gases responsáveis pelo efeito estufa que causa o aquecimento global.
"Os lagos da Amazônia armazenam muito mais carbono do que a média de lagos de outros biomas, como as florestas temperadas e boreais, e as regiões polares e subpolares", explica o geógrafo, que realizou o estudo com apoio da Faperj (Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro).
As análises mostraram que esses lagos acumulam cerca de 113,5 gramas de carbono por metro quadrado ao ano — taxa entre 3 e 10 vezes maior do que regiões alagadas de outros biomas.
O volume gira em torno de 79 milhões de toneladas de carbono por ano — equivalente a 27% das emissões de carbono na atmosfera, aponta a pesquisa.
Essas áreas alagadas na Amazônia, que compõem 3% de todos os lagos do planeta, estão próximas a grandes rios da região, como o Madeira, o Amazonas e o Negro.
São as águas deles que carregam a matéria que depois será "enterrada" no fundo dos lagos.
Ou seja, o gás carbônico é produzido pela decomposição do material orgânico da floresta: troncos de árvores, plantas mortas e outros tipos de sedimentos.
"Essa matéria produz muito carbono. Sem os lagos, esse gás iria para a atmosfera, aumentando o efeito estufa", explica Amora-Nogueira, que estuda o tema desde seu trabalho de conclusão de curso na graduação em Geografia.
"Os lagos são fundamentais nesse ciclo de entrada e saída de carbono, pois o material decomposto gera o carbono que, em vez de ir para a atmosfera, fica 'enterrado' no fundo da água", diz.
Tipos de água
Na Amazônia, há três tipos de águas que transportam e guardam matéria orgânica: clara, branca e preta. E a coloração de cada uma depende de sua capacidade de carregar esses sedimentos.
A água clara — dos rios Tapajós e Xingu, por exemplo — tem essa tonalidade porque recebe menos material da floresta. São rios que nascem na região central do Brasil.
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