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SÃO CARLOS/SP - Após leitura do hidrômetro, conta já é impressa e entrega na hora ao usuário, se ele estiver na residência ou estabelecimento; caso contrário, é depositada na caixa coletora de correspondência.

O Serviço Autônomo de Água e Esgoto de São Carlos (SAAE) começou na última segunda-feira, 05/08, a colocar em prática a nova ferramenta de trabalho: a impressão simultânea das contas de água e esgoto, através do uso de smartphones e impressoras portáteis com tecnologia Bluetooth. As contas já serão geradas com código de barras e QR Code para pagamento via PIX.

AVANÇO DA TECNOLOGIA SERÁ GRADUAL - Nesta primeira etapa, estão contemplados dois setores do raio geral de ação do SAAE (12 e 13) com a nova tecnologia, que irá avançar de forma gradativa para demais regiões. Neste momento, portanto, serão nos seguintes bairros que representam 7.871 ligações do total de imóveis residenciais, comerciais e industriais de São Carlos: Parque Delta, Jardim Paulistano, Nova Santa Paula, Cidade Jardim, Jardim Hikare, Cidade Universitária, Jardim Lutfala, Arnold Schmidt, Vila Celina, Vila Marina, Parque Industrial, Condomínio Village São Carlos I, II, III e IV, Jardim Guanabara, Jockey Clube e Residencial Santo Antônio. A cada semana, serão incorporadas novas regiões. Vale lembrar que São Carlos tem 126 mil ligações de água.

“As contas serão geradas de forma instantânea durante a leitura do hidrômetro, proporcionando, desta forma, rapidez, agilidade e praticidade, diminuindo a necessidade dos leituristas irem a campo para fazer a leitura, esperar o processamento, impressão e envelopamento das contas para posteriormente voltar às residências para a entrega”, salientou o Gerente de Tecnologia da Informação do SAAE, Glauco Piovesan, lembrando que assim que a conta é impressa, se o morador da casa ou dono do estabelecimento estiverem em casa, os leituristas já fazem a entrega em mãos. Caso contrário, depositam na caixa de coleta de correspondências.

EVITE GOLPE - A conta impressa pelo novo sistema digital é diferente do modelo da conta impressa e envelopada pelo método tradicional. Por isso, o SAAE alerta aos usuários de que não se trata de fraude ou qualquer golpe. Ao efetuar o pagamento, via PIX ou código de barra, sempre verifique se aparece o nome ‘SAAE’ e o CNPJ. O usuário pode também verificar a sua fatura na Agência Virtual (http://agenciavirtualsaocarlos.cebicloud.com.br/agencia) ou no Aplicativo do SAAE São Carlos, disponível para Android e iOS. Ainda assim, se houver alguma dúvida, o usuário pode procurar a autarquia para maiores esclarecimentos.

O presidente do SAAE, Engenheiro Mariel Olmo, comemora mais esse avanço tecnológico que vai beneficiar tanto a autarquia como o usuário. “Este é mais um passo importante que damos na direção da modernização de nossos serviços. Na medida em que não há necessidade de que o leiturista vá duas vezes no mesmo local (primeiro para fazer a leitura do hidrômetro e depois para voltar com a conta impressa) ganhamos em deslocamento de pessoal e diminuição de custos com papel. Ou seja, estamos alinhados com algumas cidades que já adotam essa dinâmica digital, mais moderna, mais eficiente, mais sustentável”.

SÃO CARLOS/SP - O Serviço Autônomo de Água e Esgoto de São Carlos (SAAE) informa que de acordo com análise dos gráficos do COCA – Centro Operacional de Controle de Abastecimento, que mede em tempo real por telemetria a quantidade de água nos reservatórios, os níveis estão muito abaixo do normal em função do elevado consumo em decorrência da alta temperatura.

Esclarece, ainda, que apenas nesta terça-feira, 06/08, o consumo médio está 30% maior. Ou seja: toda água captada sai de forma imediata sem nenhuma capacidade de armazenamento para melhorar a distribuição. As regiões mais atingidas, neste momento, são Cidade Aracy e Antenor Garcia, além de Vila Alpes e Vila Nery.

Convém ressaltar que, segundo dados da Defesa Civil de São Carlos, a última chuva registrada na cidade foi no dia 15 junho, com apenas 60.8 mm. Portanto, são 51 dias sem chuva considerável. Para se ter ideia, a média esperada para julho passado era de 40.18 mm, mas houve somente 12.40 mm. 

Nesse período crítico de estiagem prolongada (que afeta São Carlos e diversas cidades paulistas) os níveis dos mananciais, Espraiado e Ribeirão Feijão, também apresentam uma redução significativa na vazão e, consequentemente, na captação e distribuição.

Por causa desse conjunto de fatores, o SAAE pede aos usuários para que façam o uso consciente e racional da água nas localidades onde ela ainda é fornecida sem qualquer comprometimento.

SÃO CARLOS/SP - Agência Reguladora rastreou serviços de saneamento junto aos usuários; de 2017 a 2024, notas da autarquia aumentaram em quesitos de água, esgoto, leitura e entrega corretas da conta, resíduos sólidos e atendimento, entre outros.

A ARES-PCJ, Agência Reguladora dos Serviços de Saneamento das Bacias dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí, com sede em Americana-SP, acaba de divulgar pesquisa sobre índice de satisfação de usuários entre os municípios associados, e revelou que São Carlos tem histórico de evolução entre os anos de 2017 e 2024.

As entrevistas individuais para a pesquisa quantitativa foram realizadas entre os dias 19 e 25 de abril de 2024, quando foram ouvidos 381 chefes de família, responsáveis por condomínios e responsáveis por estabelecimentos comerciais da cidade de São Carlos. O detalhamento geral da pesquisa resultou em um documento de 71 páginas, portanto bastante extenso e pormenorizado.

Vale ressaltar que a pesquisa também foi estratificada por sexo, faixa etária, escolaridade, renda familiar e tipo do imóvel. Em uma escala que vai de zero a 10, eis os resultados evolutivos gerais apontados pela pesquisa de satisfação dos usuários de São Carlos, de acordo com a ARES-PCJ:

  • ÁGUA E ESGOTO (SATISFAÇÃO GERAL) - Em 2017, a nota foi 7,2; em 2020 pulou para 7,7; em 2022 a nota foi mantida e, agora, em 2024, saltou para 8,1
  • ATENDIMENTO NA SEDE – Em 2017, nota 7,8; em 2020, 8,2; em 2022, 8,1; e em 2024, 8,6.
  • ATENDIMENTO TELEFÔNICO – Em 2017, 7,1; em 2020, 7,8; em 2022, 7,4; em 2024, 7,7.
  • COLETA DE ESGOTO – Em 2017, 7,5; em 2020, 8,1; em 2022, 8,7; em 2024 se manteve (8,7).
  • TRATAMENTO DE ESGOTO – Em 2017, 7,5; em 2020, 8,0; em 2022, 8,7; em 2024 se manteve (8,7).
  • ENTENDIMENTO DA CONTA – Em 2017, 7,7; em 2020, 7,7; em 2022, 8,4; em 2024, 8,7.
  • LEITURA E ENTREGA CORRETAS – Em 2017, 8,8; em 2020, 8,8; em 2022, 8,9; em 2024, subiu para 9,1.
  • QUALIDADE DA ÁGUA – Em 2017, 8,5; em 2020, 8,3; em 2022, 8,8; em 2024, 8,9.
  • PRESSÃO DA ÁGUA – Em 2017, 7,9; em 2020, 8,2; em 2022, 8,5; em 2024, 8,2.
  • RESOLUÇÃO IMEDIATA DE PROBLEMAS – Em 2017, 6,8; em 2020, 7,7; em 2022, 7,2; em 2024, 7,3.
  • COLETA DE RESÍDUOS SÓLIDOS – Em 2017, 8,6; em 2020, 9,2; em 2022 e em 2024 manteve a mesma nota: 9,2.

Houve, também, três perguntas diretas e objetivas aos usuários, com resposta única e estimulada:

  • CONHECE SERVIÇO PÚBLICO DE ECOPONTO? - Sim, 72,8%. Não, 27,2%
  • EXISTE FALTA DE ÁGUA EM SUA RESIDÊNCIA? - Sim, 62,3%. Não, 37,7%.
  • VOCÊ BEBE ÁGUA DIRETAMENTE DA TORNEIRA? – Sim, 59,9%. Não, 40,1%.

Para o presidente do SAAE, Engenheiro Mariel Olmo, os números da pesquisa realizada pelas ARES-PCJ comprovam que a direção está correta. “Os indicadores, de modo geral, nos estimulam a continuar avançando em cada uma de nossas atividades de prestação de serviço à comunidade. E também apresentam sinais de que precisamos reforçar o trabalho em algumas delas. É justamente o que temos feito durante os últimos 16 meses, com planejamento e ações coordenadas e com envolvimento diário de cada setor, seus respectivos gestores e equipes. Resumindo, o balanço é muito positivo”.

Obra vai aliviar demanda da Vila Alpes e reforçar abastecimento na Cidade Aracy; investimento é de R$ 10,3 milhões e prazo da obra é de 12 meses.

 

SÃO CARLOS/SP - O Serviço Autônomo de Água e Esgoto de São Carlos (SAAE), através do presidente, Engenheiro Mariel Olmo, assinou na última terça-feira, 30/07, o contrato e a ordem de início da construção de um Centro de Produção, Reservação e Distribuição de Água Potável na área própria da autarquia localizada no Cedrinho (Distrito Industrial), que tem 1.713 m2.

CIDADE ARACY BENEFICIADA - Neste espaço, será construído um poço tubular profundo, de 320 m, com capacidade de vazão de 200 m3/h, bem como um Reservatório Elevado Tubular Metálico com capacidade para 2.650 m3 de água, o equivalente a 2 milhões e 650 mil litros. A obra também inclui uma casa de bombas, uma casa de química e uma cabine de energia elétrica. Ainda será construída uma adutora com 2.217 m, com 250 milímetros de diâmetro, para interligar o Reservatório do Cedrinho com a CDHU, o que permitirá enviar água para a grande Cidade Aracy e aliviar a Vila Alpes.

INVESTIMENTO: R$ 10,3 MILHÕES - O consórcio licitado chama-se “Eficiência São Carlos/Cedrinho”, formado pelas empresas RHS Controls e Uniper. O investimento do SAAE é de R$ 10 milhões e 349 mil, e o prazo de execução contratual é de 12 meses. De acordo com Ariel Accorci, sócio proprietário e gestor da empresa RHS Controls, obras deste porte e desta natureza são fundamentais em municípios que estão em expansão, como São Carlos. “A cidade cresce, a população cresce, o consumo de água cresce, a região onde será feita a obra estão saindo muitos empreendimentos imobiliários e, por isso, o impacto deste suporte em saneamento terá um papel fundamental. São Carlos e sua população ganharão muito com isso”.

O presidente do SAAE, Engenheiro Mariel Olmo, acredita que este conjunto de ações no Cedrinho vai representar, a curto, médio e longo prazos, a solução de um gargalo histórico que é a falta de água no Cidade Aracy, o bairro mais populoso de São Carlos. “ Desde que assumi a autarquia, em março de 2023, eu já sabia que o grande desafio era, como ainda é, cuidar do abastecimento de água da cidade de água de São Carlos. A assinatura deste contrato, agora, é resultado de um esforço coletivo para dar uma resposta positiva aos moradores da cidade, de modo especial aos da grande região do Cidade Aracy, que é a mais penalizada nos períodos de estiagem prolongada como a que enfrentamos neste momento. Sem dúvida alguma, um salto extraordinário no saneamento básico de nossa cidade”.

SÃO CARLOS/SP - O SAAE avisa que mau cheiro do Córrego do Monjolinho, na região da USP e Cidade Jardim, somente irá embora de uma vez por todas depois de uma boa chuva em São Carlos.

O Serviço Autônomo de Água e Esgoto de São Carlos (SAAE) informa que a  obra de substituição de 1.083 metros em tubo de polietileno de alta densidade, PEAD corrugado de dupla parede, com diâmetro de 800 milímetros do Interceptor de Esgoto na margem esquerda do Córrego Monjolinho, no trecho entre a alça de acesso da Rodovia Washington Luís e a Rua Alameda dos Heliotrópios, no bairro Cidade Jardim, que teve início em março deste ano, e com previsão de término de quatro meses, foi concluída no último dia 17/06.

 O objetivo do investimento, de R$ 1,2 milhão, é a redução dos constantes vazamentos de esgoto e do lançamento da carga poluidora no Córrego Monjolinho, além do aumento da capacidade de condução dos efluentes. 

“Trata-se de uma intervenção importante no setor de saneamento de São Carlos. Sabemos do transtorno que o mau cheiro tem causado aos moradores e frequentadores das áreas de lazer próximas a estes locais (como a praça do Kartódromo, por exemplo) mas ele é temporário. Dependemos, agora, da ajuda de uma chuva considerável para literalmente ‘lavar o Monjolinho’ para que o odor não seja mais sentido, principalmente em dias de calor intenso e, por fim, tenhamos uma obra que garantirá mais qualidade de vida à população e preservação do meio-ambiente”, disse o Engenheiro Mariel Olmo, presidente do SAAE.

Em São Carlos, situação não é diferente; Espraiado está com nível de água exageradamente abaixo do normal; 43 reservatórios operam, em média, com 30% da capacidade.

 

SÃO CARLOS/SP - O Serviço Autônomo de Água e Esgoto de São Carlos (SAAE) informa que a cidade está dentro do contexto de grave crise hídrica entre os 5.600 municípios brasileiros. De acordo com dados do Centro de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), ligado ao governo federal, e que monitora a estiagem pelo país, 1.024 cidades estão sob a classificação de seca, entre extrema e severa. Isso representa o contingente de 1/5 das cidades brasileiras. E o registro mais alarmante: o número é quase 23 vezes maior do que o registrado no mesmo período do ano passado, quando apenas 45 cidades estavam nesses níveis de seca, ainda segundo informações oficiais do Cemaden. 

O monitoramento classifica as cidades em quatro categorias de seca: extrema, severa, moderada e fraca. No total, mais de três mil municípios estão em alguma classificação de seca. Em todo o Brasil, os estados mais afetados, em ordem alfabética, são: Amazonas, Acre, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Rondônia, São Paulo e Tocantins. Nestes, todas as cidades estão dentro de alguma classificação. A estiagem prolongada afeta o abastecimento de água potável às populações, isola regiões que dependem do transporte por rio, provoca prejuízos na agricultura e pecuária pelo país inteiro e torna o ar difícil de respirar.

FALTA CHUVA/RESERVATÓRIOS BAIXOS/ALTO CONSUMO - Os 65 dias sem chuva considerável, segundo a Defesa Civil, um dos períodos mais extensos e mais graves da última década e meia em São Carlos, que já provocaram a diminuição dos níveis de água armazenada de grande parte dos 43 reservatórios do SAAE. Alguns deles operam, em média, com apenas 30% da capacidade. Junto a este problema, há também o elevado consumo dos usuários em decorrência das altas temperaturas registradas, apesar de estarmos em pleno inverno.

 ESPRAIADO COM VAZÃO REDUZIDA – No Centro de Captação do Espraiado, ao lado do Parque Ecológico de São Carlos, responsável pelo abastecimento de 11% da água consumida em São Carlos inteira, há redução significativa na água captada. A exemplo do que foi divulgado pela autarquia no mês passado, quando em junho de 2023 a vazão média do Centro era de 13.508 metros cúbicos por dia, ou 153,3 litros por segundo,  e em junho de 2024, a vazão média era de 11.670 metros cúbicos por dia, ou 135,1 litros por segundo, os números são praticamente os mesmos se comparados com julho de 2023 e julho de 2024. A redução, portanto, permanece ao redor dos significativos 13,6% na captação de água. Vale ressaltar que o SAAE está com máquinas e pessoal realizando trabalho de limpeza e desassoreamento no Espraiado para ajudar na vazão e captação, assim como tem disponibilizado caminhões-pipa para abastecer reservatórios de regiões mais afetadas pelo desabastecimento.

CIDADE ARACY E SANTA FELÍCIA TERÃO POÇOS - Duas das regiões mais populosas de São Carlos, grande Cidade Aracy e grande Santa Felícia, terão, cada uma, um poço profundo que conseguirá produzir 200 m3/h ( 200 mil litros de água, a cada 60 minutos). A licitação para as obras foi aberta pelo Serviço Autônomo de Água e Esgoto de São Carlos (SAAE), no valor total de R$ 16,4 milhões: R$ 4 milhões do Santa Felícia e R$ 12,4 milhões do Cidade Aracy , que tem um valor maior porque também haverá a construção de um reservatório com capacidade para armazenar até 2 milhões e 650 mil litros d’água. Na Santa Felícia, a construção será atrás de um tradicional comércio atacadista. Já na Cidade Aracy, as duas obras (poço e reservatório) serão feitas em área própria do SAAE no Distrito Industrial (Cedrinho). O financiamento é do Banco do Brasil. Um outro reforço para ajudar no abastecimento ainda está em estudos e planejamento na região do Parque dos Timburis, a região mais alta da cidade. Um reservatório apoiado metálico com capacidade para 2.650 m3, um outro reservatório elevado com capacidade para 650 m3, além de um poço de 200 m3 por hora.

O presidente do SAAE, Engenheiro Mariel Olmo, reconhece o momento de gargalo hídrico do qual São Carlos é vítima, assim como as várias cidades paulistas e brasileiras, mas esclarece que a autarquia não tem medido esforços, equipes e recursos para ajustar as situações mais urgentes e emergentes. “Neste instante em que o problema atinge a todos, sem exceção, é importante que paralelamente as ações do SAAE, como o conserto diário de vazamentos visíveis e não visíveis, também haja um empenho individual e coletivo para que consigamos superar este período dramático de crise. É fundamental que ninguém utilize água potável para lavar calçadas, quintais e veículos, e que o uso racional e consciente da água dentro de casa seja levado a sério mais do que nunca”.

SÃO CARLOS/SP - O nosso departamento de jornalismo vem diariamente recebendo reclamações de falta de água todos os dias, principalmente nos bairros Vila Nery, Cruzeiro do Sul e Vila São José.

A cabeleireira Joelma, 48 anos, disse que está “perdendo” clientes com isso. “Não tem como eu agendar com uma cliente, pois muitas vezes agendo e quando a cliente chega não tem água para lavar o cabelo e eu fico com a cara no chão de vergonha. Ou seja, o prejuízo é garantido”.

Outros moradores reclamam que a água falta na hora primordial para a pessoa que trabalha o dia inteiro, na hora de tomar banho. “A gente faz a correria do dia a dia e, ao chegar cansado e louco para tomar um banho e relaxar, não tem água. Aliás, não tem água para o banho, para fazer o jantar, para lavar roupa e muito menos para lavar a louça”.

Um morador da Vila Nery disse que essa falta d’água é recorrente. “Olha aqui, a minha conta de água está paga e eu não tenho o que estou pagando (água). Todo santo dia falta água e não temos uma posição do SAAE e muito menos dos nossos governantes. Aliás, nestes tempos de eleição, eles prometem resolver o problema e depois que ganham, somem”.

FALTA DE ENERGIA

Na Vila Nery, moradores reclamam da falta de energia foi registrada no domingo, segunda e terça-feira, e das oscilações que fazem alguns eletrodomésticos queimarem.

CAPITAL DA TECNOLOGIA

É isso, na capital da tecnologia falta água, falta energia elétrica e faltam muitas coisas que o cidadão tem direito e não recebe de volta, pois os impostos são pagos religiosamente.

O que a população fica “P da vida” é que ninguém avisa quando vai acabar a água ou a energia, e muito menos se manifesta sobre o que aconteceu ou está acontecendo.

Nossa reportagem entrou em contato com SAAE, mas até o fechamento da matéria, não obtivemos resposta.

Servidores, com caminhões, máquinas e demais equipamentos, atuaram das 6h às 12h.

 

O Serviço Autônomo de Água e Esgoto de São Carlos (SAAE) promoveu no último domingo, 07/07, limpeza de rotina na unidade de captação do Ribeirão Feijão, localizada próxima da Estação de Tratamento de Água do CEAT – Centro Empresarial de Alta Tecnologia. O trabalho consistiu, basicamente, no fechamento das comportas para limpar as caixas de areia e de sucção que, por causa da ação do tempo, sempre acumulam muitos resíduos.

20 funcionários da autarquia, com auxílio de máquinas, caminhões e demais equipamentos, começaram o serviço às 6h e a conclusão foi por volta das 12h. Essa atividade de limpeza acontece, de modo periódico, em média, uma vez a cada seis meses, para melhorar a vazão, captação e distribuição desse manancial que é responsável por 27% de toda a água que abastece São Carlos inteira.

SÃO CARLOS/SP - Ribeirão Feijão na Estação de Tratamento de Água do CEAT (Centro Empresarial de Alta Tecnologia) neste domingo, 07/06, das 6h às 12h.

Para executar essa atividade imprescindível, durante este período estará suspenso o bombeamento de água e, com isso, regiões atendidas por esta unidade poderão ter um desabastecimento pontual. Entre eles:

  • Vila Nery
  • Boa Vista
  • Cruzeiro do Sul
  • Vila Alpes,
  • CEAT
  • CDHU
  • Cidade Aracy, entre outros.

O trabalho de limpeza, feito exclusivamente por servidores do SAAE, garantirá maior vazão e permitirá captação e distribuição mais expressivas. Portanto, o transtorno eventual será temporário (apenas seis horas) mas o benefício permanente.

Recursos da União, através do PAC, de quase R$ 80 milhões, e demais ações e investimentos da autarquia, ajudarão a diminuir impactos da falta d’água em São Carlos no presente e no futuro.

 

SÃO CARLOS/SP - O Serviço Autônomo de Água e Esgoto de São Carlos (SAAE), a exemplo de outros órgãos de saneamento da região, do Estado e do Brasil, enfrenta um dilema: a pior crise hídrica dos últimos 15 anos. São 65 dias sem chuva, um dos períodos mais extensos e mais graves da última década e meia em São Carlos, que já provocaram a diminuição dos níveis de água armazenada de grande parte dos 43 reservatórios do SAAE. Alguns deles estão, em média, operando com apenas 30% da capacidade. Aliado a esse problema, há outro igualmente significativo: o elevado consumo dos usuários em decorrência das altas temperaturas que têm sido registradas, mesmo em pleno inverno.

VAZÃO MENOR NO ESPRAIADO

No Centro de Captação do Espraiado, responsável pelo abastecimento de 11% da água consumida em São Carlos inteira, há uma redução considerável na água captada. Em junho de 2023, para se ter ideia, a vazão média do Centro era de 13.508 metros cúbicos por dia, ou 153,3 litros por segundo. Já agora, em junho de 2024, a vazão média está em 11.670 metros cúbicos por dia, ou 135,1 litros por segundo. A redução é de significativos 13,6% na captação de água. (gráficos anexos, dos meses de junho de 2023/2024).

Segundo a Defesa Civil de São Carlos, essa enorme estiagem já provoca um déficit hídrico de 100% na cidade, uma vez que dos 44,41mm de chuva previstos para junho, não foi registrado sequer 1,0mm, e o quadro poderá ser agravado já que não há previsão de chuva para os próximos dias. Como medida estritamente emergencial, o SAAE permanece com três carretas-pipa abastecendo de forma ininterrupta a grande Vila Nery, além de uma carreta-pipa na região do Parque Industrial, próximo ao Serasa. A autarquia também prossegue de forma contínua o trabalho diário de consertos de vazamentos em ruas e calçadas, uma média de 20 por dia, para conter a diminuição de perdas.

SAAE TEM RECURSOS FEDERAIS VIA PAC

Para atender as necessidades da autarquia e da população, a atual gestão desenvolveu projetos tecnicamente arrojados e conquistou recursos da União, via PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). Entre eles, estão: ampliação da ETA CEAT, com aquisição e instalação de duas unidades de produção de água tratada através de membranas de ultrafiltração, no valor de R$ 19.798.500,00.

Construção de poço tubular profundo, com capacidade para 200m³/h no Parque Industrial, no valor R$ 4.887.263,40. Implantação de sistema de esgotamento sanitário, redes coletoras, interceptores, elevatórias de esgoto, linhas de recalque na região do Varjão e ampliação da ETE, com valor de R$ 35.551.170,98.
Além destes, também há implantação de redes de galerias de águas pluviais na Vilas Brasília e Costa do Sol, bacia do córrego Tijuco Preto, orçado em R$ 5.292.942,75. Implantação de redes de galerias de águas pluviais nos bairros Bela Vista e Recreio do Bandeirantes, região da Vila Prado, com R$ 11.393.667,66.

Construção de bueiro de talvegue e galeria de águas pluviais no Distrito de Santa Eudóxia, com R$ 719.266,65.

CIDADE ARACY E SANTA FELÍCIA TERÃO POÇOS

Duas das regiões mais populosas de São Carlos, grande Cidade Aracy e grande Santa Felícia, terão, cada uma, um poço profundo que conseguirá produzir 200 m3/h ( 200 mil litros de água, a cada 60 minutos).

A licitação para as obras foi aberta pelo Serviço Autônomo de Água e Esgoto de São Carlos (SAAE), no valor total de R$ 16,4 milhões: R$ 4 milhões do Santa Felícia e R$ 12,4 milhões do Cidade Aracy , que tem um valor maior porque também haverá a construção de um reservatório com capacidade para armazenar até 2 milhões e 650 mil litros d’água. Na Santa Felícia, a construção será atrás de um tradicional comércio atacadista. Já na Cidade Aracy, as duas obras (poço e reservatório) serão feitas em área própria do SAAE no Distrito Industrial. O financiamento é do Banco do Brasil.

O presidente do SAAE, Engenheiro Mariel Olmo, disse que este conjunto de ações e investimentos da autarquia, além da cesta de recursos do Governo Federal via PAC, de cerca de R$ 80 milhões, será capaz de aumentar o poder de enfrentamento a esta crise atual sem precedentes e as próximas também. “Assim como é angustiante para o usuário não ter água na torneira para ações básicas do dia a dia como hidratação, preparar a refeição, tomar banho, lavar roupa, enfim, também é para nós que não conseguimos garantir esse abastecimento em todas as horas do dia, em todos os dias da semana. O SAAE não ‘fabrica’ água, apenas capta, trata, armazena e distribui. Somos dependentes dos mananciais e, assim como outros municípios paulistas e brasileiros, nós, em São Carlos, também somos vítimas dessa estiagem histórica”.

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