A maioria de faltosos da segunda dose tem apenas 18 anos

SÃO CARLOS/SP - O Departamento de Vigilância em Saúde divulgou nesta sexta-feira (25/02) o relatório analítico de faltosos do Vacivida. Os números mostram que aumentou o número de faltosos da segunda dose, totalizando 9.340 pessoas que não concluíram a imunização contra a COVID-19, sendo que 3.269 faltosos tem apenas 18 anos.

Das 9.340 que ainda não completaram a imunização com a segunda dose, 1.590 deixaram de tomar a segunda dose da AstraZeneca, 4.170 da Coronavac e 3.580 da Pfizer. 3.269 pessoas que ainda não finalizaram a imunização têm 18 anos; 2.097 pessoas estão na faixa etária de 20 a 29 anos e 1.428 pessoas estão na faixa etária de 30 a 39 anos.

“No início da semana eram 7.545 pessoas sem a segunda dose da vacina contra a COVID-19, agora já ultrapassamos 9 mil pessoas, sendo que a maioria é jovem.

 Gostaríamos que esse público se conscientizasse e aproveitasse esses dias do carnaval para completar a vacinação. Precisamos que a população finalize o esquema vacinal para diminuir a circulação do vírus. A pandemia não acabou”, frisa Crislaine Mestre, diretora de Vigilância em Saúde.

Já 58.073 pessoas ainda não compareceram aos postos de vacinação para receber a dose de reforço (terceira dose), 20.214 são pessoas que receberam as duas primeiras doses da AstraZeneca, 23.821 da Coronavac, 12.294 da Pfizer e 1.744 receberam uma dose da Janssen. 14.556 pessoas da faixa etária entre 20 e 29 anos ainda não receberam a dose adicional, seguidas por 14.252 de 30 a 39 anos e de 40 a 49 anos ainda faltam 12.499 pessoas. Os idosos (60 anos ou mais) somam 6.289 pessoas sem a terceira dose. 

VACINÔMETRO - Já foram aplicadas 576.714 doses das vacinas contra a COVID-19, sendo 238.137 referentes a 1ª dose, o que corresponde a 93,58% da população em geral e 210.134 referentes a 2ª dose, o que representa 82,57% da população. 128.413 pessoas também já receberam a dose de reforço o que corresponde a 50,46% da população em geral.

São Carlos também já aplicou 17.674 doses pediátricas, sendo 4 doses aplicadas em indígenas, 93 em deficientes, 11 em população de rua, 351 em crianças com comorbidades e 17.215 em crianças de 5 a 11 anos. O total corresponde a 81,99% da população infantil da cidade.