BRASÍLIA/DF - O montante de recursos liberados para financiamento de veículos teve queda de 11,8% no primeiro semestre de 2020, com registro de R$ 63,7 bilhões, nos primeiros seis meses do ano, frente aos R$ 72,3 bilhões atingidos no mesmo período de 2019. Os dados, divulgados ontem (25), são da Associação Nacional das Empresas Financeiras das Montadoras (Anef).
Abril registrou o pior desempenho dos últimos doze meses, sendo o mais afetado pela crise, gerada pela pandemia de covid-19. Foram liberados R$ 5,6 bilhões em recursos para o financiamento de veículos na modalidade Crédito Direto ao Consumidor (CDC), o que representa uma queda de mais de 58%, se comparado ao mesmo mês do ano passado.
De acordo oma Anef, a inadimplência se manteve estável no primeiro semestre de 2020. Contrariando as expectativas, o indicador para pessoa física registrou alta de apenas 0,4 ponto percentual no acumulado de 12 meses.
Segundo a entidade, a participação das modalidades de crédito nas vendas de veículos e comerciais leves no Brasil tem mantido níveis estáveis, com pagamento à vista representando cerca de 45% e o CDC, 50%.
*Por Bruno Bocchini - Repórter da Agência Brasil
SÃO CARLOS/SP - O Comitê Emergencial de Combate ao Coronavírus se reuniu nesta terça-feira (25/08) com a equipe da Secretaria de Esportes e Cultura. Na pauta da reunião o retorno de atividades esportivas profissionais. Participaram o secretário municipal de Esportes e Cultura, Luiz Lopes, o chefe de gabinete da pasta, Márcio Daniel e o diretor de Esportes de Rendimento, Fabiano Lourenço.
O diretor Fabiano Lourenço explicou que a Secretaria Estadual de Esportes autorizou a volta dos treinos de esportes profissionais que estão diretamente ligados a Federações, Confederações e ligas. “Em São Carlos temos quatro esportes de alto rendimento que disputam campeonatos profissionais como futsal, handebol, vôlei e basquete, e essas equipes estão solicitando o retorno dos treinos”.
O Comitê deliberou pela volta dos treinos dessas equipes para disputa de campeonatos profissionais, porém com um rígido protocolo de segurança que implica a testagem dos atletas antes do reinício dos treinamentos. O que vai ser realizado ainda essa semana pelas equipes dessas quatro modalidades.
Já os treinamentos de esportes recreativos ainda não foram liberados neste momento, pois ainda depende do avanço do e aval do Plano São Paulo.
MUNDO - Segundo o repórter Marcelo Bechler, do Esporte Interativo, Lionel Messi já decidiu seu destino. E ele será novamente ao lado de Pep Guardiola. De acordo com a reportagem, Messi optou por ir ao Manchester City e agora busca uma rescisão com o Barcelona.
Pep Guardiola e Lionel Messi tiveram uma conversa por telefone na semana passada para discutir a possibilidade de que o capitão do Barcelona feche com o Manchester City, fontes distintas confirmaram à ESPN.
O jogador de 33 anos comunicou nesta terça-feira ao Barça sua intenção de ir embora neste verão, apesar de ter contrato até junho de 2021. A ESPN havia adiantado no começo da semana que o City estava fazendo contas para saber se poderia contratar o craque sem romper as regras do fair play financeiro.
O City via como "impossível" a operação nas janelas anteriores de transferências, mas diversas fontes confirmaram à ESPN que o clube ficou mais otimista desde a conversa entre Guardiola e Messi. O técnico expôs ao craque o projeto e o que esperaria dele no novo clube.
Essa ligação aconteceu dias depois da humilhante derrota do Barcelona para o Bayern de Munique, por 8 a 2, pelas quartas de final da Champions League. No dia seguinte, o City também disse adeus ao sonho do título europeu, ao cair para o Lyon.
Apuração da ESPN também dá conta de que, antes da ligação entre Guardiola e Messi, dirigentes do clube inglês entraram em contato com pessoas do estafe do jogador, já que sabiam que o argentino tinha dúvidas acerca do projeto do Barcelona, antes mesmo da derrota em Lisboa.
Agora, como adiantou a ESPN, faltaria ao City ver se é economicamente viável fechar com o jogador mais bem pago do mundo sem burlar regras da Fifa. Nesse sentido, será fundamental saber se Messi deixará o Barcelona de graça ou se será preciso negociar uma diminuição da cláusula de 700 milhões de euros (R$ 4,5 bilhões) prevista em contrato.
O argentino pretende exercer a cláusula que permite rescindir o contrato unilateralmente ao fim de cada temporada. Por outro lado, o Barcelona entende que essa cláusula específica expirou em 10 de junho, e vai exigir o pagamento da multa rescisória de qualquer clube interessado.
Thomas Tuchel, técnico do Paris Saint-Germain, também falou recentemente que Messi seria "bem vindo" à sua equipe. Espera-se ainda que outros clubes se juntem à caça de Messi, caso ele realmente deixe o Barça de graça. No entanto, pelas horas de tempo planejando, o time dirigido por Guardiola surge como favorito para conseguir a transferência.
*Por: ESPN.com.br
SANTOS/SP - Quando o apito soar no gramado da Vila Belmiro, às 14h (horário de Brasília) desta quarta-feira (26), dando início à partida entre Santos e Audax, chegará ao fim uma espera de 164 dias, ou cinco meses e meio, pela volta da Série A1 (primeira divisão) do Campeonato Brasileiro de Futebol Feminino. A competição foi interrompida em 15 de março, durante a quinta rodada, em decorrência da pandemia do novo coronavírus (covid-19).
Como a doença ainda não está controlada no território nacional, o retorno do torneio terá de ser realizado sem a presença de público e sob rigoroso protocolo sanitário, com várias diretrizes para os jogos. Entre as normas estão o acesso restrito a campo e vestiários; a realização de exames da covid-19 custeados pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF); aferição da temperatura na chegada ao estádio, de todas as pessoas envolvidas na realização do jogo; o uso frequente de máscaras (com exceção dos atletas em campo); e a higienização com álcool em gel.
Os procedimentos são os mesmos adotados no Brasileirão masculino, incluindo as mudanças feitas após a primeira rodada da Série A, como testagem de todo o elenco 72 horas antes da partida, e entrega dos resultados dos testes à CBF até 24 horas antes do jogo pelo time mandante, e até 12 horas antes da viagem, no caso do visitante. "À princípio, vamos seguir o mesmo protocolo. À medida que as rodadas forem ocorrendo e os resultados aparecendo, ai sim, a gente vai verificar a necessidade ou não de mudança de programas de testagem", diz à Agência Brasil Jorge Pagura, o coordenador médico da entidade.
Além do jogo na Vila, outras duas partidas movimentam esta quarta (26) pela quinta rodada do Brasileiro feminino. Às 15h30, o Internacional recebe o Flamengo no Sesc Campestre. Já às 19h30, Corinthians e Ferroviária reeditam a final do ano passado no Parque São Jorge. A sexta rodada tem inicio no sábado (29) e vai até segunda-feira (31), com os seguintes duelos:
Sábado (29)
14h - Cruzeiro x Grêmio (Mineirão)
15h - Ponte Preta x Palmeiras (Moisés Lucarelli)
20h30 - Vitória x Iranduba (Barradão)
Domingo (30)
14h - São Paulo x Minas Icesp (CFA de Cotia)
15h - Avaí/Kindermann x Santos (Carlos Alberto Costa Neves)
15h - Ferroviária x Internacional (Fonte Luminosa)
15h - Audax x São José (José Liberatti)
Segunda-feira (31)
19h - Flamengo x Corinthians (a definir)
Caras novas
A pandemia da covid-19 impactou as equipes do Brasileiro Feminino de forma diversa. Santos e São Paulo, por exemplo, voltaram aos treinos com o mesmo grupo de antes da paralisação. Se por um lado o Palmeira perdeu Bia Zaneratto, atacante da seleção brasileira, que estava emprestada pelo Wuhan Xinjiyuan (China), por outro se reforçou com atletas que atuavam no exterior: a zagueira Janaína Queiroz, ex-Braga (Portugal) e a meia-campista Camilinha, ex-Orlando Pride (Estados Unidos). Esta última, também jogadora da seleção verde e amarela.
"Saí do Brasil tem quatro anos, para jogar no Orlando e, desde minha chegada, vejo grandes mudanças [de estrutura no futebol feminino]. No Palmeiras, isso é nítido. Acho que a gente, que está vindo de fora, pode somar e trazer uma experiência grande", destacou Camilinha, em entrevista coletiva.
Ex-clube da meia-campista no Brasil, o Corinthians também foi atrás de novidades durante a paralisação, acertando o retorno da lateral Yasmin, que estava no Benfica (Portugal). A lateral Daiane, que também estava no clube português, assinou com a Ferroviária, atual campeã e líder da competição nacional. A experiente jogadora, de 34 anos, foi capitã do time grená nos títulos da Copa do Brasil e do Brasileiro, em 2014, e da Libertadores, em 2015.
No Internacional, o reforço veio dos Emirados Árabes: a atacante Rafa Travalão, de 32 anos, que defendia o Abu Dhabi SC. Já o Flamengo foi outro a apostar na experiência ao trazer a zagueira Cida, de 34 anos. Ao mesmo tempo, promoveu quatro jovens da equipe sub-18. O Rubro-Negro Carioca também teve mudança no comando, pois o técnico Ricardo Abrantes assumiu a coordenação estratégica das modalidades de alto rendimento da Marinha, que é a parceira do clube no futebol. O substituto é Celso Silva, que era auxiliar de Ricardo desde 2015.
Realidades distintas
Se algumas equipes fizeram ajustes pontuais, o Audax, da cidade de Osasco (SP), teve que ir ao mercado para repor perdas da pandemia. A equipe iniciou o Brasileiro com um elenco jovem, formado com apoio de uma parceria com o Instituto Tiger, que fomenta o futebol feminino na comunidade de Heliópolis, na zona sul da capital paulista. Mas, segundo o técnico Wagner de Oliveira, a preocupação com a covid-19 levou muitos pais a tirarem as meninas menores de 18 anos do projeto. O jeito foi trazer seis caras novas - quatro delas, inclusive, já devem estrear hoje (26) diante do Santos.
"Voltamos a treinar mais forte na semana passada. Mas o retorno, quando se começa a trabalhar com intensidade, demora. O time estava se entendendo, encaixando. Todas as equipes perderam com a pandemia, mas o Audax certamente perdeu mais que todo mundo, por ser uma equipe nova. Será um jogo difícil contra o Santos. Teremos que ter paciência, cobrar só o que for necessário, fazer um trabalho de formiguinha para não lesionar as atletas e buscar sempre melhorar", descreve Oliveira à Agência Brasil.
O caso mais delicado é o do Iranduba. A equipe de Manaus afirma que a patrocinadora master, a empresa britânica VeganNation, não cumpriu o contrato firmado no fim de 2018 e que o caso está na Justiça. O clube receberia por meio de moedas virtuais, que entrariam no mercado em 2019 e seriam trocadas por dinheiro - o que não aconteceu. O time, inclusive, faz uma campanha online de financiamento coletivo para ajudar a pagar as despesas com o grupo. Até o momento, foram arrecadados cerca de R$ 4,9 mil.
Com a crise financeira, o Iranduba perdeu quase todas as jogadoras do elenco e corre risco de não conseguir entrar em campo no próximo sábado (29), contra o Vitória. "Hoje, 24 de agosto [dia da entrevista], o Iranduba não tem time. Estamos em busca de atletas para jogarmos no fim de semana. O tempo é curto. Estamos fazendo algumas consultas", reconhece o diretor Lauro Tentartini à Agência Brasil. A equipe tem até sexta-feira (28) para regularizar as novas jogadoras junto à CBF.
Confira AQUI a classificação da Série A1 do Brasileiro Feminino.
*Por: Lincoln Chaves - Repórter da TV Brasil e Rádio Nacional
Este site utiliza cookies para proporcionar aos usuários uma melhor experiência de navegação.
Ao aceitar e continuar com a navegação, consideraremos que você concorda com esta utilização nos termos de nossa Política de Privacidade.